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CURSO TÉCNICO EM RADIOLOGIA TÉCNICAS RADIOLÓGICOS INCIDÊNCIAS ESPECIAIS Professor: Carlos Henrique Vieira dos Santos Os exames radiológicos são realizados sempre em duas incidências básicas, AP e Lateral ou Oblíqua em alguns casos. As incidências especiais são complementos para um diagnóstico ou avaliação após tratamento seja cirúrgico ou conservador. Incidências especiais são nomeadas por seus criadores. Agregado está o método de execução e nomenclatura. PUNHO PUNHO INCIDÊNCIA PARA ESCAFOIDE – MÉTODO DE STECHER MODIFICADO, PA COM FLEXÃO ULNAR Estruturas demostradas – Escafóide sem encurtamento com espaços abertos entre os ossos do carpo adjacentes. Fatores técnicos – filme 18x24, dividido no sentido transversal Posição do paciente –Assentado na extremidade da mesa com punho e mão sobre o chassi, palma para baixo, com ombros, o cotovelo e o punho no mesmo plano horizontal. Posição da parte – posicionar a mão e o punho com a palma para baixo sobre o RI com a mão elevada por uma esponja ou isopor, em um ângulo de 20° graus. Certificar que o punho esteja em contato direto com RI. Cuidadosamente, realizar flexão ulnar da mão,( fletir a mão em direção a Ulna), exceto se contra indicado devido a extensão da lesão e dor. Obs: método alternativo é cerrar os punhos juntamente com flexão ulnar resulta em uma posição semelhante ao uso da espuma ou isopor. Raio central – perpendicular ao RI direcionado para o escafóide 2cm proximal e 2cm lateral a 1° articulação MF, distância de 1 metro. Colimação – colimar os quatro lados da região do carpo. Critérios de avaliação – Os ossos do carpo com espaços interarticulares adjacentes mais abertos devem ser bem mais visualizados na face lateral ulnar do punho. Visualizando as partes distais do rádio e da ulna, os ossos do carpo e as partes proximais dos metacarpianos. A exposição correta e penetração adequada sem movimento permitirão a visualização das bordas do escafóide e das impressões trabeculares de forma nítida. PUNHO INCIDÊNCIA PARA ESCAFOIDE – PA COM FLEXÃO RADIAL Estruturas demostradas – os ossos do carpo com espaços interarticulares mais abertos na face ulnar (lateral)do punho, principalmente semi-lunar, piramidal, psiforme, hamato. Fatores técnicos – filme 18x24 dividido no sentido transversal Posição do paciente – Assentado na extremidade da mesa, com cotovelo fletido a 90°, apoiado sobre a mesa, com punho e a mão sobre o RI, palma para baixo, com ombro, cotovelo e o punho no mesmo plano horizontal. Posição da parte – Posicionar o punho como para incidência PA, palma para baixo com punho e a mão alinhados no centro do eixo longitudinal da parte do filme exposta Sem movimentar o antebraço, cuidadosamente inverter a mão movendo medialmente em direção ao lado do polegar, enquanto o paciente puder tolerar sem elevar ou inclinar a parte distal do antebraço. Raio central – perpendicular ao RI, direcionado para área media do carpo, distância de 1 metro. Colimação – colimar os quatro lados da região do carpo. Critérios de avaliação – Os ossos do carpo com espaços interarticulares adjacentes mais abertos devem ser mais bem visualizados na face lateral da ulna. A flexão radial extrema deve ser evidente pelo ângulo entre o eixo longitudinal dos metacarpos e o rádio e a ulna, e a proximidade entre o trapézio e o processo estiloide do rádio. A exposição correta e penetração adequada sem movimento permitirão a visualização das bordas do escafóide e das impressões trabeculares de forma nítida. COTOVELO COTOVELO MÉTODO DE JONES Estruturas demostradas – olecrânio em perfil, e contornos superpostos dos ossos do antebraço e do braço. Para visualizar a parte distal do úmero e a proximal do rádio e ulna, são necessário duas incidências uma com RC perpendicular ao úmero e a outra com RC angulado para estar perpendicular ao antebraço. Fatores técnicos – filme 18x24 em sentido longitudinal, ou dividir no sentido transversal pra as duas incidências. Distância de 1 metro. Posição do paciente – Assentado na extremidade da mesa, com braço me flexão aguda apoiado sobre o RI. Posição da parte – Alinhar e centralizar o úmero em relação aguda, com as pontas dos dedos apoiadas sobre os ombro. Ajustar o RI para posicionar a articulação do cotovelo no centro do RI. Palpar os epicôndilos para assegurar que estejam equidistantes do RI, de forma que não haja rotação. Raio central – Distal do úmero – perpendicular ao filme, e úmero, orientado para um ponto a meio caminho entre os epicôndilos. Distância de 1 metro. Proximal do antebraço – perpendicular ao antebraço (angular o RC quando necessário), orientado para um ponto cerca de 5 cm proximal ou superior ao olecrânio. Distância de 1 metro. Colimação – colimar área de interesse observando os quatro lados da estruturas. Critérios de avaliação – distal do úmero, antebraço e úmero devem estar superpostos. Epicôndilos medial e lateral, as margens distais da tróclea assim como o capítulo e o olecrânio devem estar todos observados em perfil. Os espaços articulares e as superfícies do olecrânio e da tróclea devem ser visualizados. Proximal de antebraço – As partes proximais da ulna e do rádio serão superpostas pela parte distal do úmero. O contorno da cabeça e do colo do rádio deve ser visível claramente em toda a parte distal do úmero. COTOVELO LATEROMEDIAIS MÉTODO DE COYLE Estruturas demostradas – 1- Cabeça, colo e tuberosidade do rádio e margem articular do capítulo. 2- Processo coronóide e margem articular da tróclea. Fatores técnicos – filme 18x24 sentido transversal. Posição do paciente – Assentado na extremidade da mesa. 1- Posição da parte – cabeça do rádio, fletir o cotovelo a 90° se possível, mão pronada. Raio central com ângulo de 45° em direção ao ombro, centralizado na cabeça do rádio. Distância de 1 metro. 2- Processo coronóide – cotovelo fletido em apenas 80° em relação à posição estendida, (mais de 80° encobrirá o processo coronóide), mão pronada. Raio central com ângulo de 45° afastando se do ombro, em direção ao meio da articulação do cotovelo. Colimação – Colimar os quatro lados da área de interesse. Nota: aumentar o kVp em relação ao exame normal de lateral de cotovelo entre 4 a 6 kVp torna se mais eficaz devido a angulação. Critérios de avaliação – 1 – cabeça do Rádio, espaço articular entre a cabeça e o capítulo deve estar bem aberto e evidente. A cabeça, o colo e a tuberosidade do rádio devem estar em lateral, sem superposição, exceto por uma pequena parte do processo coronóide. A parte distal do úmero e os epicôndilos apresentar-se-ão distorcidos devido ao ângulo de 45°. 2 – processo coronóide, a parte distal do processo coronóide apresentar- se- á alongada, mas em perfil. O espaço articular entre o processo coronóide e a tróclea deve estar aberto e evidente. Fatores de exposição ótimos devem permitir a visualização clara do processo coronóide em perfil. As margens ósseas da cabeça e do colo do rádio superpostos serão francamente visualizadas através da parte proximal. OMBRO OMBRO – MÉTODO DE FISK Estruturas demostradas – demostra os tubérculos umerais e o sulco intertubercular em perfil não encobertos por outras estruturas. Fatores técnicos – filme 18x24 em sentido transversal, distância de 1 metro. Posição do paciente – 1- Ortostática Método Fisk, paciente sobre a extremidade da mesa com cotovelo fletido e a superfície posterior do antebraço apoiada sobre a mesa, mão supinada segurando o RI, cabeça voltada para o lado oposto ao afetado. O paciente inclina se ligeiramente para frente a fim de colocar o úmero formando um ângulo de 15° a 20° com eixo vertical. Raio central perpendicular ao filme, direcionado para área do sulco n margem anterior média da cabeça do úmero. O sulco pode ser localizado por palpação cuidadosa. 2- Decúbito dorsal, braço ao lado do corpo, mão supinada. RI posicionado no sentido vertical sobre a mesa e contra o ombro e o pescoço. Cabeça voltado para o lado contrário a lesão. Raio central10° a 15° posterior ao plano horizontal, direcionado para o sulco na margem anterior media da cabeça do úmero. Colimação – colimar em relação ao tamanho do RI utilizado. Nota: a posição ortostática é a preferida se o paciente for capaz, devido ao fator de magnificação. Critérios de avaliação – A margem anterior da cabeça do úmero deve ser vista de perfil demostrando o sulco intertubercular entre os tubérculos maior e menor. OMBRO LATERAL TRANSTORÁCICA DIR. OU ESQ. Estruturas demostradas – vista lateral da porção proximal do úmero e relação com articulação escapuloumeral para excluir luxação ou fratura da porção proximal do úmero. Fatores técnico – filme 24x30 em sentido longitudinal Posição do paciente – pode ser realizada com paciente em posição ortostática ou em decúbito dorsal. A posição ortostática é preferida e também mais confortável. Colocar o paciente na posição lateral com lado de interesse contra o RI. Com paciente em decúbito dorsal colocar as linhas da grade verticalmente e centralizar o RC na linha central para evitar corte da grade. Posição da parte - braço afetado ao lado do paciente em rotação neutra, abaixar o ombro se possível. Levantar o braço oposto e colocar a mão sobre o vertix (vértice), do crânio. Elevar o braço o máximo possível, para evitar superposição do ombro oposto. Centralizar o RC no colo cirúrgico no centro do RI. Assegurar que o tórax esteja na posição lateral ou com pequena rotação anterior do ombro não afetado, de forma que o úmero não seja superposto pelas vertebras torácica. Raio central – perpendicular com RI orientado através do tórax para o colo cirúrgico. Dfofi de 1 metro. Colimação – colimar os quatro lados da área de interesse Nota: Se o paciente puder cooperar. Ele deve ser instruído a respirar de forma suave e com espaços curtos entre inspirar e expirar, sem movimentar os braços ou ombro. Isso permite uma melhor visualização da porção proximal do úmero por meio do borramento (sínese), das costelas e das estruturas pulmonares. Nota 2: Em caso de fratura não rotacionar o braço, mantendo na posição de conforto. Nota 3: Se o paciente tiver dificuldades de manter o braço afetado na posição deprimida e desconforto no membro contralateral na elevação. Sugere um ângulo de 10° a 15° no sentido cefálico. Ombro incidência axial oblíqua apical AP (OPD, OPE) O OMBRO INCIDÊNCIA APICAL Estruturas demostradas – a cabeça do úmero , a cavidade glenóide, a cabeça e o colo escapulares são bem demostrados. Uma boa incidência para possíveis luxações escapuloumerais (principalmente luxações posteriores), fraturas da cavidade glenóide calcificações de partes moles. Incidência recomendada no traumatismo agudo do ombro também foi demostrada por Garth et al. Em 1984 na instabilidade escapulo umeral. Fatores técnicos – filme 18x24 sentido longitudinal. Dfofi de 1 metro Posição do paciente – ortostática ou decúbito dorsal. A posição ortostática geralmente é menos dolorosa se a condição do paciente permitir. Rodar o corpo 45° em direção ao lado afetado. Superfície posterior do ombro afetado contra o RI. Posição da parte – centralizar a articulação escapulo umeral em relação ao RC. Ajustar o RI de forma que o RC angulado de 45° direcionará a articulação para o centro do filme. Fletir o cotovelo e colocar o braço através do tórax ou no trauma, o braço do lado do corpo. Raio central – 45° caudal centralizado na articulação escapulo umeral. Critérios de avaliação – A cabeça do úmero e a glenóide, o colo e a cabeça da escápula são bem demostrados sem superposição, exceto pelo processo coracóide, que deve ser identificado sobre a região média da articulação escápulo umeral. A clavícula apresenta se curva e distorcida, o acrômio e articulação acrômio clavicular devem ser projetadas acima da cabeça do úmero. PÉ SEM PERNA Estruturas demostradas - Eixo do 1° com 2° metatarso, para avaliação de pé plano. Avalia se também a joanetes, fraturas. Fatores Técnicos - filme 24x30 sentido longitudinal sem uso de bucky, distância de 1 metro. Raio central - para este exame serão realizados dois disparos de raios-x. Primeiro entrando no 3º metatarso, na parte medial, o raio deve ser com ângulo caudal de forma que faça um ângulo perpendicular ao dorso do pé. Dessa forma as articulações dos ossos do tarso serão visualizados sem sobreposição (abertos). Segundo entrando no calcâneo angulado de 25° à 40° caudal. Devido a densidade da perna atenuando os raios x no primeiro disparo protegerá o filme na porção onde será realizado o segundo disparo. Local da imagem do calcâneo na projeção axial. INCIDENCIA PLANTODORSAL DE PE- AXIAL (CALCANEO) Estruturas demostradas - calcâneo, com seus sustentáculos do tálus e tuberosidade mostradas em lateral. Fatores técnicos - filme 18x24 transversalm3nte Dfofi de 1 metro. Posição do paciente - decúbito dorsal ou sentado sobre a mesa. Perna estendida totalmente. Posição da parte – centralizar e alinhar a articulação do tornozelo em relação ao raio central e a porção do filme. Dorsifletir o pé de forma que a superfície plantar esteja quase perpendicular ao filme. Passar uma atadura ao redor do pé e solicitar ao paciente que tracione com cuidado, porém com firmeza e mantenha a superfície plantar do pé o mais perpendicular possível. Raio central – Orientar o RC para base do 3° metatarsiano a fim de emergir imediatamente distal e inferior ao maléolo lateral. Angular o RC 40° em relação ao eixo longitudinal do pé. Critérios de avaliação – todo calcâneo deve ser visualizado desde a tuberosidade posteriormente até a articulação talocalcanea anteriormente. Ausência de rotação. As bases dos 1°e 5° metatarsianos não devem ser visíveis de cada lado. Uma porção do sustentáculos do tálus deve aparecer em lateral. INCIDENCIA MEDIO LATERAL DE PÉ (CALCANEO) Estruturas demostradas – calcâneo, tálus e articulação talocalcanea. Fatores técnicos – filme 18x 24 sentido transversalmente. Dfofi de um metro. Posição da paciente – em decúbito dorsal com apoio para cabeça. Pernas totalmente estendidas, com pequeno suporte de apoio sob o joelho para conforto do paciente. Posição da parte – Centralizar e alinhar a articulação do tornozelo em relação ao RC e ao eixo longitudinal da parte exposta do RI. Não forçar a dorsiflexão do pé, mas permitir que este permaneça em sua posição natural. Ajustar pé e tornozelo para uma incidência verdadeira assegurar que não esteja rodada. A linha intermaleolar não estará paralela ao filme. Raio central – perpendicular ao filme, orientado para um ponto meio caminho entre os maléolos. Colimação – colimar os quatro lados da estrutura. Critérios de avaliação – O centro da colimação quadrilátera deve ser no meio da articulação do tornozelo. A área que vai do terço médio distal da tíbia e fíbula até a metade proximal do metatarsianos deve ser incluída. AP E LATERAL DA PERNA E PA E LATERAL DO PÉ – METÓDO KITE AP E LATERAL Fatores Técnicos - Tamanho do filme determinado pelo tamanho da área a ser examinada, posição transversal do filme Grade não é necessária para lactentes e crianças pequenas. Ponto focal pequeno 55-65 kVp, menor tempo de exposição possível. Proteção - Colocar proteção de chumbo sobre a pelve, proteção gonadal específica para os sexos masculino e feminino se o fêmur proximal for incluído. http://radiologia-tec.blogspot.com/2012/07/ap-e-lateral-da-perna-e-pa-e-lateral-do.html Posição do Paciente e Raio Central Perna em AP Com o paciente deitado, imobilizar, se necessário, os membros que não forem radiografados. Colocar o chassi sobre o membro a ser radiografado, incluindo joelho e tornozelo. Colocar a perna para a incidência em AP, rodando o joelho internamente até que a linha interepicondilar esteja paralela ao plano do filme. Os pés e os tornozelos devem estar em posição anatômica. Imobilizar o membro na posição, se for necessário utilizando sacos de areia, fitas ou bandagens compressivas. Se os pais forem solicitados a ajudar, pedir que segurem a pernana posição, com uma mão firme no quadril acima da pelve e a outra se segurando os pés. Raio central - perpendicular ao meio da perna. DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm). Perna em incidência lateral Rodar o paciente na direção do lado afetado, com o joelho curvado a 45°. . Imobilizar as partes do corpo que não forem radiografadas. Se os pais forem solicitados a ajudar, pedir que mantenham os pés e os quadris em posição. Imobilizar o membro com sacos de areia, fitas ou bandagens compressivas. Raio central - perpendicular ao meio da perna. DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm). AP e Lateral do Pé AP do pé: Colocar o paciente em um suporte elevado com o joelho fletido e o pé sobre o filme. Use fita adesiva para imobilização. Raio central - perpendicular ao meio do pé. DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm). Lateral do pé: Com o paciente deitado ou sentado na maca, rodar a perna externamente para colocar o pé em uma posição lateral. Use fita para imobilizar. Raio central - perpendicular ao meio do pé. DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm). PÉ TORTO CONGÊNITO - MÉTODO KITE O pé é posicionado para AP e lateral, como demonstrado, sem tentar retifica-lo quando estiver sobre o chassi. Por causa da forma distorcida, pode ser difícil conseguir uma incidência AP verdadeira e lateral, mas duas incidências com ângulo de 90° entre elas devem ser obtidas. Os dois pés são geralmente radiografados separadamente para fins de comparação. INCIDENCIA AXIAL PA JOELHO (FOSSA INTERCONDILIANA) TUNEL VIEW MÉTODO DE COVENTRY(1) / HOLMBLAD(2) Estruturas demostradas – fossa intercondiliana mostrada em perfil, côndilos femoral e tibial, eminencia intercondilar e facetas articulares da tíbia. Nota: são descritos dois métodos para demostrar estas estruturas, (1) decúbito ventral, é um posicionamento mais confortável ao paciente. No entanto o método (2) apoiado sobre a parte, proporciona uma melhor imagem devido ao grau de flexão do joelho. Fatores técnicos – filme 18x24 em sentido longitudinal. Dfofi de 1 metro. Posição do paciente – (1), paciente em decúbito ventral. (2), paciente ajoelhado sobre a mesa de exame. Posição da parte – (1), fletir o joelho em 40° a 50°, colocar suporte para os tornozelo. Centralizar a articulação do joelho no RI considerando-se a incidência do ângulo do raio. (2), com paciente ajoelhado sobre os quatros membros colocar o RI sob o joelho afetado. RI centralizado em relação a prega poplítea. Pedir ao paciente que sustente o peso do corpo basicamente no joelho oposto. Colocar um apoio no tornozelo. Pedir ao paciente que lentamente incline para frente 20° a 30° e mantenha a posição. Isso resulta em uma flexão do joelho em torno de 60° a 70°. Raio central – (1), decúbito ventral, RC perpendicular a perna 40° a 50° caudal para compensar o grau de flexão. (2), de joelhos, RC perpendicular ao RI e a perna. Orientar o RC para o meio da prega poplítea. Colimação – colimar os quatro lados da área da articulação do joelho. Critérios de avaliação – para esta incidência, é mais importante que fossa intercondiliana apareça em perfil, aberta sem superposição pela patela. A ausência de rotação será evidente pela simetria da porção distal dos côndilos femorais posteriores e superposição de cerca da metade da cabeça da fíbula pela tíbia. MEMBROS INFERIORES: AP E LATERAL Fatores Técnicos - Tamanho do filme determinado pelo tamanho da área a ser examinada, posição transversal do filme Grade não é necessária para lactentes e crianças pequenas 60-65 kVp, menor tempo de exposição possível. Ponto focal pequeno. Proteção - A proteção para as gônadas masculinas ou femininas deve ser colocada de forma a não obscurecer os quadris ou a porção proximal do fêmur. Posição do Paciente e Raio Central AP e lateral Paciente em decúbito dorsal com o chassis centrado sob o membro afetado, ou colocado diagonalmente para avaliar ambos os membros inferiores, se for necessário incluir a totalidade dos membros do quadril http://radiologia-tec.blogspot.com/2012/07/membros-inferiores-ap-e-lateral.html até os pés. Imobilizar o paciente com fitas ou bandas compressivas, ou pedir aos pais que segurem a perna na posição, com uma mão no quadril acima da pelve e a outra segurando o pé (usando luvas e avental de chumbo), Para a incidência lateral, faça a rotação externa da perna e imobilize como na incidência em AP. Para radiografar os dois membros inferiores, abduzir as pernas em "posição de rã". Imobilize com fita ou bandagem compressiva sobre os joelhos e/ou tornozelos. Raio Central - perpendicular à área média dos membros. DFoFi mínima, de 40 polegadas (100 em). Critérios Radiográficos - Similares aos dos membros superiores da página anterior, exceto para posicionamento específico para membros inferiores demonstrados a seguir: AP: Epicôndilos medial e lateral do fêmur distal devem parecer simétricos no perfil. Tíbia e fíbula devem aparecer paralelas, com o mínimo de superposição. Lateral - Côndilos medial e lateral e epicôndilos do fêmur distal devem estar superpostos. Tíbia e fíbula devem aparecer superpostas em grande parte. PELVE OBLÍQUA ANTERIOR MÉTODO DE TEUFEL Estruturas demostradas – Borda superior e posterior do acetábulo, margem da cabeça do fêmur incluindo a fóvea da cabeça. Geralmente são feitas oblíquas direita e esquerda para comparação. Fatores técnicos – filme 18x24 ou 24x30 sentido longitudinal. Dfofi de 1 metro. Posição do paciente – posições oblíquas anteriores, paciente em semidecúbito ventral, lado afetado mais próximo do RI, apoiado pelo joelho parcialmente fletido e pelo braço do lado elevado. Posição da parte – Ajustar o paciente em uma oblíqua anterior a 35° a 40° superfície anterior da pelve e tórax acompanha a mesma angulação. Alinhar a cabeça do fêmur para baixo da linha media da mesa. A cabeça do fêmur está aproximadamente 5 cm lateral ao plano médio sagital. Centralizar o RI em relação ao RC cerca de 2,5 cm acima do nível do trocanter maior, ou aproximadamente 8 cm acima da tuberosidade isquiática. Palpação pode ser desconfortável. Raio central – 12° cefálico dirigida ao acetábulo, ao nível da extremidade distal do cóccix ou cerca de 2,5 cm superior ao nível do trocanter maior e aproximadamente 5 cm lateral ao cóccix no plano médio sagital. Colimação – colimar os quatro lados da área de interesse. Critérios de avaliação – O acetábulo deve estar centralizado no filme e no campo de colimação. A cabeça e o colo de fêmur devem apresentar se em perfil com a margem articular superior da cabeça, incluindo a fóvea claramente definida bem como as margens do acetábulo e o espaço articular. AP E LATERAL PARA QUADRIL E PELVE BILATERAL POSIÇÃO DE RÃ Patologia Demonstrada - Fraturas, luxações, deformidades congênitas e outras patologias que Acometem a pelve e o quadril. Fatores Técnicos - Tamanho do filme determinado pelo tamanho da área a ser examinada, posição transversal do filme. Grade móvel ou fixa ser maior que 9 cm. Ponto focal pequeno. 60-65 kVp, menor tempo de exposição possível Raio Central - RC perpendicular ao filme, centrado no meio do quadril. DFoFi mínima de (100 cm) Aviso: Não tentar colocar o quadril em posição de rã até que fraturas tenham sido descartadas. Proteção - Antes de radiografar o paciente, discutir o exame com o radiologista. A história do paciente pode requerer que não seja usada proteção gonadal para não obscurecer a área de interesse do exame. Meninas: Proteção cuidadosa da área das gônadas. Colocar a proteção pediátrica feminina abaixo do umbigo e acima do púbis. Isso evita cobrir as articulações do quadril. Meninos: Colocar cuidadosamente a borda superior do protetor na linhada sínfise pubiana. Posição do Paciente e da Parte Alinhar o paciente com o centro da maca ou do porta-filme. Imobilizar o paciente de uma forma que a pelve não fique rodada. mobilizar os braços com saco de areia ou Prancha.AP - Com o paciente em decúbito dorsal, posicionar os quadris para AP rodando internamente os joelhos e os pés até que a parte anterior dos pés se cruzem. Imobilizar os membros inferiores na posição com fita ou sacos de areia. http://radiologia-tec.blogspot.com/2012/07/ap-e-lateral-para-quadril-e-pelve.html Lateral - Abduzir as pernas colocando as solas dos pés juntas, os joelhos curvos dos e abduzidos. Prender as solas dos pés, se necessário. Manter os joelhos na posição lateral, fixando-os na maca com fita nos dois lados da maca. Também pode ser utilizada bandagem compressiva. COLUNA CERVICAL ATLAS E AXIS PA/AP - METODO DE (1) FUCH AP / (2) JUDD PA Estruturas demostradas – Visualiza se o dente odontóide e estruturas de C1 e C2 dentro forame magno. Fatores técnicos – filme 18x24, sentido transversal. Dfofi de 1 metro Posição do paciente – Decubito dorsal (1), e ventral (2), com plano médio sagital alinhado em relação ao RC e à linha media da mesa. Dorsal - (1), elevar o mento, conforme o necessário, para colocar a LMM quase perpendicular ao tampo da mesa, ajustar o ângulo do RC, quando necessário, para ficar paralelo á LMM. Assegurar que não haja rotação da cabeça. Ângulos da mandíbula equidistantes do tampo da mesa. Centralizar o RI em relação ao RC projetado. RC paralelo à LMM, orientado para extremidade inferior da mandíbula. Ventral - (2), esta posição é o inverso da AP, mento está apoiado sobre a mesa e é estendido para colocar a LMM quase perpendicular à mesa, pode ajustar o RC quando necessário para ficar paralela a LMM. Assegurar que não haja rotação de cabeça, RI centralizado em relação ao RC projetado. RC paralelo à LMM, através do meio do osso occipital, a cerca de 2,5 cm ínfero-posterior às extremidades mastoideas e ângulos da mandíbula. Colimação – colimar os quatro lados da área de interesse. Nota: o posicionamentos das duas incidências é semelhante ao método de Waters e Waters invertida, exceto pela localização do RC. Critérios de avaliação – O processo odontóide deve ser centralizado com forame magno. Ausência de rotação pode ser avaliada pelo aspecto simétrico da mandíbula curvada sobre o forame magno. A extensão correta da cabeça e pescoço pode ser avaliada pela extremidade da mandíbula desobstruindo a porção superior do odontóide e forame magno. COLUNA CERVICAL AP COM CINESE MANDIBULAR OU MANDIBULA OSCILANTE - MÉTODO DE OTTONELO Estruturas demostradas – toda coluna cervical com borramento da mandíbula. Fatores técnicos – filme 18x24, sentido longitudinal. Posição do paciente – decúbito dorsal com os braços ao lado do corpo. Cabeça sobre a superfície da mesa, realizar imobilização se necessário. Posição da parte – Alinhar o plano médio sagital em relação ao RC e a linha média da mesa. Ajustar a cabeça de forma que uma linha desenhada da margem inferior dos incisivos superiores até base do crânio seja perpendicular à mesa. Imobilizar a cabeça, se necessário, para assegurar que não haja movimento. Avaliar para não permitir rotação da cabeça ou corpo. A MANDÍBULA deve estar em movimento continuo durante a exposição. Certifique se que apenas a mandíbula se movimente. Raio central – Perpendicular ao RI centralizado em C4 e C5, margem superior da cartilagem tireóide. Centralizar o RI em relação ao RC. Colimação – colimar os quatro lados da área de interesse. Nota: Antes de realizar o exame exemplifique ao paciente de como deve proceder. Aumentar 2 0u 3 kVs em relação a dosagem normal. Critérios de avaliação – todas as sete vertebras deverão ser observadas. As áreas de C1 e C2 devem ser mais claras e bem nítidas. Não pode haver movimento da crânio ou da coluna. COLUNA TORACICA AP - MÉTODO DE FERGUSON Estrutura demostradas – coluna torácica e lombar na incidência em AP para identificar curva de deformidade (primaria), da curva compensatória. São realizados duas radiografias em AP uma básica e outra com um bloco elevando o lado convexo. Fatores técnicos – filme 35x43 em sentido longitudinal. Dfofi de 1,5 a 1,8 metro. Posição do paciente – em posição ortostática ou assentado com braços ao lado do corpo. Para segunda radiografia colocar um bloco sob o pé ou quadril (se sentado), do lado convexo da curva de forma que o paciente possa manter a posição sem auxílio. O bloco geralmente pode ser de uma medida entre 8 a 10 cm. Posição da parte – Alinhar o plano médio sagital em relação ao RC e a linha media da mesa. Braços ao lado corpo. Ausência de rotação do tronco e da pelve se for possível. Raio central – perpendicular, centralizado no ponto médio do filme na altura da transição torácolombar ao nível de T12 e L1 Colimação – colimar os quatro lados da área de interesse. Estruturas demostradas – este exame radiológico denomina se coluna torácolombar. Deve se observar as estrutura de T3 até S1. A exposição deve permitir avaliar a estrutura da coluna em toda sua extensão, podendo o profissional usar um filtro para compensar a diferença de densidade. INCIDÊNCIA AP OU PA COM DORSILATERALIZAÇÃO - MÉTODO INCLINADO DIREITO E ESQUERDO Estruturas demostradas – coluna torácica e lombar em incidência AP ou PA. São realizadas duas imagens com inclinação para direita e esquerda para determinar a amplitude de movimento lateral da coluna. Fatores técnicos – filme 35x43 longitudinal. Dfofi de 1,10 à 1,5 metros Posição do paciente – pode ser realizado com paciente em decúbito dorsal ou em ortostátismo. Posição da parte – iniciar o alinhamento do plano médio sagital em relação ao raio central e à linha media da mesa. Ausência de rotação do tronco ou da pelve, se possível. A margem inferior do RI é situada de 3 a 5 cm abaixo da crista ilíaca. Com a pelve atuando como base, fazer o paciente curvar se lateralmente ao máximo possível para um lado. Repetir o movimento para realizar o lado oposto. Raio central – perpendicular, dirigido para o ponto médio do filme na altura da transição torácolombar ao nível de T12 e L1. Critérios de avaliação – vertebras torácicas e lombares devem ser demostradas em flexão lateral extrema à dir. ou esq. Não permitir a rotação do tórax ou do quadril. ESCANOMETRIA DOS MEMBROS INFERIORES - (MÉTODO DE FARILL) A escanometria pelo "método de Farill" é exame rotineiro na maioria dos serviços radiológicos. Ela permanece, há mais de meio século, como um método amplamente utilizado para diagnóstico da diferença entre os membros inferiores e seu respectivo tratamento pelos especialistas de diversas áreas. Contudo, detalhes na técnica do exame e na avaliação das medidas costumam ser ignorados ou negligenciados, comprometendo o resultado final. Este trabalho tem por objetivo divulgar os detalhes preconizados pelo autor, restaurando a precisão do método, bem como discuti-lo em relação aos demais métodos. A maneira mais precisa de se avaliar a diferença entre os membros inferiores é por exames de imagem(1). O primeiro método de escanografia foi descrito por Merrill em 1942(2). Em 1953, o Dr. Juan Farill descreveu uma técnica prática para medir diferenças entre os comprimentos dos membros inferiores(3). O princípio em que este método se baseia é muito simples: na medida da diferença entre duas distâncias, a eliminação de iguais segmentos de cada uma não altera o resultado final. Sendo um método de fácil execução e que não exige nenhum equipamento específico, é realizado diariamente em qualquer serviço de radiologia geral. Porém, poucos especialistas tiveram a oportunidade de ler o artigo original do Dr. Juan Farill, e quase sempre aprenderam o método com alguém que também não o leu. Conseqüentemente, a forma de medir não é padronizada e resultados incorretos são obtidos, comprometendo o tratamento dos pacientes, o qual varia conforme o tipo e o grau da deformidade constatada(4). Este método, como os demais, tem limitações e está contra-indicado em alguns casos. O objetivo deste trabalho é restaurar e divulgar a técnica de aferição preconizada pelo autor, bem como comparar sua eficiência comos demais métodos (escanografia com régua milimetrada, radiografia panorâmica e tomografia computadorizada). ESCANOGRAFIA (TÉCNICA) O paciente deitado em posição supina na mesa Potter-Bucky, coloca-se um pé junto ao outro, e seus maiores eixos formando um ângulo de aproximadamente 90° com a mesa; alinha-se o feixe central http://radiologia-tec.blogspot.com/2016/03/escanometria-dos-membros-inferiores.html longitudinal do colimador, de maneira que ele passe exatamente entre os tornozelos e na sínfise púbica do indivíduo. O paciente deve permanecer imóvel até o término do exame. Utilizando-se duas placas de chumbo, divide-se o filme em três segmentos, que são radiografados separadamente: no primeiro, realiza-se a radiografia dos quadris; no segundo, a dos joelhos; e no terceiro, a dos tornozelos. O numerador, posicionado à direita do paciente, indica o lado. Entre as radiografias, apenas a gaveta pode ser movida. Em nenhuma hipótese o chassis pode ser removido da gaveta até o término das três exposições. ESCANOMETRIA (MEDIDAS) A primeira medida é feita na escanografia, entre o ponto mais alto da cabeça femoral e a projeção do centro da incisura intercondiliana, em uma linha que tangencia os côndilos femorais. Procedimento idêntico é feito no membro contralateral; a diferença entre estas duas medidas representa o encurtamento femoral. A segunda medida é a distância do mesmo ponto da linha entre os côndilos femorais, até o ponto mais baixo da superfície articular da tíbia, no tornozelo. Repete-se esta medida no osso contralateral ; a diferença entre estas duas medidas representa o encurtamento tibial. A terceira medida é feita diretamente do ponto mais alto da cabeça femoral até o ponto mais baixo da superfície articular da tíbia . Isto é repetido no membro oposto; a diferença entre estas duas medidas foi chamada, por Farill, de encurtamento funcional. Finalmente, a quarta medida refere-se à altura do pé. Ela é feita do ponto mais baixo do tálus, na superfície articular tibiotársica, até a linha proporcionada pela lâmina de chumbo na face posterior da bancada de madeira; repete-se esta aferição no pé contralateral. A diferença entre estas duas medidas equivale ao encurtamento do pé. INCIDÊNCIA AXIAL LATERAL: MASTÓIDES MÉTODO DE SCHULLER Fatores Técnicos - Tamanho do filme - 18 x 24 cm (8 x 10 polegadas), em sentido longitudinal Grade móvel ou estacionária Faixa de 70-80 kVp, Ponto focal pequeno Técnica e dose: Posição do Paciente - Tirar todos os metais, plásticos e outros objetos removíveis da cabeça. Colocar o paciente em semidecúbito ventral, posição ortostática ou em decúbito. Posição da Parte - Fixar cada orelha na frente para prevenir sobreposição do mastóide. Colocar o lado lateral da cabeça contra a superfície da mesa/Bucky vertical com o lado de interesse mais perto do filme. Ajustar a cabeça em uma posição lateral verdadeira, com o corpo oblíquo se necessário para o conforto do paciente. Alinhar a linha interpupilar perpendicular ao filme. Alinhar o plano mediossagital paralelo ao filme. Posicionar a linha infra-orbitomeatal perpendicular à margem anterior do filme. Raio Central - Angular o RC 25° a 30° caudalmente, centralizado para sair na parte inferior da ponta do mastóide, entrando aproximadamente 4 cm (1 1/2 polegada) superior e posterior ao MAE do lado superior. Centralizar o filme em relação ao RC projetado. Dfofi mínima de 40 polegadas (100 cm). Respiração - Interromper a respiração durante a exposição. Critérios Radiográficos - Estruturas Mostradas: Perspectiva lateral das células aéreas mastóides e labirintos ósseos no lado mais perto do filme. Côndilo da mandíbula e ATM visualizados anteriores às células mastóides de interesse. OBLÍQUA AXIAL LATERAL: MASTÓIDES (MÉT. DE MAYER OU MODIFICAÇÃO DE OWEN) Fatores Técnicos - Tamanho do filme - 18 x 24 em (8 x 10 polegadas), em sentido longitudinal Grade móvel ou estacionária Faixa de 70-80 kVp Ponto focal pequeno Técnica e dose. Posição do Paciente - Tirar todos os metais, plásticos e outros objetos removíveis da cabeça. Posicionar o paciente ereto ou em decúbito dorsal. Posição da Parte (Método de Mayer) - Ajustar o queixo trazendo a LIOM perpendicular ao filme. Rodar a cabeça 45° na direção do lado de interesse (lado mais perto do filme). Alinhar a porção petrosa inferior ao RC e para a linha central da superfície da mesa/Bucky vertical. Raio Central - Angular o RC 45° caudalmente, centralizado para entrar aproximadamente 7,5 cm (3 polegadas) anterior ao nível da parte inferior do MAE. Centralizar o filme ao RC DFoFi mínima de 40 polegadas (100 em). Modificação alternativa de Owen: Uma variação do método de Mayer com menos obliquidade da cabeça e menor angulação do RC (rotação da cabeça variando de 300 a 400 da lateral e ângulo do RC 300 a 400 caudal). Respiração - Interromper a respiração durante a exposição. Critérios Radiográficos - Estruturas Mostradas: Visualiza o lado inferior da porção petrosa, incluindo uma visão de topo das células aéreas da mastóide e estruturas do labirinto ósseo. PERFIL POSTERIOR: MASTÓIDES (MÉTODO DE STENVERS) Fatores Técnicos - Tamanho do filme - 18 x 24 cm (8 x 10 polegadas), em sentido longitudinal Grade móvel ou estacionária Faixa de 70-80 kVp Ponto focal pequeno Técnica e dose. Posição do Paciente - Determinar a morfologia do crânio para o grau de rotação. Tirar todos os metais, plásticos e outros objetos removíveis da cabeça. Posicionar o paciente ereto ou pronado. Posição da Parte - Ajustar o queixo para trazer a LIOM perpendicular ao filme. Rodar a cabeça 45° (mesocefálico) com o lado de interesse para baixo. (Avaliar a morfologia do crânio para determinar o grau de rotação exigido.) Alinhar a região inferior do mastóide ao RC e para a linha central do filme. Raio Central - Angular o RC 12° cranialmente, centralizado para entrar cerca de 7 a 10 cm (3 a 4 polegadas) posterior e 1,25 cm (1/2 polegada) inferior ao MAE do lado de cima, para sair pelo processo mastóide do lado de baixo. Centralizar o filme ao RC projetado. DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm). Aproximadamente 10 cm (4 polegadas). Respiração - Interromper a respiração durante a exposição. Observação - Para obter uma imagem detalhada nítida das estruturas do osso temporal, o uso de um ponto focal pequeno e de colimação rigorosa é essencial. Critérios Radiográficos - Estruturas Mostradas: Pirâmide petrosa em perfil, o labirinto ósseo, a cavidade timpânica, o canal auditivo interno e as células aéreas mastóides (com a ponta mastóide) evidenciados no osso occipital no lado examinado. INCIDÊNCIAS AP, AP CALDWELL E AP DE TOWNE DO CRÂNEO Fatores Técnicos - Tamanho do filme -lactentes e crianças pequenas: 18 x 24 cm (8 x 10 polegadas), em sentido longitudinal crianças e adolescentes Jovens: 24 x 30 cm (10 x 12 polegadas), em sentido longitudinal Grade móvel ou fixa ser maior que 9 cm Pequeno ponto focal 65-70 kVp, menor tempo de exposição possível Proteção - Fixar ou sobrepor a proteção de chumbo sobre toda a pelve. Posição do Paciente - Mumificar o corpo e os membros do paciente se necessário. Se o paciente estiver deitado, alinha-lo com a linha média da maca ou da grade. Se necessário, colocar sacos de areia sobre as pernas do paciente e de cada lado do corpo mumificado. Ataduras compressivas também podem ser usadas se necessário. Posição da Parte - Posicionar a cabeça sem rotação. Ajustar o queixo para que a linha orbitomeatal (LOM) esteja perpendicular ao filme. Mobilizar a cabeça com fixadores ou suportes como demonstrado. Fitas podem ser usadas se necessário, porém a face adesiva deve ser virada para não ficar em contato com a pele do paciente. Raio Central - RC centrado na glabela Centralizar o chassi em relação ao RC. DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm) Colimação - Colimação fechada nos quatro lados das margens externas do crânio. Observação - Geralmente a ajuda dos pais na imobilização não é necessária se forem usados dispositivosde imobilização. Paciente "mumificado", com o uso associado de sacos de areia e suportes de cabeça. AP do crânio (RC cerca de 10° acima da LMO). Dorso da sela turca e processos clinóides posteriores são projetados dentro do forame magno. Colimação e RC - Bordas de colimação observadas nos quatro lados, com RC na glabela, entre as margens supra-orbitárias. Critérios de Exposição - A ausência de movimento é evidenciada pelas margens precisas das estruturas ósseas' Penetrância e exposição suficientes para visualizar o frontal e as pirâmides através das órbitas. http://radiologia-tec.blogspot.com/2012/07/incidencias-ap-ap-caldwell-e-ap-de.html Critérios Radiográficos - Estruturas Mostradas: O crânio todo, incluindo ossos cranianos e da face. LATERAL DO CRÂNEO Fatores Técnicos - Tamanho do filme - lactentes e crianças pequenas:18 x 24 cm (8 x 10 polegadas), em sentido transversal crianças e adolescentes Jovens: 24 x 32 cm (10 x 12 polegadas), em sentido transversal Grade móvel ou fixa ser maior que 9 cm Pequeno ponto focal 65-70 kVp, menor tempo de exposição possível Proteção - Fixar ou sobrepor escudo de chumbo sobre toda a pelve. Posição do Paciente - Mumificar o corpo e os membros do paciente (pode ser necessário em lactentes e algumas crianças pequenas). Paciente em decúbito lateral parcial, centrado na linha média da maca. Colocar sacos de areia ao longo das costas do paciente e embaixo do lado elevado do paciente. Se necessário, colocar sacos de areia entre as nádegas e pernas do paciente. Uma bandagem compressiva pode ser utilizada se eles forem necessários. Posição da Parte - Rodar a cabeça para posição lateral verdadeira e mantê-la colocando uma esponja ou toalha enrolada sob a mandíbula. Colocar suportes de peso ou esponjas e saco de areia atrás da cabeça para evitar o seu movimento posterior. Usar bandagens compressivas em volta da cabeça ou fitas fixadas nas bordas da maca com o lado adesivo voltado para fora para evitar o contato com a pele. Sacos de areia podem ser colocados sobre a fita para evitar a elevação da cabeça da maca. Raio Central - RC perpendicular ao filme, centrado na metade do caminho entre a glabela e a protuberância occipital (inio). Filme centrado no RC DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm) Colimação - Colimação fechada nas quatro margens externas do crânio. Observação - Para lactentes, Prancha Tambem pode ser usada para exames do crânio em posição lateral com feixe horizontal, como observado na Critérios Radiográficos - Estruturas Mostradas: O crânio todo e a região cervical superior. Posicionamento - A ausência de rotação é demonstrada pela superposição dos ramos da mandíbula, teto da órbita e asas do esfenóide. Sela turca e clivus são demonstrados no perfil sem rotação. http://radiologia-tec.blogspot.com/2012/07/lateral-do-craneo.html PA DE ABDOME - DECÚBITO VENTRAL Fatores Técnicos - Tamanho do filme - 35 x 43 cm, em sentido longitudinal Grade móvel ou estacionária Faixa de 70 - 80 kVp Técnica e dose: em kVp mAs C Proteção - Usar proteção gonadal em homens (também em mulheres em idade fértil, apenas se essa proteção não encobrir a anatomia essencial conforme determinado pelo médico). Posição do Paciente Decúbito ventral com o plano mediossagital do corpo centralizado na linha média da mesa e/ou do filme. Pernas esticadas com apoio sob os tornozelos. Braços para cima ao lado da cabeça. Posição da Parte - Ausência de rotação da pelve ou dos ombros e tórax. Centro do filme na crista ilíaca. Raio Central - RC perpendicular ao centro do filme e direcionado para este (ao nível da crista ilíaca) DfoFi mínima de 40 polegadas (100 cm). Colimação - Colimar rigorosamente todos os lados nas margens cutâneas e no topo e na base nas bordas do filme. Respiração Exposição - feita ao final da expiração. Observação - Os pacientes altos, do tipo astênico, podem exigir dois filmes em sentido longitudinal: os largos, do tipo hiperestênico, podem exigir dois filmes colocados trans verbalmente. Critérios Radiográficos - Estruturas Mostradas: Contorno do fígado, baço, rins e estômago cheio de ar e segmentos do estômago e o arco da sínfise púbica para a região da bexiga. http://radiologia-tec.blogspot.com/2011/11/pa-de-abdome-decubito-ventral.html AP: RX SIMPLES DE ABDOME Fatores Técnicos - Tamanho do filme determinado pelo tamanho do paciente, sentido longitudinal do filme Velocidade de 400 combinação tela/filme Grade fixa ou móvel se maior que 9 cm 65-85 kVp do neonato até os 18 anos de idade, menor tempo de exposição possível. Proteção - Utilizar proteção gonadal pediátrica em todos os pacientes do sexo masculino – tamanho apropriado para a idade (prender a proteção no lugar). Sem proteção para pacientes do sexo feminino. Posição do Paciente e da Parte - Paciente deitado alinhado com a linha média da maca ou do chassi. Imobilizar com sacos de areia flexíveis ou bandagem compressiva. Neonatos e lactentes jovens: Posicionar os braços do paciente distantes do corpo e colocar um saco de areia flexível sobre cada um. Pela dificuldade de manter as pernas pequenas e curtas posicionadas, coloque um saco de areia embaixo dos joelhos e outro acima para imobilizá-Ias. Lactentes que estão aquecidos e alimentados são geralmente calmos o suficiente, a não ser que sintam dor. Se um lactente estiver chorando, uma chupeta pode ser utilizada, e não interferirá com o exame. Lactentes e pré-escolares: Colocar os braços da mesma forma que a descrita anteriormente. Colocar sacos de areia embaixo dos joelhos e amarrar uma bandagem compressiva sobre os fêmures e os joelhos. Certifique-se de colocar uma gaze sobre a bandagem para não cortar a perna do paciente. Bandagens compressivas são geralmente projetadas para uso em adultos, assim o trabalho será feito de forma mais adequada se os espaços entre as bandagens e o paciente forem preenchidos com esponjas ou toalhas. Se for utilizada a ajuda dos pais: Forneça aos pais avental e luvas de chumbo. Posicione o tubo, o chassi e os fatores técnicos antes de posicionar o paciente. Posicionar o paciente de modo a não obstruir a visão do técnico. Geralmente é necessário que os pais segurem os braços do paciente. As pernas podem ser imobilizadas satisfatoriamente como descrito acima. Raio Central - Em lactentes e crianças pequenas, centrar o RC e o chassi 1 polegada (2,5 em) acima do umbigo. Em crianças maiores e adolescentes, centrar o RC ao nível da cristailíaca. DFoFi de 40 polegadas (100 em) Respiração - Em lactentes e crianças, deve-se observar o padrão respiratório. Quando o abdome estiver plano, fazer a exposição. Se o paciente estiver chorando, fazer a exposição quando o lactente inspirar http://radiologia-tec.blogspot.com/2012/08/ap-rx-simples-de-abdome.html profundamente para chorar. Crianças com mais de 5 anos de idade conseguem segurar a respiração após serem ensinadas. Critérios Radiográficos Estruturas Mostradas - Bordas de tecidos moles e estruturas preenchidas de gás, como estômago e intestinos, calcificações (se presentes) e silhueta de estruturas ósseas. AP EM POSIÇÃO ORTOSTÁTICA PARA ABDOME Fatores Técnicos - Tamanho do filme determinado pelo tamanho do paciente, sentido longitudinal do filme Grade fixa ou móvel se maior que 9 cm 65-85 kVp, menor tempo de exposição possível. Posição do Paciente e da Parte - Paciente sentado ou em posição ortostática com as costas encostadas no filme . Assentar crianças pequenas em um grande bloco de esponja com as pernas um pouco afastadas. Imobilizar as pernas com tiras de velcro. Pedir aos pais que segurem os braços afastados ou sobre a cabeça do paciente. Em lactentes, segurar a cabeça entre os braços. Crianças de 4 anos de idade ou mais (exceto quando muito doentes) podem ficar em posição ortostática. Fixar a criança na prancha com tiras, então fixar firmemente a prancha na maca com bandagens e velcro antes de eleva-la. Posicionar o paciente para uma radiografia de tórax, com os braços sobre a cabeça e as costas contra ochassis. Com a ajuda dos pais (se não houver gravidez): Forneça aos pais avental e luvas de chumbo. Posicione o tubo, o chassis e os fatores técnicos antes de posicionar o paciente. Posicionar o paciente de modo a não obstruir a visão do técnico. Raio Central - Em lactentes e crianças pequenas, centrar o RC e o chassi 1 polegada (2,5 cm) da crista ilíaca. Em crianças maiores e adolescentes, centrar o RC aproximadamente 1 polegada (2,5 cm) acima da crista ilíaca, o que deve fazer com que o topo da colimação e o topo do filme fiquem ao nível da axila para incluir o diafragma no filme. DFoFi de 40 polegadas (100 cm). Respiração - Em lactentes e crianças, deve-se observar o padrão respiratório. Quando o abdome estiver plano, fazer a exposição. Se o paciente estiver chorando, fazer a exposição quando o lactente inspirar profundamente para chorar. Crianças com mais de 5 anos de idade conseguem segurar a respiração após serem ensinadas. Critérios Radiográficos Estruturas Mostradas - Todo o conteúdo do abdome, incluindo padrões de distribuição de gases, níveis hidroaéreos e tecidos moles se não estiverem obscurecidos por excessivo acúmulo de líquido em abdome distendido. http://radiologia-tec.blogspot.com/2012/08/ap-em-posicao-ortostatica-para-abdome.html LATERAL EM DECÚBITO DORSAL E LATERAL DE ABDOME Fatores Técnicos - Tamanho do filme determinado pelo tamanho do paciente, sentido longitudinal do filme Grade fixa ou móvel se maior que 9 cm 65-85 kVp, recém-nascido a 18 anos de idade, menor tempo de exposição possível. Proteção - Proteção gonadal para meninos Sem proteção gonadal para meninas. Posição do Paciente e da Parte - Decúbito lateral Colocar o paciente ao lado de um bloco radiotransparente com o contra o filme. Raio Central - horizontal centrado 1 polegada (2,5 cm) acima do umbigo Decúbito dorsal, Paciente deitado em um bloco de esponja radiotransparente. Pernas imobilizadas como na posição em AP. Colocar os braços sobre a cabeça e pedir aos pais para segurá-los; se forem neonatos e lactentes, segurar a cabeça junto. Colocar o filme longitudinalmente, paralelo ao plano sagital médio contra a lateral do paciente (segurar o chassis com fixadores ou sacos de areia). Raio Central - horizontal, centrado ao plano coronal médio para o decúbito dorsal: Em lactentes e crianças pequenas, centrar o filme e o RC 1 polegada (2,5 cm) acima do umbigo. Em crianças maiores e adolescentes, o RC centrado 1 polegada (2,5 cm) acima da crista ilíaca. DFoFi de 40 polegadas (100 cm) Respiração - Em lactentes e crianças, deve-se observar o padrão respiratório. Quando o abdome estiver plano, fazer a exposição. Se o paciente estiver chorando, fazer a exposição quando o lactente inspirar profundamente para chorar. Crianças com mais de 5 anos de idade conseguem segurar a respiração após serem ensinadas. Critérios Radiográficos - Estruturas Mostradas : Estruturas abdominais na região pré-vertebral, assim como níveis hidroaéreos dentro do abdome; diafragma incluído superiormente e quadris e pelve inferiormente. http://radiologia-tec.blogspot.com/2012/08/lateral-em-decubito-dorsal-e-lateral-de.html POSIÇÃO DECÚBITO LATERAL: TÓRAX (RAIOS HORIZONTAIS) ESPECIAL Fatores Técnicos - Tamanho do filme - 35 x 43 cm, no sentido transversal (em relação ao paciente) Grade móvel ou fixa limite de 110-125 kVp Usar marcadores de decúbito (ou setas) Técnica e dose. Proteção - Colocar avental de chumbo para proteger as gônadas. Posição do Paciente - Prancha cardíaca na maca ou almofada radiotransparente sob o paciente. Paciente deitado sobre o lado direito (decúbito lateral direito) e sobre o lado esquerdo (decúbito lateral esquerdo) (ver Observações) O queixo e ambos os braços do paciente elevados acima da cabeça para não encobrirem os campos pulmonares; região dorsal do paciente mantida firmemente contra o chassi; a maca estabilizada com segurança, para evitar que o paciente se mova para a frente, deteriorando a imagem resultante; Joelhos ligeiramente flexionados e plano coronal paralelo ao chassi sem rotação do corpo Posição da Parte - Ajustar a altura do chassi para centraliza-lo com o tórax (ver Observações), Ajustar o paciente e a maca para centralizar o plano mediossagital e 17 com o RC (parte superior do chassi cerca de 2,5 cm acima da vértebra proeminente). Raio Central - horizontal, direcionado para o centro do chassi, ao nível de n, 8 a 10 cm (3 a 4 polegadas) abaixo do nível da incisura jugular. Um feixe horizontal tem de ser usado para mostrar nível hidroaéreos ou pneumotórax DFoFi de 180 cm (72 polegadas). Colimação - Colimar a área dos campos pulmonares. Respiração - A exposição é feita no final da segunda inspiração profunda e completa. Alternativa de Posicionamento - Alguns serviços preferem que a cabeça esteja posicionada 100 a menos que os quadris para reduzir o desvio apical causado pelo ombro, permitindo assim que todo o tórax continue horizontalizado (necessita de um apoio sob os quadris). Observações - Colocar o marcador apropriado para indicar que lado do tórax estava para cima. A radiografia pode ser realizada com decúbito lateral direito ou esquerdo. Para investigar a possibilidade da presença de líquido na cavidade pleural (derrame pleural), o lado suspeito deve estar para baixo. Atentar para que esse lado do tórax não seja cortado. Para pesquisar a possibilidade de pequenos volumes de ar na cavidade pleural (pneumotórax), o lado afetado deve estar para cima, tomando-se cuidado para que esse lado do tórax não seja cortado na radiografia. Critérios Radiográficos Estruturas Mostradas - Devem ser evidenciados completamente ambos os pulmões, incluindo os ápices, e ambos os ângulos costofrênicos, além de ambas as bordas laterais das costelas. Posição. Sem rotação: A distância entre a coluna vertebral e as bordas laterais das costelas em ambos os lados deve ser a mesma; as articulações esterno-claviculares devem estar à mesma distância da coluna vertebral. Os braços não devem se sobrepor às porções superiores dos pulmões. http://radiologia-tec.blogspot.com/2011/11/posicao-decubito-lateral-torax-raios.html AP - LORDÓTICA ESPECIAL Fatores Técnicos -Tamanho do filme - 35 x 43 cm (14 x 17 polegadas), em sentido longitudinal.Grade móvel ou fixa limite de 110-125 kVp Técnica e dose: Proteção - Avental de chumbo seguro em volta da cintura para proteger as gônadas. Posição do Paciente - Paciente de pé cerca de 30 cm distante do chassi, de costas, reclinando-se para trás, de modo a encostar os ombros, o pescoço e a região posterior da cabeça contra o chassi. As duas mãos do paciente devem ser apoiadas nos quadris, com as regiões palmares voltadas para fora; os ombros devem ser rodados para a frente. Posição da Parte - Centralizar o plano mediossagital com o RC e com a linha central do chassi. Centralizar o chassi com o RC (A parte superior do chassi deve estar cerca de 7 a 8 cm ou 3 polegadas acima dos ombros no paciente de porte médio.) Raio Central - perpendicular ao chassi, centralizado com a porção média do esterno 9cm ou 3 a 4 polegadas abaixo da incisura jugular) DFoFi de 180 cm (72 polegadas). Colimação - Colimar a área pulmonar de interesse. Respiração - A exposição é feita no final da segunda inspiração profunda e completa. Exceção Se o paciente estiver fraco e instável e/ou não for capaz de assumir a posição lordótica, obtém-se uma incidência semi-axial AP com o paciente em posição ortostática ou em decúbito dorsal, com o dorso colocado contra a mesa ou o chassi. Os ombros devem ser rodados para a frente e os braços na mesma posição da incidência lordórtica. O RC é direcionado 15° a 20° no sentido cefálico, para a porção média do esterno. Critérios Radiográficos - Estruturas Mostradas: Devem ser incluídos completamente os campos pulmonares e as clavículas. http://radiologia-tec.blogspot.com/2011/11/ap-lordotica.html Referencias bibliográfica: Kenneth L. Bontrager, Tratado De Posicionamento Radiográfico 8ª Ed. Whitley Clark,Posicionamento Radiográfico 12ªed
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