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Loop Controle Automação e Sistemas TREINAMENTO Controlador Lógico Programável ___________________________________________________________________________________________ Loop Controle Automação e Sistemas Ltda Autor: Eliomar Olavo Casagrande TREINAMENTO Página 2 de 2 ÍNDICE 1 HISTÓRICO..........................................................................................................3 2 VANTAGENS DO USO DE CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS: 3 3 PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO - DIAGRAMA EM BLOCOS: .......................4 4 ESTRUTURA INTERNA DO C.L.P.......................................................................5 4.1 FONTE DE ALIMENTAÇÃO:.........................................................................5 4.2 UNIDADE CENTRAL DE PROCESSAMENTO.............................................5 4.3 BATERIA .......................................................................................................6 4.4 MEMÓRIA DO PROGRAMA MONITOR .......................................................6 4.5 MEMÓRIA DO USUÁRIO..............................................................................6 4.6 MEMÓRIA DE DADOS..................................................................................6 4.7 MEMÓRIA IMAGEM DAS ENTRADAS / SAÍDAS.........................................7 4.8 CIRCUITOS AUXILIARES.............................................................................7 5 MÓDULOS OU INTERFACES DE ENTRADA E SAÍDA ......................................8 5.1 ENTRADAS E SAÍDAS DISCRETAS............................................................8 5.2 ENTRADAS ANALÓGICAS...........................................................................9 5.3 SAÍDAS ANALÓGICAS...............................................................................10 5.4 MÓDULOS ESPECIAIS ..............................................................................11 6 “CAPACIDADE” DE UM C.L.P. ..........................................................................11 7 NOÇÕES BÁSICAS DE REPRESENTAÇÃO ....................................................12 8 INSTRUÇÕES E BLOCOS BÁSICOS................................................................12 9 INSTRUÇÕES E BLOCOS ESPECIAIS.............................................................14 10 EXEMPLO DE PROJETO...............................................................................15 10.1 EXEMPLO PARA EXERCÍCIO....................................................................15 11 CARACTERISTICAS DO CLP QUANTUM.....................................................16 12 REFERÊNCIAS BIBLIIOGRÁFICAS...............................................................17 ___________________________________________________________________________________________ Loop Controle Automação e Sistemas Ltda Autor: Eliomar Olavo Casagrande TREINAMENTO Página 3 de 3 1 HISTÓRICO O Controlador Lógico Programável (CLP) nasceu praticamente dentro da indústria automobilística americana, especificamente na Hydronic Division do General Motors, em 1968, devido a grande dificuldade de mudar a lógica de controla de painéis de comando a cada mudança na linha de montagem. Tais mudanças implicavam em altos gastos de tempo e dinheiro. Sob a liderança do engenheiro Richard Morley, foi preparada uma especificação que refletia as necessidades de muitos usuários de circuitos à reles, não só da indústria automobilística, como de toda a indústria manufatureira. Nascia assim, um equipamento bastante versátil e de fácil utilização, que vem se aprimorando constantemente, diversificando cada vez mais os setores industriais e suas aplicações, o que justifica hoje (junho /1998) um mercado mundial estimado em 4 bilhões de dólares anuais. Desde o seu aparecimento, até hoje, muita coisa evoluiu nos controladores lógicos, como a variedade de tipos de entradas e saídas, o aumento da velocidade de processamento, a inclusão de blocos lógicos complexos para tratamento das entradas e saídas e principalmente o modo de programação e a interface com o usuário. 2 VANTAGENS DO USO DE CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS: - Ocupa menor espaço; - Requer menor potência elétrica; - Podem ser reutilizados; - São programáveis, permitindo alterar os parâmetros de controle; - Apresenta maior confiabilidade; - Manutenção mais fácil e rápida; - Oferece maior flexibilidade; - Apresentam interface de comunicação com outros CLP’s e computadores de controle; - Permite maior rapidez na elaboração do projeto do sistema. ___________________________________________________________________________________________ Loop Controle Automação e Sistemas Ltda Autor: Eliomar Olavo Casagrande TREINAMENTO Página 4 de 4 3 PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO - DIAGRAMA EM BLOCOS: No momento em que é ligado o CLP executa uma série de operações pré - programadas, gravadas em seu Programa Monitor: - Verifica o funcionamento eletrônico da CPU, memórias e circuitos auxiliares; - Verifica a configuração interna e compara com os circuitos instalados; - Verifica o estado das chaves principais (RUN / STOP, PROG, etc.); - Desativa todas as saídas; - Verifica a existência de um programa de usuário; - Emite um aviso de erro caso algum dos itens acima falhe. O CLP lê o estado de cada uma das entradas, verificando se alguma foi acionada. O processo de leitura recebe o nome de Ciclo de Varredura (Scan) e normalmente é de alguns microssegundos (scan time). Após o Ciclo de Varredura, o CLP armazena os resultados obtidos em uma região de memória chamada de Memória Imagem das Entradas e Saídas. Ela recebe este nome por ser um espelho do estado das entradas e saídas. Esta memória será consultada pelo CLP no decorrer do processamento do programa do usuário. O CLP ao executar o programa do usuário, consulta a Memória Imagem da Entrada, atualiza o estado da Memória Imagem das Saídas, de acordo com as ___________________________________________________________________________________________ Loop Controle Automação e Sistemas Ltda Autor: Eliomar Olavo Casagrande TREINAMENTO Página 5 de 5 instruções definidas pelo usuário em seu programa. O CLP escreve o valor contido na Memória das Saídas, atualizando as interfaces ou módulos de saída. Inicia - se então, um novo ciclo de varredura. 4 ESTRUTURA INTERNA DO C.L.P. O CLP é um sistema microprocessado, ou seja, constitui-se de um microprocessador (microcontrolador), um Programa Monitor, uma Memória de Programa, uma Memória de Dados, uma ou mais Interfaces de Entrada, uma ou mais Interfaces de Saída e Circuitos Auxiliares. 4.1 FONTE DE ALIMENTAÇÃO: A Fonte de Alimentação tem normalmente as seguintes funções básicas: - Converter a tensão da rede elétrica (110 ou 220 Vca, 24 ou 48 Vcc) para a tensão de alimentação dos circuitos eletrônicos, (+ 5 Vcc para o microprocessador, memórias e circuitos auxiliares e +/- 12 Vcc para a comunicação com o programador ou computador); - Manter a carga da bateria, nos sistemas que utilizam relógio em tempo real e Memória do tipo RAM; - Fornecer tensão para alimentação das entradas e saídas (12 ou 24 Vcc), neste caso alguns CLP’s necessitam fontes externas. 4.2 UNIDADE CENTRAL DE PROCESSAMENTO Também chamada de CPU é responsável pelo funcionamento lógico de todos ___________________________________________________________________________________________ Loop Controle Automação e Sistemas Ltda Autor: Eliomar Olavo Casagrande TREINAMENTO Página 6 de 6 os circuitos. Nos CLP’s modulares a CPU está em uma placa (ou módulo) separada das demais, podendo - se achar combinações de CPU e Fonte de Alimentação. Nos CLP’s de menor porte a CPU e os demais circuitos estão todos em único módulo. As características mais comuns atualmente são: - Microprocessadores Intel (186 a 586)e outros; - Endereçamento de memória de 2 kB até 24 MB; - Velocidades de CLOCK variando de 4 a 800 MHz; - Manipulação de dados decimais, octais e hexadecimais. 4.3 BATERIA As baterias são usadas nos CLP’s para manter o circuito do Relógio em Tempo Real, reter parâmetros ou programas (em memórias do tipo RAM), mesmo em caso de corte de energia, guardar configurações de equipamentos etc. Normalmente são utilizadas baterias recarregáveis do tipo Ni-Ca ou Li-íon. Nestes casos, incorporam se circuitos carregadores. 4.4 MEMÓRIA DO PROGRAMA MONITOR O Programa Monitor é o responsável pelo funcionamento geral do CLP. Ele é o responsável pelo gerenciamento de todas as atividades do CLP. Não pode ser alterado pelo usuário e fica armazenado em memórias do tipo PROM, EPROM ou EEPROM. Ele funciona de maneira similar ao Sistema Operacional dos microcomputadores. É o Programa Monitor que permite a transferência de programas entre um microcomputador ou Terminal de Programação e o CLP, gerenciar o estado da bateria do sistema, controlar os diversos opcionais etc. 4.5 MEMÓRIA DO USUÁRIO É onde se armazena o programa da aplicação desenvolvido pelo usuário. Pode ser alterada pelo usuário, já que uma das vantagens do uso de CLP's é a flexibilidade de programação. Inicialmente era constituída de memórias do tipo EPROM, sendo hoje utilizadas memórias do tipo RAM (cujo programa é mantido pelo uso de baterias), EEPROM e FLASH-EPROM, sendo também comum o uso de cartuchos de memória, que permite a troca do programa com a troca do cartucho de memória. A capacidade desta memória varia bastante de acordo com o marca/modelo do CLP, sendo normalmente dimensionadas em Passos de Programa. 4.6 MEMÓRIA DE DADOS É a região de memória destinada a armazenar os dados do programa do usuário. Estes dados são valores de temporizadores, valores de contadores, códigos de erro, senhas de acesso, etc. São normalmente partes da memória RAM do CLP. São valores armazenados que serão consultados e ou alterados durante a execução ___________________________________________________________________________________________ Loop Controle Automação e Sistemas Ltda Autor: Eliomar Olavo Casagrande TREINAMENTO Página 7 de 7 do programa do usuário. Em alguns CLP's, utiliza - se a bateria para reter os valores desta memória no caso de uma queda de energia. 4.7 MEMÓRIA IMAGEM DAS ENTRADAS / SAÍDAS Sempre que a CPU executa um ciclo de leitura das entradas ou executa uma modificação nas saídas, ele armazena o estado da cada uma das entradas ou saídas em uma região de memória denominada Memória Imagem das Entradas / Saídas. Essa região de memória funciona como uma espécie de “tabela” onde a CPU irá obter informações das entradas ou saídas para tomar as decisões durante o processamento do programa do usuário. 4.8 CIRCUITOS AUXILIARES São circuitos responsáveis para atuar em casos de falha do CLP. Alguns deles são: - POWER-ON/RESET: Quando se energiza um equipamento eletrônico digital, não é possível prever o estado lógico dos circuitos internos. Para que não ocorra um acionamento indevido de uma saída, que pode causar um acidente, existe um circuito encarregado de desligar as saídas no instante em que se energiza o equipamento. Assim que o microprocessador assume o controle do equipamento esse circuito é desabilitado. - POWER-OFF: O caso inverso ocorre quando um equipamento é subitamente desenergizado. O conteúdo das memórias pode ser perdido. Existe um circuito responsável por monitorar a tensão de alimentação, e em caso do valor desta cair abaixo de um limite pré - determinado, o circuito é acionado interrompendo o processamento para avisar o microprocessador e armazenar o conteúdo das memórias em tempo hábil. - WATCH-DOG-TIMER: Para garantir no caso de falha do microprocessador, o programa não entre em “loop”, o que seria um desastre, existe um circuito denominado “Cão de Guarda”, que deve ser acionado em intervalos de tempo pré - determinados. Caso não seja acionado, ele assume o controle do circuito sinalizando uma falha geral. ___________________________________________________________________________________________ Loop Controle Automação e Sistemas Ltda Autor: Eliomar Olavo Casagrande TREINAMENTO Página 8 de 8 5 MÓDULOS OU INTERFACES DE ENTRADA E SAÍDA São circuitos utilizados para adequar eletricamente os sinais de entrada para que possa ser processado pela CPU (ou microprocessador) do CLP. Temos dois tipos básicos de entradas e saídas: as discretas e as analógicas. 5.1 ENTRADAS E SAÍDAS DISCRETAS Também chamadas de entradas e saídas digitais, são aquelas que possuem apenas dois estados possíveis, ligado ou desligado, e alguns dos exemplos de dispositivos que podem ser ligados a elas são: Entradas discretas: Ø Botoeiras; Ø Chaves fim de curso; Ø Sensores de proximidade indutivos ou capacitivos; Ø Chaves comutadoras; Ø Termostatos; Ø Pressostatos; Ø Chaves de nível, etc. Saídas discretas: Ø Lâmpadas; Ø Relés Ø Contatores, etc. As entradas e saídas discretas, podem ser construídas para operarem em corrente contínua (24 VCC) ou em corrente alternada (110 ou 220 VCA). Podem ser também baseadas em tecnologia de transistores, do tipo N (NPN) ou do tipo P (PNP). No caso do tipo N, é necessário fornecer o potencial negativo (terra ou neutro) da fonte de alimentação ao borne de entrada para que a mesma seja ativada. No caso do tipo P é necessário fornecer o potencial positivo (fase) ao borne de entrada. Em qualquer dos tipos é de praxe existir uma isolação galvânica entre o circuito de entrada e a CPU. Esta isolação é feita normalmente através de optoacopladores. As entradas e saídas de 24 VCC são utilizadas quando à distância entre os dispositivos de entrada e o CLP não excedam 50 m. Caso contrário, o nível de ruído pode provocar disparos acidentais. ___________________________________________________________________________________________ Loop Controle Automação e Sistemas Ltda Autor: Eliomar Olavo Casagrande TREINAMENTO Página 9 de 9 Exemplo de circuito de entrada e saída discreta com negativo comum: Exemplo de circuito de entrada e saída discreta com positivo comum: 5.2 ENTRADAS ANALÓGICAS As Interfaces de Entrada Analógica permitem que o CLP possa manipular grandezas analógicas, enviadas normalmente por sensores eletrônicos. As grandezas analógicas elétricas tratadas por estes módulos são normalmente tensão e corrente. No caso de tensão as faixas de utilização são: 0 á 10 VCC, 0 á 5 VCC, 1 á 5 VCC, -5 á +5 VCC, -10 á +10 VCC (no caso as interfaces que permitem entradas positivas e negativas são chamadas de Entradas Diferenciais), e no caso de corrente, as faixas utilizadas são: 0 á 20 mA, 4 á 20 mA e -20 a +20 mA. Os principais dispositivos utilizados com as entradas analógicas são: - Sensores de pressão manométrica; - Sensores de pressão mecânica (strain-gauges - células de carga); - Taco - geradores para medição rotação de eixos; - Transmissores de temperatura; - Transmissores de umidade relativa; -Etc. Uma informação importante a respeito das entradas analógicas é a sua ___________________________________________________________________________________________ Loop Controle Automação e Sistemas Ltda Autor: Eliomar Olavo Casagrande TREINAMENTO Página 10 de 10 resolução. Esta é normalmente medida em Bits. Uma entrada analógica com um maior número de bits permite uma melhor representação da grandeza analógica. Por exemplo: Uma placa de entrada analógica de 0 á 10 VCC com uma resolução de 8 bits permite uma sensibilidade de 39,2 mV, enquanto que a mesma faixa em uma entrada de 12 bits permite uma sensibilidade de 2,4 mV e uma de 16 bits permite uma sensibilidade de 0,2 mV. Exemplo de um circuito de entrada analógico: 5.3 SAÍDASANALÓGICAS Os módulos ou interfaces de saída analógica convertem valores numérico, em sinais de saída em tensão ou corrente. No caso de tensão normalmente 0 a 10 Vcc e 0 a 5 Vcc, e no caso de corrente de 0 a 20 mA e 4 a 20 mA. Estes sinais são utilizados para controlar dispositivos atuadores, ou indicadores, do tipo: Ø Válvulas proporcionais; Ø Motores C.C. Ø Servo - Motores C.C; Ø Inversores de freqüência; Ø Posicionadores rotativos; Ø Indicadores no campo, etc. Exemplo de circuito de saída analógico: ___________________________________________________________________________________________ Loop Controle Automação e Sistemas Ltda Autor: Eliomar Olavo Casagrande TREINAMENTO Página 11 de 11 5.4 MÓDULOS ESPECIAIS Existem módulos especiais de entrada e saída com funções bastante especializadas. Exemplos de entradas especiais: - Contadores de Fase Única; - Contadores de Dupla Fase; - Encoder Incremental; - Encoder Absoluto; - Termopares (Tipo J, K, L, S, etc); - Termoresistências (PT-100, Ni-100, Cu-25, etc); - Sensores de Ponte Balanceada do tipo Strain–Gauges (Células de carga) - Leitura de grandezas elétricas (KW, kWh, KVAr, cos Fi, I, V...), etc. Exemplos de saídas especiais: - Módulos P.W.M. para controle de motores C.C. - Módulos para controle de Servomotores; - Módulos para controle de Motores de Passo (Step Motor); - Módulos para I.H.M. (Interface Homem Máquina), etc. 6 “CAPACIDADE” DE UM C.L.P. Podemos ressaltar que, com a popularização dos microcontroladores e a redução dos custos de desenvolvimento e produção houve uma avalanche no mercado de tipos e modelos de C.L.P.s, os quais podemos dividir em: Nano e Micro - C.L.P.s: São C.L.P.s de pouca capacidade de E/S (máximo 16 Entradas e 16 Saídas), normalmente só digitais, composto de um só módulo (ou placa), baixo custo e reduzida capacidade de memória (máximo 512 passos). C.L.P. s de Médio Porte: São C.L.P.s com uma capacidade de Entrada e Saída de até 256 pontos, digitais e analógicas, podendo ser formado por um módulo básico, que pode ser expandido. Costumam permitir até 2048 passos de memória, que poder interna ou externa (Módulos em Cassetes de Estado-Sólido, Soquetes de Memória, etc), ou podem ser totalmente modulares. C.L.P.s de Grande Porte: Os C.L.P.s de grande porte se caracterizam por uma construção modular, constituída por uma Fonte de alimentação, C.P.U. principal, CPU's auxiliares, CPU's Dedicadas, Módulas de E/S digitais e Analógicos, Módulos de E/S especializados, Módulos de Redes Locais ou Remotas, etc, que são agrupados de acordo com a necessidade e complexidade da automação. Permitem a utilização de até 4096 pontos de E/S. São montados em um Bastidor (ou Rack) que permite um Cabeamento Estruturado. ___________________________________________________________________________________________ Loop Controle Automação e Sistemas Ltda Autor: Eliomar Olavo Casagrande TREINAMENTO Página 12 de 12 7 NOÇÕES BÁSICAS DE REPRESENTAÇÃO Podemos representar, logicamente, um circuito série simples, composto de dois interruptores e uma lâmpada, de diversas maneiras: Todas as figuras acima são representações possíveis de um mesmo circuito elétrico. Todas igualmente válidas para representar o circuito mencionado. 8 INSTRUÇÕES E BLOCOS BÁSICOS Os blocos básicos ou fundamentais nas linguagens de programação são: bloco NA (função SIM - NO), bloco NF (função NÃO - NOT), bloco SÉRIE (função E - AND) e o bloco PARALELO (função OU - OR). Veremos em detalhe cada bloco, em várias representações. BLOCO N.A. (NORMALMENTE ABERTO), que pode ser representado: X X Y X X Y Y0 = X0 . X1 LD X0 AND X1 OUT Y0 LADDER BLOCOS LÓGICOS LISTA DE INSTRUÇÕES EXPRESSÃO LÓGICA CIRCUITO ___________________________________________________________________________________________ Loop Controle Automação e Sistemas Ltda Autor: Eliomar Olavo Casagrande TREINAMENTO Página 13 de 13 BLOCO N.F. (NORMALMENTE FECHADO), que pode ser representado: BLOCO SÉRIE (FUNÇÃO E), que pode ser representado: BLOCO PARALELO (FUNÇÃO OU), que pode ser representado: ___________________________________________________________________________________________ Loop Controle Automação e Sistemas Ltda Autor: Eliomar Olavo Casagrande TREINAMENTO Página 14 de 14 BLOCO MISTO (SÉRIE, PARALELO, NA, NF, etc) 9 INSTRUÇÕES E BLOCOS ESPECIAIS Os CLP’s possuem ainda muitos blocos com funções especiais, variando em quantidade e variedade, de acordo com cada fabricante e/ou com a capacidade das CPU’s utilizadas no projeto. Os blocos especiais variam desde blocos de transferência e manipulação de dados (blocos move, fifo, operações aritméticas, temporizadores, contadores, etc) até blocos de controle e funções avançadas (blocos PID, alarmes, comunicação, filtros simples e de atraso, estatísticos, etc), com design e processamento diversos, podendo variar de um fabricante a outro. ___________________________________________________________________________________________ Loop Controle Automação e Sistemas Ltda Autor: Eliomar Olavo Casagrande TREINAMENTO Página 15 de 15 10 EXEMPLO DE PROJETO Exemplo de um circuito de comando em mais de uma representação: 10.1 EXEMPLO PARA EXERCÍCIO - Tanque de Agitação de Produtos BLOCOS LÓGICOS Y0 LD X0 ANI X1 LDI X3 AND X4 ORB AND X2 LISTA DE INSTRUÇÕES X0 X1 X2 Y0 X3 X4 DIAGRAMA DE CONTATOS Y0 = { [ ( X0 . X1 ) + ( X3 . X4 ) ] . X2 } EXPRESSÃO LÓGICA ___________________________________________________________________________________________ Loop Controle Automação e Sistemas Ltda Autor: Eliomar Olavo Casagrande TREINAMENTO Página 16 de 16 11 CARACTERISTICAS DO CLP QUANTUM Processadores Baseados em processadores Intel e AMD, as CPU’s Quantum apresentam as maiores performances do mercado: Ø CPU’s 186 a 586 Ø SRAM de 256K a 4M Ø Scan de até 0.09ms/K Ø Até 65.535 ref. Discretas Ø Até 57k de registros Configurações Partindo de um Rack local o Modicon TSX Quantum oferece configurações flexíveis. Remote I/O Suporta até 31 remotas Ø Até 5 Km via cabo coaxial Ø Até 14 Km via fibra óptica Distributed I/O Suporta até 189 remotas distribuídas Ø Até 1,8 Km via par trançado Ø Até 14 Km via fibra óptica Módulos de E/S Além de atender a variedade exigida nas aplicações, os módulos de E/S do Quantum apresentam características especiais: Ø Saque à quente Ø Estado de falha Ø Módulos de alta densidade (96 pontos em um único cartão) Ø Módulos de entrada e saída monitoradas Ø Conformal Coating (opcional) Ø Segurança Intrínseca Características Avançadas Hot Standby Ø Redundância de CPUs Ø Redundância de fontes Ø Ethernet TCP/IP (Bridge) Automação de subestações Ø Módulos em 125 Vdc Ø GPS (Posicionamento via satélite) Ø Sequence Event Recorder (SER) ___________________________________________________________________________________________ Loop Controle Automação e Sistemas Ltda Autor: Eliomar Olavo Casagrande TREINAMENTO Página 17 de 17 Redes de Comunicação O Controlador Quantum dispõe de uma oferta ampla de módulos de comunicação: Ø ASC II Ø Modbus Ø Modbus Plus Ø Ethernet TCP/IP Modbus 10/100Mb com servidor WEB Ø Remote I/O Ø Interbus SP Ø Profibus DP Ø Lon Works Ø AS-I Ø Devicenet Ø Hart Ø DNP3.0 Ø IEC870-5-101 12 REFERÊNCIAS BIBLIIOGRÁFICAS As informações contidas nesta apostila foram retiradas de manuais, impressos e sites de fabricantes de CLP’s, e em notas pessoais do autor: Ø Modicon Ø Rockwell Ø Siemens Ø GeFanuc Ø Moeller, etc S V Y M IN Y M A X TD _T A G H A LT Y M A N K DK I K P R E V E R S D _O N _X B IA S P V M A N Y P ID L O O P C O N T R O LL E R 40 95 0 .1 .1 0 ( 9 ) LI M IT _I N T M N IN M X .1 .9 ( 4 ) IN T _T O _R E A L .1 .8 ( 8 ) R E A L_ T O _I N T .1 .1 9 ( 5 ) IN T _T O _R E A L .1 .6 ( 3 ) IN T _T O _R E A L .1 .5 ( 2 ) IN T _T O _R E A L .1 .4 ( 1 ) IN T _T O _R E A L F B I_ 1_ 2 ( 7 ) P ID P 1 M A N H A LT S P Y P V E R R B IA S D _O N _X Q M A X R E V E R S Q M IN K P K I K D T D _L A G Y M A X Y M IN Y M A N .1 .2 0 ( 6 ) IN T _T O _R E A L G ra p h o f s e c ti o n D F B 1 1 0 5 1 0 2 0 3 0 4 0 5 0 6 0 7 0 1 0 2 0 3 0 4 0 5 0 p a g e : 1 P ID _Y M A N P ID _Y M IN P ID _Y M A X P ID _M A N P ID _T D _L A G P ID _K D P ID _K I P ID _K P P ID _H A LT P ID _R E V E R S P ID _D _O N _X P ID _B IA S % 3: 00 00 2 % 4: 00 00 1 % 3: 00 00 1 B LO C O C O N T R O LE P ID F B I_ 4_ 1 ( 1 ) D F B _1 10 5 S V Y P V B IA S D _O N _X R E V E R S H A LT K P K I K D T D _ T A G M A N Y M A X Y M IN Y M A N G ra p h o f s e c ti o n P ID _ K O B 1 0 2 0 3 0 4 0 5 0 6 0 1 0 2 0 3 0 4 0 p a g e : 1 DBV_FORCE DBV_TEMPO %1:00015 DBV_PRESET B_SENSOR APLICAÇÃO BLOCO DBV t#300ms t#1s B_20 DBV_SAIDA B_SENSOR B_20%1:00016 B_20 FBI_6_3 TP IN Q PT ET FBI_6_2 TON IN Q PT ET FBI_6_1 DFB_DBV EN ENO SENSOR S_CONT PRE_SET SAIDA FUNCION S_TEMPO TEMPO FORCE Graph of section LD_03 10 20 30 40 10 20 page: 1 B LO C O D B V - D F B S _T E M P O S A ID A F O R C E T E M P O S _C O N T S _C O N T P R E _S E T S E N S O R .1 .1 3 B Y T E _T O _B O O L E N E N O .1 .1 2 B O O L_ T O _B Y T E E N E N O .1 .1 1 B O O L_ T O _B Y T E E N E N O .1 .1 0 A N D _B Y T E E N E N O F B I_ 1_ 5 T O N E N E N O IN Q P T E T F U N C IO N S _C O N T F B I_ 1_ 1 C T U E N E N O C U Q R P V C V G ra p h o f s e c ti o n d b v 1 0 2 0 3 0 4 0 5 0 6 0 7 0 8 0 1 0 2 0 p a g e : 1 ALARME_DELAYTIME %3:00002 ALARME_OFFSET ALARME_LL ALARME_L ALARME_H ALARME_HH B_LL B_L B_H B_HH APLICAÇÃO BLOCO ALARME FBI_7_1 DFB_1106 EN ENO set_HH HH set_H H set_L L set_LL LL offset PV Dly_t Graph of section LD_04 10 20 30 40 10 20 page: 1 LL se t_ LL se t_ LL of fs et P V of fs et P V D ly _t se t_ L of fs et P V se t_ L of fs et P V L D ly _t se t_ H of fs et P V se t_ H of fs et P V H D ly _t D ly _t of fs et se t_ H H H H P V P V of fs et se t_ H HB LO C O A LA R M E - D F B .1 .5 0 ( 10 ) O R _B O O L .1 .4 8 ( 23 ) O R _B O O L F B I_ 1_ 47 ( 2 6 ) T O N IN Q P T E T F B I_ 1_ 46 ( 2 2 ) S R S 1 Q 1 R .1 .4 5 ( 21 ) LE _I N T .1 .4 4 ( 20 ) S U B _I N T .1 .4 3 ( 19 ) G E _I N T .1 .4 2 ( 18 ) A D D _I N T F B I_ 1_ 41 ( 2 5 ) T O N IN Q P T E T F B I_ 1_ 40 ( 2 4 ) S R S 1 Q 1 R .1 .3 9 ( 17 ) LE _I N T .1 .3 8 ( 16 ) S U B _I N T .1 .3 7 ( 15 ) G E _I N T .1 .3 6 ( 14 ) A D D _I N T F B I_ 1_ 35 ( 1 3 ) T O N IN Q P T E T F B I_ 1_ 34 ( 1 1 ) S R S 1 Q 1 R .1 .3 3 ( 8 ) LE _I N T .1 .3 2 ( 7 ) S U B _I N T .1 .3 1 ( 6 ) G E _I N T .1 .3 0 ( 5 ) A D D _I N T F B I_ 1_ 29 ( 1 2 ) T O N IN Q P T E T F B I_ 1_ 27 ( 9 ) S R S 1 Q 1 R .1 .9 ( 3 ) S U B _I N T .1 .5 ( 2 ) G E _I N T .1 .3 ( 1 ) A D D _I N T .1 .2 8 ( 4 ) LE _I N T G ra p h o f s e c ti o n D F B 1 1 0 6 1 0 2 0 3 0 4 0 5 0 6 0 7 0 8 0 1 0 2 0 3 0 4 0 5 0 6 0 p a g e : 1 XY7159D MS1_B001 COMM_4_PLC_NoCOMM_4_ADD COMM_4_LENCOMM_4_MODE %4:00530 %4:02201 COMM_4_ACT COMM_4_ERR COMM_4_SCS COMM_4_ABT %4:02201 XY7050D XY7051D BLOCO DE COMUNICAÇÃO MODBUS PLUS cpu.4 ----- > cpu.1 communication 400530 : 2 read 400531 : error 400532 : 1 length 400533 : 2501 Init. 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