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CAPÍTULO 24 POTENCIAL ELÉTRICO ENERGIA POTENCIAL ELETROSTÁTICA • Uma carga acelerada por um campo elétrico é análoga a uma massa descendo uma colina; • Em ambos os casos, a energia potencial diminui à medida que a energia cinética aumenta, −∆𝑈 = ∆𝐾 • O trabalho é realizado por uma força conservativa, e por isso podemos escrever 𝑊 =–𝛥𝑈 Conservação da energia: ∆𝑈 + ∆𝐾 = 0 Conservação da energia: ∆𝑈 + ∆𝐾 = 0 POTENCIAL E ENERGIA POTENCIAL Massa 𝑀 Carga ±𝑸 Gera 𝐠 = −𝐺 𝑀 𝑟2 ො𝐫 𝐄 = 𝑘𝑒 𝑄 𝑟2 ො𝐫 “Sente” Ԧ𝐅𝑔 = 𝑚𝐠 Ԧ𝐅𝐸 = 𝑞𝐄 Corpo de Prova Carga de Prova ENERGIA POTENCIAL GRAVITACIONAL 𝑊𝑔 = ∫ Ԧ𝐅𝑔 ⋅ 𝑑 Ԧ𝐬 𝑊𝑔 = න 𝐴 𝐵 − 𝐺𝑀𝑚 𝑟2 ො𝐫 ⋅ (𝑑𝑟ො𝐫 + 𝑟𝑑𝜃𝜽) 𝑊𝑔 = න 𝑟𝐴 𝑟𝐵 − 𝐺𝑀𝑚 𝑟2 𝑑𝑟 𝑊𝑔 = 𝐺𝑀𝑚 𝑟 𝑟𝐴 𝑟𝐵 = 𝐺𝑀𝑚 1 𝑟𝐵 − 1 𝑟𝐴 𝑊𝑔 é o trabalho realizado pelo campo gravitacional e não depende do caminho Não depende do caminho ∮ Ԧ𝐅 ⋅ 𝑑 Ԧ𝐬 = 0 𝑊𝑔 < 0 TRABALHO REALIZADO PRÓXIMO À SUPERFÍCIE 𝐠 ≈ − 𝐺𝑀 𝑟𝑇 2 ො𝐲 = −𝑔ො𝐲 𝑊𝑔 = ∫ Ԧ𝐅𝑔 ⋅ 𝑑 Ԧ𝐬 = න 𝐴 𝐵 (−𝑚𝑔ො𝐲) ⋅ 𝑑Ԧ𝐬 𝑊𝑔 = −න 𝑦𝐴 𝑦𝐵 𝑚𝑔𝑑𝑦 = −𝑚𝑔 𝑦𝐵 − 𝑦𝐴 ∮ Ԧ𝐅 ⋅ 𝑑 Ԧ𝐬 = 0 CAMPO GRAVITACIONAL É CONSERVATIVO • Podemos definir a Energia Potencial Gravitacional ∆𝑈𝑔 = 𝑈𝐵 − 𝑈𝐴 = −න 𝐴 𝐵 Ԧ𝐹𝑔. 𝑑 Ԧ𝑠 = −𝑊𝑔 +𝑊𝑒𝑥𝑡 𝑈𝑔 = − 𝐺𝑀𝑚 𝑟 + 𝑈0 𝑈𝑔 = 𝑚𝑔𝑦 + 𝑈0 • A energia 𝑈0 é uma constante arbitrária que depende de um ponto de referência. Sempre buscamos um ponto tal que: 𝑈0 = 0 POTENCIAL GRAVITACIONAL • Definimos o potencial gravitacional como a energia potencial gravitacional por unidade de massa de prova: 𝑉𝑔 = 𝑈𝑔 𝑚 Δ𝑉𝑔 = −න 𝐴 𝐵 Ԧ𝐅𝑔 𝑚 ⋅ 𝑑Ԧ𝐬 Δ𝑉𝑔 = −න 𝐴 𝐵 𝐠 ⋅ 𝑑 Ԧ𝐬 Δ𝑉 = −න 𝐴 𝐵 𝐄 ⋅ 𝑑Ԧ𝐬 Δ𝑈 = −න 𝐴 𝐵 FE ⋅ 𝑑 Ԧ𝐬 ENERGIA POTENCIAL ELÉTRICA • Formalmente, a variação na energia potencial entre dois pontos, 𝑎 e 𝑏, é igual ao trabalho negativo realizado pela força conservativa quando uma carga de prova se move de 𝑎 até 𝑏. 𝛥𝑉 = 𝑉𝑏 − 𝑉𝑎 = 𝑈𝑏−𝑈𝑎 𝑞0 = − 𝑊𝑎𝑏 𝑞0 𝑊𝑎𝑏 = න 𝑎 𝑏 Ԧ𝐹 ⋅ 𝑑 Ԧ𝑠 = 𝑞0න 𝑎 𝑏 𝐸 ⋅ 𝑑 Ԧ𝑠 Δ𝑉 = Δ𝑈 𝑞0 = −න 𝑎 𝑏 𝐸 ⋅ 𝑑 Ԧ𝑠 Independe da carga de prova TOPOGRAFIAS DE POTENCIAL • Cargas “fonte” GERAM topografias de potencial: 𝑉 Ԧ𝑟 = 𝑉0 + ∆𝑉 = 𝑉0 −න "0" 𝑟 𝐄 ⋅ 𝑑𝐬 • Cargas “de prova” SENTEM as topografias de potencial 𝑈 Ԧ𝑟 = 𝑞𝑉(Ԧ𝑟) EXEMPLO 1 Uma carga 𝑄 = +3.0 𝑛𝐶 está inicialmente em repouso a uma distância (𝑟1= 10𝑐𝑚) de uma carga 𝑞 = + 5.0 𝑛𝐶 fixada na origem. Se essa carga é acelerada até chegar a 𝑟2 • Qual é o trabalho realizado pelo campo elétrico entre 𝑟1 e 𝑟2? • Quanta energia cinética 𝑄 terá ao chegar em 𝑟2? 𝑊12 = න 𝑟1 𝑟2 Ԧ𝐹 ⋅ 𝑑 Ԧ𝑟 = න 𝑟1 𝑟2 𝑘𝑞𝑄 𝑟2 𝑑𝑟 = − 𝑘𝑞𝑄 𝑟 𝑟1 𝑟2 = 𝑘𝑞𝑄 −1 𝑟2 + 1 𝑟1 W𝑒𝑙 = 8.99 × 10 9Nm2/C2 5.0 × 10−9C 3.0 × 10−9C −1 0.15m + 1 0.10m 𝑊𝑒𝑙 = 4.5 × 10 −7𝐽 = ∆𝐾 = 𝐾𝑓 Se 𝑄 tivesse uma massa de 4𝜇𝑔 qual seria a velocidade de 𝑄 em 𝑟2? EXEMPLO 2 Uma carga 𝑄 = +3.0 𝑛𝐶 está inicialmente em repouso a uma distância (𝑟1= 10𝑐𝑚) de uma carga 𝑞 = + 5.0 𝑛𝐶 fixada na origem. Se essa carga é acelerada até chegar a 𝑟2, qual é a variação na energia potencial do sistema de duas cargas de 𝑟1para 𝑟2? ∆𝑈12= −න 𝑟1 𝑟2 Ԧ𝐹 ⋅ 𝑑 Ԧ𝑟 = −න 𝑟1 𝑟2 𝑘𝑞𝑄 𝑟2 𝑑𝑟 = − 𝑘𝑞𝑄 𝑟 𝑟1 𝑟2 = −𝑘𝑞𝑄 −1 𝑟2 + 1 𝑟1 = − 8.99 × 109Nm2/C2 5.0 × 10−9C 3.0 × 10−9C −1 0.15m + 1 0.10m = −4.5 × 10−7J ∆𝑈 = −∆𝐾 UNIDADES • As unidades de Potencial Elétrico são: 𝑉 = 𝑈 𝑞 → 𝑉(𝑉𝑜𝑙𝑡𝑠) = 𝐽 𝐶 • As unidades para o campo elétrico são atualizadas: 1 N C = 1 N C 1V 1J C 1J 1N ⋅ m = 1 𝑉 𝑚 • O elétron-volt é definido como o trabalho necessário para deslocar uma carga elementar 𝑒 (como do elétron ou do próton) quando a diferença de potencial entre o ponto inicial e o ponto final é de um volt: 1𝑒𝑉 = 1.602 × 10−19𝐽 SUPERFÍCIES EQUIPOTENCIAIS • É importante notar que as linhas equipotenciais são sempre perpendiculares às linhas de campo elétrico. Nenhum trabalho é necessário para mover uma carga ao longo de uma equipotencial, uma vez que 𝛥𝑉 = 0 CÁLCULO DO POTENCIAL A PARTIR DO CAMPO 𝑉𝑓 − 𝑉𝑖 = −න 𝑖 𝑓 𝐸. 𝑑 Ԧ𝑠 • Se o potencial 𝑉𝑖 do ponto i é tomado como zero: 𝑉 = −න 𝑖 𝑓 𝐸. 𝑑 Ԧ𝑠 𝐸. 𝑑 Ԧ𝑠 = 𝐸𝑑𝑠𝑐𝑜𝑠𝜃 = 𝐸𝑑𝑠 ∆𝑉 = −𝐸∆𝑥 𝑉 = −𝐸𝑑 EXEMPLO • Duas grandes placas condutoras carregam cargas iguais e opostas, com densidade de carga superficial 𝜎 de magnitude 6.81 × 10−7 𝐶/𝑚2, como mostrado na figura ao lado. A separação entre as placas é 𝑙 = 6.50 𝑚𝑚. (a) Qual é o campo elétrico entre as placas? (b) Qual é a diferença de potencial entre as placas? (c) Qual é a distância entre os planos equipotenciais que diferem por 100 V? EXEMPLO • Campo elétrico: 𝐸 = 𝜎 𝜀0 = 6.81 × 10−7C/m2 8.85 × 10−12C2/N ⋅ m2 = 7.69 × 104V/m • Se definirmos que a integral de trajetória se inicia na placa à esquerda; Δ𝑉 = −∫ 𝐸 ⋅ 𝑑Ԧ𝑙 = −𝐸∫ 𝑑𝑙 = −𝐸𝑙 = − 7.69 × 104 Τ𝑉 𝑚 6.50 × 10−3m = −500V • Onde ∆𝑉 = 𝑉𝑓 − 𝑉𝑖 = −500𝑉 → 𝑉𝑖 = 𝑉𝑓 + 500𝑉 𝑉𝑖 𝑉𝑓 Façam o mesmo cálculo fazendo com que a integral se inicie na placa à direita POTENCIAL DE CARGAS PONTUAIS Em analogia ao campo gravitacional: 𝑉 𝑟 = ± 𝑘𝑒𝑄 𝑟 Uma carga positivamente carregada produz um potencial elétrico positivo EXEMPLO • As cargas em eletricidade estática são tipicamente na faixa desde nanocoulomb (𝑛𝐶) até microcoulomb (𝜇𝐶). Qual é a tensão/voltagem a 5.00 𝑐𝑚 do centro de uma esfera de metal sólido de 1 𝑐𝑚 de diâmetro que tem uma carga estática de −3.00 𝑛𝐶? V = 𝑘 𝑞 r = 8.99 × 109 N ⋅ m2 C2 −3.0 × 10−9C 5.0 × 10−2m = −539 𝑉 EXEMPLO • O campo elétrico na superfície de uma esfera sólida de cobre de raio 0.200 𝑚 é 3800 V/m, dirigido para o centro da esfera. Qual é o potencial no centro da esfera se nós assumimos que o potencial infinitamente longe da esfera é zero? • Uma esfera metálica deve ter campo nulo em seu interior; • Se o campo é nulo, toda a esfera é uma equipotencial; • O potencial eletrostático é contínuo; o potencial no centro da esfera é igual ao potencial na superfície: 1. Calculamos a carga necessária para justificar o campo elétrico; 2. Calculamos o potencial na superfície. SOLUÇÃO • Carga em função do campo: 𝑞 = 4𝜋𝜖0𝐸𝑟 2 = (3800𝑉/𝑚)(0.200m)2 8.99 × 109N ⋅ m2/C2 = 1.69 × 10−8C • Potencial eletrostático: 𝑉 = 𝑞 4𝜋𝜖0𝑟 = 8.99 × 109N ⋅ m2/C2 −1.69 × 10−8C 0.200m = −760V Este é o potencial em todo o interior e na superfície da esfera. POTENCIAL PRODUZIDO POR UM GRUPO DE PARTÍCULAS CARREGADAS 𝑉𝑃 = 𝑖 𝑁 𝑘 𝑞𝑖 𝑟𝑖 = 𝑘 𝑖 𝑁 𝑞𝑖 𝑟𝑖 Energia potencial de uma carga de teste trazida até este arranjo de cargas: 𝑈𝑃 = 𝑞𝑡𝑉𝑃 = 𝑞𝑡𝑘 𝑖 𝑁 𝑞𝑖 𝑟𝑖 EXEMPLO • Determine o potencial elétrico nos pontos A e B 𝑉A = 𝑉A2 + 𝑉A1 𝑉𝐴 = 𝑘 𝑄2 𝑟2A + 𝑘 𝑄1 𝑟1A 𝑉A = 9.0 × 109N ⋅ m2/C2 5.0 × 10−5C 0.30m + 9.0 × 109N ⋅ m2/C2 −5.0 × 10−5C 0.60m = 1.50 × 106V − 0.75 × 106V = 7.5 × 105V EXEMPLO • Potencial elétrico no ponto B 𝑉B = 𝑉𝐵2 + 𝑉𝐵1 𝑉𝐵 = 𝑘 𝑄2 𝑟2B + 𝑘 𝑄1 𝑟1B 𝑉A = 9.0 × 109N ⋅ m2/C2 5.0 × 10−5C 0.40m + 9.0 × 109N ⋅ m2/C2 −5.0 × 10−5C 0.40m = 0.75 × 106V − 0.75 × 106V = 0𝑉 POTENCIAL PRODUZIDO POR UM DIPOLO ELÉTRICO 𝑉𝑃 = 𝑉+ + 𝑉− = 𝑘𝑒 𝑞 𝑟+ − 𝑞 𝑟− • Pontos afastados do dipolo: 𝑟 >> 𝑑 ⇒ ൝ 𝑟(−)− 𝑟(+) ≈ 𝑑cos 𝜃 𝑟(−)𝑟(+) ≈ 𝑟 2 𝑉( Ԧ𝑟) = 𝑘𝑒 𝑝𝑐𝑜𝑠 𝜃 𝑟2 = 𝑘𝑒 Ԧ𝑝 ⋅ Ԧ𝑟 𝑟3 V DEVIDO A DISTRIBUIÇÕES CONTÍNUAS DE CARGA 𝑉(Ԧ𝑟) = න 1 4𝜋𝜀0 𝑑𝑞(Ԧ𝑟′) Ԧ𝑟 − Ԧ𝑟′ 𝑑𝑞 = ቐ 𝜆𝑑𝑙 (uma dimensão) 𝜎𝑑𝐴 (duas dimensões) 𝜌𝑑𝑉 (três dimensões) POTENCIAL DE UMA LINHA DE CARGA 𝑉𝑃 = 𝑘∫ 𝑑𝑞 𝑟 = 𝑘න −𝐿/2 𝐿/2 𝜆𝑑𝑦 𝑥2 + 𝑦2 = 𝑘𝜆 ln 𝑦 + 𝑦2 + 𝑥2 −𝐿/2 𝐿/2 𝑉𝑃 = 𝑘𝜆 ln 𝐿 2 + 𝐿 2 2 + 𝑥2 − ln − 𝐿 2 + − 𝐿 2 2 + 𝑥2 𝑉𝑃 = 𝑘𝜆ln 𝐿 + 𝐿2 + 4𝑥2 −𝐿 + 𝐿2 + 4𝑥2 POTENCIAL DEVIDO A UM ANEL DE CARGA 𝑉𝑃 = 𝑘∫𝑑𝑞 𝑟 𝑉𝑃 = 𝑘න 0 2𝜋 𝜆𝑅𝑑𝜃 𝑧2 + 𝑅2 = 𝑘𝜆𝑅 𝑧2 + 𝑅2 න 0 2𝜋 𝑑𝜃 𝑉𝑃 = 2𝜋𝑘𝜆𝑅 𝑧2 + 𝑅2 = 𝑘 𝑞tot 𝑧2 + 𝑅2 POTENCIAL DEVIDO A UM DISCO DE CARGA 𝑑𝑉𝑃 = 𝑘𝑒 𝑑𝑞 𝑧2 + 𝑟2 𝑑𝑞 = 𝜎2𝜋𝑟𝑑𝑟 𝑉𝑃 = ∫ 𝑑𝑉𝑃 = 𝑘𝑒2𝜋𝜎න 0 𝑅 𝑟𝑑𝑟 𝑧2 + 𝑟2 𝑉𝑃 = 𝑘𝑒2𝜋𝜎 𝑧 2 + 𝑅2 − 𝑧2 EXEMPLO - EQUIPOTENCIAIS DE UMA DISTRIBUIÇÃO CILÍNDRICA • Um cilindro muito longo de 2.00 𝑐𝑚 raio tem uma densidade de carga de 1.50 𝑛𝐶/𝑚. (a) Descreva o formato das superfícies equipotenciais para este cilindro. (b) Usando o nível de referência para que seja zero na superfície do cilindro, encontre o raio das superfícies equipotenciais com valores de potencial: 10 𝑉;20𝑉 𝑒 30𝑉.(c) As superfícies equipotenciais são igualmente espaçadas? Se não, elas se tornam mais próximas ou mais afastadas conforme 𝑟 aumenta? SOLUÇÃO • Usando a Lei de Gauss: ∮ 𝐸 ⋅ 𝑑 Ԧ𝐴 = 𝑞𝑖𝑛𝑡 𝜀0 = λL 𝜀0 𝐸 = λ 2𝜋𝑟𝜀0 Obtemos então o potencial: 𝑉 = න 𝑅 𝑟 𝐸 ⋅ ҧ𝑑𝑟 = 𝜆 2𝜋𝜀0 න 𝑅 𝑟 𝑑𝑟 𝑟 = 𝜆 2𝜋𝜀0 l n 𝑟 𝑅 Sabendo que 2𝜋𝜀0 = 0.037 𝑟(𝑉) = 2𝑒0.037𝑉 𝑟 10𝑉 = 2𝑒0.37 = 2.90𝑐𝑚 ∆𝑟 = 0.90𝑐𝑚 𝑟 20𝑉 = 2𝑒0.74 = 4.19𝑐𝑚 (∆𝑟 = 1.29𝑐𝑚) 𝑟 30𝑉 = 2𝑒1.11 = 6.07𝑐𝑚 (∆𝑟 = 1.88𝑐𝑚) CAMPO ELÉTRICO A PARTIR DO POTENCIAL Já vimos que: Δ𝑉 = −න 𝐴 𝐵 𝐄 ⋅ 𝑑 Ԧ𝐬 Podemos escrever então: 𝑑𝑉 = −𝐄 ⋅ 𝑑 Ԧ𝐬 Ou, para campos unidimensionais: 𝐸𝑥 = − 𝑑𝑉 𝑑𝑥 • Em geral: 𝐸 = −∇𝑉 ∇= Ƹ𝑖 𝜕 𝜕𝑥 + Ƹ𝑗 𝜕 𝜕𝑦 + 𝑘 𝜕 𝜕𝑧 ∇= Ƹ𝑟 𝜕 𝜕𝑟 + ො𝜑 1 𝑟 𝜕 𝜕𝜑 + Ƹ𝑧 𝜕 𝜕𝑧 ∇= Ƹ𝑟 𝜕 𝜕𝑟 + መ𝜃 1 𝑟 𝜕 𝜕𝜃 + ො𝜑 1 𝑟sin 𝜃 𝜕 𝜕𝜑 Cartesianas Cilíndricas Esféricas Operador gradiente https://mathinsight.org/directional_derivative_gradient_introduction https://mathinsight.org/directional_derivative_gradient_introduction EXEMPLO – CAMPO DE UMA CARGA PONTUAL • Temos que 𝑉 𝑟 = 𝑘𝑒𝑞 𝑟 • Em coordenadas esféricas: Ԧ𝐸 = − Ƹ𝑟 𝜕 𝜕𝑟 + Ƹ𝜃 1 𝑟 𝜕 𝜕𝜃 + Ƹ𝜑 1 𝑟𝑠𝑖𝑛 𝜃 𝜕 𝜕𝜑 𝑘 𝑞 𝑟 𝐸 = −𝑘𝑞 Ƹ𝑟 −1 𝑟2 + መ𝜃0 + ො𝜑0 = 𝑘 𝑞 𝑟2 Ƹ𝑟 EXEMPLO: CAMPO DE UM ANEL DE CARGA 𝑉 = 𝑘 𝑞𝑡𝑜𝑡 𝑧2 + 𝑅2 𝐸𝑧 = − 𝜕 𝜕𝑧 𝑘𝑞tot 𝑧2 + 𝑅2 = 𝑘 𝑞tot𝑧 𝑧2 + 𝑅2 3/2 EXEMPLO: CAMPO DE UM DISCO DE CARGA 𝑉𝑃 = 𝑘𝑒2𝜋𝜎 𝑧 2 + 𝑅2 − 𝑧 𝐸𝑧 = − 𝜕𝑉 𝜕𝑧 = −𝑘𝑒2𝜋𝜎 𝑑 𝑑𝑧 𝑧2 + 𝑅2 − 𝑧 𝐸𝑧 = 𝑘𝑒2𝜋𝜎 1 − 𝑧 𝑧2 + 𝑅2 ENERGIA POTENCIAL ELÉTRICA DE UM SISTEMA DE PARTÍCULAS CARREGADAS Construção de um Sistema de Quatro Cargas Positivas Determine a quantidade de trabalho que um agente externo deve realizar na montagem de um sistema consistindo de quatro cargas + 2.0 𝜇𝐶, +3.0 𝜇𝐶,+4.0 𝜇𝐶, e +5.0 𝜇𝐶 nos vértices de um quadrado de 1.0 cm de lado, sendo que cada carga parte do infinito ENERGIA POTENCIAL ELÉTRICA DE UM SISTEMA DE PARTÍCULAS CARREGADAS • Primeiro trazemos a carga +2.0𝜇𝐶 para a origem. Uma vez que não há outras cargas a uma distância finita desta carga ainda, nenhum trabalho é realizado em trazê-la do infinito, • 𝑊1 = 0 • Enquanto mantemos a carga +2.0 𝜇𝐶 fixada na origem, trazemos a carga +3.0 𝜇𝐶 para 𝑥, 𝑦, 𝑧 = 1,0,0 . Agora, a força aplicada deve trabalhar contra a força exercida pela carga +2.0𝜇𝐶 fixada na origem. O trabalho realizado é igual à variação na energia potencial da carga +3.0𝜇𝐶: • 𝑊2 = 𝑘 𝑞1𝑞2 𝑟12 = 9.0 × 109 N⋅m2 C2 2.0×10−6C 3.0×10−6C 1.0×10−2m = 5.4J O potencial da carga 1 é: 𝑉1 = 𝑘𝑞1 𝑟 ENERGIA POTENCIAL ELÉTRICA DE UM SISTEMA DE PARTÍCULAS CARREGADAS • Mantendo as cargas de +2.0 𝜇𝐶 e +3.0 𝜇𝐶 fixadas em seus lugares, traremos agora a carga + 4.0𝜇𝐶 para (𝑥, 𝑦, 𝑧) = (1,1,0). O trabalho realizado nesta etapa é: 𝑊3 = 𝑘 𝑞1𝑞3 𝑟13 + 𝑘 𝑞2𝑞3 𝑟23 𝑊3 = 9.0 × 10 9 N ⋅ m2 C2 2.0 × 10−6C 4.0 × 10−6C 2 × 10−2m + 3.0 × 10−6C 4.0 × 10−6C 1.0 × 10−2m = 15.9J ENERGIA POTENCIAL ELÉTRICA DE UM SISTEMA DE PARTÍCULAS CARREGADAS • Por fim, mantendo as três primeiras cargas em seus lugares, traremos a carga +5.0 𝜇𝐶 para a posição (𝑥, 𝑦, 𝑧) = (0,1,0). O trabalho realizado neste passo é: 𝑊4 = 𝑘𝑞4 𝑞1 𝑟14 + 𝑞2 𝑟24 + 𝑞3 𝑟34 = 9.0 × 109 N ⋅ m2 C2 5.0 × 10−6C 2.0 × 10−6C 1.0 × 10−2m + 3.0 × 10−6C 2 × 10−2m + 4.0 × 10−6C 1.0 × 10−2m = 36.5J • Assim, o trabalho total realizado pela força aplicada na construção do sistema com as quatro cargas é igual à soma dos trabalhos em trazer cada carga do infinito até a sua posição final: 𝑊𝑇 = 𝑊1 +𝑊2 +𝑊3 +𝑊4 = 0 + 5.4 𝐽 + 15.9 𝐽 + 36.5 𝐽 = 57.8 𝐽 ENERGIA POTENCIAL DE DUAS CARGAS PUNTIFORMES 𝑉LJ 𝑟 = 4𝜀 𝜎 𝑟 12 − 𝜎 𝑟 6 EXEMPLO DE CONVERSÃO DE ENERGIA POTENCIAL EM CINÉTICA • Uma partícula alfa (que possui dois prótons) está rumando diretamente para o centro de um núcleo que contém 92 prótons. A partícula alfa possui uma energia cinética inicial de 0.48 𝑝𝐽. Qual é a menor distância centro a centro a que a partícula alfa consegue chegar do núcleo, supondo que o núcleo seja mantido fixo no lugar? 𝐾𝑖 = 4.8 × 10 −13𝐽 = −𝑈𝑓 𝑈𝑓 = 𝐾𝑒𝑞𝑄 𝑟 = 9 × 109 2𝑒 92𝑒 𝑟 = 4.24 × 10−26 𝑟 𝑟 = 8.8 × 10−14𝑚 CONDUTORES EM EQUILÍBRIO ELETROSTÁTICO Uma carga em excesso colocada em um condutor se distribui na superfície do condutor de tal forma que o potencial é o mesmo em todos os pontos do condutor (tanto na superfície como no interior). Isto acontece, mesmo que o condutor tenha uma cavidade interna e mesmo que a cavidade interna contenha uma carga elétrica. POTENCIAL DE UM CONDUTOR ESFÉRICO CARREGADO EFEITO DE PONTAS 𝑉 = 1 4𝜋𝜀0 𝑞 𝑅 1 4𝜋𝜀0 𝑞1 𝑅1 = 1 4𝜋𝜀0 𝑞2 𝑅2 𝑞1 𝑅1 = 𝑞2 𝑅2 𝑞 = 𝜎(4𝜋𝑅2) 𝜎1𝑅1 = 𝜎2𝑅2 Onde o raio de curvatura é grande 𝜎 e 𝐸 são pequenos
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