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Enovelamento proteico e chaperonas

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Referências: 
✓ Fundamentos da Biologia Celular: Cap. 4 
✓ Bioquímica Ilustrada: Cap 2 
ESTRUTURAS DAS PROTEINAS 
 A sequencia linear dos aminoacidos ligados 
contém a informação necessária para formar uma 
molécula proteica com estrutura tridimensional 
única 
- Quanto mais enovelado, mais estável 
- Temperatura e pH alteram as ligações 
- Se não houver um enovelamento adequado, ela 
deixa de ser funcional 
- Proteínas Nativas: proteínas dobradas 
(termodinamicamente mais estável), em qualquer 
uma de suas conformações funcionais 
- Graus de enovelamento: 
1. Estrutura primária 
2. Estrutura secundária 
3. Estrutura terciária 
4. Estrutura quaternária 
 
1. Estrutura Primária 
- A sequencia de aminoácidos em uma proteina é 
denominada estrutura primária 
- Os aminoácidos são unidos por ligações 
peptídicas (ligação forte) 
- Forma mais estável 
 
2. Estrutura Secundária 
- Hélices alfa (alfa hélice): Ela apresenta estrutura 
helicoidal, que consiste em um esqueleto 
polipeptídico central espiralado e bem compacto, 
através de ligações de hidrogênio 
 Quanto maior o ΔΔG menor a capacidade 
de formar estrutura em alfa hélice; 
- Conformações beta: 
 As superfícies das folhas 𝛃 apresentam uma 
aparência "pregueada" e, portanto, essas 
estruturas são frequentemente 
denominadas ''folhas 𝛃 pregueadas". As 
ligações de hidrogênio são perpendiculares 
ao esqueleto polipeptídico; 
 Pode ser formada por duas ou mais cadeias 
polipeptídicas ou por segmentos de cadeias 
polipeptídicas, dispostos de forma 
antiparalela um ao outro (com as 
extremidades N-terminal e C-terminal das 
folhas 𝛃 alternando-se); 
 Prolina e Glicina causam dobramento 
 
A conformação antiparelela é mais estável 
 
 
 
3. Estrutura Terciária 
Uma ligação peptídica covalente se forma quando o 
átomo de carbono do grupo carboxila de um 
aminoácido (como a glicina) compartilha elétrons com 
o átomo de nitrogênio do grupo amino de um 
segundo aminoácido (como a alanina). 
 
O esqueleto polipeptídico não assume uma 
estrutura tridimensional aleatória, mas, formam 
arranjos regulares de aminoácidos que estão 
localizados próximos uns aos outro na sequência 
linear. 
 
3. Estrutura Terciária 
- O arranjo tridimensional total de todos os átomos 
de uma proteína em sua forma nativa 
- Interações que determinam a estrutura da 
proteína: ligações de hidrogênio, interações 
eletrostáticas, interações hidrofóbicas e pontes de 
dissulfeto 
 São ligações fracas 
 
 
 
4. Estrutura Quaternária 
- O arranjo tridimensional de um complexo de uma 
proteína formada por duas ou mais subunidades de 
cadeias polipeptídicas distintas, podendo ser do 
mesmo polipeptídio. 
 
 
 
 
MOTIVOS 
- Motivos: estrutura supersecundária ou 
enovelamento 
- É um padrão de enovelamento identifiável, 
envolvendo dois ou mais elementos da estrutura e 
a conexão (ou conexõe) entre eles 
 
 
DOMÍNIO 
- É a parte de uma cadeia polipeptídica que é 
independentemente estável ou pode se 
movimentar como uma entidade isolada em 
relação ao resto da proteína 
- Unidade funcional fundamental da proteína 
(função ativa da proteína) 
 
PROTEÍNAS FIBROSAS E GLOBULARES 
 
- Proteínas Fibrosas: com cadeias polipepeptídica 
arranjadas em longos filamentos ou folhas 
(geramente um tipo de estrutura secundária). 
 Normalmente são proteínas estruturais 
 Ex: proteína alfa-queratina e colágeno 
 
 
 
 
 
- Proteínas Globulares: com cadeias polipeptídicas 
dobradas em forma esférica ou globular 
(geralemente mais de um tipo de estrutura 
secundária) 
Ex: Mioglobina 
 
 
(Mioglobina) 
PROTEÍNAS CHAPERONAS 
- Consistem em uma família de muitas proteínas 
diferentes com função semelhante 
- Proteínas com função de proteger proteínas: 
protege da desnaturação e auxilia no 
enovelamento 
- São proteínas de choque térmico: são sintetizadas 
em quantidades significamente aumentadas após 
um breve exposição das células a uma temperatura 
elevada e em situações de estresse 
- Ligam-se às cadeias polipeptídicas recém-
sintetizadas ou parcialmente enoveladas e as 
auxiliam no processo de enovelamento mais 
energeticamente favorável 
- A associação dessas chaperonas à proteína-alvo 
requer aporte de energia, fornecida pela hidrólise 
de ATP 
 
 
- Chaperoninas: atuam em peptídeos já enovelados 
e na renaturação de proteínas desnaturadas. 
Formam uma grande estrutura em forma de barril 
que age após a proteína ter sido totalmente 
sintetizada 
 
 
CONTEXTO CLÍNICO 
- Doença de Prions: proteínas que foram dobradas 
de maneira errada servem como molde errado 
para outras proteínas (molde infeccioso) 
- Pode ocasionar outras doenças. Ex: encefalopatia 
espongiforme (doença neurodegenerativa) e 
Demência de Alzheimer

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