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Histologia PR2

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Histologia
Sistema cardiovascular
✓ É um sistema de transporte que leva o sangue e a linfa para os
tecidos do corpo e a partir deles;
✓ Consiste em uma bomba – coração - e em vasos sanguíneos, que
fornecem a via pela qual o sangue circula;
✓ A disposição dos vasos sanguíneos possibilita a chegada do
sangue fornecido nos capilares sanguíneos;
✓ Nos capilares, ocorre uma troca bidirecional de líquido entre o
sangue e os tecidos.
➢Dois circuitos distribuem o sangue no corpo: a
circulação sistêmica e a circulação pulmonar
✓Organização geral dos vasos sanguíneos: ocorre das artérias
para os capilares e para as veias;
Coração
✓O lado direito do coração bombeia sangue através da circulação
pulmonar;
✓ O lado esquerdo do coração bombeia o sangue através da
circulação sistêmica;
➢O coração é uma bomba muscular que mantém um fluxo de sangue
unidirecional;
➢Contém quatro câmaras: os átrios direito e esquerdo e os
ventrículos direito e esquerdo;
➢As valvas guardam as saídas das câmaras, evitando qualquer
refluxo de sangue;
➢Os lados direito e esquerdo do coração são separados por um
septo interatrial e por um septo interventricular;
Anotações:
➢Elementos do coração
✓ Músculo cardíaco - propele o sangue
✓ Esqueleto fibroso - 4 anéis fibrosos (circundam os óstios das
valvas), 2 trígonos fibrosos (conectam os anéis) e a parte
membranácea dos septos interventricular e interatrial;
✓ Sistema de condução - células musculares cardíacas modificadas
(geram e conduzem impulsos elétricos rapidamente através do
coração);
✓ Vascularização coronária - artérias coronárias e veias
cardíacas.
✓ Anéis fibrosos: Tecido conjuntivo denso não modelado;
 ✓ Parte membranácea do septo interventricular: desprovida de
músculo cardíaco; contém tecido conjuntivo denso e um curto
segmento do feixe atrioventricular do sistema de condução do
coração .
➢A parede do coração é composta de três camadas: epicárdio,
miocárdio e endocárdio;
Epicárdio
➢Também conhecido como camada visceral do pericárdio seroso -
adere à superfície externa do coração;
➢Consiste em uma única camada de células mesoteliais e tecidos
conjuntivo e adiposo subjacentes;
➢Os vasos sanguíneos e os nervos que suprem o coração situam-se
no epicárdio e são circundados por tecido adiposo;
➢Uma camada parietal do pericárdio seroso reveste a superfície
interna do pericárdio que circunda o coração e as raízes dos grandes
vasos;
➢Cavidade pericárdica: espaço virtual contendo uma quantidade
mínima de líquido seroso entre as camadas visceral e parietal do
pericárdio seroso.
Miocárdio
➢O miocárdio consiste em músculo cardíaco;
➢É o principal componente do coração;
➢O miocárdio dos átrios é mais fino que o dos ventrículos;
➢O miocárdio dos ventrículos é mais espesso - maior pressão
necessária para bombear o sangue.
Endocárdio
➢Consiste em:
✓Uma camada interna de endotélio e de tecido conjuntivo frouxo
subendotelial;
✓Uma camada média de tecido conjuntivo e células musculares lisas;
✓ Uma camada mais profunda de tecido conjuntivo - camada
subendocárdica.
➢O sistema de condução do coração está localizado na camada
subendocárdica do endocárdio.
Septos
➢Septo interventricular:
✓Parede entre os ventrículos direito e esquerdo;
✓ Contém músculo cardíaco em toda a sua extensão, exceto na
porção membranácea;
✓O endocárdio reveste cada superfície do septo interventricular.
➢O septo interatrial:
✓É mais fino que o septo interventricular
✓ Apresenta uma camada central de músculo cardíaco e um
revestimento de endocárdio voltado para cada câmara, exceto em
determinadas áreas que contêm tecido fibroso.
Componentes Histológicos do Coração
Valvas cardíacas
➢As valvas cardíacas são compostas de tecido conjuntivo revestido
por endocárdio.
➢Apresentam três camadas:
✓Camada fibrosa
✓Camada esponjosa
✓Camada ventricular
✓A camada fibrosa forma o núcleo da valva
➢Contém extensões fibrosas a partir do tecido conjuntivo denso não
modelado dos anéis esqueléticos do coração;
✓ A camada esponjosa é formada por tecido
conjuntivo frouxo localizado no lado atrial ou dos
vasos sanguíneos de cada valva;
➢É composta de fibras colágenas e elásticas dispostas frouxamente,
imersas em grande quantidade de proteoglicanos;
✓A camada ventricular está adjacente à superfície
ventricular e é recoberta com endotélio.
➢Contém tecido conjuntivo denso com muitas camadas de fibras
elásticas.
➢Nas valvas AV, a camada ventricular continua nas cordas
tendíneas.
As cúspides das valvas são geralmente avasculares
 As superfícies da valva são expostas ao sangue, e as cúspides
são finas o suficiente para possibilitar a difusão de nutrientes e
de oxigênio a partir do sangue 
1.
2.
Observações:
Contração Cardíaca
➢A contração do coração é sincronizada por células de condução
cardíaca especializada;
➢A atividade elétrica que resulta nas pulsações rítmicas do coração
é iniciada e propagada pelo sistema de condução do coração;
➢O ciclo de contração do coração é iniciado nos átrios, forçando o
sangue para dentro dos ventrículos;
➢Uma onda de contração nos ventrículos começa então no ápice do
coração, forçando o sangue do coração para dentro da aorta e da
artéria pulmonar.
➢As células musculares cardíacas nodais em ambos os nós SA e AV
consistem em fibras musculares cardíacas modificadas;
➢São menores que as células musculares cardíacas atriais
circundantes;
➢Contêm menor quantidade de miofibrilas e são desprovidas de
discos intercalares típicos;
➢O feixe AV, os ramos e as fibras de Purkinje também são compostos
de células musculares cardíacas modificadas;
➢São maiores que as células musculares ventriculares
circundantes.
➢Células das fibras de Purkinje
✓ São maiores que as células musculares ventriculares, os núcleos
são esféricos e maiores que os núcleos das células musculares
cardíacas no miocárdio;
✓ A porção central da célula rica em glicogênio aparece homogênea
e de coloração pálida.
Parada Cardíaca
➢Cessação súbita do ritmo cardíaco normal que leva à interrupção
abrupta da circulação sanguínea;
➢O sistema de condução do coração não consegue produzir nem
conduzir os impulsos elétricos que causam a contração do coração
e possibilitam o suprimento sanguíneo para o corpo;
➢O tratamento de primeiros socorros (RCP e a desfibrilação) pode
melhorar as chances de sobrevida.
Histologia dos vasos
Camadas da parede vascular
Túnica íntima
Túnica média 
Túnica adventícia 
➢Estrutura básica dos vasos: as paredes das artérias e das veias
são compostas por três camadas:
1.
2.
3.
Túnica íntima
➢Consiste em três componentes:
- Uma única camada de células epiteliais pavimentosas (poligonais) 
- o endotélio oA lâmina basal das células endoteliais; 
- fina camada composta principalmente de colágeno, proteoglicanos e
glicoproteínas oA camada subendotelial; 
- consiste em tecido conjuntivo frouxo (algumas células musculares
lisas são encontradas dispersas).
➢A camada subendotelial da túnica íntima das artérias e das
arteríolas contém uma camada semelhante a um folheto ou lamela
fenestrada de material elástico - lâmina elástica interna.
➢As células endoteliais são responsáveis por muitas propriedades
dos vasos:
✓Manutenção de uma barreira de permeabilidade seletiva;
✓Manutenção de uma barreira não trombogênica entre as plaquetas e
o tecido subendotelial – produção de anticoagulantes e substâncias
antitrombogênicas;
✓ Modulação do fluxo sanguíneo e da resistência vascular –
secreção de vasoconstritores (prostaglandina H2) e vasodilatadores
(Óxido nítrico).
➢As células endoteliais são responsáveis por muitas propriedades
dos vasos:
✓ Regulação e a modulação das respostas imunes - expressão de
moléculas de adesão e seus receptores, além da secreção de
interleucinas (IL-1, IL-6 e IL-8);
✓ Síntese hormonal e outras atividades metabólicas - síntese e
secreção de vários fatores de crescimento; conversão da
angiotensina I em angiotensina II.
Túnica média
➢Consiste principalmente em camadas de células musculares lisas
vasculares dispostas de forma circunferencial;
➢Fibras elásticas, fibras reticulares e proteoglicanosestão
interpostas entre as células musculares lisas;
➢Nas artérias estende-se da lâmina elástica interna até a lâmina
elástica externa;
➢Os componentes extracelulares da túnica média são produzidos
pelas células musculares lisas vasculares;
➢Camada mais externa de tecido conjuntivo;
 ➢É composta principalmente de fibras colágenas e de algumas
fibras elásticas dispostas longitudinalmente;
 ➢Varia de relativamente fina no sistema arterial, até bem espessa
nas vênulas e nas veias;
 ➢VASA VASORUM: sistema de vasos encontrado na túnica adventícia
das grandes artérias e veias;
➢NERVOS DOS VASOS: rede de nervos autônomos encontrada na
túnica adventícia das grandes artérias e veias;
Túnica adventícia 
 
 
Artérias
➢As artérias são classificadas com base no seu calibre e nas
características da túnica média:
➢Os capilares são os vasos sanguíneos de menor diâmetro;
➢Possibilitam o movimento dos líquidos contendo gases, metabólitos e
produtos de degradação através de suas paredes finas;
➢Consiste em uma única camada de células endoteliais e suas lâminas
basais.
➢Existem três tipos diferentes de capilares: 
➢Os capilares contínuos: Caracterizam-se por um endotélio
contínuo, que repousa sobre uma lâmina basal também contínua.
 ➢Os capilares fenestrados: suas células endoteliais caracterizam-
se pela existência de numerosas aberturas circulares –
fenestrações - que proporcionam canais através da parede do
capilar.
➢A lâmina basal contínua é encontrada ao longo das fenestrações
nas superfícies da membrana plasmática basal.
Artérias de Grande Calibre
✓ A túnica adventícia é uma camada de tecido conjuntivo
relativamente fina, com fibras colágenas, fibras elásticas,
fibroblastos e os macrófagos, e vasa vasorum;
✓ A túnica média é a mais espessa e consiste em elastina na forma de
folhetos ou lamelas fenestrados, localizada entre as camadas de
células musculares, fibras colágenas e a substância fundamental -
Não há fibroblastos;
✓ A túnica íntima consiste em endotélio, tecido conjuntivo
subendotelial e uma lâmina elástica interna indistinguível;
✓ A camada subendotelial consiste em tecido conjuntivo com fibras
tanto colágenas quanto elásticas, além de célula muscular lisa.
Artérias de Médio Calibre
 
 
 
➢A túnica adventícia consiste em fibroblastos, fibras colágenas,
fibras elásticas, vasa vasorum, nervos e células adiposas
dispersas;
 - é relativamente espessa.
➢Possui uma membrana elástica externa imediatamente adjacente à
túnica média;
➢A túnica média consiste em células musculares lisas vasculares
entremeadas por fibras colágenas e uma quantidade relativamente
pequena de material elástico; 
 – não apresentam fibroblastos.
➢A túnica íntima é relativamente mais fina e consiste em um
revestimento endotelial apoiado em sua lâmina basal, uma camada
subendotelial esparsa de tecido conjuntivo e uma membrana elástica
interna proeminente.
Artérias de Pequeno Calibre e Arteríolas
Capilares
➢Os capilares descontínuos: As células endoteliais exibem grandes
aberturas em seu citoplasma e são separadas umas das outras por
lacunas intercelulares amplas e irregulares, que possibilitam a
passagem de proteínas plasmáticas do sangue.
➢As células endoteliais repousam sobre uma lâmina basal
descontínua.
Pericitos
➢Os capilares e algumas vênulas pós-capilares estão associados a
células perivasculares que exibem prolongamentos celulares que
circundam as células endoteliais vasculares – pericitos.
➢Circundam o capilar, com seus prolongamentos citoplasmáticos
ramificados, e são circundadas por uma lâmina basal contínua com a
membrana basal do endotélio.
➢Os pericitos exibem características de células-tronco
mesenquimatosas indiferenciadas.
Veias
➢As túnicas das veias não são tão distintas nem bem-definidas;
➢Apresentam paredes mais finas que as artérias que as
acompanham, e têm o lúmen maior que o da artéria;
➢Muitas veias contêm válvulas que possibilitam o fluxo do sangue
apenas de volta ao coração;
➢As válvulas consistem em bordas semilunares formadas por um
núcleo fino de tecido conjuntivo recoberto por células endoteliais.
Vênulas
➢As vênulas pós-capilares apresentam revestimento endotelial com
sua lâmina basal e pericitos;
➢As vênulas pós-capilares não contêm uma túnica média verdadeira;
➢As vênulas musculares apresentam uma ou duas camadas delgadas
de músculo liso na túnica média e a túnica adventícia é também muito
delgada.
Veias de Pequeno Calibre
➢São uma continuação das vênulas musculares;
➢A túnica média é geralmente formada por duas ou três camadas de
músculo liso;
➢Apresentam uma túnica adventícia mais espessa.
Veias de Médio Calibre
➢A túnica íntima consiste em endotélio com sua lâmina basal, uma
camada subendotelial delgada com raras células musculares lisas
dispersas no tecido conjuntivo;
➢A túnica média é mais fina, contém várias camadas de células
musculares lisas de disposição circular, entremeadas com fibras
colágenas e elásticas;
➢Células musculares lisas dispostas longitudinalmente podem
estar presentes logo abaixo da túnica adventícia;
➢A túnica adventícia é geralmente mais espessa; consiste em fibras
colágenas e redes de fibras elásticas.
Veias de Grande Calibre
➢Nas veias de grande calibre, a túnica média é relativamente fina,
enquanto a túnica adventícia é relativamente espessa;
➢A túnica íntima consiste em um revestimento endotelial com sua
lâmina basal, uma pequena quantidade de tecido conjuntivo
subendotelial e algumas células musculares lisas;
➢A túnica média contém células musculares lisas dispostas
circularmente e fibras colágenas;
➢A túnica adventícia é a camada mais espessa da parede do vaso –
apresenta fibras colágenas e elásticas e fibroblastos, além de
células musculares lisas dispostas longitudinalmente.
Vasos Sanguíneos Atípicos
➢Artérias coronárias:
➢Artérias musculares de calibre médio
➢As paredes das artérias coronárias são geralmente mais espessas
- grandes quantidades de camadas de músculo liso dispostas
circularmente na túnica média;
➢A camada subendotelial da túnica íntima de coronárias de pessoas
mais jovens não é evidente;
➢A membrana elástica interna é bem desenvolvida, mas pode ser
fragmentada, duplicada ou perdida em indivíduos idosos;
➢A túnica adventícia tem uma consistência relativamente “frouxa”
devido feixes longitudinais de fibras colágenas.
➢Veia safena magna
➢É descrita como uma veia muscular - quantidade incomum de músculo
liso;
➢Contém numerosos feixes musculares lisos longitudinais na túnica
íntima e na túnica adventícia bem desenvolvida;
➢A túnica íntima é separada da túnica média por uma membrana
elástica interna fina e pouco desenvolvida.
SISTEMA RESPIRATÓRIO
• Consiste em um par de pulmões e em uma série de
vias respiratórias que levam o ar para dentro e para fora dos pulmões;
• As vias respiratórias ramificam�se até alcançar os alvéolos;
• Funções principais: 
- Condução de ar;
- Filtração do ar;
- Troca de gases – respiração;
• O ar que passa pela laringe é usado para produzir a fala; 
• O ar que passa sobre a mucosa olfatória nas cavidades nasais
transporta estímulos para o olfato; 
•Também participa da regulação das respostas imunes a antígenos
inalados.
• As vias respiratórias consistem em uma porção condutora e em uma
porção respiratória;
• A porção condutora, além de permitir a passagem de ar purifica,
umedece e aquece o ar inspirado;
• Na porção respiratória ocorrem as trocas de gases entre o sangue
e o ar.
EPITÉLIO RESPIRATÓRIO
• A maior parte da porção condutora é revestida internamente pelo
epitélio respiratório - um epitélio
pseudoestratificado colunar ciliado com muitas células caliciformes.
 Células colunares ciliadas: células colunares altas com cílios,
se projetam no muco que cobre o epitélio;
Células caliciformes secretoras de muco;
Células em escova (brush cells) – contém numerosos microvilos
nas suas superfícies apicais, na base das células há
terminações nervosas aferentes;
Células basais - são pequenas e arredondadas, também apoiadas
na lâmina basal, mas que não se estendem até a superfície livre
do epitélio(são células-tronco) ;
 Células granulares - são semelhantes às basais, mas que
contêm numerosos grânulos (células endócrinas do sistema
neuroendócrino difuso).
• CONSISTE EM CINCO TIPOS CELULARES
1.
2.
3.
4.
5.
CAVIDADES NASAIS
• É revestida por mucosa olfatória especializada;
• A lâmina própria é adjacente ao periósteo do osso e contém
numerosos vasos sanguíneos e linfáticos, nervos olfatórios não
mielinizados, nervos mielinizados e glândulas olfatórias (glândulas
de Bowman).
• O epitélio olfatório é pseudoestratificado e possui:
 ✓ Células receptoras olfatórias - neurônios olfatórios bipolares,
que se estendem pela espessura do epitélio e entram no sistema
nervoso central;
 ✓ Células de sustentação são células colunares - fornecem
suporte mecânico e metabólico às células receptoras olfatórias;
sintetizam e secretam proteínas de ligação de odores;
 ✓ Células basais - são células-tronco;
 ✓ Células em escova – estão em menor proporção, exibem grandes
microvilosidades rombas em sua superfície apical e a superfície basal
está em contato sináptico com fibras nervosas aferentes.
Vestíbulo do nariz
 Região respiratória
Região olfatória
• São formadas por um par de câmaras entremeadas por um septo
ósseo e cartilaginoso 
• As câmaras são divididas em
três regiões:
1.
2.
3.
VESTÍBULO DO NARIZ
• Faz parte da porção externa do nariz e comunica-se com o
ambiente externo;
• É revestido por epitélio estratificado pavimentoso, contém um
número variável de vibrissas (aprisionam materiais particulados);
• Possui glândulas sebáceas – as secreções ajudam no
aprisionamento do material particulado;
• Posteriormente o epitélio estratificado pavimentoso torna-se mais
fino e sofre uma transição para o epitélio pseudoestratificado.
REGIÃO RESPIRATÓRIA DA CAVIDADE NASAL
• Constitui a maior parte do volume das cavidades nasais;
• É revestida pela epitélio respiratório;
• A lâmina própria subjacente está firmemente aderida ao periósteo e
ao pericôndrio do osso ou da cartilagem adjacente;
• A mucosa da região respiratória aquece, umedece e filtra o ar
inspirado;
 • A lâmina própria contém uma rica rede vascular que possibilita o
aquecimento do ar;
 • A lâmina própria contém glândulas mucosas – as secreções
suplementam as das células caliciformes no epitélio respiratório.
• As paredes laterais são pregueadas devido à existência de três
projeções ósseas denominadas conchas;
• Dividem as cavidades nasais em câmaras de ar separadas;
• Aumentam a área de superfície e provocam turbulência no fluxo de
ar.
Região olfatória da cavidade nasal
• O domínio apical da célula olfatória apresenta um prolongamento
dendrítico, que se projeta acima da superfície epitelial - vesícula
olfatória;
• Vários cílios finos e longos com corpúsculos basais típicos
originam-se da vesícula olfatória;
• O domínio basal dá origem a um prolongamento axônico não
mielinizado;
- as coleções de axônios das células receptoras olfatórias formam
o nervo olfatório.
• As células de sustentação são as células mais numerosas do
epitélio olfatório;
 - os núcleos ocupam uma posição mais apical no epitélio.
 • As células de sustentação são prismáticas;
 - largas no seu ápice e mais estreitas na sua base
 • Apresentam, na superfície, microvilos que se projetam para o
interior da camada de muco que cobre o epitélio. 
• As células basais são pequenas células arredondadas, seus
núcleos são frequentemente invaginados e localizados em um nível
abaixo dos núcleos das células receptoras olfatórias.
• As glândulas olfatórias (glândulas de Bowman) são glândulas
serosas tubuloalveolares ramificadas, que lançam suas secreções
proteicas através de ductos na superfície olfatória .
Seios paranasais
• Os seios paranasais são extensões da região respiratória da
cavidade nasal e são revestidos por epitélio respiratório;
• Os seios são designados de acordo com o osso no qual se
encontram (i. e., etmoide, frontal, esfenoide e maxila);
• A superfície mucosa dos seios consiste em um fino epitélio
pseudoestratificado ciliado, com numerosas células caliciformes;
FARINGE
• Atua como passagem para o ar e para o alimento e também como
câmara de ressonância para a fala;
• A nasofaringe é a primeira parte da faringe, que se continua
caudalmente com a orofaringe, porção oral desse órgão;
• A nasofaringe é revestida por epitélio do tipo respiratório,
enquanto na orofaringe o epitélio é estratificado pavimentoso;
• Observa-se a existência de tecido linfático difuso e nódulos
linfáticos na parede da nasofaringe.
LARINGE
• É formada por placas de cartilagem hialina e elástica de formato
irregular (a epiglote e os processos vocais das cartilagens
aritenóideas);
• A epiglote é um curto prolongamento laminar da laringe que se
estende da porção cranial do órgão em direção à faringe;
• Tem um eixo de cartilagem elástica revestida por tecido conjuntivo e
epitélio;
• A mucosa da laringe forma dois pares de pregas salientes no lúmen
do órgão;
• As pregas vestibulares (ou falsas cordas vocais) - a lâmina
própria dessa região é formada por tecido conjuntivo frouxo e
contém glândulas;
• As pregas vocais (ou cordas vocais verdadeiras)
- apresentam um eixo de tecido conjuntivo muito elástico, ao qual se
seguem, externamente, os músculos intrínsecos da laringe, do tipo
estriado esquelético.
• A superfície luminal das pregas vocais é revestida por epitélio
estratificado pavimentoso, como na maior parte da epiglote. 
• O restante da laringe é revestido por epitélio pseudoestratificado
colunar ciliado;
• O tecido conjuntivo da laringe contém glândulas mistas
mucosserosas que lançam sua secreção através de ductos na
superfície da laringe; 
- não são encontradas nas cordas vocais verdadeiras; 
• Não existe uma submucosa bem definida .
TRAQUEIA
• A traqueia é um tubo curto e flexível que serve de conduto para o
ar, além da sua parede ajudar na purificação do ar inspirado;
• O lúmen da traqueia permanece aberto devido à existência da série
de anéis cartilaginosos em formato de C;
• A parede da traqueia consiste em quatro camadas bem-definidas:
✓ A mucosa - composta de um epitélio pseudoestratificado ciliado e
uma lâmina própria de tecido conjuntivo frouxo rica em fibras
elásticas
 • A submucosa - composta de tecido conjuntivo ligeiramente mais
denso que o da lâmina própria 
• A camada cartilaginosa - composta de cartilagens hialinas em
formato de C;
• A adventícia - composta de tecido conjuntivo frouxo que liga a
traqueia às estruturas adjacentes;
O tecido fibroelástico e o músculo liso, estabelecem uma ponte entre
as extremidades livres das cartilagens em formato de C na borda
posterior da traqueia 
• Uma membrana basal espessa caracteriza o epitélio da traqueia;
• Consiste em fibras colágenas densamente compactadas abaixo da
lâmina basal epitelial;
• A lâmina própria é composta por tecido conjuntivo frouxo, muito
celularizada e contém numerosos linfócitos;
• Plasmócitos, mastócitos, eosinófilos e fibroblastos são
facilmente observados nessa camada.
• A submucosa é formada por tecido conjuntivo relativamente
frouxo; o tecido linfático difuso e os nódulos linfáticos penetram na
submucosa a partir da lâmina própria;
• Observa-se a existência de glândulas compostas de ácinos
secretores de muco com meias-luas serosas; 
- Seus ductos são formados por epitélio simples cuboide.
• A adventícia situa-se perifericamente aos anéis cartilaginosos e ao
músculo traqueal;
• Contém vasos sanguíneos, nervos e vasos linfáticos de maior
calibre.
BRÔNQUIOS 
• A traqueia se divide em dois ramos - brônquios principais direito e
esquerdo
• Ao entrar no hilo do pulmão, cada brônquio principal divide-se em
brônquios lobares (brônquios secundários)
 - o pulmão esquerdo é dividido em dois lobos, enquanto o pulmão
direito é dividido em três lobos.
• Os brônquios lobares dão origem aos brônquios segmentares
(brônquios terciários)
 • No pulmão direito tem-se 10 brônquios segmentares 
• No pulmão esquerdo tem-se apenas oito brônquios segmentares
• A parede é composta de cinco camadas:
✓ Mucosa - compostade um epitélio pseudoestratificado similar ao
da traqueia;
• A altura das células reduz à medida que os brônquios diminuem de
diâmetro;
• A lâmina própria assemelha-se àquela da traqueia, mas sua
espessura é reduzida proporcionalmente ao diâmetro dos
brônquios.
✓ Muscular - uma camada contínua de músculo liso é observada nos
brônquios maiores.
✓ Torna-se mais atenuada e frouxamente organizada nos
brônquios menores.
✓ Submucosa - permanece como tecido conjuntivo relativamente
frouxo 
• Nos brônquios maiores, observa-se a existência de glândulas, bem
como tecido adiposo.
 ✓ Camada cartilaginosa - consiste em placas de cartilagem
descontínuas, que se tornam menores à medida que o diâmetro do
brônquio diminui.
 ✓ Adventícia - consiste em tecido conjuntivo moderadamente denso
BRONQUÍOLOS
• Os bronquíolos maiores representam ramos dos brônquios
segmentares;
• Os bronquíolos maiores se ramificam dando origem aos
bronquíolos terminais;
• Os bronquíolos terminais dão origem aos bronquíolos
respiratórios.
• Não há placas de cartilagem nem glândulas nos bronquíolos
• Os bronquíolos de maior diâmetro têm um epitélio
pseudoestratificado colunar ciliado, que é gradualmente
substituído por um epitélio simples colunar ciliado conforme o ducto
se estreita 
• As células caliciformes ainda estão presentes nos bronquíolos
maiores, mas já não são encontradas nos bronquíolos terminais.
 • A parede dos bronquíolos apresenta uma camada relativamente
espessa de músculo liso .
• Os bronquíolos terminais são revestidos por um epitélio simples
cuboide, onde se encontra células de Clara intercaladas com
células ciliadas;
 • As células de Clara aumentam em número à medida que as células
ciliadas diminuem;
 • As células de Clara são células não ciliadas, que exibem uma
projeção característica arredondada 
• Secretam uma lipoproteína que impede a adesão luminal em caso de
colapso das paredes das vias respiratórias 
• As células de Clara produzem uma proteína conhecida como
proteína secretora das células de Clara (CC16).
• Os bronquíolos respiratórios estão envolvidos tanto na
condução de ar quanto na troca gasosa;
• Apresentam um pequeno diâmetro e são revestidos por epitélio
cuboide;
• O epitélio dos segmentos iniciais dos bronquíolos respiratórios
contém tanto células ciliadas quanto células de Clara;
• Distalmente, as células de Clara predominam.
ALVÉOLOS
• Os alvéolos são os espaços aéreos terminais do sistema
respiratório e constituem os verdadeiros locais de troca gasosa
entre o ar e o sangue;
• Cada alvéolo é circundado por uma rede de capilares que coloca o
sangue em grande proximidade com o ar inalado dentro do alvéolo;
• Os alvéolos são circundados e separados uns dos outros por uma
camada de tecido conjuntivo extremamente fina, contendo capilares
sanguíneos;
• Septo alveolar ou parede septal.
• Os ductos alveolares são vias respiratórias alongadas, cujas
paredes são formadas quase exclusivamente por alvéolos;
 • São revestidos por epitélio simples cúbico, mas um epitélio simples
pavimentoso pode ser observado em suas extremidades;
• Observa-se a existência de anéis de músculo liso nos septos
interalveolares;
• Os sacos alveolares são espaços circundados por grupos de
alvéolos ;
• Os alvéolos circundantes abrem-se nesses espaços
• O epitélio alveolar é composto de células alveolares dos tipos I e II e
de raras células em escova;
• Células alveolares do tipo I ou pneumócitos do tipo I – são células
pavimentosas extremamente finas, que revestem a maior parte (95%)
da superfície dos alvéolos;
• As células alveolares do tipo II ou pneumócitos tipo II - são células
secretoras (surfactante) , que têm formato cuboide e estão
intercaladas com as células do tipo I;
• A camada de surfactante produzida pelas células alveolares do
tipo II diminui a tensão superficial na interface ar-epitélio;
• São células progenitoras das células alveolares do tipo I.
• O septo alveolar constitui o local da barreira hematoaérea;
A barreira hemato-aérea refere-se às células e a produtos
celulares através dos quais os gases devem se difundir entre os
compartimentos alveolares e capilares .
• Encontram-se macrófagos nos alvéolos;
• Os macrófagos alveolares são especiais, pois atuam tanto no
tecido conjuntivo do septo quanto no espaço aéreo do alvéolo;
• Os macrófagos alveolares removem o material particulado
inalado dos espaços aéreos e os eritrócitos do septo.
PLEURA
 • É a serosa que envolve o pulmão, formada por dois folhetos, o
parietal e o visceral;
• Os folhetos são formados por mesotélio e uma fina camada de
tecido conjuntivo, que contém fibras colágenas e elásticas;
• Os dois folhetos delimitam uma cavidade independente e
inteiramente revestida pelo mesotélio – em condições normais essa
cavidade pleural é virtual, contendo apenas uma película de líquido
que age como lubrificante.

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