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HERPESVÍRUS 
HERPESVÍRUS 
Existem mais de 200 vírus pertencentes à família Herpesviridae. 
 
 Apenas 8 causam doenças em seres humanos. 
 
DNA fita dupla. 
 
 Com base na análise genética do envelope viral, são classificados 
nas subfamílias: alfa, beta e gama. 
 
 Causam infecção persistente por toda a vida do hospedeiro. 
 
HERPESVÍRUS 
TIPO SINÔNIMO SUBFAMÍLIA 
HHV-1 Vírus Herpes simplex tipo 1 
(HSV-1) 
α ( alfa) 
HHV-2 Vírus Herpes simplex tipo 2 
(HSV-2) 
 
α 
HHV-3 Vírus varicela-zoster (VZV) α 
HHV-4 Vírus Epstein-Barr (EBV) γ (gama) 
HHV-5 Citomegalovírus β (beta) 
HHV-6 
HHV-7 
Roseolovírus β 
HHV-8 Herpesvírus associado ao 
Sarcoma de Kaposi 
γ 
VÍRUS HERPES SIMPLEX 
 INFECÇÃO LÍTICA/ LATENTE 
 Família Herpesviridae possui a capacidade de 
estabelecer infecção latente/ persistente por 
toda a vida do hospedeiro. 
 
 Alphaherpesvirinae estabelecem infecção nos 
nervos sensoriais. 
 
VÍRUS HERPES SIMPLEX 
 INFECÇÃO LÍTICA/ LATENTE 
 
 
VÍRUS HERPES SIMPLEX 
 INFECÇÃO LÍTICA/ LATENTE 
 
 
VÍRUS HERPES SIMPLEX 
 Mecanismo de latência dos HHV 
 
 Expressão de RNAs denominados transcritos associados 
à latência (LAT) 
 
Maior expressão da proteína Octâmero 2 (Oct-2) 
 
VÍRUS HERPES SIMPLEX 
 Patogênese 
 
 
DOENÇA PRIMÁRIA 
Subclínico ou com 
sintomas 
Hospedeiro 
soronegativo 
Contato com HSV a partir de 
lesões primárias ou secundárias 
DOENÇA SECUNDÁRIA 
 Lábio, palato, 
gengiva e dedo 
Hospedeiro soropositivo 
Vírus latente 
REATIVAÇÃO 
RESOLUÇÃO 
VÍRUS HERPES SIMPLEX 
 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
 INFECÇÃO OROFARINGE 
 Isolados na maioria HHV-1 
 Infecção primária 
 Gengivo Estomatite Herpética Aguda Primária 
(GEHAP) 
 
 Faringite 
 
 Infecção orofacial recorrente 
VÍRUS HERPES SIMPLEX 
 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
 GEHAP 
 
 
www.aonp.org.br/fso/images/stress5.jpg 
VÍRUS HERPES SIMPLEX 
 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
 FARINGITE 
 
 
VÍRUS HERPES SIMPLEX 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
 INFECÇÃO OROFACIAL RECORRENTE 
 
 
VÍRUS HERPES SIMPLEX 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
 INFECÇÃO GENITAL 
 Normalmente, por HHV-2 
 Infecção primária genital e recorrente 
 
 
 
 
 
 
VÍRUS HERPES SIMPLEX 
OUTRAS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
 Ceratoconjuntivite herpética 
 Uni ou bilateral 
 Conjuntivite 
 Adenopatia pré-auricular 
 Fotofobia 
 Lacrimejamento 
 Edema 
 Lesões dendríticas da córnea 
 Recorrências podem levar à cegueira 
VÍRUS HERPES SIMPLEX 
OUTRAS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
 Nódulo ou Panarício Herpético 
 Acomete mais o dedo polegar ou 
indicador em adultos e qualquer dedo 
em crianças 
 60% HSV-1 
 Crianças ato de chupar dedo 
 Adultos condição ocupacional 
VÍRUS HERPES SIMPLEX 
OUTRAS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
 INFECÇÃO NEONATAL 
 Infecção da mãe para o filho (HHV-1/HHV-2) 
 Pode ocorrer in utero, durante o parto, pós-parto. 
 Infecção disseminada 
 Encefalite 
 Infecção localizada na pele, boca, olhos 
 
VÍRUS HERPES SIMPLEX 
OUTRAS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
 LESÕES DE PELE 
 Eczema herpético/ Erupção 
 variceliforme de Kaposi 
 Herpes gladiatorum 
 Eritema herpético multiforme 
 
www.startribune.com 
VÍRUS HERPES SIMPLEX 
Infecção em Pacientes Imunodeprimidos 
 Região orofacial invadindo o trato respiratório 
superior, esôfago e trato gastrintestinal. 
 
 Região perianal, invadindo órgãos genitais internos, 
períneo e reto. 
 
 
VÍRUS HERPES SIMPLEX 
Infecção SNC 
 Encefalite focal 
 Febre 
 Alteração de consciência 
 Comportamento bizarro 
 Desordem mental 
 Alterações neurológicas 
 70% mortalidade em indivíduos não tratados 
 
VÍRUS HERPES SIMPLEX 
Diagnóstico Laboratorial 
 Isolamento do vírus 
 Imunofluorescência 
 Testes sorológicos: Western blotting, ELISA, IF, Teste 
de Neutralização e Fixação do Complemento 
 PCR (Reação em Cadeia de Polimerase) 
VÍRUS HERPES SIMPLEX 
Epidemiologia 
 Países em desenvolvimento _ soroconversão na primeira infância 
 
 Países desenvolvidos _ soroconversão na adolescência 
 
 HHV-1 _ soropositividade sem predileção por grupo racial 
 
 HHV-2 _ maior prevalência em mulheres; soropositividade mais 
frequente em mulheres sexualmente ativas 
 
 Homens apresentam maior recorrência 
 
 Infecções pré-natais na maioria, ocorrem pelo não acompanhamento 
com pré-natal. 
VÍRUS HERPES SIMPLEX 
PREVENÇÃO 
 Medidas de prevenção e higiene devem ser ensinadas a 
adolescentes e grupos de risco 
 
 Preservativos para mulheres grávidas soronegativas 
 
 Coleta do líquido vaginal para o isolamento viral, perto do 
nascimento do bebê, para possibilitar terapia antiviral 
 
 Vacinas ainda não disponíveis 
VÍRUS HERPES SIMPLEX 
TRATAMENTO 
 
 Nenhum quimioterápico é capaz de curar a infecção 
herpética 
 As drogas reduzem os sintomas e diminuem o tempo 
de manifestação clínica 
 Aciclovir; Valaciclovir; Fanciclovir (análogos 
nucleosídicos) 
 Resistência: Foscarnet; Cidofovir 
 Drogas usadas durante o episódio herpético ou 
supressivamente 
VÍRUS HERPES SIMPLEX 
TRATAMENTO 
 
 
TIPO DE INFECÇÃO POSOLOGIA 
Infecção primária 200 mg VO 5X dia por 10 dias 
5mg/Kg EV 8/8h por 5 dias 
Creme 5% 6/6h por 7 dias 
Recorrência 200 mg VO 5X dia por 5 dias 
Creme 5% 6/6h por 5 dias 
VÍRUS VARICELA-ZOSTER 
MECANISMO DE LATÊNCIA E PERSISTÊNCIA 
 
 Alphaherpesvírus causam infecção latente/ persistente 
no tecido neuronal. 
 
 Infecção persistente ocorre após varicela ou catapora. 
 
 Os vírus podem atingir o tecido nervoso por via 
hematogênica ou por transporte de axônio. 
 
 
VÍRUS VARICELA-ZOSTER 
PATOGÊNESE 
 
 
 
 
VÍRUS VARICELA-ZOSTER 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
 VARICELA/ CATAPORA 
 Exantema vesícula pústula úlcera 
 Ocorrem grupos sucessivos de novas lesões 
 Envolve principalmente tronco e pescoço 
 Lesões autolimitadas e duram várias semanas 
 Mucosa bucal: úlceras rasas, precedidas por 
vesículas 
 
VÍRUS VARICELA-ZOSTER 
VÍRUS VARICELA-ZOSTER 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
 VARICELA/ CATAPORA 
 Complicações: Pneumonia, encefalite, complicações 
de outros órgãos. 
 Síndrome de Reye: encefalopatia aguda que pode 
estar associada à varicela 
 Infecção durante a gravidez pode levar a 
anormalidades fetais 
 
VÍRUS VARICELA-ZOSTER 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
 HERPES ZOSTER 
 Acomete adultos de mais idade e imunodeprimidos 
 Ocorre nos nervos sensitivos do tronco, da cabeça 
e do pescoço 
 Comprometimento de vários ramos do Trigêmeo 
pode levar à lesões bucais, faciais e oculares, 
unilaterais 
 
VÍRUS VARICELA-ZOSTER 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
 HERPES ZOSTER 
 Grupo de lesões vesiculares circundando área 
eritematosa que aparece unilateralmente na forma de 
um dermatoma 
 Exantema vesícula pústula úlcera 
 Lesão cutânea acompanhada de intensa dor, 
hipersensibilidade devido à inflamação neural e 
prurido intenso 
 
VÍRUS VARICELA-ZOSTER 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
 HERPES ZOSTER 
 Remissão das lesões demora normalmente 2 
semanas, mas pode se estender por 4 a 6 semanas 
 Síndrome de Ramsay Hunter : envolvimento dos 
nervos facial a auditivo 
Alguns pacientes apresentam reativação do HHV-3 
sem aparecimento das lesões 
 
VÍRUS VARICELA-ZOSTER 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
 
VÍRUS VARICELA-ZOSTER 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
 
VÍRUS VARICELA-ZOSTER 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
 
VÍRUS VARICELA-ZOSTER 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
 
VÍRUS VARICELA-ZOSTER 
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL 
 Detecção de proteínas virais in situ 
 
 Isolamento em cultura de células 
 
 Sorologia (ELISA) 
 
 Detecção do ácido nucléico viral _ Hibridização 
in situ; Southern bloting, PCR 
 
VÍRUS VARICELA-ZOSTER 
EPIDEMIOLOGIA 
 Distribuição geográfica mundial 
 Varicela primária: maior incidência em crianças 
 Maior manifestação da doença no clima temperado do 
que no tropical 
 Herpes zoster: reativação da Varicela 
 Herpes zoster é mais comum em adultos acima de 75 
anos. 
 Sem prevalência étnica ou de sexo 
 
VÍRUS VARICELA-ZOSTER 
PREVENÇÃO E CONTROLE 
 Paciente com VZV ou Herpes Zoster deve ser isolado 
com filtros esterilizantes no ar condicionado 
 
 Profilaxia: administração VZIG ( Ig Humana 
Hiperimune para VZV) 
 
 Vacina atenuada 
 
VÍRUS VARICELA-ZOSTER 
TRATAMENTO 
 Fanciclovir, Valaciclovir, Aciclovir 
 
 Resistência: Interferon, Foscarnet 
 
 Prurido: Banhos e compressas frias; Aplicação de 
soluções contendo cânfora, mentol ou óxido de zinco 
 
 Antibiótico em caso de infecção secundária 
HERPESVÍRUS 
TIPO SINÔNIMO SUBFAMÍLIA 
HHV-1 Vírus Herpes simplex tipo 1 
(HSV-1) 
α ( alfa) 
HHV-2 Vírus Herpes simplex tipo 2 
(HSV-2) 
 
α 
HHV-3 Vírus varicela-zoster (VZV) α 
HHV-4 Vírus Epstein-Barr (EBV) γ (gama) 
HHV-5 Citomegalovírus β (beta) 
HHV-6 
HHV-7 
Roseolovírus β 
HHV-8 Herpesvírus associado ao 
Sarcoma de Kaposi 
γ 
Epstein-Barr 
Epstein-Barr virus (EBV) – Descoberto em 1964 – Mononucleose 
Infecciosa (MI) 
Herpesvirus Humano 4 – HHV-4 (DNA) 
 
Doença aguda, benígna, autolimitada 
 
Após doença aguda, vírus geralmente persiste de forma Latente 
em Linfócitos B com períodos de reativação 
 
Cerca de 95% da população mundial 
 
Também associado com Carcinoma nasofaríngeo, linfoma de 
Burkitt, Doença de Hodgkins, Linfoma de células B 
Epstein-Barr 
A transmissão é principalmente por saliva 
 
Incubação 4 a 6 semanas 
 
Em raros episódios, transfusão e através da placenta 
 
Em países em desenvolvimento – exposição nos primeiros anos de 
vida – geralmente assintomático 
 
Em países desenvolvidos – exposição principalmente na 
adolescência – maior chance de desenvolver sintomas 
(Mononucleose Infecciosa) 
MI - Patogênese 
EBV infecta células epiteliais da orofaringe e glândulas salivares – 
infecção produtiva – lítica 
 
EBV infecta linfócitos B onde geralmente estabelecem latência 
 
Células B são reservatório de vírus 
 
Imunidade Celular mais importante no controle da infecção do que a 
resposta humoral 
 
MI - “A doença do beijo” 
Epstein-Barr 
Mononucleose Infecciosa geralmente demora cerca de 2 a 4 semanas 
para resolução, podendo sintomas persistir por mais tempo 
 
Prostração pode persistir por meses 
 
Doença principalmente relacionada com o sistema imune 
 
Durante a manifestação, Linfócitos T destroem células B infectadas 
 
Linfócitos B infectados se comportam como plasmócitos – independente 
da ativação por antígenos – ativação policlonal de Linfócitos B 
 
 
 
 
 
 
Epstein-Barr 
Mononucleose Infecciosa: 
-Febre 
-Faringite ** - Geralmente no começo dos sintomas e se agrava na 
primeira semana, regredindo após cerca de 7 dias – principal 
característica e geralmente bastante importante em intensidade e 
duração 
-Fatiga 
-Prostração 
-Perda de apetite (acompanha náusea e vômito) 
-Linfadenopatia (principalmente aumento dos nódulos linfáticos no 
pescoço – cervical – pode preceder faringite - ~80% pacientes) 
-Esplenomegalia 
-Icterícia – ~10% 
Mononucleose Infecciosa - Tratamento: 
 
Repouso 
Analgésicos 
Tratar possível obstrução das vias aéreas 
Aciclovir não é eficaz 
 
Maioria dos casos – autolimitada 
 
Complicações: 
-Meningite/encefalite (<1%) 
-Ruptura do Baço (0.1-0.2%) 
-Obstrução das vias aéreas (<1%) 
-Superinfecção Bacteriana 
-Anemia hemolícia autoimune (3%) 
Citomegalovirus 
HHV-5 
Latência em Monócitos, linfócitos, células do Sistema Reticuloendotelial 
Distribuição mundial 
Transmissão nos primeiros anos de vida 
Transmissão transplacentária importante 
Leite materno 
Saliva (crianças) 
Transmissão sexual (adultos) 
Transfusão 
Transplante de órgãos – grande causa de rejeição 
Citomegalovirus 
Imunocompetente: 
Assintomático 
Doença autolimitada 
Hetatite 
Mononucleose-like 
 
Imunodeficiente: 
Pneumonia 
Hepatite 
Encefalite 
Retinite 
Esofagite… 
Assintomáticos – maioria (75%) 
15% Surdez e retardo mental 
4% doença da inclusão Citomegálica 
1% Morte 
Infecção Congênita 
Ganciclovir 
 
Foscarnet 
 
Tratamento

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