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SUMÁRIO
Introdução.........................................................................04
Redes de mobilizações no Brasil contemporâneo................................07
A democracia...........................................................................................08
As Instituições Sociais.............................................................................09
Movimentos Sociais.................................................................................10
ONGs........................................................................................................11
Relatório Final.........................................................................................13
Conclusão..................................................................................................14
Referências ..............................................................................................1
O livro de Maria da Glória Gohn apresenta um mapeamento de demandas e lutas da sociedade civil brasileira,organizadas em movimentos sociais na atualidade.E tem como objetivo central um mapeamento e análise das principais formas de associativismo civil no Brasil expressas em movimentos sociais e redes de mobilização de associações civis e fóruns.
O contexto atual dos principais movimentos sociais da América Latina é um dos panos de fundo do cenário para discutir suas formas,demandas,identidade que constroem,redes que as estruturam,manifestações culturais e políticas sociais a que se articulam.
A necessidade de qualificação do tipo de ação coletiva que tem sido cacterizado como movimento social. Definições já clássicas sobre os movimentos sociais citam suas caracteristicas básicas como:possuem uma identidade,têm um opositor e articulam ou se fundamentam num projeto de vida e de sociedade.
Questões como a diferença e as diversidades de culturas têm sido incorporadas para a construção da própria identidade dos movimentos.Há neles,na atualidade,um novo significado aos ideais clássicos de igualdade,fraternidadee liberdade.
Na atualidade os movimentos sociais são diferentes dos movimentos ocorridos no final da década de 1970 e parte dos anos 1980 que são movimentos populares reivindicatórios de melhorias urbanas articulados com pastorais, grupos políticos de oposição ao regime militar etc. embora muito dos movimentos sejam herdeiros daqueles dos anos 1980.
O novo milênio apresenta uma conjuntura social e política extremamente contraditória na América Latina. Ao mesmo tempo em que vários movimentos sociais tiveram em diversos países, mais condições de organização tanto interna como externa, dado o ambiente político reinante, em outros, eles perderam muito sua força política por diferentes razões. Esses movimentos sociais são extremamente diferenciados segundo o tipo e grau de organização, demandas, articulações, projeto político, trajetória histórica, experiências vivenciadas e principalmente no plano político organizativo, e abrangência territorial.
As novas políticas sociais do Estado globalizado priorizam processos de inclusão social de setores e camadas tidas como “vulneráveis ou excluídas” de condições socioeconômicas ou direitas culturais, os índios e afro descendentes, etc. Ocorrem alterações no sentido e no formato das mobilizações, porqueO novo cenário das políticas cria um deslocamento na questão da desigualdade econômica, com ênfase na renda, passa a ser efetivamente social, com ênfase nas características sociais e culturais dos grupos sociais. Ocorrem outros deslocamentos que são da questão da desigualdade para a questão das diferenças e da igualdade para a equidade. Temos que reconhecer que as duas formas que existem na atualidade e muitas vezes se entrecruzam, os movimentos e as redes de mobilizações ou organizações cívicas de ativistas mobilizados em função de projetos sociais pontuais. São duas formas de protagonismo civil que atuam segundo pólos diferenciados da ação sócia, uma trabalha o campo do conflito e a outra da cooperação e integração social.
As categorias de análise também se alteram no quadro das teorias dos movimentos sociais. Justiça social, igualdade, cidadania, emancipação, identidade, direitos etc. Passam a ser tratadas ou substituídas por outras categorias,como capital social,inclusão social,reconhecimento social,empoderamento da comunidade, autoestima,vínculos e laços sociais.
Introdução 
O presente trabalho é esboçar uma análise dos movimentos sociais junto à democracia, instituições sociais, ONGs e a informatização da sociedade.
Os movimentos sociais, sejam novos ou tradicionais, encontram-se contextualizados em meio às transformações ocorridas na política, econômica e social, na expansão dos mercados, marcados pela profunda crise estrutural da economia mundial e do país, pelas mudanças nos modelos deorganização da produção do trabalho e da dinâmica social, agravada com globalização. Os movimentos sociais são, portanto, atores fundamentais na construção de espaços deliberativos de forma a manter uma postura crítica em relação às instituições públicas, procurando tematizar novas questões que serão analisadas e comparadas com as propostas já existentes, colaborando, assim, com o processo de aprofundamento democrático. A democracia baseia-se nos princípios do governo da maioria associados aos direitos individuais e das minorias. Todas as democracias, embora respeitem a vontade da maioria, protegem escrupulosamente os direitos fundamentais dos indivíduos e das minorias.
Já as instituições sociais é um conjunto de regras e procedimentos padronizados, reconhecidos, aceitos e sancionados pela sociedade e que tem grande valor social. A instituição não existe isolada das outras. Todas elas possuem uma interdependência mútua, de tal forma que uma modificação numa determinada instituição pode acarretar mudanças maiores ou menores nas outras. As ONGs possuem funções importantes na sociedade, pois seus serviços chegam a locais e situações em que o Estado é pouco presente. Muitas vezes as ONGs trabalham em parceria com o Estado. As ONGs e os movimentos sociais para além dos seus conceitos devem ser analisados à luz das ações que desenvolvem na sociedade, pois são expressões do seu movimento dialético e integram a categoria sociedade civil, onde ocorrem as relações entre osrganismos de participação política, dessa maneira, seus conceitos mudam de acordo com o movimento contraditório da sociedade.
Redes de mobilizações no Brasil contemporâneo
Movimento social se refere à ação coletiva de um grupo organizado que objetiva alcançar mudanças sociais por meio do embate político, conforme seus valores e ideologias dentro de uma determinada sociedade e de um contexto específicos, permeados por tensões sociais. Podem objetivar a mudança, a transição ou mesmo a revolução de uma realidade hostil a certo grupo ou classe social. Seja a luta por um algum ideal, seja pelo questionamento de uma determinada realidade que se caracterize como algo impeditivo da realização dos anseios deste movimento. Os movimentos sociais na América Latina são frutos de uma conjuntura intelectual e política bastante específica. Já os movimentos sociais brasileiros ganharam mais importância a partir da década de 1960,quando surgiram os primeiros movimentos de luta contra a política vigente, ou seja, a população insatisfeita com as transformações ocorridas tanto no campo econômico como no social. As ações coletivas mais conhecidas no Brasil são o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e os movimentos em defesa dos índios, negros e mulheres. Ainda assim a partir de 1960 se fortalece o movimentos de afirmação sexual, como o homossexualismo sendo que o debate é focado nas desigualdades para um enfoque maior nas diferenças.
Os movimentosrealizam diagnósticos sobre a realidade social, constroem propostas. Atuando em redes, constroem ações coletivas que agem como resistência à exclusão e lutam pela inclusão social. Constituem e desenvolvem o chamado empowerment de atores da sociedade civil organizada à medida quecriam sujeitos sociais para essa atuação em rede. Tanto os movimentos sociais dos anos 1980 como os atuais têm construído representações simbólicas afirmativas por meio de discursos e práticas. Neste novo milênio estamos presenciando novos tipos associativismo no cenário brasileiro, no qual os movimentos sociais voltam a ter visibilidade, e pressionam os processos de transformação social, incorporando outras dimensões do pensar e do agir social. Aproveitam as possibilidades das redes associativas ainda que de forma pontual por trabalharem com projetos focalizados e reorganizando-se para defender os interesses dos usuários dos serviços sociais e buscando um modelo real da participação com igualdade social.
O limiar de um novo século vem reestruturando o mundo e afetando profundamente a função tradicional do Estado e as relações deste com a sociedade. Observa-se uma nova configuração na atuação dos movimentos sociais na sociedade civil brasileira. Apresentam-se com diferentes formatos, são mais heterogêneos e antagônicos, o que permitem a construção de novos espaços de participação. O papel do Estado é questionado e desde então faz parcerias com empresários e executivos do setor privado e organizaçõesnão governamentais do terceiro setor, para suprir e complementar sua gestão. Na atualidade, os principais movimentos sociais atuam por meio de redes sociais, locais, regionais, nacionais e internacionais, e utilizam-se muito dos novos meios de comunicação e informação, como a internet.
Além de representar forma de lazer e até mesmo o papel de integração de social, as redes sociais também possuem forte caráter perante a comunicação, bem como se tornam disseminadoras de novos padrões, tendências, valores e até mesmo ideologias. 
Um excelente exemplo do papel das redes sociais no mundo contemporâneo ocorreu no ano passado na Síria quando a internet e esses mesmos veículos participaram em massa da divulgação de ideias revolucionárias contra a ditadura até então vigente, fazendo com que o movimento assumisse forma e maiores proporções, além de adquirir caráter expansionista. As redes sociais possuem grande influência no mundo atual já que se transformaram em poderosas ferramentas de divulgação de novos conceitos e detentoras de cada vez mais importância e domínio ideológico, culminando no tráfego de pensamentos e coisas relacionadas. Os movimentos sociais no Brasil, e em diversos países da América Latina, atuam em cenários caracterizados por uma ampliação sem precedentes das oportunidades para a participação, principalmente a partir da criação de novos espaços para o diálogo e a negociação entre Estado e organizações sociais. Desde a última década, a sociedade civil temsido chamada a participar de um conjunto de novos espaços de deliberação e gestão das políticas, em diversas áreas e a partir de diferentes modelos institucionais.
As passeatas, manifestações em praça pública, difusão de mensagens via internet, ocupação de prédios públicos, greves, marchas entre outros, são características da ação de um movimento social. A ação em praça pública é o que dá visibilidade ao movimento social, principalmente quando este é focalizado pela mídia em geral. Os movimentos sociais são sinais de maturidade social que podem provocar impactos conjunturais e estruturais.
As mudanças dos movimentos sociais na atualidade
Neste novo século, observa-se que novíssimos sujeitos entraram em cena, como os movimentos sociais anti ou alterglobalização. Várias lutas sociais se internacionalizam rapidamente, novos conflitos sociais eclodiram, abrangendo diferentes temáticas que vão da biodiversidade, lutas e demandas étnicas, até as lutas religiosas de diferentes seitas e crenças. Essas temáticas criam novas agendas e propostas ou projetos sociopolíticos variados, como a do biopoder.
Na atualidade, o elemento novo é a forma e o caráter que essas lutas têm assumido não apenas de resistência, mas também de luta por direitos: reconhecimento de suas culturas e da própria existência, redistribuição de terras em territórios de seus ancestrais, escolarização na própria língua, etc. Deve-se assinalar também que inúmeros dosterritórios indígenas passaram a ser, em vários países, fonte de cobiça devido a minerais e outras riquezas de seu subsolo, assim como seus cursos de água, ou meramente por localizarem-se em rotas onde se planejam gasodutos e outras intervenções macroeconômicas, acirrando, assim, tensões sociais. No passado, “o civilizador” saqueou os tesouros dos indígenas, escravizando-os em frentes de trabalho para a acumulação da época (da mesma forma que fez com os negros vindos da África), atuando de forma devastadora em seus territórios. Hoje, os indígenas estão organizados em movimentos sociais e, em muitos países latino- americanos, vivem em áreas urbanas e é parte do cenário de pobreza e desigualdade social. 
Observa-se também, no novo milênio, a retomada do movimento popular urbano de bairros, especialmente no México e na Argentina. Todos esses movimentos têm eclodido na cena pública como agentes de novos conflitos e renovação das lutas sociais coletivas. Em alguns casos, elegeram suas lideranças para cargos supremos na nação, a exemplo da Bolívia. Outros movimentos que estavam na sombra e tratados como insurgentes, emergem com força organizatória, como os piqueteiros na Argentina, cocaleiros na Bolívia e Peru, zapatistas no México. Outro, ainda, articula-se em redes compostas de movimentos sociais globais como o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra no Brasil) e a Via Campesina. Muitos deles passaram a ser discriminados e criminalizados pela mídia e alguns órgãospúblicos. Fóruns globais têm articulado esses movimentos em mega eventos, como o Fórum Social Mundial. Setores do movimento ambientalista politizaram-se em algumas regiões, a exemplo da luta contra a instalação de papeleiras no Uruguai, ou se articulam com movimentos populares, como na região do rio São Francisco, no Brasil, assim como o movimento contra a construção de barragens, e dos pequenos agricultores, em várias partes do Brasil. O movimento negro, ou de afrodescendentes como preferem alguns, avançou em suas pautas de luta, a exemplo do Brasil, com a política decotas nas universidades, programas PROUNI, etc. Destaca-se, nesse avanço, o suporte governamental via políticas públicas.
Ancorados também em processos de luta por direitos e construção de identidades, destacam-se os movimentos das mulheres e dos gays, em diferentes formatos e combinações. Para concluir esta breve introdução, que objetiva delinear o cenário do associativismo civil latino-americano na atualidade, com suas demandas, lutas e movimentos sociais, deve-se acrescentar as inúmeras ações e redes cidadãs que se apresentam como movimentos sociais de fiscalização e controle das políticas públicas, atuando em Fóruns, conselhos, câmaras, consórcios etc. em escala local, regional, e nac. As transformações que aconteceram no mundo, nas últimas décadas, e que acabaram por influenciar as mudanças de focos nos movimentos sociais em geral, e na América Latina em particular, permitem-nos afirmar que os movimentossociais não mais se limitam à política, à religião ou às demandas socioeconômicas e trabalhistas. Movimentos por reconhecimento, identitários e culturais, ganharam destaque ao lado de movimentos sociais globais.
A democracia
Democracia é um regime de governo em que todas as importantes decisões políticas estão com o povo, que elegem seus representantes por meio do voto. Desse modo, o que se compreende hoje por democracia, do ponto de vista teórico, pode ser resumido em um conjunto de procedimentos formais mais ou menos comuns à maioria dos países ditos democráticos, tais como um legislativo eleito direta ou indiretamente pelo povo, dentro de um modelo republicano que prevê a divisão e descentralização do poder; uma cidadania que garanta no mínimo o direito ao voto, com o mesmo peso, para todos aqueles que tenham atingido a maioridade, independente de credo, cor, sexo, situação financeiraou qualquer outro critério; liberdade de formação de opinião e concepção política; respeito ao princípio da maioria numérica, assim como aos direitos das minorias. A democracia direta é quando o povo expressa sua vontade por meio do voto e indireta quando o povo elege representantes que tomam as decisões em nome deles.
O Brasil pode ser qualificado como um país democrático por causa das seguintes conquistas:
Liberdade de voto;
Direito de voto;
Direito dos lideres políticos de competirem por apoio;
Elegibilidade para cargos públicos eeleições livres.
A primeira relação causal entre o fortalecimento dos movimentos sociais e instituições democráticas pode ser pensada a partir da análise histórica do momento em que as eleições passaram a ser centrais dentro do processo político. Desde 1850, os processos eleitorais têm promovido os movimentos sociais de maneiras distintas. O alargamento dos espaços de discussão e de tematização de novas demandas promovidos pelos processos eleitorais permitiu o surgimento de movimentos sociais que buscavam ocupar este espaço para apoiarem determinados candidatos e projetos políticos. O reconhecimento da importância do número de apoiadores de determinados grupos políticos também possui um papel importante dentro da disputa democrática, permitindo um reconhecimento de futuros aliados ou opositores dentro do cálculo eleitoral. A ampliação de direitos tais como a manifestação e a organização durante os processos eleitorais também favoreceram o surgimento de movimentos sociais. 
É importante lembrar que a vida política, numa democracia, se faz com a participação de todos, todos os dias. Milhões de pessoas participam de movimentos sociais, de entidades estudantis, de grupos profissionais, de sindicatos, de partidos políticos, de organizações não governamentais, de órgãos de imprensa e de tantos outros grupos para pressionar, discutir, reivindicar, sugerir e cobrar ações dos governantes.
As instituições sociais
Em análise sobre as relaçõesentre os movimentos sociais e a democracia, outra fronteira claramente identificável, além das duas anteriores é dada pelas instituições. As instituições sociais servem como um meio para a satisfação das necessidades da sociedade. Nenhuma instituição surge sem que tenha antes uma necessidade. Mas, além desse papel, as instituições sociais cumprem também o de servir de instrumento de regulação e controle das atividades do homem. As instituições sociais são família, religião, economia, politica, educação e recreação.
Na virada do século XX para o XIX, novos espaços políticos começaram a ser criados e instituídos, assim sendo apareceu um novo projeto de “sociedade civil”. Consequentemente, novas formas de atuação política surgiram, como os novos movimentos sociais. Esse novo projeto político apresentava uma grande novidade, qual foi à asserção do poder popular, como: as mobilizações dos movimentos culturais, feministas, pela livre orientação sexual, antirracistas, ambientalistas e outros. Esses movimentos citados fomentaram uma nova compreensão acerca das relações políticas, pois tentaram representar os múltiplos tipos de ações coletivas do novo milênio.
Nos dias atuais observa-se que novos movimentos sociais de cunho identitário foram fortalecidos e multiplicados. Esses movimentos lutam pelo reconhecimento de suas particularidades e diferenças, ou seja, por questões específicas, acabam tocando em temáticas muito importantes que afetam a estrutura social e a própriaconstituição da sociedade. Isso aconteceu, por exemplo, com o movimento feminista, que provocou uma revisão a respeito da hierarquia entre os gêneros e politizou o espaço doméstico. E está presente no Brasil com a reivindicação por parte do movimento negro de cotas para estudantes negros em universidades públicas e nas lutas das comunidades remanescentes de quilombos pelo reconhecimento de suas terras.
O movimento feminista brasileiro conquistou, nas últimas décadas, a ampliação dos direitos da mulher. As ações do movimento feminista foram decisivas para articular o caminho da igualdade entre os gêneros, que, apesar de todos os avanços, ainda não é plenamente garantida.
Assim, ao entrar na segunda década do século XIX, as feministas têm em sua pauta de reivindicações pontos como:
•Reconhecimento dos direitos econômicos, sociais, culturais e ambientais das mulheres;
•Necessidade do reconhecimento do direito universal à educação, saúde e previdenciária;
•Reconhecimento do direito das mulheres sobre a gestação, com acesso de qualidade à concepção e/ou contracepção;
•Descriminalização do aborto como um direito de cidadania e questão de saúde pública. E elaboraram umas das leis mais conhecidas do país, a Lei Maria da Penha que garante proteção legal e policial às vitimas de agressão doméstica.
Apesar dos avanços feitos pelas mulheres no que respeita à igualdade no mundo ocidental, há um longo caminho a percorrer para se chegar à igualdade. Movimentos Sociais
O aborto é algo inconcebível, atenta contra um ser vivo indefeso e inocente. A Embriologia nos ensina que a vida começa na concepção, quando o óvulo é fecundado e, a partir daí, ocorre uma multiplicação celular.
Devemos ser contra o aborto, não só por razões teológicas ou religiosas, mas também por razões éticas, científicas e até mesmo jurídicas.
Um dos motivos do Brasil não autorizar o aborto de anencéfalos pode ser explicado pelo surgimento “tardio” de movimentos sociais defensores da causa. Em comparação a outros países, a mobilização feminista no Brasil é jovem. Por mais vigoroso que seja o movimento, ele ainda não conseguiu tempo suficiente para amadurecer a idéia.
Como já foi citado no trabalho o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) é um dos mais importantes movimentos sociais do Brasil, tendo como foco as questões do trabalhador do campo, principalmente no tocante à luta pela reforma agrária brasileira. Como se sabe, no Brasil prevaleceu historicamente uma desigualdade do acesso a terra, consequência direta de uma organização social patrimonialista e patriarca lista ao longo de séculos, predominando o grande latifúndio como sinônimo de poder.
O Massacre de Eldorado dos Carajás aconteceu em 17 de abril de 1996 no município de Eldorado dos Carajás, no sul do Pará. No confronto, 19 trabalhadores do MST foram mortos por policiais militares.
O confronto ocorreu quando 1.500 Sem-Terra que estavamacampados na região decidiram fazer uma marcha em protesto contra a demora da desapropriação de terras, em especial da Fazenda Macaxeira.
ONGs
ONG é um acrônimo usado para as organizações não governamentais (sem fins lucrativos), que atuam no terceiro setor da sociedade civil. Estas organizações, de finalidade pública, atuam em diversas áreas, tais como: meio ambiente, combate à pobreza, assistência social, saúde, educação, reciclagem, desenvolvimento sustentável, entre outras.
As ONGs obtêm recursos através de financiamento dos governos, empresas privadas, venda de produtos e da população em geral (através de doações). Grande parte da mão-de-obra que atua nas ONGs é formada por voluntários. Elas tiveram importante atuação na luta ela retomada da democracia, no entanto eram os movimentos sociais que tinham uma luta mais ativa assumindo o papel principal nas lutas de causas coletivas. 
Observa-se que, o número de ONGs aumentou em detrimento da quantidade dos movimentos sociais. As ONGs passaram a ganhar autonomia, pois não estavam mais atreladas aos movimentos, e atualmente constituem um universo próprio no cenário das organizações populares, com distintas formas de expressões e atuações. Isso não quer dizer que os movimentos sociais se esgotassem, pelo contrário, estes se reestruturaram e continuam atuando frente aos problemas sociais, alguns mais fortes do que nunca. Estes últimos anos as ONGsenfraqueceram-se no Brasil e o número de manifestações nas ruas diminuíram. O que o cartunista Ivan Cabral está querendo nos mostrar é que nas Organizações não Governamentais temos como escolher o bem e o mal e no governo ficamos deficientescom as opções que ele nos oferece.
Relatório Final
Os movimentos sociais são desta forma, uma das principais formas de ação coletiva que permitem a articulação e a mobilização de coletividades em relação a diferentes demandas, através de diferentes repertórios de ação, tais como boicotes, manifestações públicas, passeatas nas ruas, invasões e abaixo assinados.A realidade dos movimentos sociais é bastante dinâmica e nem sempre as teorizações têm acompanhado esse dinamismo. Com a globalização e a informatização da sociedade, os movimentos sociais em muitos países, inclusive no Brasil e em outros países da América Latina, tenderam a se diversificar e se complexificar . A democracia evoluiu historicamente através de intensas lutas sociais e, com frequência, também foi sacrificada em muitas dessas lutas. Nem sempre os movimentos sociais promovem a democracia, mas há uma tendência contemporânea a que muitos deles incorporem uma dimensão renovada de luta democrática, contribuindo para a ressignificação das práticas e teorias democráticas no começo deste século.
As Instituições Sociais são estruturas presentes nas sociedades e detém característicaspróprias, como a exterioridade, objetividade, autoridade moral e historicidade. Ou seja, não dependem da vontade o indivíduo, são muito bem definidas, influenciam os comportamentos e atitudes sociais, são normativos e, principalmente, são ligadas as conjunturas históricas de determinada sociedade.
Atualmente ONGs e movimentos sociais ocupam relevante espaço na Sociedade Civis sendo mecanismos importantes para que os sujeitos sociais possam se expressar e lutar  por melhores condições de vida, assim sendo, ambos são formas de ações coletivas, dotados de contradições, mas de fundamental importância.
Resumindo os movimentos sociais, a democracia, as instituições sociais e as ONGs tem cada um seu papel no novo milênio, mais se encontra todos interligados. Um começa outro, ou seja , a seja através das instituições sociais é que surgiram as organizações não governamentais.
Conclusão
Um movimento social é fruto de um conflito por que determinado grupo por não concordar com determinada situação buscam formas de resolver essa situação; daí por que o conflito é o elemento gerador dos movimentos sociais. Mas para que um movimento social, de fato, se estabeleça, é necessário planejamento, faz-se necessário um projeto e acima de tudo organização, que é base para o sucesso dos movimentos sociais. A cada dia surgem novos movimentos sociais por que vivemos numa sociedade de desiguais e como o Estado não atende plenamente a necessidadedos cidadãos, faz-se necessário o surgimento desses movimentos. Hoje os movimentos sociais se apresentam com novos contornos e formatos, formados por sujeitos mais participativos, mais atuantes, cônscios de seus direitos.
Desse modo, pelo menos para fins conceituais, mobilizações, movimentos sociais e instituições são distintas formas de constituição do sistema social e compõem o universo do comportamento coletivo, em contraposição á ação social, praticada por um agente. Porém, na prática, no que diz respeito à análise de problemas concretos, essas distinções da ação coletiva nem sempre são claramente possíveis.
Ou seja, as ações desenvolvidas pelas instituições visam a proteger os direitos violados desses sujeitos, prestar apoio no que remete ao incentivo à denúncia e faz especialmente um trabalho educativo com vistas à prevenção desses usuários que saem muitas vezes de outros municípios para recorrer aos serviços dessas ONGs.
O nosso trabalho mostrou o que são movimentos sociais, o que eles têm em comum com a democracia, instituições sociais e as ONGs.
REFERÊNCIAS
BOBBIO, Norberto, MATTEUCCI, Nicola e PASQUINO, Gianfranco. Movimentos Sociais. IN: Dicionário de Política. Brasília: Editora UnB, 2000: vol. 2;
Revista escola
Revista do estudo feminista
Site suapesquisa.com
GOHN, Maria da Glória. Movimentos sociais e luta pela moradia. São Paulo: Edições Loyola, 1991.
TELES, Maria Amélia da Almeida. Brevehistória do feminismo no Brasil. São Paulo: Editora Brasiliense, 1993.
AMARAL, Aécio; BURITY, Joanildo (Org.) Inclusão social: identidade e diferença. Perspectivas pós-estruturalistas de análise social. São Paulo: Annablume, 2006.
AVRITZER, Leonardo (Org). A participação em São Paulo.São Paulo: Ed. UNESP, 2004.______. (Org.) A participação social no nordeste. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2007.
BARNES, John. Redes sociais e processo político. In: FELDMAN, Bela (Org.) Antropologia das sociedades contemporâneas. São Paulo: Global, 1987.
Politicas Especiais
Etapa 1
O Brasil é um país fortemente mestiço, além da complexidade usual, tem aspectos cruciais a serem abordados.
A escravidão deixou profundas marcas na sociedade, sendo o principal delas o nascimento do racismo.
Com isso tem se levantado um grande número de pessoas para amenizar o preconceito racial. São pessoas que lutam pela superação do racismo e pela realização de uma educação que marca história no Brasil.
A lei que regulamenta o enfrentamento ao racismo traz a inclusão das escolas de educação básica de todo país, do Ensino da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. “A crença daqueles que por ela lutaram e ainda lutam pela sua implementação, é a de que a escola é capaz de contribuir à construção de representações positivas em relação aos afro-brasileiros negros.
Como importante política pública de enfrentamento ao racismo, a lei que ora tematizamos, representou, principalmente, o marco
das conquistas do movimento social negro brasileiro – vitória de uma luta árdua, gradual e progressivamente conquistada, marcada pela busca de reconhecimento daparticipação efetiva dos povos africanos no processo de desenvolvimento brasileiro. 
A escola, ao refletir a sociedade maior, também vivencia e reproduz estas mesmas relações sociais. Daí surge o movimento social negro brasileiro.
De modo geral, podemos dizer que a educação escolar é uma prática dinâmica de formação de cidadãos. 
Entretanto, poderíamos postular que a educação escolar é um processo que exclui e discrimina.Quando mencionamos que a educação escolar exclui, estamos nos referindo às práticas pedagógicas curriculares excludentes, ou seja, da dissociação existente em muitas escolas, entre ensino e realidade social dos educandos pertencentes aos grupos oprimidos, as minorias sociais, como afrodescendentes, índios, portadores de deficiências físicas, entre outros. 
Contudo, em meio a essa produção atual sobre o Negro e a Educação Escolar, são raras as que dão ênfase às práticas pedagógicas do movimento negro como enfoque de pesquisa para o entendimento da sua importância, métodos e contribuições
O encantador e surpreendente curta-metragem acima, O menino, a favela e as tampas de panela, foi indicação da amiga Gorete Butierres, arte-educadora de Rio Grande - RS - Brasil.
Curta produzido pela TV Cultura do Estado de São Paulo, trata-se de episódio brasileiro da série "Abra Porta", em que cada episódio mostrava a rotina de um país.
Vídeo dirigido por Cao Hamburger, com roteiro de Anna Muylaert e a participação especial da Banda Bate-Late/Fundação Orsa.
Um belo material para trabalhar a questão do preconceito e de que as aparências às vezes enganam. O menino que aparentemente "rouba" tampas de panela e é perseguido pelas ruas da favela, na verdade, tem um outro objetivo com sua ação.
Vejam o final surpreendente de um curta-metragem criativo e original, que trabalha a questão social e façam sua própria reflexão...
A invensaõ
O filme enfoca com ênfase a questão dos contrastes existentes em situações sociais diferenciadas que se cruzam no ponto comum: crianças vivendo como adultos.
No documentário: “a invenção da infância” é imprescindível para quem quer descobrir os caminhos e descaminhos da noção de infância no Brasil. Relatando também que a infância surge como um momento essencial para a criança no tempo das grandes descobertas. Já não se movia tão facilmente e começam a investir nesses seres tão frágeis.
Para as crianças inventa-sea infância quando se decide deixá-las brincar, irem à escola e ”ser criança”. Partindo desta visão, as crianças pobres são vistas como meio de ajuda a família, assim, algumas mães relatam no filme a perda de muitos filhos devido à situação precária e reclamam da perda deles por não poderem ajudar no sustento da família. Desse modo, as crianças são vistas como força trabalhista.
Já as crianças das classes abastadas têm muitas atividades físicas para ser realizadas, que sobrecarregam deixando de lado o tempo de brincar.
Diante dessa realidade as crianças são levadas a pensar e agir como adultos, pois os atos e responsabilidades estão enfocados como ato principal no filme. Mesmo diante dessa tarefa de ser responsável pela família e por si, as crianças mencionam a tristeza por não sobrar tempo para brincar e estudar, independente das diferenças sociais.
Desta forma, acredito que na sociedade brasileira atual, apesar de existir uma legislação que defini o que é ser criança e também seus direitos reservados à infância, não é o que vivenciamos na prática, pois nem sempre ser criança é ter direito a viver a infância, seja pela exclusão social ou pela exploração do seu trabalho ou pela exposição delas às rotinas, aos valores e às práticas do mundo adulto.
Mediante a competitividade presente na sociedade moderna, atinge as crianças brasileiras de diferentes grupos sociais; ao mesmo tempo servem como reflexão sobre a exploração do trabalho infantil, os direitos humanos em relação à infância. Partindo desta visão, precisamos tomar conhecimento sobre quais iniciativas podem contribuir para a coibição desta exploração em nosso país.
O filme: Maré Capoeira
Guiados por João, mais conhecido como Maré - garoto de dez anos que dá nome ao
curta, – por suas histórias, suas lembranças e sua paixão pela capoeira, somos levados
a conhecer aspectos da história e da cultura afro-brasileira que se misturam à sua
própria história de vida.
É Maré quem nos explica, com o orgulho do pertencimento, o funcionamento da roda
de capoeira: fala das histórias que viram chulas2 e do significado de suas letras, fala
dos gestos que acompanham os jogadores na roda, como na hora de pedir proteção e
cumprimentar o adversário, ainda no pé do berimbau. Fala das capoeiras de angola e
regional e seus mestres, de quando ela era proibida e da herança africana. Ao mesmo tempo em que nos fala sobre a capoeira e nos conta sua história, Maré
revela um pouco sobre sua própria vida: apresenta-nos sua mãe, que também participa
da roda, faz-nos conhecer a garota Tatuí (bisneta do mestre Pastinha), de quem ele se
tornou amigo após uma rusga na roda e por quem nutre um carinho especial. Conta-nos
sobre o seu desejo de se tornar um mestre, assim como os homens de sua família,
demonstrando orgulho e vontade de perpetuar a tradição e a identidade de sua
família. Maré Capoeira é um filme que conta duas histórias: a do menino João, um garoto negro
de 10 anos de idade, seus desejos e frustrações, e a da própria capoeira, como
manifestação sócio-cultural. A LEI No 11.645, 10 de março de 2008 altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada
pela Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional,
para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-
Brasileira e Indígena". Art. 1o O art. 26-A da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar
com a seguinte redação: "Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio,
públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena”.
§ 1o O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos aspectos da história e da
cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, taiscurrículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura
Afro-Brasileira e Indígena";
refletir sobre valores básicos à democracia e à cidadania como o respeito ao próximo
e a valorização de diferentes saberes; o respeito ao corpo, a necessidade da atividade
física para o desenvolvimento psíquico-motor, o autoconhecimento e a análise crítica
de potencialidades e limites individuais.
	Mãos de vento e olhos de dentro
	Tipo do recurso: 
	Áudio
	Objetivo: 
	Despertar nas crianças o interesse em ouvir histórias narradas e, a partir delas instigar a criatividade e a imaginação para a construção das mesmas
	Descrição do recurso: 
	A história é sobre duas crianças, Tico e Lia, que brincam de ver figuras no formato das nuvens no céu. Tico descobre que Lia é cega. Eles passam a fazer esculturas de argila e adivinhar o formato delas. Lia vai morar em outra cidade. Os dois amigos crescem e Tico se torna professor de deficientes visuais

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