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RESUMAO P2 História 3


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RESUMÃO 1
RESUMÃO
O ferro é a base dos metais, era muito utilizado no inicio do século XIX já que 
os recursos de madeira era escasso. Por esse motivo as industrias tiveram um 
grande estimulo para o uso do carvão mineral. O ferro é considerado uma 
solução arquitetônica inteligente porque pode ser usado tanto internamente 
quanto externamente, isso se dá por seus benefícios, 
como durabilidade, resistência, versatilidade, leveza, diminuição no tempo da 
construção, precisão nas formas e o custo-benefício.
A indústria de Coallbrookdale, na 
Inglaterra, foi pioneira no uso de ferro em 
moldes de areias para criação de objetos 
de ferro fundido. (na época já se sabia 
que o carvão mineral era inferior ao 
carvão vegetal). O ferro era fundido em 
um tipo especifico de forno, Forno de 
Coque, que é tipo especifico de forno que 
contém uma estrutura complexa que 
requer uma produção contínua de longo 
prazo. 
FERRO FORJADO O Ferro Forjado tem um ter de carbono menor que a do 
Ferro Fundido (wrought iron). Ferro forjado, é ferro comercialmente puro, o 
qual possui uma pequena quantidade de carbono, mas que geralmente possui 
escórias. Henry Cort foi o patenteador do processo de produção do Ferro 
Forjado.
RESUMÃO 2
O processo de poça transformava o ferro-gusa 
em ferro forjado, submetendo-o ao calor e 
mexendo na fornalha, sem o uso de carvão. Foi 
o primeiro método que permitiu a produção de 
ferro forjado de qualidade em larga escala.
A invenção de Cort teve um impacto tremendo 
na indústria do ferro e ajudou a aumentar 
significativamente a produção da Inglaterra. A 
produção que se fazia em 1 semana passou a 
ser feita 1 hora.
AÇO O aço (steel) é uma liga metálica formada essencialmente por ferro e 
carbono, com percentagens deste último variando entre 0,008 e 2,11%. Foi 
muito utilizado em construções de grande porte, como pontes, galerias, 
estufas e etc. 
Henry Bessemer obteve a patente da 
produção do aço e em 1856 a 
patente do conversor para a 
fabricação do aço mediano. O 
processo de criação do aço envolvia 
uma “sopa de ferro fundido ,ˮ o 
princípio desse processo é a 
remoção de impurezas do ferro pela 
oxidação com ar soprado através do 
ferro fundido. A oxidação inclusive 
aumenta a temperatura da massa de 
ferro e a mantém em estado fundido.
Uma das primeiras construções a 
usar o ferro fundido foi o Moinho de 
Farinha, de Albion Mills em 1786. Era 
uma moinho movido a vapor e a 
maioria dos eixos e das rodas era 
feito de ferro. 
O moinho pegou fogo em 1891, era muito comum as fabricas e edifícios da 
época pegarem fogo por conta da grande onda de calor que tinha dentro dos 
Desenho esquemático de um 
fornalha de poça. 
Conversor Bessemer
Desenho do Moinho de Farinha Albion
RESUMÃO 3
prédios.
USO DO FERRO NAS FABRICAS 
Antes era comum se ter pisos em madeira 
apoiadas em vigas também em vigas de 
madeira com paredes envoltas em 
alvenaria. 
 Uma característica comum das fabricas 
eram os pequenos vãos, onde largura do 
vão interno era dividido em outros 
pequenos vãos, isso não se aplicava ao 
ultimo pavimento, que era onde ficava as 
maquinas; 
 O primeiro exemplo do uso de ferro em construções foi a Fabrica de Algodão 
de Derby, em 1792. Foi utilizado pela a primeira vez colunas de ferro fundido 
multi-planta, onde os pavimentos eram estruturados em arcos de tijolo e pilares 
de ferro, chamado de de fabrica “antifogo .ˮ Aqui o vão interno era dividido em 
três com aproximadamente 2,70 metros;
 Outra técnica construtiva usada na fabrica foi as abobadilhas, que é um tipo 
de abóbada caracterizada por ser normalmente construída sem cimbre, com 
tijolos leves e gesso rápido, colando os tijolos pelas bordas, seguindo uma 
curvatura pré-determinada até que uma superfície abobadada leve e 
autoportante seja obtida, era mais barato e tinha mais isolamento térmico;
FIAÇÃO DE SHREWSBURY, CHARLES BAGE - 1796/1797
Originalmente construído para ser um moinho de linho, a fabrica foi projetada 
para ser o mais antifogo possível. Charles projetou um prédio de cinco andares 
com uma estrutura interna feita inteiramente de ferro fundido. 
RESUMÃO 4
A estrutura era composta por três 
fileiras de colunas de ferro fundido e 
vigas de ferro fundido estendidas 
entre elas. Arcos de tijolo foram 
construídos entre as vigas para 
sustentar os pisos e tirantes de ferro 
forjado impediram que esses arcos 
se separassem.
Depois de um tempo foram 
construídas estruturas portantes 
metálicas em que a área de 
influência de uma única coluna 
aumentava. O uso das estruturas de 
ferro davam maior liberdade de 
ocupação da área e também dava 
maior flexibilidade funcional; 
FABRICAR DE CHOCOLATES MENIER, JULES SAULNIER - 
1871/1872
A Fabrica de Chocolate de Menier, em Paris, é outro exemplo de indústria 
“antifogo .ˮ Atual sede da Nestlé, o prédio foi construído no estilo Prédio-ponte, 
onde a parte de baixo da fabrica tinha turbinas que usava da força motriz como 
energia. 
 O fabrica em si começa a partir do pavimento onde tem 4 grandes pilares. 
No topo dos 4 pilares da ponte sobre 
o Marne existem suportes de aço 
muito fortes, que se projetam das 
laterais. As paredes de ambos os 
lados são sustentadas por dois 
suportes internos. As paredes 
exteriores proporcionam estabilidade 
adicional, assim como a estrutura, 
com as travessas diagonais que se 
cruzam.
RESUMÃO 5
Os painéis são revestidos com tijolos coloridos, que juntamente com as cruzes 
diagonais constituem uma decoração superficial. Estas janelas imitam 
aberturas na parede, com arcos de segmentos circulares. Sua fachada contém 
“contraventamentosˮ que servem mais de decoração assim como a cerâmica 
esmaltada que reveste as fachadas.
USO DO FERRO EM PONTES
O uso do ferro em pontes trouxe a possibilidade do uso dos vãos livres cada 
vez maiores. A primeira ponte metálica do mundo foi sobre o rio Severn, em 
Coalbrookdale, de 1779. Ela tinha aproximadamente 30 metros de vão e foi feita 
para facilitar o acesso dos operários e dos veículos à fundição de Darby. 
COALBROOKDALE BRIDGE, ABRAHAM DARBY III E JOHN 
WILKINSON - 1775/1779
Feita de ferro fundido em formato de arco, possuía boa compressão e péssima 
tração (consequência do ferro fundido). Para que a ponte não tivesse risco de 
flambagem foi importante travar a ponte para isso a estrutura tinha peças 
rebitadas e parafusadas.
Como não se tinha muito 
conhecimento do uso do ferro na 
época foi aplicado os processos de 
construção com a madeira em muitas 
construções metálicas (carpintaria 
metálica).
A ponte eram dois arcos de ferro 
fundido, cada um com 6 toneladas 
aproximadamente que forram 
fundidas em moldes de areia a céu 
aberto.
Com o tempo e com as condições 
meteorológicas os parafusos foram 
afrouxando então o rebite tinha que 
ser de confiança, o rebite  é um 
elemento de fixação com função 
similar ao prego ou pino.
RESUMÃO 6
Esse fixador metálico une, de uma forma rígida e permanente, peças ou 
chapas - principalmente em estruturas metálicas, como máquinas, veículos de 
transporte, treliças ou, até mesmo, estruturas simples como cabos de panela.
BANGOR (SOBRE O RIO MENAI), THOMAS TELFORD - 
1818/1826
Com aproximadamente 175 metros a ponte 
trabalhava as trações, possuía tanto 
leveza quanto estabilidade (leveza na 
parte suspensa e estabilidade na parte 
dos apoios - inicio da ponte);
 Seus elos eram dimensionados para 
aguentar o peso sobre a ponte, feita com 
16 correntes de ferro fundido cada uma 
com 2.538 elos; 
 Em 1940 as correntes de ferro foram 
substituídas por correntes de aço. O 
tabuleiro da ponte foi todo feito em 
madeira e depois substituídos 
CLIFON BRIDGE, ISAMBARD KINGDOM BRUNEL - 1864
Suspensa a aproximadamente 100 metros acima da lâmina do rio Avon, tinha 
412 metros de extensão e 214 de vão. Feita de correntes de ferro fundido foi 
interrompida em 1843 por falta de verba, a ponte não possuí um “cabeceira .ˮ 
 As correntes de uma ponte sobre o 
Tâmisa sofram entregues para a 
construção da Clifon;
 Os pilões daponte não são 
idênticos, sua correntes são 
apoiadas sobre roldanas para 
moverem livremente;
 A parte central da ponte é a parte 
mais bonita da ponte; 
 A construção da ponte foi feita de 
forma suspensa, os cabos são 
conectados ao maciço rochoso em 
RESUMÃO 7
cada uma das extremidades da ponte 
e então encordoados sobre os 
pilares. A plataforma da ponte é 
conectada aos cabos principais 
suspensos por cordas ou varas 
verticais.
O peso da plataforma é transformado em tensão nos cabos principais. Ao 
correrem os cabos pelos pilares, este esforço é transferido para os pilares sob 
forma de compressão vertical; nas extremidades dos cabos, a tensão é 
equilibrada pelo esforço de ancoragem do solo.
VIADUTO DE GARABIT, GUSTAVE EIFFEL -1882/1884
Construída para a passagem de trens de carga, a ponte foi feita toda vazada de 
forma treliçada, tem extensão de 565 metros e 165 metros de vão. O vão da 
ponte, em forma de arco, foi construído a partir dos pilares e se forma 
suspensa.
 A ponte precisava ser bastante rígida para aguentar o peso tanto do trem 
quanto das cargas que seriam transportadas, para isso era necessário que os 
furos de junção das duas metades do arco correspondessem exatamente para 
permitir a chaveta;
é um elemento de máquina 
para manter um eixo fixo a 
outros componentes. 
Normalmente é feita a partir de 
uma barra quadrada e usinada 
para encaixar no rebaixo do eixo 
e do componente de 
transmissão.
Desenho de Chavetas 
RESUMÃO 8
BROOKLYN BRIDGE, FAMÍLIA ROEBLING - 1870/1883
Iniciada por John Roebling e finalizada por 
sua nora Emily Warren Reobling, a 
Brookilyn Bridge tem extensão de 1883 
metros e um vão central de 486 metros. A 
ponte foi pioneira no uso de cabos de aço. 
Possuí ogivas em suas cabeceiras;
Na época da sua inauguração foi 
considerada a maior ponte suspensa do 
mundo, seus tabuleiros eram de chapa 
metálica. Devido à elevação do vão acima 
do East River e às margens relativamente 
baixas, o resto da ponte, descendo até o 
nível do solo, estende-se bastante para o 
interior em ambos os lados do rio.
USO DE FERRO EM ESTAÇÕES 
FERROVIÁRIAS
As Estações Ferroviárias na época foram construídas para conectas os 
extremos das cidades com o centro ou com os polos de indústria. Foram 
campos de teste para as técnicas de construção com ferro. 
A primeira estação ferroviária foi a de 
Crown Street, em Liverpool  1830  
atribuída a George Stephenson mas 
por ser muito longe do centro da 
cidade, 6 anos depois foi construída 
outra e a estação passou a ser 
utilizada apenas de terminal de 
carga. 
EUSTON STATION, CHARLES FOX - 1837 
RESUMÃO 9
Localizada na cidade de Londres, a 
Euston Station possuía estrutura 
metálica que seguram a cobertura e 
pilares de ferro fundido. A estação 
ficava no fim da linha e era bem 
pratica em si, já sua entrada possuía 
estética neoclássica, a partir de um 
pórtico.
Tinha entrada para as carruagens, 
uma plataforma de embarque e uma 
de desembarque. 
A extensão dos dois telhados (das 
águas), totalizam 25X60 metros de 
comprimento. A estrutura da 
cobertura era composta por barras 
de ferro forjado e conectadas por 
meio de furação nas extremidades 
das barras e montagem com 
parafusos. 
KINGS CROSS STATION, LEWIS CUBITT - 1851/1852
Situada na cidade de Londres também 
possuía duas plataformas, ema de 
embarque e uma de desembarque. 
Possuía arcos de madeiras apoiadas em 
mísulas de ferro forjado fixas ás paredes 
de alvenaria, o arco tinha um vão livre de 
aproximadamente de 31 metros.
A Kings Cross ficava paralela a St. 
Prancas Station. 
Curiosidade: a plataforma do Harry Potter 
fica localizada na Kings Cross).
RESUMÃO 10
ST. PANCRAS STATION,WILLIAM HENRY BARLOW E ROWLAND 
M. ORDISH - 1863/1865
Construída do lado da expansão da 
malha ferroviária de Londres, em 
uma área de sub habitação.
Arcos foram fixos na laje de piso da 
qual está apoiada em um bosque de 
colunas de ferro fundido (no subsolo, 
que era um deposito de malte).
Com aproximadamente 73 metros de 
vão livre com a extensão da área de 
embarque e desembarque de 210 
metro.
USO DO FERRO EM ESTUFAS
Na segunda metade do século XIX, estufas na escala do Palácio de Cristal 
surgiram em toda a Europa, crescendo cada vez mais elaboradas em forma e 
detalhes. Servindo como “uma forma dos ricos se enfeitarem e das 
universidades fazerem pesquisasˮ elas eram uma forma de apresentar ideias e 
projetos para o mundo. A principio se evitou o uso de ferre devido à alta 
condutividade térmica que pudesse resultar em uma condensação de água em 
sua superfície. 
ESTUFA DOS JARDINS DE CHATSWORTH, JOSEPH PAXTON - 
1836/1841
Localizado em Derbyshire, os Jardins de Chatsworth eram cuidados pelo 
arquiteto e jardineiro Joseph Paxton, que ficou conhecido pela a criação do 
Cristal Palace.
RESUMÃO 11
O edifício tem 84 m de 
comprimento por 37 m de 
largura. Possui nave central com 
19 m de altura ladeada por duas 
naves laterais inferiores. O 
telhado é feito de madeira e 
vidro. O envidraçado é plissado, 
constituído por painéis de vidro 
de 1,20 m de comprimento, 
suportados por nervuras 
formadas por um conjunto de 
ripas de madeira. As nervuras 
são sustentadas por vigas de 
ferro apoiadas em colunas de 
ferro fundido.
Uma galeria contorna a nave central no nível superior das naves laterais. A 
parte mais alta da estufa ficou reservada para as palmeiras. A Lily House foi 
uma pequena estufa feita por Paxton para para abrigar um lago de Vitórias 
Regias, no palácio do duque de Deveonshire (no exemplar de cima);
ESTUFA DO JARDIM BOTÂNICO REAL DE KEW, DECIMUS 
BURTON E RICHARD TURNER - 1844/1848
A Palm House (como ficou conhecida 
a estufa) foi desenhada pelo 
arquiteto Decimus Burton e 
construída pelo especialista em ferro 
forjado Richard Turner entre 1844 
e 1848, sendo o primeiro grande 
edifício a ser construído recorrendo 
ao ferro forjado como principal 
material estrutural.
Tinha um volume central de 30 
metros e 22 metros de altura com 
uma extensão aproximada de 100 
metros. O pavilhão era inteiramente 
de ferro e vidro e com passadios de 
RESUMÃO 12
madeira, possuía alguns tuneis de 
passagem, saída de fumaça e 
transporte de carvão (os tuneis eram 
para insuflamento da fumaça das 
vagonetas de carvão que faziam o 
micro clima da estufa).
EXPOSIÇÕES UNIVERSAIS/PAVILHÕES DE 
EXPOSIÇÕES
A ideia que presidia tais eventos era a de um mundo único, interligado pelo 
comércio e pela ciência, que não via limites ao desenvolvimento e ao progresso 
da civilização. Esses eventos eram responsáveis pela circulação de 
mercadorias e ideias do novo mundo que se abria sob a liderança europeia e 
norte-americana. Durante meses os pavilhões mostravam a pessoas do mundo 
todo uma síntese do que se produzia, pensava e vivia nos países ali 
representados. Para esses eventos era preciso se ter estruturas que fossem 
fáceis de montagem e desmontagem, então os pavilhões foram campos de 
teste para as técnicas de construção com ferro.
PAVILHÃO DA 1° EXPOSIÇÃO UNIVERSAL 
DE LONDRENS - 1851
Em março de 1850 foi lançado um projeto de pavilhão para a exposição 
universal, possuía uma comissão julgadora com diversos arquitetos e 
engenheiros onde 245 projetos foram submetidos porém a comissão decidiu 
elaborar um próprio projeto. 
CRYSTAL PALACE, PROJETO ORIGINAL DE JOSEPH PAXTON 
COM MODIFICAÇÃO - 1851
RESUMÃO 13
O projeto para o Crystal Palace foi 
modificado por Charles Barry, era um 
enorme pavilhão de madeira, vidro e 
ferro. Tinha como objetivo ser um 
“mercado/ponto de comércio ,ˮ foram 
acolhidos mais de 14 mil expositores 
vindo de todos os cantos do mundo, 
tinha 564 metros de comprimento e 
um altura aproximadamente de 33 
metros.
O projeto original não tinha a nave 
central que no projeto final teve. A 
nave central atravessava todo 
pavilhão cortando a “tripaˮ que 
continha no projeto original do 
Paxton, a nave central tinha uma 
abóbada que permitiu que fossem 
preservadas as árvores que tinha no 
terreno do projeto. A área de vidro daabóbada tinha aproximadamente 83 
mil metros quadrados. 
Os vão maiores da estrutura eram de 
ferro forjado e os vão menores de 
ferro fundido, foram 
aproximadamente 3.500 toneladas de 
ferro fundido para as colunas de 
seção oca e vigas treliçadas de 
pequenos vãos e aproximadamente 
530 toneladas de ferro forjado para 
vigas treliçadas de vãos maiores. 
A cobertura era de duas águas disposta em escama de peixe, as colunas 
funcionavam de tubo de queda dʼágua, a madeira usada foi madeira 
industrial/laminada, a lamina de vidro modulada era de 1,20 X 0,25.
Foi montada em quatro meses e depois de terminada a exposição foi 
remontada em outro local mas acabou pegando fogo. 
RESUMÃO 14
Foi cartão postal de Londres, onde a Rainha Vitoria foi na inauguração do 
Crystal Palace. 
EXPO PARIS, COMEMORAÇÃO DO 
CENTENÁRIO DA REVOLUÇÃO FRANCESA 
- 1889
A Exposição foi realizada para comemorar o 100.º aniversário da Tomada da 
Bastilha, que marcou o início da Revolução Francesa, e também foi vista como 
uma forma de estimular a economia e tirar a França de uma recessão 
econômica. O evento atraiu 61 722 expositores oficiais, dos quais vinte e cinco 
mil eram de fora da França.
A exposição cobria uma área total de 
0,96 km². Calcula-se que cerca de 
32 milhões de pessoas visitaram a 
exposição, que incluía o Palácio das 
Belas Artes e o Palácio das Artes 
Liberais. A Torre Eiffel foi usada 
como pórtico (entrada) do parque de 
exposição, utilizando os quatro arcos 
como arcos do triunfo (bem francês), 
a Torre era a porta de entrada 
envolta de corpo (jardim).
Na época da construção da Torre ela 
foi muito discutida porque sua altura 
tiraria o foco da Catedral de Notre 
Drame. A Torre possuí 4 grandes 
fundações de concreto, foi feita em 
partes de ferro forjado, o aço foi 
utilizado em algumas ligações 
necessárias, e seu arcos são 
meramente de enfeites (sem valor 
estrutural). 
A superestrutura da Torre se assenta sobre quatro sapatas de concreto maciço 
de aproximadamente 2.10 metros de espessura. As sapatas que estão mais 
RESUMÃO 15
próximas do rio Sena estão aproximadamente 8 metros mais afastadas, sobre 
cada uma delas estão construídos pilares de aproximadamente 7.5 X 7.5 
metros, solidarizados entres si por barras de ferro forjado de aproximadamente 
10 centímetros (bitola). Foram consumidos em média 7300 toneladas de 
aço/ferro na torre.
Outro prédio importante no parque 
de exposições em Paris foi a Galeria 
das Máquinas. A Galeria tinha vão-
livre de 115 metros e uma altura 
máxima de 43 metros. Possuía uma 
área coberta de aproximadamente 8 
Ha (hectares), com pouco vidro para 
que não ficasse muito quente, tinha 
arcos de seção oca executados de 
chapas e cantoneiras de ferro forjado 
rebitados. 
Dentro do complexo tinha pontes 
rolantes que serviam para que as 
pessoas vissem os estandes de 
cima. Toda a estrutura era segurada 
por pé com roletes de aço, a 
estrutura era toda treliçada 
trianguladas (de forma isostática).
A exposição foi desmontada em 1910. 
RESUMÃO 16
EXPO CHICAGO, EM COMEMORAÇÃO 
AOS 400 ANOS DA CHEGADA DE 
CRISTOVÃO COLOMBO - 1893
*O professou não fechou a passar sobre mas disse em sala.
A Feira Mundial de Chicago foi uma 
grande exposição 
pública internacional ocorrida 
nos Estados Unidos, no ano de 1893, 
na cidade de Chicago, para celebrar 
os quatrocentos anos da chegada 
de Cristóvão Colombo ao Novo 
Mundo, em 1492. A principal atração 
da feira era uma grande piscina, que 
representava a longa viagem de 
Colombo à América. 
Teve influência social e cultural com efeitos profundos na arquitetura e no 
otimismo industrial norte-americano, como também no saneamento, nas artes 
e na imagem de Chicago.
Daniel Burnham e Frederick Law Olmsted foram os responsáveis pela maior 
parte dos projetos. O protótipo de Burnham e seus colegas indicava como uma 
cidade deveria ser, seguindo os princípios de belas-
artes de design, conhecidos como arquitetura neoclássica, que são baseados 
em simetria, balanceio e esplendor. A exposição cobriu mais de 600 Ha 
(hectares) de área, com cerca de duzentas construções temporárias de 
arquitetura predominantemente neoclássica, canais e lagoas, além de pessoas 
e culturas de quarenta e seis países diferentes.
CONSUMO MASSIVO SÉC. XIX
Sem sombra de dúvidas é fato que a Revolução Industrial repercutiu não só na 
dinâmica empresarial, como também nos hábitos de consumo da sociedade 
pois houve o aumento significativo de oferta de produtos e serviços em larga 
escala nas indústrias. Ao lado desse crescimento surgiu a publicidade como 
mecanismo apto a despertar novos hábitos de consumo na sociedade, fazendo 
RESUMÃO 17
nascer o interesse na aquisição de bens permitindo o escoamento de grande 
produção advinda das indústrias.
GALERIAS COMERCIAIS
Primeiros casos de agrupamento de pequenas lojas ao longo de passagens 
cobertas por estruturas de metal e vidro datam do final do séc. VXIII em Paris 
(por volta de 1770. Pelos anos 20 de séc. XIX o tipo já estava bastante 
difundido. 
Uma das primeiras passagens foi a 
Passage du Caire, em Paris. Construída 
em 1798 possuí 370 metros de extensão e 
2.60 metros de largura, foi feita em 
homenagem a conquista de Napoleão 
sobre o Cairo. Hoje em dia ela não está 
tão conservada quanto outros exemplares, 
ela se junta com mais outras duas 
passagens. 
Outro exemplar considerado uma das 
primeiras passagens e a Passage des 
Panoramas, de 1799, também em Paris. 
Diferentemente da Passage du Caire ela 
se manteve bem conservada até os dias 
de hoje. Em 1816 foram instaladas as 
primeiras iluminações a gás, no começo 
possuía duas cúpulas na entrada, e tem 
duas fachadas de vendas com cobertura 
de vidro. 
O objetivo dessas galerias era aumentar o 
m², principalmente do comercio.
A fama das galerias aumentou por serem locais limpos e atraiam seus 
visitantes pela a facilidade de se abrigarem do tempo. Eram incubadoras dos 
recursos técnicos da época e muitas inovações testadas/criadas nesse 
período. 
ROYAL OPERA ARCADE, JOHN NASH - 1818
Passage du Caire
Passage des Panorama 
RESUMÃO 18
Assim como a Passage des 
Panoramas, o Royal Opera também 
utilizou de iluminação a gás (que 
posteriormente foi trocada), mas 
também utilizava da iluminação 
zenital. 
O nome se dá a entrada da Opera 
que é voltada para a passagem, hoje 
em dia ela é pouco utilizada porém 
ainda contém seu formato original. 
Concluído em 1816, o Royal Opera 
Arcade antecede seu primo mais 
conhecido, Burlington Arcade em 
Piccadilly, em três anos.
Para os ricos, simbolizava o 
surgimento das compras como uma 
atividade de lazer – e não mais como 
uma tarefa assumida pelos 
funcionários. 
BURLINGTON ARCADE, SAMUEL WARE - 1819 
RESUMÃO 19
Possuía duas fachadas de lojas em 
dois andares e fazia ligação com o 
Piccadilly e os Burlington Gardens. 
Também possuía iluminação zenital e 
foi quase destruída por um incêndio 
em 1836, quando várias lojas foram 
destruídas, em 1871, e em 1936, 
quando a arcada foi saqueada.
GALERIA VITTORIO EMANUELE, GIUSEPPE 
MENGONI - 1865/1875
A Galeria Vittorio Emanuele é o metro 
quadrado mais caro de Milão, com 
aproximadamente 30 metros de 
altura com estrutura de ferro forjado. 
Faz ligação com outras duas ruas, 
uma delas voltada para a Catedral e a 
outra para a Casa de Opera (planta 
em cruzeiro). Possuí duas cúpulas 
envidraçadas com estrutura de 
metal. No terreno octogonal central, 
encontram-se quatro mosaicos 
representando os brasões das três 
capitais do Reino da Itália 
Turim, Florença e Roma) mais o de 
Milão.
GALERIA UMBERTO I, EMANUELE ROCCO - 
1887/1890
RESUMÃO 20
A Galeria Umberto I fica em 
Nápoles, e tem o mesmo partido 
cruciforme da Vittorio Emanuele. 
Por ser em Nápoles, que é 
menor que Milão, é ligada a ruas 
menores, o teto de vidro e ferro 
com abobadas e uma cúpula 
central de 56 metros. A galerias 
na época eram ilhas de 
civilização da vida urbana, 
quando se fecha essas galerias 
a vida urbana morre. 
LOJAS DE DEPARTAMENTOS 
A RevoluçãoIndustrial desencadeou a produção e o ciclo de varejo 
autossustentável. Quanto mais bens eram produzidos, mais produtos havia 
para vender, o que aumentou a atividade comercial e deu à classe média em 
expansão mais dinheiro para gastar, criando uma demanda por mais produtos. 
Daí a criação das lojas de departamentos, que serviam como “pequenos 
parques de exposições .ˮ Nessa época as propagandas publicitarias foram 
ficando ainda mais fortes.
AU BON MARCHÉ, LOUIS CHARLES BOILEAU - 
1869/1872
A Bon Marché foi idealizada pelo 
Aristide Boucicaut e sua esposa 
como o pensamento de ser um novo 
tipo de loja que despertasse todos os 
sentidos. Hoje em dia a loja é 
propriedade da holding brand Louis 
Vuitton. 
Tem aproximadamente 5 Ha 
(hectares) de área de loja com 
grandes claraboias de vidro e ferro 
(quase como uma versão moderna 
dos salões dos palácios barrocos). 
RESUMÃO 21
 Essas lojas de departamento eram 
voltados para a classe média alta da 
sociedade que tinha uma seção de 
alta costura;
 Nos anos 20 sua fachada foi 
revestida em pedra. 
 As lojas de departamento serviam também como passagem, NÃO ERA O 
OBJETIVO PRINCIPAL, dentro da loja possuía programação para as crianças, 
sala de leitura para os cavalheiros e também possuía alojamentos paras 
funcionarias solteiras (tinha muitos funcionários, principalmente mulheres);
MERCADOS (GÊNEROS ALIMENTÍCIOS)
LES HALLES CENTRALES, VICTOR BALTARD - 1851/1858
Napoleão III Haussmann) rejeitou o 
projeto inicial do arquiteto – um 
edifício de pedra com telhado de 
ferro – por considerá-lo muito 
pesado e tradicional (o imperador 
supostamente exclamou: “São 
guarda-chuvas enormes que eu 
quero, nada mais!ˮ).
O projeto final foi audacioso e 
totalmente moderno: dez pavilhões 
maciços, mas leves, construídos em 
ferro (ferro fundido) e vidro. Possuía 
9 Ha (hectares) com ruas cobertas e 
descobertas com aparência de 
fortaleza em escala de cidade. 
PRÉ-FABRICAÇÃO METÁLICA DO SÉC. XIX
RESUMÃO 22
No século XIX, a pré-fabricação em ferro fundido já era uma realidade na 
Europa, ao passo que as cidades aumentavam as suas superfícies e as suas 
populações no mesmo ritmo veloz da implantação dos sistemas de 
abastecimento dʼágua, esgotamento sanitário e iluminação pública, dos 
caminhos ferroviários e das rodovias e dos grandes equipamentos urbanos. Os 
Estados Unidos saíram na frente.
1° PRÉDIO DE CAST IRON, EM NEW YORK - JAMES BOGARDUS 
1851
O prédio foi considerado o primeiro 
prédio de ferro fundido, e foi 
considerado tão elegante quanto o 
Crystal Palace, sua fachada era 
industrial mas a planta era de 
alvenaria. A característica mais 
marcante do edifício descrito na 
patente de Bogardus é a sua 
construção em estrutura composta 
por vigas horizontais inseridas em 
entablamentos moldados em forma 
de canal e sustentados por 
semicolunas dóricas gregas 
atenuadas.
O espaçamento dos vãos exteriores foi determinado pelo tamanho das 
aberturas das janelas e não pela moldura interior. 
E. V. HAUGHWOUT BUILDING, PROJETO DE JOHN P. GAYNOR - 
1857
RESUMÃO 23
Com cinco andares, localizado em 
SoHo, em Manhattan. Diferentemente 
do outro exemplar aqui a estrutura 
era metálica o que tornou o prédio 
pioneiro de estrutura metálicas. Com 
24 metros de alturas era loja de 
artigos do lar, foi o prédio com o 
primeiro elevador de pessoas  Elisha 
Otis foi quem criou o mecanismo que 
protegiam as pessoas de queda e 
perigos), no subsolo ficava a 
maquina a vapor que funcionava o 
elevador. 
 Na época foi publicado um livro 
onde se tinha várias modulações de 
fachada (do Daniel D. Badger), um 
exemplo é a fachada de uma loja 
SoHo - que foi tirada toda desse 
catálogo. 
ESCOLA DE CHICAGO
A Escola de Chicago foi um marco histórico na arquitetura, surgiu com as 
primeiras fachadas contínuas, com a repetição de elementos padrão, isto é, 
sem muitas variações, mais ou menos tal como conhecemos hoje com janelas 
igualmente repetidas ao longo dos pavimentos e aspecto de bloco no volume 
do edifício, que ficou conhecido como Estilo Comercial. Esta padronização 
possibilitou um erguimento mais prático, e portanto, mais rápido dos edifícios. 
Além disso, abriu a possibilidade de uma nova divisão do peso da construção, 
aumentando o gabarito. 
A CIDADE DE CHICAGO 
RESUMÃO 24
Em 1804 foi fundado o forte que deu 
origem a cidade de Chicago, já em 
1830 a cidade foi ganhando forma 
com uma retícula ortogonal que foi 
loteada uma milha quadrada junto à 
foz do rio. Chicago na época fazia 
muitas exportações de kits de 
construções de madeiras, tanto que 
a cidade em sua grande maioria era 
construída de madeira (wood 
frame/ballon frame) que era o ponto 
principal da arquitetura 
estadunidense.
Em 1871 houve o Grande Incêndio que prejudicou principalmente o centro da 
cidade, o miolos das casas eram de madeira enquanto a casca era de tijolo. 
A reforma do centro da cidade foi campo de 
teste para a implantação da verticalização, que 
colaborou para o aumento do metro quadrado, 
que por ser no centro era o mais caro de 
Chicago. Loop de Chicago era o distrito 
comercial central de Chicago que atualmente o 
segundo maior centro comercial do mundo. 
TÉCNICAS DE CONSTRUÇÃO DA ÉPOCA:
A cada pavimento que o prédio ganhava as 
paredes dos primeiros pavimentos, que eram 
usadas de paredes portantes, aumentavam de 
espessura. Já as fundações era feita a partir de 
tubulões enormes que chegavam até os lençóis 
freáticos  Chicago Caisson. Também se usou 
bastante os elevadores. 
FIRST LEITER BUILDING, BARON JENNEY - 1879
O First Leiter Building construção mista, onde as colunas de ferro fundido e 
fachadas de ferro forjado apoiadas em alvenaria. O edifício marcou um marco 
Chicago Caisson 
RESUMÃO 25
significativo na engenharia arquitetônica: combinou, pela primeira vez, quatro 
elementos essenciais de um arranha-céu moderno em um único edifício.
Eram eles: sua grande altura Leiter I tinha originalmente cinco andares de 
altura e logo depois foi ampliado para sete andares); uma estrutura esquelética 
de ferro; materiais à prova de fogo de terracota em todos os seus membros 
estruturais; e, transporte vertical via elevadores.
HOME INSURANCE BUILDING, BARON JENNY - 1885
Pioneiro no uso de esqueleto metálico, tinha 
como objetivo ser prédio comercial. Os 
conjuntos de elevadores/elevadores eram 
parte importante da estrutura pois traziam 
rigidez para o prédio. Foi utilizado do 1° ao 6° 
pavimento foi usado fundido, nos demais foi 
utilizado aço.
O edifício pesava um terço do peso de um 
edifício de alvenaria e as autoridades 
municipais ficaram tão preocupadas que 
interromperam a construção enquanto 
investigavam a sua segurança.
Em abril de 1929, o edifício foi relatado como 
tendo uma taxa de ocupação de 90 por cento, 
RESUMÃO 26
em comparação com uma taxa de ocupação do 
distrito financeiro circundante estimada em 96 
por cento ou mais
RELIANCE BUILDING, CHARLES BOWLER ATWOOD - 
1894
O prédio tinha objetivo conceber prestação de serviços, foi considerado 
bastante esbelto/frágil para um prédio. O prédio era todo em vidro e metal e 
apenas 15% não era de vidro e metal, na época o vidro estava barato, no centro 
foram usados folhas de 2 metros já nas laterais foram usados caixilhos móveis. 
O revestimento era cerâmico, com planta baixa livre dava liberdade total de 
layout não possuía paredes portantes. Igual ao exemplo anterior as caixas de 
elevadores também servem de elemento de rigidez estrutural, as colunas e 
vigas são de chapa de aço rebitados, com conexões também rebitadas.
 HENRI LABROUSTE - 1801/1875
RESUMÃO 27
Henry Labrouste foi um arquiteto francês da famosa escola de arquitetura 
École des Beau-Arts, foi considerado inovador dentro do contexto de caráter 
arquitetônico, ele se tornou conhecido por seu uso de construção com 
estrutura de ferro e foi um dos primeiros a perceber a importância de seu uso. 
BIBLIOTECA STE. GENEVIÈVE, LABROUSTE - 
1838/1850
Foi considerado bastante esbelto pela sua solidez,Labrouste foi o primeiro a 
usar estrutura metálica em construções consideradas nobres (bibliotecas eram 
construções nobres). Possui planta funcional, com saguão e escadaria 
(escadaria nobres). Sua estrutura é segurada o rebaixo do teto. 
 A sala de leitura era dividida em duas 
naves. As nervuras sustentam as duas 
abobadas, que são de metal esmaltado. 
Aqui os tubos não são usados como 
queda dʼágua, no pavimento superior o 
peitoril da janela era bastante alto. O plano 
do prédio é um retângulo longo e estreito. 
No piso térreo há uma livraria, uma sala de 
livros e administração raras. O primeiro 
andar é a sala de leitura, separada por 
dois corredores com uma linha de colunas 
de ferro fundido apoiando os arcos do 
telhado.
 A fachada neo-renascentista italiana é constituída com arcadas (janelas 
arqueadas) e planos em serie (repetidos) no piso térreo e uma série de arcadas 
maiores que iluminam a sala de leitura; abaixo deles há pequenas aberturas 
retangulares que permitem que a segunda linha de prateleiras seja ventilada 
dentro de um pequeno corredor naquele momento, para uma maior 
recirculação de ar; a fim de manter a umidade dos livros constante.
BIBLIOTECA NACIONAL DE PARIS, LABROUSTE - 
1857/1867
RESUMÃO 28
Na Biblioteca Nacional o arquiteto fez um uso 
extensivo do ferro que sustenta uma estrutura 
de alvenaria. O espaço mais notável é a sala de 
leitura, povoada por finas colunas com os seus 
capitéis coríntios e cúpulas com claraboias 
envidraçadas que, elevando-se a mais de nove 
metros do solo, são o meio difusor de 
luminosidade no interior da sala.
Tal como a sala de leitura, a sala de reservas é 
outra realização notável ao nível da cobertura, 
concebida inteiramente com vidro, provocando 
a penetração da luz difundida depois pelas 
claraboias do pavimento. O ferro aliado ao 
vidro concede a estes espaços um efeito 
notável.
 Planta de partido basilical, com colunas metálicas e cúpulas metálicas, com 9 
colunas metálicas cada uma segurando um óculo e suas nervuras apoiadas 
nas alvenarias; 
 As janelas da sala de leitura eram voltadas para o pátio interno, também 
possuía aberturas zenitais e janelas de clerestorios, na fachada;

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