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Contabilidade 
 Curso FISCAL 2015 
 Professor: Silvio Sande 
Professor: Silvio Sande 
www.silviosande.com.br 
 
 PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 28 
Propriedade para Investimento 
 
Propriedade para investimento é a propriedade (terreno ou edifício – ou parte de edifício – ou ambos) 
mantida (pelo proprietário ou pelo arrendatário em arrendamento financeiro) para auferir aluguel ou para 
valorização do capital ou para ambas, e não para: 
 
(a) uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para finalidades administrativas; ou 
(b) venda no curso ordinário do negócio. 
 
 
INTERPRETAÇÃO TÉCNICA N. 10 DO CPC 
 
PROPRIEDADE PARA INVESTIMENTO SEGUNDO A 
 INTERPRETAÇÃO TÉCNICA N. 10 DO CPC 
44. Os ativos imobilizados são itens tangíveis que: 
 
(a) são detidos para uso na produção ou no fornecimento de mercadorias ou serviços, para aluguel a 
outros, ou para fins administrativos; e 
(b) é esperado que sejam usados durante mais de um período. 
 
Distinção entre propriedade para investimento e o que vem a ser ativo imobilizado. 
 
 “aluguel” no item 44 (a) X “para obter rendas” no item 45 
 47. Se houver investimento para obter renda por meio de aluguel, em que este é o objetivo final, no qual 
o imóvel é um investimento em si mesmo, e não o complemento de outro investimento, aí se tem a 
caracterização não do ativo imobilizado, mas sim de propriedade para investimento. A propriedade para 
investimento, ao contrário do ativo alugado classificado no imobilizado, tem um fluxo de caixa específico e 
independente, ou seja, ele é o ativo principal gerador de benefícios econômicos, e não um acessório a 
outros ativos geradores desses benefícios. 
 
Características das propriedades para Investimento 
 
1. São mantidas para obter rendas ou para valorização do capital ou para ambas. 
 
2.São classificadas no subgrupo Investimentos, dentro do Ativo Não Circulante. 
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3. Uma propriedade para investimento gera fluxos de caixa altamente independentes dos outros ativos 
mantidos pela entidade. 
 
Caso a propriedade seja mantida para uso na produção ou para fornecimento de bens ou serviços, ou, 
ainda, para finalidades administrativas, recebe o nome de propriedade ocupada pelo proprietário. 
 
O grande diferencial, portanto, entre a propriedade mantida para investimento e a propriedade ocupada 
pelo proprietário é a classificação. 
 
Propriedade para Investimentos - Ativo não Circulante Investimentos (regendo-se eminentemente pelo 
CPC 28). 
 
Propriedade ocupada pelo proprietário. Ativo não circulante - imobilizado (regendo-se eminentemente 
pelo CPC 27). 
 
Uma propriedade para investimento gera fluxos de caixa altamente independentes dos outros ativos 
mantidos pela entidade. Isso distingue as propriedades para investimento de propriedades ocupadas pelos 
proprietários. A produção ou fornecimento de bens ou serviços (ou o uso de propriedades para finalidades 
administrativas) gera fluxos de caixa que são atribuíveis não apenas às propriedades, mas também a 
outros ativos usados no processo de produção ou de fornecimento. 
 
O que se segue são exemplos de propriedades para investimento: 
 
(a) terrenos mantidos para valorização de capital a longo prazo e não para venda a curto prazo no curso 
ordinário dos negócios; 
 
(b) terrenos mantidos para futuro uso correntemente indeterminado (se a entidade não tiver determinado 
que usará o terreno como propriedade ocupada pelo proprietário ou para venda a curto prazo no curso 
ordinário do negócio, o terreno é considerado como mantido para valorização do capital); 
 
(c) edifício que seja propriedade da entidade (ou mantido pela entidade em arrendamento financeiro) e 
que seja arrendado sob um ou mais arrendamentos operacionais; 
 
(d) edifício que esteja desocupado, mas mantido para ser arrendado sob um ou mais arrendamentos 
operacionais; 
 
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(e) propriedade que esteja sendo construída ou desenvolvida para futura utilização como propriedade para 
investimento. 
 
Seguem-se exemplos de itens que não são propriedades para investimento, estando, por isso, fora do 
alcance deste Pronunciamento: 
 
(a) propriedade destinada à venda no decurso ordinário das atividades ou em vias de construção ou 
desenvolvimento para tal venda (ver Pronunciamento Técnico CPC 16 – Estoques), como, por exemplo, 
propriedade adquirida exclusivamente com vista à alienação subsequente no futuro próximo ou para 
desenvolvimento e revenda; 
 
(b) propriedade em construção ou desenvolvimento por conta de terceiros. 
 
(c) propriedade ocupada pelo proprietário (como explicamos acima), incluindo (entre outras coisas) 
propriedade mantida para uso futuro como propriedade ocupada pelo proprietário, propriedade mantida 
para desenvolvimento futuro e uso subsequente como propriedade ocupada pelo proprietário, 
propriedade ocupada por empregados (paguem ou não aluguéis a taxas de mercado) e 
propriedade ocupada pelo proprietário no aguardo de alienação; 
 
(d) propriedade que é arrendada a outra entidade sob arrendamento financeiro. 
 
 
Algumas propriedades compreendem uma parte que é mantida para obter rendimentos ou para valorização 
de capital e outra parte que é mantida para uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para 
finalidades administrativas. Se essas partes puderem ser vendidas separadamente (ou arrendadas 
separadamente sob arrendamento financeiro), a entidade contabiliza as partes separadamente. Se as 
partes não puderem ser vendidas separadamente, a propriedade só é propriedade para investimento se 
uma parte insignificante for mantida para uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para 
finalidades administrativas. 
 
Em alguns casos, a entidade possui propriedade que esta ́ arrendada e ocupada por sua controladora ou 
por outra controlada. A propriedade na ̃o se qualifica como propriedade para investimento nas 
demonstrac ̧o ̃es conta ́beis consolidadas, porque a propriedade esta ́ ocupada pelo proprieta ́rio sob a 
perspectiva do grupo. Pore ́m, da perspectiva da entidade que a possui, tal propriedade e ́ propriedade para 
investimento se satisfizer a definic ̧a ̃o. Por isso, o arrendador trata a propriedade como propriedade para 
investimento nas suas demonstrac ̧o ̃es conta ́beis individuais. 
 
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Reconhecimento 
 
A propriedade para investimento deve ser reconhecida como ativo quando, e apenas quando: 
 
(a) for provável que os benefícios econômicos futuros associados à propriedade para investimento fluirão 
para a entidade; e 
 
(b) o custo da propriedade para investimento possa ser mensurado confiavelmente. 
 
 
Mensuração no reconhecimento 
 
A propriedade para investimento deve ser inicialmente mensurada pelo seu custo. Os custos de transação 
devem ser incluídos na mensuração inicial. 
O custo de uma propriedade para investimento comprada compreende o seu preço de compra e qualquer 
dispêndio diretamente atribuível. Os dispêndios diretamente atribuíveis incluem, por exemplo, as 
remunerações profissionais de serviços legais, impostos de transferência de propriedade e outros custos de 
transação. 
Se o pagamento de uma propriedade para investimentofor a prazo, o seu custo é o equivalente ao valor à 
vista. A diferença entre esta quantia e os pagamentos totais é reconhecida como despesa financeira 
durante o período do crédito. 
 
 
Mensuração após o reconhecimento inicial 
 
A entidade deve escolher como sua política contábil de mensuração após o reconhecimento inicial de 
propriedade para investimento um dos seguintes métodos: 
 
• método do valor justo; ou 
• método do custo 
 
A entidade deve aplicar essa política a todas as suas propriedades para investimento. 
 
 
MÉTODO DO VALOR JUSTO 
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33. Após o reconhecimento inicial, a entidade que escolhe o método do valor justo deve mensurar todas as 
suas propriedades para investimento pelo valor justo, exceto nos casos descritos no item 53. 
 
MÉTODO DO CUSTO 
 
56. Após o reconhecimento inicial, a entidade que escolher o método do custo deve mensurar todas as 
suas propriedades para investimento de acordo com os requisitos do Pronunciamento Técnico CPC 27 para 
esse método, exceto aquelas que satisfaçam os critérios de classificação como mantidas para venda (ou 
que estejam incluídas em grupo para alienação que esteja classificado como mantido para venda) de 
acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 31 - Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação 
Descontinuada. As propriedades para investimento que satisfaçam os critérios de classificação como 
mantidas para venda (ou que estejam incluídas em um grupo para alienação que esteja classificado como 
mantido para venda) devem ser mensuradas de acordo com esse Pronunciamento. 
 
Transferência 
 
As transferências para ou de propriedades para investimento devem ser feitas quando, e apenas quando, 
houver alteração de uso, evidenciada pelo seguinte: 
 
a)início de ocupação pelo proprietário, para transferência de propriedade para investimento para 
propriedade ocupada pelo proprietário; 
b)início de desenvolvimento com objetivo de venda, para transferência de propriedade para investimento 
para estoque; 
c) fim de ocupação pelo proprietário, para transferência de propriedade ocupada pelo proprietário para 
propriedade para investimento; 
d)começo de arrendamento operacional para outra entidade, para transferência de estoques para 
propriedade para investimento; 
 
 
61. Se o imo ́vel ocupado pelo proprieta ́rio se tornar propriedade para investimento que seja escriturada 
pelo valor justo, a entidade deve aplicar o Pronunciamento Te ́cnico CPC 27 ate ́ a data da alterac ̧a ̃o de uso. 
A entidade deve tratar qualquer diferenc ̧a nessa data entre o valor conta ́bil do imo ́vel de acordo com o 
Pronunciamento Te ́cnico CPC 27 e o seu valor justo conforme o item 62. 
 
Transferência 
Ate ́ a data em que o imo ́vel ocupado pelo proprieta ́rio se torne propriedade para investimento escriturada 
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pelo valor justo, a entidade deprecia a propriedade e reconhece quaisquer perdas por reduça ̃o no valor 
recupera ́vel (impairment) que tenham ocorrido. A entidade trata qualquer diferenc ̧a nessa data entre o 
valor conta ́bil da propriedade de acordo com o Pronunciamento Te ́cnico CPC 27 e o seu valor justo da 
seguinte forma: 
(a) qualquer diminuic ̧a ̃o resultante no valor conta ́bil da propriedade e ́ reconhecida no resultado. Pore ́m, 
ate ́ o ponto em que a quantia esteja inclui ́da em reavaliac ̧a ̃o anteriormente procedida nessa propriedade, a 
diminuic ̧a ̃o e ́ debitada contra esse excedente de reavaliac ̧a ̃o; 
 
Transferência 
 (b)qualquer aumento resultante no valor conta ́bil e ́ tratado como se segue: 
(i) ate ́ o ponto em que o aumento reverta perda anterior por impairment dessa propriedade, o aumento e ́ 
reconhecido no resultado. A quantia reconhecida no resultado na ̃o pode exceder a quantia necessa ́ria para 
repor o valor conta ́bil para o valor conta ́bil que teria sido determinado (li ́quido de depreciac ̧a ̃o) caso 
nenhuma perda por impairment tivesse sido reconhecida; 
(ii) qualquer parte remanescente do aumento e ́ creditada diretamente no patrimo ̂nio li ́quido, em ajustes 
de avaliac ̧a ̃o patrimonial, como parte dos outros resultados abrangentes. Na alienaça ̃o subsequente da 
propriedade para investimento, eventual excedente de reavaliac ̧a ̃o inclui ́do no patrimo ̂nio li ́quido deve ser 
transferido para lucros ou prejui ́zos acumulados, e a transfere ̂ncia do saldo remanescente excedente de 
avaliac ̧a ̃o tambe ́m se faz diretamente para lucros ou prejui ́zos acumulados, e na ̃o por via da demonstrac ̧a ̃o 
do resultado. 
 
Para uma transfere ̂ncia de estoque para propriedade para investimento que seja escriturada pelo valor 
justo, qualquer diferenc ̧a entre o valor justo da propriedade nessa data e o seu valor conta ́bil anterior deve 
ser reconhecida no resultado. 
 
A transferência da propriedade para investimento para estoques se dá quando, e apenas quando, houver 
efetiva alteração no uso, evidenciada pelo começo do desenvolvimento das atividades dirigidas à venda e 
desde que a propriedade não necessite de quaisquer desenvolvimentos adicionais. 
A partir da transferência aplicam-se todas as regras contábeis próprias aplicáveis ao estoque. 
 
ALIENAÇÃO 
 
A propriedade para investimento deve ser baixada (eliminada do balanço patrimonial) na alienação ou 
quando a propriedade para investimento for permanentemente retirada de uso e nenhum benefício 
econômico for esperado da sua alienação (item 66). 
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A alienação de propriedade para investimento pode ser alcançada pela venda ou pela celebração de 
arrendamento financeiro. 
 
Ganhos ou perdas provenientes da retirada ou alienação de propriedades para investimento devem ser 
determinados como a diferença entre os valores líquidos da alienação e o valor contábil do ativo e devem 
ser reconhecidos no resultado. 
 
 
DIVULGAÇÃO 
 
A entidade deve divulgar se avalia as suas propriedades para investimento pelo valor justo ou pelo valor de 
custo. 
 
 
Exigência de determinação do valor justo 
 
O CPC 28 exige que todas as entidades determinem o valor justo de propriedades para investimento para a 
finalidade de mensuração (se a entidade usar o método do valor justo) ou de divulgação (se usar o método 
do custo). 
 
Assim, independentemente do método de mensuração, deve-­‐se determinar o valor justo de uma 
propriedade para investimento. 
 
 
01. (FCC/TRF1ª/2011).. Denomina-se propriedade para investimento 
(A) o bem destinado à venda no decurso ordinário das atividades, ou em vias de construção ou 
desenvolvimento para tal venda. 
(B) a propriedade adquirida exclusivamente com vista à alienação subsequente, no futuro próximo, ou para 
desenvolvimento e revenda. 
(C) o bem em construção ou desenvolvimento por conta de terceiros. 
(D) a propriedade que é arrendada a outra entidade sob arrendamento financeiro. 
(E) o bem mantido para valorização de capital a longo prazo e não para venda a curto prazo no curso 
ordinário dos negócios. 
 
 
02. (ESAF/AFRFB/2012) A empresa Venus S.A., fabricante de peças para automóveis, adquiriu um 
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terreno para aproveitar a valorização que o mercado aquecido está permitindo. A Venus também aluga o 
prédio lateral de sua fábrica para a Holding do Grupo ocupar com as suas atividades administrativas. 
Dessa forma, esses eventos devem ser contabilizados, respectivamente, como 
a) propriedades para investimento e arrendamento mercantil. 
b) imobilizado e imobilizado. 
c) propriedade para investimento e propriedade para investimento. 
d) investimento e propriedade para investimento. 
e) propriedade para investimento e imobilizado. 
 
 
03. (FUNCAB/PRODAM/2014) Uma propriedade para investimento (terreno ou edifício – ou parte de 
edifício – ou ambos) é aquela mantida pelo proprietário (ou pelo arrendatário em arrendamento financeiro) 
com finalidades específicas. Dentre estas finalidades, incluem-se: 
 
a)O uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para finalidades administrativas. 
b)A venda no curso ordinário do negócio. 
c)O edifício que seja propriedade da entidade e que seja arrendado sob um ou mais arrendamentos 
operacionais. 
d)Os terrenos mantidos para um futuro uso corrente determinado. 
e)Uma propriedade que é arrendada a outra entidade sob a forma de arrendamento financeiro. 
 
 
04. (FGV/PROCEMPA/2014) Determinada entidade possuía um terreno contabilizado por R$ 
300.000,00 em seu ativo imobilizado. No ano seguinte, a entidade passou a contabilizar o terreno como 
propriedade para investimento, uma vez que ele não estava mais em uso. A entidade passou a avaliar o 
terreno pelo valor justo que era, na data da transferência, de R$ 350.000,00. 
Na data, a contrapartida do reconhecimento do valor justo do terreno deve ser reconhecida como 
 a) Ajuste de Avaliação Patrimonial. 
 b) Resultado. 
 c) Ativo. 
 d) Reserva de Lucros. 
 e) Reserva Capital. 
 
 
05. (FGV/ISSRECIFE/2014) Uma empresa que prestava serviços de auditoria contábil possuía, em 
31/12/2012, um terreno no Ativo Imobilizado, contabilizado por R$ 50.000,00. Nessa data, a direção da 
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empresa decidiu mudar o uso do terreno, passando a contabilizá-lo como Propriedade para Investimento, 
ao valor justo de R$ 80.000,00. 
 
A variação de R$ 30.000,00 em 31/12/2012 deve ser classificada como 
 a) Receita Operacional. 
 b) Receita Financeira. 
 c) Ajuste Financeiro. 
 d) Ajuste do Patrimônio Líquido. 
 e) Reserva de Lucros. 
 
 
 06. (VUNESP/DESENVOLVESP/2014) Uma empresa industrial “InduTudo Ltda.”, aproveitando uma 
oportunidade de preço, decidiu adquirir um edifício c omercial no centro da cidade onde está instalada sua 
fábrica. O pagamento foi feito com 50% a vista e 50% a prazo. Uma vez que esse edifício foi adquirido 
com o objetivo de valorização do capital investido, no pressuposto de se apresentar por um preço de 
oportunidade, a administração da Indústria resolveu auferir receita adicional com aluguel do bem. O 
contrato de aluguel foi gerado na mesma época em que ocorreu a aquisição do bem. Baseado nessas 
informações, o lançamento contábil para registro dessa operação será: 
a)Caixa e Bancos 
a Títulos a pagar. 
b)Imobilizado 
a Títulos a pagar. 
c)Estoques 
a Contas a pagar. 
d)Propriedade para investimentos 
a Bancos 
a Títulos a pagar. 
e)Investimentos a bancos. 
 
 
07. (FGV/DPE/RO/2015) A empresa de papel e celulose Sem Cor construiu sua nova planta industrial 
perto da plantação de eucaliptos. A cidade mais próxima está localizada a mais de 100 km de distância. 
Com o intuito de auxiliar seus empregados, a empresa construiu um alojamento para ser alugado a eles. 
No que tange aos gastos com esse alojamento, a classificação correta a ser feita pela Sem Cor é: 
 a) investimento; 
 b) propriedade para investimento; 
 c) imobilizado; 
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 d) como despesa, já que não atua no ramo de locação; 
 e) intangível em função da fidelização do aluguel. 
 
 
08. (FGV/DPE/MT/2015) A Cia. “X”, que é revendedora de material de escritório é controlada pela Cia. 
“Z”, que presta serviços de consultoria. A Cia. “X” aluga uma sala comercial para a Cia. “Z”, que a utiliza 
em suas atividades. 
 
Considerando que o valor justo da sala comercial pode ser mensurado de modo confiável, sua evidenciação 
no balanço patrimonial individual e no consolidado, respectivamente, deve ser feita do seguinte modo: 
a)Ativo Imobilizado e Ativo Imobilizado. 
b)Propriedade para Investimento e Propriedade para Investimento. 
c)Propriedade para Investimento e Ativo Imobilizado. 
d)Ativo Imobilizado e Propriedade para Investimento. 
e)Propriedade para Investimento e não é evidenciado. 
 
 
09. (FGV/AL/BA/2014) Uma empresa tinha em 31/12/2013 três terrenos: 
 
• O terreno A, destinado à venda, estava contabilizado a R$200.000,00 no Ativo Circulante. 
• O terreno B, destinado ao uso, estava contabilizado a R$100.000,00 no Ativo Imobilizado. 
• O terreno C, destinado ao uso, estava contabilizado a R$400.000,00 no Ativo Imobilizado. 
 
Em janeiro de 2014, esta empresa realizou uma reestruturação, transferindo os três terrenos para a 
conta Propriedades para Investimento, com o objetivo de valorizar o capital. 
 
Aplicando o valor justo, a empresa constatou que os valores dos terrenos A, B e C eram, 
respectivamente, R$ 250.000,00, R$ 200.000,00 e R$ 300.000,00. 
 
A contrapartida do reconhecimento do valor justo dos terrenos A, B e C deve ser reconhecida, 
respectivamente, em 
a) resultado, resultado e resultado. 
b) ajustes de avaliação patrimonial, resultado e resultado. 
c) resultado, ajustes de avaliação patrimonial e ajustes de avaliação patrimonial. 
d) ajustes de avaliação patrimonial, ajustes de avaliação patrimonial e ajustes de avaliação 
patrimonial. 
e) resultado, ajustes de avaliação patrimonial e resultado. 
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10. A entidade XYZ efetuou a transferência de um imóvel que estava registrado no imobilizado para 
propriedade para investimento. Na data da operação, o bem apresentava o valor contábil de R$60.000, 
líquido de impairment no montante de R$10.000. O valor justo nesta mesma data era de R$120.000. Entre 
os procedimentos contábeis abaixo, assinale a alternativa CORRETA: 
a)A entidade reconheceu a diferença de R$60.000 no resultado do exercício. 
B)A entidade efetuou a reversão do impairment no montante de R$10.000 e o restante R$50.000 no 
resultado do exercício. 
C)A entidade reconheceu R$60.000 como ajuste de avaliação patrimonial em Outros Resultados 
Abrangentes. 
D)A entidade efetuou a reversão do impairment no montante de R$10.000 como resultado do exercício e 
reconheceu a diferença de R$50.000 como ajuste de avaliação patrimonial, como parte de Outros 
Resultados Abrangentes 
 
 
11.(FCC/TCE/GO/2014) A empresa Tucunaré S.A. decidiu pela venda de prédio que mantinha para 
locação, contabilizado como propriedade para investimento sem efetuar desenvolvimento. Neste caso, o 
prédio deve ser 
a)mantido como propriedade para investimento, durante o primeiro ano. 
b)transferido para estoque no ativo não circulante. 
c)transferido para estoque no ativo circulante. 
d)transferido para imobilizado no ativo não circulante. 
e)mantido como propriedade para investimentoaté a venda. 
 
 
PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 31 
 
Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada 
 
Objetivo 
 
1. O objetivo deste Pronunciamento Técnico é estabelecer a contabilização de ativos não circulantes 
mantidos para venda (colocados à venda) e a apresentação e a divulgação de operações descontinuadas. 
Em particular, o Pronunciamento exige que os ativos que satisfazem aos critérios de classificação como 
mantidos para venda sejam: 
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a) mensurados pelo menor entre o valor contábil até então registrado e o valor justo menos as despesas 
de venda, e que a depreciação ou a amortização desses ativos cesse; 
 
b) apresentados separadamente no balanço patrimonial e que os resultados das operações descontinuadas 
sejam apresentados separadamente na demonstração do resultado. 
 
Definições: 
 
Unidade geradora de caixa é o menor grupo identificável de ativos que gera fluxos de entrada de caixa 
e que seja amplamente independente dos fluxos de entrada de caixa de outros ativos ou grupos de ativos. 
 
Componente de uma entidade é a operação e o fluxo de caixa que podem ser claramente distinguidos, 
operacionalmente e para fins de demonstrações contábeis, do resto da entidade. 
 
 Despesa de venda é a despesa incremental diretamente atribuível à alienação de ativo ou grupo de 
ativos mantido para venda, excluindo despesa financeira e tributo sobre o lucro. 
 
Ativo circulante é o ativo que satisfaz a qualquer um dos seguintes critérios: 
 
(a) espera-se que seja realizado, ou pretende-se que seja vendido ou consumido no curso normal do ciclo 
operacional da entidade; 
(b) é mantido essencialmente com o propósito de ser negociado; 
(c) espera-se que seja realizado no período de até doze meses após a data do balanço; ou 
(d) é caixa ou equivalente de caixa, a menos que sua troca ou seu uso tenha limitações para a liquidação 
de passivo durante, pelo menos, doze meses após a data do balanço. 
 
Operação descontinuada é o componente da entidade que tenha sido alienado ou esteja classificado 
como mantido para venda e: 
 
(a) representa uma importante linha separada de negócios ou área geográfica de operações; 
(b) é parte integrante de um único plano coordenado para vender uma importante linha separada de 
negócios ou área geográfica de operações; ou 
(c) é uma controlada adquirida exclusivamente com o objetivo de revenda. 
 
Compromisso firme de compra é um acordo com uma parte não relacionada, vinculando ambas as 
partes e geralmente com vínculo jurídico, que 
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(a) especifica todos os termos significativos, incluindo o preço e o cronograma da transação, e 
 
(b) inclui uma penalidade por não desempenho, que é suficientemente grande para tornar o desempenho 
altamente provável. 
 
Altamente provável significa mais provável que simplesmente provável. 
 
Ativo não circulante é um ativo que não satisfaz à definição de ativo circulante. 
 
Provável é o que tem mais chance de ocorrer do que de não ocorrer. 
 
Montante recuperável é o valor mais alto entre o valor justo de um ativo menos as despesas de venda e 
o seu valor de uso. 
 
Valor de uso é o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados que se espera que surjam do uso 
contínuo de um ativo e da sua disposição ao final da sua vida útil. 
 
Classificação de ativo não circulante como mantido para venda 
 
6. A entidade deve classificar um ativo não circulante como mantido para venda se o seu valor contábil vai 
ser recuperado, principalmente, por meio de transação de venda em vez do uso contínuo. 
 
7. Para que esse seja o caso, o ativo ou o grupo de ativos mantido para venda deve estar disponível para 
venda imediata em suas condições atuais, sujeito apenas aos termos que sejam habituais e costumeiros 
para venda de tais ativos mantidos para venda. Com isso, a sua venda deve ser altamente provável. 
 
8. Para que a venda seja altamente provável, o nível hierárquico de gestão apropriado deve estar 
comprometido com o plano de venda do ativo, e deve ter sido iniciado um programa firme para localizar 
um comprador e concluir o plano. Além disso, o ativo mantido para venda deve ser efetivamente colocado 
à venda por preço que seja razoável em relação ao seu valor justo corrente. Ainda, deve-se esperar que a 
venda se qualifique como concluída em até um ano a partir da data da classificação, com exceção do que é 
permitido pelo item 9, e as ações necessárias para concluir o plano devem indicar que é improvável que 
possa haver alterações significativas no plano ou que o plano possa ser abandonado 
 
12A. O ativo não circulante (ou grupo de ativos) é classificado como mantido para distribuição aos 
sócios quando a entidade está comprometida para distribuir esse ativo (ou grupo de ativos) aos 
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proprietários. Para isso é necessário que os ativos estejam disponíveis para imediata distribuição na sua 
condição atual e que a distribuição seja altamente provável. Para essa distribuição ser altamente provável, 
ações para completar a distribuição devem já ter sido iniciadas e deve estar presente a expectativa de 
serem completadas dentro de um ano a partir da classificação. Ações requeridas para completar a 
distribuição devem indicar não ser provável que mudanças significativas na distribuição sejam feitas ou que 
a distribuição virá a não ser feita. A probabilidade da aprovação dos sócios (se requerida legal ou 
estatutariamente) deve ser considerada como fator na verificação de ser a distribuição classificável como 
altamente provável. 
 
Ativo não circulante a ser baixado 
 
A entidade não deve classificar como mantido para venda o ativo não circulante ou o grupo de ativos 
destinado a ser baixado. Isso se deve ao fato de o seu valor contábil ser recuperado principalmente por 
meio do uso contínuo. 
 
Contudo, se o grupo de ativos classificado como mantido para venda que será baixado for uma operação 
descontinuada, a entidade deve apresentar os resultados como um montante único na Demonstração do 
Resultado, e deve evidenciar os fluxos de caixa líquidos do ativo mantido para venda como operações 
descontinuadas, na data na qual ele deixar de ser usado. 
 
Os ativos não circulantes a serem baixados incluem ativos que devem ser usados até o final da sua vida 
econômica e ativos não circulantes que devem ser fechados em vez de vendidos. 
 
 
Mensuração de ativo não circulante classificado como mantido para venda 
 
15. A entidade deve mensurar o ativo ou o grupo de ativos não circulantes classificado como mantido para 
venda pelo menor entre o seu valor contábil e o valor justo menos as despesas de venda. 
 
15A. A entidade deve mensurar o ativo não circulante (ou grupo de ativos) mantido para distribuição aos 
sócios pelo menor entre seu valor contábil e seu valor justo diminuído das despesas de distribuição(*). (*) 
Despesas de distribuição são as despesas incrementais diretamente atribuíveis à distribuição, excluídos as 
financeiras e os tributos sobre o lucro. 
 
25. A entidade não deve depreciar (ou amortizar) o ativo não circulante enquanto estiver classificado como 
mantido para venda ou enquanto fizer parte de grupo de ativos classificado como mantidopara venda. Os 
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juros e os outros gastos atribuíveis aos passivos de grupo de ativos classificado como mantido para venda 
devem continuar a ser reconhecidos. 
 
ALTERAÇÃO EM PLANO DE VENDA 
 
26. Se a entidade tiver classificado um ativo como mantido para venda, mas os critérios dos itens 7 a 9 já 
não estiverem mais satisfeitos, a entidade deve deixar de classificar o ativo como mantido para venda. 
 
27. A entidade deve mensurar o ativo não circulante que deixa de ser classificado como mantido para 
venda (ou deixa de ser incluído em grupo de ativos classificado como mantido para venda) pelo valor mais 
baixo entre: 
 
(a) o seu valor contábil antes de o ativo ou o grupo de ativos ser classificado como mantido para venda, 
ajustado por qualquer depreciação, amortização ou reavaliação (se permitida legalmente) que teria sido 
reconhecida se o ativo ou o grupo de ativos não estivesse classificado como mantido para venda; e 
(b) o seu montante recuperável à data da decisão posterior de não vender. 
 
 
APRESENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO 
 
30. A entidade deve apresentar e divulgar informação que permita aos usuários das demonstrações 
contábeis avaliarem os efeitos financeiros das operações descontinuadas e das baixas de ativos 
não circulantes mantidos para venda. 
 
 
APRESENTAÇÃO DE OPERAÇÃO DESCONTINUADA 
 
 31. Um componente da entidade compreende operações e fluxos de caixa que podem ser claramente 
distinguidos, operacionalmente e para fins de divulgação nas demonstrações contábeis, do resto da 
entidade. Em outras palavras, um componente da entidade terá sido uma unidade geradora de caixa ou 
um grupo de unidades geradoras de caixa enquanto mantido em uso. 
 
32. Uma operação descontinuada é um componente da entidade que foi baixado ou está classificado 
como mantido para venda e 
 
(a) representa uma importante linha separada de negócios ou área geográfica de operações; 
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(b) é parte integrante de um único plano coordenado para venda de uma importante linha separada de 
negócios ou área geográfica de operações; ou 
(c) é uma controlada adquirida exclusivamente com o objetivo da revenda. 
 
33. A entidade deve evidenciar: 
(a) um montante único na demonstração do resultado compreendendo: 
 
(i) o resultado total após o imposto de renda das operações descontinuadas; e 
(ii) os ganhos ou as perdas após o imposto de renda reconhecidos na mensuração pelo valor justo menos 
as despesas de venda ou na baixa de ativos ou de grupo de ativos(s) mantidos para venda que constituam 
a operação descontinuada. 
 
(b) análise da quantia única referida na alínea (a) com: 
 
(i) as receitas, as despesas e o resultado antes dos tributos das operações descontinuadas; 
(ii) as despesas com os tributos sobre o lucro relacionadas conforme exigido pelo item 81(h) do 
Pronunciamento Técnico CPC 32 - Tributos sobre o Lucro; 
(iii) os ganhos ou as perdas reconhecidas na mensuração pelo valor justo menos as despesas de venda ou 
na alienação de ativos ou de grupo de ativos mantidos para venda que constitua a operação 
descontinuada; e 
(iv) as despesas de imposto de renda relacionadas conforme exigido pelo item 81(h) do Pronunciamento 
Técnico CPC 32 - Tributos sobre o Lucro. 
 
 
A análise pode ser apresentada nas notas explicativas ou na demonstração do resultado. Se for na 
demonstração do resultado, deve ser apresentada em seção identificada e que esteja relacionada com as 
operações descontinuadas, isto é, separadamente das operações em continuidade. A análise não é exigida 
para grupos de ativos mantidos para venda que sejam controladas recém- adquiridas que satisfaçam aos 
critérios de classificação como destinadas à venda no momento da aquisição 
 
(c) os fluxos de caixa líquidos atribuíveis às atividades operacionais, de investimento e de financiamento 
das operações descontinuadas. Essas evidenciações podem ser apresentadas nas notas explicativas ou nos 
quadros das demonstrações contábeis. Essas evidenciações não são exigidas para grupos de ativos 
mantidos para venda que sejam controladas recém-adquiridas que satisfaçam aos critérios de classificação 
como destinadas à venda no momento da aquisição; 
 
(d) o montante do resultado das operações continuadas e o das operações descontinuadas atribuível aos 
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acionistas controladores. Essa evidenciação pode ser apresentada alternativamente em notas explicativas 
que tratam do resultado. 
 
Os resultados do período de uma operação descontinuada são apresentados numa única linha na 
demonstração do resultado, separadamente das receitas de despesas operacionais continuadas, no final da 
demonstração. Nessa mesma linha deve estar também somado o resultado líquido do tributo na operação 
de vendas. Todos os detalhes relativos a essa linha devem ser explicitados preferencialmente em nota 
explicativa. 
 
 
01. (CESPE/CNJ/2013) A respeito de demonstrações contábeis, seus componentes, seus respectivos 
registros e sua evidenciação, julgue o item subsequente. 
 
Os ativos que satisfazem aos critérios de classificação como mantidos para venda devem ser mensurados 
pelo maior entre os seguintes valores: o contábil, até então registrado, e o justo menos as despesas de 
venda. Além disso, esses ativos, bem como o resultado das operações descontinuadas na demonstração do 
resultado, devem ser evidenciados no balanço patrimonial, separadamente 
 
 
2. (CESGRANRIO/Petrobras/Contador Jr./2010) A Companhia Cacife S/A, de capital fechado, possui 
ativo não circulante que pretende distribuir por seus acionistas. Nesse contexto, admita que 
 
• O ativo não circulante foi classificado como mantido para distribuição aos sócios; 
• As ações requeridas para tal distribuição, já iniciadas, indicam que ela é considerada como altamente 
provável; 
• Os sócios já aprovaram a distribuição. 
 
Nessas condições, a expectativa do prazo para a distribuição ser completada, 
contada da data da respectiva classificação, é de: 
(A) ½ ano. 
(B) 1 ano. 
(C) 1 ano e ½. 
(D) 2 anos. 
(E) mais de 2 anos. 
 
 
3. Os ativos não circulantes mantidos para a venda 
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A) devem ser depreciados ou amortizados conforme a vida útil do ativo. 
B) devem ser mensurados pelo menor entre o valor contábil e o valor de uso. 
C) devem ser classificados no grupo "Investimentos" no balanço patrimonial 
D) podem ser classificados no Ativo Não circulante - Realizável a Longo Prazo 
E) devem ser classificados no Ativo Circulante 
 
 
4. Um ativo não circulante mantido para venda: 
 
A) deve ser depreciado e submetido ao teste de recuperabilidade 
B) deve ser depreciado, mas não deve ser submetido ao teste de recuperabilidade. 
C) não deve ser depreciado, mas deve ser submetido ao teste de recuperabilidade. 
D) não deve ser depreciado e nem submetido ao teste de recuperabilidade. 
E) deve ser depreciado pelo prazo em que se estima que ocorrerá a venda e deve ser submetido ao teste 
de recuperabilidade. 
 
 
05. De acordocom a NBC TG 31, a entidade deve classificar um Ativo não Circulante como mantido para a 
venda, se o seu valor contábil vai ser recuperado, principalmente, por meio de venda em vez do uso 
contínuo. Sobre esse assunto, assinale a opção INCORRETA 
 
a) A entidade deve mensurar o ativo não circulante mantido para a venda pelo menor entre seu valor 
contábil e seu valor justo diminuído das despesas de venda. 
b) A entidade deve mensurar o ativo não circulante mantido para distribuição aos sócios pelo menor entre 
seu valor contábil e seu valor justo diminuído das despesas de distribuição. 
c) A entidade deve continuar depreciando/amortizando o ativo não circulante classificado como mantido 
para a venda. 
d) A entidade deve deixar de classificar o ativo como mantido para venda, se os critérios que definiram a 
sua classificação nesse grupo já não estiverem mais sendo atendidos. 
 
 
06. (FGV /ALBA/2014) Um supermercado possui um caminha ̃o, que e ́ usado para entregas. O valor 
conta ́bil do caminha ̃o em 01/12/2012 era de R$ 10.000,00. 
Em 31/12/2012 o supermercado decidiu colocar o caminha ̃o a ̀ venda por R$ 15.000,00. No ano seguinte, 
as condic ̧o ̃es de mercado mudaram com a reduc ̧a ̃o de impostos e os prec ̧os dos caminho ̃es usados 
diminui ́ram consideravelmente. No entanto, a entidade acreditou que as condic ̧o ̃es de mercado poderiam 
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melhorar e na ̃o reduziu o valor pedido pelo caminha ̃o. O caminha ̃o foi classificado no balanc ̧o patrimonial 
do supermercado, em 31/12/2013, como: 
(A) Ativo Circulante. 
(B) Ativo na ̃o Circulante. 
(C) Investimentos. 
(D) Propriedade para Investimentos. 
(E) Ativo Imobilizado. 
 
 
07. (FGV/ACI/RECIFE/2014) Em 01/03/2010, uma entidade adquiriu um carro para entregas por R$ 
50.000,00. Na data, a entidade esperava utilizar o carro por cinco anos e, ao final destes, vende ̂- lo por R$ 
20.000,00. 
Em 31/12/2013, a entidade decidiu colocar o carro a ̀ venda, transferindo-o para a conta Ativo Na ̃o 
Circulante Mantido para a Venda, uma vez que passou a fazer suas entregas de moto. O valor justo do 
carro nessa data era de R$ 23.000,00. 
No balanc ̧o patrimonial de 31/12/2013 desta entidade, o carro deve ser reconhecido por 
(A) R$ 11.666,67. 
(B) R$ 20.000,00. 
(C) R$ 23.000,00. 
(D) R$ 26.000,00. 
(E) R$ 27.000,00. 
 
 
08. (FGV /ISSOSASCO/2014) A empresa Semclientes possui tre ̂s unidades. A primeira produz pneus, a 
segunda fabrica tapetes e a terceira produz perucas. Verificando que na ̃o ha ́ sinergia das duas primeiras 
unidades com a de perucas, a empresa colocou essa unidade a venda em X1 e entrou em contato com 
compradores. A venda so ́ depende de advogados redigirem o contrato e deve ser finalizada no ini ́cio de X2. 
Ao apurar o resultado do exerci ́cio de X1, o contador verificou que a unidade de perucas teve um lucro de 
R$ 125,00. 
A melhor classificac ̧a ̃o do lucro na demonstrac ̧a ̃o de resultado e ́: 
(A) resultado financeiro; 
(B) resultado na ̃o operacional; 
(C) resultado de operac ̧o ̃es descontinuadas; 
(D) outros resultados operacionais; 
(E) outros resultados abrangentes. 
 
 
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09(ESAF/AFC/2013) A Cia. de Transportes Pontual atua no ramo de entregas de encomendas utilizando 
30 motocicletas. Após inúmeros problemas verificados em razão da falta de pontualidade de entrega, as 
condições de locomoção, risco do negócio e os resultados negativos obtidos, resolve encerrar esse tipo de 
atividade, passando a atuar no ramo de transportes de produtos in natura, utilizando caminhões pesados. 
Em 20/03/2011, ao desfazer-se das motocicletas, via leilão, identifica os seguintes valores: 
 
 
 
Com base nas informações, pode-se afirmar que: 
 
a) o resultado apurado nessa operação deve ser divulgado em um único valor na Demonstração do 
Resultado do Exercício, separadamente do resultado das operações em continuidade e a análise do valor 
apurado divulgado em notas explicativas. 
b) a contabilidade da empresa deve transferir os valores constantes do imobilizado para a conta de baixa 
de imobilizados, registrar as despesas e os tributos nas despesas operacionais e reconhecer como ganhos 
em operações descontinuadas o valor total recebido na venda. 
c) o recebimento do valor da venda deve ser registrado a crédito de receitas extraordinárias e o valor de 
R$ 270.000,00 deve ser baixado a débito dessa mesma conta para evidenciar o resultado líquido de 
R$ 30.000,00 na Demonstração de Resultado como Lucros de Operações Descontinuadas. 
d) os registros devem ser efetuados a crédito de Receitas com Imobilizados, as despesas como Despesa 
Operacional, os tributos e a baixa dos itens vendidos debitados como Custo do Imobilizado a crédito de 
Caixa e Imobilizado respectivamente. 
e) Nessa operação a empresa apurou um ganho líquido de R$ 8.000,00 que deve ser apresentado na 
Demonstração do Exercício como Ganhos/Perdas de Capital com Imobilizados no grupo de outros 
resultados operacionais. 
 
 
GABARITO 
Dez/Und 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 
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0 X E E C A D D C C E 
1 D E 
 
Dez/Und 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 
0 X F B E C C E C C A

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