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A empresa pública de desenvolvimento regional Amazônia Verde S.A. firmou convênio com a prefeitura de um município do interior do Pará, por meio do qual recebeu um terreno avaliado em R$ 4.000.000,00 para a construção de uma fábrica de processamento de açaí. O contrato estabelece que a propriedade definitiva do terreno será transferida à empresa somente após 10 anos, desde que ela comprove a geração de, no mínimo, 800 empregos diretos na região. No momento do recebimento, a empresa já detinha a posse e o controle do terreno, e iniciou as obras conforme o plano de investimento. A contabilidade da empresa precisa registrar adequadamente essa operação, respeitando os critérios do CPC 07 e da legislação vigente.
O lançamento contábil inicial referente ao terreno recebido deve ser realizado com
A - débito em Terrenos (Ativo Não Circulante) pelo valor justo e crédito em Receita de Subvenção, reconhecendo o ganho no resultado do exercício.
B - débito em Terrenos (Ativo Não Circulante) pelo valor justo e crédito em conta de Passivo ou redutora do ativo, com reconhecimento da receita apenas após o cumprimento das condições.
C - débito em Receita de Subvenção e crédito em Terrenos, pois o terreno ainda não pertence à empresa e não pode ser registrado como ativo.
D - débito em Terrenos e crédito em Reserva de Incentivos Fiscais, pois a subvenção será destinada à conta de patrimônio líquido desde o início da operação.
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há 4 semanas

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há 4 semanas

Para analisar a situação apresentada, precisamos considerar os critérios do CPC 07, que trata de subvenções e do reconhecimento de ativos. 1. A empresa recebeu um terreno avaliado em R$ 4.000.000,00, mas a propriedade definitiva só será transferida após 10 anos, desde que sejam cumpridas certas condições (geração de 800 empregos diretos). 2. A empresa já possui a posse e o controle do terreno, o que permite o reconhecimento do ativo. 3. O CPC 07 estabelece que, ao receber uma subvenção, o reconhecimento da receita deve ocorrer apenas quando as condições forem atendidas. Agora, vamos analisar as alternativas: A - débito em Terrenos (Ativo Não Circulante) pelo valor justo e crédito em Receita de Subvenção, reconhecendo o ganho no resultado do exercício. Essa alternativa não está correta, pois a receita não deve ser reconhecida imediatamente, já que as condições não foram cumpridas. B - débito em Terrenos (Ativo Não Circulante) pelo valor justo e crédito em conta de Passivo ou redutora do ativo, com reconhecimento da receita apenas após o cumprimento das condições. Essa alternativa está correta, pois reconhece o ativo e postergará o reconhecimento da receita até que as condições sejam atendidas. C - débito em Receita de Subvenção e crédito em Terrenos, pois o terreno ainda não pertence à empresa e não pode ser registrado como ativo. Essa alternativa está incorreta, pois a empresa já possui a posse e o controle do terreno. D - débito em Terrenos e crédito em Reserva de Incentivos Fiscais, pois a subvenção será destinada à conta de patrimônio líquido desde o início da operação. Essa alternativa também não está correta, pois não se trata de uma reserva de incentivos fiscais. Portanto, a alternativa correta é: B - débito em Terrenos (Ativo Não Circulante) pelo valor justo e crédito em conta de Passivo ou redutora do ativo, com reconhecimento da receita apenas após o cumprimento das condições.

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Em 2022, a Americanas S.A. divulgou ao mercado a reapresentação de suas demonstrações contábeis após identificar inconsistências contábeis relacionadas à contabilização de operações de risco sacado, que vinham sendo registradas como despesas operacionais, quando, na realidade, deveriam ter sido reconhecidas como passivos financeiros. A falha, que se estendia por exercícios anteriores, foi considerada material e comprometeu a fidedignidade das informações divulgadas. A administração, ao revisar os saldos, reconheceu que os ajustes impactavam diretamente o passivo e o resultado de exercícios anteriores. Além disso, a descoberta ocorreu após o encerramento do exercício social, mas antes da autorização para emissão das demonstrações contábeis. Face ao exposto, a empresa optou por reapresentar as demonstrações de 2021 e 2020, com os devidos ajustes evidenciados em notas explicativas, conforme exigido pelas normas contábeis vigentes.
A conduta adotada pela Americanas S.A., diante da identificação do erro e do momento em que ele foi descoberto, está em conformidade com o tratamento contábil previsto no CPC 23 e no CPC 24, sendo classificada como:
A - evento subsequente que não exige ajuste, pois o erro foi identificado após o encerramento do exercício, devendo apenas ser divulgado em nota explicativa.
B - mudança de estimativa contábil, com aplicação prospectiva a partir do exercício seguinte, sem necessidade de reapresentação das demonstrações anteriores.
C - alteração voluntária de política contábil, com aplicação prospectiva, desde que aprovada pela assembleia geral e evidenciada em nota explicativa.
D - erro material de período anterior, cuja correção exige reapresentação retrospectiva das demonstrações contábeis, com ajuste nos saldos de abertura e divulgação em nota explicativa.

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