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PRO NTR 002 - NUTRICIONAL DA CLÍNICA OBSTÉTRICA

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SERVIÇO DE QUALIDADE 
 
Tipo do Documento: Protocolo Clínico PRO.NTR.002 Página 1/25 
Título do Documento: NUTRICIONAL DA CLÍNICA OBSTÉTRICA 
Emissão: 24/03/2017 
Revisão Nº: - 
 
1 
 
I. AUTORES 
• Lusyanny Parente Albuquerque 
• Ivana Fontenele Carlos 
• Luana Cabral Holanda 
• Roberta Ribeiro Coelho 
• Joelma Maria Araújo de Oliveira 
• Saulo de Leite de Paula 
• Julyanne Torres Frota 
 
II. INTRODUÇÃO 
O diagnóstico nutricional e o acompanhamento do ganho de peso correspondem a uma parte 
essencial dos procedimentos básicos da atenção à saúde da gestante e do bebê (BRASIL, 2006). 
Para avaliar o estado nutricional da gestante, é necessário a aferição do peso e da estatura da 
mulher, além do cálculo da semana gestacional. Com esses dados, será determinado o estado 
nutricional da gestante, tendo como critério prioritário a classificação do IMC por semana gestacional 
(BRASIL, 2012). E, posteriormente, será possível o cálculo das necessidades nutricionais desta. 
Destaca-se que o ponto de corte para classificação de baixo peso materno difere daquele 
adotado para adultos, sendo essa diferença atribuída aos cuidados necessários para minimizar os 
riscos de retardo de crescimento intrauterino, baixo peso ao nascer, prematuridade e outras possíveis 
complicações maternas e neonatais (WHO, 1995). 
Na internação hospitalar a avaliação antropométrica da gestante, com base em seu peso e sua 
estatura, permite conhecer seu estado nutricional atual e subsidiar a previsão do ganho de peso até o 
final do período de internação. Essa conduta permite também identificar fatores de risco nutricionais e 
corrigi-los por meio da dietoterapia. 
A clínica obstétrica da Maternidade Escola Assis Chateaubriand está localizada no primeiro 
andar, sendo dividida em seis enfermarias que recebem puérperas e gestantes de alto risco. Destas, 
duas recebem pacientes de acordo com os seguintes critérios: uma recebe puérperas e/ou gestantes 
com alterações pressóricas de difícil controle (pré-eclâmpsia de todos os graus e tipos) e com 
cardiopatia, já na outra são localizados os leitos de monitorização, onde recebem pacientes que 
necessitam monitoramento diário rigoroso proveniente da emergência, sala de parto, sala de 
recuperação ou da Unidade de Terapia Intensiva Materna. 
 
 
 
SERVIÇO DE QUALIDADE 
 
Tipo do Documento: Protocolo Clínico PRO.NTR.002 Página 2/25 
Título do Documento: NUTRICIONAL DA CLÍNICA OBSTÉTRICA 
Emissão: 24/03/2017 
Revisão Nº: - 
 
2 
 
1. ADMISSÃO DA PACIENTE 
Verificar as admissões através da lista de admissão de pacientes e prescrição médica. O livro 
de ocorrência também pode ser usado como apoio para a obtenção das informações sobre pacientes 
admitidas e pacientes que foram transferidas ou de alta. Em seguida, coletar nos prontuários os dados 
gerais das pacientes: nome completo (sem abreviações), número prontuário, data de nascimento, data 
de internação (DIH), idade, diagnóstico clínico, sinalizar se a paciente é puérpera (nesse caso registrar 
a data e tipo de parto) ou gestante (tomar nota da semana gestacional e data da referida semana), 
resultado dos exames de HIV e sífilis (VDRL), presença de comorbidades e prescrição dietética. 
 
2. PRIMEIRA VISITA AO LEITO 
No primeiro contato com a paciente o nutricionista deverá: 
1. Apresentar-se e informar a função do nutricionista; 
2. Investigar: 
� Motivo da internação hospitalar (diagnóstico clínico); 
� Se a paciente é gestante ou puérpera; 
� Semana gestacional em caso de gestante e data do parto em caso de puérperas; 
� Restrições alimentares (aversão x alergias alimentares); 
� Funcionamento intestinal (constipação x diarreia); 
� Aceitação da dieta; 
� Peso pré-gestacional, alterações de peso (perda ou ganho) e tempo da alteração (dias, 
semanas ou meses); 
3. Questionar o estado geral da paciente (se deambula normalmente, presença de tontura, dores 
e/ou sangramentos intensos que impossibilitem deambular) para analisar possibilidade de 
retirá-la do leito para realização da avaliação antropométrica; 
4. Informar à paciente a respeito do acompanhamento nutricional que será iniciado. 
 
2.1 Conduta nutricional 
A conduta nutricional será de acordo com a prescrição dietética, preferências e aversões 
alimentares, hábito intestinal, diagnóstico clínico, comorbidades associadas (verificar glicemia, pressão 
e exames disponíveis), diagnóstico nutricional atual e padrão das dietas disponíveis no hospital. Caso 
necessário (em casos de perda de peso durante o período gestacional, ganho de peso abaixo do 
recomendado, náuseas intensas e baixa ingestão alimentar) iniciar suplementação adequada. 
 
 
SERVIÇO DE QUALIDADE 
 
Tipo do Documento: Protocolo Clínico PRO.NTR.002 Página 3/25 
Título do Documento: NUTRICIONAL DA CLÍNICA OBSTÉTRICA 
Emissão: 24/03/2017 
Revisão Nº: - 
 
3 
 
2.1.1 Padrões de dieta hospitalar em situações especiais 
SITUAÇÃO CONDUTA 
Diabetes* 
Dieta específica para diabetes (arroz integral no almoço, sem macarrão e 
sem adição de açúcar nos sucos, vitaminas e mingau) 
Usar preferencialmente leite desnatado 
Monitorar diariamente a glicemia 
Usar fibra em caso de glicemia descompensada e/ou suplementação 
específica 
Hipertensão 
Dieta hipossódica 
Adicionar 1 sachê de 1g de sal no almoço e 1g no jantar 
Monitorar diariamente a pressão 
Adicionar limão para melhor aceitação 
Diarreia 
Dieta branda 
Excluir lactose 
Mingau apenas de arrozina, cremogema e maisena 
Excluir frutas laxativas (mamão e ameixa.) 
Caso necessário fazer uso de prebióticos, probióticos ou simbióticos 
Constipação 
Inserir frutas laxativas e evitar as frutas constipantes 
Preferir mingau de aveia 
Adicionar mix de fibras 1 a 2 x ao dia 
Oferecer vitamina de mamão ou ameixa 
Estimular consumo de água e deambulação, se possível 
Baixa aceitação 
da dieta / Perda 
de peso 
Aumentar aporte calórico-proteico 
 
*Observação 1: As refeições (almoço, lanche da tarde e jantar) das pacientes diabéticas são ofertadas 
em horários diferenciados, sendo esta meia hora antes do convencional, conforme acordado com o 
serviço de enfermagem, sendo a ceia, a última refeição, ofertada as 21 horas. 
Observação 2: Em caso de hipoglicemia, segundo protocolo do setor de enfermagem, ficará 
estabelecido que será solicitado mel karo (1 colher de sopa) ou dois tabletes de doce correspondentes 
 
SERVIÇO DE QUALIDADE 
 
Tipo do Documento: Protocolo Clínico PRO.NTR.002 Página 4/25 
Título do Documento: NUTRICIONAL DA CLÍNICA OBSTÉTRICA 
Emissão: 24/03/2017 
Revisão Nº: - 
 
4 
 
a 15g de carboidrato ao setor de nutrição. Após ofertado à paciente, a glicemia será verificada 
novamente depois de 15 minutos, se ainda for constatado hipoglicemia, o processo será repetido. 
 
Tabela 1- Pontos de corte para referenciar hipoglic emia ou hiperglicemia no andar 
 
3. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 
3.1 Primeiro passo: conferir idade gestacional 
Anotar a semana gestacional (gestantes) e data do parto (puérperas) registrada no prontuário 
na admissão da paciente. No caso da idade gestacional colocar entre parênteses a data (dia/mês/ano) 
do registro. 
3.2 Segundo passo: determinação do estado nutricion al 
Aferição de peso atual e altura, para posterior cálculo do IMC e determinação do ganho de peso 
gestacional. O peso pré-gestacional será questionado à paciente ou verificado no cartão da gestante: 
Observação: Serão excluídas da avaliação nutricional as pacientes com diagnóstico de óbito fetal, 
anencefalia e demais malformações fetais incompatíveis com a vida. 
3.2.1 Adulto 
Índice de Massa Corpórea (IMC): Peso (kg)/Altura(m) ² 
 
Tabela 2- Pontos de corte estabelecidos para adulto s 
 
 
 
4.1 ADULTO 
 
Para o diagnóstico nutricional inicial: 
O ideal é aferir o peso da paciente antes da gestação, entretanto pode-se utilizar: 
1. IMC pré-gestacional: referido até 2 meses antes; 
2. IMC com mediçãoaté 13a semana gestacional; 
PACIENTES HIPOGLICEMIA HIPERGLICEMIA 
GESTANTES DIABÉTICAS 60mg/dl 101mg/dl 
PUÉRPERAS DIABÉTICAS 70mg/dl 140mg/dl 
 
SERVIÇO DE QUALIDADE 
 
Tipo do Documento: Protocolo Clínico PRO.NTR.002 Página 5/25 
Título do Documento: NUTRICIONAL DA CLÍNICA OBSTÉTRICA 
Emissão: 24/03/2017 
Revisão Nº: - 
 
5 
 
3. IMC com dados da primeira consulta de pré-natal. 
3.2.2 Adolescente (≥10 anos e < 20 anos de idade) 
Para avaliação nutricional pré-gestacional de adolescente utiliza-se o índice antropométrico 
(IMC/IDADE). 
 
Tabela 3 - Pontos de corte de IMC-para-idade estabelecidos para adolescentes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SERVIÇO DE QUALIDADE 
 
Tipo do Documento: Protocolo Clínico PRO.NTR.002 Página 6/25 
Título do Documento: NUTRICIONAL DA CLÍNICA OBSTÉTRICA 
Emissão: 24/03/2017 
Revisão Nº: - 
 
6 
 
Tabela 4 - IMC(kg/m2) por idade (em meses) para o sexo feminino-a partir dos 5 anos e 1mês 
(61 meses) aos 19 anos (228meses) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SERVIÇO DE QUALIDADE 
 
Tipo do Documento: Protocolo Clínico PRO.NTR.002 Página 7/25 
Título do Documento: NUTRICIONAL DA CLÍNICA OBSTÉTRICA 
Emissão: 24/03/2017 
Revisão Nº: - 
 
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SERVIÇO DE QUALIDADE 
 
Tipo do Documento: Protocolo Clínico PRO.NTR.002 Página 8/25 
Título do Documento: NUTRICIONAL DA CLÍNICA OBSTÉTRICA 
Emissão: 24/03/2017 
Revisão Nº: - 
 
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SERVIÇO DE QUALIDADE 
 
Tipo do Documento: Protocolo Clínico PRO.NTR.002 Página 9/25 
Título do Documento: NUTRICIONAL DA CLÍNICA OBSTÉTRICA 
Emissão: 24/03/2017 
Revisão Nº: - 
 
9 
 
3.2.3 Técnicas de aferição de peso e estatura (adul tos e adolescente) 
3.2.3.1 Peso 
Adultas e adolescentes devem ser pesadas descalças e com roupas leves, sendo orientadas a 
estar com as mãos livres e a retirar dos bolsos qualquer objeto que possa interferir no peso. A paciente 
deve ficar com os pés juntos e os braços estendidos ao longo do corpo, mantendo-se parada até a 
estagnação do valor de aferição. 
3.2.3.1.2 Passos para o uso da balança mecânica de plataforma 
Inicialmente certifique-se de que a balança de plataforma está afastada da parede. 
1º Passo: Destravar a balança; 
2º Passo: Verificar se a balança está calibrada (a agulha do braço e o fiel devem estar na mesma linha 
horizontal). Caso contrário, calibrá-la, girando lentamente o calibrador; 
3º Passo: Esperar até que a agulha do braço e o fiel estejam nivelados; 
4º Passo: Após a calibração da balança, ela deve ser travada e só então a gestante deve subir na 
plataforma para ser pesada; 
5º Passo: Posicionar a paciente de costas para a balança, descalço, com o mínimo de roupa possível, 
no centro do equipamento, ereto, com os pés juntos e os braços estendidos ao longo do corpo. Mantê-
lo parado nessa posição; 
6º Passo: Destravar a balança; 
7º Passo: Mover o cursor maior sobre a escala numérica, para marcar os quilos; 
8º Passo: Depois mover o cursor menor para marcar os gramas; 
9º Passo: Esperar até que a agulha do braço e o fiel estejam nivelados; 
10º Passo: Travar a balança, evitando, assim que sua mola desgaste, assegurando o bom 
funcionamento do equipamento; 
11º Passo: Realizar a leitura de frente para o equipamento, para visualizar melhor os valores apontados 
pelos cursores; 
12º Passo: Anotar o peso na ficha de avaliação da gestante; 
13º Passo: Auxiliar a gestante a descer da balança; 
14º Passo: Retornar os cursores ao zero na escala numérica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
SERVIÇO DE QUALIDADE 
 
Tipo do Documento: Protocolo Clínico PRO.NTR.002 Página 10/25 
Título do Documento: NUTRICIONAL DA CLÍNICA OBSTÉTRICA 
Emissão: 24/03/2017 
Revisão Nº: - 
 
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Imagem 1- Balança mecânica de plataforma 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Imagem 2 -Técnica de aferição do peso em balança me cânica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SERVIÇO DE QUALIDADE 
 
Tipo do Documento: Protocolo Clínico PRO.NTR.002 Página 11/25 
Título do Documento: NUTRICIONAL DA CLÍNICA OBSTÉTRICA 
Emissão: 24/03/2017 
Revisão Nº: - 
 
11 
 
3.2.3.2 Estatura 
A estatura é a medida do indivíduo na posição de pé, encostado numa parede ou antropômetro 
vertical. Desta forma segue os passos para aferição da estatura das gestantes; 
1º Passo: Posicionar a paciente descalça e com a cabeça livre de adereços, no centro do equipamento. 
Mantê-la de pé, ereta, com os braços estendidos ao longo do corpo, com a cabeça erguida, olhando 
para um ponto fixo na altura dos olhos; 
2º Passo: A cabeça da paciente deve ser posicionada no plano de Frankfurt (margem inferior da 
abertura do orbital e a margem superior do meatus auditivo externo deverão ficar em uma mesma linha 
horizontal); 
3º Passo: As pernas devem estar paralelas, mas não é necessário que as partes internas das mesmas 
estejam encostadas. Os pés devem formar um ângulo reto com as pernas; 
Idealmente, a paciente deve encostar os calcanhares, as panturilhas, os glúteos, as escápulas 
e parte posterior da cabeça (região do occipital) no estadiômetro ou parede. Quando não for possível 
encostar esses cinco pontos, devem-se posicionar no mínimo três deles. 
 
Imagem 3- Técnica de aferição da altura segundo Pla no de Frankfurt 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.3 Terceiro passo: estimar o ganho de peso ideal 
Lembrando que: 
1° Trimestre: Até a 13ª semanas gestacionais; 
2° Trimestre: 14ª a 27ª semanas gestacionais; 
3° Trimestre: ≥28ª a 40 ª semanas gestacionais. 
 
SERVIÇO DE QUALIDADE 
 
Tipo do Documento: Protocolo Clínico PRO.NTR.002 Página 12/25 
Título do Documento: NUTRICIONAL DA CLÍNICA OBSTÉTRICA 
Emissão: 24/03/2017 
Revisão Nº: - 
 
12 
 
3.3.1 Recomendação do ganho de peso, segundo idade gestacional (IOM): 
Estado Nutricional 
pré-gestacional IMC(kg/m²) Ganho de peso total 
Ganho de peso semanal 
no 2° e 3° trimestre 
Baixo peso <18,5 12,5-18 0,5 
Peso Adequado 18,5-24,9 11-16 0,4 
Sobrepeso 25,0-29,9 7-11,5 0,3 
Obesidade >30 5-9 0,2 
Institute of Medicine (2009) 
3.3.2 Recomendação do ganho de peso para gestantes gemelares (IOM,2009): 
Estado Nutricional Inicial Ganho de peso total na gestação em Kg 
Adequando 17-25 
Sobrepeso 14-23 
Obesidade 11-19 
Trigemelar 20,5-23 
Quadrigemelar 20,8-31 
 
3.3.3 Recomendação do ganho de peso para gestantes gemelares, por semama (Luke 
et all. 2003): 
Idade 
gestacional Baixo peso Eutrofia Sobrepeso Obesidade 
0 a 20 semanas 600-800 450-700 450-560 340-450 
20 a 28 
semanas 700-800 600-800 450-700 340-570 
>28semanas 600 450 450 340 
Ganho Total 22,5-27,9 18-24,3 17,1-21,2 13-17,1 
 
Observações: 
1. Gestantes < 1,47m: devem ter o ganho de peso total mínimo; 
2. Investigar ganho de peso > 0,5kg/semana ou > 3kg/mês, pois suspeita-se de edema; 
3. Em caso de gestantes que já atingiram ganho total ainda no 2ºT, programar o ganho de peso 
mínimo no período: 0,5kg/mês para sobrepesos e obesas e 1,0kg/mês para desnutridas e 
eutróficas. 
 
 
 
SERVIÇO DE QUALIDADE 
 
Tipo do Documento: Protocolo Clínico PRO.NTR.002 Página 13/25 
Título do Documento: NUTRICIONAL DA CLÍNICA OBSTÉTRICA 
Emissão: 24/03/2017 
Revisão Nº: - 
 
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3.4 Quarto passo: avaliação do estado nutricional a tual x semana gestacional 
Tabela 5 - Avaliação do estado nutricional da gesta nte, segundo Índice de Massa Corporal por 
semana gestacional 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SERVIÇO DE QUALIDADE 
 
Tipo do Documento: Protocolo Clínico PRO.NTR.002 Página 14/25 
Título do Documento: NUTRICIONAL DA CLÍNICA OBSTÉTRICA 
Emissão: 24/03/2017 
Revisão Nº: - 
 
14SERVIÇO DE QUALIDADE 
 
Tipo do Documento: Protocolo Clínico PRO.NTR.002 Página 15/25 
Título do Documento: NUTRICIONAL DA CLÍNICA OBSTÉTRICA 
Emissão: 24/03/2017 
Revisão Nº: - 
 
15 
 
Quadro1- Avaliação do traçado da curva de acompanha mento do estado nutricional da 
gestante, segundo gráfico de Índice de Massa Corpor al, por semana gestacional 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SERVIÇO DE QUALIDADE 
 
Tipo do Documento: Protocolo Clínico PRO.NTR.002 Página 16/25 
Título do Documento: NUTRICIONAL DA CLÍNICA OBSTÉTRICA 
Emissão: 24/03/2017 
Revisão Nº: - 
 
16 
 
3.3.1 Planejamento de Condutas de acordo com o Esta do Nutricional atual: 
Baixo peso (BP): Investigar a história alimentar, a hiperêmese gravídica, as infecções, as parasitoses, 
as anemias e as doenças debilitantes. Dar orientação nutricional, visando à promoção do peso 
adequado e de hábitos alimentares saudáveis; 
Adequado (A): Explicar à gestante que seu peso está adequado para a idade gestacional. Dar-lhe 
orientação nutricional, visando à manutenção do peso adequado e à promoção de hábitos alimentares 
saudáveis; 
Excesso de peso (S e O): Investigar a obesidade pré-gestacional, casos de edema, polidrâmnio, 
macrossomia e gravidez múltipla. Dar orientação nutricional à gestante, visando à promoção do peso 
adequado e de hábitos alimentares saudáveis, ressaltando que, no período gestacional, não se deve 
perder peso, pois é desejável manter o ganho de peso próximo ao ganho mínimo, segundo trimestre 
de gestação. 
 
4. QUINTO PASSO: ANÁLISE DOS EXAMES BIOQUIMICOS 
Valores Gestante 
Hemoglobina 
 
> 11g/dl 
 
Hematócrito 
 
33 a 44 % 
 
Glicemia 
 
< 85 mg/dl 
 
Aldosterona (plasma) 
 
< 20 ng/dl 
 
Cortisol (plasma) 
 
15 a 35 µg/dl 
 
T4 
 
10 a 17 µg/dl 
 
T3 
 
100 a 220 µg/dl 
 
Cálcio total 
 
8,1 a 9,5 mg/dl 
 
Insulina, jejum 
 
8 a 30 µU/ml 
 
Ferritina 
 
15 a 150 ng/ml 
 
Ferro 
 
90 µg/dl 
 
Creatinina 
 
< 1,0 mg/dl 
 
Capacidade de ligação férrica 
 
300 a 600 µg/dL 
 
Nitrogênio ureico sanguíneo 
 
5 a 12 mg/dl 
 
Sódio 
 
130 a 140 mEq/L 
 
Proteínas urinárias 
 
< 250 a 300 mg/24h 
 
Colesterol 
 
180 a 280 mg/dl 
 
Triglicerídio 
 
< 260 mg/Dl 
 
Fosfatase alcalina 
 
60 a 200 U/L 
 
Proteína plasmática (total) 
 
4,5 a 7,0 g/Dl 
 
Proteína plasmática (total) 
 
4,5 a 7,0 g/Dl 
 
(BURROW & FERRIS, 1996) 
 
 
 
 
SERVIÇO DE QUALIDADE 
 
Tipo do Documento: Protocolo Clínico PRO.NTR.002 Página 17/25 
Título do Documento: NUTRICIONAL DA CLÍNICA OBSTÉTRICA 
Emissão: 24/03/2017 
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5. SEXTO PASSO: DETERMINAÇÃO DAS NECESSIDADES CALÓR ICAS 
Para a determinação das necessidades calóricas de gestantes há diversas fórmulas (FAO/OMS 
(2004) - para adultas e adolescentes; RDA (1989); Fórmula de Bolso, RDA (1989); Fórmula de bolso 
ADA (2000)). Entretanto a Unidade de Nutrição e Dietética da Maternidade Escola adota as fórmulas 
de EER ((DRI´s (2002/2005)). 
 
5.1 EER (DRI´ s (2002/2005)) 
Requerimento energético estimado (EER) e TEE (gasto energético total) 
1. Usa peso, altura e atividade física pré- gestacionais; 
2. 2º Trimestre (a partir da 13ª semana); 
3. 3º Trimestre (a partir 28ª semana). 
 
5.1.1 EER pré-gestacional: 9 – 18 anos 
EER = 135,3 – (30,8 x Idade [anos]) + PA x (10,0 x Peso [kg] + 934 x estatura [m]) + 25 kcal 
1. PA = 1,00 se PAL estimado em ≥ 1,0 < 1,4 (sedentária); 
2. PA = 1,16 se PAL estimado em ≥ 1,4 < 1,6 (pouco ativo); 
3. PA = 1,31 se PAL estimado em ≥ 1,6 < 1,9 (ativa); 
4. PA = 1,56 se PAL estimado em ≥ 1,9 < 2,5 (muito ativa). 
1º trimestre: 0 adicional / 2º trimestre: 340 kcal adicional / 3º trimestre: 452 kcal 
 
5.1.2 EER pré-gestacional: 19 – 50 anos 
EER = 354 – (6,91 x Idade [anos]) + PA x (9,36 x Peso [kg] + 726 x estatura [m]) 
1. PA = 1,00 se PAL estimado em ≥ 1,0 < 1,4 (sedentária); 
2. PA = 1,12 se PAL estimado em ≥ 1,4 < 1,6 (pouco ativo); 
3. PA = 1,27 se PAL estimado em ≥ 1,6 < 1,9 (ativa); 
4. PA = 1,45 se PAL estimado em ≥ 1,9 < 2,5 (muito ativa). 
1º trimestre: 0 adicional / 2º trimestre: 340 kcal adicional / 3º trimestre: 452 kcal 
 
5.1.3 EER gestacional para adolescentes e adultas 
EER gestação = EER pré-gestacional + adicional de energia para o gasto durante a gestação + 
energia necessária para depósitos 
 
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1° TRIMESTRE = EER pré-gestacional + 0 + 0 
2° E 3° TRIMESTRE = EER pré-gestacional + (8 kcal x IG em semanas) + 180 kcal 
 
5.1.4 TEE para adolescentes: 9 – 18 anos com excess o de peso (dados pré-
gestacionais) 
TEE = 389 – (41,2 x Idade [anos]) + PA x (15 x Peso [kg] + 701,6 x estatura [m]) 
1. PA = 1,00 se PAL estimado em ≥ 1,0 < 1,4 (sedentária), 
2. PA = 1,18 se PAL estimado em ≥ 1,4 < 1,6 (pouco ativo), 
3. PA = 1,35 se PAL estimado em ≥ 1,6 < 1,9 (ativa), 
4. PA = 1,6 se PAL estimado em ≥ 1,9 < 2,5 (muito ativa). 
1º trimestre: 0 adicional 
2º trimestre: 340 kcal adicional 
3º trimestre: 452 kcal 
 
5.1.5 TEE para mulheres: 19 – 50 anos com excesso d e peso (dados pré-
gestacionais) 
TEE = 448 – (7,95 x Idade [anos]) + PA x (11,4 x Peso [kg] + 619x estatura [m]) 
1. PA = 1,00 se PAL estimado em ≥ 1,0 < 1,4 (sedentária); 
2. PA = 1,16 se PAL estimado em ≥ 1,4 < 1,6 (pouco ativo); 
3. PA = 1,27 se PAL estimado em ≥ 1,6 < 1,9 (ativa); 
4. PA = 1,44 se PAL estimado em ≥ 1,9 < 2,5 (muito ativa). 
1º trimestre: 0 adicional 
2º trimestre: 340 kcal adicional 
3º trimestre: 452 kcal 
 
Observações: 
1. Não somar adicional para gestação em casos de gestante do terceiro trimestre que estão 
impossibilitadas de deambular; 
2. Não somar também o adicional para gestação em casos de gestante com BP, visto que usa-
se o peso ideal para o cálculo das necessidades energéticas, assim o VET pode ficar muito 
alto, sendo desta forma difícil atingi-lo através da ingestão alimentar; 
 
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3. Gestantes eutróficas: se a curva apresentar-se muito ascendente ou descendente, sugere-se 
usar PESO IDEAL ou PESO DA ÚLTIMA CONSULTA, visando desta forma controlar o ganho 
acima ou abaixo do recomendado; 
4. Em casos de gestantes com excesso de peso (sobrepeso ou obesa) analisar individualmente 
a possibilidade de não realizar o adicional calórico para gestação; 
 
6. SÉTIMO PASSO: DETERMINAÇÃO DE MACRONUTRIENTES 
6.1 Proteína 
Recomendação Referência 
1g/kg/dia+1g (1otrimestre) 
9g (2otrimestre) 
31g (3otrimestre) 
FAO/OMS (2007) 
71g/dia 
10-35% 
1,1g/kg (PPG/dia) 
DRIs(2002) 
1,5g/kg/PG (15-19anos) FAO/OMS (2007) 
15-20% do VET SBD, 2015 (DMG) 
 
Observação: 
1. Em gestações de alto risco, aporte protéico maior nas Síndromes Hipertensiva (≥2g/kg/dia); 
2. Se IMC normal, usar PPG real. Se desnutrida, usar PPG ideal; 
3. Preferir as de alto valor biológico (carnes, ovos) e a combinação arroz com feijão + vitamina C. 
 
6.2 Carboidratos 
Recomendação Referência 
175g/dia ou 45-65% 
(Açúcar até 25%) 
DRIs(2002) 
55 a 75% 
(Açúcar até 10%) 
OMS (2003) 
40-45% 
(Açúcar 10%) 
Priorizar fibras solúveis 
SBD (2015) 
Fibras: 28g/dia (DRI/2002) – Priorizar mix de fibra s 
 
 
 
 
 
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6.3 Lipídios 
Recomendação Referência 
20-35% 
Saturada <10% 
Colesterol <300mg 
 
DRIs(2002) 
15-30% OMS (2003) 
30-45% 
<7% Gordura saturada 
<200mg Colesterol 
SBD (2015) 
 
6.4 Micronutrientes 
Nutriente RecomendaçãoVitamina A 
Adolescente Adulta 
750µg 770 µg 
Vitamina C 80mg 85mg 
Vitamina D 15 µg 15 µg 
Ácido Fólico 600 µg 600 µg 
Ferro 27mg 27mg 
Cálcio 1300mg 1000mg 
Zinco 12mg 11mg 
 
7. ESTADO NUTRICIONAL 
Após definição do diagnóstico nutricional será traçado o plano dietoterápico conforme 
necessidades nutricionais da paciente. Quanto à reavaliação, será realizada de acordo com a data da 
primeira avalição e com o estado nutricional atual. Para as gestantes com estado nutricional de baixo 
peso a reavaliação será a cada três dias; as gestantes com estado nutricional adequado ou sobrepeso/ 
obesidade a reavaliação será após sete dias. 
Observação: Todas as fichas de acompanhamento nutricional da gestante serão anexadas nos 
prontuários. 
7.1 Intervenção Nutricional 
A maternidade possui um padrão de dieta hospitalar que se adequa às necessidades 
nutricionais das pacientes. Quando necessário são realizadas modificações específicas (dieta laxativa, 
dieta constipante, suplementação, aumento de quantidade e modificação de consistência). 
No caso de pacientes diabéticas que utilizem a técnica de contagem de carboidratos, se 
solicitado, será disponibilizada a essa paciente uma tabela da dieta padrão adaptada com a quantidade 
existente de carboidratos para que ela possa dar continuidade ao tratamento. 
 
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7.1.1 Tabela de dietas hospitalares de rotina 
Tipo de dieta Kcal 
CHO 
Kcal 
% 
PTN 
Kcal 
% 
LÍP 
Kcal 
% 
Fibra 
g 
Ca 
mg 
Fe 
mg 
Vit A 
mcg 
Vit C 
mg 
Geral 2445,31 
1411,4 
57,72 
 
466,6 
19,08 
567,27 
23,20 
26,06 697,53 11,01 270,07 84,54 
Geral 
Quantidade 
aumentada 
2895,65 
1663,6 
57,47 
607,36 
20,97 
624,69 
21,57 
35,16 736,51 8,92 270,07 83,75 
Geral 
diabética 
2061,74 
1037,4 
50,31 
484,92 
23,52 
539,46 
26,17 
32,75 687,02 7,46 216,63 175,66 
Geral 
hipossódica 
2g de sal/dia 
2445,31 
1411,4 
57,72 
 
466,6 
19,08 
567,27 
23,20 
26,06 697,53 11,01 270,07 84,54 
Branda 2318,73 
1454,1 
62,71 
335,72 
14,48 
528,93 
22,81 
18,28 
666,64 
 
5,80 270,07 82,05 
Pastosa 
2363,86 
 
1408,9 
59,6 
383,8 
16,24 
571,14 
24,16 
15,61 644,9 9,47 216,63 76,10 
Líquida 
Completa 
1798,42 
1009,7 
56,14 
319,80 
17,78 
468,9 
26,07 
17,17 1175,03 5,17 433,27 17,12 
Líquida 
Restrita 
181,79 
178,0 
97,89 
3,2 
1,76 
0,63 
0,35 
0,39 71,19 0,03 0,00 80,57 
 
8. REGISTRO NO PRONTUÁRIO 
Modelo 1 – Resultado da ficha de acompanhamento nutricional da gestante 
(Data e hora) # NUTRIÇÃO# 
Nome completo da paciente, idade da paciente, idade gestacional 
De acordo com avalição nutricional realizada, a paciente apresenta diagnóstico nutricional 
(baixo peso, adequado, sobrepeso e obesidade), segundo semana gestacional. 
Dados antropométricos: 
Peso pré-gestacional: __kg 
Altura: __m 
IMC pré-gestacional: ___kg/m² e diagnóstico 
 
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Peso atual: __kg 
IMC atual: ___kg/m² 
Sem/com (qual?) queixas gastrointestinais no momento da visita. Segue em dieta (prescrição), 
com valor calórico total de X kcal, tendo boa/baixa aceitação. 
Conduta nutricional: Acompanhamento diário da aceitação da dieta. Acompanhamento do 
ganho ponderal, segundo semana gestacional. Especificar alterações das dietas padrão existentes na 
maternidade. Em caso de suplementação e/ou uso de probiótico, prebiótico ou simbiótico, registrar no 
prontuário. 
 Nome completo 
 CRN (Carimbar) 
 
9. ORIENTAÇÃO NUTRICIONAL DE ALTA HOSPITALAR 
Após a alta médica, a gestante ou puérpera deverá receber uma orientação nutricional de alta 
hospitalar, em forma de material informativo, de acordo com a sua necessidade. Dessa forma, seguem 
as principais orientações nutricionais realizadas. 
1.Alimentação da nutriz; 
2.Dez passos para uma alimentação saudável; 
3.Orientação nutricional para hipertensão + receita de sal de ervas; 
4.Orientação nutricional para diabetes (Dez passos para uma alimentação saudável adaptado); 
5.Orientação nutricional para usuária de anticoagulante oral; 
6.Modelo de cardápio (Diabetes, perda de peso, ganho de peso e alimentação saudável); 
7.Orientação nutricional para dieta constipante e laxativa; 
8.Orientação nutricional para ganho de peso; 
9.Orientação nutricional para nefropata; 
10.Orientação nutricional para hepatopata; 
11. Orientação nutricional para anemia. 
 
III. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 
1. ACCIOLY, E.; SAUNDERS, C.; LACERDA, E.M.A. Nutrição em obstetrícia e pediatria . Rio 
de Janeiro: Cultura Médica, 2009. 
2. ATALAH SAMUR, E. et al. Propuesta de um nuevo estándar de Evaluación nutric ional em 
embarazadas . Rev. Med. Chile, [S. l.], v. 125, n. 12, p. 1429-1436, 1997. BORGHI, E. et al. 
Development of a WHO growth reference for school-aged children and adolescents. Bulletin of 
the World Health Organization, [S. l.], v. 85, p. 660-667, 2007. 
 
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23 
 
3. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção 
Básica. Atenção ao pré-natal de baixo risco . Ministério da Saúde. Brasília: Editora do 
Ministério da Saúde, 2012. 318 p. Cadernos de Atenção Básica, n°32. 
4. _______. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção 
Básica. Orientações para a coleta e análise de dados antrop ométricos em serviços de 
saúde: Norma Técnica do Sistema de Vigilância Alime ntar e Nutricional – SISVAN. 
Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – 
Brasília: Ministério da Saúde, 2011. 
5. _______. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Coordenação Geral da Política 
de Alimentação e Nutrição. Manual de atendimento da criança com desnutrição gr ave em 
nível hospitalar . Brasília: Ministério da Saúde, 2005. (Série A. Normas e Manuais Técnicos.) 
6. _______. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de Atenção 
Básica. Saúde da Criança: acompanhamento do crescimento e d esenvolvimento infantil . 
Brasília: Ministério da Saúde, 2002. (Cadernos de Atenção Básica, v. 11.) 
7. DE ONIS, M. et al. Development of a WHO growth reference for school-ag ed children and 
adolescents . Bulletin of the World Health Organization, [S. l.], v. 85, p. 660-667, 2007. 
8. DUARTE, A.C.G. Avaliação Nutricional: aspectos clínicos e laborato riais . São Paulo: 
Atheneu, 2007. 
9. HEALTH ORGANIZATION. Who child growth standards: length/height-for-age, weight-for-
age, weightfor-length, weight-for-height and body m assindex-for-age . Methods and 
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10. INSTITUTE OF MEDICINE. Nutrition during pregnancy . Washington D.C. US: National 
Academy Press, 1990. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Revisão II-5: definições, 
regulamentações, regras, normas para mortalidade e morbidade. In: ______. Classificação 
Internacional das Doenças. São Paulo: Centro Brasileiro de Classificação de Doenças, 1993. 
11. MAHAN, L.K.; ESCOTT-STUMP, S. Krause. Alimentos, Nutrição e Dietoterapia . [tradução] 
Rio de Janeiro: Elservier, 2012. 
12. ORGANIZACIÓN MUNDIAL DE LA SALUD. Curso de capacitación sobre la evaluación del 
crecimiento del niño: versión 1 . Ginebra: OMS, 2006. 
13. THE NUTRITION SCREENING INITIATIVE. Incorporating nutrition screening and 
interventions into medical practice: a monograph fo r physicians . Washington D.C. US: 
AmericanAcademy of Family Physicians, The American Dietetic Association, National Council 
on Aging Inc., 1994. WORLD. 
14. VITOLO, M.R. Nutrição: da gestação ao envelhecimento . Rio de Janeiro: Rubio, 2015. 
 
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24 
 
15. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Obesity: preventing and managing the global 
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Geneva, Switzerland: WHO, 2000. 
16. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Physical Status: the use and interpretation of 
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weight-for-age, weight-for-length, weight-for-heigh t and body mass index-for-age . 
Methods and development. WHO (nonserial publication). Geneva, Switzerland: WHO, 2006. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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FICHA DE ACOMPANHAMENTO NUTRICIONAL DE GESTANTE 
Nome: Idade: 
Enfermaria/Leito: Idade Gestacional (data): Data de Admissão: 
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 
PARÂMETROS ANTROPOMÉTRICOS 
Dados Pré-gestacional Acompanhamento Nutricional 
Altura(m) DATA 
Peso PG (kg) Peso Atual(kg) 
IMC PG(kg) IMC Gest.(kg/m2) 
Classificação PG Semana Gest. 
Feto único? S( ) N( ) Classificação 
Diagnóstico Clínico: ERR prescrito 
Nutricionista 
EER gestação = EER pré-gestacional + adicional de energia para o gasto durante a gestação + energia necessária para 
depósitos - ADICIONAL: 1º trimestre: 0 adicional / 2º trimestre: 340 kcal adicional / 3º trimestre: 452 kcal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ganho de Peso (Kg) na Gestação segundo EN inicial e idade gestacional 
EN inicial 
(IMC-kg/m2) 
Ganho de peso 
total 
(1º trim) 
Ganho de peso 
semanal médio 
(2º e 3º trim) 
Ganho de peso 
total Gestação 
GEMELAR 
(após 20ª sem) 
(em g/sem) 
BAIXO PESO 
(< 19,8) 
2,3 0,5 
12,5-18 700-800 
ADEQUADO 
 (19,8 – 26,0) 
1,6 0,4 11-16 
700-800 
SOBREPESO 
 (> 26,0 – 29,0) 0,9 0,3 
7-11,5 700-800 
OBESIDADE 
 (> 29,0) - 0,2 
5-9 700-800 
Fonte:OMS,IOM,Gutierrz e King; Story e Stang;siega-Riz etl 
IMC x Classificação de adolescentes 
Idade BP EUTROFIA SOBREPESO OBESIDADE FA 
10 <14,23 >14,23 e <20,19 >20,19 e <23,20 >23,20 1,65 
11 <14,60 >14,60 e <21,18 >21,18 e <24,59 >24,59 1,62 
12 <14,98 >14,98 e <22,17 >22,17 e <25,95 >25,95 1,6 
13 <15,36 >15,36 e <23,08 >23,08 e <27,07 >27,07 1,58 
14 <15,67 >15,67 e <23,88 >23,88 e <27,97 >27,97 1,57 
15 <16,01 >16,01 e <24,29 >24,29 e <28,51 >28,51 1,54 
16 <16,37 >16,37 e <24,74 >24,74 e <29,10 >29,10 1,52 
17 <16,59 >16,59 e <25,23 >25,23 e <29,72 >29,72 1,52 
18 <16,71 >16,71 e <25,56 >25,56 e <30,22 >30,22 1,67 
19 <16,87 >16,87 e <25,85 >25,85 e <30,72 >30,72 - 
Fonte: Brasil, 2012 
Fórmula para determinação de necessidades energéticas 
EN adequado 
EER PG: 9 – 18 anos 
EER = 135,3 – (30,8 x Idade [anos] + PA x (10,0 x Peso [kg] + 
934 x estatura [m]) + 25 kcal 
 EN adequado 
EER PG: 19 – 50 anos 
EER = 354 – (6,91 x Idade [anos] + PA x (9,36 x Peso [kg] + 
726 x estatura [m]) 
EN excesso de peso-
EER PG: 9 – 18 anos 
EER = 389 – (41,2 x Idade [anos] + PA x (15 x Peso [kg] + 
701,6 x estatura [m]) 
EN excesso de peso-
EER PG: 19 – 50 anos 
EER = 448 – (7,95 x Idade [anos] + PA x (11,4 x Peso [kg] + 
619x estatura [m]) 
FA: 1,00 – 1,40 (Sedentário) EER (DRI´ s (2002/2005))

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