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Apostila Dobradeira CNC

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Formação Continuada 
 
 
 
 
 
Programação e Operação de Dobradeira CNC - SENAI, 2016 
 
 
 
 
 
 
1ª edição, 2016 
 
 
 
Trabalho elaborado pela Escola SENAI Cruzeiro - CFP 3.90 do 
Departamento Regional de São Paulo 
 
 
 
 
Elaboração: Sandro Augusto Gomes 
Editoração: Sérgio Albino Rodrigues 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Escola SENAI Cruzeiro - CFP 3.90 
Rua José Norberto Pinto, 374, Cruzeiro – SP, CEP 12705-374 
Tel. (12) 3141-1400
1 
 
ÍNDICE 
 
CARACTERISTICAS PRINCIPAIS DA DOBRADEIRA CNC 
 Orientações relativas à operação da máquina; 
 Unidade Hidráulica; 
 Estrutura e Porta-Punção; 
 Orientações relativas à operação da máquina. 
 Materiais e tipos de dobra 
 Dobras de chapas; 
 
SEGURANÇA NA OPERAÇÃO DE DOBRADEIRA CNC 
 Orientação quanto às zonas de risco; 
 Normas de Segurança; 
 Limitadores; 
 Sistemas de Segurança. 
 
CALCULO DE DESENVOLVIMENTO DE LINHA NEUTRA 
 Conceito de LN: Linha neutra 
 SI: Superfície interna 
 SE: Superfície externa 
 R: raio de concordância 
 C: força de compressão 
 T: força de tração. 
 
CONTROLE DIMENSIONAL 
 Paquímetro; 
 Goniômetro; 
 Instrumentos e Calibres. 
 
PRÁTICA OPERACIONAL 
 Orientações relativas à operação da máquina; 
 Força máxima e mínima; 
 Comprimento máximo de dobra; 
 Velocidade de Aproximação; 
 Velocidade de trabalho; 
 Velocidade de retorno; 
 Tipos de punção; 
 Fixação da ferramenta (punção); 
 Ciclo Manual; 
 Ciclo Semi-automático; 
 Ciclo Automático; 
 Pedal de Comando; 
 Operação e programação comando CNC; 
 Configuração dos eixos; 
 Movimentação e posicionamento das chapas. 
 
 
2 
 
CARACTERISTICAS PRINCIPAIS DA DOBRADEIRA CNC 
 
DESCRIÇÃO GERAL DA DOBRADEIRA 
 
A prensa dobradeira, também conhecida como somente dobradeira ou prensa viradeira tem 
como finalidade conformar folhas e chapas metálicas, apesar de possuir a capacidade de 
dobrar outros tipos de materiais. As prensas dobradeiras mais encontradas na indústria são 
por acionamento hidráulico, pois possuí grande capacidade de força e movimento constante 
durante todo o trajeto. Através da troca de ferramentas, é possível conseguir diferentes 
formas desejadas de peças. 
 
Uma prensa hidráulica dobradeira é formada por quatro travessas de ferro fundido em 
monobloco de elevada resistência, pode apresentar dimensões elevadas de acordo com a 
necessidade de conformação. Dois cilindros são acoplados à travessa móvel, também 
chamado como martelo, e realizam a transmissão do movimento a partir de um circuito 
hidráulico constituído de uma bomba e várias válvulas que fazem o comando de seus 
estágios de operação (WESS, 2013). 
 
As principais características da prensa hidráulica a CNC é ser de fácil operação, custos 
baixos de manutenção, ângulo exato desde a primeira peça, alta precisão de repetitividade, 
alta velocidade e alta produtividade. 
 
O acionamento da máquina pode ser feito por pedais com comando elétrico, sendo proibido 
o emprego de pedais mecânicos, ou comando bi-manual, com botoeiras, exigindo a 
utilização simultânea das duas mãos do operador. Devido à necessidade de apoio e 
posicionamento correto da chapa pelo operador, o comando bi-manual é pouco aplicado. 
 
A travessa superior geralmente possui intermédios que conectam o punção desejado com a 
travessa superior, já a travessa inferior possui uma bancada de trabalho onde é fixada a 
matriz. As duas ferramentas são definidas pelo tipo de dobra que se deseja realizar e pelas 
dimensões da chapa a se utilizar. Alguns modelos possuem comandos orientados por um 
controle numérico computadorizado, permitindo a máquina fazer uma sequencia de dobras 
diferentes na mesma peça, reduzindo o manuseio, o tempo de ciclo e consequentemente o 
tempo de fabricação. 
 
PRINCIPAIS PARTES E COMPONENTES DA MÁQUINA 
As prensas dobradeiras hidráulicas podem ter algumas variações no seu aspecto 
construtivo, porém a maioria possui componentes semelhantes. 
Estrutura: Pode ser confeccionada em ferro fundido, aço fundido ou em chapa de aço 
soldada. 
Cilindro hidráulico: É um atuador mecânico que é utilizado para aplicar uma força através 
de um percurso linear, nas prensas dobradeiras é utilizado para pressionar o punção contra 
a matriz. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bomba Hidráulica Cilindro Hidráulico 
3 
 
Válvula de segurança: Nada mais é do que um dispositivo eletromecânico, tendo sua 
principal finalidade, na prensa dobradeira, o controle seguro contra acionamentos 
involuntários ou falhas de componentes de comando. Caso em um determinado ciclo algum 
dos sensores das válvulas não responder adequadamente, permanecendo ligada ou 
desligada (indicação de defeito), a lógica elétrica deverá interromper o trabalho da máquina 
e entrar em modo de emergência. 
 
 Válvula de Segurança Hidráulica 
 
 
Painel elétrico de força e comando: É indispensável para o funcionamento das prensas 
hidráulicas, tendo a função de alimentar e comandar a atuação da prensa hidráulica, 
variando seu nível de complexidade conforme a necessidade e capacidade de operação da 
maquina. É constituído normalmente por: transformadores, fontes, régua de bornes, 
disjuntores, drivers dos servomotores e modulo do CNC. 
 
 
 
Controle Numérico Computadorizado: É basicamente um computador que possibilita o 
controle da máquina, muito utilizado nas máquinas dobradeiras atualmente, possibilitando o 
controle simultâneo de varias variáveis através de uma lista de movimentos escrita num 
determinado código. O sistema realiza uma interface entre o operador ou programador com 
a máquina, tornando possível a conformação de chapas metálicas com elevada precisão, 
além de acelerar a produção de peças devido à praticidade. 
4 
 
 
 
A figura ilustra uma tela de CNC de uma dobradeira junto com os comandos 
necessários para configurar e operar a máquina. 
 
 
FERRAMENTAS UTILIZADAS 
 
Em prensas dobradeiras, a chapa a ser dobrada sofre uma deformação por flexão que é 
obtido graças à força que o cilindro hidráulico realiza sobre a chapa para vencer a sua 
resistência. As características e dimensões da chapa definem o tipo de ferramenta que será 
empregado para realizar a dobra desejada, além de ser necessário obedecer à carga 
máxima suportada definida pelo fabricante. A ferramenta superior é chamada de punção e a 
inferior de matriz. Normalmente, a tecnologia empregada é chamada de dobra no ar que 
segue o princípio de que a chapa metálica nunca pode encostar-se ao fundo da matriz, 
sendo que o grau desejado na peça é atingido de acordo com o curso da travessa superior. 
 
Lembrando que também é possível fazer dobras por 
esmagamento, ao se utilizar uma matriz apropriada 
para desempenhar essa função. 
 
 
Punção: O punção é uma ferramenta fundamental para a correta realização da dobradeira, 
empregado conforme a necessidade da conformação. 
Todo punção para dobra, tem em seu processo de 
produção uma análise específica para a elaboração 
dos mais diversos perfis desejados. O punção deve 
ser selecionado de forma a obter a dobra ideal para 
que o operário reduza algumas operações, 
conseguindo assim uma redução no serviço 
dispensado, podendo também evitar possíveis ajustes 
durante o processo. 
5 
 
Matriz: A matriz, ferramenta que fica posicionada em cima da bancada na travessa inferior, 
serve como apoio para a dobra da chapa. É possível visualizar alguns exemplos de matrizes 
disponíveis no mercado conforme a figura: 
 
 
 
A ferramenta correta a ser utilizada deve 
estar de acordo com o tipo de material a 
dimensão e o tipo de dobra a ser 
executada. Cantos vivos ou raios 
pequenos podem provocar a ruptura 
durante o dobramento. Os materiais que 
apresentam maior ductibilidade como o 
alumínio, o cobre, o latão e o aço com 
teor de carbono baixo necessitam de 
ferramentas com raios menores do que 
materiais mais duros como aços de alto e 
médio teor de carbono.O processo de dobra pode ser feito com o auxílio de apenas um estampo em uma única ou 
em mais fases ou, então, com mais de um estampo, até obter a forma desejada. 
 
 
PRINCIPAL MOVIMENTO DA MÁQUINA 
O movimento principal da máquina dobradeira pode ser feito através de um comando 
bimanual ou pedal que é ligado com as válvulas eletro-hidráulicas. De acordo com o circuito 
hidráulico, os dois cilindros acoplados à travessa superior são acionados, transmitindo o 
deslocamento necessário para a realização da dobra. Nesse processo, a bomba produz o 
fluxo necessário de óleo para o correto funcionamento do sistema. O movimento 
descendente da travessa móvel normalmente possui duas velocidades de operação, em que 
o ciclo de trabalho pode ser interrompido através de um comando elétrico da máquina. A 
maior velocidade se caracteriza pela aceleração de produção, já a de velocidade lenta é o 
deslocamento próximo ao ponto de dobra. A Figura abaixo ilustra o principal movimento da 
máquina utilizando a tecnologia de dobra no ar em que a chapa metálica fica apoiada em 
6 
 
três pontos, o punção e as duas pontas da matriz. O punção se desloca em direção a matriz, 
comprimindo a chapa metálica que deve estar posicionada entre as duas ferramentas. O 
ângulo desejado é obtido de acordo com o deslocamento da travessa superior. É possível 
observar que essa é uma área de risco de acidentes graves, podendo ocorrer 
principalmente o esmagamento e a amputação de membros do operador. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
SEGURANÇA NA OPERAÇÃO DE DOBRADEIRA CNC 
 
DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE SEGURANÇA 
 
SISTEMA DE SEGURANÇA SEGUNDO A NORMA REGULAMENTADORA - NR-12 
 
Segundo o anexo VIII da Norma Regulamentadora de número 12, que se trata das prensas 
hidráulicas dobradeiras, as máquinas devem cumprir os seguintes itens de segurança: 
 
1. As dobradeiras devem possuir sistema de segurança que impeça o acesso dos 
operadores pelas laterais e pela traseira da máquina às zonas de perigo durante o período 
de funcionamento. 
 
2. As dobradeiras devem possuir sistema de segurança frontal que cubra a área de trabalho, 
que deve ser selecionado de acordo com as características da construção da máquina e a 
geometria da peça a ser conformada. 
 
2.1. As dobradeiras com freio ou embreagem pneumáticas e as dobradeiras hidráulicas 
podem possuir dispositivos detectores de presença optoeletrônicos para proteção frontal na 
zona de trabalho, desde que adequadamente selecionados e instalados. 
 
2.2. As dobradeiras hidráulicas podem utilizar dispositivos detectores de presença 
optoeletrônicos laser de múltiplos feixes para proteção da zona de trabalho em tarefas com 
múltiplas dobras, condicionada às características e limitações da máquina em função da 
disponibilidade de baixa velocidade, se inferior ou igual a 10 mm/s (dez milímetros por 
segundo), em altura de curso que não permita o acesso dos dedos do trabalhador, ou seja, 
inferior ou igual a 6 mm (seis milímetros); 
 
2.3. Nas dobradeiras hidráulicas dotadas de dispositivo detector de presença optoeletrônico 
laser de múltiplos feixes, sua desativação completa - muting, somente deve ocorrer quando 
a abertura entre a ferramenta superior e a peça a ser conformada for menor ou igual a 6 mm 
(seis milímetros), associada à movimentação em baixa velocidade; 
 
2.4. Os dispositivos detectores de presença optoeletrônicos laser de múltiplos feixes devem 
ser instalados e testados de acordo com as recomendações do fabricante e norma técnica 
específica. 
 
2.5. As dobradeiras hidráulicas que possuem dispositivos detectores de presença 
optoeletrônicos laser de múltiplos feixes devem ser acionadas por comando bimanual ou 
pedal de segurança de 3 posições. 
 
3. As dobradeiras operadas unicamente por robôs podem ser dispensadas das exigências 
dos subitens anteriores, desde que possuam sistema de proteção para impedir oacesso de 
trabalhadores em todo o perímetro da máquina e de movimentação do robô. 
 
Além disso, a norma brasileira faz referência à EN 954-1, informando que o sensor 
optoeletrônico frontal deve possuir categoria 4, ou seja (BRASIL, 2010): 
 
· Uma falha isolada em qualquer dessas partes relacionadas à segurança não leve à perda 
das funções de segurança; 
 
8 
 
· A falha isolada seja detectada antes ou durante a próxima atuação sobre a função de 
segurança, como, por exemplo, imediatamente, ao ligar o comando, ao final do ciclo de 
operação da máquina. Se essa detecção não for possível, o acúmulo de defeitos não deve 
levar à perda das funções de segurança. 
 
Zona de prensagem: É o espaço compreendido entre as ferramentas de trabalho, punção e 
matriz, sendo a área em que o martelo aplica a força necessária para vencer a resistência 
do material e realizar a dobra. Por esse motivo, essa área possui risco de acidentes graves. 
 
 
Zona de Prensagem – Dobradeira 
 
Sistema de segurança: Existem diversos sistemas de segurança que são regulamentados 
por norma e que devem ser empregados nas prensas hidráulicas dobradeiras para proteger 
o operador contra diversos tipos de acidentes. Alguns exemplos: cortina de luz 
infravermelha, proteções físicas, comando bimanual e sistema de segurança optoeletrônico 
frontal (FIERGS, 2014). 
 
A figura abaixo ilustra um exemplo de proteção física instalada na parte traseira da máquina 
utilizando um portão para bloquear o acesso dos trabalhadores. Prática adotada para evitar 
acidentes graves na mecânica traseira durante seu período de funcionamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
 
Existem alguns dispositivos que utilizam cortina de luz infravermelha podem substituir as 
proteções físicas citadas. A figura abaixo é uma ilustração desse sistema de segurança: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exemplos – Cortina de Luz 
 
Comando bimanual, que é um dispositivo de proteção que pode ser utilizados em 
substituição do pedal de três posições. Sua função é simples, ocupar as mãos do operador 
enquanto a máquina estiver em movimento. Porém, é necessário um correto 
posicionamento da chapa metálica na prensa hidráulica dobradeira para se obter uma 
conformação precisa, tornando-se uma solução desvantajosa nesse aspecto. 
 
 
 
 
 
 
 
Dobramento e curvamento 
O dobramento é a operação pela qual a peça anteriormente recortada é conformada com o 
auxílio de estampos de dobramento. Estes são formados por um punção e uma matriz 
normalmente montados em uma prensa. O material, em forma de chapa, barra, tubo ou 
vareta, é colocado entre o punção e a matriz. Na prensagem, uma parte é forçada contra a 
outra e com isso se obtém o perfil desejado. 
Em toda e qualquer operação de dobramento, o material sofre deformações além do seu 
limite elástico. No lado externo há um esforço de tração, o metal se alonga e há uma 
redução de espessura. No lado interno, o esforço é de compressão. 
Por causa da elasticidade do material, sempre há um pequeno retorno para um ângulo 
ligeiramente menor que o inicial, embora a chapa tenha sido dobrada além de seu limite 
elástico. Por causa disso, quando se constrói o estampo, o cálculo do ângulo de dobramento 
deve considerar esse retorno e prever um dobramento em um ângulo levemente superior ao 
desejado. 
10 
 
Dica tecnológica: existe uma região interna do material que não sofre nenhum efeito dos 
esforços de tração e compressão aos quais a chapa é submetida durante o dobramento. 
Essa região é chamada de linha neutra. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Como todo material submetido à flexão, a chapa dobrada é solicitada por tração no lado 
externo (Superfície Externa-SE) da dobra e por compressão no lado interno(Superfície 
Interna- SI). Assim sendo, as tensões a que está sujeito o material são decrescentes das 
faces externas em direção ao núcleo da peça e, como as mesmas são de sentido inverso 
haverá uma linha onde essas tensões se anulam que é chamada de linha neutra (L.N.) 
conforme ilustrado acima. 
Outro fator a considerar é a existência dos raios de curvatura. Cantos vivos ou raiospequenos podem provocar a ruptura durante o dobramento. Em geral, a determinação do 
raio de curvatura é função do projeto ou desenho da peça, do tipo de material usado, da 
espessura da peça e do sentido da laminação da chapa. Materiais mais dúcteis como o 
alumínio, o cobre, o latão e o aço com baixo teor de carbono necessitam de raios menores 
do que materiais mais duros como os aços de médio e alto teor de carbono, aços ligados 
etc. 
Até atingir o formato final, o produto pode ser dobrado com o auxílio de apenas um estampo 
em uma única ou em mais fases ou, então, com mais de um estampo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
CONTROLE DIMENSIONAL 
 
Paquímetro 
 
 
O paquímetro é um instrumento usado para medir dimensões lineares internas, externas e 
de profundidade. Consiste em uma régua graduada, com encosto fixo, na qual desliza um 
cursor. 
 
 
 
O cursor ajusta-se à régua de modo a permitir sua livre movimentação, com um mínimo de 
folga. Ele é dotado de uma escala auxiliar, chamada nônio ou vernier. 
Essa escala permite que se alcance uma maior precisão nas medidas. 
O paquímetro universal é usado, especialmente, quando a quantidade de peças que sequer 
medir é pequena e a precisão não é inferiora0,02mm. 
1. orelhafixa 
2. orelhamóvel 
3. nônio ou 
vernier(polegadas) 
4. fixador 
5. cursor 
6. escala depolegadas 
8. encostofixo 
9. encostomóvel 
10. bicomóvel 
11. nônio ou 
vernier(milímetros) 
12. impulsor 
13. escala demilímetros 
12 
 
As superfícies do paquímetro são planas e polidas, geralmente de aço inoxidável. 
 
Suas graduações são aferidas a 20C, nos sistemas métrico e inglês. 
 
 
 
Tipos e usos 
 
 
Paquímetro universal: é utilizado em medições externas, internas e de profundidade. É o 
tipo mais usado. 
 
 
 
Paquímetro universal com relógio indicador: utilizado quando se necessita executar um grande 
número de medidas. 
 
 
13 
 
Paquímetro com bico móvel (basculante): usado para medir peças cônicas ou peças com rebaixos de 
diâmetros diferentes. 
 
 
 
Paquímetro de profundidade: serve para medir profundidade de furos não vazados, 
rasgos, rebaixos, etc. 
 
Esse tipo de paquímetro pode apresentar-se: 
 com haste simples; 
 com haste com talão. 
 
 
A seguir, duas situações de uso do paquímetro de profundidade com haste simples. 
 
Hastesimples Haste comgancho 
14 
 
 
 
Paquímetro duplo: serve para medir dentes de engrenagens. 
 
 
 
 
 
Traçador de altura: usado para traçagem e controle geométrico. 
 
15 
 
Princípio do nônio 
 
 
A escala do cursor é chamada nônio ou vernier, em homenagem a Pedro Nunes e Pierre 
Vernier, considerados seus inventores. 
 
O nônio possui uma divisão a mais que a unidade usada na escala fixa. 
 
 
 
 
No sistema métrico, existem paquímetros em que o nônio possui dez divisões equivalentes 
a nove milímetros. 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
 
 
 
 
Goniômetro 
 
 
Introdução 
 
O goniômetro é um instrumento de medição ou de verificação de medidas angulares. 
 
 
O goniômetro simples, também conhecido como transferidor de grau, é utilizado em 
medidas angulares que não necessitam extremo rigor. Sua menor divisão é 1(um grau). Há 
diversos modelos de goniômetros simples. A seguir, mostramos um tipo bastante usado, em 
que podemos observar as medidas de um ângulo agudo e de um ângulo obtuso. 
 
17 
 
Na figura que segue, temos um goniômetro de precisão. O disco graduado e o esquadro 
formam uma só peça, apresentando quatro graduações de 0 a 90. O articulador gira com o 
disco do vernier, e, em sua extremidade, há um ressalto adaptável à régua. 
 
 
 
 
Leitura do goniômetro 
 
 
Os graus inteiros são lidos na graduação do disco com o traço zero do nônio. Na escala 
fixa, a leitura pode ser feita tanto no sentido horário como no sentido anti- horário. 
 
A leitura dos minutos, por sua vez, é realizada a partir do zero do nônio, seguindo, 
entretanto, a mesma direção da leitura dos graus. 
 
18 
 
 
 
 
Assim, na figura acima, as medidas são respectivamente: 
 
A = 64 B = 30’ leitura completa 6430’ 
A = 42 B = 20’ leitura completa 4220’ 
A = 9 B = 15’ leitura completa 915’ 
 
 
 
 
 
 
Cálculo da aproximação 
 
Na leitura do nônio, utilizamos o valor de 5' para cada traço do nônio. Dessa forma, se é o 2o 
traço no nônio que coincide com um traço da escala fixa, adicionamos 10' aos graus lidos na 
escala fixa; se é o 3o traço, adicionamos 15'; se o 4o, 20’, etc. 
 
A aproximação do nônio é dada pela fórmula geral, a mesma utilizada em outros 
instrumentos de medida com nônio, ou seja: divide-se a menor divisão do disco graduado 
pelo número de divisões do nônio. 
 
 
Aproximação 
menor divisão do disco graduado 
número de divisões do nônio 
 
 
 
ou seja:Aproximação = 1° ÷ 12 = 60’ ÷ 12 = 5’ 
 
 
19 
 
Abaixo alguns exemplos de aplicação do Goniômetro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conservação 
 Evitar quedas e contato com ferramentas de oficina;
 Guardar o instrumento em local apropriado, sem expô-lo ao pó ou à umidade.
 
 
 
20 
 
Gabaritos 
 
 
Em determinados trabalhos em série, há necessidade de se lidar com perfis 
complicados, com furações, suportes e montagens. Nesse caso, utilizam-se 
gabaritos para verificação, controle ou para facilitar certas operações. 
 
Os gabaritos são instrumentos relativamente simples, confeccionados de aço-
carbono, geralmente pelo próprio mecânico. Suas formas, tipos e tamanhos 
variam de acordo com o trabalho a ser realizado. 
 
 
 
Os gabaritos comerciais são encontrados à venda em formas padronizadas. 
Temos, assim, gabaritos de raios, de ângulo fixo para ferramentas de corte, 
escantilhões para rosca métrica e withiworth, etc. 
 
 
Conservação 
 Evitar choques ou batidas nas faces de contato dos gabaritos, 
o que pode danificá-los irremediavelmente;
 Após o uso, limpá-los e guardá-los em local apropriado.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
Fieiras 
 
 
A fieira, ou verificador de chapas e fios, destina-se à verificação de espessuras 
e diâmetros. 
 
 
 
Os dois modelos acima são de aço temperado. Caracterizam-se por uma série 
de entalhes. Cada entalhe corresponde, rigorosamente, a uma medida de 
diâmetro de fios ou espessura de chapas, conforme a fieira adotada. 
 
A verificação é feita por tentativas, procurando o entalhe que se ajusta ao fio ou 
à chapa que se deseja verificar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
Manual de Operação 
 
 
Cybelec/ DNC 880S 
 
 
1- Ligando a Máquina-Dobradeira 
 
1.1 - Ligar a chave geral (esta chave encontra-se na parte frontal ou lateral do 
armário elétrico da máquina); 
 
1.2 - Aguardar o comando iniciar por completo, inclusive o programa de dobra 
cybelec; 
 
1.3 – Acionar o botão AMARELO (Emergency Restart), após isso acionar o botão 
VERDE (Hidro Pump) ,assim a bomba deverá ser ligada; 
 
Obs.:Caso o botão AMARELO seja pressionado e não ficar aceso, o operador 
deverá conferir os botões de emergência da máquina pois algum(uns) dele(s) 
estará(ao) acionado(s), após desabilitar o botão de emergência o operador 
deverá repetir o processo(1.3). 
 
 
2- Indexando a Máquina 
 
2.1- Pressione o botão (semi automático),após este processo aparecerá 
um aviso com a seguinte escrita: Confirma troca de ferramentas 
e duas opções 1 CONFIRMAR ou 00 CANCELAR, o operador deverá colocar o 
cursor em cima do numero 1–CONFIRMAR, e pressionar a tecla verde
(Start). 
 
2.2- Após realizado esta sequência os eixos X, Y e R deverão se posicionar no 
modo indexação. 
 
Obs.1: A máquina deverá estar com o Avental em baixo para que seja indexada 
corretamente. 
 
Obs.2: O operador não conseguirá trabalhar com a máquina caso os eixos não 
estejam indexados, onde neste caso irá aparecer uma mensagem 
(INDEXAÇÃO) no canto superior direito da tela, assim deverá fazer o 
procedimento 2.1. 
 
23 
 
Obs.3: A máquina para indexar deverá estar sempre com algum programa na 
tela, casocontrário a indexação não será possível. 
 
Obs.4: Para fazer este processo, pressione a tecla F2 e depois, QUINAGEM 
NUMERICA. 
 
 
 
3.0- Gerando um novo programa 
 
3.1-Selecione a tecla ( Peça), e escolha a opção 1 PEÇA NUMÉRICA, após 
esse processo o operador já estará na tela de programação de uma peça. 
 
 3.2- Para fazer uma nova peça (lembrando que as informações contidas 
nesta tela, senão forem salvas o operador perderá todos os dados), pressionar a 
tecla (Ações), escolher a opção2 – NOVA PEÇA e depois a opção 1- 
CONFIRMAR. Após estes processos a tela de programação ficará toda em 
branco, sem nenhuma informação do programa anterior. 
 
3.3- Preenchendo a tela de programação. 
 
 
 
 3.3.1 DESENHO – Neste campo, o operador coloca o número ou descrição 
do desenho, para escrever neste campo o operador deverá acionar a tecla 
(Insert), onde abrirá um teclado no qual o 
cursor é movimentado pelas setas, ou em alguns casos 
com o cursor. (Botão preto) localizado na parte frontal do comando, após 
escolhido o caracter desejado pressionar o botão para confirmar a letra e, 
 
24 
 
assim por diante. Para fechar o teclado pressionar o botão DEIXAR que 
aparecerá quando o teclado for acionado. 
 
3.3.2- PUNÇÃO / MATRIZ – Nestes campos o operador deverá pressionar a 
tecla ( List–Listagem) onde nela irá aparecer todos os punções/matrizes 
cadastrados de fabrica ou então algum outro que o próprio operador já cadastrou 
em ocasiões posteriores (Veja como cadastrar novas ferramentas em 
Cadastramento de Punção/Matriz). 
 
 3.3.3- ESPESSURA – este campo colocamos a espessura da chapa, de 
preferência a mais exata possível e sempre em MILíMETROS. 
 
 3.3.4- SIGMA – Neste campo, colocamos valores correspondentes ao material 
que vamos dobrar. No caso de Aço Carbono 1010/1020 o valor a ser colocado é 
de 42Kg/mm; Aço Inox 304/310 o valor a ser colocado é de 75Kg/mm; Alumínio 
o valor a ser colocado é de 38Kg/mm. 
 
Obs.: No caso de ter algum material com uma dureza maior para dobrar, o 
operador deverá aumentar gradativamente o valor do Sigma, até que a maquina 
tenha força para dobrar a peça pretendida. Caso este procedimento não tenha 
resolvido, procure a Assistência Técnica R&J Máquinas. 
 
3.3.5- SECÇÃO- Sempre devemos deixar os seguintes valores 1/1; 
 
 3.3.6- COMPRIMENTO DA QUINAGEM: Neste campo, colocamos a medida da 
peça que será dobrada, lembrando que quanto mais exato for o valor, mais 
exata será a conformação da peça. 
 
 3.3.7- DIN - Neste campo, o comando resultará no blank da peça de acordo com 
as abas e grau colocados abaixo. 
 
COMPRIMENTO – Neste campo, colocamos as alturas das abas a serem 
dobradas e com as setas direcionais, passamos ao lado para 
colocar o grau da aba a ser dobrada. Tanto na medida da Aba quanto no Grau 
não podemos esquecer que os valores são sempre externos. Veja o exemplo 
abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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No exemplo acima, podemos verificar todos os campos citados para que 
possamos fazer um novo programa. A medida que colocamos as abas com o 
grau correspondente de cada uma, o gráfico nos mostra a peça como ficará 
depois de dobrada. Onde colocamos o grau negativo, podemos verificar depois 
em outro passo que o próprio programa ira nos dizer como devemos virar, rodar 
ou bascular a peça para ficar de acordo com o esboço acima. 
 
3.3.8-No campo Comprimento SEMPRE devemos colocar uma medida (a qual 
seria a resultante), sem colocarmos o grau, pois assim o programa entende que 
a peça esta finalizada e esta última medida é resultante. Em alguns casos, 
coloca-se qualquer valor apenas para finalizar a peça no programa,não tendo 
influencia nenhuma em relação as de mais dobras. 
 
PEÇA – Neste campo logo no começo da tela de programação, colocamos o 
número de algum programa o qual já fizemos anteriormente e esta com todas 
correções feitas, porém este campo iremos explicá-lo melhor a seguir, quando 
falarmos de Lista de Peça ou Lista de Peças Gráficas. 
 
Obs.:Os demais campos não devemos preencher, pois o comando nos dará 
todas as outras informações necessárias para realizarmos esta peça. 
 
 
4.0 - Executando o Programa Desejado 
 
 4.1- Após os passos citados acima, o operador deverá executar o programa para 
que ele possa começar seu trabalho, este procedimento acontece de duas 
maneiras: 
 
Sem Quinagem Imposta – O programa escolhendo a melhor maneira de dobrar 
a peça. 
Com Quinagem Imposta – O operador introduz as dobras de acordo com sua 
necessidade. 
 
 
26 
 
4.2- O procedimento para executar um programa após fazer a programação é o 
seguinte: 
4.3- O operador deverá acionar a tecla (Quinagem), onde abrirá uma janela 
com diversas opções, escolher a Opção 2 QUINAGEM 2D, onde aparecerá já 
uma tela de fundo azul com o perfil do punção, matriz e o encosto. 
4.4- Após este processo o operador deverá acionar a tecla (Ações), onde 
deverá escolher a opção 1 ESCOLHER ORDEM QUINAGEM, e a comando já irá 
escolher automaticamente todas as ordens das dobras a serem executadas. 
Caso a maquina dê um erro chamado SOLUÇÃO NÃO ENCONTRADA, é que 
ela não conseguiu encontrar uma solução de dobra para a peça. Sendo assim o 
operador deverá então fazer a dobra manualmente da seguinte maneira. 
 
4.5- Gerando uma seqüência de dobra manualmente. 
 
4.5.1- Primeiro o operador deverá seguir os mesmos passos citados acima até a 
opção 4.3. Após este passo o operador deverá seguir a seguinte ordem: 
 
4.5.2- No canto superior direito onde aparece um campo chamado SIMULA 
deverá selecionar o campo e com a tecla list selecionar a opção 2 COM 
QUINAGEM IMPOSTAS. 
 
4.5.3- Na linha de baixo podemos ver o seguinte campo, ES (Esbarro), ou seja 
onde a chapa será encostada ou apoiada nos encostos do eixo X e R. Para 
selecionarmos que a chapa seja encostada neste devemos optar pelo numero1. 
No caso da chapa ser apoiada nos encostos devemos optar pelo numero 2. 
 
4.5.4- O próximo campo é SECÇÃO que deverá ser mantido sempre com 1/1. 
 
4.5.5- No campo FACE devemos colocar o numero da face que vamos fazer a 
dobra, e devemos atentar para que a seqüência que colocamos as dobras na 
programação sejam iguais as colocadas neste campo. Ou seja devemos manter 
a seqüência. (No caso da face começamos a contagem a partir do numero1). 
 
4.5.6- No campo APOIO devemos colocar onde nosso blank será apoiado para 
que seja feita a dobra. (No caso do apoio começamos nossa contagem a partir 
do número 0). 
 
4.5.7- Após estes processos mudamos a nossa dobra em duas teclas chamadas
e e repetimos o processo até a última dobra a ser feita. 
 
Veja o exemplo abaixo, baseado na programação que fizemos no item 3.3.7 
 
 
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Após este processo podendo ser COM QUINAGEM IMPOSTA ou SEM 
QUINAGEM IMPOSTA o operador deverá acionar o botão (SEMI-
AUTOMATICO), e começar a fazer as dobras. 
 
Obs.: Recomenda-se que o operador sempre que fizer uma nova peça, faça a 
primeira seqüência de dobra sem a peça, pois assim ele poderá observar se no 
caso de ser uma dobra de 90º o punção ficará com uma distancia de 
aproximadamente a espessura da chapa programada, acima da matriz. Caso 
nesta simulação o punção já encoste na matriz algo no programa estará errado e 
deverá ser corrigido imediatamente. 
 
5.0- Fazendo as correções no programa 
 
Para que possamos fazer as correções em um programa devemos corrigir uma 
dobra de cada vez, não necessariamente a correção que eu fizer para uma 
dobra de 90° será a mesma para uma dobra de 135°. Devemos ressaltar 
também que de acordo com o tamanho da peça a correção poderá ser 
alterada. O modo para fazermos as correções necessárias é o seguinte: 
 
5.1- Acionamos a tecla (CORREÇÕES), escolhemos a opção 1 
CORREÇÕES, após este processo o comando nos apresentará uma tela onde 
teremos as informações dos eixos. Para fazermos uma correção devemos ir até 
o campoÂNGULO/QUINAGEM (localizado na segunda tabela) e colocarmos o 
grau que encontramos em nosso transferidor. Caso a peça esteja aberta 
PEDIDO 90 ENCONTRADA 95, devemos notar que após colocado o 95 no 
campo, na tabela de cima onde encontra-se os eixos Y1 e Y2 aparecerá um 
valor que será – 0.50 (Exemplo), onde a maquina irá abaixar mais 0.50 para que 
o grau fique com 90. No caso do PEDIDO 90 ENCONTRADO 85 iremos 
observar que a maquina irá nos dar um valor positivo nos campos Y1 e Y2. 
 
 
28 
 
5.2- No canto superior esquerdo da tela de correção, devemos observar a 
seguinte mensagem QUINAGEM 1/1, ou seja estamos fazendo a correção 
apenas na primeira dobra. 
Este procedimento deverá ser repetido em todas as dobras caso seja necessário 
fazer a correção. 
 
Obs.: NUNCA devemos fazer a correção direto nos campos Y1 e Y2. 
 
5.3- Após feitas as devidas correções na peça devemos voltar a acionar a tecla
, escolher a opção 2 
QUINAGEM 2D e já pressionar o botão , sem escolher nova ordem de 
quinagem ou então escolher FACE / APOIO novamente. Feitos estes passos, já 
estamos prontos para Gravar nossa peça, que veremos abaixo como será feito. 
6.0 - Gravando uma nova peça 
 
Após todos os passos acima executados sem nenhum problema, já estamos 
prontos para gravar nossa peça. Para isso devemos seguir os seguintes passos: 
 
 
6.1- Na tela de QUINAGEM 2D (a qual o operador devera estar trabalhando ), 
devemos ir até o campo chamado PEÇA. Neste campo devemos digitar o 
numero de nossa peça (com no máximo 5 caracteres). 
 
6.2- Devemos pressionar o botão , escolher a opção 06 MEMORIZAR 
PEÇA e 01 CONFIRMAR nossa escolha, após este processo a peça já estará 
gravada na listagem de peças, com todos as correções e alteração que foram 
feitas antes da gravação. 
 
Obs.: No campo PEÇA serão aceitos apenas números. 
 
 
 
 
7.0- Puxando o programa de uma lista 
 
As peças a serem “puxadas” são as mesmas gravadas na maquina de acordo 
com o procedimento acima citado. Para puxarmos um programa gravado em 
nosso comando, deve seguir os seguintes passos. 
 
7.1- O operador deverá pressionar a tecla (PEÇA), e escolher a opção 1 
PEÇANUMÉRICA, após este procedimento voltaremos na tela de programação 
onde devemos colocar o numero da peça que queremos no campo chamado 
PEÇA (localizado no canto superior esquerdo) e acionar a tecla ( ENTER). 
 
29 
 
7.2- Para saber qual a peça que devemos “puxar” devemos fazer o seguinte: 
 
7.2.1- Acionamos a tecla ,(MENU), onde teremos duas opções de 
Visualização de peças, que são elas: 
 
 
LISTA PEÇAS – Onde temos apenas os códigos que colocamos no campo 
PEÇA na hora em que gravamos o programa e também o que colocamos no 
campo DESENHO. 
 
 
LISTA PEÇAS GRAFICAS- Além das opções citadas acima, a opção também 
apresenta a imagem da peça dobrada. 
 
 
 
 
Obs.:Temos também outro modo de escolher a peça nesta tela, mesmo Gráfica 
ou não, podemos apenas colocar o número no campo PEÇA e pressionar a 
tecla ( ENTER ) que já irá automaticamente na tela de programação, com suas 
medidas e correções, se feitas anteriormente.
 
30 
 
 
 
 
 
 
8.0- Programação de Punção 
 
Neste item veremos como fazer a programação de novos punções. 
 
 
8.1- Para programar um novo punção o operador deverá acionar a tecla (MENU) 
escolher a opção 07 PROGRAMAÇÃO PUNÇÕES, e clicar em (ENTER). 
Após este passo deverá aparecer a tela onde tem-se o perfil de um punção com suas 
medidas. Se prestarmos a atenção veremos que as cotas apresentadas no perfil assim que 
alterado os valores as cotas mudam automaticamente ficando como perfil que o operador 
alterou. 
Obs.: Caso o operador queira mudar o tipo de punção, ele poderá acionar a tecla
(LIST)que aparecerá os demais tipos de punções gravados, podendo ser alterado qualquer 
um deles. 
 
8.2- Para que um novo punção seja gravado o operador deverá preencher todos os dados 
do novo punção e depois adicionar um numero a ele no campo PUNÇÃO localizado no 
canto superior esquerdo da tela, e pressionar a tecla , (ACCOES) e escolher a opção 2 
MEMORIZAR. Após estes passos seu novo punção já estará cadastrado e gravado para 
que seja utilizado em peças futuras. 
 
31 
 
Obs.1: IMPORTANTE– Para que um punção possa ser gravado o operador deverá 
estar na função 2 ou seja, deverá manter pressionada a tecla + a tecla numérica 
2. Após esse passo deverá aparecer no canto inferior direito o numero 2. 
 
 
 
9.0- Programação de Matrizes 
 
Neste item veremos como fazer a programação de novas matrizes. 
 
9.1- Para programar um novo punção o operador deverá acionar a tecla 
(MENU) escolher a opção 08 PROGRAMAÇÃO MATRIZES, e clicar em 
(ENTER). Após este passo deverá aparecer a tela onde tem-se o perfil de uma matriz com 
suas medidas. Se prestarmos atenção veremos as cotas apresentadas no perfil assim que 
alterado os valores as cotas mudam automaticamente ficando com o perfil que o operador 
alterou. 
 
Obs.:Caso o operador queira mudar o tipo de matriz, ele 
Poderá acionar a tecla (LIST) que aparecerá os demais tipos de matrizes 
gravadas, podendo ser alterada qualquer uma delas. 
 
9.2- Para que um novo punção seja gravado o operador deverá preencher todos os dados 
do novo punção e depois adicionar um numero a ele no campo PUNÇÃO localizado no 
canto superior esquerdo da tela, e pressionar a tecla , (ACCOES) e escolher a opção 2 
MEMORIZAR. Após estes passos sua nova matriz já estará cadastrada e gravada para que 
seja utilizada em peças futuras. 
 
 
Obs. 1: IMPORTANTE– Para que uma matriz possa ser gravada o operador deverá 
estar na função 2 ou seja, deverá manter pressionada a tecla +a tecla numérica 2. 
Após esse passo deverá aparecer no canto inferior direito o numero 2. 
 
 
Para conferir se um PUNÇÃO ou uma MATRIZ foram gravados corretamente não deverá 
aparecer nenhuma mensagem no canto superior esquerdo. Caso apareça o operador 
deverá refazer a operação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
32 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
 
 Apostila Controle de medidas 004612 (46.25.11.130-0) 
© SENAI-SP, 2009 
5
a 
Edição. 
Trabalho editorado por Meios Educacionais da Gerência de Educação da Diretoria Técnica do 
SENAI-SP Coordenaçãoeditorial - Gilvan Lima daSilva 
 
 
 NR-12 – SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS 
Publicação GMNro. 3.214 de 08 de junho de 1978 – D.O.U. 06-07-78 
 
 
 Manual de Operação DNC 880S - Eng°JoãoPaulodeMenezesGonçalves – Gerente Assistência 
Técnica

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