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QUADRO COMPARATIVO REVOLTAS REGENCIAIS

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QUADRO COMPARATIVO: REVOLTAS REGENCIAIS
INTRODUÇÃO
As revoltas regenciais ocorreram durante o tempo da nossa História em que o príncipe D. Pedro I abdicou do trono e deixou seu filho de cinco anos no Brasil. O príncipe herdeiro, D. Pedro de Alcântara, não podia governar pois o mesmo era menor de idade. Dessa forma, a Constituição, de 1824, afirmava que, o Império seria governado por regentes até que o imperador fizesse 18 anos.
No entanto, os regentes eram da elite agrária e identificavam-se com as tendências políticas conservadoras, defensoras da centralização do poder, desse modo, opondo-se aos liberais adeptos do federalismo, um governo em que era permitindo a autonomia dos estados, compartilhando o poder (BRITO, 2018).
O período regencial foi muito turbulento na história do Brasil. Dentro de um contexto onde não havia um governo forte, insatisfações políticas e econômicas que atravessavam o país e que a grande parte da população sofria por falta de básicos recursos, surgem as principais revoltas regenciais. 
As Rebeliões Regenciais aconteceram em diversas partes do país. Entre os participantes estavam os escravos, pobres e pessoas das camadas mais altas da sociedade da época. E os problemas locais diferenciou as causas reivindicadas pelos revoltosos. Daí a explicação de cada revolta ter seus participantes diferenciados e motivos. As revoltas que eclodiram, a maioria com tendências separatistas e que colocaram em risco a unidade nacional, provocaram fortíssima reação do governo, com medidas como a aprovação do Código de Processo Penal, criação da Guarda Nacional e atos destinados a ampliar a autonomia das províncias. 
	REVOLTAS REGENCIAIS
	
	Malês 
(1835)
	Cabanagem (1835 – 1840)
	Sabinada
 (1837 – 1838)
	Balaiada
 (1838 – 1840)
	Farroupilha (1835 – 1845)
	Causas, motivações;
	Os revoltosos eram contrários à escravização, às restrições religiosas e à imposição do catolicismo.
	As causas principais foram a revolta dos liberais contra o presidente nomeado pelo governo regencial e a situação de miséria dos cabanos. Lutavam pela melhoria de vidas dos pobres e da perda do domínio político dos grandes produtores da terra.
	As reivindicações eram os baixos salários dos militares e a insatisfação com o governo regencial, que queria enviá-los para resolver conflitos populares no Sul do país. Já o interesse por parte dos demais integrantes era ter maior participação política e mais acesso ao poder.
	 As causas principais foram a insatisfação com o presidente nomeado pelos regentes e as precárias condições de vida dos vaqueiros, fazedores de balaios e escravos. Vida miserável dos pobres, e exploração dos grandes comerciantes e produtores rurais. A revolta ocorreu devido crise na produção algodoeira, queda dos preços do algodão. A miséria e crise econômica causada pela estagnação da cultura do algodão.
	Foi uma das rebeliões mais longas da história brasileira e do período regencial. A economia do sul brasileiro era baseada na agropecuária, porém o descaso com a produção era grande. Tinham como objetivo conquistar maior autonomia econômica e política para a região. O descontentamento dos poderosos estancieiros gaúchos com a política de impostos do governo central; descontentamento com os impostos altos cobrados sobre produtos do sul (charque, couro, mulas, etc.); revolta contra a falta de autonomia das províncias. 
	Grupos sociais envolvidos;
	Escravos de origem muçulmana.
	Negros, índios e os cabanos (moradores de cabanas)
	Participação de profissionais liberais (médicos, advogados, jornalistas), servidores públicos, pequenos comerciantes, artesãos, militares e classe média de Salvador.
	Fugitivos (quilombolas), escravos, artesãos e os pobres da região 
	Membros das camadas populares, escravos, abolicionistas, estancieiros, militares-libertários.
	Grupos ou tendências políticas;
	Liberais
	Liberais
	Liberais
	Liberais
	Liberais
	Localidade do Movimento;
	Província da Bahia.
	 Província do Grão-Pará.
	 Província da Bahia.
	Província do Maranhão.
	Província de São Pedro do Rio Grande do Sul.
	Conquistas;
	O movimento, que durou menos de um dia, não alcançou os objetivos esperados.
	A revolta resultou no domínio sobre Belém durante um ano e lutas no interior do Pará. Até mesmo chegaram a declarar a independência do Pará.
	Proclamou uma república (República Baiana), chamada de Sabinada pelos detratores, com ajuda da guarnição da artilharia do Forte de São Pedro, o que durou apenas alguns meses. 
	A revolta resultou na Conquista da vila de Caxias e na anistia dos revoltosos.
	Proclamação das repúblicas de Piratini (RS), ou República Rio-Grandense, e Juliana (SC).
	Perdas;
	Um saldo de muitos mortos, aproximadamente mil negros, outros presos, feridos, e cerca de quinhentos negros libertos foram exilados para a África.
	Em 1840, foram derrotados pelo governo, ocasionando a morte de cerca de 30 mil pessoas. Os que conseguiram fugir eram perseguidos até serem mortos, o que ocasionou cerca de mais de 40% da população paraense da época.
	 Pelas autoridades da província, foram reprimidos, tendo muitas mortes, como o do líder e outros participantes deportados ou executados. Muitos morreram em combate. Uma luta violenta que gerou aproximadamente 1800 mortes.
	Em meados de 1840, foram derrotados pelas tropas do governo. Em 1842, O líder Cosme foi enforcado, enquanto a anistia aos revoltosos esteve condicionada à reescravização dos negros rebeldes.
	Por volta de 1845, todos os integrantes desse levante foram derrotados pelo governo regencial. Foi um dos conflitos mais sangrentos do Brasil, com total aproximado de 40.000 mortos e também a guerra civil da história do país mais duradoura.
	Desfecho
	Apesar de não ter tido sucesso, o levante do Malês teve seu destaque em nossa história, por apresentar uma organização dos povos menos favorecidos da época.
	Os revoltosos enfraqueceram devido a repressão firme do governo e também devido a ocorrência de massacres. Apesar de a luta cessar na capital, a mesma continuou ativa no interior da Amazônia entre 1836 e 1840. No intuito de sobreviver à repressão e reestruturar o movimento, passaram a utilizar-se de táticas de guerrilha, o que não logrou êxito. O saldo final de mortos foi de 30 mil, Belém fora destruída e a revolta sufocada.
	A revolta acabou devido a repressão, com Salvador retomada. Cerca de 3 mil pessoas foram presas, 2 mil mortos, entre membros e revoltosos, que combateram ao lado do governo.
	Esse movimento adquiriu um caráter de revolta popular, decorrente das condições econômicas péssimas. Os “bem-te-vis” tentaram direcionar esse movimento para avançar sobre os conservadores e como contestação política.
	Os farrapos aceitaram a “paz honrosa” em 1845. As elites tinham o direito de escolherem o seu presidente, garantia o direito de propriedade e segurança individual, as dívidas seriam pagas pelo governo central, seriam soltos os prisioneiros da guerra, o governo reconheceria a liberdade dos escravos que serviram como soldados e iria para 25% a taxa sobre a entrada de charque uruguaio no mercado brasileiro.
CONCLUSÃO
É possível perceber que as revoltas regenciais foram desencadeadas devido a falta de “comando” do príncipe D. Pedro II. Como forma de resolver essa situação, e evitar outras revoltas contra o governo regencial, o Senado Federal antecipou a lei da maioridade para o príncipe. Dessa forma, o Brasil passou a ser governado por um líder jovem, antes mesmo de completar 14 anos de idade.
O período regencial, que se deu da renúncia de D. Pedro I até o Golpe da Maioridade, foi um período de instabilidades políticas no país. OS Cidadãos estavam insatisfeitos com a forma que a regência conduzia o império, e as rebeliões aconteceram em diversas localidades do país.
De 1831 a 1840, as principais revoltas como movimento mais importantes foram a Cabanagem, a Balaiada, a Sabinada, Guerra dos Farrapos e a Revolta dos Malês. Essas as revoltas tiveram cunho social e algumas contra impostos cobrado pelo império. Percebe-se, portanto, que as revoltas foram fracassadasno final e que a violência das punições recaiu sobre os humildes (negros, pobres, etc).
Conclui que as revoltas aconteceram devido o Brasil ter sido governado por regências, após isso teve muito abuso de poder e deixou muitas pessoas aterrorizadas e no final foi antecipado a maioridade de Dom Pedro II e foi o fim das regências.  
REFERÊNCIAS
BRITO, Raquel. Revoltas regenciais: aprenda TUDO AQUI. 2018. Disponível em: <https://www.stoodi.com.br/blog/2018/07/05/revoltas-regenciais/>. Acesso em: 30 de mai. 2019.
COELHO, Larissa. 5 Revoltas Regenciais que você deve saber para o seu vestibular. 2014. Disponível em: <https://descomplica.com.br/blog/historia/5-revoltas-regenciais-que-voce-deve-saber-para-o-seu-vestibular/>. Acesso em: 30 de mai. 2019.
COLA DA WEB. Revoltas Regenciais. [2016?]. Disponível em: <https://www.coladaweb.com/historia-do-brasil/revoltas-regenciais>. Acesso em: 30 de mai. 2019.
HISTÓRIA DIGITAL. 4 revoltas do período regencial brasileiro. 2012. Disponível em: <https://historiadigital.org/curiosidades/4-revoltas-do-periodo-regencial-brasileiro/>. Acesso em: 30 de mai. 2019.
HISTÓRIA DIGITAL. Resumo: Período Regencial. 2010. Disponível em: <https://historiadigital.org/resumos/resumo-periodo-regencial/>. Acesso em: 30 de mai. 2019.
OLIVEIRA, Roberson. Revoltas Regenciais - causas, resumo: Revoltas Regenciais no Brasil, história, causas, revoltosos. [2015?]. Disponível em: <https://www.historiadobrasil.net/resumos/revoltas_regenciais.htm>. Acesso em: 30 de mai. 2019.
RACHA CUCA. Rebeliões Regenciais. [2014?]. Disponível em: <https://rachacuca.com.br/educacao/historia-do-brasil/rebelioes-regenciais/>. Acesso em: 30 de mai. 2019.
RODRIGUES, Pedro Eurico. Revoltas do período regencial. [2017?]. Disponível em: <https://www.infoescola.com/historia/revoltas-do-periodo-regencial/>. Acesso em: 30 de mai. 2019.

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