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MINISTÉRIO 
PALAVRA VIVA, EFICAZ E VERDADEIRA 
 
CURSO DE CAPACITAÇÃO DE OBREIROS 
 
DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA 
 Professor: Pastor Anderson 
 Data: 07 AGO 2021 
1. A Estrutura da Bíblia 
A Bíblia divide-se em duas partes principais: o Antigo e o Novo Testamento, tendo ao todo 66 
livros, 39 no Antigo Testamento e 27 no Novo. Esses livros foram escritos no período de 16 séculos e 
tiveram cerca de 40 escritores. 
Moisés como o autor dos primeiros cinco livros da Bíblia (Pentateuco ou Torá) - Gênesis, 
Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. 
1.1 O Antigo Testamento (AT) 
A expressão "Antigo Testamento" surgiu no II século d.C., tendo sido divulgada dessa forma 
pelos chamados "pais latinos da Igreja", quando procuravam diferenciar as Escrituras hebraicas (os 
textos sagrados dos judeus, que até aquela época eram denominadas simplesmente de "Escrituras"), dos 
escritos que os apóstolos e discípulos de Jesus passaram a escrever, que foram denominados de as 
"Escrituras gregas". 
Por sua vez, os judeus não denominam suas Escrituras de "Antigo Testamento", até mesmo 
porque se assim o fizessem, estariam reconhecendo a Jesus como o Cristo. Eles chamam o Antigo 
Testamento de “TANACH”, palavra formada das iniciais de Torah (Lei), Neviim (Profetas) e Chetuvim 
(Escritos), que é o conjunto dos escritos sagrados. Esta forma de denominar o Antigo Testamento foi 
utilizada por Jesus (Lc 24.44). 
A expressão AT tem sua origem na carta aos Hebreus (Hb 8.6-13) que, por sua vez, toma como 
base o profeta Jeremias (Jr 31.31-34). O texto de Jeremias, na versão grega da Septuaginta, usa a 
palavra grega "diatheke", que significa pacto ou testamento, tendo sido escolhida a expressão 
"testamento", já que na carta aos Hebreus estes pactos somente tiveram valor em virtude de 
derramamento de sangue (Hb 9.1-8, 16 e 17). 
O Antigo Testamento foi produzido num ambiente histórico e cultural do Egito, da Mesopotâmia 
e nas nações historicamente relacionadas com essas terras, e escrito originalmente em hebraico, com 
alguns trechos em aramaico e em persa. Divide-se basicamente em quatro grupos de livros: Lei, 
História, Poesia e Profecia. 
a) Lei - São 5 livros: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. Mais conhecidos 
como Pentateuco, esses livros tratam da origem de todas as coisas, da lei e do estabelecimento da nação 
israelita. 
b) História - São 12 livros: Josué, Juízes, Rute, 1º e 2º Samuel, 1º e 2º Reis, 1º e 2º Crônicas, 
Esdras, Neemias e Ester. Ocupam-se da história de Israel em seus diversos períodos, principalmente a 
Teocracia (governo de Deus, sob os Juízes); a Monarquia (governo de um único rei, sob Saul, Davi e 
Salomão); Divisão dos reinos de Judá e Israel, sendo Israel levado cativo para a Assíria e Judá para a 
Babilônia; Pós-cativeiro (sob Zorobabel, Esdras e Neemias, em conjunto com os profetas). 
c) Poesia - São cinco livros, de Jó a Cantares de Salomão. O nome poético deve-se ao gênero de 
seu conteúdo, não significa que sejam fantasiosos e fictícios. São também chamados de devocionais ou 
“literatura de Sabedoria”. 
d) Profecia - São 17 livros, de Isaías a Malaquias. Podem ser divididos em Profetas Maiores 
(cinco livros, de Isaías a Daniel), sendo quatro autores, visto que o livro de Lamentações se atribui a 
Jeremias e, Profetas Menores (12 livros, de Oseias a Malaquias). O nome Profetas Maiores ou Menores 
não tem nada a ver com o mérito ou notoriedade do profeta, mas, principalmente, com a extensão do 
livro ou do ministério profético. 
A classificação dos livros bíblicos não obedece à ordem cronológica, pois estão agrupados por 
assuntos. A forma como estão dispostos teve origem na Septuaginta, através da Vulgata. 
 
1.2 O Novo Testamento (NT) 
Logo depois da ressurreição de Cristo, aqueles que foram testemunhas oculares de sua glória 
saíram pregando o Evangelho, a todos os lugares. Isso era feito verbalmente. Com o passar dos anos, 
surgiu a necessidade de registrar aquilo que ensinavam. Foi aí que os livros do Novo Testamento 
começaram a ser escritos. É bom lembrar que, enquanto o Antigo Testamento levou cerca de 1046 anos 
para ser escrito, o Novo Testamento o foi em menos de 100 anos. 
O Novo Testamento tem 27 livros. Foi escrito em grego popular, conhecido como Koiné. Os 
livros são classificados em quatro grupos, conforme o assunto, ou seja: Biografia, História, Epístolas 
(vale ressaltar que as Epístolas podem ser subdividas em: As Epístolas Paulinas, e as Gerais ou 
Pastorais) e Profecia. 
a) Biografia - São os quatro Evangelhos. Descrevem a vida terrena de Jesus e seu ministério. Os 
três primeiros Evangelhos são chamados de Sinópticos devido ao paralelismo existente entre eles. Os 
Evangelhos são os livros mais importantes da Bíblia. Os demais livros são uma preparação para a vinda 
de Cristo ou uma explicação sobre a doutrina de Cristo. 
b) História - É o livro de Atos dos Apóstolos. Registra a história da Igreja primitiva. 
c) Epístolas - São 21 cartas, e vão de Romanos a Judas. Elas contém a doutrina da Igreja. Podem 
ser divididas da seguinte forma: (I) Nove são dirigidas a igrejas (de Romanos a 2 Tessalonicenses); (II) 
Quatro são dirigidas a indivíduos (duas a Timóteo, uma a Tito e outra a Filemon); (III) Uma é dirigida 
aos hebreus cristãos; (IV) Sete são dirigidas a todos indistintamente (Tiago, 1 e 2 Pedro, 1, 2 e 3 João e 
Judas). Estas são também chamadas universais, ou gerais, mesmo duas delas serem dirigidas a pessoas 
(2 e 3 João). 
d) Profecia - Trata-se do livro de Apocalipse ou Revelação. Esse Livro aborda os eventos finais 
referentes ao universo, à terra, à igreja e ao destino da humanidade. 
 
 
 
2. A Importância das Escrituras 
 
A Bíblia é o único livro na história da humanidade que revela a Deus, ou ainda, que é a palavra 
do próprio Deus. Todas as demais obras não conseguem provar por si próprio que tem como autor o 
Senhor de todo o Universo. Somente a Bíblia conta a maior história de amor, jamais revelada de outra 
forma, a não ser a do Senhor Jesus Cristo, para salvação da humanidade. Somente a mensagem da 
Bíblia é capaz, na direção do Espírito Santo, conduzir o homem em todas as áreas de sua vida: “Bem- 
aventurado o varão que não anda segundo o conselho dos ímpios... antes tem o seu prazer na lei do 
Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite.” (Sl 1.1,2). 
 
3. O Tema Central da Bíblia 
A REDENÇÃO é o tema central da Bíblia com o personagem principal sendo JESUS, 
conforme Ele mesmo declara em Lc 24.44 e Jo 5.39. Leia também At 3.18; At 10.43 e Ap 22.16. 
4. O Período Interbíblico 
Esse período vai de Malaquias ao advento de Cristo. Durou cerca de 400 anos. Durante esse 
período, Israel ficou dominado pela Pérsia. Os persas foram brandosos e tolerantes, pelo que Israel 
gozou de certa liberdade. Durante esse período nenhum profeta se levantou. 
Apesar do silêncio bíblico sobre esse período, a história registra diversos acontecimentos que 
foram decisivos para a configuração do mundo bíblico por ocasião do nascimento de Cristo. Após o 
domínio persa, Alexandre, monarca grego levou a língua daquele país ao mundo da época, preparando 
caminho para o surgimento da Bíblia em grego (Septuaginta). O fato do mundo todo falar grego na 
época favoreceu a expansão do Evangelho. Veja aí o plano de Deus. 
Logo antes da vinda de Cristo, por volta do ano 63 a.C., a Palestina passa ao domínio de Roma. 
Na época do nascimento de Jesus, governava a Galileia Herodes, O Grande. Herodes praticou todos os 
atos que julgou necessários para chegar ao trono, matando inclusive todos os membros do Sinédrio, 
alguns nobres e pessoas da própria família. 
 
 
5. Traduções em Português 
 
As Traduções / Versões Almeida: 
1. A Tradução Almeida Original (A-O) (1676-1693, 1750-1753, 1819, 1860) 
2. A Versão / Tradução Almeida Revista e Corrigida (A-RC) (1898) 
3. A Versão / Tradução Almeida Revista e Atualizada (A-RA) (1959, 1993) 
4. A Versão Almeida Revisada(A-R) (1967, 1974) 
5. A Versão Almeida Corrigida Fiel (A-CF) (1994) 
A Tradução Brasileira (TB) (1917, 2010); 
A Bíblia Viva e A Nova Bíblia Viva (1981, 2014); 
A (Nova) Tradução para a Linguagem de Hoje (TLH/NTLH) (1988); e 
A Nova Versão Internacional (NVI) (2000). 
6. A Targumim 
 
Tradução do Antigo Testamento Hebraico para o Aramaico. 
 
7. A Septuaginta 
 
É uma tradução do Antigo Testamento hebraico para o grego, feita no Egito, para a comunidade 
judaica que não mais entendia o texto bíblico em hebraico. É claro que a Septuaginta inclui também 
alguns livros que foram, originalmente, escritos em grego. O termo “Septuaginta” significa “Setenta” e 
é derivado da tradição de que foram 72 sábios de Israel (seis de cada tribo) que fizeram a tradução, a 
pedido do rei do Egito. Foi a Bíblia utilizada por muitos dos primeiros cristãos, inclusive apóstolos e 
evangelistas. Nas cartas de Paulo, por exemplo, uma de cada três citações do Antigo Testamento parece 
ter sido tirada diretamente da Septuaginta. 
 
8. A Vulgata 
 
A tradução mais importante ao latim é a (Vulgata), feita pelo eminente biblista Jerônimo, no 
final do quarto século e começo do quinto século (mais ou menos 400 d.C.). 
 
9. Livros Canônicos (Cânon Sagrado) 
 
Cânone bíblico ou cânone das Escrituras é a lista de textos (ou "livros") religiosos que uma 
determinada comunidade aceita como sendo inspirados por Deus. 
 
10. Livros Apócrifos (falsos – suspeitos) 
 
São livros que, segundo a religião em questão, não foram inspirados por Deus, já a Bíblia 
católica possui, além dos 66 protestantes, outros sete livros completos (Tobias, Judite, I Macabeus, II 
Macabeus, Baruque, Sabedoria e Eclesiástico) e alguns acréscimos aos livros de Ester (10.4 a 16.24) e 
Daniel (3.24-90; 13 e 14). 
 
Tais livros não constam na Bíblia Hebraica e são considerados apócrifos pelos judeus e pelas 
Igrejas protestantes. 
 
 
https://www.sbb.com.br/biblia-sacra-vulgata.html#.U9fMxfldV8E
 
 
 
 
11. Quantos Livros tem a Bíblia Católica? 
 
73 (setenta e três). 
 
12. Qual a tradução mais fiel ao original da Bíblia? 
 
- Bíblia de Jerusalém - português 
- Bíblia King James – inglês 
 
13. O que são os Manuscritos do Mar Morto? 
 
Houve também outras maneiras de preservação dos rolos onde era compilados os Escritos 
Sagrados como: os reis preservaram a Palavra de Deus em seus palácios, os sacerdotes e levitas eram 
responsáveis de guardar a Bíblia. Os judeus em sua história preservavam a Palavra, os cristãos da 
mesma maneira tinham grande interesse em preservar a Palavra de Deus, escondendo dos perseguidores 
da Igreja, os manuscritos do Mar Morto (preservados por uma comunidade massorética). Os reis 
medievais, monges e padres preservaram os escritos bíblicos em palácios e monastérios. 
Os Manuscritos do Mar Morto são uma coleção de centenas de textos e fragmentos de texto 
encontrados em cavernas de Qumran, no Mar Morto, no fim da década de 1940 e durante a década de 
1950. Foram compilados por uma doutrina de judeus conhecida como Essênios, que viveram em 
Qumran do século II a.C. até aproximadamente o ano 70 d.C. Porções de toda a Bíblia Hebraica foram 
encontradas. Os Manuscritos do Mar Morto são de longe a versão mais antiga do texto bíblico. 
 
14. Genuinidade da Bíblia 
 
Quando consideramos a natureza da Bíblia somos forçados a chegar a uma única conclusão: Ela 
é a revelação Divina para as nossas vidas, 
Em primeiro lugar: o conteúdo da Bíblia. Este livro inteiro reconhece a personalidade, unidade e 
trindade de Deus. 
Em segundo lugar: a unidade da Bíblia. Apesar de ter sido escrito por uns quarenta autores 
diferentes, durante um período de aproximadamente 1500 anos, a Bíblia é um só livro. 
A Bíblia é um livro superior a qualquer outro livro do mundo. Nem a mente mais brilhante do 
mundo, nunca foi, e nunca será capaz de produzir um livro que chegue perto ou se compare a Bíblia. O 
que é fascinante na Bíblia, é que Ela é um livro honesto. Podemos notar a sua honestidade pela forma 
como as Escrituras Sagradas revelam os fatos sobre o pecado e a corrupção humana, fatos que a 
natureza humana teria interesse em acobertar. 
Acima de tudo a Bíblia é um livro homogêneo e harmonioso, Ela se revela ser um livro único 
que expressa um só sistema doutrinário e um só padrão moral, coerente e sem contradição. Diante de 
tudo o que vimos, devemos considerar que a Bíblia é a incorporação de uma cristalina revelação divina. 
 
 
 
“Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para 
repreender, para corrigir, para instruir em justiça” (2Tm 3.16).

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