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Bioquímica Água, pH e sistema tampão —> Íons (sais) + água são importantes para o equilíbrio hidroelétrico do corpo. Água —> A água é a substância mais abundante dos organismos vivos, correspondendo a 70% ou mais da sua composição. —> os primeiros organismos vivos surgiram certamente no meio aquoso, e o curso da evolução foi moldado pelas propriedades do meio aquoso em que a vida teve origem. Houveram adaptações à vida terrestre, mas somos constituídos pela maior parte de água. O corpo humano, então, é constituído 70% de água. As perdas diárias desse nível ocorrem: ● respiração - 0,4 litros ● urina - 1,2 litros ● transpiração - 0,6 litros ● evacuação - 0,1 a 0,3 litros ● TOTAL: 2,5 litros Quanta água precisa se repor por dia: ● beber água - 1,5 litros ● ingerir alimentos - 1 litro Obs: A quantidade de água que cada organismo necessita repor depende de suas condições fisiológicas. Exemplo: um indivíduo com insuficiência cardíaca não pode beber mais água do que está acostumado, então, ele provavelmente precisará repor menos que 1,5 litros por dia, caso contrário, isso poderá causar prejuízos à sua saúde. —> as forças atrativas entre moléculas e sua ligeira tendência em sofrer ionização são essenciais para estrutura e função das biomoléculas; —> as forças não covalentes responsáveis pela intensidade e especificidade das interações entre Biomoléculas são condicionadas pela capacidade de formação de ligações de hidrogênio entre a água e seus solutos. Estrutura da água: —> Devido ao oxigênio ser mais eletronegativo que o hidrogênio, o átomo de O pega elétrons e os mantém longe dos átomos de H (atrai os elétrons para si), Isto dá ao polo da molécula de água com oxigênio uma carga parcialmente negativa, enquanto o polo com hidrogênio fica com uma carga parcialmente positiva. —> A água é considerada um dipolo por ser relativamente positiva no lado dos dois hidrogênios e negativa no lado do oxigênio, e justamente por ser dipolar, a água é um dos melhores solventes conhecidos, dissolve muitas substâncias cristalinas e compostos iônicos porque sua tendência de se combinar com íons negativos ou positivos é maior do que a tendência dos íons de se combinarem entre si. Exemplo: os cristais de NaCl dissolve-se com facilidade em água porque, apesar de atração entre o Cl- e o Na+ do cristal, cada um desses íons é atraído ainda mais fortemente pelo dipolo da água. Assim, o cristal se rompe formando os íons hidratados de Cl- e Na+. —> A água possui uma estrutura encurvada porque o átomo de oxigênio, além de formar ligações com os átomos de hidrogênio, também possui dois pares de elétrons não compartilhados. Todos os pares de elétrons (compartilhados e não compartilhados) se repelem. O arranjo mais estável é ângulo entre as ligações de O - H em torno de 104,5°. Ligações de hidrogênio na molécula de água —> Graças à sua polaridade, as moléculas de água se atraem facilmente. A extremidade positiva (um átomo de hidrogênio) se associa com a extremidade negativa (um átomo de oxigênio). Essas atrações são um exemplo de ligações de hidrogênio, interações fracas que se formam entre um hidrogênio com uma carga positiva parcial e um átomo mais eletronegativo, tal como oxigênio. —> Os átomos de hidrogênio envolvidos na ligação de hidrogênio devem ser anexados a átomos eletronegativos, como O, N ou F. Ligações de hidrogênio em sistemas biológicos —> o aceptor de hidrogênio é, geralmente, um oxigênio ou nitrogênio; —> o hidrogênio doador está sempre ligado a um átomo eletronegativo (O, N, S); —> numerosas interações fracas e não covalentes influenciam no enovelamento de macromoléculas como proteínas e ácidos nucleicos. —> essas pontes de hidrogênio são importantes pois: Conceitos importantes —> Hidrofílicos: compostos que dissolvem facilmente na água. Exemplo: carboidrato. —> hidrofóbicos: compostos não polares tais como benzeno, hidrocarbonetos e as ceras. São insolúveis em água. —> anfipáticas: substâncias cujas moléculas contêm simultaneamente regiões hidrofílicas e hidrofóbicas. Exemplo: proteínas ancoradas na M.P, medicamentosas. Obs: a dissolução de moléculas apolares em água é um processo desfavorável Membrana plasmática —> bicamada fosfolipídica - anfipática Exemplos de moléculas polares, apolares e anafiláticas —> quanto mais H e O mais polar (diferença de eletronegatividade entre os átomos, apresentando um polo positivo e outro polo negativo); —> Quando mais C e H mais apolar; —> A ligação C-H não é suficientemente polar para formar pontes de hidrogênio; —> álcoois, aldeídos, cetonas e compostos que possuem o agrupamento N-H tendem a ser solúveis. Composição química dos seres vivos Conceitos básicos: —> composição química dos seres vivos (peso) átomos de C, H, O e N ligados por ligações covalentes (tipo de interação entre átomos que apresentam alta eletronegatividade, ou seja, elevada tendência de receber elétrons). —> O carbono tem a capacidade de formar ligações simples, duplas, triplas, lineares, cíclicas e ramificadas (grande variedade). Grupos funcionais importantes na bioquímica —> Grupo funcional é o conjunto de átomos ligados entre si por ligações covalentes, que possui propriedades físico-químicas e reatividade química semelhante quando ligado a moléculas diferentes. Graus de oxidação do átomo de carbono em biomoléculas Interações químicas —> principais tipos de interações fracas ocorrem dentro e entre biomoléculas em solvente aquoso: ● ligações de hidrogênio ● interações iônicas ● interações hidrofóbicas (forças de repulsão a água e moléculas com grupos apolares) —> moléculas hidrofóbicas em meio aquoso tem tendência a se atrair ● interações de van der walls Obs: embora individualmente fracas, essas interações criam, coletivamente, forças estabilizadoras muito fortes para as proteínas, ácidos nucléicos e as membranas. Ou seja, essas interações fracas se somam e estabilizam as ligações entre as moléculas. —> quatro tipos de interações não covalentes entre biomoléculas dissolvidas em solvente aquoso: Teoria ácido-base —> teoria de bronsted-lowry; —> quanto mais H+ mais ácido, quanto mais OH- mais básico; —> ácido é um doador de prótons (H+) e a base é um receptor de prótons (H+). Ácido forte —> doa praticamente todos os prótons. ● HCL —> H+ + Cl- ● HA(aq) —> H+ (aq) + a-(aq) (reação só ocorre nesse sentido) Ácido fraco —> somente uma fração das moléculas do composto dia seus prótons. Dissociação parcial ● CH3COOH + H2O —> CH3COO- + H3O ● ácido base base Ácido ● Par ácido-base conjugado Obs: quanto maior o Ka maior a força do ácido Base de Bronsted - Base forte —> todas as moléculas do composto retiram prótons da água (se dissocia completamente em solução aquosa) ● NaOH —> Na+ + OH- (reação só ocorre nesse sentido) Dissociação de ácidos e bases fortes —> ácidos e bases fortes são completamente dissociados em solução aquosa, sendo [H+] ou de [OH-] respectivamente, correspondente à concentração de espécie não dissociada, ou seja, uma solução de HCL 0,1M apresenta: —> [H+]= O,1M e [Cl-]= 0,1M —> logo, o pH dessa solução será = -LOG [H+] = -LOG 0,1 = 1,0 Dissociação de ácidos e bases fracas —> ácidos e bases fracos não se dissociam completamente em solução aquosa. Tomando-se como exemplo o ácido acético, temos: CH3COOH + H2O —> H+ + CH3COO- —> A constante de dissociação desta reação é representada por Ka. O Ka do ácido acético é 1,76 x 10-5. Os valores de Ka são expressos na escala logarítmica, sendo: —> pKa = -log Ka —> Assim o pKa ácido acético = - log 1,76 x 10-5 = 4,75 Relação entre pH e Pka (equação de Henderson-hasselbach) Então a equação é: —> a equação pode ser escrita como uma expressão mais geral se substituirmos [A-] pelo termo “base conjugada” e [H+] por “ácido conjugado”: Uso da equação: —> fármacos - local de absorção —> extração de metabólitos pH —> a concentração de íons H+ é denominada como o valor de pH de um determinado meio. —> o pH é determinante de várias reações bioquímicas, podendo variar desde 10-1 no estômago, 10-3 novacúolo de células vegetais até 10-7 no citossol. —> escala logarítmica para pH: pH = -log [H+] —> pOH = -Log [OH-] —> o pH é uma função logarítmica de concentração de prótons: Valores de pH e pOH pH em algumas regiões e fluidos corporais —> o pH da superfície da pele é regulado pela secreção das glândulas sudoríparas. A variação significa defesa. —> cada área do corpo possui um pH diferente, então existem produtos (cosméticos, fármacos, etc) específicos para cada área, agindo melhor dessa maneira. Influência do pH na atividade enzimática —> é possível observar que a enzima pepsina tem atividade enzimática máxima no pH 2, já a enzima tripsina possui sua atividade máxima no pH 6. A atividade enzimática em cada região do corpo varia com o pH predominante naquela região. Tampões —> ácidos fracos e suas bases conjugadas constituem o sistema tampão; —> são capazes de impedir grandes variações de pH quando há adição de outros ácidos ou alcalis ao meio; —> o tampão constitui em um equilíbrio químico —> o tamponamento é importante para controlar o pH; —> Ka (constante de equilíbrio) se mantém devido a dissociação do denominador (HA) e a associação dos denominadores ( H+ e A-); —> a constância do pH é assegurada pelos tampões biológicos. Fatores que determinam a eficiência de um bom sistema tampão —> Quantidade adicionada de alcali ou ácido; —> Quanto maior a concentração de base conjugada, maior a concentração de H+ adicionado com a qual pode reagir. Caso a concentração de base aumente, o ácido se dissocia aumentando a concentração de H+, que captará a base que está em excesso, deixando Ka constante. —> Quanto mais ácido conjugado, mais OH- adicionado pode ser neutralizado por dissociação do ácido. Caso a concentração de ácido aumente, a base conjugada é deslocada para consumir o H+ em excesso, o qual irá diminuir, deixando Ka constante; —> A ação tamponante está restrita a uma faixa de pH dentro da qual as concentrações de ácido e base conjugada são suficientes para compensar as adições de álcali ou de ácido; —> O tampão segura uma unidade a mais ou a menos que seu pKa; —> Concentração do tampão: Quanto maior sua concentração, maior será a disponibilidade das espécies capazes de dar ou receber prótons, assim, uma solução 0,1M de um ácido que esteja 50% dissociado será um tampão 10x mais eficiente do que uma solução 0,01M do mesmo ácido e da mesma solução. —> Cada par ácido-base conjugado tem uma zona característica de valores de pH na qual atua como uma tampão efetivo; —> O par H2PO4-/HPO42- tem um pKa de 6,86 e por isso funciona como um sistema tampão próximo do pH 6,86; —> O par NH4+/NH3, com pKa de 9,25 pode agir como tampão na região próxima ao pH 9,25 Tampões biológicos —> os seres vivos mantém constante seu pH interno; —> pH do sangue = 7,4 Principais tampões: Proteínas —> grupos funcionais aminoácidos, pKa distante de 7,4, com exceção da hemoglobina; —> o citoplasma da maioria das células contém altas concentrações de proteínas, as quais, por sua vez, possuem muitos aminoácidos com grupos funcionais que são ou ácidos ou bases fracas. Fosfato —> pKa 6,8. tampão apropriado para valores de pH 5,8 - 7,8. Concentração baixa plasma- melhor ação intracelular; —> Age no citoplasma de todas as células, consiste de H2PO4- como doador de prótons, e de HPO4 2- como receptor de prótons; —> H2PO4- —> H+ + HPO42- —> Tem pKa próximo de 6,86 e assim, tende a resistir a variações de pH na região entre 6,4 e 7,4; —> É efetivo no tamponamento de fluidos intracelulares pois a concentração desse tampão é maior no meio intracelular Bicarbonato —> O plasma sanguíneo é tamponado, em parte pelo sistema tampão bicarbonato que consiste em ácido carbônico (H2CO3) como doador de prótons e do bicarbonato (HCO3-) como receptor de próton ● H2CO3 —> H+ + HCO3- —> Entretanto, ele é único no fato de possuir ácido carbônico, o qual é composto de dióxido de carbono dissolvido em água ● CO2 + H2O —> H2CO3 ● H+ + HCO3- —> H2CO3 —> H2O + CO2 —> é o tampão mais importante no tamponamento do sangue. Mantém o pH mais ou menos à 7,4 —> o pH do sangue venoso é 7,35 e o do sangue arterial é 7,45. É preciso manter o pH sanguíneo para não haver morte celular. —> pH > 7,45 = alcalose. pH < 7,35 = acidose (termos usados para falar do pH somente no corpo) —> a base conjugada do sistema tampão é capaz de deslocar a reação e diminuir a concentração de H+ caso o meio esteja muito ácido —> há uma troca gasosa entre o sangue e os pulmões (CO2 passa do sangue para o pulmão) —> No caso da insuficiência respiratória o CO2 É impedido de passar do sangue para o pulmão, então, ele desloca o equilíbrio aumentando a concentração de H+ e, consequentemente, diminuindo o pH. Quando o paciente é colocado no respirador, a concentração de H+ diminui pois a reação volta a acontecer no sentido normal. Leitura do pH —> Existem aparelhos especiais, os peagâmetros (sensível à concentração de H+), para determinações precisas, mas o uso de indicadores de pH é indispensável na prática. —> Indicadores de pH (mudam de cor de acordo com o pH do meio)= colorimetria. Aminoácidos Os átomos formam moléculas —> as moléculas formam organelas —> as organelas formam a célula —> as células formam tecidos —> os tecidos formam órgãos —> os órgãos formam sistemas —> os sistemas formam o corpo. Polímeros biológicos —> Muitas moléculas biológicas são macromoléculas (polímeros) de alto peso molecular montadas a partir de precursores mais simples. ● ou seja, macromoléculas são polímeros formadas de monômeros (subunidades que se repetem). —> a síntese de macromoléculas é a atividade que mais consome energia das células. EXEMPLO: 1. Proteínas: peptídeos (formados por aminoácidos) 2. Ácidos nucleicos: polinucleotídeos (DNA e RNA) 3. Polissacarídeos: (formado por açúcares) Aminoácidos com suas respectivas abreviações: Função das proteínas —> aminoácidos são as subunidades básicas que formam as proteínas. —> As proteínas apresentam uma extensa lista de funções no organismo, como por exemplo: a) luciferina: proteína presente nos vagalumes, responsáveis, com ajuda da enzima luciferase, pela produção de energia luminosa. b) Hemoglobina: proteína presente dentro dos eritrócitos. Transporta oxigênio. c) Queratina: proteína presente na carapaça de alguns animais (ex: rinoceronte), mas também em unhas, cabelos, pele, etc. Aminoácidos —> apresentam um grupo amino (NH2) e um grupo carboxila (COOH). —> em pH fisiológico esses grupos estão na sua forma ionizada: NH3+, COO- e NH2+ —> os aminoácidos diferem entre si pelo grupo R (cadeia lateral). —> carga + = caráter básico e carga - = caráter ácido. Classificação dos aminoácidos —> de acordo com a polaridade do grupo R: Apolares ● grupo R hidrofóbico Polares ● grupo R hidrofílico (o grupo R pode ser sem carga, com carga negativa ou positiva) Legenda: Aminoácidos presentes nas proteínas agrupados de acordo com a polaridade do grupo R. ● A: apolares com R = cadeia hidrocarbonada ● B: apolares com R = anel aromático (AA aromáticos) ● C: apolar com R contendo S (AA sulfurados) ● D: apolar com R = H ● E: polar não carregado com R contendo OH ● F: polar não carregado com R = amida ● G: polar não carregado com SH (AA sulfurados) ● H: polar carregado positivamente (bases) ● I: polar carregados negativamente (ácidos) Propriedades dos aminoácidos —> O carbono alfa (carbono central) é assimétrico, ou seja, tem 4 ligantes diferentes. —> essa propriedade define o carbono alfa como um centro quiral e confere propriedades ópticas as moléculas. —> existem 2 isômeros ópticos do carbono alfa ● L (desvia a luz para a esquerda) e D (desvia a luz para a direita) ● são enantiômeros (imagens especulares) um do outro ● não são interconversíveis sem quebra de laços covalentes Obs: aminoácidos proteicos são L-alfa-aminoácidos Obs 2: a glicina é uma exceção a regra do carbono quiral, pois seu grupamento R é um hidrogênio Isomeria óptica Substâncias opticamente ativas (possuem C quirais) interagem com a luz polarizada, girandoo plano da luz para esquerda (levógiros) ou para a direita (dextrógiros) ● Levógiro: indicado por ( - ) giro da luz para esquerda ● Dextrógiro: indicado por ( + ) giro da luz para direita ● Proteínas naturais possuem somente L-aminoácidos ● D-Aminoácidos ocorrem em peptídeos antibióticos (produzidos em laboratório) —> Estereoisomerismo (Os aminoácidos com carbono alfa assimétrico apresentam dois isômeros opticamente ativos, os isômeros D e L, que são imagens especulares um do outro) Classificação dos aminoácidos Aminoácidos essenciais —> são aqueles que não são produzidos no corpo, precisam ser repostos através da alimentação Aminoácidos não essenciais —> são aqueles produzidos pelo organismo —> Doença fenilcetonúria: é uma doença genética rara caracterizada por defeito da enzima fenilalanina hidroxilase (PAH). Esta proteína catalisa o processo de conversão (hidroxilização) da fenilalanina em tirosina, elemento importante na síntese da melanina. A ação da fenilalanina hidroxilase (PAH) é transferir um átomo de oxigênio para o anel aromático da fenilalanina. Posteriormente, um íon de hidrogênio liga-se ao oxigênio completando a transformação em tirosina. Para esse indivíduo, o aminoácido tirosina passa a ser essencial. Aminoácidos protéicos são determinados geneticamente: código genético —> quem determina qual aminoácido vai ser produzido é a sequência genética (trinca genética) —> Existem 20 aminoácidos que ocorrem naturalmente em proteínas de todos os tipos de organismos, e que são determinados por códons específicos (triplets de nucleotídeos) no material genético dos seres vivos. Ionização de aminoácidos —> A carga elétrica dos aminoácidos varia com o pH —> A carga elétrica total da molécula de um aminoácido resulta da soma algébrica das cargas apresentadas pelos seus grupos ionizáveis, as quais por sua vez, dependem dos valores de seus pKa e do pH do meio. ● pka = -log Ka Processo de titulação de um aminoácido (é adicionado OH- até que o Ph se iguale ao PKA). Então pH = PKA —> P.I Pi - ponto isoelétrico —> Aminoácidos podem apresentar carga positiva, neutra e negativa; —> A forma com carga líquida igual a zero será obtida quando: a carga negativa do grupo carboxila desprotonado será compensada pela carga positiva do grupo amino protonado; —> O pH onde predomina a forma eletricamente neutra é a média aritmética de dois valores de pKa; —> Este valor de pH é chamado Ponto isoelétrico (PI) do aminoácido; —> No pH equivalente ao PI, os aminoácidos comportam-se como moléculas neutras: não migram quando submetidos a um campo elétrico (eletroforese). —> Em resumo, aminoácido possui carga 0 = ponto de P.I. O ponto isoelétrico é o ponto de menor solubilidade. O aminoácido tende a precipitar quando seu pH está próximo ao seu ponto de P.I. —> a carga elétrica total do aminoácido é a soma das cargas parciais que ocorrem em decorrência do PH e PKA deste aminoácido. Aminoácidos, peptídeos e proteínas não são bons tampões: —> Um tampão é definido como um composto ou conjunto de compostos que impedem variações da concentração de [H+], ou seja do pH do meio; —> Para ter essa propriedade, os compostos devem ter grupos ionizáveis capazes de doar e de receber prótons H+; —> A faixa de pH em que um composto apresenta poder tamponante depende do pK de seus grupos ionizáveis. A Lei de Henderson-Hasselbach estabelece a correlação entre o pH do meio e o pK do tampão. —> quando o pH do meio é igual ao PK do grupo ionizável, este está 50% dissociado, ou seja, o pH estará igual ao PKA quando há 50% de parte ionizada (parte desprotonada) e 50% de parte molecular (ácido) —> o poder tamponante é o máximo no PK pois há igual proporção das formas doadoras e receptoras de prótons Aminoácidos diferem nas suas propriedades ácido-base: Generalizações —> Todos os aminoácidos com apenas um grupo α amino e um grupo carboxila, e um grupo R que não se ioniza, possuem curvas de titulação que se assemelham àquela da glicina —> Esses aminoácidos possuem valores de pKa muito semelhantes, embora não idênticos : —> pKa do grupo-COOH entre 1,8 e 2,4 e —> pKa do grupo NH3+ no intervalo entre 8,8-11,0 Aminoácidos com grupo R ionizável —> Aminoácidos com um grupo R ionizável possuem curvas de titulação mais complexas, com três estágios de ionização possíveis, portanto eles possuem três valores de pKa FUNÇÕES ESPECIALIZADAS DOS AMINOÁCIDOS —> os aminoácidos são propulsores de proteínas. Podem funcionar como mensageiros químicos na comunicação entre as células. ● glicina: propulsor de neurotransmissores (ex: GABA, dopamina) ● Histamina: produto da descaboxilação da histidina, potente mediador local em reações alérgicas. ● Tiroxina: hormônio tireóideo, derivado da tirosina. Prepulsor de hormônios tireóideos ● Arginina: Envolvido no metabolismo do nitrogênio; Ciclo da uréia. ● Cisteína: Forma parte da queratina; Presente no colágeno, unhas, cabelo e pele; Favorece a desintoxicação de metais pesados. ● Valina, leucina e isoleucina: São de cadeia curta; Precursores de hormônios do crescimento; aumentam a massa muscular. ● Fenilalanina: Pode transformar-se em tirosina; Melhora estado geral, diminui a dor, ajuda na memória e aprendizagem; FA + vit C = colágeno e regenera tecido conectivo. ● Lisina e prolina: Escorbuto- deficiência de vitamina C (ácido ascórbico);A vit C é requerida entre outras coisas, para a hidroxilação da prolina e lisina no colágeno. O escorbuto é caracterizado pela degeneração geral do tecido conjuntivo; Perda de dentes, hemorragias, feridas, etc. ● metionina: Sua disponibilidade favorece síntese de cisteína; Desintoxicação do organismo a metais pesados; Efeito antioxidante. —> durante um exercício (trabalho mecânico do músculo) há hipertrofia (aumento do conteúdo intracelular, principalmente mitocôndria), o que leva a hiperplasia (aumento do número de células). Quando esses eventos ocorrem, dizemos que o indivíduo ganhou massa muscular. —> a proteína engorda se não gastamos a energia que a mesma nos da. Ou seja, se não gastamos energia, a proteína é transformada em gordura e armazenada nos adipócitos. —> o corpo sintetiza uréia para tirar a amônia presente no corpo após a transformação de proteína em triglicerídeo. O fígado sintetiza uréia e o rim elimina. —> fazendo uma alimentação balanceada a suplementação protéica não é necessária. A suplementação pode sobrecarregar fígado e rim, CLASSIFICAÇÃO DOS PEPTÍDEOS —> São classificados de acordo com o número de resíduos de aa na cadeia —> AA = monômero. Proteínas são polímeros de AA. ● Dipeptídeos – 2 resíduos de aa unidos por ligação peptídica ● Tripeptídeos – 3 resíduos de aa unidos por ligação peptídica ● Tetrapeptídeos – 4 resíduos de aa unidos por ligação peptídica ● Pentapeptídeos – 5 resíduos de aa unidos por ligação peptídica ● Oligopeptídeos – uns poucos resíduos de aa (até 30) unidos por ligação peptídica ● Polipeptídeos - são polímeros de n aminoácidos (30 a 50) unidos por ligação peptídica ● Mais de 50 resíduos é considerado proteína. PEPTÍDEOS DE IMPORTÂNCIA BIOLÓGICA Os menores peptídeos podem ter efeitos biológicos importantes. Ex: Aspartame - L-aspartil-L-fenilalanil metil éster, adoçante artificial. —> Hormônios são peptídeos pequenos: ● Ocitocina (estimula contração uterina), ● Bradicinina (inibe inflamação dos tecidos) ● Tirotropina (hormônio da hipófise). ● Venenos tóxicos de cogumelos. ● Insulina e Glucagon (hormônios pancreáticos). ● Corticotropina (estimula córtex adrenal). Conceito de proteínas —> São as moléculas mais abundantes e funcionalmente mais diversas dos sistemas biológicos (de 50 a 80% do peso seco da célula); —> São as moléculas mais abundantes e com maior diversidade de funções nos sistemas vivos. Composição das proteínas —> Formadas por associações lineares de aminoácidos; —> Existem mais de 300 aas na natureza; —> Apenas 20 constituem as proteínas dos mamíferos; —> compostos orgânicos complexos de alto peso molecular; —> contém C, H, O, N, S —> são polímeros de aa Sequência de aminoácidosda proteína —> Esclarece seu mecanismo de ação. —> Analisar as relações entre seqüências de aminoácidos e as estruturas das proteínas (regras enovelamento das cadeias polipeptídicas). —>Determinação faz parte da patologia molecular. —> se 1 aminoácido da sequência de uma proteína for trocado, uma proteína diferente é produzida (o que prejudica funções corporais. Ex: anemia falsiforme). —> Praticamente todos os processos vivos dependem dessa classe de moléculas. —> Pode-se dizer que as proteínas são polímeros de aminoácidos o que em suas moléculas existem ligações peptídicas em número igual no número de aminoácidos presentes menos um. —> Uma molécula protéica contém desde algumas dezenas até mais de 1.000 aminoácidos. —> O peso molecular vai de 10.000 a 2.800.000. A molécula de hemoglobina, por exemplo, é formada por 574 aminoácidos e tem peso molecular de 68.000. Justifica-se, assim, o fato de as moléculas protéicas estarem incluídas entre as macromoléculas. —> A forma das proteínas é um fator muito importante em sua atividade, pois se ela e alterada, a proteína torna-se inativa. —> Esse processo de alteração da forma da proteína e denominado desnaturação, podendo ser provocado por altas temperaturas, alterações de pH e outros fatores. Estrutura das proteínas —> grupo carboxila de um AA + grupo amino de outro AA forma a proteína. —> na hora da ligação dos AA, o grupo carboxila de um AA perde uma hidroxila, enquanto o grupo amino de outro perde um hidrogênio. água é liberada. A molécula de proteína terá um grupo funcional amida (formação da ligação peptídica); —> o carbono alfa da molécula gira, possibilitando o enovelamento das proteínas. Então, diz-se que a proteína mantém sua forma graças ao giro dos grupos que estão ligados ao carbono alfa, ou seja, ela ajuda as cadeias laterais dos AA a interagirem entre si, ajudando a formar/manter a forma da proteína; —> o que está em amarelo é a ligação peptídica (C=O - N) —> há nas pontas um grupo amino terminal (H3N+) e um grupo carboxi terminal (COO-) —> o número de ligações peptídicas na proteína é sempre o número de AA - 1 —> para verificar quantos AA compõe a proteína, basta contar os grupos R. Obs: pode haver a formação de pontes de enxofre em AA sulfurados (ex: cisteína). Dois desses AA interagem entre si, ocorrendo uma oxidação e formando uma ponte di sulfeto Necessidades diárias de proteína —> 10 a 15% das necessidades energéticas; —> 1g/Kg de peso por dia; —> Atletas: necessidade de ingestão aumentada. Função Elas exercem funções diversas, como: ● Catalisadores; ● Elementos estruturais (colágeno) e sistemas contráteis; ● Armazenamento(ferritina); ● Veículos de transporte (hemoglobina); ● Hormônios; ● Anti-infecciosas (imunoglobulina); ● Enzimáticas (amilases, lipases); ● Nutricional (caseína); ● Agentes protetores. —> Devido às proteínas exercerem uma grande variedade de funções na célula, estas podem ser divididas em dois grandes grupos: ● Dinâmicas - Transporte, defesa, catálise de reações, controle do metabolismo e contração; ● Estruturais - Proteínas como o colágeno e elastina, por exemplo, que promovem a sustentação estrutural da célula e dos tecidos. CLASSIFICAÇÃO: ORGANIZAÇÃO ESTRUTURAL DAS PROTEÍNAS —> As proteínas possuem complexas estruturas espaciais, que podem ser organizadas em quatro níveis, crescentes em complexidade: ● 1 - Primária ● 2 - Secundária ● 3 - Terciária ● 4 - Quaternária Estrutura primária —> mais simples; formada só de AA —> É o nível estrutural mais simples e mais importante, pois dele deriva todo o arranjo espacial da molécula. —> Dada pela seqüência de aminoácidos e ligações peptídicas da molécula. —> a sequência de AA que forma a proteína é dada pela informação genética (os AA são colocados durante a tradução, a informação genética possui um comando genético para isso, e qualquer erro na sequência muda a proteína a ser formada) —> A estrutura primária da proteína resulta em uma longa cadeia de aminoácidos semelhante a um "colar de contas", com uma extremidade "amino terminal" e uma extremidade "carboxi terminal". —> A estrutura primária de uma proteína é destruída por hidrólise química ou enzimática das ligações peptídicas, com liberação de peptídeos menores e aminoácidos livres. —> Sua estrutura é somente a sequência dos aminoácidos, sem se preocupar com a orientação espacial da molécula. —> é estabilizada por ligação peptidica ● produto da hidrólise total de uma proteína: AA ● Produto da hidrólise parcial de uma proteína: oligopeptídeos Estrutura secundária —> Dada pelo arranjo de proteínas de estrutura primária —> Ocorre graças à possibilidade de rotação das ligações entre os carbonos a dos aminoácidos e seus grupamentos amina e carboxila. —> começa a haver uma interação entre as cadeias laterais. —> O arranjo secundário de um polipeptídeo pode ocorrer de forma regular; isso acontece quando os ângulos das ligações entre carbonos a e seus ligantes são iguais e se repetem ao longo de um segmento da molécula. —> esses arranjos podem ser de duas formas, formando duas estruturas secundárias, a alfa hélice (enrolamento da cadeia ao redor de um eixo) e folha beta pregueada (interação lateral de segmentos de uma cadeia polipeptídica ou de cadeias diferentes). —> as ligações de hidrogênio entre o nitrogênio e o oxigênio dos grupos – NH e C=0; estabilizam a estrutura secundária —> Embora seja uma ligação fraca, o elevado número dessas ligações confere grande estabilidade a essas estruturas —> A α hélice é mantida por ligações de hidrogênio entre uma unidade peptídica e a quarta unidade peptídica subsequente; —> A folha β pregueada também é mantida por ligações de hidrogênio entre as unidades peptídicas. Neste caso, entretanto, as ligações são estabelecidas entre unidades polipeptídicas. Nestes, as ligações são entre cadeias polipeptídicas diferentes ou entre segmentos distantes de uma mesma cadeia —> a estrutura secundária é destruída por desnaturação (alteração da forma da proteína por conta da quebra das ligações de hidrogênio) Estrutura terciária —> dobramento (enovelamento) da estruturas secundária (alfa hélice e beta pregueada) —> a estrutura terciária é estabilizada por ligações não covalentes: ● ligação de hidrogênio (R de aminoácidos polares ou sem carga) ● Interações hidrofóbicas (Formadas entre as cadeias laterais hidrofóbicas dos aminoácidos apolares. Estas cadeias não interagem com água e aproximam-se , reduzindo a área apolar exposta ao solvente) —> Por Ligações iônicas ou salinas (Interações de grupos com cargas opostas) —> E por ligações covalentes: ● pontes dissulfeto. Ex: mais presente em proteínas secretadas (Ex: polipeptídeo insulina) que apresenta três pontes dissulfeto. Estrutura quaternária —> associação de duas ou mais cadeias polipeptídicas (duas ou mais estruturas terciárias, ou seja, duas cadeias alfa hélice e duas beta pregueada associadas sobretudo por interações hidrofóbicas, com contribuição menor das ligações de hidrogênio e interações eletrostáticas) —> estabilizadas pelas mesmas forças que estabilizam a terciária Ex: hemoglobina (PROTEÍNA COM FUNÇÃO DE TRANSPORTE DE O2) ● proteínas simples: formadas só por AA ● proteínas conjugadas: aminoácidos + grupo prostético (componente de natureza não-proteica de proteínas conjugadas) Classificação das proteínas Quanto a conformação —> globulares Em resumo, Essas proteínas possuem cadeias que se enrolam sobre elas mesmas, formando uma estrutura esférica e normalmente solúvel em água. ● Possuem cadeias polipeptídicas enoveladas em forma esférica ou globular ● Vários tipos de estrutura secundária ● A diversidade estrutural reflete a diversidade funcional das proteínas globulares; ● Enovelamento das secundárias; ● Multifuncionais (transporte, promotoras, reguladoras, imunoglobulinas, etc) ● Formas esféricas ● Solúveis em H2O ● Ex: hemoglobina —> classificação estrutural das proteínas globulares: ● Toda α ● Toda β ● α/β ( onde as regiões α e β estão intercaladas ou alternadas) ● α+β ( onde as regiões α e β sãode alguma forma separadas) ● Dentro de cada classe estão desde dúzias até centenas de arranjos; —> fibrosas Em resumo, As proteínas fibrosas são aquelas em que as cadeias de aminoácidos estão dispostas de maneira a formar fios e, geralmente, são insolúveis em água. Esse é o caso das fibras encontradas no tecido conjuntivo. ● Cadeias polipeptídicas arranjadas em longas fitas ou folhas ● 1 único tipo de estrutura secundária ● Baixa solubilidade em água ● Funções estruturais ● Forma cilíndrica ● Dão forma e/ou flexibilidade às estruturas onde elas ocorrem ● Exemplo: colágeno ( tecido conjuntivo: resistência informa aos tecidos); queratinas (cabelo); miosina (músculos). Quanto aos produtos de hidrólise ● hidrólise total de proteínas simples: somente AA ● Hidrólise total de proteínas conjugadas: AA + grupo prostético Proteína simples (formadas exclusivamente por AA) 1 ) Albumina ● Secretada pelo fígado ● Maior proteína do plasma humano ● 60 % da proteína plasmática ● Função: transportador de compostos hidrofóbicos - AG e esteroides 2 ) Globulinas ● função de transporte Transportam: ● Cortisol e progesterona ● Globulinas ● Testosterona e estradiol ● Tiroxina Vit D 3 ) Queratina ● insolúveis em água ● Principal componente da epiderme, cabelos e unhas Proteínas conjugadas (AA + grupo prostético, que geralmente é um açúcar ou uma vitamina) ● Glicoproteínas: (proteína conjugada ligada a carboidrato covalentemente.). Ex: imunoglobulinas (Produzidas pelos linfócitos B. Efetivas contra bactérias e vírus) ● Lipoproteínas: (proteína ligada a lipídio). Ex: VLDL, LDL, HDL, QUILOMICRONS. O transporte de lipídios é feito com auxílio de uma proteína anfipática (AA hidrofílico se voltam para o sangue e hidrofóbicos se voltam para o lipídio) ● Metaloproteínas: (proteína ligada a metais). Ex: Anidrase carbônica. O grupo prostético Possui zinco em sua estrutura ● Cromoproteínas: (proteína ligada a um metal que possui cor - ele se liga ao grupo prostético da proteína). Ex: mioglobina (armazenamento de oxigênio) Propriedades gerais —> caráter anfótero (caráter ácido ou básico) —> possui ponto isoelétrico —> característica de eletrólitos —> solubilidade (depende da cadeia lateral do AA. Quando o pH está próximo do P.I a solubilidade é baixa, o AA tem tendência a se precipitar) ● caráter anfótero: Presença de grupos NH3+ e COO-. Caráter básico ou ácido, dependendo do pH do meio. ● P.I: pH que apresenta igualdade de cargas (+) e (-). No P.I, a proteína apresenta menor solubilidade. ● Característica de eletrólito: grupos ionizáveis garante presença de cargas (+) e (-) ● Solubilidade das proteínas: dependem da quantidade de ligações de H que formam com a água. + hidrofílica = maior solubilidade; + hidrofóbica =menor solubilidade. PH + próximo do P.I = menor solubilidade —> são diminuídas as forças repulsivas entre as moléculas das proteínas —> formados agregados —> AA precipitam. Desnaturação ● A perda da estrutura da proteína resulta em perda da função; Agentes desnaturantes: ● Temperatura- exceção:Taq polimerase ativa a 95oC; ● Ácidos e álcalis fortes: afetam a ionização dos grupamentos da proteína, repulsão intramolecular, com exposição do interior hidrofóbico; ● Adição de solventes orgânicos polares e de compostos capazes de formar pontes de hidrogênio, estes estabelecem pontes de H entre os radicais da proteína; ● Detergentes e sabões (anfipáticos) Sua cauda hidrofóbica se introduz no interior da molécula protéica se associa com radicais apolares, rompendo interações hidrofóbicas (SDS) A desnaturação pode ser irreversível ● Insolúveis ● Albumina do ovo (aquecida) ● Caseína (acidificado por crescimento bacteriano) Ou reversíveis ● Proteínas desnaturadas podem renaturar- chaperonas Função das proteínas Anabólica —> blocos formadores para material celular (sintetiza outras moléculas) Catabólica —> combustível energético (com a quebra das proteínas) —> proteínas musculares e hepáticas Digestão e absorção Inicia no estômago ➡ pepsina ➡ meio ácido ● A pepsina degrada proteína (proteolítica) mas está na forma inativa (zimogênio - precursor inativo). Quando o bolo alimentar chega no estômago, o pepsinogênio é clivado em pepsina. A pepsina também é ativada em meio a produção de HCL (produzido pelas células parietais. Deixa o estômago em pH perfeito) Proteína ➡ polipeptídeos (pela ação da pepsina) —> absorção: passagem para o sangue. Absorvemos dipeptídios ou AA. —> jejuno e íleo: absorção por transporte passivo. Enzimas são fundamentais na digestão. No estômago há vários zimogênios (clivam as ligações peptidicas) ● enzimas mais específicas: tripsina ● Enzimas menos específicas: quimiotripsina (reconhece e age sobre muitos AA) Destino dos AA na célula —> Após absorção os aas caem na corrente sanguínea; —> fazem a síntese de peptídeos e proteínas; —> realizam Oxidação para formação de energia (fígado e músculo) Obs: os AA que vieram da dieta podem ser transformados ou usados em diversos processos do corpo, dependendo da necessidade do organismo Obs 2: a síntese de AA é constante (turnover) Obs 3: proteínas têm vida média, após esse período são degradadas (quebra em AA). O AA é usado para produzir outras proteínas (é um ciclo) Desnaturação e enovelamento das proteínas —> Síntese protéica: ribossomos —>Este peptídeo precisa enovelar-se durante e depois da síntese para tornar sua conformação nativa; —> A conformação nativa da proteína é marginalmente estável; —> Modestas alterações no ambiente da proteína podem provocar alterações estruturais que afetam sua função; Biossíntese proteica —> Também chamada Tradução —> RNAm chega ao citoplasma se associa ao ribossomo; —> RNAt levam os aminoácidos, que serão ligados, formando assim a proteína.
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