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Cigarro
· Como o tabaco está relacionado às neoplasias pulmonares?
Cada tragada de fumaça do cigarro introduz no organismo 4 trilhões de radicais livres. A nicotina é a substância responsável pela expansão de todos os tipos de câncer, aumentando o risco em 30%. O tabagismo é responsável por 90% da mortalidade total do câncer de pulmão.
A nicotina participa da carcinogênese por atuar como intermediária de macromoléculas pela sua nitrosação [(ligações entre grupos nitrosos e moléculas orgânicas), produzindo como resultado nitrosaminas (compostos químicos cancerígenos produzidos a partir de nitritos e aminas)] específicas do tabaco.
São quatro as principais nitrosaminas do tabaco: 
1) NNK2 – 4-(metilnitrosamina)-1-(3-piridil)-1-butanona; 
2) NNN – N’-nitrosonornicotina; 
3) NAB – N’-nitrosoanabasina; 
4) NAT – N’-nitrosoanabatina. As nitrosaminas encontradas em maior quantidade são NNK2, NNN e NAT.
A nitrosamina NNK2 possui, entre todas, o maior potencial cancerígeno, demonstrado em estudos em ratos nos quais produz câncer no pulmão. 
Essa dependência faz com que os fumantes inalem substâncias tóxicas, como monóxido de carbono, amônia, cetonas, formaldeído, acetaldeído, acroleína, além de substâncias cancerígenas, sendo as principais arsênio, níquel, benzopireno, cádmio, chumbo, resíduos de agrotóxicos e substâncias radioativas.
· E os cigarros eletrônicos - como orientar seu paciente?
Não existe risco reduzido quando o assunto é tabagismo. Os DEF’s -cigarro eletrônico nada mais é que uma nova versão do cigarro antigo com a tecnologia incorporada, mas com a intenção de vender a mesma droga. A maioria destes produtos aquecidos contêm nicotina, que é altamente viciante. 
Dependência mais rápida e muito mais intensa: essa é a consequência dos cigarros eletrônicos na vida dos usuários. Os cigarros eletrônicos (em especial os com formato de pen drive) causam uma síndrome de abstinência sem precedentes que são pacientes que ficam extremamente agressivos, irritados e que, muitas vezes, precisam ser internados.
Mais de 20% desses produtos comercializados contém substâncias químicas potencialmente tóxicas, como álcool benzílico, benzaldeído, vanilina, acroleína e diacetil. Os saborizadores conferem risco potencial de doenças obstrutivas pulmonares.
 O uso de cigarros eletrônicos também estão associado a aumento do risco cardiovascular. A nicotina, frequentemente usada nos vaporizadores, confere uma série de riscos à saúde dos adolescentes, incluindo anormalidades no desenvolvimento do hipocampo e do córtex cerebral. Várias outras substâncias contidas nos e-líquidos (líquidos para os cigarros eletrônicos) estão ligados a cânceres de pulmão, bexiga, estômago e esôfago.

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