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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTEGRADO MEDICINA VETERINÁRIA AMARALINA CAMILE TOMADON NUNES ANA KAROLINE MENDES CAMILA BITENCOURT SANTANA LUIZ EDUARDO PEREIRA NEVES SISTEMA CIRCULATÓRIO DE SUÍNOS E FELINOS CAMPO MOURÃO 2020 2 SUMÁRIO SISTEMA CIRCULATÓRIO DE SUINOS E FELINOS 1 RESUMO ........................................................................................................................ 3 2 INTRODUÇÃO................................................................................................................ 3 3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA............................................................................................ 3 3.1 Embriologia ........................................................................................................ 3 3.1.1 Formação das Células do Sangue ......................................................... 4 3.1.2 Formação do Coração ........................................................................... 5 3.1.2.1. A Divisão das Quatro Câmaras .............................................. 7 3.1.3 O Sistema Arterial e Venoso ................................................................ 10 3.2 Anatomia .......................................................................................................... 12 3.2.1 O Coração ........................................................................................... 12 3.2.2 Circulações arteriais e venosas ........................................................... 14 3.2.3 Circulação Fetal ................................................................................... 15 3.2.4 O Sangue ............................................................................................. 17 3.3 Fisiologia .......................................................................................................... 18 3.3.1 Hemodinâmica da circulação ............................................................... 18 3.3.2 Veias .................................................................................................... 19 3.3.3 Artérias ................................................................................................ 19 3.3.4 Microcirculação e capilares .................................................................. 20 4 CONCLUSÃO ............................................................................................................... 20 5 REFERÊNCIAS ............................................................................................................ 21 3 SISTEMA CIRCULATÓRIO DE SUÍNOS E FELINOS Amaralina Camile Tomadon Nunes, Ana Karoline Mendes, Camila Bitencourt Santana, Luiz Eduardo Pereira Neves 1 RESUMO Considerado de vital importância para o organismo, este trabalho teve como objetivo apresentar o sistema cardiocirculatório de suínos e felinos, ressaltando as diferenças entre estes, bem como relatar o desenvolvimento embrionário, as estruturas anatômicas e o funcionamento fisiológico desse sistema. Além de ser um dos primeiros sistemas do organismo a se desenvolver no embrião, possui também grande relevância, sendo um conjunto fechado, que tem como principal função a difusão de metabólitos através do sangue, e se conecta com os órgãos através das veias e artérias, que se subdividem em porções com calibres menores, responsáveis por distribuí-lo para todo o organismo. PALAVRAS-CHAVES: órgãos, anatomia, fisiologia, embriologia, diferenças 2 INTRODUÇÃO O sistema circulatório é um conjunto composto por veias, artérias, coração e sangue, que, em combinação com o sistema respiratório, são responsáveis pelo transporte de oxigênio e nutrientes para as diversas partes do corpo dos seres vivos, como células, músculos e outros órgãos, fazendo a irrigação com nutrientes necessários para todas as células do organismo (KÖNIG; LIEBICH, 2016). O estudo e conhecimento do sistema circulatório é de extrema importância em diversas áreas da medicina veterinária, por ser essencial para a vida e saúde, mas principalmente no estudo e tratamento das enfermidades. Disfunções nesse sistema, por vezes, refletem em distúrbios ou doenças cardiovasculares, uma vez que ele também atua na remoção das toxinas dos tecidos e órgãos (CUNNINGHAM, 2014). O presente trabalho tem por objetivo evidenciar e descrever o sistema circulatório de suínos e felinos, dando enfoque nas diferenças que esse sistema sofre nas áreas de anatomia, fisiologia e embriologia, decorrente da evolução e necessidade de tais espécies. 3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 3.1 Embriologia Quando o zigoto passa para sua fase de embrião, a alimentação por difusão feita entre as glândulas uterinas e o zigoto não consegue mais suprir a necessidade do feto, logo é necessária uma maneira mais eficiente de absorver e difundir os nutrientes provindos da alimentação materna. Assim, o sistema circulatório é o primeiro sistema funcional do embrião, responsável por atender as necessidades do pequeno ser em desenvolvimento começar a ser formados na terceira semana de gestação (HYTTEL; SINOWATZ; VEJLSTED, 2012). 4 Segundo Hyttel, Sinowatz e Vejlsted (2012), o processo de formação começa com a diferenciação das células do saco vitelino, que originam as paredes dos vasos sanguíneos e o sangue, chamadas de hemangioblastos. Cavidades formadoras de sangue são desenvolvidas no mesoderma visceral, uma estrutura com formato de ferradura denominada campo cardiogênico é formada, e uma cavidade pericárdica se desenvolve. Em seguida, as cavidades formadoras de sangue começam a se aproximar, originando o tubo endocárdico. Esse tubo é envolto por mioblastos, células musculares embrionárias, de forma a originar o miocárdio, e da superfície do mesmo, se forma o epicárdio, completando, assim, a formação do tubo endocárdico. Inicia-se a formação do sistema arterial com grupos de angioblastos se formando bilateralmente, na região da superfície cardiogênica, originando dois tubos revestidos a partir de células endoteliais sendo esses as artérias dorsais. Na extremidade do disco embrionário frontal realocará o campo cardiogênico e as extensões da ferradura se transformarão nas duas aortas ventrais, que serão as futuras saídas do coração. Em seguida, o arco aórtico se formará também, para a comunicação das artérias. A parte região curvada do campo cardiogênico forma, então, o coração. Simultaneamente, a base do sistema venoso também será formada, a partir dos sistemas coletores bilaterais que retornam o sangue do sistema arterial para o coração, se conectam a porção crescente posterior do tubo cardiogênico, definindo as entradas do coração (HYTTEL; SINOWATZ; VEJLSTED, 2012). 3.1.1 Formação das Células do Sangue Hyttel, Sinowatz e Vejlsted, 2012, afirmam que o processo de hematopoese está dividido em três períodos que se destacam. O primeiro processo, denominado período meroblástico ocorre no saco vitelino, o segundo é o período hepatolineal, período quando o fígado e o baço se tornam os formadores principais de sangue e o terceiro, chamado de período medular, quando a medula toma como seu o papel principal na formação sanguínea. No período meroblástico as primeiras ilhotas sanguíneas irão se formar em grandes regiões do mesoderma, conjuntos de hemangioblastos colonizarão essas ilhotas onde, as células endoteliais externas se diferenciarão em angioblastos e as internas se tornaram as células sanguíneas primitivas (FIGURA 1). Após esse processo, ocorrera a vasculogênese, que é a formação dos primeiros vasos sanguíneos de forma espontânea a partir da união das ilhotas maiores e células endoteliais, dando sequência a ramificação desses vasos por brotamento, conhecido como angiogênese. As primeiras células sanguíneas a serem formadas são os eritrócitos nucleados, esse processo dependeráda formação de células tronco hematopoiéticas que, para manter sua função, precisam entrar em contato os 5 hipoblastos presentes no saco vitelino. Em poucos dias, a eritropoiese evoluirá e produzira eritrócitos anucleados (HYTTEL; SINOWATZ; VEJLSTED, 2012). FIGURA 1. Embrião de suíno, dia 16 do desenvolvimento, apresentando vasos sanguíneos em desenvolvimento na parede do saco vitelino (1). Coração em desenvolvimento apresentando ventrículo (2) e átrio (1) em posição ventral. Fonte: Hyttel et al. (2012). No período hepatolineal, várias células eritropoiéticas são encontradas, assim como a linhagem de megacariócitos e os granulócitos neutrofílicos no fígado. A atividade hematopoiética é baseada nas células-tronco vindas do septo transverso, localizado entre o fígado e a parede ventral do corpo, no qual os eritrócitos recém-formados através as paredes vasculares, ação chamada de diapedese. Tornando-se, então, o fígado o órgão hematopoiético predominante e sua atividade persiste até a atividade formadora de sangue diminuir e se encerrar no nascimento. Iniciando assim, o período medular, que é quando começa a atividade hematopoiética da medula óssea, tornando-se essa sua principal atividade sendo as células-tronco, provavelmente derivadas do Fígado (HYTTEL; SINOWATZ; VEJLSTED, 2012). 3.1.2 Formação do Coração De acordo com Hyttel, Sinowatz e Vejlsted (2012), a formação do coração propriamente dito se inicia após o dobramento embrionário, o qual começa a se formar a partir do tubo cardíaco em formato de ferradura, que o posiciona dentro da cavidade pericárdica ventral. As duas extensões anteriores se desenvolvem se tornando as duas 6 aortas ventrais enquanto a porção posterior entra em contato com o sistema venoso em desenvolvimento (FIGURA 2). Hyttel, Sinowatz e Vejlsted (2012), afirmam que, as posições posteriores das duas aortas ventrais e do intestino se fusionam, formando um tubo único que vai até o tubo cardíaco (FIGURA 2). O tubo cardíaco terá sua extremidade anterior alinhado com as duas aortas ventrais, definindo as saídas do coração, enquanto a extremidade posterior será unida ao sistema venoso definindo as entradas do coração. O coração aumenta seu diâmetro e começa a bombear para as aortas ventrais, para o arco aórtico, consequentemente as aortas dorsais. O tubo cardíaco recebe, em contrapartida, a drenagem do sistema venoso, os batimentos cardíacos coordenados começam por volta do dia 22 da gestação nos suínos e entre o dia 17 e 19 em felinos. FIGURA 2. Posicionamento do coração e o desenvolvimento das aortas dorsais e ventrais. A:Vista dorsal do embrião apresentando anteriormente a região cardiogênica (1). B: Com a dobra craniocaudal do embrião, o tubo cardíaco (2) é trazido para a posição caudoventral. O desenvolvimento das aortas dorsais aproxima o tudo cardiogênico. C-E:O tubo cardiogênico (2) é posicionado ventralmente às aortas dorsais (3) e as veias vitelinas (4) aproximadas ao tubo cardiogênico. F: A porção caudal do tubo cardiogênico se funde (5) com a porção cranial das veias vitelinas. G: A porção caudal da aorta dorsal se funde (6) e há a fusão dos dois lados do tubo cardíaco (7). H: As aortas dorsais (8) e ventrais (9) estão formadas, e o coração em desenvolvimento forma o bulbo arterioso (10), ventrículo (11) e átrio (12). I: Visão global do posicionamento do coração em desenvolvimento e das aortas ventrais e dorsais.13:Cavidade pericárdica; 14. Septo transverso; 15: Intestino primitivo; 16: Vesículas cerebrais. Fonte: Adaptado de McGaedy et al. (2006). Sequentemente a esse evento, o tubo cardíaco crescerá para fora da cavidade pericárdica, sendo fixado ao pericárdio em ambas as extremidades, adquirindo um formato 7 em U com a curvatura voltada para o ventre, que é protuberante e pode ser vista pelo lado de fora do embrião. Durante esse processo, o coração, que ainda está em desenvolvimento, bate ao ritmo do marca-passo no seio venoso, que a princípio, junto com o átrio, ainda não estão inclusos na cavidade, mas gradualmente se torna envolto pelo pericárdio. Durante essa envoltura, o átrio fica posicionado dorsalmente ao ventrículo e a volta U se torna uma volta S. Conforme a formação das curvaturas do tubo, as paredes são lisas, no entanto, em cada lado do forame (entre o ventrículo e o bulbo arterioso) (FIGURA 3) intraventricular primário desenvolvem-se trabéculas, e a porção trabeculada do ventrículo originara o futuro ventrículo esquerdo enquanto a porção trabecular do bulbo ventricular originará o átrio esquerdo (HYTTEL; SINOWATZ; VEJLSTED, 2012). FIGURA 3. Coração em desenvolvimento de embriões de suínos no dia 21 (A) e 31, sendo visível a protuberância da curvatura em U (B) do desenvolvimento. A: (1) Ventrículo; (2) Átrio. B: Aspectos laterais do coração de embriões suínos nos dias 21 e 31 da gestação. (1) Ventrículo; (3) Bulbo arterioso; (4) Tronco arterioso; (5) Aurícula esquerda; (6) Aurícula direita; (7) Ventrículo esquerdo; (8) Ventrículo direito; (9) Cone arterioso. Fonte: Hyttel et al. (2012). 3.1.2.1. A Divisão das Quatro Câmaras Segundo Hyttel, Sinowatz e Vejlsted (2012), a divisão das câmaras se dá por septos complexos, sendo o surgimento deles simultâneos dividido nas fases: incorporação do seio 8 venoso ao átrio, divisão do canal atrioventricular, divisão do átrio, divisão do átrio e divisão do ventrículo e bulbo arterioso. Na incorporação do seio venoso ao átrio, ocorre a abertura das primeiras veias dentro do seio venoso, as veias vitelinas, seguida pela abertura das veias umbilical e cardinal. Os três pares de veias são conectados ao seio venoso de modo a serem formados os cornos direito e esquerdo, sendo a entrada venosa direita favorecida, movendo a abertura do átrio para o lado direito com uma diminuição de seu calibre, sendo que, nesse processo, parte do corno direito é fundido ao átrio (FIGURA 4). A margem entre o seio e o átrio desenvolve-se formando o septo secundum. A porção anterior do corno do seio direito desenvolve-se na porção que irá corresponder a veia cava cranial, que se abre no átrio direito enquanto a outra porção formará a veia cava caudal. Por fim, o corno do seio esquerdo se desenvolverá no seio coronário, que é o conjunto de veias que formam o canal venoso (HYTTEL; SINOWATZ; VEJLSTED, 2012). FIGURA 4. Representação da fusão do corno do seio direito e das veias pulmonares, em estágios distintos (A, B). (1) Abertura do corno do seio direito para dentro do átrio; (2) Abertura das veias pulmonares para dentro do átrio; (3) Septo primário; (4)Óstio primário; (5) Porção incorporada do corno do seio direito; (6) Porção incorporada das veias pulmonares; (7) Aurícula direita; (8) Aurícula esquerda; (9) Abertura da veia cava caudal;(10) Abertura da veia cava cranial; (11) Septo secundário; (12) Forame oval; (13) Crista terminal. Fonte: Modificado de Sadler (2004). As veias pulmonares começam a se abrir do lado esquerdo, a princípio, elas se abrem em uma única abertura na cavidade comum, na qual ocorre a drenagem das veias pulmonares, em seguida a cavidade é incorporada pelo átrio, resultando em quatro saídas 9 individuais para essas veias (FIGURA 4). O átrio esquerdo, continua como aurícula esquerda (HYTTEL; SINOWATZ; VEJLSTED, 2012). De acordo com Hyttel, Sinowatz e Vejlsted (2012), na altura do canal ventricular, uma parede espeça se formará entre o átrio e o ventrículo e apresentará dois espessamentos, anterior e posterior, denominados coxins endocárdicos, os quais irão crescer até se fundirem e formarem o septo intermediário, responsável por fazer a divisão átrio-ventrículo tanto direito, quanto esquerdo. Com o intuito de fazer a separação do sangue corporal e do pulmonar, sendo necessária a divisão em compartimento direito e esquerdo, o septo intermediário dos coxins irá se dobrar emformato de crista, sendo o átrio separado pelo septo primário, e as porções direita e esquerda conectadas por um pequeno orifício denominado óstio primário. Ao redor do óstio, o septo primário irá se estender até os coxins endocárdicos, quando os mesmos se fusionam, o septo também se funde ventralmente, onde o óstio primário é fechado nesse processo. Antes desse processo de fechamento, a morte programada de algumas células no septo forma o óstio secundário que possibilita a continuidade de fluxo sanguíneo do lado direito para o esquerdo (HYTTEL; SINOWATZ; VEJLSTED, 2012). Hyttel, Sinowatz e Vejlsted (2012), afirmam que, seguido a esse acontecimento, uma segunda dobra em forma de lua crescente se forma, o septo secundário, que cresce até cobrir o óstio secundário, contudo, preserva-se um forame redondo, denominado forame oval , os dois septos se fusionam ocorrendo a formação de uma válvula na porção ventral que tem como função regular o fluxo sanguíneo do átrio direito para o esquerdo. O bulbo arterioso consiste em uma porção aumentada adjacente ao ventrículo e a porção mais estreita é chamada de cone arterioso. A transição entre essas duas estruturas é marcada por um sulco externo e uma dobra muscular interna que desenvolve a porção muscular do septo intraventricular (FIGURA 5). Um forame persiste por um tempo, mas logo é fechado também por uma porção membranosa da qual se desenvolverá o coxim endocárdico. Ambos os ventrículos (futuro ventrículo esquerdo) e o bulbo arterioso (futuro ventrículo direito) mantêm-se abertos para o cone arterioso (HYTTEL; SINOWATZ; VEJLSTED, 2012). 10 FIGURA 5. Embrião suíno do 21º dia de gestação apresentando coração e fígado em desenvolvimento. (A) embrião (B) secção sagital. Coração em desenvolvimento (1) átrio (2). Fígado (3) vesícula cerebral (4). C: coração em desenvolvimento apresentando ventrículo direito (5) e esquerdo (7) separados pelo septo intraventricular (6). D: desenvolvimento dos cordões celulares do fígado (8) com inúmeros eritrócitos nucleado (seta) entre eles. Fonte: Hyttel et al. (2012). Após a formação do septo secundário, o átrio é dividido em átrio primitivo direito e esquerdo. De forma subsequente, ocorre a formação dos ventrículos primitivos direito e esquerdo, sendo formado os canais atrioventriculares esquerdo e direito, culminando na drenagem do átrio direito primitivo para dentro do ventrículo direito, que é correspondente, sendo feito o mesmo processo pelo átrio e ventrículo direitos correspondentes. Os dois ventrículos primitivos impulsionam o sangue contido em suas cavidades para o cone arterial que o leva para artéria ventral por meio do tronco arterioso. O bulbo arterioso e o tronco também são divididos em dois canais, ocorre por meio da formação de dois coxins nas paredes de cada compartimento, esses coxins no cone arterioso se fundem e formam os coxins conetroncais, esses coxins se desenvolvem de forma espiralada para direcionar o fluxo sanguíneo para a aorta ventral (HYTTEL; SINOWATZ; VEJLSTED, 2012). 3.1.3 O Sistema Arterial e Venoso As porções craniais do sistema arterial têm origem dos arcos aórticos e das partes craniais das aortas dorsais e ventrais. Os itens caudais do sistema se desenvolvem das 11 artérias segmentares que surgem das regiões mais caudais e dorsais das aortas. A princípio, as artérias caudais e dorsais se estendem como um par e então, após uma certa distância, elas se fundem para formar uma única, não pareada, aorta. O segmento não pareado da aorta dorsal dá origem à aorta torácica e à aorta abdominal, enquanto que a maioria da porção caudal, origina as artérias ilíaca interna e externa e suas extensões e a artéria sacral mediana não pareada continua à aorta caudalmente (HYTTEL; SINOWATZ; VEJLSTED, 2012). Hyttel, Sinowatz e Vejlsted (2012), continuam, quando os arcos faríngeos se formam, cada arco recebe um nervo craniano e uma artéria própria. Em princípio, há a formação de seis arcos aórticos entre as artérias ventrais e dorsais, os arcos aórticos se desenvolvem paralelos com o aumento gradual do número de somitos, estruturas epiteliais que se formam nos primeiros dias de desenvolvimento. Somente o terceiro, o quarto e o sexto arcos aórticos formam os componentes do sistema circulatório em desenvolvimento. As aortas ventrais, estendendo cranialmente do tronco arterioso, originam as artérias carótidas comuns e na região cranial as artérias carótidas externas e a porção dorsal forma as carótidas internas. O Primeiro arco se degenera quase completamente, enquanto o que sobra, forma as artérias maxilares. O segundo desenvolve a artéria hioide e estapedial. O terceiro é proeminente, mas logo é reduzido para formar a conexão da artéria carótida comum e a interna. O quarto é mantido como o arco aórtico no lado esquerdo, enquanto o arco aórtico direito forma a artéria subclávia direita (HYTTEL; SINOWATZ; VEJLSTED, 2012). Segundo Hyttel, Sinowatz e Vejlsted (2012), o sexto arco possui uma grande diferença, dois canais diferentes originam do tronco arterioso um para a circulação pulmonar e outro para a sistêmica, o que canal que origina a circulação sistêmica surge do ventrículo primitivo esquerdo suprindo todos os derivados do terceiro e quarto arco e das aortas ventrais e dorsais. O canal que supre circulação pulmonar, nutre os exto arco aórtico, O sexto arco aórtico direito regride, no entanto, o sexto arco aórtico esquerdo forma o tronco pulmonar. As artérias ventrais segmentares estão associadas ao saco vitelino, o par mais cranial surge de uma porção não pareada da aorta e supre o saco vitelino, quando o saco vitelino diminui seu tamanho por conta do tamanho do intestino assumir sua forma final, a artéria vitelina esquerda involui até desaparecer, enquanto a direita se desenvolve em artéria cólica e mesentérica cranial. A rotação do intestino ocorre em voltada artéria mesentérica a qual se torna consistentemente localizada na raiz do mesentério (HYTTEL; SINOWATZ; VEJLSTED, 2012). 12 Conforme Hyttel, Sinowatz e Vejlsted (2012), o sistema venoso é responsável por voltar o sangue para o coração, que se forma paralelamente ao sistema arterial, sendo distinguidas, principalmente, as veias vitelinas, as veias umbilicais, e as veias cardinais: As veias vitelinas percorrem do saco vitelino até os seios venosos do coração em desenvolvimento: Três ligações são estabelecidas entre as veias vitelinas direita e esquerda: duas ventrais e uma dorsal ao intestino. Inicialmente, as veias umbilicais, atravessam o fígado, que ainda está em processo de desenvolvimento, até chegarem ao coração. No entanto a porção proximal da veia umbilical direita se liga com a rede do fígado em desenvolvimento subsequentemente essas veias involuem e desaparecem entre o cordão umbilical e o fígado em desenvolvimento. Então, a veia umbilical esquerda é destinada ao transporte de sangue oxigenado da placenta ao embrião, permanecendo durante toda a gestação do feto, ao nascimento, a veia umbilical esquerda é obliterada e involui para formar o ligamento redondo do fígado As veias cardinais caudais direita e esquerda levam sangue para porções craniais do corpo incluindo cabeça e coração. Durante o segundo mês de gestação, quando os mesonefros estão em seu pico de desenvolvimento (pelo menos em ruminantes e suínos), as veias cardinais e subcardinais, que originam a veia renal esquerda, veias suprarrenais e veias gonodarias se tornam conectadas por meio de numerosas ligações presentes nesta região do embrião. 3.2 Anatomia Anatomicamente poucas diferenças são visíveis quando se compara o sistema circulatório dos suínos e dos felinos, onde o coração é a bomba muscular oca que, através de movimentos de contração e relaxamento geram pressão e sucção para que o sangue seja transportado através de um conjunto de tubos conectadosque constituem os vasos e artérias e estruturas menores (GETTY, 1981). O pericárdio é a estrutura fibrosserosa que envolve o coração, e possui o fluido pericárdico em sua cavidade contribuindo para o movimento do coração contra o pericárdio. Ele e é composto por duas camadas, sendo uma parte fibrosa e outra serosa. O pericárdio fibroso recobre a parede dos grandes vasos na base do coração e o pericárdio seroso envolve tanto a artéria tronco pulmonar, quanto a aorta ascendente (KÖNIG; LIEBICH, 2016). 3.2.1 O Coração O coração é o órgão central, considerado uma bomba muscular oca, que possui quatro câmaras, separadas por valvas e septos, por onde o sangue passa e é encaminhado 13 para seu devido local. O átrio direito recebe o sangue, em sua maioria desoxigenado, das veias cava cranial e caudal, que segue para o ventrículo direito, passando pela valva tricúspide, e então, o sangue é enviado para o pulmão através da artéria pulmonar. O sangue oxigenado retorna do pulmão pelas veias pulmonares e chega ao átrio esquerdo, e passa pela valva bicúspide ou mitral, indo em direção ao ventrículo esquerdo, que deste sai em direção ao restante do organismo pela aorta (DYCE; SACK; WENSING, 2010). FIGURA 6. Coração de um suíno (A): (1) Aorta descendente; (2) artéria subclávia esquerda; (3) tronco braquiocefálico; (4) ligamento arterial; (5)tronco pulmonar; (6) veias pulmonares; (7) veia ázigo esquerda; (8) veia cava caudal; (9) veia cava cranial; (10) átrio direito; (11) veia magna do coração; (12) seio coronário; (13) artéria coronária direita; (14) veia média do coração; (15) ramo interventricular subsinuoso; (16) ventrículo esquerdo; (17) ventrículo direito. Coração de um felino (B). (1) tronco braquiocefálico; (2) artéria subclávia esquerda; (3) aorta; (4) veia ázigo direita; (5) veia cava cranial; (6) veia cava caudal; (7) artéria pulmonar; (8) veias pulmonares; (9) ligamento arterioso; (10) átrio direito; (11) aurícula direita; (12) ventrículo direito; (13) ramo interventricular subsinuoso; (14) veia média do coração. Fonte: Getty (1981). Comparando o coração do suíno e do felino é possível notar diferenças em tamanho, forma e posição (FIGURA 6). Conforme Getty (1981), o coração do suíno é largo, curto e rombudo, com superfície ventral moderadamente convexa e ainda é pequeno proporcionalmente a seu peso corporal, de 0,23 a 0,28%. Nos felinos, o percentual do peso do coração em relação ao peso corpora pode ser maior e possui um coração diferente em relação aos demais animais domésticos, que em diástole é ovoide, com ápice rombudo e 14 arredondado e possui o maior eixo muito obliquo, fazendo com que a base se volte craniodorsalmente e o ápice se volte caudoventralmente. O miocárdio é a porção de musculo estriado cardíaco do coração que é revestido internamente pelo endocárdio e externamente, pelo epicárdio, antes de chegar ao pericárdio. O epicárdio também cobre os sulcos, que demonstram a delimitação a divisão das estruturas internas, assim na face atrial é possível visualizar o sulco interventricular subsinuoso se estendendo desde o sulco coronário até o ápice do coração. O sulco interventricular paraconal se estende desde o sulco coronário ate o terço distal da margem cranial e então o sulco coronário marca a separação dos átrios e ventrículos (KÖNIG; LIEBICH, 2016). 3.2.2 Circulações arteriais e venosas König e Liebich (2016), afirmam que a circulação que acontece após as veias cava e antecede a aorta é nomeada de pequena circulação ou circulação pulmonar, a qual fazem parte a artéria tronco pulmonar e as veias pulmonares, levando o sangue desoxigenado para o pulmão e retornando com sangue rico em oxigênio e nutrientes para o coração. Ainda, a grande circulação, também conhecida como sistêmica, é dada com a saída do sangue pela aorta para os órgãos e tecidos corporais, passando pelas artérias, arteríolas e capilares, e retornando ao passar pelas vênulas e veias até chegar as veias cava cranial e caudal. A parede arterial assim como a venosa é composta paredes tubulares estruturadas em três camadas que envolvem o lúmen. A túnica intima, camada mais interna, é sustentada por uma camada fina de tecido conjuntivo especializado que é limitado extremamente por uma lâmina elástica bem desenvolvida e fenestrada, nas veias ela é sempre delgada e não possui membrana elástica. A túnica media, a do meio, é de maior diferença entre elas, pois possui uma camada mais espessa e variável nas artérias, composta por tecido elástico e musculo liso enquanto que é relativamente fraca muscularmente e possui poucos componentes elásticos, que aparecem na composição da túnica adventícia, tanto das artérias quanto das veias (KARDONG, 2016). 15 FIGURA 7. Os componentes da parede arterial. (1) e (2) túnica interna (1, endotélio; 2, membrana elástica interna); (3) túnica média; (4) túnica adventícia; (5) vasa vasorum. Fonte: Dyce, Sack e Wensing (2010). Segundo Dyce, Sack e Wensing (2010), a nutrição das paredes dos vasos sanguíneos menores acontece a partir do lúmen enquanto que os vasos maiores necessitam de nutrição por meio da circulação intramural, em que surgem artérias supridoras, a vasa vasorum (FIGURA 7), de ramos colaterais, penetram e se ramificam na adventícia e na túnica média. A túnica intima só é vascularizada caso sofra uma lesão. 3.2.3 Circulação Fetal Na circulação fetal, como os pulmões do feto estão colabados, a mãe passa o sangue oxigenado diretamente para o fígado dele, que irá chegar ao feto rico em nutrientes pela placenta através da artéria umbilical (FIGURA 8). 16 FIGURA 8. Placenta de mamífero. As membranas extraembrionárias do feto produzem a placa coriônica associada aos tecidos maternos da placenta. Por ocasião do parto, a placenta se separa do útero na zona esponjosa. O sangue fetal com baixa tensão de oxigênio flui por duas artérias umbilicais para uma densa rede ramificada de capilares nas vilosidades coriônicas, nas quais o sangue fetal absorve oxigênio do sangue materno. O sangue oxigenado flui a partir desses capilares, pela veia umbilical, para entrar na circulação fetal. O sangue materno flui pela placenta por ramos da artéria uterina, satura os espaços entre as vilosidades e banha as paredes das vilosidades coriônicas, liberando oxigênio nos capilares fetais. O sangue materno flui a partir desses espaços, por meio de tributárias, para a veia uterina. Fonte: Kardong (2016). Do fígado, parte do sangue vai para o ducto venoso, responsável por enviar o sangue para o coração através da veia cava. O sangue que chega no coração do feto, do átrio direito, parte vai para o ventrículo direito e através da artéria tronco pulmonar direciona parte do sangue para a aorta através do ducto arterioso e outra parte para o pulmão. Este sangue desoxigenado retorna para o coração no átrio esquerdo pelas veias pulmonares. Além de enviar sangue para o ventrículo direito, o átrio direito também envia sangue direto para o átrio esquerdo através do forame oval, misturando-se ao sangue que retorna dos pulmões, seguindo para o ventrículo esquerdo e posteriormente para a aorta, onde nela tem conteúdo meio de oxigênio, ou seja, sangue oxigenado e sangue desoxigenado (FIGURA 9). É possível identificar três estruturas presentes tanto em suínos como em felinos que existem no coração fetal e são fechados após o desprendimento da placenta. Conforme König e Liebich (2016), são eles: o ducto venoso, que é uma derivação do fígado, é responsável por enviar o sangue para o coração através da veia cava; o forame oval, que é o canal que liga os dois átrios permitindo a passagem de sangue oxigenado; e o ducto 17 arterioso, que assim como o forame oval são derivações dos pulmões, redireciona o sangue para a aorta. FIGURA 9. Mudanças circulatórias dos mamíferos (eutérios) por ocasiãodo nascimento. (A) Circulação fetal. (B) Circulação neonatal. Fonte: Kardong (2016). 3.2.4 O Sangue As células sanguíneas são produzidas por tecidos hematopoiéticos e em geral estão na circulação tanto periférica quanto circulante. É composto pelo plasma, que é a sua parte liquida, considerada essencial. Eritrócitos ou hemácias fazem parte da constituição do sangue, que possuem núcleos, exceto em sua fase madura. A principal transportadora de oxigênio que compõe o sangue é a hemoglobina. Os leucócitos são o segundo grupo de células essenciais, pois fazem a defesa do organismo contra infeções e doenças. Logo em seguida temos as plaquetas que liberam fatores os quais podem proporcionar uma sequência de eventos químicos resultando na formação de coágulos ou trombos em lesões teciduais (KARDONG, 2016). 18 3.3 Fisiologia A função do sistema cardiovascular pode ser simplificada a um sistema de transporte que distribui oxigênio e nutrientes aos tecidos e remove dióxido de carbono e outros subprodutos metabólicos. O ambiente de líquido intersticial que circunda as células do corpo de um animal precisa permanecer relativamente constante, e a manutenção dessa consistência é conhecida como homeostasia esse sistema é constituído pelo coração e por um vasto conjunto de vasos sanguíneos que variam quanto ao seu tamanho e composição tecidual (DUKES, 2017). 3.3.1 Hemodinâmica da circulação De acordo com Kardong (2016), a hemodinâmica é basicamente as pressões e os padrões de fluxo do sangue circulante por meio dos vasos. Devido a suas hemodinâmicas diferentes, as pressões sanguíneas associadas aos lados arterial e venoso da circulação são consideravelmente diferentes. Quando ocorre contração dos ventrículos do coração, a força máxima produzida é a pressão sistólica. A pressão diastólica constitui a pressão mais baixa nos vasos sanguíneos, alcançada entre os batimentos cardíacos. A pressão diastólica resulta da força mantida pela retração elástica das artérias. A pressão arterial é habitualmente expressa de maneira resumida, com leitura e registro iniciais da pressão sistólica como podemos ver nas tabelas 1 e 2. TABELA 1. Pressão arterial em felinos saudáveis. Fonte: Arvela (2013). 19 TABELA 2. Parâmetros fisiológicos normais de suínos mestiços (sus scrofa domestica)com 90 dias e massa corporal 17 a 20 kg -frequência cardíaca (FC), oximetria (SpO²) frequência respiratória (fR), fração Expirada de CO² (E TCO²) pressão arterial sistólica (PAS), pressão arterial diastólica (PAD) e pressão arterial média (PAM). Fonte: Gianotti e Beheregaray et al (2010). 3.3.2 Veias As veias atuam com retorno de sangue ao coração, tratasse de tubos coletores. Funcionam como reservatório em determinado momento, até 70% do sangue circulante dentro do corpo pode estar nas veias. Durante momentos de estresse, a ocorrência de uma ligeira vasoconstrição de veias estratégicas diminui efetivamente o volume de “reserva” e movimenta certa quantidade de sangue desse reservatório para o lado arterial do sistema circulatório. As veias também foram projetadas para lidar com pressões arteriais baixas. As veias contam com um sistema de válvulas unidirecionais que impedem o fluxo retrógrado de sangue dentro de suas paredes. Quando as veias passam entre músculos ativos ou através de partes do corpo estão sujeitas a mudanças de pressão, as forças externas atuam e comprimem suas paredes as mesma contribuem para o fluxo venoso e, devido às válvulas unidirecionais, o sangue se movimenta apenas em uma direção, de volta ao coração, nas veias que passam através de órgãos e tecidos do corpo que não oferecem qualquer força induzida, como aquelas dentro dos ossos ou no cérebro, não há válvulas unidirecionais, e o retorno do sangue ao coração depende de qualquer pressão intrínseca remanescente e da gravidade (KARDONG, 2016). 3.3.3 Artérias As artérias atuam principalmente no transporte do sangue a partir do coração, para os tecidos corporais. Elas absorvem e distribuem a súbita onda de sangue que passa por elas quando o coração se contrai. As contrações rítmicas do coração enviam jatos de 20 sangue nas artérias de grande calibre. Essas, com suas paredes elásticas, expandem-se para receber a súbita injeção de sangue, que pode ser percebida nas artérias do punho ou do pescoço na forma de “pulso”. Entre as contrações, as paredes arteriais distendidas sofrem recolhimento elástico, conduzindo esse volume de sangue suavemente ao longo das artérias menores e das arteríolas, que direcionam esse sangue para tecidos locais. O ser humano é uma das poucas espécies com propensão a doenças arteriais, que se caracterizam pelo endurecimento das paredes arteriais e perda da retração elástica. Em consequência, as artérias acometidas não se expandem para atenuar o pulso súbito de sangue e tampouco movimentam a coluna de sangue entre os batimentos cardíacos. O coração precisa trabalhar com mais força, e as artérias menores e arteríolas experimentam ondas maiores de pressão arterial. Esses pequenos vasos, que não foram projetados para suportar essas pressões, podem sofrer ruptura. Se isso ocorre em um órgão de importância crítica, como o cérebro, pode levar à morte. 3.3.4 Microcirculação e capilares A microcirculação consiste na porção do sistema circulatório que é indistinguível e tem como função transportar o oxigênio e os nutrientes aos tecidos e remover os produtos de degradação desses tecidos (DUKES, 2017). O leito capilar é a principal porção da microcirculação onde ocorrem a troca ou transporte de nutrientes e produtos de degradação. Conforme as células nos tecidos modificam a sua taxa metabólica, são necessários ajustes na troca ou no transporte dos nutrientes e produtos de degradação. Esses ajustes ocorrem por meio de variações no número de capilares através dos quais o sangue flui, o que causa uma alteração na superfície de difusão, volume de sangue capilar e velocidade do movimento de sangue através dos capilares (DUKES, 2017). 4 CONCLUSÃO Conclui-se que, o complexo sistema circulatório apresenta diferença maior na posição e formato dos órgãos e estruturas, não exibindo grande discrepância entre as espécies, já que mesmo nos diferentes animais citados no trabalho, apresenta o mesmo objetivo, distribuir nutrientes e oxigenar os órgãos o que leva a igualdade tanto na formação quanto na função cardiocirculatória dos suínos e felinos. É possível constatar que este sistema é bem apropriado para atender as demandas ecológicas que surgem em consequência dos estilos de vida dos animais, possuindo divisões anatômicas vantajosas, sendo que mesmo nos fetos é adaptado para suprir suas necessidades, se modificando após o nascimento, impedindo a mistura de sangue rico em oxigênio e pobre em oxigênio. 21 5 REFERÊNCIAS ARVELA, S. C. Medição da Pressão Arterial em Canídeos e Felinos. Universidade Técnica De Lisboa, 2013. CUNNINGHAM, J. G. Tratado de Fisiologia Veterinária. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. DYCE, K. M; SACK, W. O.; WENSING, C. J. G. Tratado de Anatomia Veterinária. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. GETTY, R. SISSON/GROSSMAN. Anatomia dos Animais Domésticos. Editora Interamericana. 5a ed. vol. 2. Rio de Janeiro, 1981. 1134 p. GIANOTTI, G. C; BEHEREGARAY, W. K; BIANCHI, S. P; MOMBACH, V. S. Suínos como modelo experimental na pesquisa biomédica valores fisiológicos normais. Acta scientiaeVeterinarie 2010. HYTTEL, P.; SINOWATZ, F.; VEJLSTED, M. Embriologia Veterinária. 1. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. p. 279-312. KARDONG, K. V. Vertebrados: anatomia comparada, função e evolução. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. KÖNIG, H. E.; LIEBICH, H. G. Anatomia dos animais domésticos. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016. 804 p. Li, M.; Zhang, D.; Hou, Y.; Jiao,L.; Zheng, X.; Wang, W. H. Isolation and culture of embryonic stem cells from porcine blastocysts. Mol. Reprod. Dev. 2003; 65:429–434.
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