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RELATORIO DE ESTAGIO SUPERVISIONADO_Raquel

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CURSO DE SERVIÇO SOCIAL 
 
 Ana Raquel Dos Santos Nazário 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM SERVIÇO SOCIAL: a atuação do serviço social no hospital Pequeno Principe 
CAMPO FORMOSO - BA
2020
Ana Raquel Dos Santos Nazário
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM SERVIÇO SOCIAL: a atuação do serviço social no hospital Pequeno Principe 
Seminário Interdiciplinar apresentado para a disciplina de Serviço Social – UNOPAR – Universidade Norte do Paraná. 
Orientador: Profa. Jucicleide Gomes Trindade da Silva
CAMPO FORMOSO-BA
2020
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO.......................................................................................04
2. DESENVOLVIMENTO ...........................................................................05
HISTÓRICO DO HOSPITAL PEQUENO PRÍNCIPE
2.1 Emergência e Atendimento Ambulatorial.....................................................06
2.2 Hospitalização .............................................................................................06
2.3 Humanização...............................................................................................06
2.4 Família Participante .....................................................................................07
2.5 Voluntariado..................................................................................................07
2.6 Educação e Cultura ......................................................................................07
2.7 UTI.................................................................................................................07 
2.8 Objetivos........................................................................................................08
2.9 Valorização e aprimoramento dos profissionais............................................08
2.10 Missão ......................................................................................................09
3. O ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA ÁREA HOSPITALAR .........................10 
CONCLUSÃO......................................................................................................15
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................16
1. INTRODUÇÃO
O Referido relatório supervisionado de Estágio apresenta como lócus de pesquisa o Hospital Pequeno Príncipe por ser uma Instituição que presta um excelente trabalho a comunidade e por ser um setor pelo qual me identifico, quero poder acrescentar aos meus conhecimentos futuramente profissionais em casa instituição que tiver a oportunidade e a satisfação de aprender e por as minhas futuras experiências em prática.
O estágio supervisionado pode proporcionar ao aluno a experiência entre a teoria e a prática, sabendo-se que, o Serviço Social se estende a varias dimensões fundamentada na sua formação ético-profissional onde estão envolvidos o público mais carente de informações e assistência social entre outras, pois, as demandas da sociedade são maiores que o atendimento ao público. 
Nessa perspectiva, o estágio contribui para ampliar nosso conhecimento, colocar nossa experiencia do cotidiano na prática. Portanto, é de fundamental importância, o estágio supervisionado, ao mesmo tempo que nos ensina, aprendemos. É uma troca de experiências pois aprendemos a lidar com outras situações fora do nosso contexto dentro dos aspectos sociais, econômicos, políticos, culturais. 
O serviço social consolida-se, na intervenção profissional da área social, como também pode desempenhar suas funções servindo a comunidade as famílias vulneráveis que tiveram seus direitos negados ou que suas condições não estão sendo favoráveis diante das situações que surgem no cotidiano. Na saúde, o assistente social despenha suas funções diretamente com as famílias de pacientes internados ou não que precisam de ajuda em algo. 
Nesse sentido, o estágio supervisionado em serviço social pode contribuir com seu trabalho, melhoria no atendimento, competências, habilidades, ajudando a comunidade a ter um atendimento digno como um direito garantido pela Constituição brasileira, construindo estratégias que ajude a população ao que realmente necessita mostrando compromisso e responsabilidade acima de tudo. 
1. HISTÓRICO DO HOSPITAL PEQUENO PRÍNCIPE
Nosso lócus de pesquisa é o Hospital Pequeno Príncipe que desenvolve suas atividades em Curitiba- PR. Uma Entidade que atende a população carente da cidade, seu público são as crianças. Através desse histórico vamos conhecer melhor o trabalho que esta Entidade desenvolve na comunidade.
No início do século passado, em plena 1ª Guerra Mundial, um grupo de mulheres da comunidade curitibana decide viabilizar um inédito atendimento em saúde para a população carente da cidade, notadamente as crianças. Com disposição, unem-se a médicos e líderes locais e conseguem inaugurar o Dispensário Infantil, que recebe os primeiros pacientes em outubro de 1919. Em seguida, lançam o projeto de construção de um Hospital de Crianças. Onze anos de intenso trabalho e mobilização social foram necessários para sua inauguração em 1930. Em 1951, o Hospital de Crianças passou a ser denominado Hospital de Crianças Dr. Cesar Pernetta e em 1971 foi inaugurado o Hospital Pequeno Príncipe. 
Berço da pediatria paranaense, em que pese o grande número de atendimentos e o elevado grau de especialização e competência tecno científica envolvidos, cada criança e adolescente que chega ao Hospital Pequeno Príncipe é alvo de atenção particular. O Hospital concretiza seu lema de amor à criança no atendimento humanizado, integral e equânime. O Pequeno Príncipe é referência em especialidades médicas e áreas de atuação, como nas cirurgias cardíacas em bebês, inclusive recém-nascidos. 
Realizou mais de 400 transplantes de órgãos na última década, sendo que no transplante de rins se equipara aos melhores do mundo em sobrevida dos pacientes. Mais de 1.500 médicos pediatras, anestesistas, ortopedistas e cirurgiões pediátricos de todo o país já complementaram sua formação e especialização em estágios e residências médicas no Hospital Pequeno Príncipe.
Localizado em Curitiba (PR), o Pequeno Príncipe é o maior hospital exclusivamente pediátrico do Brasil e atende meninos e meninas de todo país. Ao longo de seus quase 100 anos de atividades, a instituição beneficiou milhares de crianças e adolescentes de todo país, reforçando seu compromisso com a causa da saúde infanto-juvenil. Com 32 especialidades médicas de média e alta complexidade em pediatria, destaca-se também pela excelência técnico-científica e pelo atendimento humanizado.
Conhecido como berço da pediatria do Paraná, o Hospital Pequeno Príncipe se destaca por ser um centro integrado de diagnóstico e tratamento. As crianças e adolescentes que necessitam dos serviços da instituição encontram, no mesmo local, uma diversidade de exames e especialidades, o que garante agilidade e precisão no diagnóstico. O mesmo processo ocorre com os tratamentos.
A unidade oferece cirurgias complexas e atendimento em unidades de terapia intensiva, além de um amplo leque de terapias, como quimioterapia e fisioterapia. Os tratamentos associados garantem aos pacientes uma assistência completa em saúde. Além da assistência, o Pequeno Príncipe oferece às crianças e adolescentes um atendimento integral, que avalia o paciente como um sujeito completo, com necessidades físicas, emocionais, espirituais, sociais e intelectuais.
2.1 Emergência e Atendimento Ambulatorial
O Pequeno Príncipe conta com 32 especialidades médicas em pediatria e oferece um suporte eficiente para exames complementares com o objetivo de garantir agilidade na resolução de casos emergenciais – sejam eles de atendimento ambulatorial, clínico ou para o acompanhamento de portadores de patologias crônicas.
2.2 Hospitalização 
Os avanços na medicina e a qualidade dos serviços ofertados fazem com que as internações no Hospital Pequeno Príncipe sejam cada vez mais direcionadas a tratamentosde elevado grau de complexidade, em que a instituição é referência.
1.3 Humanização
O Pequeno Príncipe é referência em humanização no Brasil e precursor de política pública, com ações voltadas para pacientes e familiares, colaboradores e demais agentes da instituição. Humanizar é valorizar, aproximar, respeitar e envolver as pessoas, viabilizando uma rede de diálogos, aprendizados e transformações coletivas. É oferecer ao paciente eficiência técnico-científica, resolutividade e cuidado, melhorando os indicadores hospitalares.
Os programas de humanização do Pequeno Príncipe são focados na assistência e no desenvolvimento da autonomia e protagonismo de todos os atores – crianças, famílias, colaboradores, voluntários e parceiros –, servindo de modelo para outras instituições hospitalares. Assim, o Hospital desenvolve dezenas de programas e ações que se complementam e estão em construção permanente, contemplando sempre os diversos olhares de todos os envolvidos.
2.4 Família Participante: há mais de três décadas, a participação do familiar é garantida no tratamento do paciente. Os responsáveis pelas crianças e adolescentes recebem orientações sobre saúde, têm direito a quatro refeições diárias, a kits de higiene, entre outros benefícios. A iniciativa fortalece o vínculo afetivo entre familiares e pacientes durante o período de internamento.
2.5 Voluntariado: diariamente, o Hospital Pequeno Príncipe reúne cerca de 500 voluntários em diferentes ações. Esses cidadãos dedicam tempo, talento e atenção às crianças internadas e seus familiares. Os voluntários fazem parte da rotina dos pacientes e ajudam a transformar realidades. Na instituição, compartilham o amor às crianças, adolescentes e promovem o direito ao lazer durante a hospitalização.
2.6 Educação e Cultura: o Pequeno Príncipe garante, há quase 30 anos, o direito à educação e cultura durante a internação, com o atendimento escolar vinculado ao colégio do paciente. Além disso, os pacientes têm a oportunidade de acesso à cultura por meio de oficinas e projetos que desenvolvem atividades artísticas, de leitura, prática de jogos, entre outras.
2.7 UTI
Destinada a atender pacientes mais graves e em recuperação após procedimentos cirúrgicos, a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) trabalha conjuntamente com todas as demais especialidades médicas.
O Pequeno Príncipe é referência no atendimento de doenças de média e alta complexidade e é o principal centro de tratamento intensivo de alto risco para crianças no Paraná. O Hospital possui 60 leitos de UTI divididos em quatro diferentes unidades, sendo: Pediátrica, Cirúrgica, Neonatal e Cardíaca.
2.8 Objetivos 
 Contribuir para a diminuição da mortalidade infanto-juvenil; Desenvolver pesquisas que atendam às necessidades de diagnóstico e tratamento, com enfoque na demanda dos programas assistenciais do Hospital Pequeno Príncipe (doenças mais comuns e complexas); Produzir pesquisas visando a novos métodos de diagnóstico e de tratamento para doenças complexas que afligem crianças e adolescentes; Elaborar produtos ou processos que possam substituir – e até mesmo evitar – a importação ou a terceirização de serviços; Contribuir para igualar os índices de cura do Brasil aos melhores índices institucionais relativos a doenças como câncer, Aids, enfermidades degenerativas, e erros inatos do metabolismo, por exemplo; Colaborar com a difusão e a multiplicação dos produtos e processos desenvolvidos, visando à melhoria nos índices de cura de crianças e adolescentes.
2.9 Valorização e aprimoramento dos profissionais 
A valorização e o aprimoramento profissional são a tônica da Semana de Enfermagem do Hospital Pequeno Príncipe, que começou hoje. O tema deste ano é “Consciência Profissional e a Enfermagem no Cuidado com a Vida”. A vice-diretora de Enfermagem do Hospital, Júnia de Freitas, revela que a intenção é “refletir sobre temas atuais em busca de aprimoramento na capacitação, com vistas a melhorar a assistência prestada”. Um dos diferenciais do evento deste ano em relação ao do ano passado são as palestras com profissionais de outras áreas, “para enriquecer o trabalho multidisciplinar desenvolvido no Pequeno Príncipe”, explica Júnia.
Outra novidade é a participação de enfermeiros residentes nas atividades, pois até 2012 eles não faziam parte do quadro de colaboradores do Hospital. Segundo a diretora de Enfermagem do Hospital, Irmã Aguilda de Abreu, a programação foi elaborada em prol do desenvolvimento técnico dos profissionais, mas sem deixar de lado “o comprometimento com o ser humano, mostrando que os dois pontos são realidade no nosso dia a dia”. Após a abertura do evento, começou o ciclo de palestras e atividades práticas. A mesma linha de pensamento foi demonstrada pelo diretor-técnico do Hospital, Dr. Donizetti Dimer Giamberardino Filho. 
Ele ressaltou o compromisso e o carinho da equipe de enfermagem para com os pacientes. “São profissionais muito importantes, que dispensam muita atenção e amor às crianças e adolescentes. Por isso é fundamental valorizá-los e mantê-los unidos.”
A abertura da Semana de Enfermagem teve a participação do Coral Pequeno Príncipe e da cantora Orly Bach, que interpretaram, em momentos distintos, algumas canções para o público. Foi executada ainda uma apresentação de slides em que enfermeiros, técnicos e auxiliares foram fotografados em meio à rotina de trabalho
2.10 Missão
Mantenedora: Associação Hospitalar de Proteção à infância Dr. Raul Carneiro: Proteger a criança e ao adolescente por meio da assistência, do ensino, da pesquisa e da mobilização social, fortalecendo o núcleo familiar. Hospital: Promover a saúde da criança e do adolescente por meio da assistência, do ensino e da pesquisa.
3.O ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA ÁREA HOSPITALAR
O Estágio Supervisionado em uma Unidade Hospitalar é um trabalho de muita responsabilidade para o Assistente Social, considerando todos os desafios que enfrenta, pois sabemos que não é fácil o contexto hospitalar. Mas devemos levar em consideração que é um período, aprendizado, troca de experiência profissional e de formação acadêmica.
A saúde do nosso país é precária, falta de investimento nas estruturas físicas, reformas, equipamentos modernos e tecnológicos, materiais ou especialistas na área. Devido a esse grande problema, milhares de pessoas morrem sem atendimento médico hospitalar. O SUS- Sistema Único de Saúde não consegue atender as necessidades que surgem, e muitas pessoas esperando na fila da regulação para realizar cirurgias, tratamento, consultas com especialistas entre outros. 
O Assistente Social no seu trabalho de intervenção pode contribuir ajudando as famílias dos pacientes ou até mesmo um diálogo para compreender a real necessidade e seus direitos para garantir a saúde e melhoramento. 
A Política Nacional de Assistência Social — PNAS, aprovada pela Resolução do Conselho Nacional de Assistência Social n. 145, de 15 de outubro de 2004 nos pede um novo olhar para o social: o da proteção social como direito, como elemento fundante da cidadania. Da mesma forma, os princípios da Política Nacional de Saúde Lei n. 8080, de 19 de setembro de 1990, nos direcionam na luta pela vida, no compromisso pela construção de práticas democráticas, sintonizadas com as necessidades sociais e de saúde da população. (MARTINELLI, 2011, P. 3). 
O nosso lócus de pesquisa para o Estágio Supervisionado em Serviço Social é o Hospital Pequeno Príncipe localizado em Curitiba-PR. Essa Entidade que presta serviço de grande relevância para a comunidade, desde 1951 com o nome de Hospital de Crianças Dr. Cesar Pernetta atendendo crianças. E em 1971 passou a chama-se Pequeno Príncipe até os dias atuais vem atendendo com um grau elevado de especialização e competência. Sua principal especialidade são cirurgias cardíacas em bebês e recém-nascidos.
A escolha pelo Hospital Pequeno Príncipe é poder estar contribuindo numa Instituição renomada e por desempenhar funções de responsabilidade e competência com crianças, e para nós futuros assistentes sociais poderaprender e compartilhar experiências ajudando a alcançar os objetivos e metas com profissionais especializados em diferentes áreas da medicina e poder identificar-se com o trabalho com crianças e poder colaborar para o crescimento ambiente. 
A gestão de hospitais no século XXI é invariavelmente complexa, independentemente da região – ainda que certos aspectos dos serviços de saúde sejam mais desafiadores em alguns países –, como: regulação, financiamento e tecnologias à disposição. Acrescenta-se à extensa relação de demandas gerenciais, a exigência por conhecimentos específicos na gestão dos recursos humanos e físicos. (FARIAS e ARAÙJO, 2017, p.2). 
Sabe-se também, que o Estágio Supervisionado é uma oportunidade de emprego para ingressar em Empresas quando o estagiário (a) ainda não está empregado, de acordo com a seu empenho e qualificação profissional no estágio pode ser chamado para assumir uma função profissional. 
Diante da atual realidade que passamos com a pandemia, a Codvi-19, uma doença contagiosa causada pelo cora vírus, covid-2, muitas pessoas contaminadas estão passando o vírus que se transmite facilmente com sintomas de uma gripe forte, e infecções respiratórias graves em outros casos, assintomáticos, ou seja, as pessoas não sabem que estão doentes e passam para outras. De acordo a OMS-Organização Mundial de Saúde, a maioria dos pacientes com COVID-19 dependem dos hospitais, dos respiradores para sobreviver.
Na atualidade os hospitais estão vivendo tempos difíceis, a saúde mundial não esperava passar por essa situação em que muitos países, estados, municípios, que entraram em colapso, sem estrutura humana e material para atender as demandas que surgiram e cresceram rapidamente devido a proliferação do vírus que se multiplicou rapidamente pela humanidade, contaminando e matando milhões de pessoas inclusive os profissionais da saúde que estão na linha de frente dos hospitais, postos, Upas, SAMU e demais serviços para a população. 
Para tanto, os profissionais da saúde, os assistentes sociais e demais devem estar preparados para atual realidade que passamos, tomando cuidado e adotando medidas de proteção e cuidado higiênico para evitar a contaminação. A nossa reponsabilidade é dar assistência e tratar bem o cidadão assegurando um atendimento adequado e visando a igualdade para todos.
Este é o compromisso que nos cabe assumir e que somente pode ser alcançado por meio de práticas interdisciplinares, pautadas em um horizonte ético de humanização e de respeito à vida. Isto exige um contínuo processo de construção de conhecimentos, pela via da pesquisa e da intervenção profissional competente, vigorosa e crítica, alicerçada na Política Nacional de Saúde e no Projeto Ético‑Político do Serviço Social. (MARTINELLI, 2011, P. 4). 
Sabe-se, que o ambiente hospitalar é um local de tristezas e alegrias, e nesse contexto o assistente social deve agir com competência e profissionalismo diante de tudo que ver e que ouve, preservando sempre a vida humana e a ética profissional. Desempenhar nossas funções constitui numa proposta comprometida com a vida e a Instituição que estamos estagiando, pois todo ambiente é uma nova experiencia que ensinamos e aprendemos ao mesmo tempo. 
O estágio supervisionado em serviço social remete ao processo do desenvolvimento profissional, sob acompanhamento teórico-metodológico e teórico-prático, considerando que a materialização do estágio curricular supervisionado deve “ocorrer em consonância como os princípios ético-políticos, explicitados no Código de Ética dos assistentes sociais de 1993, que se constituem como os valores norteadores do projeto profissional do Serviço Social brasileiro” (QUEIROZ,BADE e SILVA APUD ABEPSS, 2010, p. 12).
O Estágio Supervisionado pode nos proporcionar um ambiente de aprendizado quando colocamos em prática o que aprendemos em sala de aula ou a distância, nos estudos dos artigos científicos, vídeos e conhecimentos que já temos em nossas atividades profissional desenvolvidas no cotidiano. É importante que nossa teoria esteja condizente e sensíveis a realidade da prática dos envolvidos na área hospitalar. 
 O Serviço Social é uma profissão cuja identidade é marcadamente histórica. Seu fundamento é a própria realidade social e sua matéria-prima de trabalho são as múltiplas expressões da questão social, o que lhe confere uma forma peculiar de inserção na divisão social e técnica de trabalho. Como profissão de natureza eminentemente interventiva, que atua nas dinâmicas que constituem a vida social, participa do processo global de trabalho e tem, portanto, uma dimensão sócio-histórica e política que lhe é constitutiva e constituinte. (MARTINELLI, 2011, P. 2). 
Portanto, o Serviço Social pode desenvolver funções importante na sociedade, assumindo uma postura adequada comprometida com os problemas que surgem, pois sabemos que as demandas são muitas, estar bem informado, saber utilizar a tecnologia para expandir sua experiencia utilizando sempre informações reais e comprovadas. 
Nessa feita, o trabalho acadêmico é uma pesquisa qualitativa baseada em artigos teóricos de sites qualificados dentro do padrão e normas exigidas pela Faculdade, professores e orientador responsável por nosso Estágio Supervisionado em Serviço Social. 
CONCLUSÃO
O Estágio Supervisionado em Serviço Social na área da saúde é uma experiencia que já vem dando certo há alguns anos na comunidade, pois sabemos que o serviço social está ligado em todas as esferas da sociedade, nesse sentido, no ambiente hospitalar contribui para o desenvolvimento de acordo com o empenho e dedicação do estagiário. 
Ele contribui para nossa formação acadêmica, profissional e pessoal. No momento que estamos em contato com outras pessoas em local diferente do nosso contexto, estamos aprendendo algo diferente para nosso currículo, complementando o que já possuímos e construindo novos saberes através de metodologias, planejamento e organização do nosso trabalho. 
As práticas sociais do Estágio nos dias atuais nos faz refletir sobre os desafios que o mundo está passando e que nós não podemos fechar os olhos para essa realidade, pelo contrario temos que estar buscando inovação, conhecimento, informações verídicas nos preparando para as demandas que surgem no cotidiano. Nossa intervenção, deve ser profissional em tudo para que não haja desigualdade social. 
Nessa perspectiva, realizar um estágio na área hospitalar é um grande desafio diante da realidade que estamos passando, sabe-se que, cada ambiente é tem sua particularidade, sua metodologia, normas e conceitos trabalhistas, e nós enquanto estagiários devemos nos adequar ao novo, nos esforçando para dar o melhor de nós na realização do trabalho e a comunidade reconhecer a importância do Assistente Social. 
O compromisso em qualquer área é muito importante, a qualificação acadêmica é algo individual, mas que podemos buscar em coletivo, contribuindo para a formação profissional e comprometidos com o interesse da sociedade. As dificuldades sempre vão surgir, mas diante das adversidades encontraremos força para vencê-los. Dessa forma, o olhar para o Serviço Social exige do estagiário esforço e dedicação na efetivação do período de observação, estágio, colocando em prática do futuro Assistente Social. 
Não esquecendo de destacar o belíssimo, incrível e incansável trabalho dos servidores do hospital Pequeno Principe, levando em conta a vasta programação no intuito de ajudar pessoas sem precisar sair de casa nesta época tão caótica que estamos vivendo.
Enfim, esse período de ensino e aprendizagem que é o Estágio Supervisionado, nossos conhecimentos adquiridos, comportamento ético-profissional, experiencia, nos ajudam a crescer e ampliar nossa bagagem, que exige esforço pensando na melhoria das pessoas e qualidade de vida. 
REFERÊNCIAS 
FARIAS, Diego Carlos.Fernando Oliveira de Araujo. Gestão hospitalar no Brasil: revisão da literatura visando ao aprimoramento das práticas administrativasem hospitais. 
Disponível em:> https://www.scielosp.org/article/csc/2017.v22n6/1895-1904/pt/. 
Acesso dia: 11|06|2020. 
MARTINELLI, Maria Lúcia O trabalho do assistente social em contextos hospitalares: desafios cotidianos. Serv. Soc. Soc., São Paulo, n. 107, p. 497-508, jul./set. 2011
Disponível em:> https://www.scielo.br/pdf/sssoc/n107/07.pdf. Acesso dia: 12|06|2020. 
PEQUENO PRINCIPE, Hospital. Nossos serviços. Curitiba-PR. u
Disponível em:> http://pequenoprincipe.org.br/hospital/nossos-servicos/. Acesso dia: 11|06|2020. 
 QUEIROZ, Géssica, Neuman, Ana Vanessa Da Silva Bade, Solange Dos Santos Silva. Estágio Supervisionado em Serviço Social: a experiência na secretaria municipal de saúde de Criciumal. RS
Disponível em:>https://www.publicacoeseventos.unijui.edu.br/index.php/salaoconhecimento/article/view/3342/2751. Acesso dia: 11|06|2020

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