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1º ANO - PORTUGUÊS - 4º PERÍODO 3º BIMESTRE

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GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ 
SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAÇÃO 
ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO RUI BARBOSA 
 
 
 
 
 
 
Substantivo 
 
Substantivo é uma classe de palavras que dá nome aos seres e a tudo que está ao redor das pessoas. 
Em virtude dessa função e da amplitude de sua ocorrência, esses termos podem ser divididos em comum e 
próprio, o primeiro designa a generalidade e o segundo apresenta elementos individualizados. Podem ser 
distinguidos por seu aspecto primitivo ou derivado, sendo aquele a palavra base e este a que se origina dele. 
Também podem ser discriminados pelas suas configurações simples ou compostas, isto é, que possuem uma 
palavra ou várias. Por fim, podem apresentar um teor concreto, ou seja, uma existência própria, ou um 
caráter abstrato, relativo aos sentimentos, sensações, qualidades e estados. 
Importante destacar que por tratar-se de uma classe de palavras variáveis, os substantivos flexionam-se de 
acordo com o gênero (masculino e feminino), com o número (singular e plural) e com o grau (diminutivo e 
aumentativo). 
 
O que é substantivo? 
Substantivo é uma classe gramatical cuja função é, grosso modo, nomear os seres em geral. Apesar de essa 
conceituação estar presente em vários locais, há que se ressaltar sua incompletude, tendo-se em vista que o 
substantivo pode também ser responsável por denominar ações (abraço, 
chute), postulados físicos (inércia), aspectos emocionais e psicológicos (covardia, esquizofrenia, 
ansiedade, amor, ódio), elementos socioculturais (pobreza, inteligência), entre outros. 
Tais características não são as únicas que diferenciam o substantivo das demais classes gramaticais, como a 
dos adjetivos e a dos pronomes. Diante disso, a identificação dele, além de depender do critério semântico 
mencionado (atribuição de palavras e significados às experiências que vivenciamos), requer a observação 
do critério morfológico, ou seja, das formas e processos de constituição comuns dos termos substantivos, 
e do critério sintático, isto é, relacionado à posição e combinação dessas palavras dentro de uma oração ou 
frase. 
Dessa maneira, os substantivos podem ser definidos por darem nome às coisas; terem suas unidades menores 
(radicais — partes das palavras que carregam a ideia central — e afixos — elementos que complementam o 
radical) confrontadas com as outras da mesma categoria gramatical; e, por fim, exercerem as funções de sujeito 
e objeto direto das orações, sendo, inclusive, seus núcleos informativos. 
 
Classificação dos substantivos 
 
Substantivos comuns e substantivos próprios 
O substantivo comum é responsável por nomear a generalidade dos seres da mesma espécie, dos 
elementos abstratos, dos objetos e dos fenômenos da natureza, ou seja, sua função é identificar o que está 
presente na vida e no imaginário daqueles dotados de linguagem, mas sem individualizar esses constituintes 
da experiência humana. 
Exemplos 
• Zebra (animal de uma determinada classe) 
• Amor (sentimento abstrato) 
• Garfo (objeto) 
• Chuva (fenômeno da natureza) 
Se o substantivo comum designa um todo, o substantivo próprio aplica-se ao singular, conforme se 
observa a seguir: 
Exemplos 
• Japão (país específico, não há outro); 
Português – 1º Ano 
TURMA: ( ) 1ºA – ( ) 1º B – ( ) 1ºC – ( ) 1º D – ( ) 1ºE – ( ) 1º F – ( ) 1º G – ( ) 1º H 
PROFESSORA: ( ) Erenilda Barreto ( ) Noemi Loureiro ( ) Susane Marvão 
PERÍODO: 23/10/2021 – 19/11/2021 (4º PERÍODO DO 3º BIMESTRE) DEVOLUÇÃO: 17/11/2021 (QUARTA) 
ALUNO (A): _____________________________________________________________________________ 
 
CONTEÚDO 
 
 
 
 
• João (apesar de ser o nome de muitas pessoas, tem-se que pensar em alguém de forma 
contextualizada, ou seja, que está imerso num dado universo e, por isso, torna-se particular); 
• Brasil Escola (apenas um site é detentor dessa titulação). 
 
Observação: É importante ficar atento aos empregos dos substantivos, pois, a depender da situação e da 
intenção do locutor, isto é, da pessoa que transmite uma informação, uma palavra tida como comum pode 
ser, na verdade, própria, assim como uma própria pode carregar um sentido comum. 
Exemplo: Marlene e eu divertimo-nos muito na Viola de Prata. 
Perceba que tanto viola quanto prata são normalmente substantivos comuns, já que o primeiro nomeia um tipo 
de instrumento musical e o segundo identifica uma espécie de minério, mas, no contexto, Viola de Prata é uma 
determinada boate, sendo, portanto, um lugar singular, o qual deve ser identificado pela utilização de um 
substantivo próprio. 
Exemplo: Não é um Vietnã, mas é guerra. 
Apesar de Vietnã ser um país específico, na situação anterior, o termo não é utilizado para identificar-se a 
nação, mas para apresentar-se o sentido de qualquer guerra cuja duração foi extensa, ou seja, trata-se de mais 
um entre tantos conflitos armados, figurando-se, dessa maneira, como um substantivo comum. 
 
Observação: Os substantivos coletivos, ou seja, as palavras que transmitem ideia de um agrupamento de 
seres ou de uma reunião de entidades constituem substantivos comuns, uma vez que não individualizam 
os elementos, apenas os consideram como uma massa indistinta. 
Exemplos 
• Arquipélago: ilhas próximas detentoras de características comuns 
• Cardume: agrupamento de peixes 
• Vocabulário: palavras da mesma língua 
• Enxame: muitas abelhas num mesmo local 
• Manada: conjunto de animais da mesma espécie com comportamentos semelhantes 
• Baixela: vários itens de cozinha, como panelas 
• Resma: 500 folhas de papel 
 
Substantivos primitivos e substantivos derivados 
Os substantivos primitivos são compostos por palavras que não se originaram de outras presentes na 
mesma língua. 
Exemplos 
• Guerra 
• Cidade 
• Rua 
• Laranja 
Já os substantivos derivados, conforme o próprio nome anuncia, são palavras que provêm de outras, 
sendo que o termo original pode ser um: 
→ Substantivo: bruxa, que origina bruxaria; 
→ Adjetivo (classe gramatical cuja função é caracterizar, evidenciar qualidades ou estados dos seres): célebre, 
que cria celebridade; 
→ Verbo (exprime uma ação, um estado ou um fenômeno situado no tempo): casar, que gera casamento. 
Observe que a formação dos substantivos derivados depende da colocação de prefixos (morfemas que se 
posicionam antes do radical, isto é, partes das palavras que acrescentam uma informação à ideia principal, por 
exemplo, hipertensão — excesso de tensão) e sufixos (morfemas que se posicionam após o radical, como 
pezão — pé grande) nas palavras primitivas, a fim de criar-se termos que auxiliem na economia linguística em 
determinadas construções sintáticas. 
Veja, a seguir, esse fenômeno: 
• Maria falou que a mãe fora à papelaria. 
• Maria falou que a mãe fora ao local no qual se vende papel. 
 
Substantivos simples e substantivos compostos 
Os substantivos simples são constituídos por apenas um radical (parte da palavra que carrega o sentido 
principal dela). 
Exemplo 
• O mesário não compareceu às eleições. 
→ Radical - mes 
→ Sufixo (profissão/função) - sário 
Os substantivos compostos, apesar de também apresentarem uma unidade de sentido, têm mais de um 
radical em sua uma estrutura. Em vista disso, formalmente, eles podem aparecer como uma palavra. 
https://brasilescola.uol.com.br/gramatica/substantivos-coletivos.htm
https://brasilescola.uol.com.br/gramatica/adjetivo.htm
https://brasilescola.uol.com.br/gramatica/verbo.htm
Exemplos 
• passatempo (brincadeira) 
• hidromassagem (massagem feita à base de água) 
Podem também aparecer com dois ou mais termos, separados ou não por hífen. 
Exemplos 
• bicho-da-seda (inseto específico) 
• cachorro-quente (tipo de alimento) 
• Nossa Senhora (mãe de Jesus) 
 
Substantivos concretos e substantivos abstratos 
Os substantivos concretos nomeiam seres de existência própria, isto é, figuras independentes que 
fazem parte de um universo real ou imaginário. 
Exemplos 
• Lobisomem (entidade imaginária) 
• Lápis (objeto) 
• Andréa(pessoa) 
• Goiânia (cidade) 
• Congresso Nacional (instituição) 
Os substantivos abstratos designam qualidades, ações, sentimentos, estados, sensações. Constata-
se, portanto, que a existência desses elementos está condicionada a um ser concreto ou imaginário que os 
evidencie ou os experiencie. Além disso, pressupõe-se a manutenção do caráter universal deles, ou seja, da 
sua aparição em diversos locais e variadas situações. 
Exemplos 
• Avareza, lentidão (qualidades) 
• Solidão, ódio (sentimentos) 
• Velhice, juventude, felicidade (estados) 
• Ardência, conforto (sensações) 
Além da distinção dos substantivos por meio da análise semântica, eles podem ser 
diferenciados pelo aspecto morfológico, tendo-se em vista que há regularidades formais presentes nas 
palavras. Dessa maneira, determinados sufixos, como -dade, -ez, -eza, -ura, -ia, -dão, -ície, podem 
originar substantivos abstratos derivados de adjetivos. 
Exemplos 
• mal → maldade 
• mesquinho → mesquinhez 
• cru → crueza 
• cândido → candura 
• cortês → cortesia 
• imundo → imundície 
Também a presença dos sufixos -ção, -são, -ância, -ência, -ânça, -ênça podem indicar a herança verbal dos 
substantivos abstratos. 
Exemplos 
• deter → detenção 
• confundir → confusão 
• ignorar → ignorância 
• viver → vivência 
• governar → governança 
• crer → crença 
Importante destacar que a classificação de um substantivo em concreto e abstrato não dispensa a atenção ao 
contexto frasal no qual ele está inserido. Diante disso, principalmente em textos literários, constata-se a 
possibilidade de inversão da categoria, estabelecendo, assim, uma figura de linguagem chamada metonímia 
(troca de um termo por outro, desde que entre eles haja uma contiguidade no que toca aos significados). 
Exemplo 
Quando me lembro de minha pele sem rugas, percebo o quanto era imaturo. 
Pelo período anterior, é fácil compreender que a expressão “pele sem rugas” remete ao substantivo abstrato 
“juventude”. 
 
Flexão de gênero dos substantivos 
A flexão de gênero diz respeito à capacidade de a palavra assumir uma face feminina, marcada, entre outras 
formas, pela utilização tanto do artigo (palavra que precede o substantivo a fim de especificá-lo) definido “a” 
quanto do artigo indefinido “uma”; ou apresentar um aspecto masculino, o qual poderá ser assinalado da 
mesma maneira, por meio do uso de “o” e “um”. 
Diante disso, um mesmo substantivo pode transitar entre o gênero masculino e o feminino, característica que 
o leva a ser classificado como biforme. 
Exemplos 
• Homem/mulher 
• Cavalo/égua 
• Trabalhador/trabalhadora 
Todavia, essa não é a única configuração dos substantivos, pois há aqueles que possuem apenas um modo 
de ser escrito ou falado e, em virtude disso, adotam apenas um gênero, apesar de poderem abarcar seres 
masculinos e femininos. Essas palavras são tidas como uniformes. E estes são subdivididos em: 
Epicenos: são nomes de animais utilizados tanto para o gênero masculino, como feminino. Exemplos: baleia, 
foca, águia, tatu, polvo, mosca, besouro, entre outros. 
Sobrecomuns: são os nomes que se referem às pessoas em ambos os sexos, como criança, testemunha, 
cônjuge, criança, etc. 
Comuns de dois gêneros: esse tipo de substantivos também se refere a ambos os sexos, porém é necessária 
a utilização de artigos para diferenciar os gêneros. Por exemplo: o colega e a colega; o gerente e a gerente; o 
lojista e a lojista; o agente e a agente. 
 
Alteração semântica em virtude da mudança de gênero 
Há alguns substantivos que podem assumir um sentido ou outro, conforme o gênero empregado. 
Exemplos 
• O rádio (aparelho de difusão sonora), a rádio (emissora, canal) 
• O guia (pessoa ou entidade responsável por dar a direção a alguém), a guia (documento) 
• O capital (relacionado à economia), a capital (sede administrativa de algum lugar) 
• O cabeça (mentor), a cabeça (parte do corpo) 
 
Flexão de número dos substantivos 
A flexão de número é responsável por marcar a quantidade de seres, emoções, fenômenos expressos pelos 
nomes, isto é, se se trata de apenas um elemento (singular) ou de dois ou mais elementos (plural). Importante 
esclarecer que as palavras singulares são as originais, portanto, são as plurais que carregam algum elemento 
diferenciador, como a inserção das desinências “s” ou “es”. 
Perceba, a seguir, alguns padrões de modificação dos termos em razão do número. 
Características das 
palavras 
Modificação do plural Exemplos 
Terminadas em “r”, “z”, “n” Acrescenta-se “es”. 
Noz - nozes, mar - mares, abdômen - 
abdômenes. 
Terminadas em “m” Substitui-se a letra “m” por “ns”. Origem - origens, fórum - fóruns 
Paroxítonas (penúltima 
sílaba tônica) + final “ão” 
Insere-se a letra “s”. Órgão - órgãos, sótão - sótãos 
Terminadas em “ão” 
Troca-se a desinência “ão” por 
“ães” ou “ões”, ou apenas se 
insere a letra “s”. 
Canção - canções, irmão - irmãos, pão 
- pães 
Terminadas em “al”, “el”, 
“ol”, “ul” 
Troca-se a letra “l” por “is”. 
Matagal - matagais, cordel - cordéis, 
atol - atóis, azul - azuis 
Terminadas em “il” Troca-se a letra “l” pela “s”. Fuzil - fuzis, canil - canis 
Proparoxítona 
(antepenúltima sílaba 
tônica) ou paroxítona + 
final “s” 
Invariável O atlas - os atlas, o tênis - os tênis 
Oxítona (última sílaba 
tônica) + final “s” 
A letra “s” transforma-se na 
desinência “es”. 
Holandês - holandeses 
 
https://brasilescola.uol.com.br/gramatica/os-substantivos-biformestracos-peculiares.htm
Observação 1: Destaca-se que alguns termos diminutivos têm um mecanismo próprio de construção de 
seus plurais, já que, inicialmente, deve-se transformar a palavra original em seu plural para, depois, retirar a 
letra “s” e acrescentar os sufixos (partes que se localizam no final dos vocábulos e carregam uma informação) 
“zinhos” ou “zitos”. 
Exemplos 
• Cordão – cordões – cordõezinhos 
• Carnaval – carnavais – carnavaizinhos 
Observação 2: Quando os substantivos compostos possuem, em suas estruturas, apenas 
adjetivos, numerais ou substantivos combinados entre si, todos os termos pertencentes a essas classes 
gramaticais devem ser flexionados. 
Exemplos 
• Sextas-feiras (numeral + substantivo) 
• Obras-primas (substantivo + adjetivo) 
• Tubarões-martelos (substantivo + substantivo) 
Entretanto, se houver dois substantivos e entre eles existir uma preposição, apenas o primeiro termo deve ser 
flexionado. 
Exemplos 
• Pés-de-moleque 
• Orelhas-de-burro 
Além dessa exceção, caso o segundo elemento apresente a finalidade do primeiro, apenas este carrega a 
marca do plural. 
Exemplos 
• Bananas-prata 
• Navios-escola 
Por fim, se dois elementos iguais ou onomatopaicos (figura de linguagem que consiste na reprodução similar 
de algum som ou ruído) constituírem o substantivo, é recomendável que apenas o segundo pluralize-se. 
Exemplos 
• Pingue-pongues 
• Pega-pegas 
 
Flexão de grau dos substantivos 
Apesar de a maioria dos gramáticos considerar que o grau é um fenômeno de flexão, ou seja, apenas uma 
variação da palavra resultante da inserção de um sufixo, Mattoso Câmara, um importante linguista brasileiro, 
afirma que, na verdade, a transformação vocabular advinda da marcação do grau constitui um mecanismo 
de derivação, isto é, de formação de um novo termo, e cita como exemplo a palavra “portão”, cuja significação 
distancia-se da de seu termo base “porta”. 
Divergências à parte, os substantivos podem expressar um sentido aumentativo ou diminutivo em relação à 
palavra original. Tal capacidade pode ser interpretada, analogamente, como um forno no qual as chamas ficam 
mais fortes ou mais fracas, conforme se mexe no botão do fogão, sendo que esse botão é o grau. 
Para entender-se como funciona o estabelecimento dos graus aumentativo e diminutivo, é importante ter-se em 
mente que essa ação dá-se por meio de dois processos, conforme se observa a seguir: 
→ Analítico: o substantivo é modificado por adjetivos (palavras que expressam estados, características ou 
qualidades das coisas em geral). 
Exemplos 
• O meninogrande está assistindo à TV. 
• O menino pequeno fez birra. 
→ Sintético: ao substantivo, acresce-se um sufixo. 
Exemplos 
• O meninão deveria tomar vergonha na cara. 
• O menininho é tão fofo. 
Percebe-se que a última modalidade, além de transmitir a ideia de algo maior ou menor que o original, ainda 
carrega um aspecto valorativo de quem enuncia, ou seja, no primeiro exemplo, há um certo desdém 
direcionado ao menino, e no segundo, evidencia-se uma relação de afetividade entre o falante e a criança. 
 
 
 
 
 
GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ 
SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAÇÃO 
ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO RUI BARBOSA 
 
 
 
 
 
 
 
1ª) Numere os substantivos da primeira coluna conforme a classificação dos tipos de substantivos à direita. 
Sabe-se que um mesmo substantivo pode ter várias classificações, mas aqui leve em consideração a 
classificação que se sobressai. Os números não se repetem na coluna da esquerda, para cada tipo de 
substantivo haverá somente um substantivo correspondente. (1 pt) 
 
 ( ) pedreiro 1) Substantivo Próprio 
 ( ) passatempo 2) Substantivo Comum 
 ( ) esqueleto 3) Substantivo Primitivo 
 ( ) unicórnio 4) Substantivo Derivado 
 ( ) chuva 5) Substantivo Simples 
 ( ) caravana 6) Substantivo Composto 
 ( ) flor 7) Substantivo Concreto 
 ( ) Argentina 8) Substantivo Abstrato 
 ( ) afeto 9) Substantivo Coletivo 
 
2ª) Analise as afirmações e indique a alternativa correta. (0,5 pt) 
 
I. O plural dos substantivos quintas-feira, barris e chapéis está corretamente empregado de acordo com o 
padrão da norma culta. 
II. Quanto aos substantivos uniformes, classifica-se artista como sobrecomum, vítima como comum de dois 
gêneros e gato como epiceno. 
III. Homenzarrão é o emprego correto do aumentativo da palavra homem. 
IV. Os substantivos fada, vampiro e duende são classificados com abstratos. 
V. Ferradura, ferreiro e ferragem são substantivos derivados, que provém do substantivo primitivo ferro. 
 
a) I, II e IV estão corretas. 
b) III e V estão corretas. 
c) Apenas a alternativa V está correta. 
d) I, IV e V estão corretas 
e) Todas estão incorretas. 
 
3ª) José 
 
E agora, José? 
A festa acabou, 
a luz apagou, 
o povo sumiu, 
a noite esfriou, 
e agora, José? 
e agora, você? 
você que é sem nome, 
que zomba dos outros, 
você que faz versos, 
que ama, protesta? 
e agora, José? 
 
 
Está sem mulher, 
está sem discurso, 
está sem carinho, 
já não pode beber, 
já não pode fumar, 
cuspir já não pode, 
a noite esfriou, 
o dia não veio, 
o bonde não veio, 
o riso não veio, 
não veio a utopia 
e tudo acabou 
e tudo fugiu 
e tudo mofou, 
e agora, José? 
 
Português – 1º Ano 
TURMA: ( ) 1ºA – ( ) 1º B – ( ) 1ºC – ( ) 1º D – ( ) 1ºE – ( ) 1º F – ( ) 1º G – ( ) 1º H 
PROFESSORA: ( ) Erenilda Barreto ( ) Noemi Loureiro ( ) Susane Marvão 
PERÍODO: 23/10/2021 – 19/11/2021 (4º PERÍODO DO 3º BIMESTRE) DEVOLUÇÃO: 17/11/2021 (QUARTA) 
ALUNO (A): _____________________________________________________________________________ 
 
ATIVIDADES NÃO PRESENCIAIS - NOTA: ___________ 
 
 
 
 
Nº 
E agora, José? 
Sua doce palavra, 
seu instante de febre, 
sua gula e jejum, 
sua biblioteca, 
sua lavra de ouro, 
seu terno de vidro, 
sua incoerência, 
seu ódio — e agora? 
 
Com a chave na mão 
quer abrir a porta, 
não existe porta; 
quer morrer no mar, 
mas o mar secou; 
quer ir para Minas, 
Minas não há mais. 
José, e agora? 
 
Se você gritasse, 
se você gemesse, 
se você tocasse 
a valsa vienense, 
se você dormisse, 
se você cansasse, 
se você morresse... 
Mas você não morre, 
você é duro, José! 
 
Sozinho no escuro 
qual bicho-do-mato, 
sem teogonia, 
sem parede nua 
para se encostar, 
sem cavalo preto 
que fuja a galope, 
você marcha, José! 
José, para onde? 
 
Carlos Drummond de Andrade 
 
 
 
Retire do poema acima o que se pede: (0,5 pt) 
a) 2 substantivos próprios: 
________________________________________________________________________________________ 
b) 1 substantivo composto: 
________________________________________________________________________________________ 
c) 2 substantivos abstratos: 
________________________________________________________________________________________ 
d) 3 substantivos comuns: 
________________________________________________________________________________________ 
e) 3 substantivos concretos: 
________________________________________________________________________________________

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