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Matéria: Direito Tributário Professor: Lucas Ianni Matéria: Direito Tributário Professor: Jonathas de Oliveira RESUMO Direito Tributário - Resumo Prof. Jonathas de Oliveira e Equipe Exponencial Prof. Jonathas de Oliveira e Equipe Exponencial 2 de 5 www.exponencialconcursos.com.br RESUMO | Definição de Tributo Sumário Definição de Tributo ............................................................................ 2 1.1 - Prestação pecuniária, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir. .. 3 1.2 - Prestação compulsória ................................................................... 3 1.3 - Não constitui sanção de ato ilícito .................................................... 3 1.4 - Instituída em lei ........................................................................... 4 1.5 - Cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada ........ 5 O Código Tributário Nacional é materialmente conceituado como lei complementar, pois assim foi recepcionado pela CF, e formalmente lei ordinária e, de acordo com a ordem constitucional, define tributo e as normas gerais de direito tributário. Definição legal de tributo: Código Tributário Nacional - Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. Tributo é: TRIBUTO é toda prestação pecuniária, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir prestação compulsória que não constitua sanção e de ato ilícito instituída em lei cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada Direito Tributário - Resumo Prof. Jonathas de Oliveira e Equipe Exponencial Prof. Jonathas de Oliveira e Equipe Exponencial 3 de 5 www.exponencialconcursos.com.br 1.1 - Prestação pecuniária, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir. O tributo é prestação que deve ser cumprida em dinheiro. Considera-se redundante a expressão usada pelo CTN ao dizer “pecuniária” e “em moeda”. Pecúnia é dinheiro, é moeda. O objetivo aqui é deixar claro que não se deve pagar tributo em serviços (como serviço militar obrigatório ou serviços nas eleições), nem com bens, com mercadorias ou in natura. O termo “cujo valor nela se possa exprimir” não deve ser entendido como a possibilidade de pegar algo com valor econômico, como um bem ou uma mercadoria, e atribuir um valor que possa ser expresso em moeda pagando o tributo, isso não pode ser feito. Essa expressão deve ser analisada no sentido de que há autorização para que um tributo seja expresso em unidades fiscais de referência, chamados de indexadores, como UFIR, OTN, etc. Importante observação sobre essa regra de prestação pecuniária ocorre em relação a um tipo específico de situação de extinção do crédito tributário por meio da dação em pagamento de bens imóveis. O CTN prevê as possibilidades de extinção do crédito tributário e uma delas é a possibilidade de extinção do crédito tributário por meio da dação em pagamento de bens imóveis, na forma e condições estabelecidas em lei (CTN, Art. 156, inciso XI). Não obstante o conceito de tributo, essa situação excepcional só é admitida porque está expressamente prevista no próprio código. É uma exceção que somente comprova a regra. A título exemplificativo, o Supremo Tribunal Federal (STF) já consolidou entendimento sobre a inconstitucionalidade de dação em pagamento de bens móveis. Por sua vez, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) entende que não se pode quitar ou compensar tributo com títulos da dívida pública. 1.2 - Prestação compulsória Compulsório é o contrário de voluntário, de facultativo. A compulsoriedade do tributo decorre do poder de império do Estado. As pessoas não pagam tributo porque querem pagar, mas porque a lei determina que sejam pagos. Tributo decorre de imposição legal. 1.3 - Não constitui sanção de ato ilícito O tributo não é punição, paga-se o tributo porque o legislador estipulou que uma determinada situação praticada pelo sujeito passivo enseja a cobrança do tributo, situação essa denominada de fato gerador. Fato gerador é uma situação abstrata prevista em lei que, quando ocorre no mundo concreto, enseja a cobrança do tributo. Portanto, muito importante saber que tributo não é multa e não deve ser confundida com esta. Mesmo se estivermos falando de infringência à legislação tributária que acarreta Direito Tributário - Resumo Prof. Jonathas de Oliveira e Equipe Exponencial Prof. Jonathas de Oliveira e Equipe Exponencial 4 de 5 www.exponencialconcursos.com.br cobrança de multa tributária, deve-se fixar que essa multa não é tributo, pois tributo não é punição por um ato ilícito. Tributo tem finalidade arrecadatória e interventiva e multa tem finalidade punitiva. Um fato interessante. Há fatos geradores que ocorrem em função da prática de um ato ilícito. Por exemplo, gerenciadores do jogo do bicho ou comerciantes de produtos ilícitos ou drogas, auferem renda dessas atividades. Auferir renda, por seu turno, é fato gerador do imposto de renda. Portanto, é devida a cobrança do imposto de renda, até mesmo nesses casos, mas não como sanção ao ato ilícito praticado (essa sanção deve ocorrer pelas vias penais), e sim pela prática do fato gerador em comento. Portanto, ocorrido fato gerador é devido tributo, ocorrida a infração à legislação tributária deve ser cobrada multa como forma de punição. Tributo é poder fiscal do Estado, multa é poder de punir. Nessa situação temos o que a doutrina chama de princípio da pecunia non olet, o que quer dizer, em tradução livre, dinheiro não tem cheiro. 1.4 - Instituída em lei A instituição do tributo só pode ser autorizada por lei em sentido estrito, ou seja, ato normativo emanado pelo Poder Legislativo, ou com força de lei como as medidas provisórias (MP) (já que a Constituição a elas atribui força de lei), não cabendo, noutra via, a instituição de tributo por decreto, resolução ou outros atos que compõem a chamada legislação tributária. Em regra, a instituição de tributo se dá por meio de lei ordinária, porém, é preciso saber que há exceções, vale dizer, alguns tributos podem ser instituídos por medida provisória (desde que se tornem lei), e alguns outros SÓ podem ser instituídos por lei complementar. Esse ponto será retomado futuramente. TRIBUTO • Não possui finalidade sancionária. • O objetivo é arrecadar e interfirir no cenário econômico e social. MULTA • É sanção por ato ilícito. • O objetivo é coibir o ato ilícito. Instituída em Lei Criar ou extinguir tributo Sem exceção! Regra: Lei Ordinária ou Medida Provisória Exceções: Lei Complementar Direito Tributário - Resumo Prof. Jonathas de Oliveira e Equipe Exponencial Prof. Jonathas de Oliveira e Equipe Exponencial 5 de 5 www.exponencialconcursos.com.br 1.5 - Cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada A cobrança do tributo deve ser feita pela autoridade competente, que deve agir de acordo com o mandamento legal. Não há, por parte da agente, análise de oportunidade e conveniência, típica dos atos discricionários. Constatada a situação que enseja cobrança de tributo, deve ser feita a cobrança. A atividade tributária no que tange à cobrança do tributo é vinculada. Direito Tributário - Questões Prof. Jonathas de Oliveira e Equipe Exponencial Prof. Jonathas de Oliveira e Equipe Exponencial 2 de 22 www.exponencialconcursos.com.br SUMÁRIO 1- Questões Comentadas ................................................................. 2 1.1- CESPE ....................................................................................... 2 1.2- FCC ........................................................................................... 6 1.3- FGV ...........................................................................................7 1.4- OUTRAS BANCAS .................................................................... 10 2- Questões sem os comentários ................................................... 17 2.1- CESPE ..................................................................................... 17 2.2- FCC ......................................................................................... 19 2.3- FGV ......................................................................................... 20 2.4- OUTRAS BANCAS .................................................................... 20 3- Gabarito .................................................................................... 23 1- Questões Comentadas 1.1- CESPE 1. (CESPE/SEFAZ-RS/Auditor/2018) A respeito de tributo, assinale a opção correta. a) O tributo somente pode se referir a serviço público específico e divisível. b) Não se admite dação em pagamento em caso de tributo, o qual é prestação exclusivamente pecuniária. c) O ato que gera o tributo é sempre lícito, não se confundindo tributo e multa. d) No tocante à atualização de alíquota, o tributo submete-se ao princípio da legalidade mitigada. e) A função ou o ônus de arrecadação do tributo não podem ser atribuídos a pessoas de direito privado, conforme o Código Tributário Nacional. Comentários: QUESTÕES | Tributo - Definição de Tributo Direito Tributário - Questões Prof. Jonathas de Oliveira e Equipe Exponencial Prof. Jonathas de Oliveira e Equipe Exponencial 3 de 22 www.exponencialconcursos.com.br a) Errada – Serviço público específico e divisível faz ocorre a taxa. b) Errada – Tributo pode, nos casos da lei, ser pago com dação em pagamento de bens imóveis. c) Errada – O tributo não é sanção de ato ilícito, mas nem sempre o ato em si será lícito, o ato que gera o tributo pode ser uma situação ilícita. d) Correta – Vamos ver ainda as exceções ao princípio da legalidade, há casos em que se permite alteração de alíquota de tributo sem ser por meio de lei, podendo ser feita alteração por outro ato normativo. Por isso, chamada de princípio da legalidade mitigada. e) Errada – Pela parafiscalidade é possível perceber que a arrecadação de tributo pode sim ser delegada a outro ente diferente do que institui ou até mesmo a uma pessoa jurídica de direito privado. Gabarito 1: D 2. (CESPE/PGE-PE/Procurador/2018) Considerando-se o que dispõe o CTN, é correto afirmar que, como regra geral, os tributos a) são compulsórios, podendo a sua obrigatoriedade advir da lei ou do contrato. b) podem ser pagos em pecúnia, in natura ou in labore. c) são cobrados mediante atividade administrativa, a qual pode ser vinculada ou discricionária. d) podem incidir sobre bens e rendimentos decorrentes de atos ilícitos, embora não possam ser utilizados como sanção. e) têm por fato gerador uma situação jurídica abstrata, não sendo possível vincular um tributo a qualquer atividade estatal específica. Comentários: a) Errada – Tributos são compulsórios, mas advém de lei e não de contrato. b) Errada – Não podem ser pagos in natura ou in labore. c) Errada – A atividade de cobrança de tributo não pode ser discricionária. d) Correta – Podem sim ser cobrados de um ato ilícito, desde que caracterizado o fato gerador, mas não será uma sanção por esse ato ilícito. e) Errada – Tributo pode sim ser cobrado em função de uma atividade estatal. Reveja o esquema abaixo bem esclarecedor: Direito Tributário - Questões Prof. Jonathas de Oliveira e Equipe Exponencial Prof. Jonathas de Oliveira e Equipe Exponencial 4 de 22 www.exponencialconcursos.com.br Gabarito 2: D 3. (CESPE/Pref. de Fortaleza-CE/Procurador/2017) No que se refere à teoria do tributo e das espécies tributárias, julgue o item seguinte. A relação jurídica tributária, que tem caráter obrigacional, decorre da manifestação volitiva do contribuinte em repartir coletivamente o ônus estatal. Comentários: Manifestação volitiva é a da vontade do contribuinte, o tributo não tem caráter voluntário, e sim compulsório, tem sim caráter obrigacional. Paga-se tributo em função de uma imposição estatal do poder de império do Estado. Código Tributário Nacional - Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. Gabarito 3: Errada 4. (CESPE/TRE-PE/Analista/2017) A respeito de tributo, assinale a opção correta. a) É vedado o pagamento de tributos com títulos da dívida mobiliária. b) Tributo deve ser criado por lei ou por qualquer norma que tenha força de lei. c) O tributo pode ser instituído por procedimentos administrativos que não sejam proibidos por lei. TRIBUTO é toda prestação pecuniária, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir prestação compulsória que não constitua sanção e de ato ilícito instituída em lei cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada Direito Tributário - Questões Prof. Jonathas de Oliveira e Equipe Exponencial Prof. Jonathas de Oliveira e Equipe Exponencial 5 de 22 www.exponencialconcursos.com.br d) O tributo constitui direito real do Estado perante o contribuinte. e) A vontade do sujeito passivo é irrelevante na relação tributária. Comentários: a) Errada – Pagamento de tributo deve ser feito em moeda, já que se trata de uma prestação pecuniária. Porém, há casos em que se admite como extinção do crédito tributário a compensação, desde que prevista em lei. Na minha opinião a questão foi mal feita e descontextualizada, mas não vamos brigar com a banca. Existe a lei 10.179 que prevê a possibilidade de pagamento de tributo federal por meio de títulos da dívida pública. Lei 10.179 - Art. 6o A partir da data de seu vencimento, os títulos da dívida pública referidos no art. 2o terão poder liberatório para pagamento de qualquer tributo federal, de responsabilidade de seus titulares ou de terceiros, pelo seu valor de resgate. b) Errada – Essa alternativa é bem polêmica, pois pode ser considerada errada por dizer que qualquer norma com força de lei pode criar tributo, já que há tributos que só podem ser criados por meio de lei complementar, nesses casos não se admite outro tipo de norma. Ou pode ser analisada sob a ótica de criação de tributos por outros instrumentos normativos com força de lei, mas que não podem criar tributos como os tratados internacionais. c) Errada – Tributos só podem ser instituídos por lei, não pode ser criado tributo por procedimento administrativo. d) Errada – Não é direito real, direitos reais são amplamente vistos no Direito Civil e são os direitos elencados no Código Civil como direito das coisas. e) Correta – A vontade do contribuinte que está sendo cobrado do tributo e que deve pagar o tributo nada tem a ver com a sua vontade, pois tributo é compulsório. Gabarito 4: E 5. (CESPE/IBAMA/Analista/2013) Não se admite a instituição de impostos por meio de medida provisória. Comentários: A regra é a da instituição de imposto por meio de lei, porém admite-se instituição de imposto por meio de medida provisória, menos nos casos reservados à lei complementar. Gabarito 5: Errada Direito Tributário - Questões Prof. Jonathas de Oliveira e Equipe Exponencial Prof. Jonathas de Oliveira e Equipe Exponencial 6 de 22 www.exponencialconcursos.com.br 6. (CESPE/TJ-BA/Notário/2013) É correto afirmar que tributo é a) considerado uma fonte de receita originária por parte do ente tributante. b) toda prestação pecuniária compulsória cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. c) toda prestação pecuniária cobrada mediante atividade administrativa discricionária instituída em lei. d) toda prestação pecuniária referente asanção pela prática de ato ilícito e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. e) toda prestação pecuniária que o contribuinte faz ao ente tributante de forma facultativa. Comentários: a) Errada – Tributo é tipo de receita derivada. b) Correta – Essa é a definição parcial de tributo e está de acordo com a definição legal prevista no CTN. c) Errada – A atividade administrativa de cobrança de tributo é vinculada. d) Errada – Não é sanção de ato ilícito. e) Errada – É compulsório. Gabarito 6: B 1.2- FCC 7. (FCC/SEGEP-MA/Técnico da Receita/2016) De acordo com a definição do Código Tributário Nacional, tributo é toda prestação a) compulsória, em moeda ou em quaisquer tipos de bens e direitos, cujo valor nela se possa exprimir, que constitua ou não sanção de ato ilícito, instituída pela legislação tributária e cobrada mediante atividade administrativa ou judicial plenamente vinculada. b) pecuniária compulsória, em moeda ou em quaisquer tipos de bens e direitos, cujo valor nela se possa exprimir, que constitua ou não sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa ou judicial plenamente vinculada. c) compulsória, preferencialmente em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída pela legislação tributária e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. d) pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. Direito Tributário - Questões Prof. Jonathas de Oliveira e Equipe Exponencial Prof. Jonathas de Oliveira e Equipe Exponencial 7 de 22 www.exponencialconcursos.com.br e) compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que constitua ou não sanção de ato ilícito, instituída pela legislação tributária e cobrada mediante atividade administrativa ou judicial plenamente vinculada. Comentário: Tributo, conforme o CTN, no Artigo 3º, é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. Gabarito 7: D 8. (FCC/Prefeitura SP/Auditor Fiscal/2012) Um contribuinte deixou de emitir o documento fiscal referente a uma prestação de serviço tributada pelo ISS, tributo de competência municipal, e, como consequência, foi-lhe aplicada penalidade pecuniária pelo descumprimento dessa obrigação acessória (art. 230, caput, inciso V, alínea "a" do Decreto Municipal 52.703/11). Essa penalidade pecuniária a) é imposto, pois está prevista na legislação do ISS. b) não é imposto, mas é tributo, em sentido amplo, pois tem natureza compulsória. c) é tributo, porque é cobrado por meio de atividade vinculada, conforme estabelece o Código Tributário Nacional. d) não é tributo, pois sanção pelo cometimento de ato ilícito não pode ser definida como tributo. e) é taxa, pois tem a finalidade de ressarcir o erário pelo dano causado pelo descumprimento de uma obrigação acessória. Comentários: A questão fala que será aplicada uma penalidade pecuniária, ou seja, uma sanção pelo descumprimento da norma tributária. Como vimos, tributo não pode ser sanção! Logo estão incorretas de cara as letras B e C que afirmam se tratar de tributo. Nas letras A e E temos espécies de tributos. Ora se a penalidade não é um tributo, ela não pode ser uma das espécies de tributos! Logo, nossa alternativa correta é a letra D, que está perfeita. Gabarito 8: D 1.3- FGV 9. (FGV/SEFIN-RO/Auditor Fiscal/2018) De acordo com a definição de tributo, segundo o Código Tributário Nacional, assinale a afirmativa incorreta. Direito Tributário - Questões Prof. Jonathas de Oliveira e Equipe Exponencial Prof. Jonathas de Oliveira e Equipe Exponencial 8 de 22 www.exponencialconcursos.com.br a) A compensação financeira pela exploração de recursos minerais não é tributo, por ausência do caráter compulsório. b) A concessão de desconto ao contribuinte do IPVA, que não tenha cometido infrações de trânsito, viola o conceito de tributo, pois o tributo não é sanção por ato ilícito. c) O serviço militar obrigatório não é tributo, por ser uma obrigação compulsória não pecuniária. d) O acréscimo no valor do IPTU, a título de multa administrativa por ausência de inscrição imobiliária, viola o conceito de tributo, por se tratar de sanção por ato ilícito. e) Os agentes públicos envolvidos na cobrança do tributo não podem agir motivados por pressupostos de conveniência e oportunidade, devendo cumprir o que determina a lei, pois a cobrança do tributo é atividade administrativa plenamente vinculada. Comentários: Código Tributário Nacional - Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada a) Errada – A compensação financeira pela exploração de recursos minerais não é compulsório e não pode, por isso, ser considerada tributo. b) Correta – Tributo realmente não é sanção de ato ilícito, tanto é que quem comete infração de trânsito será punido por multa que não é tributo. A concessão de desconto, se prevista em lei, pode ser concedida sem problema e isso não tem nada a ver com o fato de o tributo não poder ser instituído como sanção de ato ilícito, por isso o erro da questão. Já que a cobrança do IPVA integral não tem caráter sancionatório. c) Errada – Exatamente como explicamos, não pode pagar tributo com prestação de serviço, deve sim ser pago em moeda, em regra. d) Errada – Trata-se de um caso de cobrança de multa por infração à legislação no próprio imposto, ou seja, não é uma cobrança à parte, mas sim no próprio IPTU, nesse caso, está utilizando uma sanção para acrescentar o valor do IPTU e isso não pode ser feito, pois viola o conceito de tributo. e) Errada – Agente cobrador de tributo age de maneira plenamente vinculada, não tem discricionariedade para agir em casos de cobrança de tributo. Gabarito 9: B Direito Tributário - Questões Prof. Jonathas de Oliveira e Equipe Exponencial Prof. Jonathas de Oliveira e Equipe Exponencial 9 de 22 www.exponencialconcursos.com.br 10. (FGV/Prefeitura Cuiabá/Auditor Fiscal/2014) Assinale a opção que apresenta elemento estranho ao conceito legal de tributo. a) Prestação compulsória. b) Prestação pecuniária. c) Prestação com natureza de sanção. d) Prestação cobrada mediante atividade administrativa vinculada. e) Prestação instituída em lei. Comentários: A definição legal de tributo é dada pelo art. 3º do CTN. Para ser considerada tributo, a prestação deve se enquadrar em todas as características abaixo desmembradas: Com isso já percebemos que o gabarito é a letra D, mas vamos agora aproveitar as alternativas para revisar as características dos tributos: a) Correta - Compulsória → por ser uma receita derivada, o tributo tem caráter obrigatório. b) Correta - Prestação pecuniária → significa que o tributo é algo que deve ser pago em dinheiro, não em serviços ou bens. c) Errada - Não constitua sanção de ato ilícito → significa que o dever de pagar tributo decorre do acontecimento do fato gerador, que é uma situação prevista na lei instituidora do tributo. Assim, o dever de pagar tributo não pode ser confundido com uma punição / sanção ao contribuinte. Por essa razão, tributo e multa apresentam naturezas distintas. d) Correta - cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada” → A autoridade tributária não pode analisar se é conveniente e oportuno cobrar o tributo. Ou seja, não há nenhuma discricionariedadena cobrança de tributos. TRIBUTO é toda prestação pecuniária compulsória em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir que não constitua sanção e de ato ilícito instituída em lei cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada Direito Tributário - Questões Prof. Jonathas de Oliveira e Equipe Exponencial Prof. Jonathas de Oliveira e Equipe Exponencial 10 de 22 www.exponencialconcursos.com.br e) Correta - instituída em lei → essa característica é decorrência do tributo ser compulsório, pois, conforme a Constituição Federal: “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer algo senão em virtude da lei” (CF, art. 5º, II). Os atos infralegais, isto é, hierarquicamente abaixo das leis, como os decretos, não podem instituir tributos. Essa é uma regra sem exceção! CUIDADO! Embora não haja exceções à essa regra na criação de tributos, existem exceções na alteração das alíquotas, conforme detalharemos na próxima aula. Gabarito 10: C 1.4- OUTRAS BANCAS 11. (CONSULPLAN/TJ-MG/Notário/2017) A partir da definição legal de tributo, considerando-se o art. 3º e outras disposições constantes do Código Tributário Nacional, é correto afirmar: a) Tributo é toda prestação pecuniária, podendo constituir sanção de ato ilícito. b) Tributo é prestação em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, sendo vedado o uso de unidades fiscais para indexação. c) Tributo é pagável em dinheiro, mas também em bens imóveis, nos termos da lei. d) A característica de ser prestação compulsória denota a natureza de receita originária do tributo. Comentário a) Errada - Tributo não pode ser sanção de ato ilícito. b) Errada - Pode ser usado indexadores nos tributos. c) Correta - Em regra tributo deve ser pago em dinheiro, mas pode também, nos casos da lei, ser pago com bens imóveis. d) Errada - Tributo é receita derivada. Gabarito 11: C 12. (CONSULPLAN/TJ-MG/Notário/2017) A partir da definição de tributo, é correto afirmar: a) O tributo é compulsório, mas essa característica não possui nenhuma relação com a garantia constitucional segundo a qual ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer algo senão em virtude da lei. b) A orientação jurisprudencial do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido da possibilidade de medida provisória ser veículo idôneo para a instituição de tributo. Direito Tributário - Questões Prof. Jonathas de Oliveira e Equipe Exponencial Prof. Jonathas de Oliveira e Equipe Exponencial 11 de 22 www.exponencialconcursos.com.br c) Admite-se a edição de medida provisória sobre matéria reservada a lei complementar. d) Medida provisória não pode instituir imposto. Comentário a) Errada – A compulsoriedade do tributo tem tudo a ver com a questão da garantia constitucional da legalidade. b) Correta – Medida provisória, como tem força de lei, pode sim ser usada para instituir tributo. c) Errada – A medida provisória não pode ser usada nos casos de tributos que só podem ser feitos por lei complementar. d) Errada – Imposto é um tipo de tributo, medida provisória pode sim instituir imposto, desde que siga os requisitos que aprenderemos mais à frente. Gabarito 12: B 13. (VUNESP - ContJ (TJ SP)/TJ SP/2019) Salvo situação em especial, toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela possa expressar, que não constitua sanção por ato ilícito, instruída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada, significa: a) Da qualificação da arrecadação do tributo. b) Da determinação pelo fato gerador de uma obrigação fiscal. c) O Conceito de tributo. d) Do Processo de cobrança em compulsório de arrecadação. e) A natureza jurídica específica do tributo. Comentários: A questão cobra a definição legal do conceito de tributo, portanto o aluno deveria saber a literalidade do artigo 3º do Código Tributário Nacional. Código Tributário Nacional - Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. Gabarito 13: C Direito Tributário - Questões Prof. Jonathas de Oliveira e Equipe Exponencial Prof. Jonathas de Oliveira e Equipe Exponencial 12 de 22 www.exponencialconcursos.com.br 14. (VUNESP - JE TJAC/TJ AC/2019) Segundo o CTN, a natureza jurídica do tributo a) é determinada pela denominação do tributo, sendo relevante para qualificá- la a destinação da obrigação tributária. b) é determinada pela destinação do recurso arrecadado, sendo irrelevante para qualificá-la o fato gerador da obrigação tributária. c) é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la a denominação e demais características formais adotadas pela lei. d) é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo ainda relevante para qualificá-la a destinação legal do produto da sua arrecadação. Comentários: Segundo o Código Tributário Nacional, o fato gerador é suficiente para definir a natureza jurídica do tributo. Dessa forma, critérios como a denominação, o destino da arrecadação e as demais características formais adotadas pela lei são irrelevantes. Art. 4º A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la: I - a denominação e demais características formais adotadas pela lei; II - a destinação legal do produto da sua arrecadação. Gabarito 14: C 15. (VUNESP - Enc (Pref Arujá)/Pref Arujá/Fiscalização/2019) A noção de tributo é expressamente mencionada pelo Código Tributário Nacional. Diante de uma cobrança que possa ser legalmente enquadrada como tributo, o operador do direito deverá saber que serão CF 88 Relevante na qualificação CTN Irrelevante para qualificá-la Natureza Jurídica do Tributo Determinada pelo: Fato Gerador denominação e demais características Base de Cálculo destinação da arrecadação o destino da arrecadação Direito Tributário - Questões Prof. Jonathas de Oliveira e Equipe Exponencial Prof. Jonathas de Oliveira e Equipe Exponencial 13 de 22 www.exponencialconcursos.com.br aplicáveis os princípios e regras do direito tributário. A esse respeito, é correto afirmar que, com base no conceito do Código Tributário Nacional e na ordem jurídica nacional, pode-se considerar tributo: a) multa de trânsito por estacionamento em local proibido. b) outorga paga por permissionário público. c) recolhimento do empregador ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). d) taxa de recolhimento de resíduos sólidos. e) contribuição associativa à agremiação esportiva. Resolução: a) Errada – multas não tem natureza tributária pelo seu caráter punitivo. Código Tributário Nacional - Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. b) Errada – outorga é uma licença concedida emitida pelo poder público a partir de requerimento do contribuinte, e, por não cumprir com os requisitos do artigo 3 do Código Tributário Naciona, como, por exemplo, não ser cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada, não é tributo. c) Errada – Segundo o artigo 15 da Lei n. 8.036/90, o FGTS será constituído por depósitos mensais numa ocasião de relação empregatícia. Portanto, por estar constituído sob uma relação de trabalho, rege-se pelo Direito do Trabalho, não sendo considerado tributo. STJ. SÚMULA N. 353 As disposições do Código Tributário Nacional não se aplicam às contribuições para o FGTS.. d) Correta – Taxas é uma espécie de tributo, por obedecerem à definiçãodo Código Tributário Nacional. Inclusive, sua natureza será estudada em momento oportuno. e) Errada – Contribuições de associação à alguma agremiação esportiva não são tributos uma vez que não são compulsórias, ou seja, cabe ao sujeito escolher ou não se associar e tornar-se contribuinte de tal agremiação, algo impossível tratando-se de tributo. Direito Tributário - Questões Prof. Jonathas de Oliveira e Equipe Exponencial Prof. Jonathas de Oliveira e Equipe Exponencial 14 de 22 www.exponencialconcursos.com.br Código Tributário Nacional - Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. Gabarito 15: D 16. (VUNESP - FR (Pref Cerquilho)/Pref Cerquilho/2019) De acordo com a definição de tributo constante no Código Tributário Nacional, possui natureza jurídica tributária a) a multa por infração à legislação tributária. b) a contribuição sobre os proventos de aposentadorias e pensões concedidas pelo regime geral de previdência social. c) a contribuição para plano de saúde. d) a multa de trânsito. e) os emolumentos relativos aos atos praticados pelos serviços notariais e de registro. Resolução: a) Errada – multas não tem natureza tributária pelo seu caráter punitivo. Código Tributário Nacional - Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. b) Errada – Não existe essa contribuição, uma vez que os aposentados pelo regime geral de previdência social (RGPS) não sofrem tributação por contribuição sobre seus proventos. c) Errada – Contribuição para o plano de saúde não é tributo por não ter caráter compulsório, visto que o sujeito pode optar por sofrer ou não a incidência desse exação. Código Tributário Nacional - Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. Direito Tributário - Questões Prof. Jonathas de Oliveira e Equipe Exponencial Prof. Jonathas de Oliveira e Equipe Exponencial 15 de 22 www.exponencialconcursos.com.br d) Errada – multas não tem natureza tributária pelo seu caráter punitivo. Código Tributário Nacional - Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. e) Correta – É jurisprudência pacífica no STF que os emolumentos serviços notariais e de registro possuem natureza tributária de taxas por serviço público, ou seja, são tributos. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou orientação no sentido de que as custas judiciais e os emolumentos concernentes aos serviços notariais e registrais possuem natureza tributária, qualificando-se como taxas remuneratórias de serviços públicos (ADI-MC n. 1.378/ES, Pleno, rel. Min. Celso de Mello, j. em 30-11- 1995). Gabarito 16: E 17. (VUNESP - AgFT (Campinas)/Pref Campinas/2019) Nos exatos termos da legislação nacional, é tributo a) toda obrigação financeira, compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que constitua ou não sanção de ato ilícito, instituída pela legislação tributária e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. b) toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. c) toda prestação pecuniária, compulsória ou não, em moeda, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída pela legislação tributária e cobrada mediante atividade administrativa discricionária. d) toda obrigação financeira, compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que constitua ou não sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente discricionária. e) toda prestação pecuniária, compulsória ou não, em moeda, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída pela legislação tributária e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. Resolução: Questão que cobra a literalidade do artigo 3º do Código Tributário Nacional Direito Tributário - Questões Prof. Jonathas de Oliveira e Equipe Exponencial Prof. Jonathas de Oliveira e Equipe Exponencial 16 de 22 www.exponencialconcursos.com.br Código Tributário Nacional - Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. a) Errada – toda obrigação financeira, compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que constitua ou não sanção de ato ilícito, instituída pela legislação tributária e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. b) Correta – toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. c) Errada – toda prestação pecuniária, compulsória ou não, em moeda, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída pela legislação tributária e cobrada mediante atividade administrativa discricionária. d) Errada – toda obrigação financeira, compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que constitua ou não sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente discricionária. e) Errada – toda prestação pecuniária, compulsória ou não, em moeda, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída pela legislação tributária e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. Gabarito 17: B 18. (VUNESP - NeR (TJ AL)/TJ AL/Remoção/2019) Em face do conceito previsto no art. 3º do Código Tributário Nacional, não se caracteriza como tributo: a) o pagamento do imposto sobre a transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis. b) os emolumentos pagos pela prestação de serviços notariais e de registro. c) a contribuição de melhoria cobrada em razão da valorização imobiliária decorrente da execução de obra pública. d) a multa pelo pagamento fora do prazo do Imposto sobre serviços de qualquer natureza. Resolução: a) Correta – Impostos são espécies de tributos, uma vez que se encaixam perfeitamente na definição do artigo 3º do Código Tributário Nacional. b) Correta – É jurisprudência pacífica no STF que os emolumentos serviços notariais e de registro possuem natureza tributária de taxas por serviço público, ou seja, são tributos. Direito Tributário - Questões Prof. Jonathas de Oliveira e Equipe Exponencial Prof. Jonathas de Oliveira e Equipe Exponencial 17 de 22 www.exponencialconcursos.com.br A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou orientação no sentido de que as custas judiciais e os emolumentos concernentes aos serviços notariais e registrais possuem natureza tributária, qualificando-se como taxas remuneratórias de serviços públicos (ADI-MC n. 1.378/ES, Pleno, rel. Min. Celso de Mello, j. em 30-11- 1995). c) Correta – Contribuições de melhoria são espécies de tributo também, obedecendo ao artigo 3º do Código Tributário Nacional. d) Errada – multas não tem natureza tributária porque constituem sanção a atos ilícitos. Código Tributário Nacional- Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. Gabarito 18: D 2- Questões sem os comentários 1.5- CESPE 1. (CESPE/SEFAZ-RS/Auditor/2018) A respeito de tributo, assinale a opção correta. a) O tributo somente pode se referir a serviço público específico e divisível. b) Não se admite dação em pagamento em caso de tributo, o qual é prestação exclusivamente pecuniária. c) O ato que gera o tributo é sempre lícito, não se confundindo tributo e multa. d) No tocante à atualização de alíquota, o tributo submete-se ao princípio da legalidade mitigada. e) A função ou o ônus de arrecadação do tributo não podem ser atribuídos a pessoas de direito privado, conforme o Código Tributário Nacional. 2. (CESPE/PGE-PE/Procurador/2018) Considerando-se o que dispõe o CTN, é correto afirmar que, como regra geral, os tributos a) são compulsórios, podendo a sua obrigatoriedade advir da lei ou do contrato. b) podem ser pagos em pecúnia, in natura ou in labore. Direito Tributário - Questões Prof. Jonathas de Oliveira e Equipe Exponencial Prof. Jonathas de Oliveira e Equipe Exponencial 18 de 22 www.exponencialconcursos.com.br c) são cobrados mediante atividade administrativa, a qual pode ser vinculada ou discricionária. d) podem incidir sobre bens e rendimentos decorrentes de atos ilícitos, embora não possam ser utilizados como sanção. e) têm por fato gerador uma situação jurídica abstrata, não sendo possível vincular um tributo a qualquer atividade estatal específica. 3. (CESPE/Pref. de Fortaleza-CE/Procurador/2017) No que se refere à teoria do tributo e das espécies tributárias, julgue o item seguinte. A relação jurídica tributária, que tem caráter obrigacional, decorre da manifestação volitiva do contribuinte em repartir coletivamente o ônus estatal. 4. (CESPE/TRE-PE/Analista/2017) A respeito de tributo, assinale a opção correta. a) É vedado o pagamento de tributos com títulos da dívida mobiliária. b) Tributo deve ser criado por lei ou por qualquer norma que tenha força de lei. c) O tributo pode ser instituído por procedimentos administrativos que não sejam proibidos por lei. d) O tributo constitui direito real do Estado perante o contribuinte. e) A vontade do sujeito passivo é irrelevante na relação tributária. 5. (CESPE/IBAMA/Analista/2013) Não se admite a instituição de impostos por meio de medida provisória. 6. (CESPE/TJ-BA/Notário/2013) É correto afirmar que tributo é a) considerado uma fonte de receita originária por parte do ente tributante. b) toda prestação pecuniária compulsória cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. c) toda prestação pecuniária cobrada mediante atividade administrativa discricionária instituída em lei. d) toda prestação pecuniária referente a sanção pela prática de ato ilícito e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. e) toda prestação pecuniária que o contribuinte faz ao ente tributante de forma facultativa. Direito Tributário - Questões Prof. Jonathas de Oliveira e Equipe Exponencial Prof. Jonathas de Oliveira e Equipe Exponencial 19 de 22 www.exponencialconcursos.com.br 1.6- FCC 7. (FCC/SEGEP-MA/Técnico da Receita/2016) De acordo com a definição do Código Tributário Nacional, tributo é toda prestação a) compulsória, em moeda ou em quaisquer tipos de bens e direitos, cujo valor nela se possa exprimir, que constitua ou não sanção de ato ilícito, instituída pela legislação tributária e cobrada mediante atividade administrativa ou judicial plenamente vinculada. b) pecuniária compulsória, em moeda ou em quaisquer tipos de bens e direitos, cujo valor nela se possa exprimir, que constitua ou não sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa ou judicial plenamente vinculada. c) compulsória, preferencialmente em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída pela legislação tributária e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. d) pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. e) compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que constitua ou não sanção de ato ilícito, instituída pela legislação tributária e cobrada mediante atividade administrativa ou judicial plenamente vinculada. 8. (FCC/Prefeitura SP/Auditor Fiscal/2012) Um contribuinte deixou de emitir o documento fiscal referente a uma prestação de serviço tributada pelo ISS, tributo de competência municipal, e, como consequência, foi-lhe aplicada penalidade pecuniária pelo descumprimento dessa obrigação acessória (art. 230, caput, inciso V, alínea "a" do Decreto Municipal 52.703/11). Essa penalidade pecuniária a) é imposto, pois está prevista na legislação do ISS. b) não é imposto, mas é tributo, em sentido amplo, pois tem natureza compulsória. c) é tributo, porque é cobrado por meio de atividade vinculada, conforme estabelece o Código Tributário Nacional. d) não é tributo, pois sanção pelo cometimento de ato ilícito não pode ser definida como tributo. e) é taxa, pois tem a finalidade de ressarcir o erário pelo dano causado pelo descumprimento de uma obrigação acessória. Direito Tributário - Questões Prof. Jonathas de Oliveira e Equipe Exponencial Prof. Jonathas de Oliveira e Equipe Exponencial 20 de 22 www.exponencialconcursos.com.br 1.7- FGV 9. (FGV/SEFIN-RO/Auditor Fiscal/2018) De acordo com a definição de tributo, segundo o Código Tributário Nacional, assinale a afirmativa incorreta. a) A compensação financeira pela exploração de recursos minerais não é tributo, por ausência do caráter compulsório. b) A concessão de desconto ao contribuinte do IPVA, que não tenha cometido infrações de trânsito, viola o conceito de tributo, pois o tributo não é sanção por ato ilícito. c) O serviço militar obrigatório não é tributo, por ser uma obrigação compulsória não pecuniária. d) O acréscimo no valor do IPTU, a título de multa administrativa por ausência de inscrição imobiliária, viola o conceito de tributo, por se tratar de sanção por ato ilícito. e) Os agentes públicos envolvidos na cobrança do tributo não podem agir motivados por pressupostos de conveniência e oportunidade, devendo cumprir o que determina a lei, pois a cobrança do tributo é atividade administrativa plenamente vinculada. 10. (FGV/Prefeitura Cuiabá/Auditor Fiscal/2014) Assinale a opção que apresenta elemento estranho ao conceito legal de tributo. a) Prestação compulsória. b) Prestação pecuniária. c) Prestação com natureza de sanção. d) Prestação cobrada mediante atividade administrativa vinculada. e) Prestação instituída em lei. 1.8- OUTRAS BANCAS 11. (CONSULPLAN/TJ-MG/Notário/2017) A partir da definição legal de tributo, considerando-se o art. 3º e outras disposições constantes do Código Tributário Nacional, é correto afirmar: a) Tributo é toda prestação pecuniária, podendo constituir sanção de ato ilícito. b) Tributo é prestação em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, sendo vedado o uso de unidades fiscais para indexação. c) Tributo é pagável em dinheiro, mas também em bens imóveis, nos termos da lei. Direito Tributário - Questões Prof. Jonathas de Oliveira e Equipe Exponencial Prof. Jonathas de Oliveira e Equipe Exponencial 21 de 22 www.exponencialconcursos.com.br d) A característica de ser prestação compulsória denota a natureza de receita originária do tributo. 12. (CONSULPLAN/TJ-MG/Notário/2017) A partirda definição de tributo, é correto afirmar: a) O tributo é compulsório, mas essa característica não possui nenhuma relação com a garantia constitucional segundo a qual ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer algo senão em virtude da lei. b) A orientação jurisprudencial do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido da possibilidade de medida provisória ser veículo idôneo para a instituição de tributo. c) Admite-se a edição de medida provisória sobre matéria reservada a lei complementar. d) Medida provisória não pode instituir imposto. 13. (VUNESP - ContJ (TJ SP)/TJ SP/2019) Salvo situação em especial, toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela possa expressar, que não constitua sanção por ato ilícito, instruída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada, significa: a) Da qualificação da arrecadação do tributo. b) Da determinação pelo fato gerador de uma obrigação fiscal. c) O Conceito de tributo. d) Do Processo de cobrança em compulsório de arrecadação. e) A natureza jurídica específica do tributo. 14. (VUNESP - JE TJAC/TJ AC/2019) Segundo o CTN, a natureza jurídica do tributo a) é determinada pela denominação do tributo, sendo relevante para qualificá- la a destinação da obrigação tributária. b) é determinada pela destinação do recurso arrecadado, sendo irrelevante para qualificá-la o fato gerador da obrigação tributária. c) é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la a denominação e demais características formais adotadas pela lei. d) é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo ainda relevante para qualificá-la a destinação legal do produto da sua arrecadação. Direito Tributário - Questões Prof. Jonathas de Oliveira e Equipe Exponencial Prof. Jonathas de Oliveira e Equipe Exponencial 22 de 22 www.exponencialconcursos.com.br 15. (VUNESP - Enc (Pref Arujá)/Pref Arujá/Fiscalização/2019) A noção de tributo é expressamente mencionada pelo Código Tributário Nacional. Diante de uma cobrança que possa ser legalmente enquadrada como tributo, o operador do direito deverá saber que serão aplicáveis os princípios e regras do direito tributário. A esse respeito, é correto afirmar que, com base no conceito do Código Tributário Nacional e na ordem jurídica nacional, pode-se considerar tributo: a) multa de trânsito por estacionamento em local proibido. b) outorga paga por permissionário público. c) recolhimento do empregador ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). d) taxa de recolhimento de resíduos sólidos. e) contribuição associativa à agremiação esportiva. 16. (VUNESP - FR (Pref Cerquilho)/Pref Cerquilho/2019) De acordo com a definição de tributo constante no Código Tributário Nacional, possui natureza jurídica tributária a) a multa por infração à legislação tributária. b) a contribuição sobre os proventos de aposentadorias e pensões concedidas pelo regime geral de previdência social. c) a contribuição para plano de saúde. d) a multa de trânsito. e) os emolumentos relativos aos atos praticados pelos serviços notariais e de registro. 17. (VUNESP - AgFT (Campinas)/Pref Campinas/2019) Nos exatos termos da legislação nacional, é tributo a) toda obrigação financeira, compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que constitua ou não sanção de ato ilícito, instituída pela legislação tributária e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. b) toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. c) toda prestação pecuniária, compulsória ou não, em moeda, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída pela legislação tributária e cobrada mediante atividade administrativa discricionária. Direito Tributário - Questões Prof. Jonathas de Oliveira e Equipe Exponencial Prof. Jonathas de Oliveira e Equipe Exponencial 23 de 22 www.exponencialconcursos.com.br d) toda obrigação financeira, compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que constitua ou não sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente discricionária. e) toda prestação pecuniária, compulsória ou não, em moeda, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída pela legislação tributária e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. 18. (VUNESP - NeR (TJ AL)/TJ AL/Remoção/2019) Em face do conceito previsto no art. 3º do Código Tributário Nacional, não se caracteriza como tributo: a) o pagamento do imposto sobre a transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis. b) os emolumentos pagos pela prestação de serviços notariais e de registro. c) a contribuição de melhoria cobrada em razão da valorização imobiliária decorrente da execução de obra pública. d) a multa pelo pagamento fora do prazo do Imposto sobre serviços de qualquer natureza. 3- Gabarito Gabarito 1: D Gabarito 2: D Gabarito 3: Errada Gabarito 4: E Gabarito 5: Errada Gabarito 6: B Gabarito 7: D Gabarito 8: D Gabarito 9: B Gabarito 10: C Gabarito 11: C Gabarito 12: B Gabarito 13: C Gabarito 14: C Gabarito 15: D Gabarito 16: E Gabarito 17: B Gabarito 18: D Matéria: Direito Tributário Professor: Lucas Ianni Matéria: Direito Tributário Professor: Jonathas de Oliveira RESUMO Direito Tributário - Resumo Prof. Jonathas de Oliveira e Equipe Exponencial Prof. Jonathas de Oliveira e Equipe Exponencial 2 de 8 www.exponencialconcursos.com.br Sumário Espécies de Tributo .............................................................................. 2 Natureza Jurídica dos Tributos ................................................................ 2 Espécies Tributárias .............................................................................. 3 A natureza jurídica do tributo é definida pelo fato gerador da obrigação. Ou seja, para saber se um determinado tributo é imposto, ou taxa ou contribuição, é preciso analisar o seu fato gerador. O artigo 4º do CTN ainda nos ensina que será irrelevante para qualificar o tributo a denominação e as características formais adotadas pela lei, bem como a destinação legal do que for arrecadado. Art. 4º A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la: I - a denominação e demais características formais adotadas pela lei; II - a destinação legal do produto da sua arrecadação. Todavia, à luz da Constituição Federal, e entendimento não se encerra aí, uma vez que temos que analisar sim outros aspectos do tributo para saber sua natureza jurídica. CF 88 Relevante na qualificação CTN Irrelevante para qualificá-la Natureza Jurídica do Tributo Determinada pelo: Fato Gerador denominação e demais características Base de Cálculo destinação da arrecadação o destino da arrecadação RESUMO | Espécies de Tributo Natureza Jurídica dos Tributos Direito Tributário - Resumo Prof. Jonathas de Oliveira e Equipe Exponencial Prof. Jonathas de Oliveira e Equipe Exponencial 3 de 8 www.exponencialconcursos.com.br A clássica divisão em três tipos ou espécies de tributos está no CTN, e é reproduzida parcialmente na Constituição Federal. Os tributos previstos pelo CTN são os impostos, as taxas e as contribuições de melhoria. É a chamada de teoria tripartida. CTN - Art. 5º Os tributos são impostos, taxas e contribuições de melhoria. Porém, na nossa Constituição, há previsão de mais outros dois tipos de tributos a serem impostos ao cidadão, que são os empréstimos compulsórios,no Artigo 148 e as contribuições especiais do Artigo 149 e 149-A. Durante um tempo houve uma discussão, se seriam ou não espécies tributárias distintas das demais, porém, tal discussão está superada, pois o STF, assim como a maioria da doutrina já consolidou tal entendimento, estabelecendo a chamada teoria pentapartida. Então, temos, hoje, cinco espécies tributárias. São elas: impostos, taxas, contribuições de melhorias, empréstimo compulsórios e contribuições especiais. Os tributos podem ser instituídos pelos entes federados, União, Estados, Distrito Federal e Municípios de acordo com as competências estipuladas pela Constituição. Quanto aos impostos, temos que a União pode instituir 7 impostos (Art. 156 da CF): imposto de importação (II), imposto de exportação (IE), imposto de renda (IR), imposto sobre produtos industrializados (IPI), imposto sobre Espécies de tributos Imposto Taxa Contribuição de melhoria Empréstimos compulsórios Contribuições especiais Teoria Tripartida (CTN) Teoria Pentapartida (STF) Espécies Tributárias Direito Tributário - Resumo Prof. Jonathas de Oliveira e Equipe Exponencial Prof. Jonathas de Oliveira e Equipe Exponencial 4 de 8 www.exponencialconcursos.com.br operações financeiras (IOF), imposto sobre a propriedade territorial rural (ITR), imposto sobre grandes fortunas (IGF). Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre: I - importação de produtos estrangeiros; II - exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados; III - renda e proventos de qualquer natureza; IV - produtos industrializados; V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários; VI - propriedade territorial rural; VII - grandes fortunas, nos termos de lei complementar. A União também pode instituir o imposto residual e o imposto extraordinário de guerra. Art. 154. A União poderá instituir: I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, (...) II - na iminência ou no caso de guerra externa, impostos extraordinários, (...) Os Estados podem instituir 3 impostos (Art. 155), o imposto sobre a transmissão causa mortis e doação (ITCMD), o imposto sobre a circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação (ICMS) e o imposto sobre a propriedade de veículos automotores (IPVA). Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos; II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior; III - propriedade de veículos automotores. Os Municípios podem instituir 3 impostos (Art. 156), o imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana (IPTU), o imposto sobre a transmissão “inter vivos” de bens imóveis (ITBI) e o imposto sobre serviços (ISS). Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre: I - propriedade predial e territorial urbana; Direito Tributário - Resumo Prof. Jonathas de Oliveira e Equipe Exponencial Prof. Jonathas de Oliveira e Equipe Exponencial 5 de 8 www.exponencialconcursos.com.br II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição; III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar. Em relação às taxas cada ente tem competência para instituir as taxas no que tangem às suas atribuições. Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos: II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição; As contribuições de melhorias são tributos que, assim como as taxas, podem ser instituídas por qualquer um dos entes da federação. Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos: III - contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas. Os empréstimos compulsórios só podem ser instituídos pela União e dentro dos parâmetros constitucionais previstos. Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios: As contribuições especiais são divididas em contribuições sociais (com mais subdivisões), contribuições de intervenção no domínio econômico, contribuição de categorias profissionais ou econômicas, e as contribuições de iluminação pública. As contribuições sociais podem ser contribuições para a seguridade social, ou outras contribuições sociais e, por fim, contribuições sociais gerais. A União é competente para instituir quase todas essas contribuições acima descritas, com exceção das contribuições previdenciárias dos servidores dos outros entes, essas ficam a cargo de cada ente e as contribuições de iluminação pública (COSIP) que só podem ser instituídas pelos Municípios ou pelo DF em sua competência municipal. Direito Tributário - Resumo Prof. Jonathas de Oliveira e Equipe Exponencial Prof. Jonathas de Oliveira e Equipe Exponencial 6 de 8 www.exponencialconcursos.com.br Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, (...) § 1º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio, em benefício destes, do regime previdenciário de que trata o art. 40 (...) Art. 149-A Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no art. 150, I e III. Adiantamos um quadro esquemático logo a seguir. De todo modo, ao longo das próximas aulas serão tratadas individualmente cada uma das espécies tributárias. Direito Tributário - Resumo Prof. Jonathas de Oliveira e Equipe Exponencial Prof. Jonathas de Oliveira e Equipe Exponencial 7 de 8 www.exponencialconcursos.com.br ENTES COMPETÊNCI A COMUM (CF, art. 145, II e III) COMPETÊNCIA PRIVATIVA (CF, arts. 148, 149, 149-A, 153, 155, 156 e 159) COMPETÊNCIA CUMULATIVA (CF, art. 147) COMPETÊNCIA RESIDUAL COMPETÊNCIA EXTRA- ORDINÁRIA (CF, art. 154, II) IMPOSTOS (CF, art. 154, I) CONTRIBUIÇÕ ES ESPECIAIS DA SEGURIDADE SOCIAL (CF, art. 195, §4º) UNIÃO Instituição por LO Taxas (de polícia e de serviços) + Contribuiçõ es de melhoria Instituição por LO II + IE + IPI + IOF + IR + ITR + Contribuições especiais (- COSIP e contribuições previdenciárias dos demais entes sobre seus servidores) Instituição por LC IGF + Empréstimos compulsórios Instituição por LO Impostos estaduais (Territórios) + Impostos municipais (Territórios) Instituição por LC Instituição por LC Instituição por LO IEG DF N.A. Instituição por LO Impostos municipais N.A. N.A. N.A. ESTADOS + DF Instituição por LO ITCMD + IPVA + ICMS + contribuições previdenciárias sobre seus servidores N.A. N.A. N.A. N.A. Direito Tributário - Resumo Prof. Jonathas de Oliveira e Equipe Exponencial Prof. Jonathas de Oliveira e Equipe Exponencial 8 de 8 www.exponencialconcursos.com.br * LC da União deve estabelecer normas geraissobre o ICMS (art. 155, §2º, XII). MUNICÍP IOS Instituição por LO ITBI + IPTU + ISS + contribuições previdenciárias sobre seus servidores * LC da União deve: (i) definir a lista dos serviços que não estejam incluídos na competência dos Estados/DF e que constem no rol de serviços sujeitos ao ISS, (ii) definir alíquotas mínimas e formas de isenção. N.A. N.A. N.A. N.A. MUNICÍP IOS + DF Instituição por LO Contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública (COSIP) N.A. N.A. N.A. N.A. Direito Tributário - Questões Prof. Jonathas de Oliveira e Equipe Exponencial Prof. Jonathas de Oliveira e Equipe Exponencial 2 de 22 www.exponencialconcursos.com.br SUMÁRIO 1- Questões Comentadas ................................................................. 2 1.1- CESPE ..................................................................................... 2 1.2- FCC ......................................................................................... 5 1.3- FGV ...................................................................................... 10 1.4- VUNESP ................................................................................. 11 1.5- OUTRAS BANCAS .................................................................... 15 2- Questões sem os comentários ................................................... 16 2.1- CESPE ................................................................................... 16 2.2- FCC ....................................................................................... 17 2.3- FGV ...................................................................................... 21 2.4- VUNESP ................................................................................. 21 2.5- OUTRAS BANCAS .................................................................... 22 3- Gabarito .................................................................................... 23 1- Questões Comentadas 1.1- CESPE 1. (CESPE/Pref. de Fortaleza-CE/Procurador/2017) No que se refere à teoria do tributo e das espécies tributárias, julgue o item seguinte. A identificação do fato gerador é elemento suficiente para a classificação do tributo nas espécies tributárias existentes no ordenamento jurídico: impostos, taxas, contribuições de melhoria, contribuições e empréstimos compulsórios. Comentários: O fato gerador é elemento suficiente para definir a natureza jurídica dos tributos previstos no CTN, no entanto, para os outros tributos que surgiram com o advento da Constituição a análise da natureza jurídica deve considerar sim outros fatores como base de cálculo e destino da arrecadação, como no caso das contribuições especiais e dos empréstimos compulsórios. QUESTÕES | Tributo – Espécies de Tributo Direito Tributário - Questões Prof. Jonathas de Oliveira e Equipe Exponencial Prof. Jonathas de Oliveira e Equipe Exponencial 3 de 22 www.exponencialconcursos.com.br Art. 4º A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação,(...) Gabarito 1: Errada 2. (CESPE/Telebrás/Advogado/2015) Julgue o item subsequente, relativo ao Sistema Tributário Nacional, ao Conselho Nacional de Justiça, à interpretação e aplicabilidade das normas constitucionais, ao poder constituinte originário e aos direitos individuais. No que diz respeito ao Sistema Tributário Nacional, entende o STF ser constitucional a adoção, no cálculo do valor de uma taxa, de um ou mais elementos da base de cálculo própria de determinado imposto, desde que as duas bases de cálculo — a da taxa e a do imposto — não sejam totalmente idênticas. Comentários: As bases de cálculo de taxa e de imposto não podem ser idênticas, mas o STF permite que no cálculo da taxa sejam usados elementos da base de cálculo do imposto. Súmula Vinculante 29 - É constitucional a adoção, no cálculo do valor de taxa, de um ou mais elementos da base de cálculo própria de determinado imposto, desde que não haja integral identidade entre uma base e outra. Gabarito 2: Correta 3. (CESPE/TJ-SE/Notário/2014) A natureza jurídica específica do tributo é determinada a) pelo fato gerador. CF 88 Relevante na qualificação CTN Irrelevante para qualificá-la Natureza Jurídica do Tributo Determinada pelo: Fato Gerador denominação e demais características Base de Cálculo destinação da arrecadação o destino da arrecadação Direito Tributário - Questões Prof. Jonathas de Oliveira e Equipe Exponencial Prof. Jonathas de Oliveira e Equipe Exponencial 4 de 22 www.exponencialconcursos.com.br b) pela alíquota aplicada. c) pela base de cálculo. d) pela destinação legal do produto de sua arrecadação. e) pela sua denominação. Comentários: Segundo o CTN, a natureza jurídica do tributo é determinada pelo fato gerador. Art. 4º A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la: I - a denominação e demais características formais adotadas pela lei; II - a destinação legal do produto da sua arrecadação. Gabarito 3: A 4. (CESPE/TJ-RN/Juiz/2013) Considerando o conceito e as espécies de tributo, assinale a opção correta. a) Em que pese o CTN indicar que existem apenas três espécies de tributo, o STF consagrou o entendimento de que o sistema tributário nacional abrange os impostos, taxas, contribuições de melhorias, empréstimos compulsórios e contribuições parafiscais e especiais. b) A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios para atender a despesas extraordinárias decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência e, neste último caso, a devolução do valor arrecadado poderá ser feita em títulos da dívida pública. c) Imposto consiste em tributo cujo fato gerador representa situação que depende de uma atividade estatal específica em relação ao contribuinte. d) A contribuição de melhoria, cujo fato gerador é o gasto público com obra realizada nas proximidades do imóvel, pode ser instituída pela União, pelos estados, pelo DF e pelos municípios. e) O serviço de iluminação pública, dada a sua natureza jurídica, deve ser remunerado mediante taxa instituída pelo município ou pelo DF, observados os princípios da anterioridade anual e nonagesimal. Comentários: a) Correta – O CTN adotou a teoria que admite três espécies tributárias, no entanto o STF entende que há cinco espécies de tributo, sendo eles os impostos, taxas, contribuições de melhorias, empréstimos compulsórios e contribuições parafiscais e especiais. Direito Tributário - Questões Prof. Jonathas de Oliveira e Equipe Exponencial Prof. Jonathas de Oliveira e Equipe Exponencial 5 de 22 www.exponencialconcursos.com.br b) Errada – A restituição do empréstimo compulsório deve ser feita pela mesma espécie que foi paga, então, se foi pago em dinheiro, tem que ser devolvido em dinheiro e não em título da dívida pública. c) Errada – Imposto é um tributo que não acarreta contraprestação estatal voltada ao contribuinte, ou seja, não depende de uma atividade estatal voltada ao contribuinte. d) Errada – O fato gerador da contribuição de melhoria não é o gasto público e sim a obra. e) Errada – Serviço de iluminação pública não pode ser remunerado mediante taxa. Gabarito 4: A 1.2- FCC 5. (FCC/SEGEP-MA/Técnico da Receita/2016) De modo geral, a Constituição Federal não contém normas referentes à base de cálculo de tributos, mas esse fato não impede que ela, em alguns casos, estabeleça regras que digam respeito à base de cálculo deles. Uma dessas regras constitucionais estabelece que a) as taxas e as contribuições de melhoria não poderão ter base de cálculo própria de impostos.b) os impostos não poderão ter base de cálculo própria das taxas. c) as taxas cobradas em razão do exercício do poder de polícia não poderão ter a mesma base de cálculo das taxas cobradas pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis. d) serão inconstitucionais, tanto o imposto como a taxa, quando ambas tiverem a mesma base de cálculo. e) as taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos. Comentários: a) Errada – As taxas não podem ter base de cálculo próprias de imposto, a Constituição é silente em relação à contribuição de melhoria nesse aspecto. b) Errada – Não há nada escrito nesse sentido. c) Errada – Não há menção sobre a relação entre as bases de cálculo da taxa de serviço e a taxa de polícia. Apenas que esses tributos devem ser cobrados de acordo com a atividade prestada pelo ente. d) Errada – Nesse caso, apenas a taxa será inconstitucional. e) Correta – Perfeita, de acordo com a regra constitucional. As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos Direito Tributário - Questões Prof. Jonathas de Oliveira e Equipe Exponencial Prof. Jonathas de Oliveira e Equipe Exponencial 6 de 22 www.exponencialconcursos.com.br Art. 145 - § 2º As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos . Gabarito 5: E 6. (FCC/PGE-BA/Analista/2013) Sobre as espécies de tributos, é correto afirmar: a) É indispensável para definir a natureza jurídica específica de um tributo verificar o destino do produto da arrecadação, mas é irrelevante a denominação que se dá ao tributo. b) As contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico, de interesse das categorias profissionais ou econômicas, para custeio do serviço de iluminação pública e de melhoria estão definidas no Código Tributário Nacional no que pertine aos fatos geradores, base de cálculo e contribuintes. c) A taxa tem por fato gerador a prestação efetiva ou potencial de serviço público específico e divisível, não se confundindo com a contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública nem quanto ao fato gerador, nem quanto à classificação constitucional da competência. d) A contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública é uma espécie de contribuição melhoria, pois se presta a custear os serviços de iluminação pública no que se refere às obras para implantação e manutenção das redes de transmissão e energia elétrica. e) As taxas e os impostos podem ter natureza jurídica de contribuição, desde que estejam vinculados a uma destinação específica e sejam instituídos no campo da competência residual. Comentários: a) Errada – Pela regra do CTN a destinação do produto da arrecadação é irrelevante para determinar a natureza jurídica de um tributo, bem como é irrelevante a denominação desse tributo. Art. 4º A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la: I - a denominação e demais características formais adotadas pela lei; II - a destinação legal do produto da sua arrecadação. b) Errada – Esse tributos estão previstos na competência tributária atribuída pela Constituição, mas não existe previsão no CTN sobre fato gerador, base de cálculo e contribuintes, mesmo porque, alguns deles, só surgiram no ordenamento depois do CTN. c) Correta – Taxa tem fato gerador próprio, não se confunde com contribuição de custeio para iluminação pública a ser instituída pelos Municípios. Direito Tributário - Questões Prof. Jonathas de Oliveira e Equipe Exponencial Prof. Jonathas de Oliveira e Equipe Exponencial 7 de 22 www.exponencialconcursos.com.br d) Errada – A COSIP não é um tipo de contribuição de melhoria, a COSIP é um tipo de contribuição especial que constitui uma espécie de tributo diferente da contribuição de melhoria. e) Errada – Taxa tem natureza de taxa e imposto tem natureza de imposto, nenhum dos dois tributos se confunde com contribuição, já que são espécies tributárias distintas. Gabarito 6: C 7. (FCC/Prefeitura SP/Auditor Fiscal/2012) Projeto de lei estadual, no intuito de fiscalizar a pesca esportiva no rio Piracicaba, foi enviado à Assembleia Legislativa, propondo a criação da Taxa de Fiscalização de Pesca do Rio Piracicaba, como meio de custear aparato fiscalizador estadual das atividades de pesca do referido rio. Tendo em vista que os benefícios trazidos por tal fiscalização atingiriam toda a população das cidades ribeirinhas, o projeto de lei em questão propunha que a base de cálculo da taxa pelo exercício do poder de polícia sobre a pesca esportiva fosse o valor venal dos imóveis localizados no perímetro urbano das cidades, desde que esses imóveis se encontrassem na zona limítrofe do rio Piracicaba, até a distância máxima de 10 km. O projeto de lei não foi aprovado pela Assembleia Legislativa, tendo sido arquivado, sob o fundamento de inconstitucionalidade. Com base na situação descrita acima, é correto afirmar: a) Como a competência para instituir taxas pelo exercício do poder de polícia é exclusiva dos municípios, o projeto de lei deveria ser municipal. b) A taxa não pode ter base de cálculo idêntica à que corresponda a imposto. c) A espécie tributária a ser criada deveria ser uma contribuição de melhoria, e não uma taxa pelo exercício do poder de polícia, tendo em vista os benefícios trazidos pela fiscalização da pesca às cidades ribeirinhas. d) A espécie tributária a ser criada deveria ser um imposto estadual com base de cálculo idêntica à do IPTU, e não uma taxa pelo exercício do poder de polícia. e) Nas circunstâncias descritas e pela relevância social do projeto de lei proposto, somente a União teria competência para instituir um imposto extraordinário, com a mesma finalidade e com a mesma base de cálculo do IPTU. Comentários: a) Errada – A competência das taxas é comum, ou seja, podem ser instituídas pelos Estados, Municípios, DF e União (art. 145, II, da CF). b) Correta – Conforme o parágrafo único do art. 77 do CTN e CF, art. 145, § 2º, as taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos (valor venal do imóvel é a base de cálculo do IPTU). Direito Tributário - Questões Prof. Jonathas de Oliveira e Equipe Exponencial Prof. Jonathas de Oliveira e Equipe Exponencial 8 de 22 www.exponencialconcursos.com.br c) Errada – A contribuição de melhoria só poderia ser instituída caso houvesse uma valorização imobiliária decorrente de obra pública. d) Errada – Os Estados não podem instituir impostos fora dos previstos na sua competência tributária pela CF. Ressaltamos que será objeto de aula futura a competência da União (e só dela!) para instituir imposto residual. Esse imposto residual só pode ser instituído por Lei Complementar e não deve possuir fato gerador ou base de cálculo dos impostos já previstos na CF. (art. 154, I). e) Errada – Outro assunto de aula futura, mas os impostos extraordinários só podem ser criados pela União na iminência ou no caso de guerra externa (CF, art. 154, II, CF). Gabarito 7: B 8. (FCC/TRF-2/Analista/2012) Tendo em vista as espécies tributárias e as limitações ao poder de tributar, analise: I. Para a determinação da espécie tributária, são relevantes ou imprescindíveis a denominação do tributo, sua característica formal ou a destinação legal do produto da arrecadação. II. A bitributação exprime a exigência da mesma imposição fiscal por duas vezes e a expressão bis in idem significa tributo repetido sobre a mesma coisa, isto é, exigência de um imposto duas vezes. III. As contribuições para a Previdência Social e para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, dentre outras, é de natureza tributária, aplicando-se-lhes as normas gerais de Direito Tributário na sua cobrança e instituição. Nesses casos, está correto SOMENTE o que consta em
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