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Historia do Movimento LGBT

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INTRODUÇÃO
 O presente trabalho tem como objetivo apresentar de modo amplo conhecimentos adquiridos sobre o grupo LGBT, foram produzidos a partir de serviços literários, vista comunitária e produção acadêmica, onde o tema orientado foi Homossexualidade e a Interface com Psicologia e Inclusão Sociais do grupo LGBT. 
 Os usuários LGBT lutar e reivindicam de forma democrática pelos Direitos Homossexuais, sabemos que o preconceito histórico com esta parcela da sociedade traz consigo uma serie de violências que são motivadas pelo preconceito, discriminação e intolerância sexual.
 Estes cidadãos exigem o respeito à dignidade humana como consta na Constituição Federal de 1988, à conscientização e importância deste movimento social na sociedade, desde seu surgimento ate o papel fundamental de conscientização e luta pela defesa dos direitos homossexuais que são apoiados pelos Conselhos Federais de serviço social e psicologia.
 Esclarecer o surgimento e a importância do Movimento LGBT, bem como o respeito aos homossexuais é fazer valer os direitos a estes indivíduos que merecem por parte do Estado e da sociedade a inclusão social e o reconhecimento dos seus Direitos como cidadãos. 
MINORIAS SOCIAIS
 As minorias estão, de um lado, na definição de uma luta, na construção de um espaço de participação, representação e negociação; de outro, em sua capacidade de influência social, um processo contínuo que depende de estilos de comportamentos consistentes, ou seja, ações que dialoguem socialmente e manifestem conflitos percebidos.
 Existem conhecimentos que assumem a natureza dos grupos: as representações sociais. O exercício de atribuição de significados sociais à realidade é uma capacidade humana de interpretação da realidade. A luta das minorias é pelo poder das idéias do senso comum, de como as pessoas partilham o conhecimento e elaboram/constituem sua realidade, enfim, de como as idéias se transformam em práticas (MOSCOVICI, 1981).
 Este referente comunicacional, interpretativo é fundamental para que as minorias definam uma luta, construam um espaço de participação, representação e negociação. O processo de influência social depende da manifestação clara de um conflito (da apresentação de antinomias percebidas junto à esfera pública) e de um estilo de comportamento consistente e equitativo, ou seja, um conjunto sistemático de ações que manifestem a oposição, a luta em si (MOSCOVICI, 1981).
MINORIA SOCIAL LGBT
 LGBT (ou LGBTTT) é a sigla de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros, que consistem em diferentes tipos de orientações sexuais. A sigla LGBT também é utilizada como nome de um movimento que luta pelos direitos dos homossexuais e, principalmente, contra a homofobia. Inicialmente, o movimento era conhecido apenas por GLS (Gays, Lésbicas e Simpatizantes), porém houve um grande crescimento e as pessoas começaram a questionar as diferentes ramificações e identidades, fazendo com que o movimento adquirisse outros tipos de orientações sexuais.
 Aliás, o termo foi oficialmente alterado de GLS para LGBT em uma Conferência Nacional, realizada em Brasília, no ano de 2008. Infelizmente, o movimento LGBT ainda é carregado de preconceito e conotações pejorativas, principalmente por núcleos mais conversadores da sociedade e religiosos. De acordo com estas pessoas, as participações dos homossexuais nas paradas do orgulho LGBT são exageradas e despropositadas.
 Existem diversas ONG’s (Organizações Não-Governamentais) que trabalham em prol do movimento LGBT, para conscientizar a população e também os próprios membros, desde suporte para pessoas que enfrentam discriminação até conselhos sobre cuidados básicos contra doenças sexualmente transmissíveis.
 Embora diferentes sentidos sobre o que é considerado, atualmente, como homossexualidade possam ser reconhecidos no tempo longo da história (SPINK & MEDRADO, 2000), a circunscrição de discursos que a reconheçam como uma possibilidade de união e de parentesco, ou seja, da construção de uma noção de família, tem sido incorporada à agenda contemporânea. Esse movimento decorre de diversas mudanças no cenário cultural, tais como a maior visibilidade dos movimentos LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e transgêneros) na mídia, a pressão da sociedade civil em torno do reconhecimento dos direitos dos cidadãos independentemente de suas escolhas afetivas e da esfera das intimidades, tornando-se uma questão social e que compete, portanto, à esfera pública.
 Para além de uma compreensão tipicamente biológica, da qual deriva uma interpretação religiosa, a homossexualidade tem sido construída como uma condição não mais patológica, ligada a distúrbios sexuais ou mentais (DUNKER & KYRILLOS NETO, 2010), o que vem repercutindo no modo como vem sendo concebida pela sociedade contemporânea (DIAS, 2006).
 De acordo com Trevisan (2010), a maior movimentação da sociedade brasileira em torno das temáticas LGBT mostra não apenas um interesse pela inclusão desse público como uma audiência relevante no meio social, mas como uma forma de trazer ao centro uma discussão que sempre esteve à margem, inclusive em relação à produção do conhecimento científico. 
 Nessa discussão, o Brasil vem sendo palco de recentes embates e redefinições acerca das temáticas LGBT, o que não é acompanhado pelo incremento em sua produção científica quando comparado com o contexto internacional. Amparados em uma ampla revisão dos últimos 30 anos, Vecho e Schneider (2005) destacaram que a maior parte dos estudos sobre a temática provém dos Estados Unidos, seguido pelo Reino Unido, Bélgica, Dinamarca, França e Canadá, sendo que o Brasil não é mencionado nesse corpo de literatura analisado, o que implica na necessidade de que mais estudos sejam conduzidos pelos grupos de pesquisa brasileiros, a exemplo do que pode ser vislumbrado em outros países, (TREVISAN, 2010).
 Por outro lado, diferentes organizações têm promovido uma aproximação com a temática LGBT, inclusive no que se refere à formação de profissionais das áreas de saúde e ciências sociais, como é o caso do Conselho Federal de Psicologia (CFP, 2008), que publicou uma cartilha chamada Adoção: um direito de todos e todas. Nesse documento, a entidade que representa a categoria dos psicólogos no âmbito nacional discorre sobre a nova lei da adoção e de que modo esse dispositivo ainda não se mostra sensível à adoção por casais constituídos de indivíduos do mesmo sexo, priorizando uma descrição essencialista de família, que pressupõe o seu seio nuclear e a sua matriz fundada em uma unidade heterossexual.
 Em relação à homofobia no contexto brasileiro, há projetos de lei em tramitação que definem os crimes resultantes de discriminação por orientação sexual, gênero e identidade de gênero. Esses projetos têm "desencadeado um importante debate acerca do preconceito e discriminação contra a orientação sexual na sociedade brasileira, bem como acerca da liberdade de expressão e da democracia" (MOSCHETA, 2011, p. 1). Tais projetos têm possibilitado que outras temáticas LGBT ganhem espaço na mídia e sejam alvo das políticas públicas e de acesso à cidadania, como é a questão da união civil entre pessoas do mesmo sexo.
O PAPEL ÉTICO DO PSICÓLOGO NO ATENDIMMENTO AOS GRUPOS SOCIAIS.
 Há uma resolução específica prescrevendo a não patologização da homossexualidade. Ela foi criada em 1999 como respostas à abertura de clínicas de cura e de reversão da homossexualidade por psicólogos vinculados a religiões protestantes. Mesmo assim, ainda hoje, grupos organizados de psicólogos defendem o tratamento de reversão da homossexualidade.
 As primeiras Resoluções do Conselho Federal de Psicologia que servem de diretrizes para nossa prática em relação aos Direitos Humanos são a resolução nº 18/2002 (CFP, 2002), que estabelece normas de atuação para os psicólogoscom relação a preconceito e a discriminação racial, e a nº01/1999 (CFP, 1999), que estabelece normas de atuação para os psicólogos com relação à orientação sexual. Emitidas antes do atual Código de Ética (2005), elas orientam, em resumo, que os psicólogos refletirão sobre essas temáticas, não exercerá qualquer ação que favoreça a discriminação, nem se pronunciarão nos meios de comunicação de modo a reforçar os preconceitos sociais existentes.
 Mais uma vez, destaca-se a questão da formação. Devemos "pensar na inclusão dos direitos humanos na formação para garantir o compromisso social do psicólogo" (NÓRTE; MACIEIRA; RODRIGUES, 2010). Para esses autores, assim teremos psicólogos éticos, comprometidos e preparados para atuar em direitos humanos nos diversos campos da Psicologia. No entanto, como nos lembra Bernardi (2010), os cursos têm tomado caráter tecnicista em detrimento da postura crítica. Bock e Gianfaldoni (2010), em consonância, concluem que ainda é tímida a presença dos Direitos Humanos na formação em Psicologia. Quando presente, o tema aparece mais nas atividades tradicionais do curso e menos em atividades organizadas pelos alunos, fora da faculdade ou na internet.
“A Psicologia, como saber e prática, tem papel importante, na medida em que pode garantir a legitimidade de um desejo – homossexual – não como desvio ou patologia, mas sim como uma expressão da diversidade humana”, (JORNAL DO CRP-RJ 2008). “A Psicologia deve contribuir para uma reflexão sobre as diferentes formas de expressão da sexualidade humana, desconstruindo estereótipos, preconceitos e um discurso de homogeneização dos homossexuais”, (JORNAL DO CRP-RJ 2008).
CONSIDERAÇÕES INICIAIS 
 É Fundamental que analisemos a homossexualidade e sues desdobramentos como algo socialmente construído, a cultura uma determinada sociedade irá se constituir como um fator crucial para a representação desta forma de sexualidade no imaginário coletivo. As bandeiras de luta contra a discriminação e a violência e pelo respeito por sua vez, fazem com que se unam os diferentes segmentos que compõem o movimento LGBT.
 É a partir de um complexo de sistemas de tradições, pensamentos, costumes e comportamentos que o aceite da homossexualidade se processa ou não. Infelizmente, o movimento LGBT ainda é visto de forma preconceituosa e pejorativa, principalmente por núcleos mais conversadores da sociedade e religiosos.
 Muita são as dificuldades pelas quais passam lésbicas, gays, transexuais e travestis no Brasil e no mundo. A não aceitação individual e social, o preconceito, violência e discriminação ainda são realidades a serem combatidas, embora as dificuldades para tal sejam imensuráveis.
 A atuação do Estado e da sociedade tem contribuído com a melhoria das condições ainda vulneráveis deste setor social, historicamente marcado por uma gama de males sociais.
 Como acadêmicos de graduação no curso de psicologia fica claro com é trabalhoso lidar com o diferente, abrir portas e quebrar fronteiras quando vivemos ainda em um mundo preconceituoso. Nem todos estão aptos e de mente aberta para aceitar e saber viver com as diferenças do outro. 
 
Apresentação de Resultados 
Obs.: Os dados obtidos neste gráfico são referentes a pesquisa de campo na comunidade com relação ao grupo LGBT. 
ANALISE DOS RESULTADOS 
	Com base nas pesquisas e entrevistas podemos observar o quanto o grupo LGBT tem dificuldade de ser aceito na sua comunidade, o preconceito vem muitas das vezes primeiramente do seu grupo familiar, e por conta disso para a maioria deles o medo e a vergonha são bem presentes. A pessoa entrevistada caracterizou a comunidade LGBT como sendo igual a heterossexual, também é constituída por promíscuos e pessoas fiéis, indivíduos simpáticos e antipáticos, com gostos diferentes, ou seja, no seio desta existe toda uma panóplia das mesmas personalidades que criam a população heterossexual. 
	De acordo com sua percepção em relação ao preconceito sofrido pelo grupo, é necessário condenar as práticas preconceituosas que ocorrem em ambientes mais pessoais (grupo de amigos, local de trabalho, escola) e educar a população no sentido de uma maior sensibilização das diferenças de cada um.
A discriminação sobre a comunidade LGBT, infelizmente, ainda é alta, porém, atualmente, ocorrem menos demonstrações de violência. No entanto, no “interior”, está ainda é muito elevada, mas muitos indivíduos não demonstram a sua antipatia porque a sociedade é cada vez mais sensível em relação às minorias. Algumas pessoas veem a homossexualidade como algo antinatural, outras acham-se superiores as tais orientações, isto é, uma vez que a heterossexualidade representa a norma, em termos de sexualidade humana, e a homossexualidade existe numa percentagem menor, alguns heterossexuais pensam-se melhores; certas pessoas discriminam porque não conseguem lidar com a sua própria homossexualidade (caso dos homossexuais “reprimidos”). Neste momento, não nos encontramos no ideal duma “sociedade para os homossexuais”, como é o caso da Dinamarca. 
	Realmente, os homossexuais deveriam gozar dos mesmos direitos que os heterossexuais, pois vivemos numa democracia. Todavia, isso deveria acontecer com todos os cidadãos, isto é, independentemente da sua cor, sexo, sexualidade, crença... Uma sociedade que não “condenasse” seria muito agradável! Tentar mudar as mentalidades mais “arcaicas” passa por, acima de tudo, educar, ou seja, sensibilizar as pessoas e desmistificar as informações falsas. A discriminação acontece e se modifica por fases/ciclos. Esta está muito relacionada com as diferentes gerações. Esta nova geração, portanto, os mais jovens, discrimina muito, mas a dos idosos também. Porém, estas discriminações têm características diferentes: os idosos discriminam porque desconhecem (e o ser humano teme o desconhecido), enquanto que os novos discriminam por acharem a homossexualidade algo nojento ou antinatural...
Considerações Finais
Diante deste trabalho concluímos que o nível de preconceito ainda é muito alto na parcela social com relação ao grupo LGBT, que é visto ainda de forma muito preconceituosa e pejorativa, principalmente por grupos religiosos e conversadores. De acordo com os dados da pesquisa nacional “Diversidade Sexual e Homofobia no Brasil Um em cada quatro brasileiros é homofóbico.
Como acadêmicos de graduação no curso de psicologia fica claro como é trabalhoso lidar com a subjetividade e as diferenças, abrir portas e quebrar fronteiras quando vivemos ainda em um mundo preconceituoso. Nem todos estão aptos e de mente aberta para aceitar e saber viver com as diferenças do outro. 
Referencias Bibliográficas
Benevides, M. V. Direitos Humanos: Desafios para o Século XXI. In: SILVEIRA, R. M. G. et al. (Org.). Educação em Direitos Humanos: fundamentos teórico-metodológicos. João Pessoa: Editora Universitária, 2007, p. 335-350
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Resolução nº 14, de 20 de junho de 2011. Dispõe sobre a inclusão do nome social no campo "observação" da Carteira de Identidade Profissional do Psicólogo e dá outras providências. Disponível em: <http://site.cfp.org.br/resolucoes/resolucao-n-0142011/>. Acesso em: 25 jun. 2012.
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Resolução nº 18, de 19 de dezembro de 2002. Estabelece normas de atuação para os psicólogos em relação ao preconceito e à discriminação racial. Disponível em: <http://site.cfp.org.br/resolucoes/resolucao-n-18-2002/>.
 
Inclusão Social do Grupo LGBT
Vendas	Comunidade Não Receptiva	Comunidade Receptiva	Comunidade Neutra/Não sabem ou não opninaram	6.1	1.5	0.5

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