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RE02Humanas2ªsérie-ONLINE_1832042021051560a03dd4e9587

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1 
 
 
 
 
 
ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA ELIZÂNGELA GLÓRIA CARDOSO 
Formando Jovens Autônomos, Solidários e Competentes. 
 
ROTEIRO DE ESTUDOS Nº 02 
1º BIMESTRE/2021 
ÁREA DE CONHECIMENTO: Ciências Humanas e Sociais Aplicadas 
COMPONENTE CURRICULAR/DISCIPLINA: Geografia, História, Filosofia e Sociologia 
PROFESSOR: Léia Prates, Sérgio Bernardes, Carla Dias, Lélia 
Soares e Joalcy 
2ª SÉRIE 
ESTUDANTE: 
CRONOGRAMA 
Período de realização das atividades: 17 /05 a 29/05/2021 
 Entrega das atividades: PARTE 01 - 22/05/2021 
 Entrega das atividades: PARTE 02 - 29/05/2021 
 
CARGA HORÁRIA DAS ATIVIDADES: 
 HISTÓRIA= 8 h/a; 
 GEOGRAFIA= 6 h/a; 
 FILOSOFIA= 2 h/a; 
 SOCIOLOGIA= 2 h/a. 
- TOTAL C.H. P/ O ROTEIRO 02/2021= 18 H/AULAS. 
HABILIDADES/OBJETIVOS DAS ATIVIDADES 
EM13CHS204 Comparar e avaliar os processos de ocupação do espaço e a formação de territórios, 
territorialidades e fronteiras, identificando o papel de diferentes agentes (como grupos sociais e culturais, 
impérios, Estados Nacionais e organismos internacionais) e considerando os conflitos populacionais 
(internos e externos), a diversidade étnico-cultural e as características socioeconômicas, políticas e 
tecnológicas. 
EM13CHS501 Analisar os fundamentos da ética em diferentes culturas, tempos e espaços, 
identificando processos que contribuem para a formação de sujeitos éticos que valorizem a liberdade, a 
cooperação, a autonomia, o empreendedorismo, a convivência democrática e a solidariedade. 
EM13CHS504 Analisar e avaliar os impasses ético-políticos decorrentes das transformações 
culturais, sociais, históricas, científicas e tecnológicas no mundo contemporâneo e seus desdobramentos 
nas atitudes e nos valores de indivíduos, grupos sociais, sociedades e culturas. 
 
OBJETOS DE CONHECIMENTO/CONTEÚDOS 
⮚ PARTE I 
⮚ Distribuição e crescimento da população mundial 
⮚ A Formação dos Estados Nacionais 
⮚ A Verdade 
⮚ A Geração de 1930 
⮚ PARTE II 
⮚ Envelhecimento populacional 
⮚ O Processo de Formação na França, Inglaterra, Portugal e Espanha 
⮚ Verdade e seus conceitos filosóficos 
⮚ A Geração de 1930 e a formação do povo brasileiro 
 
 
 
2 
 
AVALIAÇÃO 
Roteiros impressos: 
A avaliação ocorrerá de forma conceitual, procedimental, experimental e atitudinal visando a efetivação 
da aprendizagem. Assim, o (a) estudante será avaliado (a) através da observação, por parte do 
professor, de sua participação nos grupos de WhatsApp das turmas apresentando dúvidas ou 
contribuições (no caso de ter recursos tecnológicos e acesso à internet). Também, por meio da resolução 
da atividade e entrega das folhas de respostas à escola, no decorrer de cada semana, de acordo com os 
prazos estabelecidos. Dessa forma, prevalecerá a avaliação interdimensional, observando a prática do 
exercício do protagonismo e dos 4 (quatro) pilares da educação: Aprender a Ser, a Fazer, a Conhecer e 
a Conviver. 
 Roteiros online: 
A avaliação ocorrerá de forma conceitual, procedimental, experimental e atitudinal visando a efetivação 
da aprendizagem. Assim, o (a) estudante será avaliado (a) através da observação, por parte do 
professor, de sua participação/interação nas aulas via Google Meet e nos grupos de WhatsApp das 
turmas apresentando dúvidas e/ou contribuições. Tambémpor meio da resolução da atividade e envio 
das respostas via Google Forms, no decorrer de cada semana, de acordo com os prazos estabelecidos. 
Dessa forma, prevalecerá a avaliação interdimensional, observando a prática do exercício do 
protagonismo e dos 4 (quatro) pilares da educação: Aprender a Ser, a Fazer, a Conhecer e a Conviver. 
Bibliografia Principal: 
Instituto de corresponsabilidade pela educação. Disponível em: https://icebrasil.org.br/. Acesso em: 14 de 
abril de 2021. 
 
 BONS ESTUDOS! 
 
 
 
https://icebrasil.org.br/
https://icebrasil.org.br/
3 
 
O que é a Escola Jovem em Ação? 
 
 A Escola Estadual Professora Elizângela Glória Cardoso adota o Programa Jovem em Ação que tem 
como centralidade o Estudante e seu Projeto de Vida com ênfase nos princípios educativos: 4 pilares da 
Educação (Aprender a Ser, Aprender a Fazer, Aprender a Conhecer e Aprender a Conviver), a Pedagogia da 
Presença, a Educação Interdimensional e o Protagonismo Juvenil (Jovens Autônomos, Solidários e 
Competentes). Além dos Componentes Curriculares da Base Nacional Comum Curricular são trabalhadas as 
Metodologias de Êxito: Eletivas, Práticas Experimentais, Estudo Orientado, Projeto de Vida, Pós-Médio e 
Avaliação Semanal que contribuem para o desenvolvimento integral dos estudantes enfocando os 3 eixos 
formativos (Formação para as habilidades e competências do século XXI, formação acadêmica de excelência e 
formação para a vida) propiciando o desenvolvimento do cidadão em sua forma plena como atores de suas 
ações preparados para o mercado de trabalho e a vida em sociedade. 
 
"Do início ao fim a vida de cada um de nós se traduz num desejo constante de presença." 
Antônio Carlos Gomes da Costa 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
Equipe de Humanas 
Gestora: Iane Dias de Oliveira 
 2 ª Série 
PROFESSOR 
COORDENADOR DA 
ÁREA DE: Ciências 
Humanas e Sociais 
Aplicadas 
COMPONENTES 
CURRICULARES 
PROFESSORES 
 
História Sergio Bernardes e Joalcy 
Geografia Léia Prates 
Filosofia e Projeto de Vida Lélia Soares, Joalcy e Ester 
Sociologia Carla Dias 
_____________________________________________________________________________ 
Projeto de Vida 
 
Projetar a vida a partir de uma visão que se constrói do próprio futuro é essencial para todo ser humano. 
As pessoas que constroem uma imagem afirmativa, ampliada e projetada no futuro e atuam sobre ela, têm mais 
possibilidades de realizá-las do que aquelas que meramente sonham e não conseguem projetar de forma nítida o 
que pretendem fazer em suas vidas nos anos que virão. 
Projetar a vida é um processo gradual, lógico, reflexivo e muito necessário na construção de sentidos para 
as nossas vidas. É a própria experiência da autorrealização, ou seja, conferir sentido e significado para as 
nossas vidas no mundo, perante nós mesmos, perante aqueles com quem nos relacionamos e perante os 
compromissos que assumimos com os nossos sonhos. 
A construção de um Projeto de Vida é uma tarefa para a vida inteira porque ela parte de um ponto,que é o 
autoconhecimento e focaliza outro ponto, onde deseja chegar. Mas, se Projeto de Vida é a experiência da 
autorrealização e esta não é um fim, mas um processo. Então “chegar lá” na realização dos sonhos não pode ser 
um fim, mas algo que inclusive deverá ser objeto de revisões periódicas onde nos submetemos a um processo 
reflexivo de análise consciente e individual sobre se as decisões que tomamos foram satisfatórias e se é chegada 
a hora de tomar outras decisões ou não. No fundo, para essa tarefa permanente de elaboração, revisão e 
reelaboração ser plena de realização, ela precisa ser encarada como uma espiral cujo movimento contínuo é 
uma experiência única para cada um. 
Ao final do Ensino Médio, pretende-se que os estudantes sejam capazes de: 
- Criar boas expectativas em relação ao futuro; 
- Compreender que a elaboração de um Projeto de Vida deve considerar todos os aspectos da sua 
formação, sendo fruto de uma análise consciente e individual; 
- Agir a partir da convicção de que o processo de escolha e decisão sobre os diversos âmbitos da vida 
são um ato de responsabilidade pessoal; 
- Despertar para os seus sonhos, suas ambições e desejos, tendo mais clareza sobre onde almejam 
chegar e que tipo de pessoa pretendem ser, referenciando-se nos mecanismos necessários para chegar onde 
5 
 
desejam; 
- Conceber etapas e passos para a transformação dos seus sonhos em realidade; 
- Compreender que seus sonhos podem se modificar na medida em quese desenvolvem e experimentam 
novas dimensões da própria vida e que o projeto de suas vidas não se encerra na 2ª Série. 
 
Temática 1 – Identidade: Aborda temas que estimulam a criação do ambiente reflexivo fundamental para o 
desenvolvimento do autoconhecimento que deverá levar o estudante ao reconhecimento de si próprio, das suas 
forças e das limitações a serem superadas; da autoconfiança e da autodeterminação como base da 
autodisciplina e da autorregulação. 
 
 
Orientações de Estudo 
Em casa: 
 Fixe um horário diário de estudo e monte um plano de estudo, prevendo o que vai estudar durante a 
semana; 
 Descubra qual técnica de memorização funciona para você: falar em voz alta, fazer resumos, montar 
esquemas, exercícios dramatização ou estudar em grupo; 
 Tenha em casa o seu espaço de estudo e cuide bem dele; 
 Antes de começar o estudo, verifique se tem à mão tudo que irá precisar. Mas, deixe na mesa somente o 
necessário; 
 Não deixe acumular tarefas escolares, mantenha-as sempre em dia; 
 Comece a estudar pelo mais fácil; 
 Estude um pouco todos os dias. É melhor do que estudar “tudo” no final do prazo estabelecido; 
 Dê uma olhada rápida no material que estudar. Observe os títulos dos parágrafos antes de estudá-los; 
 Procure prestar atenção nas tabelas, mapas e figuras do material. Eles podem ajudar na compreensão e 
retenção do material estudado; 
 Refaça alguns exercícios e calmamente procure entendê-los; 
 A cada capítulo procure resumi-lo com um todo, em frase ou parágrafo curto; 
 Revise o material periodicamente. Tenha o hábito de refazer os Exercícios; 
 Não deixe de entregar nenhuma atividade solicitada pelo professor; 
 Tome como desafio as disciplinas que você encontra mais dificuldade e estude-as; 
 Procure outras referências sobre o assunto que está apresentado para ampliar seus conhecimentos, como 
livros, revistas e filmes, para isso há as atividades complementares no final do Roteiro de estudos; 
 Procure utilizar o que você aprendeu. Dê utilidade ao que estuda; 
 Reconheça as áreas em que tem maior ou menos habilidade e se aprofunde nas que tem menos habilidade. 
 
Como estudar? 
 
Estudar exige mais do que paciência e força de vontade. Estudar também requer muita disciplina e o domínio de 
algumas técnicas – às vezes simples - para que o aprendizado seja feito com a máxima eficiência e o mínimo de 
tempo. Uma boa dica é não deixar tudo para a véspera, isso é uma questão de reeducação de hábitos, ou seja, 
corresponsabilidade. 
Experimente tirar, pelo menos, 4 horas de seu dia para estudar o conteúdo do Roteiro. Com o tempo, você terá 
mais facilidade em compreender e memorizar toda a matéria. Quando o conteúdo se acumula, e você não sabe 
nem por onde começar a estudar você acaba se perdendo e deixando de lado as atividades propostas. Com 
essa metodologia, o menos vai virar mais. A matéria estará sempre fresca na sua cabeça, e estudando menos, 
você estará aprendendo mais. 
Adaptado e disponível em:http://colegiometodista.g12.br/saobernardo/pedagogico/dialogo-pais-e-alunos/orientacoes-de-estudo 
 
 
 
___________________________________________________________________________________________________ 
 
http://colegiometodista.g12.br/saobernardo/pedagogico/dialogo-pais-e-alunos/orientacoes-de-estudo
6 
 
PARTE I - PARA O PERÍODO DE 17/05 A 22/05/2021 
 
Olá caros estudantes! 
 
Sou sua professora de Geografia Léia Prates (leiageografiatiraduvidas@gmail.com). Em caso de 
dúvidas acerca dos roteiros entrem em contado por meio do e-mail citado destacando: série, disciplina, 
nome, turma e dúvidas. Estamos à disposição, sejam bem-vindos e bons estudos! 
 
 
DISTRIBUIÇÃO E CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO MUNDIAL 
 
A população mundial atingiu a marca de 1 bilhão de pessoas em 1800. Na época, as condições sanitárias eram 
precárias se compararmos com as atuais, e esse número foi assustador, uma vez que perspectivas pessimistas 
foram criadas em torno do alto número de habitantes no planeta, como a teoria de Thomas Malthus. 
Com o passar do tempo e as evoluções científicas e tecnológicas, a população mundial continuou crescendo, 
chegando a 7 bilhões em 2011 e, em 2020, a 7,8 bilhões. 
Crescimento da população mundial 
Desde quando atingimos a marca de 1 bilhão de habitantes, em 1800, o ritmo de crescimento da população 
mundial tem sido expressivo, principalmente no século passado. Desde a Revolução Industrial, no século XVIII, 
os habitantes do globo vivenciaram significativas mudanças, que permitiram mais longevidade e melhores 
condições de vida. 
São exemplos dessas mudanças significativas: 
· desenvolvimento da penicilina; 
· uso da tecnologia na produção alimentar; 
· surgimento de vacinas para erradicação de doenças; 
· saneamento básico, tratamento de esgoto e planejamento urbano, além de infraestruturas que 
possibilitaram a população mundial viver mais e melhor. 
Desde que nos tornamos sedentários, durante a Revolução Neolítica, nossa alimentação e o estilo de vida nos 
levaram a viver mais, sem os perigos da natureza vivenciados pelos nossos ancestrais. Entretanto, mesmo com 
uma vida mais confortável, a população não aumentava de forma expressiva, pois em muitos locais a produção 
de alimentos não conseguia atender a todos, além da existência de doenças sem tratamento, como o evento da 
peste negra na Europa Medieval. 
Foi com o desenvolvimento tecnológico e com a ciência que o ser humano atingiu o patamar de viver por mais 
tempo: vacinas, remédios, produção alimentícia em larga escala, entre outras inovações, o que reduziu 
consideravelmente a taxa de mortalidade. 
Chegamos a 2 bilhões de pessoas em 1930, época da proliferação da penicilina pelo mundo e do 
desenvolvimento de vacinas. Cinquenta anos depois, na década de 1980, já éramos mais que o dobro de 
pessoas, 5 bilhões. No início do século XXI, em 2000, 6 bilhões. Atualmente, somos quase 8 bilhões de 
habitantes. Esse crescimento é assustador, mas nos faz refletir sobre as positivas mudanças para a vida 
humana, tornando-a mais confortável do que há 12 mil anos. 
Distribuição da população mundial 
A população mundial não está distribuída de forma regular pelo globo. Há enormes áreas com vazios 
demográficos, como no continente africano e na América do Sul. Porém, existem territórios pequenos que 
abrigam uma significativa quantidade de pessoas, fazendo-as viver em condições de superlotação em 
determinados locais. 
Como exemplo, vejamos o caso do Japão, país pequeno em extensão territorial, mas que abriga mais de 120 
mailto:leiageografiatiraduvidas@gmail.com
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/o-crescimento-populacional-no-mundo.htm
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/o-crescimento-populacional-no-mundo.htm
https://brasilescola.uol.com.br/historiag/revolucao-industrial.htm
https://brasilescola.uol.com.br/saude/penicilina.htm
https://brasilescola.uol.com.br/doencas/
https://brasilescola.uol.com.br/historiag/pandemia-de-peste-negra-seculo-xiv.htm
https://brasilescola.uol.com.br/japao/
7 
 
milhões de pessoas. A China é outro exemplo: é o país que possui a maior população do globo, mas essa 
população está concentrada, em sua maioria, na vertente oriental do país. 
Segundo a Worldometer, organização que estuda dados demográficos, a população mundial está distribuída pelo 
planeta da seguinte forma: 
Continente População Percentual em relação à população mundial 
Ásia 4.641.054.775 59,5 % 
África 1.340.598.147 17,2 % 
América 1.022.831.978 13,1% 
Europa 747.636.026 9,6 % 
Oceania 42.677.813 0,5 % 
Ranking de países mais populosos do mundo 
Vejamos os 10 países mais populosos do mundo e suas respectivas populações, com dados de 2019. 
·10º lugar: México — 127.575.529 habitantes. 
·9º lugar: Rússia — 145.872.260 habitantes. 
·8º lugar: Bangladesh — 163.046.173 habitantes. 
·7º lugar: Nigéria — 200.963.603 habitantes. 
·6º lugar: Brasil— 211.049.519 habitantes. 
·5º lugar: Paquistão — 216.565.317 habitantes. 
·4º lugar: Indonésia — 270.625.567 habitantes. 
·3º lugar: Estados Unidos da América — 326.766.748 habitantes. 
·2º lugar: Índia — 1.366.417.756 habitantes. 
·1º lugar: China — 1.433.783.692 habitantes. 
 
 
ATIVIDADES 
PARTE 1 - ENTREGA DIA 22/05/2021 
1. De acordo com dados divulgados em 2009 pelo Fundo de População das Nações Unidas (FNUAP), o planeta 
Terra é habitado por 6,826 bilhões de pessoas. Essa população está distribuída de forma desigual pelos 
continentes. Nesse sentido, marque a alternativa que corresponde ao continente mais populoso. 
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/asia.htm
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/africa-continente.htm
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/america-3.htm
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/europa.htm
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/oceania.htm
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/mexico.htm
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/russia.htm
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/bangladesh.htm
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/pais-brasil.htm
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/paquistao.htm
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/indonesia.htm
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/estados-unidos.htm
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/india.htm
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/china-1.htm
8 
 
a) África. 
b) América. 
c) Ásia. 
d) Europa. 
e) América do Norte. 
 2. Sobre os aspectos da população mundial marque (V) para as alternativas verdadeiras e (F) para as falsas. 
( ) O continente africano possui elevadas taxas de crescimento populacional, entretanto, seu contingente só não 
é maior em razão das baixas taxas de expectativa de vida. 
( ) O crescimento vegetativo da população latino-americana é, de uma maneira geral, muito baixo, pois as taxas 
de mortalidade infantil são elevadíssimas. 
( ) O rápido crescimento populacional intensifica os problemas ambientais de um determinado local. 
( ) A população da Europa tem aumentado a cada ano, consequência da elevada expectativa de vida e das altas 
taxas de natalidade. 
( ) Quanto maior o nível de desenvolvimento de um país, maior é a expectativa de vida de seus habitantes. 
 
Marque a alternativa correta: 
 
a)FFVVV 
b)VVFVF 
c)VVVVF 
d)FFFVV 
e)VFVFV 
 
3. (UFRR) O envelhecimento da população está mudando radicalmente as características da população da 
Europa, onde o número de pessoas com mais de 60 anos deverá chegar, nas próximas décadas, a 30% da 
população total. Graças aos avanços da medicina e da ciência, a população está cada vez mais velha. Isso 
ocorre em função do: 
 
a) Declínio da taxa de natalidade e aumento da longevidade. 
b) Aumento da natalidade e diminuição da longevidade. 
c) Crescimento vegetativo e aumento da taxa de natalidade. 
d) Aumento da longevidade e do crescimento vegetativo. 
e) Declínio da taxa de mortalidade e diminuição da longevidade. 
4. A distribuição populacional não ocorre de forma homogênea. Esse fenômeno é constatado através das 
disparidades nos números de habitantes de diferentes continentes, países, regiões, estados e cidades. Indique a 
alternativa que corresponde ao país mais populoso do planeta. 
a) Estados Unidos. 
b) China. 
c) Índia. 
d) Brasil. 
e) Rússia. 
5. (UFRR) O envelhecimento da população está mudando radicalmente as características da população da 
Europa, onde o número de pessoas com mais de 60 anos deverá chegar, nas próximas décadas, a 30% da 
população total. Graças aos avanços da medicina e da ciência, a população está cada vez mais velha. Isso 
ocorre em função do: 
a) Declínio da taxa de natalidade e aumento da longevidade. 
b) Aumento da natalidade e diminuição da longevidade. 
c) Crescimento vegetativo e aumento da taxa de natalidade. 
d) Aumento da longevidade e do crescimento vegetativo. 
9 
 
e) Declínio da taxa de mortalidade e diminuição da longevidade. 
 
_______________________________________________________________________________________ 
Mensagem do Professor 
Olá, estudantes! Aqui é o professor Sergio! Vou trabalhar com vocês nas aulas de História. Neste ano de 
2021 vocês poderão fazer contato comigo pelo e-mail profsergio.tiraduvidas@gmail.com. Sempre que possível 
anexarei o link de uma ou mais aulas minhas gravadas sobre o tema do roteiro e nestes casos vocês também 
poderão, se quiserem, tirar suas dúvidas no próprio campo de comentários do You Tube. Todos os dias estarei 
reservando um momento para responder suas dúvidas e interagir com vocês nestes dois canais (somente em 
dias úteis). Espero que possamos desenvolver um trabalho que venha contribuir da melhor forma para o vosso 
crescimento intelectual. 
Neste primeiro roteiro trabalhamos em História um mesmo tema nas duas partes. Então antes de começar 
a responder a atividade você pode realizar a leitura dos textos tanto da primeira quanto da segunda parte. Se 
mesmo assim ainda encontrar dificuldades na compreensão, tem duas vídeo-aulas minhas, cujos links vocês 
encontram logo abaixo, além dos vídeos complementares ao final da segunda parte. Por fim, estarei à disposição 
para qualquer dificuldade a mais. 
Tire suas dúvidas por e-mail: 
profsergio.tiraduvidas@gmail.com 
Sempre identifique seu NOME e sua TURMA para agilizar a resposta do professor. 
 
Vídeos do professor: 
https://www.youtube.com/watch?v=_fV9bIoE5M4 - Transição da Idade Média para a Moderna. 
https://www.youtube.com/watch?v=WMjxfgU2494 - Estados Nacionais, Absolutismo e Mercantilismo 
Você também pode tirar suas dúvidas no próprio campo de comentários do You Tube. 
 __________________________________________________________________________________________ 
A Formação dos Estados Nacionais 
O Estado Nacional Moderno ou Antigo Regime consistiu em um conjunto de práticas envolvendo questões de 
ordem econômica, social e política. A partir do século XVI, a Europa Ocidental sofreu diversas transformações 
que promoveram o crescimento das cidades, das atividades comerciais e da ciência. Foi em meio a essas 
mudanças que as Monarquias Nacionais surgiram, contribuindo para o fortalecimento do poder real e 
acarretando no desaparecimento gradual da servidão e no declínio do mundo feudal. 
O processo de centralização política nas mãos do rei foi o símbolo da formação dos Estados Modernos na 
Europa, os exemplos mais clássicos desse processo foram Espanha, Portugal e França. As mudanças na forma 
de governar tornaram mais claras as diferenças entre o mundo moderno e o mundo feudal. Entre os principais 
aspectos que caracterizaram as Monarquias Nacionais estão: A burocracia administrativa, que ganhou um corpo 
de funcionários que tinham a função de desempenhar tarefas de administração pública; A força militar, que gerou 
a necessidade de criação de um exército nacional para conter possíveis invasões ou confrontos com outros 
países e também para estabelecer ordem pública na sociedade; Leis e justiças unificadas, que foram 
responsáveis pela formação de leis que possuíam caráter da manutenção da ordem, além de melhor proteger os 
direitos e deveres dos cidadãos; Sistema burocrático, que marcou o surgimento das tarifas e tributos cobrados 
pelo rei para sustentar as despesas públicas. 
O desenvolvimento da navegação marítima marcou a busca por expansão territorial dos Estados Nacionais 
Modernos. Os reis almejavam conquistar riquezas no além-mar, obtendo novos mercados e expandindo o 
comércio. A busca por metais preciosos e o interesse na propagação da fé cristã também impulsionaram a 
descoberta de novos territórios. O Estado Nacional Moderno Português retratou claramente isso na colonização 
mailto:profsergio.tiraduvidas@gmail.com
mailto:profsergio.tiraduvidas@gmail.com
https://www.youtube.com/watch?v=_fV9bIoE5M4
https://www.youtube.com/watch?v=WMjxfgU2494
10 
 
da América Portuguesa no século XVI. O objetivo dos portugueses foi concretizadona prática colonizadora que 
ocasionou a ampliação de suas fronteiras, a obtenção de novos comércios, o descobrimento de locais com 
metais preciosos e a disseminação do catolicismo, resumindo perfeitamente as ambições que os Estados 
Nacionais Modernos possuíam. 
A formação do Estado Nacional Moderno representou uma nova fase das relações comerciais de alguns países 
europeus e contribuiu para centralização do poder político real, como foi o caso do rei francês Luís XIV, que 
simbolizou em uma frase esse período dizendo que o “Estado sou eu”. Chamado também de Rei “Sol”, Luís XIV 
retratou o apogeu dos reis no Antigo regime até o surgimento do período iluminista (século XVIII) que criticou a 
política centralizadora dessa época. 
 
Disponível em: 
https://www.historiadomundo.com.br/idade-moderna/estado-nacional-moderno.htm 
Acesso em 31 de julho de 2020. 
 
 
 
ATIVIDADES 
PARTE 1 - ENTREGA DIA 22/05/2021 
 
1. (UFAL/2013) Durante os séculos XV a XVIII, ocorreu em grande parte da Europa um processo de 
fortalecimento dos governos das monarquias nacionais. Esse processo resultou no chamado absolutismo 
monárquico. A autoridade do rei tornou-se a fonte suprema dos poderes do Estado; em nome do soberano, 
o poder era exercido pelos diversos membros do governo. Vários teóricos elaboraram argumentos que 
justificavam o absolutismo; dentre eles, destacam-se: 
 
a) Thomas Hobbes e Jacques Bossuet; 
b) Thomas Hobbes e Diderot; 
c) Maquiavel e Voltaire; 
d) Voltaire e Jean Bodin; 
e) Montesquieu e Jaques Bossuet. 
 
2. (UERJ/1995) A formação dos Estados nas várias regiões da Europa reordenou as relações feudais 
originando os chamados estados modernos, que constituíram mais um elemento da nova ordem que se 
articulava na Europa ocidental, nos séculos XV-XVIII. 
 
Como características gerais destes estados modernos podemos citar. 
 
a) superação das relações feudais / eliminação do direito costumeiro / não-intervenção da economia; 
b) fortalecimento do poder papal / fortalecimento dos reinos dinásticos / consolidação do localismo político; 
c) centralização e unificação administrativa / formação de uma burocracia / montagem de um exército 
nacional; 
d) consolidação da burguesia industrial no poder / liberalização da economia / descentralização 
administrativa; 
e) estímulo à produção urbano-industrial / eliminação dos entraves feudais / apoio à prática do mecenato 
nas artes. 
 
3. (UNIFICADO RJ/1994) Assinale a opção que expressa corretamente uma prática dos Estados Modernos 
Absolutos europeus nos séculos XV/XVIII. 
 
a) Combate aos privilégios da nobreza; 
b) Centralização política e administrativa; 
c) Política econômica liberal; 
https://www.historiadomundo.com.br/idade-moderna/estado-nacional-moderno.htm
11 
 
d) Fragmentação territorial; 
e) Abandono do tributarismo e do fiscalismo. 
 
4. (Unesp–2009) A formação de Portugal e Espanha, como monarquias centralizadas, está relacionada: 
 
a) às Grandes Navegações ocorridas a partir do século XV, quando Portugal e Espanha, para financiar os 
empreendimentos marítimos, passaram a cobrar impostos nacionais. 
b) à Peste Negra que atingiu a Europa a partir do século XIV, que obrigou à centralização política em função dos 
esforços necessários para combater a epidemia. 
c) à industrialização tardia desses países, que só se tornaram reinos unificados a partir do século XIX. 
d) à Guerra de Reconquista, conflito travado a partir do século XI pelos reinos cristãos da Península Ibérica pela 
recuperação da região conquistada pelos árabes muçulmanos. 
e) à Guerra dos Cem Anos ocorrida no século XIII, que exigiu esforços de organização militar que levaram à 
unificação política. 
 
5. (UEM-PR–2006) A respeito do Estado Nacional centralizado que emerge na Europa entre final da Idade Média 
e início dos tempos modernos, assinale o que for INCORRETO. 
 
a) Pode-se dizer que o Estado Moderno é uma organização política em cujo interior coexistem instituições e 
costumes herdados do feudalismo com instituições e costumes da sociedade burguesa em formação. 
b) Esse Estado representou um grande obstáculo ao desenvolvimento da burguesia comercial-manufatureira, 
visto que impediu a formação do mercado interno (nacional) para os produtos manufaturados. 
c) Na Alemanha e na Itália, o Estado Nacional centralizado foi organizado somente no século XIX. 
d) Maquiavel foi um grande pensador renascentista que defendeu o fortalecimento do poder monárquico. 
e) Na Inglaterra, o Estado centralizado desempenhou papel importante no desenvolvimento do capitalismo, ao 
criar leis rigorosas para combater a vadiagem dos camponeses expulsos da terra e obrigá-los ao trabalho 
assalariado na manufatura ou na agricultura. 
 
 
__________________________________________________________________________________________ 
 
Olá caros estudantes! 
Sou Lélia Soares ( profleliatiraduvidas@gmail.com ) professora de Filosofia das turmas (23.02 a 23.07). Em caso 
de dúvidas acerca dos roteiros entrem em contato por meio do e-mail citado destacando: série, disciplina, nome, 
turma e dúvidas. Estou à disposição, sejam bem-vindos e bons estudos! 
 
A VERDADE 
Verdade significa aquilo que está intimamente ligado a tudo que é sincero, que é verdadeiro, é a ausência da 
mentira. 
Verdade é também a afirmação do que é correto, do que é seguramente o certo e está dentro da realidade 
apresentada. 
A verdade é muitas vezes desacreditada e o ceticismo é a descrença ou incredulidade da verdade. Aquele 
indivíduo que tem predisposição constante para duvidar da verdade é chamado de cético. 
Quando pessoas ou grupos tentam provar que se interessam por assuntos, mas na verdade não gostam, ou não 
entendem, são chamados de pseudo, ou seja que não são verdadeiros. Ex: pseudocatólico, pseudo-intelectual, 
pseudo-canônico etc. 
A verdade dos fatos exerce grande importância no julgamento das ações humanas. Quando uma verdade deixa 
dúvidas, é imprescindível verificar sua veracidade, que podem ou não incriminar um indivíduo. 
Uma verdade pode ser demonstrada sem ser reconhecida como verdadeira, por não ser muito clara. Diz-se que 
é um postulado, pois precisa ainda de comprovações para se chegar a real verdade. 
Para a corrente filosófica conhecida como relativismo a verdade é relativa, ou seja, não existe uma verdade 
mailto:profleliatiraduvidas@gmail.com
12 
 
absoluta que se aplique no plano geral. Assim, a verdade pode se aplicar para algumas pessoas e para outras 
não, pois depende da perspectiva e contexto de cada um. 
A verdade absoluta é aquela que é verdade todo o tempo e em todos os lugares. O que é verdade para uma 
pessoa é verdade para todos. Ex: Todos precisam de ar para respirar. As pessoas não podem viver ao mesmo 
tempo no passado e no futuro. 
VERDADE E FILOSOFIA 
Uma das características do ser humano é a busca permanente pela verdade, é o desejo de comprovar a 
veracidade dos fatos e de distinguir o verdadeiro do falso e que frequentemente nos coloca dúvidas no que nos 
foi ensinado. A busca pela verdade surge logo na infância e ao longo da vida, estamos sempre questionando as 
verdades estabelecidas pela sociedade e a filosofia tem na investigação da verdade o seu maior valor. 
https://www.significados.com.br/verdade/ 
1. INTRODUÇÃO 
Quando falamos em verdade estamos nos referindo a dúvidas, incertesas, vontades em conhecer o que está 
escondido e oculto aos nossos olhos e essas dúvidas e incertezas e vontade de conhecer que nós faz querer 
compreender o que e a verdade? 
Neste trabalho iremoss discutir as diferentes concepções da verdade em diferentes linguas, em Grega, latina e 
Hebraico segundo a autora Chauí (2008,p.95-96). 
Em grego a verdade se diz alétheia se refere a automanisfestação da realidade ou a manifestação dos seres 
uma visão intelectual dos humanos. Em latim verdade é veritas corresponde a maneira de narrar os fatos 
acontecidos, a maneirade narrar deterninará a verdade dos fatos. 
Em hebraico é emunha está relacionada com Deus e com o ser humano, tem uma relação divina, está ligada a 
profecias. 
 
2. O QUE É VERDADE ? 
No senso comum verdade é dizer o que se acredita de verdade, porque se viu com os próprios olhos ou se 
concluiu após sério esforço para conhecer as coisas tais como elas são, embora a filosofia afirme que não 
podemos conhecer em si mesmo qualquer coisa. 
Os seres humanos falam muito em verdade até as defende, mas as defende sem nem uma restrição, ou melhor, 
ninguém se preocupa com indagações do tipo o que é a verdade? Uma pergunta da qual tem ocupado ao longo 
dos tempos filósofos, cientistas e outros pensadores. 
A propósito é bastante significativa a verdade do ponto de vista jurídico, ou melhor, para ser mais clara do ponto 
de vista penal. Podemos observar isso no diálogo entre Jesus e Pôncio Pilatos. 
 
Então, lhe disse Pilatos: Logo tu és rei? Respondeu-lhe Jesus: Tu dizes que sou rei. Eu para isso nasci 
e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve 
minha voz. Perguntou-lhe Pilatos: Que é a verdade? Tendo dito voltou aos Judeus e lhe disse: Eu não 
acho crime algum nele (JOÃO 18: 37-38) 
Sobre o diálogo entre Jesus e Pilatos podemos observar que Jesus não tem dúvida da sobre o que seria a 
verdade e Pilatos não sabe o que era a verdade, mas Jesus não estava falando “em verdades”, mas “em 
verdade” como essência absoluta. Na verdade não dar para aqui dizer que a verdade encontrou sua verdadeira 
definição nas palavras de Jesus mesmo porque a verdade da qual Jesus se refere é sua própria verdade tem um 
sentido de domínio sobre as pessoas. 
Segundo Chauí (2008, p. 95) “Nossa idéia de verdade foi construída ao longo dos séculos com base em três 
concepções diferentes, vinda da língua grega, da latina e da hebraica.” Vejamos cada uma delas. 
 
3. AS CONCEPÇÕES DA VERDADE 
Na concepção grega, a verdade é alétheia, que significa o não oculto, o não, dissimulado e, como tal verdadeiro, 
é o que se manifesta aos olhos do corpo e do espírito, é a manifestação do que é ou existe tal como é. O falso é 
https://www.significados.com.br/verdade/
13 
 
pseudos, o escondido, o encoberto, o dissimulado, parece ser, mas não é como parece. 
De acordo com essa concepção a verdade estaria na essência, sendo idêntica a realidade e acessível apenas ao 
pensamento, e verdade aos sentidos. Assim um elemento necessário era a visão inteligível, em outras palavras o 
ato de revelar, o próprio desvelamento. 
Então podemos dizer que a verdade em alétheia seria a busca em distinguir aquilo que temos imprevisão que 
seja verdadeiro. Sendo assim a verdade já está evidenciada nas coisas 
Na concepção latina verdade é veritas significando exatidão, precisão, rigor do que se refere à linguagem como 
expressão de fatos acontecidos, a relatos ou enunciados que dizem as coisas são os fatos tais como foram 
acontecidos. 
Se nos colocarmos pelo lado da concepção latina podemos observar que ela se afirma na capacidade dos seres 
humanos em descrever com precisão um acontecimento. Essa concepção depende muito da forma que os fatos 
são narrados. Nesse ponto a verdade como veritas se trata de descrever com detalhes o ocorrido no passado 
Observam-se diferenças nas duas concepções. Na latina a precisão dos fatos que são contados que vai 
determinar se esse fato é verdadeiro ou falso. Na grega a verdade está nas próprias coisas diferentemente da 
latina. 
Na concepção hebraica verdade é emunah, que significa confiança. Nessa concepção Deus e os seres humanos 
que são verdadeiros, mas são verdadeiros se comprem o que prometem se não traem a confiança. A verdade 
aqui está relacionada com a esperança de cumprimento do que foi prometido. 
Nota- se que a fé e a crença movem essa concepção de tal modo que temos que acreditar em uma verdade 
mesmo que sua evidência seja contraditória. Na minha concepção de verdade essas crença me parece 
alienadora, pois acreditar em algo que não pode ser real e o mesmo de querer que o Brasil seja um País de 
primeiro mundo um País sem miséria sem desemprego. Eu posso até acreditar nesse Brasil melhor ter fé, mas 
como acreditar em um País melhor se as evidências me mostram totalmente ao contrário? 
 
 
Alétheia se refere ao que as coisas são (isto é, o que ela foram e sempre serão tais como se 
manifesta ao nosso espírito); veritas de refere aos fatos que foram (Isto é,a acontecimentos que 
realmente se deram tais como são relatados); emunah se refere às ações e coisas que serão ( isto é,o 
que virá a ser ou o que virá a acontecer porque assim foi prometido) (CHAUÍ 2008,p, 96) 
 
Assim de uma forma mais resumida alétheia são e sempre, serão tais como se manifesta agora ao nosso 
espírito, veritas, aos fatos que farão que relatos emunah em relação às coisas que serão e que foram 
prometidas. 
4. CONSIDERAÇÕES 
Procuramos aqui discutir a questão da verdade tomando como referências as concepções da verdade discutida 
pela autora Marilena Chauí. 
Ao término deste trabalho foi possível observar que a história do pensamento humano é uma constante busca da 
verdade e que cada pensador tem seu lugar próprio no mundo e sua própria situação histórica que lhe permite 
formular seu conceito de verdade. Portanto cada ser tem suas opiniões e crença. Assim todos nós temos nossas 
concepções da verdade seja de qual forma que for ela não deixa de ser a nossa verdade. 
Não produzi este artigo pensando em encontrar a verdade, mas com intenção de conhecer mais sobre ela e 
refletir a partir de diferentes concepções. 
No meu entender a verdade está encoberta por nuvens bastante escuras e que necessita ser clareada em 
benefício de todos nós. 
Chauí, Marilena. Convite á Filosofia. 13. ed .São Paulo: Ártica, 2008. Disponível em: https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/filosofia/verdade.htm. 
Acesso em 23 de abril de 2021. 
 
 
 
https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/filosofia/verdade.htm
14 
 
__________________________________________________ 
TEXTO COMPLEMENTAR: 
 
 
O que é verdade em Nietzsche? três apontamentos para entender um pouco de seu conceito de verdade. 
 
A verdade, em Nietzsche, é uma ilusão. É uma enganação que tomamos como valor de verdade e serve para 
manter nossos corpos adestrados, já que ela é aquilo que trava nossas ações, que pontua nossos julgamentos e 
que define o que vale a pena ser levado à sério. A verdade é, também, aquilo que parte dos “fortes”, é fruto de 
sua vontade de potência, ou seja, de seu impulso em exercer poder, em viver, em agir sem a sujeição às regras 
morais. Ou seja, a verdade é uma imposição daqueles que exercem poder. 
O autor diz, no ensaio “Sobre Verdade e Mentira no Sentido Extra-Moral“, que a verdade é aquilo que nasce para 
evitar a tese Hobbesiana da convivência humana no estado natural (a guerra de todos contra todos). Ela se faz, 
primeiramente, como uma imposição geral: a linguagem. 
Apontamentos sobre a teoria da verdade em Nietzsche 
 
1) Verdade como linguagem: 
 
“[…] é descoberta uma designação uniformemente válida e obrigatória das coisas, e a legislação da linguagem 
dá também as primeiras leis da verdade: pois surge aqui pela primeira vez o contraste entre verdade e mentira”. 
 
Mentiroso é aquele que utiliza as palavras para dizer que a realidade é aquilo que ela não é. Por exemplo, ele 
afirma “‘sou rico’, quando para seu estado seria precisamente ‘pobre’ a designação correta. Ele faz mau uso das 
firmes convenções por meio de trocas arbitrárias ou mesmo inversões dos nomes. Se ele o faz de maneira 
egoísta e de resto prejudicial, a sociedade não confiará mais nele e com isso o excluirá de si”. 
 
A ilusão, diz Nietzsche, não é um grande problema para o ser humano comum, mas sim os efeitos negativos que 
ela pode oferecer (entenda “ilusão” como aquilo que se passa por verdade, ou seja, nestecaso, a linguagem). O 
mesmo vale para a verdade: ela é desejada quando suas consequências são agradáveis (ou seja, a linguagem é 
aceita sem problemas quando significa uma vantagem de definição para o sujeito, quando define o sujeito como 
algo bom). 
 
2) Verdade como negação da vivência primitiva: a linguagem é composta por palavras, que são figurações de 
estímulos nervoso, segundo o pensador alemão. Estes estímulos são traduzidos em imagens (as palavras) que 
são classificadas arbitrariamente em gêneros diferentes (masculino, feminino e etc). O nascimento da palavra, da 
imagem, é a primeira metáfora, a imagem é, depois, “modelada em um som”, e aqui acontece a segunda 
metáfora na produção da linguagem. 
 
Após este processo de transformação em metáfora, a palavra se agarra em um conceito. O conceito é a negação 
da individualidade primitiva. Ele deve ser aplicado a “um sem-número de casos, mais ou menos semelhantes, 
isto é, tomado rigorosamente, nunca iguais, portanto, a casos claramente desiguais”. Ele ainda afirma que “todo 
conceito nasce por igualação do não-igual”, ou seja, o conceito pretende ser o universal que dá “molde” para 
aquilo que ele conceitua. Conclui o autor: 
 
“A desconsideração do individual [ou seja, da vida primitiva] e do efetivo [ou seja, da realidade] nos dá o conceito, 
https://arazaoinadequada.wordpress.com/2013/07/15/nietzsche-vontade-de-potencia/
https://drive.google.com/file/d/0B45SVqPPbFlzblJGSXVkb3Q1bm9LdHZTT1huZ09lODB2NXlB/view
http://pensamentoextemporaneo.com.br/?p=1479
15 
 
assim como nos dá também a forma, enquanto que a natureza não conhece formas nem conceitos, portanto 
também não conhece espécies, mas somente um X, para nós inacessível e indefinível” 
 
3) Verdade como ilusão massificante: 
 
“O que é a verdade, portanto? Um batalhão móvel de metáforas, metonímias, antropomorfismos, enfim, uma 
soma de relações humanas, que foram enfatizadas poética e retoricamente, transpostas, enfeitadas, e que, após 
longo uso, parecem a um povo sólidas, canônicas, e obrigatórias: as verdades são ilusões, das quais se 
esqueceu que o são, metáforas que se tornaram gastas e sem força sensível, moedas que perderam sua efígie 
e agora só entram em consideração como metal, não mais como moedas”, grifo nosso. 
 
Será que podemos incluir Deus e a religião nesta observação? 
 
O sujeito esquece que a linguagem é somente uma fabricação e passa a ser verdadeiro em oposição ao 
mentiroso, rejeitado pela sociedade. Passa a se considerar racional por basear sua vida nestas abstrações e não 
consegue mais viver sob o regime das intuições, da individualidade, da não-sujeição ao conceito. Tudo que 
percebe, ele conceitua. 
 
“Enquanto cada metáfora intuitiva é individual e sem igual e, por isso, sabe escapar a toda rubricação, o grande 
edifício dos conceitos ostenta a regularidade rígida de um columbário romano e respira na lógica aquele rigor e 
frieza, que são da própria matemática”. 
O impulso à verdade e a verdade como instrumento de dominação 
O valor da verdade nasce, então, das oposições que se formam entre as diferentes classificações e as 
valorações que se dá para cada classificação. Por exemplo, o sujeito quer ser honesto em oposição ao 
mentiroso, como já dito acima, não porque a honestidade é boa em si, mas porque ser honesto (ser verdadeiro) 
carrega consigo uma série de vantagens em relação a ser mentiroso. 
Nietzsche descreve que no mundo, antes da necessidade coletiva de comunicação e sociabilização, o intelecto, 
“como um meio para a conservação do indivíduo, desdobra suas forças mestras no disfarce: pois este é o meio 
pelo qual os indivíduos mais fracos, menos robustos, se conservam, aqueles aos quais está vedado travar ma 
luta pela existência com chifres ou presas aguçadas”. A realidade que o fraco expõe é composta por 
dissimulações criadas por seu intelecto. Ele dissimula para sobreviver, o intelecto é uma maneira de conservar a 
própria vida. 
 
A dissimulação da verdade em Nietzsche 
 
Depois, a própria linguagem se torna uma espécie de dissimulação, pois engana os sentidos e os adestra para 
perceber aquilo que ela mesma prescreve. Portanto, a linguagem é um elemento da participação do sujeito no 
https://colunastortas.wordpress.com/2015/05/14/deus-esta-morto-nietzsche/
16 
 
rebanho (na massa, ou seja, ela é sua massificação, perda da individualidade). O impulso à verdade, em 
Nietzsche, aparece como vontade de potência, como exercício do poder, como dominação, já que a verdade só é 
procurada por servir para algo (o conhecimento puro nem mesmo é percebido pelo sujeito, é necessário alguma 
valoração). É só com a busca incessante pela verdade que o honesto pode ser honesto e, portanto, pode 
dominar o mentiroso. 
O honesto, por excelência, é o forte, é aquele que não precisa dissimular para conseguir sobreviver em 
sociedade, já que a dissimulação se torna mentira e, portanto, “ruim”, condenável. Aqueles que são classificados 
desprivilegiadamente são os que menos precisam da verdade, mas a verdade passa a ter um valor inestimável e 
começa a emergir um impulso à verdade, na medida em que ela se transforma em uma arma dos “fortes”, dos 
dominadores. 
Mais tarde, em trabalhos posteriores, o autor vai investigar a ligação da verdade com o medo, ou seja, com a 
necessidade de manter uma realidade, um “mundo verdadeiro”, por trás da aparência. A vontade de verdade 
seria, então, a busca incessante pela calma e segurança de uma estrutura fixa de “realidade” para se opor ao 
mundo impossível de se perceber corretamente – seria uma maneira de viver quando já não se tem a vontade de 
potência, a coragem para encarar o mundo de frente, com todas as suas dúvidas e seus desafios. 
 
NIETZSCHE, Friedrich. Sobre Verdade e Mentira no Sentido Extra-Moral. São Paulo: Hedra, 2007. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Verdade 
 
ATIVIDADES 
PARTE 1 - ENTREGA DIA 22/05/2021 
1 - Na filosofia de Husserl, o termo "intencionalidade" indica: 
a) o componente de vontade que acompanha todo ato da percepção. 
b) o próprio ato da percepção. 
c) a tensão em direção do mundo concreto que anima todo desejo de conhecer. 
d) o componente de realidade que acompanha o ato da percepção. 
e) a relação entre ato perceptivo e dado percebido. 
 2 - René Descartes desenvolveu um método filosófico baseado na dúvida para encontrar uma certeza na qual 
possa fundamentar o conhecimento seguro. Essa certeza fundamental de Descartes é chamada de cogito e sua 
formulação principal diz: 
a) "existo" 
b) "Deus sive natura" 
c) "Conhece-te a ti mesmo" 
d) "Só sei que nada sei" 
e) "Penso, logo existo" 
 3 - É no homem que essa arte de dissimulação atinge o seu ponto culminante: a ilusão, a lisonja, a mentira e o 
engano, a calúnia, a ostentação, o fato de desviar a vida por um brilho emprestado e de usar máscaras, o véu da 
convenção, o fato de brincar de comediante diante dos outros e de si mesmo, em suma, o gracejo perpétuo que 
em todo lugar goza unicamente como amor da vaidade, são nele a tal ponto a regra e a lei, que quase nada é 
mais inconcebível do que o aparecimento, nos homens de um instinto de verdade honesto e puro. 
(NIETZSCHE, F. Verdade e mentira no sentido extra-moral. Comum, Rio de Janeiro, v. 6, n.17, p.8-9, jull./dez.2001.) 
A partir da leitura, pode-se afirmar corretamente que. 
a) Jean Baudrillard concorda com Nietzsche pois a dissimulação deixa intacto o princípio de realidade, que se 
encontra apenas disfarçada. 
b) a verdade pode ser alcançada de forma absoluta se homem superar a si mesmo e suas simulações 
transvalorando suas relações. 
c) Michel Foucault retoma o tema da dissimulação partindo do entendimento de que a verdade é uma ilusão 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Verdade
17 
 
produzida pela linguagem, a verdade assim é possível através do discurso. 
d) para Nietzsche, os seres humanos se relacionam permanentemente de forma dissimulada e, assim, a verdade 
setorna inconcebível. 
e) o conceito de simulacro remonta a Platão, mas na cultura contemporânea, essa relação entre realidade e sua 
representação se tornou ultrapassada, pois os signos remetem perfeitamente a uma realidade que lhe dá 
fundamento. 
4 - "Se alguma coisa é verdadeira, então a verdade existe. Ora, Deus é a própria verdade, segundo São João, 
14, 6: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida.” Por conseguinte, a existência de Deus é evidente." 
São Tomás de Aquino, As cinco vias da prova da existência de Deus 
 
O trecho de São Tomás de Aquino é um exemplo claro da união da razão e da lógica com a fé. Essa 
característica marca qual período da Filosofia? 
 
a) Filosofia Medieval 
b) Filosofia Pré-Socrática 
c) Filosofia Moderna 
d) Filosofia Contemporânea 
e) Filosofia Positivista 
5 - A palavra filosofia é grega. É composta por duas outras: philo e sophia. Philo deriva-se de philia, que significa 
amizade, amor fraterno, respeito entre os iguais. Sophia quer dizer sabedoria e dela vem a palavra sophos, 
sábio. 
Filosofia significa, portanto, amizade pela sabedoria, amor e respeito pelo saber. 
Filósofo: o que ama a sabedoria, tem amizade pelo saber, deseja saber. Assim, filosofia indica um estado de 
espírito, o da pessoa que ama, isto é, deseja o conhecimento, o estima, o procura e o respeita. 
Chaui, Marilena. Convite à Filosofia. Ática, 1995. 
 
No texto, a filósofa Marilena Chauí define o sentido da palavra filosofia, criada por Pitágoras. A filosofia nasce 
com o objetivo de: 
a) concordar com as explicações dadas pela mitologia. 
b) não busca pela verdade. 
c) questionar o conhecimento mítico e buscar explicações lógicas e racionais para o universo. 
d) demonstrar a impossibilidade de construção de um conhecimento verdadeiro. 
e) atentar contra os deuses e desenvolver uma sociedade sem crenças. 
 
__________________________________________________________________________________________ 
Olá caros estudantes! 
Sou Carla Dias ( patriciadiascarla133@gmail.com ) professora de Sociologia das turmas (23.01 a 23.07). Em 
caso de dúvidas acerca dos roteiros entrem em contato por meio do e-mail citado destacando: série, disciplina, 
nome, turma e dúvidas. Estou à disposição, sejam bem-vindos e bons estudos! 
 
De forma geral, a sociologia tem como seus principais objetos de estudo temas relacionados às classes 
trabalhadoras e às enormes diferenças entre burguesia e proletariado, nascidas após a Revolução Industrial. A 
sociologia como um todo, estuda também temas ligados às relações e conflitos sociais, crises ligadas ao trabalho 
urbano e rural, à informação, às artes, à cultura de massa e todos os acontecimentos que, de alguma maneira, 
podem afetar a vida em sociedade e a construção de relações sociais. 
No início do século XX tanto a sociologia brasileira quanto os estudos desenvolvidos no restante da América 
Latina estavam ligados à sociologia marxista. As relações identificadas por Marx foram, em grande parte, 
mailto:patriciadiascarla133@gmail.com
https://querobolsa.com.br/enem/sociologia/burguesia
https://querobolsa.com.br/enem/sociologia/proletariado
https://querobolsa.com.br/enem/historia-geral/revolucao-industrial
https://querobolsa.com.br/enem/sociologia/cultura-de-massa
https://querobolsa.com.br/enem/sociologia/marxismo
18 
 
fundamentais para o entendimento das relações trabalhistas que em toda a América Latina são marcadas pela 
desigualdade. 
Com o passar dos anos, e principalmente após a fundação da Universidade de São Paulo, a USP, em 1934 e a 
criação do curso de Ciências Sociais, a sociologia brasileira foi marcada pela influência dos docentes e 
pensadores franceses, e os sociólogos brasileiros voltaram o foco de seus estudos para a formação do Brasil, os 
conflitos econômicos, de raça e classe. 
Surgimento da Sociologia Brasileira 
Entre as décadas de 1920 e 1930 nasceu a sociologia brasileira, que ganhou força após a criação da USP em 
1934. Os sociólogos precursores, em seus primeiros estudos buscaram compreender a formação da sociedade 
brasileira, a influência desta formação no funcionamento da sociedade da época e, além de tudo, a formação do 
próprio Brasil - questões ligadas ao longo período de escravidão e a participação de negros e indígenas na 
formação social do país. 
Bandeira Brasileira 
Os principais assuntos estudados 
A primeira geração de pensadores e sociólogos brasileiros, que produziu entre as décadas de 1920 e 1930, 
buscou entender a formação do Brasil, a economia de exploração e voltada para a produção de produtos 
agrícolas e pecuários destinados ao mercado externo, o longo período de escravidão, a abolição e os 
desdobramentos sociais surgidos com a assinatura da lei Áurea, que pôs fim a escravidão no país. 
Nas décadas de 1950 e 1960, os principais temas das pesquisas sociológicas estavam ligados ao trabalho no 
campo e nas indústrias, as relações de desigualdade e exploração nas relações de trabalhistas, a dependência 
econômica do mercado externo, a reforma agrária e o fortalecimento de movimentos sociais. 
Entre os anos de 1964 e 1985, período da ditadura militar, as pesquisas diminuíram, diante do medo e 
perseguições empreendidas pelos militares contra sociólogos e estudantes das demais ciências sociais. No 
período de 1985 em diante, as pesquisas diversificaram-se e os sociólogos estudaram desde as relações de 
trabalho ao surgimento de ideias neoliberais, e deram grande destaque aos grupos esquecidos durante os 
períodos anteriores. As relações entre os seres sociais, a tecnologia e as novas relações de trabalho também 
tiveram destaque no período pós redemocratização. 
Principais Autores 
Na geração dos pioneiros que estudaram a formação do Brasil e as relações de raça e classe, merecem 
destaque: 
https://querobolsa.com.br/enem/historia-brasil/escravidao
https://querobolsa.com.br/enem/historia-brasil/abolicionismo
https://querobolsa.com.br/enem/historia-brasil/ditadura-militar-no-brasil
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● Florestan Fernandes (1920-1995) - Dedicou-se a fundamentação da sociologia enquanto ciência, realizou 
importantes pesquisas sobre o processo de industrialização brasileiro e a relação com mudanças sociais 
no Brasil. 
● Darcy Ribeiro (1922 -1997) - Darcy Ribeiro autor da obra O povo brasileiro, analisa a formação da 
sociedade brasileira e de suas formas de organização.Tem um trabalho de destaque voltado para o 
estudo dos povos indígenas. 
● Gilberto Freyre (1900-1987) - Autor da obra Casa Grande e Senzala, Freyre analisa a formação da 
sociedade brasileira a partir das relações entre senhor e escravo a partir do mito da democracia racial 
brasileira. A noção de uma escravidão menos segregadora que a estadunidense e a suavização das 
práticas violentas adotadas pelos senhores contra os escravos faz com que o livro de Freyre seja alvo de 
diversas e duras críticas. 
● Sérgio Buarque de Holanda (1902-1982) - Na obra Raízes do Brasil, Sérgio Buarque analisa a cultura 
brasileira e os principais aspectos da formação da sociedade, além de analisar as relações e trocas 
culturais que estabeleceram-se entre metrópole e colônia. 
● Caio Prado Jr. (1907-1990) - Na obra Formação do Brasil Contemporâneo, Caio Prado pensa a formação 
da sociedade e do próprio Brasil desde a chegada dos portugueses, o livro destaca inclusive os aspectos 
econômicos da formação do país. 
Dentre os nomes da contemporaneidade, cabe destacar a obra do sociólogo e ex-presidente Fernando Henrique 
Cardoso, que dedicou-se aos estudos das relações internacionais e das teorias de desenvolvimento econômico. 
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Principal tópico da Sociologia de 30: formação nacional 
O que significa ser brasileiro? Será isto apenas um fato jurídico, condição daqueles que nasceram em 
determinado território, sob a autoridade de certo Estado? Ou haverá talvez algo mais profundo que nos define e 
nos constitui como povo? Qual é ocerne da identidade nacional? Qual é a nossa essência como pátria, aquilo 
que nos singulariza e nos diferencia de todos os outros povos do mundo? 
De maneira geral, as questões acima foram aquelas que mobilizaram o surgimento da sociologia no Brasil, na 
década de 30 do século passado. De fato, impressionados com os sucessos da recém-criada ciência sociológica, 
fundada na Europa cerca de cem anos antes pelo francês Augusto Comte, muitos intelectuais brasileiros 
convenceram-se da necessidade de se criar um pensamento sociológico autenticamente nacional, cujo principal 
objetivo seria precisamente revelar a verdadeira identidade pátria. 
Panorama do pensamento social na virada do séc. XIX 
No final do século XIX e início do XX, eram vários os pensadores que empreendiam compreender as 
particularidades da formação do Brasil. Tentando definir em que medida o passado brasileiro colonial e 
escravista interferiu no Brasil de sua época, esses pensadores buscaram relacionar as características do nosso 
povo e sociedade de seu passado e presente para definir uma identidade social brasileira. 
O regime de produção agrícola e extrativista predominante no passado brasileiro se centrou na esfera familiar. 
Várias transformações foram observadas com a implementação do trabalho livre e a urbanização do país, o que 
fez surgir outras contradições que inquietaram os pensadores da época. A maioria deles, entretanto, buscava 
definir o Brasil a partir de outras sociedades. O principal deles foi Oliveira Vianna, que destacou as diferenças do 
povo brasileiro e as demais nações. Motivado pela tese de que o Brasil foi formado por brancos, Vianna via nas 
demais populações brasileiras um impedimento para o desenvolvimento. Também identificou a distribuição de 
poder anárquica frente a incapacidade do Estado brasileiro de exercer o pleno domínio, possibilitando o 
surgimento de núcleos de poder relativamente autônomos. Oliveira Vianna acreditava que o futuro da nação 
estava no embranquecimento da população e no estabelecimento de um Estado forte que encerrasse o exercício 
do poder localizado. 
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Sociologia brasileira: Década de 30 
Naturalmente, os membros da chamada geração de 30 não consideravam a essência do ser brasileiro como uma 
realidade abstrata, absoluta e permanente, estabelecida por Deus ou pela natureza. Ao contrário, sendo 
autênticos sociólogos, acreditavam eles que o modo de ser brasileiro foi histórico-socialmente construído e que, 
portanto, só o conhecimento e a compreensão adequada da história do Brasil podem nos permitir entender por 
que somos tal como somos. Em suma, só a formação social do Brasil poderia explicar nossa identidade. Gilberto 
Freyre, Caio Prado Júnior e Sérgio Buarque de Holanda deram forma científica à Sociologia brasileira. 
Amparados, respectivamente, nas obras de Franz Boas, Karl Marx e Max Weber, tornaram-se decisivos para os 
rumos da Sociologia no país. Essa busca pelas raízes históricas do nosso país como um meio de se esclarecer 
seu passado e seu futuro é o que une os chamados pensadores da geração de 30, fundadores da sociologia 
nacional. Há, porém, também entre eles notáveis diferenças, que iremos explorar a partir de agora. 
Gilberto Freyre 
Maior e mais importante sociólogo da geração de 30, Gilberto Freyre deixou não apenas um legado teórico 
importantíssimo, como também uma influência muito grande no imaginário social brasileiro. Com efeito, como 
veremos a seguir, todos nós somos um tanto intuitivamente freyreanos. Mas vamos com calma e analisemos 
com calma o pensamento do autor de Casa Grande e Senzala. 
Segundo Freyre, a característica central da formação social do Brasil, verdadeira raiz de sua identidade, é a 
miscigenação, isto é, a mistura de diferentes grupos étnicos e sociais. Mais: o grande fato definidor do modo de 
ser brasileiro foi o modo como essa miscigenação aconteceu. De fato, iniciada com a colonização portuguesa 
sobre os indígenas, aprofundada com a vinda dos escravos africanos e depois com os sucessivos processos de 
imigração, a miscigenação brasileira não teve, de acordo com Freyre, o caráter essencialmente conflitivo e 
violento que teve em outros países. 
Diferente, por exemplo, da África do Sul e seu apartheid, dos Estados Unidos e seu conhecido histórico de 
segregação explícita, presente em boa parte do país até os anos de 60 do século passado, no Brasil, segundo 
Freyre, a miscigenação jamais envolveu um confronto racial explícito ou radical. Pelo contrário. Sem negar que 
obviamente houve inúmeras opressões, explorações e injustiças na história do Brasil para com grupos como 
negros e indígenas, Freyre acreditava que a essência da pátria brasileira é a sua capacidade integradora, o seu 
poder de conciliar as diferenças, de unir os diferentes. Não à toa, os traços distintivos do brasileiro típico são a 
criatividade, a inventividade, o jeitinho. 
Coube a Gilberto Freyre fazer a ponte entre as interpretações embasadas em fatores naturais, como o meio e a 
raça, e a contribuição sociológica desenvolvida a partir dos anos 1940. Em Casa-grande & senzala, Freyre, ao 
defender a miscigenação como traço primordial na formação do Brasil, afirma que esse é o traço cultural central 
da sociedade brasileira. Ou seja, além de não ver a mestiçagem de forma negativa, Freyre enfatiza a 
necessidade de substituir o conceito de “raça”, largamente difundido no Brasil, pelo conceito de cultura. Segundo 
o autor, a família patriarcal foi a base sobre a qual a mestiçagem se desenvolveu no Brasil. Esse modelo, 
presente sobretudo no latifúndio monocultor do Nordeste brasileiro, foi o que possibilitou a miscigenação em vez 
da segregação. A família patriarca, centrada na figura poderosa e inquestionável do pai, foi a forma social ideal 
para que a “raça” branca, colonizadora, se relacionasse com as demais “raças”. 
Essa relação dependeu de diversos fatores, dentre eles a arquitetura das comunidades que giravam em torno da 
propriedade desse líder familiar e a dependência do Estado desses indivíduos para se manter funcionando. O 
processo de acomodação, como define Freyre, gerou uma relação entre os indivíduos de diferentes culturas 
onde cada um contribuiu com o seu melhor, reconhecendo seu papel e seu lugar na estrutura social. Para Freyre 
o branco colonizador era uma “raça” superior, comparável apenas ao grupo social resultante da mestiçagem. 
O ponto principal do sociólogo na defesa da democracia racial é o enfoque cultural em vez de racial. Assim a 
mestiçagem pode ser vista por uma chave positiva, já que os prejuízos raciais são desacreditados. A Mestiçagem 
passa a ser vantajosa, sendo mais que a simples soma de três “raças”. Os nativos da América e África são 
21 
 
desmistificados como “selvagens” e a formação da cultura brasileira é vista como um fenômeno único e 
privilegiado. 
Sérgio Buarque de Holanda 
Pai do famoso cantor Chico Buarque, Sérgio Buarque de Holanda é uma figura central na história do pensamento 
brasileiro. Historiador e sociólogo exemplar, ele é o autor de Raízes do Brasil, obra na qual procurou explicar 
nossa identidade nacional. 
Buarque de Holanda busca, através da teoria weberiana, demonstrar como as estruturas de poder do período 
colonial e imperial permaneciam em funcionamento na sociedade brasileira. Concordando com a importância da 
mestiçagem para a formação da identidade nacional, o pensador faz uma interpretação menos otimista do 
passado rural brasileiro. Para ele, esse passado estava ligado a um modo de vida pré-moderno e o 
estabelecimento de um país com um povo verdadeiramente livre e de bases democráticas necessitava aderir ao 
modo de vida moderno. E qual é esse modo? A racionalidade que Weber aponta como típicadas sociedades 
capitalistas. 
A permanência das estruturas oligarcas e patriarcais no Brasil permitia o surgimento do patrimonialismo, um 
fenômeno que expressa a incapacidade dos indivíduos de separar as esferas pública e privada. O forte 
conservadorismo que se manifestou no país freou o desenvolvimento de uma nação moderna tal qual as 
europeias. Curioso observar que, apesar de usar a metodologia de Weber, Buarque de Holanda realiza uma boa 
sociologia comparada, típica do pensamento durkheimiano, ao estabelecer um paralelo entre a modernização 
europeia e a brasileira. 
O tipo ideal que expressa essa dinâmica contraditória entre modernização e conservadorismo é o homem cordial. 
Cordialidade aqui, porém, não significa exatamente simpatia ou hospitalidade. Trata-se antes do significado 
original na língua latina, onde cordial é aquele que se guia pelo coração (cor). Dito de modo direto, a tese de 
Buarque é de que o comportamento tipicamente nacional é aquele que coloca o sentimento acima da razão, o 
desejo pessoal acima da norma comum, a intimidade acima das regras impessoais. Esse conceito está no centro 
da análise do autor e permite compreender as resistências à modernização completa. O novo tipo de 
sociabilidade, pautado na racionalidade e na burocracia, não é compatível com o controle social movido pela 
troca de favores e pelos apadrinhamentos. O homem cordial age contra a modernização, mesmo que muitas 
vezes inconscientemente, para buscar um saldo positivo nesse imbricado esquema de favores. 
A ausência de limites entre as esferas pública e privada impregnou a formação do aparato estatal brasileiro, 
estabelecendo um ethos do favorecimento e distorção do aparelho público e da burocracia estatal. Essa postura 
pode ser vista ainda hoje na má aplicação e administração dos recursos públicos, no nepotismo e na corrupção. 
A cordialidade ainda aproxima a cultura a líderes autoritários, já que esses tendem a confundir Estado e vida 
privada. 
Assim, a cordialidade sintetizaria uma forma de conduta social, nem sempre consciente, que procura frear a 
modernização da sociedade brasileira e conservar as relações sociais de favorecimento pessoal. A evolução da 
sociedade brasileira, para esse autor, deve superar essas características e se pautar na busca de uma sociedade 
civilizada, uma sociedade urbana e cosmopolita que deixe para trás o mundo rural 
A Sociologia de Sérgio Buarque examina, com base na sociedade brasileira, a ligação estreita entre o que é 
público e o que é privado e seus limites. A ausência de delimitações entre essas duas esferas da vida social 
pode ser observada ainda hoje, e a prática do favorecimento se disseminou em paralelo com a modernização da 
sociedade brasileira, sobretudo no que se refere à burocracia estatal. Vemos casos de desvio de verbas e má 
administração de dinheiro público, nepotismo e corrupção, ao longo de todo o século XX e começo do século 
XXI. Nesse sentido, a obra de Sérgio Buarque de Holanda é uma leitura fundamental para entender o processo 
histórico-social brasileiro. 
Caio Prado Júnior 
22 
 
Intelectual marxista, vinculado ao PCB (Partido Comunista Brasileiro), Caio Prado Júnior seguiu verdadeiramente 
as lições de Marx aos conflitos de classe. Segundo ele, o que explica a identidade brasileira a estrutura 
econômica historicamente construída no país pelos portugueses. Prado Jr. afirma que a formação do Brasil 
estaria atrelada ao contexto de expansão do mercado europeu. Para esse autor, a colonização do Brasil e suas 
consequências históricas devem ser pensadas a partir da ideia de que o Brasil se integrou a uma dinâmica maior, 
diretamente relacionada à expansão marítima e comercial europeia. 
Historicamente o Brasil se consolidou como um grande empreendimento português fundamentado na produção e 
extração de produtos tropicais direcionados para o mercado externo, e não no povoamento do território. Primeiro 
o açúcar, depois o ouro e mais adiante o café. De maneira geral, o Brasil se organizou como uma 
megacorporação multinacional. Com sede na Europa, essa empresa buscou mão-de-obra barata e posicionou 
sua produção próximo aos recursos necessários. Essa dinâmica moldou a formação do país. 
Caio Prado Jr. foi o autor que melhor demonstrou a importância de analisar os períodos colonial e imperial 
(mesmo que suas conclusões hoje sejam questionadas). O pensador consegue fazer um balanço de todo o 
processo de colonização e ainda apresentar uma chave de leitura indispensável para a formação nacional. É a 
partir dessas relações entre passado e presente que Prado Jr. observa a formação do país ainda como 
incompleta. 
Isso nos leva a um segundo ponto importante do pensamento do sociólogo que vai fomentar as discussões das 
décadas seguintes. O Brasil ainda está com sua formação por completar devido à sua posição subalterna e 
dependente em relação às outras economias no cenário mundial. Continuamos numa dinâmica de cerceamento 
das liberdades e de produção extrativista destinada a atender as necessidades do mercado exterior. Essa será 
um dos fermentos da teoria do capitalismo dependente. 
Depois do fim da geração de 30, muitos intelectuais marxistas deram continuidade ao legado de Caio Prado 
Júnior e à sua ênfase nas questões econômicas. O mais famoso desses foi Florestan Fernandes, um radical 
crítico de Gilberto Freyre. De fato, segundo Florestan, Freyre criou um mito - o mito da democracia racial -, o qual 
busca mascarar, por mais que o negue, todo o histórico de explorações e opressões da história brasileira. 
Buscando legitimar sua visão de Freyre, Florestan realizou extensos estudos sobre a população negra brasileira, 
mostrando como ela, longe de viver integrada à sociedade, esteve sempre numa posição subalternada e de 
exclusão. Isso, inclusive, mesmo depois da escravidão, uma vez que, apesar de libertar os escravos, o Estado 
brasileiro nada fez para compensar todos os prejuízos e todas as desvantagens adquiridas pelos negros ao longo 
de séculos de sujeição, demonstrando como as dinâmicas arcaicas da sociedade brasileira permaneceram em 
funcionamento. 
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ATIVIDADES 
PARTE 1 - ENTREGA DIA 22/05/2021 
 
1 - Apesar de existirem estudos sociológicos no Brasil, antes de 1930, pode-se afirmar que a Sociologia 
brasileira se desenvolveu com a fundação da Escola Livre de Sociologia e Política, em 1933, da Universidade de 
São Paulo, em 1934, e a do Rio de Janeiro, em 1935. 
 
Sobre a consolidação da Sociologia brasileira como ciência acadêmica, NÃO se pode afirmar que: 
 
a) Os estudos das teorias pelos intelectuais brasileiros em pesquisas sobre os problemas nacionais foi o 
caminho encontrado pelos primeiros sociólogos para suprir a ausência de uma “escola sociológica no Brasil” e 
para consolidar a Sociologia brasileira como disciplina. 
b) A Sociologia no Brasil passou a ser reconhecida com base em estudos sobre relações raciais, mobilidade 
social de grupos étnicos e das relações sociais existentes no meio rural brasileiro. 
c) O objetivo da Sociologia brasileira, nesse contexto, era formar técnicos e especialistas para compreender os 
https://descomplica.com.br/d/vs/aula/sociologia-brasileira-decada-de-30/
23 
 
problemas sociais e produzir “soluções racionais” para questões nacionais. 
d) A Sociologia se tornou uma “tradição” teórica importante nas universidades brasileiras com os estudos de 
Florestan Fernandes. 
e) A ordem social brasileira nesse período era compreendida pela Sociologia, em consolidação no Brasil, como 
uma prática intelectual e política, que permitia transformar a sociedade, com o objetivo de romper ou manter a 
ordem capitalista vigente. 
 
 
2 - “A falta de coesão em nossa vida social não representa, assim, um fenômeno moderno. E é por isso que 
erram profundamente aqueles que imaginam na volta à tradição, na certa tradição, aúnica defesa possível contra 
nossa desordem. Os mandamentos e as ordenações que elaboraram esses eruditos são, em verdade, criações 
engenhosas de espírito, destacadas do mundo e contrárias a ele. Nossa anarquia, nossa incapacidade de 
organização sólida não representam, a seu ver, mais do que uma ausência da única ordem que lhes parece 
necessária e eficaz. Se a considerarmos bem, a hierarquia que exaltam é que precisa de tal anarquia para se 
justificar e ganhar prestígio”. 
(HOLANDA, Sergio Buarque de. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. p. 33.) 
 
Caio Prado Junior, Gilberto Freyre e Sérgio Buarque de Holanda são intelectuais da chamada “Geração de 30”, 
primeiro momento da sociologia no Brasil como atividade autônoma, voltada para o conhecimento sistemático e 
metódico da sociedade. Sobre as preocupações características dessa geração, considere as afirmativas a seguir. 
I. Critica o processo de modernização e defende a preservação das raízes rurais como o caminho mais desejável 
para a ordem e o progresso da sociedade brasileira. 
II. Promove a desmistificação da retórica liberal vigente e a denúncia da visão hierárquica e autoritária das elites 
brasileiras. 
III. Exalta a produção intelectual erudita e escolástica dos bacharéis como instrumento de transformação social. 
IV. Faz a defesa do cientificismo como instrumento de compreensão e explicação da sociedade brasileira. 
 
Estão corretas apenas as afirmativas: 
 
a) I e III. 
b) II e IV. 
c) I e IV. 
d) I, II e III. 
e) II, III e IV. 
 
3 - Leia o texto a seguir. Na verdade, a ideologia impessoal do liberalismo democrático jamais se naturalizou 
entre nós. Só assimilamos efetivamente esses princípios até onde coincidiram com a negação pura e simples de 
uma autoridade incômoda, confirmando nosso instintivo horror às hierarquias e permitindo tratar com 
familiaridade os governantes. 
 (HOLANDA, S. B. de. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. p. 160.) 
 
 O trecho de Raízes do Brasil ilustra a interpretação de Sérgio Buarque de Holanda sobre a tradição política 
brasileira. A esse respeito, considere as afirmativas a seguir. 
 
I. As mudanças políticas no Brasil ocorreram conservando elementos patrimonialistas e paternalistas que 
dificultam a consolidação democrática. 
II. A política brasileira é tradicionalmente voltada para a recusa das relações hierárquicas, as quais são 
incompatíveis com regimes democráticos. 
III. As relações pessoais entre governantes e governados inviabilizaram a instauração do fenômeno democrático 
no país com a mesma solidez verificada nas nações que adotaram o liberalismo clássico. 
IV. A cordialidade, princípio da democracia, possibilitou que se enraizassem, no país, práticas sociais opostas 
aos princípios do clientelismo político. 
 
 Assinale a alternativa correta. 
 
24 
 
a) Somente as afirmativas I e III são corretas. 
b) Somente as afirmativas I e II são corretas. 
c) Somente as afirmativas III e IV são corretas. 
d) Somente as afirmativas I, II e IV são corretas. 
e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas. 
 
4 - “Para Caio Prado Jr., a formação brasileira se completaria no momento em que fosse superada a nossa 
herança de inorganicidade social ? o oposto da interligação com objetivos internos ? trazida da colônia. Este 
momento alto estaria, ou esteve, no futuro. Se passarmos a Sérgio Buarque de Holanda, encontraremos algo 
análogo. O país será moderno e estará formado quando superar a sua herança portuguesa, rural e autoritária, 
quando então teríamos um país democrático. Também aqui o ponto de chegada está mais adiante, na 
dependência das decisões do presente. Celso Furtado, por seu turno, dirá que a nação não se completa 
enquanto as alavancas do comando, principalmente do econômico, não passarem para dentro do país. Como 
para os outros dois, a conclusão do processo encontra-se no futuro, que agora parece remoto.” 
 
(SCHWARZ, R. Os sete fôlegos de um livro. Sequências brasileiras. São Paulo: Cia. das Letras, 1999 (adaptado). 
 
Acerca das expectativas quanto à formação do Brasil, a sentença que sintetiza os pontos de vista apresentados 
no texto é: 
 
a) Brasil, um país que vai pra frente. 
b) Brasil, gigante pela própria natureza. 
c) Brasil, glória no passado, grandeza no presente. 
d) Brasil, terra bela, pátria grande. 
e) Brasil, a eterna esperança. 
 
5 - Observando o parágrafo abaixo e as afirmações que se seguem, seria correto dizer que: Em Casa Grande & 
Senzala Gilberto Freyre refuta as teses que atribuem o “atraso” da sociedade brasileira à miscigenação, o que é 
por muitos considerado um ponto de vista inovador. 
 
I. Suas concepções podem assim mesmo ser consideradas conservadoras por enfatizar a harmonia das relações 
entre as etnias constitutivas da sociedade brasileiras, sobretudo entre brancos e negros. 
II. Freyre faz, no livro citado acima, um elogio à colonização portuguesa no Brasil. Decorrem desse fato as 
críticas que recebe por parte daqueles que vêm justamente no tipo de colonização que tivemos a origem do 
atraso nacional. 
III. Adotando pontos de vista e procedimentos muito distintos em relação aos de Freyre, Florestan Fernandes foi 
um dos autores que, na busca de explicações para aspectos da sociedade brasileira, enfatizou muito mais as 
mudanças sociais do que equilíbrio. 
IV. O principal ponto de convergência entre Freyre e Florestan é que com a progressiva industrialização da 
sociedade brasileira os negros não ocupam, necessariamente, um lugar marginal. 
 
 Assinale a alternativa correta. 
 
a) Apenas as afirmativas III e IV estão corretas. 
b) Apenas as afirmativas I e III estão corretas. 
c) Apenas as afirmativas II e III estão corretas. 
d) Todas as afirmativas estão corretas. 
e) Apenas a afirmativa I está correta. 
 
 
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25 
 
ATIVIDADES AVALIATIVAS – PARTE 01 – 17/05 A 22/05/2021 
Entrega dia: 22/05/2021 
GEOGRAFIA: https://forms.gle/sjFAdNVzcZ4BVdn48 
 
HISTÓRIA: https://forms.gle/B7U8wywDjoL3PJQp6 
FILOSOFIA: https://forms.gle/ipe3Gw93anNqfxeR7 
SOCIOLOGIA: https://forms.gle/ZBBgoR17Jd39q21M6 
________________________________________________________________________________________ 
 
 
PARTE II - PARA O PERÍODO DE 24/05 A 29/05/2021 
 
Envelhecimento populacional 
O processo de envelhecimento populacional ocorre de forma natural, mas com etapas diferentes e que levam 
tempo. Envelhecer não é algo tão simples, pois envolve: 
· melhoria na qualidade de vida; 
· previdência; 
· aposentadoria; 
· plano de saúde, entre outros. 
Tais fatores fazem com que o ato de envelhecer seja uma preocupação social, perpassando todos os setores de 
políticas públicas. 
Causas do envelhecimento populacional 
O ato de envelhecer é natural, mas, para que ele ocorra, são necessários alguns fatores artificiais. É preciso 
também entendermos como alguns países atingem índices tão altos de populações idosas em seus territórios, 
algo conhecido como “transição demográfica” na Geografia Populacional. 
Essa transição ocorre em etapas e depende de como se avalia a questão. 
· Primeira fase: as taxas de mortalidade e natalidade/fecundidade são elevadas quase na mesma 
proporção, sendo a primeira muito comum na população adulta. Essa fase era bem comum quando a 
medicina era menos evoluída e tínhamos péssimas condições sanitárias, com a rápida proliferação de 
doenças. 
· Segunda fase: as taxas de mortalidade sofrem leve queda, mas natalidade e fecundidade ainda 
continuam em alta, o que aumenta o número de crianças e a sobrevida da população jovem e adulta. 
· Terceira fase: todas as taxas (mortalidade, natalidade e fecundidade) diminuem, e a população adulta 
(consequentemente, a idosa) cresce a médios e longos prazos.

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