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1 Gabriel Carvalho Monteiro 19.1 A BIOGRAFIA HUMANA (RUDOLF STEINER) Para ele, uma biografia só pode ser feita pela própria pessoa; Cada biografia é única, porém existem leis que regem o desenvolvimento humano; É um contínuo processo de aprendizagem, com suas fases e crises (grandes mudanças); Deve-se olhar a vida toda como a pessoa vive, não só quando ela adoece; Sua teoria separa a vida em 7 anos, ocorrendo algumas crises nesses intervalos Ele afirma que após os 63 anos as pessoas se libertam das “amarras” da vida; 0 a 21 = amadurecimento do físico e biológico 21 a 42 = estabilização 42 a 63 = queda do biológico Introdução: 0 a 7 anos: - Primeira crise = nascimento - O que mais importa é a família 7 a 14: - Crise = troca da dentição - Escola - Autoridades que não os pais 14 a 21: - Grupos de amigos 21 aos 28: *Na teoria de Steiner o indivíduo deveria estar na escola até os 21 anos - Escolha profissional - Metáfora do centauro: dualidade emoção/racional 28 aos 35: - Metáfora do cavalheiro: o homem está no controle do não-racional 35 aos 42: - Metáfora do “a pé”: sujeito consciente - Indivíduo começa a tomar suas próprias escolhas e não o que os outros esperam dele 42 aos 49: - O indivíduo começa a se deparar com a finitude - Amadurecimento espiritual (alma) 49 aos 56 / 56 aos 63: - Autodesenvolvimento “Andamos num caminho que é nossa própria vida e de tempos em tempos chegamos a um ponto crítico. O caminho 2 Gabriel Carvalho Monteiro 19.1 se divide ou encontramos um grande obstáculo. Não há placas que nos mostrem aonde ir. Transições, passagens ou crises: precisamos de atitudes totalmente diferentes perante a vida, novas concepções, novos valores, nova criatividade” Aprofundamento: 0 A 7 ANOS: - Crise = nascimento - Ninho - Mundo de percepções - Família - Brincar - O mundo deve ser bom - A infância é uma concepção recente 7 AOS 14 ANOS: - Crise = troca de dentes - Escola - Mundo dos sentimentos - Arte - Concepção de trabalho em grupo O que torna cada pessoa única? - Embora estudiosos do desenvolvimento estejam interessados nos processos universais (desenvolvimento típico), também estudam as diferenças individuais - Influências sobre o desenvolvimento que tem origem na hereditariedade ou do ambiente Hereditariedade: traços ou características inatas herdadas dos pais biológicos Ambiente: o mundo do eu e aprendizagem relacionada à experiência 14 A 21 ANOS: - Crise = puberdade - Necessidade de turmas (indivíduos com algo em comum) - Busca pela sexualidade - Liberdade vs responsabilidade - O mundo é verdadeiro 21 A 42 ANOS: - Desenvolvimento da alma - Nascimento do Eu que vai fazer experiências na vida (até esse momento não eram oferecidas muitas escolhas ao indivíduo) 21 A 28 ANOS: - Alma de sensação - Crise: maioridade - Sair com a mochila (conhecer novas experiências) - Altos e baixos - Papéis sociais (que coexistem) - Formatura 28 A 35 ANOS: - Alma racional ou da índole - Crise: dos talentos - Integrar razão e coração 3 Gabriel Carvalho Monteiro 19.1 - Desenvolvimento da anima-animus (masculino e feminino – não necessariamente ligado ao gênero) - Muitos casamentos 35 A 42 ANOS: - Alma da consciência - Crise: autenticidade - Andar a pé - Diminuição da vitalidade física - O que é consciência? (suas escolhas possuem consequências) - Caminhos inciáticos (peregrinações – introspecção/conhecer o Eu) 42 A 63 ANOS: - Homem se torna adulto - Desenvolvimento espiritual - Nova criatividade 42 A 49 ANOS: - Personalidade Espiritual - Crise: existencial - Declínio físico (perda da beleza física) - A alma vai escolher: declinar com o físico ou fazer o desenvolvimento espiritual - Ampliar a verdade: visão integrativa 49 A 56 ANOS: - Espírito Vital - Crise: menopausa - Passa da competência à sabedoria - Diminuição das forças do sistema rítmico - Encontrar novo ritmo de vida - Ética e Estética 56 A 63 ANOS: - Homem Espírito - Crise: andropausa - Doenças físicas - Diminuição dos sentidos: acende sua luz e os sentidos interiores - Abençoar *A PARTIR DE 63 ANOS: - Livres - Doar frutos da vida - Pode melhorar doenças físicas - Missão do idoso: trazer o espiritual para a terra
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