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Bacia Hidrográfica do Meudon

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10
Centro Universitário Serra dos Órgãos – UNIFESO
Centro de Ciência e Tecnologia
Curso de Graduação em Engenharia de Produção
	
A BACIA HIDROGRÁFICA DO MEUDON SOB O ASPECTO DE IMPACTO AMBIENTAL ORIGINADO PELAS INDÚSTRIAS DO ENTORNO: CENTRO DO MEUDON
Teresópolis/RJ
Junho/2015
Centro Universitário Serra dos Órgãos – UNIFESO
Centro de Ciência e Tecnologia
Curso de Graduação em Engenharia de Produção
	
A BACIA HIDROGRÁFICA DO MEUDON SOB O ASPECTO DE IMPACTO AMBIENTAL ORIGINADO PELAS INDÚSTRIAS DO ENTORNO: CENTRO DO MEUDON
Aline da Silva Freitas
Aline Lourenço Magioli Juer
Carolina Reis Carvalho de Souza
Mylena Cristina Rezende Pacheco
Samanta Miranda de Souza
Projeto apresentado à disciplina Planejamento e Gestão Ambiental como requisito para aprovação na disciplina. 
Orientador: Maria Isabel Costa
Teresópolis/RJ
Junho/2015
	
Sumário:
1.	INTRODUÇÃO	3
2.	REVISÃO DE LITERATURA	3
3.	METODOLOGIA	3
3.1.	Primeira Etapa: Pesquisas preliminares	3
3.2.	Segunda Etapa: Elaboração do questionário	4
3.3.	Terceira Etapa: Aula externa	4
3.4.	Quarta Etapa: Pesquisa em campo	5
3.5.	Quinta Etapa: Finalização	7
4.	RESULTADOS	7
5.	DISCUSSÃO (SOLUÇÃO PROPOSTA???)	11
6.	COSIDERAÇÕES FINAIS	11
REFERÊNCIAS	11
ANEXO 1	12
	
1. INTRODUÇÃO
2. REVISÃO DE LITERATURA
2.1. Bacia Hidrográfica do Piabanha
2.1.1. Definição de Bacia Hidrográfica
	Uma Bacia Hidrográfica é uma área onde toda chuva que cai, em uma determinada região, corre por riachos e rios secundários para um mesmo rio principal, localizado num ponto mais baixo da paisagem, sendo separado por outras bacias por uma linha divisória chamada de divisor de águas. É o local onde se planeja os recursos hídricos da região. (AESA, 2013)
	A formação da bacia hidrográfica (Figura 1) dá-se através dos desníveis dos terrenos que orientam os cursos da água, sempre das áreas mais altas para as mais baixas devido ao desgaste que a água realiza no relevo de determinada área, podendo resultar em diversas formas: vales – depressões nas montanhas, planícies mais ou menos largas, maior ou menor quantidade de nascentes.
Figura 1: Ilustração exemplificando uma bacia hidrográfica
Fonte: AESA - Agência Executiva de Gestão das águas do Estado da Paraíba
	Essa área é limitada por um divisor de águas que a separa das bacias adjacentes e que pode ser determinado nas cartas topográficas. As águas superficiais, originárias de qualquer ponto da área delimitada pelo divisor, saem da bacia passando pela seção definida e a água que precipita fora da área da bacia não contribui para o escoamento na seção considerada.
	Uma Bacia hidrográfica pode ser dividida em sub-bacias, áreas de drenagem dos tributários do curso d’água principal, e microbacias, regiões que possuem toda sua área com drenagem direta ao curso principal de uma sub-bacia, várias microbacias formam uma sub-bacia. 
	Para monitorar e definir o uso, a conservação e a recuperação das águas referentes às bacias Hidrográficas existêntes em território brasileiro existem diversas entidades de nível nacional, como a Agência Nacional de Águas (ANA), criada apartir da Lei das Águas, tem como função disciplinar a implementação, a operacionalização, o controle e a avaliação dos instrumentos de gestão criados pela Política Nacional de Recursos Hídricos. Ou em âmbito estadual como o Sistema Estadual de Gerenciamento dos Recursos Hídricos no Rio de Janeiro (SIEGRHI), que é parte da Política Estadual de Recursos Hídricos, instituída pela Lei Estadual nº 3239/1999 e tem como finalidade deliberar administrativamente os conflitos relacionados com os recursos hídricos e coordenar a gestão integrada das águas, com vista a planejar, regular e controlar o uso, a preservação e a recuperação dos recursos hídricos.
	Em contexto Regional, ou seja, a delimitação geográfica da Bacia Hidrográfica, a responsabilidade pelo cuidado com o uso, conservação e recuperação das águas dessa bacia fica como responsabilidade dos Comitês de Bacia. A Associação Pró-Gestão das Águas da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul (AGEVAP, 2015) define os comitês de bacia como sendo: 
	“Entidades colegiadas, com atribuições normativas, deliberativas e consultivas, que tem como principais atribuições a mediação de conflitos relacionados ao uso da água em primeira instância e a tomada de decisão em relação aos instrumentos da Política de Recursos Hídricos e à aplicação dos recursos arrecadados com a cobrança pelo uso da água. Ou seja, são os Comitês que aprovam os Planos de Bacia, a instituição das Agências de Água, a proposta de enquadramento dos corpos hídricos, a metodologia de cobrança, e aplicação dos recursos arrecadados com a cobrança em suas respectivas regiões hidrográficas.”
2.1.2. Bacia do Rio Piabanha, Sub-bacia do Rio Paquequer e Microbacia do Rio Meudon
	A bacia do Rio Piabanha é uma das bacias entre as grandes sub-bacias formadoras do rio Paraíba do Sul que apresenta a maior cobertura florestal, estimada em mais de 20% de suas terras, onde estão os mais expressivos remanescentes da Mata Atlântica. Destaca-se também que a sub-bacia do rio Paquequer apresenta o maior percentual de cobertura florestal (46%) entre todas as sub-bacias individualizadas do Paraíba do Sul. (COPPETEC, 2010)
Figura 2: Mapa da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul
Fonte: ANA - Agência Nacional das Águas
	A bacia Piabanha tem uma área de drenagem de 2065 km² (COPPETEC, 2010), e abrange os municípios Areal, Carmo, Paraíba do Sul, Paty do Alferes, Petrópolis, São José do Vale do Rio Preto, Sapucaia, Sumidouro, Teresópolis e Três Rios. O Rio Piabanha com 80 km de extensão, banha os municípios de Petrópolis, Areal e Três Rios. Seu principal afluente é o rio Paquequer, de 75 km de curso, que banha Teresópolis e São José do Vale do Rio Preto. (AGEVAP, 2015)
	As águas da bacia do Rio Piabanha, além de serem utilizadas para a geração de energia elétrica, também são utilizadas pelos setores industrial e agropecuário e, claro, pelo saneamento básico das regiões próximas. Segundo informações do (AGEVAP, 2014) a demanda hídrica dos setores citados, tem se que o saneamento básico capta 1,42 m³/s, enquanto a indústria capta 0,12 m³/s. Mas, a principal demanda hídrica da bacia do Piabanha vem do setor agropecuário, atingindo vazão de captação de 3,47 m³/s13.
	De acordo com o relatório de caracterização municipal realizado pela Prefeitura de Teresópolis junto ao INEA em 2014 o município de Teresópolis possui 22 usuários cadastrados na Bacia do Rio Paraíba do Sul, onde suas finalidades são: 
· Abastecimento público (Cedae); 
· Indústria (Águas da Fazenda de Teresópolis Comércio e Indústria de Água LTDA – EPP, Albacete Indústria e Comércio de Equipamentos de Lazer LTDA, Cervejaria Petrópolis LTDA, Cervejaria Petrópolis S/A., Pluma Industria e Comércio LTDA ); - Aquicultura (Alexandre da Silva Lopes, Luis Roberto Teixeira Soares); e 
· Outros (Agro Berbert Comércio de Produtos Agrícolas LTDA, Agrodantas Comercial Agrícola LTDA ME, Arbor Brasil Indústria de Bebidas LTDA, Auto Posto Reis Magos, C.E. Hotel de Teresópolis LTDA ME, Concessionária Rio-Teresópolis S/A, Conpave Construções LTDA EPP, Cope Construções Projetos e Engenharia LTDA, Decastro Empreendimentos Imobiliários, Poço Fundo Energia S/A, Posto Sierra Nevada Estancia de Serviços LTDA, Reserva do Marques Empreendimentos Imobiliários LTDA, Venda Nova da Serra Agrícola LTDA, Viação Dedo de Deus LTDA).
Figura 3: Boletim de Qualidade das águas de Região Hidrográfica do Piabanha em 2014
Fonte: INEA
	A Bacia do Rio Paquequer drena o município de Teresópolis; o Rio Paquequer nasce no Parque Nacional da Serra dos Órgãos. Sua bacia hidrográfica localiza-se na região da Serra do Mar do estado do Rio de Janeiro, e cobre uma área de 269 km².
Figura 4: Localização do Rio Paquequer dentro do Município de Teresópolis
Fonte:
	O Rio Paquequer, que faz parte da bacia do rio Paraíba do Sul, deságua no rio Preto que é um dos afluentes do Piabanha. Os rios Preto e Paquequer têm importância singular para o municípiode Teresópolis porque são a fonte de abastecimento de água do município. A bacia do Paquequer engloba uma parte do Parque Nacional da Serra dos Órgãos (9 Km2 - onde está situada a cabeceira do rio Paquequer) e parte da Área de Proteção Ambiental Estadual da Floresta do Jacarandá (14 Km2 ) (SILVEIRA & RODRIGUES,2009)
		
2.2. Microbacia do Rio Meudon - Situação urbana e industrial
	No entorno do Rio Meudon, muito mais que os problemas ligados à estética e disponibilidade de água, destaca-se o problema de movimentos de massa. Assolada por uma série de eventos catastróficos, no final de 2002, esta localidade contava em boa parte, com ocupações assentadas, sob uma área de depósitos de talus. Este tipo de depósito apresenta uma instabilidade natural, dada a heterogeneidade de seus componentes. Esta instabilidade tende a ser potencializada, pelo adensamento da ocupação, que nesta área, se caracteriza pelo processo de favelização, nos trechos mais elevados, enquanto que próximo á área plana se estabelecem residências de classes médias. Por se tratar de uma área relativamente nova de ocupação, as intervenções da prefeitura se situam muito mais no campo da estrutura viária. 
	Como pode ser percebido na comparação dos mapas abaixo o centro do bairro cresceu muito entre os anos de 2006 e 2014, tanto em termo populacional como também no número de indústriais que situaram ali, devido a abundancia d’água resultante dos diversos lençóis freáticos proeminentes da Microbacia do Rio Meudon. 
Figura 5: Vista de satélite do centro industrial do Meudon em julho de 2006
Fonte: Google Earth
Figura 6: Vista de satélite do centro industrial do Meudon em junho de 2014
Fonte: Google Earth
	Para a realização desse trabalho, como será visto na Metodologia, foram pesquisadas 38 empresas estabalecidas na parte central do bairro, destas, apenas duas são cadastradas como captadoras de água pelo Comitê do Piabanha (AGEVAP, 2014), Sendo elas a Albacete Indústria e Comércio de Equipamentos de Lazer LTDA, possuindo 04 poços profundos de captação, e a Arbor Brasil Indústria de Bebidas LTDA, esta contando com 10 poços profundos para captação hídrica. Não foi encontrado nenhum dado referente a licenças ambientais ou outorga das demais empresas.
2.3. Instrumentos de Proteção Hídrica no Estado do Rio de Janeiro
2.3.1. Situação dos mananciais de água doce no estado do Rio de Janeiro
	Mananciais são todas as fontes de água doce, superficiais ou subterrâneas, que podem ser usadas para o abastecimento público (consumo humano e atividades econômicas). Isso inclui, por exemplo, rios, lagos, represas e lençóis freáticos. 
Segundo dados do INEA (2015) existem cerca de 120 mananciais de abastecimento público estratégicos no Estado do Rio de Janeiro, sendo estes responsáveis pelo abastecimento de 94% da população urbana do estado.
	A maior parte desses mananciais está situada em setores urbanos (59 pontos de captação) ou em suas proximidades. Mais de 40 pontos de captação (35%) se localizam no interior de unidades de conservação, o que reforça a importância dessas áreas para a proteção dos recursos hídricos (INEA 2015). O Plano Estadual de Recursos Hídricos realizado em 2014 faz referência, ainda, à ausência generalizada de vegetação natural nas áreas de preservação permanente (APPs) e faixas marginais de proteção (FMPs). 
	Dentre as principais causas da degradação dos mananciais, destacam-se as práticas inadequadas de uso e ocupação do solo, poluição, deficiências da gestão e da infraestrutura de saneamento, aumento da demanda hídrica e expansão urbana no entorno de nascentes e a montante de captações de água.
Figura 7: Mananciais de Abastecimento Estratégicos e sua Relação com o Uso e Cobertura do Solo
Fonte: INEA	
2.3.2. Medidas de Proteção dos Mananciais do Estado do Rio de Janeiro
	“Assegurar a atuais e futuras gerações a necessária disponibilidade de água, em padrões de qualidade adequados aos respectivos usos”, é um dos principais objetivos das políticas nacional e estadual de Recursos Hídricos. Entre os usos citados, o abastecimento para consumo humano é considerado prioritário. Além disso, sendo essencial para o desenvolvimento de atividades socioeconômicas, a disponibilidade de água pode se tornar um fator limitante para o crescimento.
	Identificar as causas que comprometem os mananciais, planejar e estabelecer diretrizes para a gestão dos recursos hídricos são requisitos necessários para a construção de uma estratégia integradora, capaz de otimizar a aplicação dos recursos públicos e maximizar a efetividade de respostas positivas no comportamento hidrológico da bacia. 
	Nesse sentido, as medidas para proteção e recuperação dos mananciais envolvem diversas abordagens, tais como ações de saneamento, conservação do solo, restauração florestal, proteção física das captações, melhores práticas de gestão, conscientização e engajamento local. As florestas possuem papel fundamental na regulação do ciclo hidrológico e na qualidade dos corpos hídricos, minimizando a erosão dos solos e o assoreamento dos rios.
	O Plano Nacional de Recursos Hídricos foi desenvolvido a partir da Lei nº 9433/1997, conhecida também como a Lei das Águas, estabelece como fundamento número um que a água é um bem de domínio público, um recurso natural limitado dotado de valor econômico e que em situações de escassez, o uso da água é prioritário para consumo humano e dessedentação de animais. Determina também que a gestão dos recursos hídricos deve proporcionar o uso múltiplo das águas, além de ser descentralizada e contar com a participação do poder público, dos usuários e da comunidade sendo uma bacia hidrográfica a unidade territorial para implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e atuação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos;
3. METODOLOGIA
	O projeto proposto pela docente da disciplina Planejamento e Gestão Ambiental, Maria Isabel Costa, foi subdividido em cinco etapas para execução, envolvendo pesquisas convencionais, aula e pesquisas em campo e redação final do trabalho. A metodologia empregada será descrita a seguir.
1. 
2. 
3. 
3.1. Primeira Etapa: Pesquisas preliminares 
O primeiro passo foi obter uma lista das empresas instaladas no centro do Meudon. Esta, foi elaborada a partir de entrevista “boca à boca”, ou seja, foi perguntado às pessoas que conhecem o bairro, quais empresas poderiam identificar.
A partir da lista obtida, foi pesquisado por meio eletrônico, o endereço, telefone e ramo de atuação de cada empresa, entretanto, nem todas as informações forma encontradas. Com as informações encontradas, foi montada uma tabela (Anexo 1) para auxílio no dia da aula no local, onde preencher-se-ia os dados relevantes levantados.
Outra medida tomada nesse momento inicial foi a definição da estratégia que seria adotada no dia da aula externa. Sendo assim, definiu-se:
· Identificar a localização das empresas já listadas (inclusive no mapa);
· Identificar mais empresas (as informais) atuantes no local;
· Identificar resíduos e todo tipo de desconforto gerado pelas empresas encontradas;
· Registrar todas as soluções imaginadas pelo grupo no momento da visita.
3.2. Segunda Etapa: Elaboração do questionário
Ainda num momento anterior à aula externa, foi elaborado um questionário para utilização na etapa 4 do trabalho. Este questionário (Figura 1) serviu como um guia de entrevista e abordagem às pessoas moradoras do local.
Figura 8: Questionário empregado como guia para as entrevistas
3.3. Terceira Etapa: Aula externa
	No dia 16 de maio de 2015 (sábado), foi realizada a aula externa com as docentes Maria Isabel, Roberta Martins e Daniela Duó e os discentes das turmas do 9° período de Engenharia de Produção e 9° e 10º períodos de Engenharia Ambiental.
	Cada turma foi ao campo com uma perspectiva diferente, mas todas no âmbito ambiental. A Engenharia de Produção deveria analisar segundo a perspectiva “da partir da indústria para o externo”, ou seja, analisar o que a atividade industrial ou de transformação em geralpoderia ocasionar e está ocasionando de dano ao meio ambiente. Para isso, a turma foi dividida em quatro grupos que deveriam focar em lugares específicos: Vale da Revolta, Dorvalino, Centro do Meudon e Jardim Meudon.
	O 9° período de Engenharia Ambiental, também dividido em grupos, deveria focar em aspectos como, Bacia Hidrográfica, Ecossistema de Montanha, mas também considerando os impactos da indústria. Já o 10º período focaria em fazer análises na água e em criar indicadores ambientais.
	A visitação começou no Vale da Revolta, onde analisou-se a água de nascente, interdições de casas, queda de barreiras, assentamentos precários, dentre outras. Seguiu-se para o Parque Estadual dos Três Picos e por fim para o centro do Meudon.
	Foi pedido que os alunos condensassem todas as informações adquiridas e propusessem soluções inovadoras para o que vai além da questão ambiental, pois também abrange a questão de saúde pública, a questão política e econômica.
	O presente relatório corresponde ao que foi designado para o grupo de 9° período de Engenharia de Produção, responsável pela localidade do centro do bairro Meudon, localizado na cidade de Teresópolis – RJ.
3.4. Quarta Etapa: Pesquisa em campo
Para a realização da pesquisa em campo foram providenciados mapas do local, o questionário de entrevista e gravador.
O mapa do centro do Meudon foi colorido conforme as ruas (Tabela 1) que seriam percorridas. São elas:
Tabela 1: Ruas percorridas na fase de pesquisa em campo
	01 - Av. Melvin Jones
	08 - Tv. Augusto Sevilha
	02 - R. Fernando Luz Filho
	09 - R. Paraguaçu
	03 - R. Aimorés
	10 - R. Anambé
	04 - R. Caramuru
	11 - R. Potiguares
	05 - R. Tupiniquins
	12 - R. Charruas
	06 - R. Tupinambás
	13 - R. Tupi
	07 - R. Caminho do Curumim
	14 - R. Xavante
Foram identificadas, com as cores correspondentes, as empresas pertencentes a cada rua. Após esses passos, foi traçada a rota que o grupo percorreria a pé e de carro.
Figura 9: Mapa do Centro do Meudon (Fonte: Google Maps - Adaptado)
Em cada rua, foi realizada pelo menos uma entrevista, além das fotos de aspectos pertinentes e a identificação de algumas empresas.
3.5. Quinta Etapa: Finalização
A finalização do presente trabalho se dá com a redação do mesmo, contendo as soluções propostas pelo grupo às questões dadas.
4. RESULTADOS
Resultados da aula no campo (isso é para complementar)
	No Vale da Revolta, onde analisou-se a água de nascente, interdições de casas, queda de barreiras, assentamentos precários, dentre outras. (Colocar fotos). 
No Parque Estadual dos Três Picos, onde surpreendentemente, ao analisar a água proveniente diretamente de nascente, descobriu-se um PH bastante ácido, o que leva a refletir sobre o que pode (numa área protegida) estar influenciando na qualidade da água encontrada. (fotos)
No Centro do Meudon, verificaram-se algumas indústrias, resíduos provenientes delas nas ruas, além da situação precária dos rios, calçadas e entornos. FOTOS
Resultados da visita em campo (aqui entra as entrevistas)
Resultados gerais
Tabela 2 - Relatório final das empresas pesquisadas (podem complementar com o que vcs lembram‼‼‼‼‼‼‼!)
	Endereço
	Empresa
	Ramo
	Confirmação do endereço
	Características
	Av. Melvin Jones Nº 41 
	Friatec – Fábrica de peças de avião
	Não identificada, sem sinais de agressão ambiental.
	Encontrado
	Sem qualquer tipo de identificação; com segurança no portão. 
	Av. Melvin Jones Nº 80 
	Auto Suprema
	Mecânica
	Encontrado
	Foram encontrados resíduos em vegetação ribeira próximo a sua entrada
	Av. Melvin Jones Sem nº 
	Sem nome
	Distribuidora de bebidas
	Encontrado
	Sem resíduos evidentes
	Av. Melvin Jones Sem nº 
	Sem nome
	Marmoraria
	Encontrado
	Sem resíduos evidentes
	Av. Melvin Jones Sem nº 
	Sem nome
	Borracharia
	Encontrado
	Sem resíduos evidentes
	Av. Melvin Jones
	Serra Jato
	Lava Jato
	Encontrado
	Sem resíduos evidentes
	Av. Melvin Jones
	Arbor Brasil
	Bebidas
	Encontrado
	Faz captação de água de poços, despeja resíduos nos rios e faz queima de resíduos.
	R. Anambé
	Sem nome
	Materiais de construção
	Encontrado
	
	R. Aimorés
	Bauhaus de Teresópolis – Armários planejados
	
	Encontrado
	
	Tv. Augusto Sevilha
	PHD – Consultoria 
	
	
	Sem resíduos evidentes
	R. Xavante
	Melaje Materiais
	
	Encontrado
	Sem resíduos evidentes
	R. Xavante Nº 120
	Albacete
	
	Encontrado
	Possui diversos galpões sem identificação espalhados no entorno
	R. Charruas
	Calixto – Albacete
	Filtros para piscina
	Encontrado
	Sem qualquer tipo de identificação
	R. Charruas
	ETE Rose confecções
	Confecção
	Não encontrado
	-
	R. Caramuru
	A. L. Materiais de construção
	
	Encontrado
	Sem resíduos evidentes
	R. Caramuru
	Real cascatas
	Lixeiras Temáticas
	Encontrado
	Material industrial plástico azul encontrado
	R. Fernando Luz Filho
	Visoma
	
	
	
	R. Fernando Luz Filho
	Lafarge concreto
	
	
	
	R. Fernando Luz Filho
	Trilhas e Rumos
	
	
	
	R. Potiguares
	Galpão Trilhas e Rumos
	
	
	
	R. Potiguares
	Bio Tecnic – Saneamento Ambiental
	Dedetização
	Encontrado
	
	R. Potiguares
	Piscina real
Fribrasil?
	
	Encontrado
	Material industrial plástico azul encontrado
	R. Tupiniquins
	Darmis
	
	Não foi localizada.
	
	-
	Bela Arte
	-
	Não foi localizada.
		-
	Av. Melvin Jones
	Arte Vinil
	Papel reciclado
	Fechada
	-
	R. Tamoyo
	Estilo metais
	
	Não foi localizada.
	-
	R. Caminho do Curumim
	Curumim
	Metalúrgica
	Não foi localizada.
	-
	-
	Saneeco
	
	Não foi localizada.
	-
	R. Tupiniquins
	Arthesium Engenharia
	
	Encontrado
	
	R. Tupiniquins
	Sorvete KaiBem
	Alimentos
	Encontrado
	Sem identificação no local
	R. Tupiniquins
	Cimatel
	
	Encontrado
	Sem resíduos evidentes
	R. Tupiniquins
	Dimase Madeiras
	Carpintaria
	Encontrado
	Muito pó de serra espalhado e latões de lixo.
	-
	AB confecções
	Confecção
	Não encontrado
	-
	-
	Plan Softh
	-
	Não encontrado
	-
	-
	Crampon
	-
	Não encontrado
	-
	-
	RC Engenharia
	-
	Não encontrado
	-
	-
	Alternativa dedetização
	-
	Não encontrado
	-
	R. Tupi
	Fio da Meada
	-
	Não encontrado
	-
	R. Tupi
	Fabrica de vela Fé em Deus
	-
	Não encontrado
	-
Resultados da aula no campo
O primeiro local de estudo, o Vale de revolta, apresentou acumulo de resíduos sólidos e esgoto escoando diretamente no caminho da nascente. Em decorrência do crescimento desordenado e ambiente precário, projetos relacionados a tratamento ou saneamento básico são desconsiderados, aliás a população local não conta com nem abastecimento hídrico formal. 
A figura X mostra o caminho onde supostamente a água deveria escoar, entretanto o abastecimento informal conta com provimento via mangueiras que recolhem a água direto da nascente. 
Estes canos ou mangueiras de captação de água nem sempre são confiáveis. Deteriorização, furos ou outros motivos podem contaminar a água coletada. Exemplo foi o rompimento de uma das mangueiras, onde a pressão da água surpreendeu a todos na visita.
Em contrapartida a precariedade das habitações, antenas de televisão via satélite particulares como Sky e Claro, indivíduos com casas em locais de risco com celulares da moda, entre outros. Percebe-se a necessidade da intervenção pública e privada nesta região, uma vez que são localizados pela defesa civil 84 pontos de deslizamentos. 
O segundo local estudado neste dia foi o Parque do Parnaso Três Picos, onde surpreendentemente, ao analisar a água proveniente diretamente de nascente, descobriu-se um PH bastante ácido, o que leva a refletir sobre o que pode (numa área protegida) estar influenciando na qualidade da água encontrada.
Por fim, analisamos o centro do bairro Meudon. A seguir seguem resultados da verificação inicial:
· Dimase: Questionado a destinação do pó da serra. Nota-se acúmulo de resíduos sólidos no galpão.
· Toque de Classe Bijuterias: Fechado
· Fribasil: Industria de piscinas sem estrutura, o cheiro do processo chefa na rua. Empresa legal, porém não em termos legais. Foi notado acúmulo da matéria prima na calçada e beira do rio como mostra Figura X
Durante a visita alguns pontos foram levantados, estes são:
· Onde está a participaçãodas insdústrias na melhoria da localidade? 
· As industrias que captam água da bacia hidrográfica possui licenciamento legal, porém programas realizados não são voltados para problemas reais da comunidade.
· A captação da água pela industria impacta as habitações?
· As saídas de água de industria passa por tratamento?
Resultados da visita em campo
No dia 13 de junho de 2015, foi realizada visita e análise do centro do bairro Meudom. O trajeto adotado pode ser visto no mapa a seguir, onde as setas em azul representam o caminho percorrido a pé e as setas em vermelho representam o percurso percorrido por carro. (Figura X)
Foram verificadas (XX) empresas, dentre estas (XX) foram identificadas e (XX) não foram identificadas. A seguir mapeamento das empresas:
5. DISCUSSÃO (SOLUÇÃO PROPOSTA???)
Pensei em conscientização da comunidade, partindo de cima para baixo (vale da revolta para o centro do Meudon) promovida pelas empresas que mais poluem e se beneficiam dos recursos ambientais e apoiada pela universidade…
6. COSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS. Mapa da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul. Disponível em: <http://arquivos.ana.gov.br/institucional/sag/CobrancaUso/Cobranca/01_ParaibaDoSul.jpg>. Acesso em: 18 jun. 2015. 
AGEVAP. Quadro de Usuários Cadastrados para Captação na Região Hidrográfica do Piabanha. Fonte: Inea. Disponível em: <http://comitepiabanha.org.br/conteudo/usuarios-cadastrados-2013-captacoes.pdf>. Acesso em: 19 jun. 2015.
AGEVAP. Sistema de Gestão do Comitê do Piabanha. Disponível em: <http://www.comitepiabanha.org.br/sistemagestao.php>. Acesso em: 18 jun. 2015.
BOLETIM ÁGUAS & TERRITÓRIO. Rio de Janeiro: Diretoria de Gestão das Águas e Territórios, n. 8, jan. 2015. Desenvolvida Pelo Inea. Disponível em: <http://www.inea.rj.gov.br/cs/groups/public/documents/document/zwew/mdcz/~edisp/inea0073931.pdf>. Acesso em: 19 jun. 2015.
COPPETEC. Plano de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Paraíba do Sul: Caderno de Ações Bacia do Rio Piabanha. 2010. Disponível em: <http://www.ceivap.org.br/downloads/cadernos/Caderno 4 - Piabanha.pdf>. Acesso em: 18 jun. 2015.
INEA (Rio de Janeiro). Plano Estadual de Recursos Hídricos. Disponível em: <http://www.inea.rj.gov.br/Portal/Agendas/GESTAODEAGUAS/InstrumentosdeGestodeRecHid/PlanosdeBaciaHidrografica/index.htm⟨=#ad-image-0>. Acesso em: 19 jun. 2015.
 INEA. PLANO REGIONAL DE SANEAMENTO COM BASE MUNICIPALIZADA NAS MODALIDADES ÁGUA, ESGOTO E DRENAGEM URBANA DOS MUNICÍPIOS DE: AREAL, CARMO, SÃO JOSÉ DO VALE DO RIO PRETO, SAPUCAIA, SUMIDOURO E TERESÓPOLIS.: Caracterização Municipal de Teresópolis. 2014. Elaborado em conjunto com a Prefeitura de Teresópolis e a CEIVAP. Disponível em: <http://comitepiabanha.org.br/caracterizacao-municipal/teresopolis.pdf>. Acesso em: 19 jun. 2015.
FUNDAÇÃO COPPETEC LABORATÓRIO DE HIDROLOGIA E ESTUDOS DE MEIO AMBIENTE. ELABORAÇÃO DO PLANO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO: RT-03 Vulnerabilidade a eventos críticos. Rio de Janeiro: Fundação Coppetec, 2014. Disponível em: <http://www.inea.rj.gov.br/cs/groups/public/documents/document/zwew/mdyy/~edisp/inea0062197.pdf>. Acesso em: 19 jun. 2015.
SANTOS, Robson Monteiro dos; MARQUES, Jorge Soares. A APROPRIAÇÃO DOS AMBIENTES DE NASCENTES: O Caso de Teresópolis - RJ. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA FÍSICA APLICADA, ano 10, Rio de Janeiro, 2003. Rio de Janeiro: Front Cover, 2003. p. 297 - 301. Disponível em: <http://www.cibergeo.org/XSBGFA/eixo3/3.4/297/297.htm>. Acesso em: 18 jun. 2015.
SILVEIRA, Carla Semiramis; RODRIGUES, Juliana Gonçalves. RESPOSTA HIDROLÓGICA E EROSIVA (SEDIMENTOS EM SUSPENSÃO) NA BACIA DO RIO PAQUEQUER, TERESÓPOLIS, RJ: Vale do Rio Paraíba do Sul. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE RECURSOS HÍDRICOS, ano 14, 2009, Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 2009. p. 1 - 19. Disponível em: <http://www.abrh.org.br/sgcv3/UserFiles/Sumarios/fc070da8007d13bdac5c622123a4cb11_2226681f2f95f8a22e5bb236b2426fbe.pdf>. Acesso em: 18 jun. 2015.
ANEXO 1

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