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Relatório Experimental pH - Potenciometria 1. OBJETIVO Averiguar se a amostra atende o padrão de pH segundo a Resolução CONAMA 357/2005 e ao anexo XX da Portaria de Consolidação n° 5. 2. INTRODUÇÃO A medida do pH é uma das mais importantes e freqüentes no campo do saneamento ambiental, por se tratar de um parâmetro que influi tanto no ecossistema aquático, quanto no controle do tratamento da água para abastecimento público e de efluentes hídricos industriais. Nos ecossistemas aquáticos naturais o pH é capaz de alterar a fisiologia das espécies, de contribuir para a precipitação de elementos químicos tóxicos e, também, em determinadas condições, é capaz de exercer efeitos sobre a solubilidade de nutrientes. Praticamente, cada fase do tratamento químico de águas brutas e residuárias depende do pH, como por exemplo: neutralização ácido-base; abrandamento; precipitação; coagulação; desinfecção e controle de corrosão. O pH é usado na medida da alcalinidade, dióxido de carbono e muitos outros equilíbrios ácido-base. Em uma dada temperatura a intensidade do caráter ácido ou básico de uma solução é indicado pelo pH ou atividade hidrogênio iônica. O princípio básico da medida eletrométrica de pH é a determinação da atividade dos íons hidrogênio pela medida potenciométrica usando um eletrodo padrão de hidrogênio e um eletrodo de referência. Devido a dificuldade e perigo em seu uso, o eletrodo de hidrogênio é, comumente, substituído pelo eletrodo de vidro. A força eletromotiva (fem) produzida no sistema eletrodo de vidro varia linearmente com o pH. A Resolução CONAMA 357/2005 dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento. As classes 1, 2 e 3 para corpos de água doce devem possuir um pH dentro da faixa de 6,0 a 9,0. O anexo XX da PRC n° 5 se aplica a qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade; para a água ser considerada potável é necessário que os parâmetros físicos, químicos, organoléptico e microbiológicos estejam em conformidade. Deste modo, o pH, no sistema de distribuição,deve ser mantido em uma faixa de 6,0 a 9,5. 3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 3.1. REAGENTES, ÁGUA E PADRÕES ● Solução tampão pH 4,00 ● Solução tampão pH 7,00 ● Solução tampão pH 9,00 3.2. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS ● Medidor de pH ● Eletrodo combinado de pH ● Béqueres 3.3. MÉTODO O instrumento de medição (pHmetro) foi calibrado a partir das soluções tampão de pH 7,00 e 4,00 - elas foram utilizadas como valores de referência para garantir que as medições estavam exatas. Após a calibração, cerca de 50mL da amostra de água a ser analisada foi disposta em um béquer. O eletrodo combinado de pH já calibrado foi lavado com água deionizada e então foi completamente inserido no béquer. Esperou-se pouco mais de 1 minuto até que o aparelho chegasse perto da estabilidade para que o resultado pudesse ser anotado. 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO O pH medido pelo aparelho apresentava oscilações devido à constante reação com o oxigênio do ambiente. Quando essas oscilações se tornaram menos freqüentes o pH aferido foi de 6,66 a 25,2ºC. Segundo a Resolução CONAMA 357/2005 é aceitável que a amostra tenha pH entre 6,0 e 9,0, logo, a amostra submetida a teste mostrou-se dentro dos parâmetros exigidos para classe I, II e III de águas doces. Segundo a PRC nº5/2017 esse parâmetro está de acordo com parágrafo 1, art. 39 do capítulo V do padrão da potabilidade, pois este define que, no sistema de distribuição o pH seja mantido na faixa de 6,0 e 9,5. Apesar de se mostrarem dentro de ambos padrões, o resultado não é confiável. A medida de pH deve ser feita durante a coleta, por se tratar de um parâmetro não conservativo. 5. CONCLUSÃO A amostra atende as especificações da Resolução CONAMA Nº357 de águas doces classe 1, bem com atende a PRC n°5/2017 para água potável. 6. REFERÊNCIAS BRASIL. Resolução CONAMA nº357, de 17 de março de 2005. CONAMA 357/2005. BRASIL. Portaria de consolidação nº 5 do Ministério da Saúde, de 28 de setembro de 2017.PRC n° 5, de 28 de Setembro de 2017.
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