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Critérios econômicos e financeiros e a análise de rentabilidade e decisão de investimento e negócios.
Ketlin Diane Rech
Prof. Me. Marcos Roberto Cardoso
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Faculdade Metropolitana de Rio do Sul – FAMESUL
Engenharia Civil – Engenharia Econômica – 2013-1
28/06/2013
RESUMO
Este trabalho apresenta uma descrição dos métodos mais utilizados atualmente para uma análise econômica e financeira, e para análises de investimento. Para isto optei em realizar uma pesquisa sobre quais os métodos e taxas disponíveis, e com isso, decidindo como investir em negócios. Dessa forma, este trabalho tem como objetivo conceituar e esclarecer uma visão abrangente e sistêmica das finanças corporativas, e transmitindo ao leitor os fundamentos de finanças para auxiliar as tomadas de decisão empresariais. A metodologia utilizada no presente estudo foi explicativa do tipo levantamento bibliográfico. Os resultados demonstram que a partir de uma análise sistemática podemos identificar qual o melhor método para utilizar em uma análise econômica e financeira, para cada situação ocorrida na empresa. Compreendendo melhor os métodos e taxas, conclui-se três métodos de avaliação (VLP, VA E TIR) que convenientemente aplicados dão o mesmo resultado e formam a base da engenharia econômica. Estes métodos são equivalentes e indicam sempre a mesma alternativa de investimento, que é a melhor do ponto de vista econômico.
1. INTRODUÇÃO
A Engenharia Econômica é uma técnica que escolhe a alternativa de investimento mais rentável, dentre outras opções. Várias alternativas não podem ser comparadas a menos que suas respectivas consequências em valores monetários sejam primeiramente transladadas a pontos comparáveis no tempo, através de uma taxa de juros adequada.
 Sua utilização é de fundamental importância para o desenvolvimento dos negócios da empresa.
Para análise do projeto é utilizado o modelo clássico de Economia da Engenharia, acrescido de uma Análise de Sensibilidade para identificar as variáveis que mais interferem na viabilização do projeto. 
 A natureza deste trabalho é classificada como uma pesquisa aplicada, que quanto a forma de abordagem é qualitativa. Tendo em vista os objetivos delineados é considerada uma pesquisa explicativa, e em relação aos procedimentos técnicos utilizados é qualificada como uma pesquisa ação bibliográfica. Na escolha dos instrumentos de coleta de dados, optou-se pela observação em equipe diante leitura sistemática para a revisão de literatura.
Este paper tem como objetivo conceituar e esclarecer uma visão abrangente e sistêmica das finanças corporativas, e econômicas, transmitindo ao leitor os fundamentos de finanças para auxiliar as tomadas de decisão empresariais.
Inicialmente irei abordar quais os métodos disponíveis, quais as taxas, o que são e para que fins são utilizados, após isto será mostrado um exemplo de estudo de caso, utilizando alguns dos métodos estudados, para que se possa entender na prática a teoria pré-estabelecida.
2. ANÁLISE FINANCEIRA E ECONÔMICA DE INVESTIMENTOS
Qualquer metodologia a ser adotada no processo de análise deve, necessariamente, incluir: o quanto investir; data de pagamento para cada uma das alternativas; a medida de retorno mínimo (TMA-taxa mínima de atratividade), que deve ser obtida com a aplicação do capital disponível em outros investimentos. 
Ao analisar um possível investimento, deve-se levar em consideração que o mesmo já deslocou capital passível de ser aplicado em outros investimentos que possibilitariam retorno. Portanto, esse investimento para tornar-se atrativo deverá render , no mínimo, a taxa de juros equivalente à rentabilidade das aplicações correntes e de pouco risco. 
A análise de investimentos é a maneira que temos de antecipar , através de uma estimativa, os prováveis resultados a serem obtidos. Para o estudo dos métodos de seleção de alternativas, o conceito a seguir deve ser considerado. 
Após a classificação dos projetos tecnicamente corretos é imprescindível que a escolha considere aspectos econômicos. É muito importante ter cuidado com uso de alguns destes métodos, e principalmente, conhecer suas limitações.
2.1 O VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO
O conceito do valor do dinheiro no tempo surge da relação entre juro e tempo,
porque o dinheiro pode ser remunerado por uma certa taxa de juros num investimento, por um período de tempo, sendo importante o reconhecimento de que uma unidade monetária recebida no futuro não tem o mesmo valor que uma unidade monetária disponível no presente.
Os métodos de avaliação apresentam como principal característica o reconhecimento da variação do valor do dinheiro no tempo. Este fato evidência a necessidade de se utilizar uma taxa de juros quando a análise for efetuada através de um deles. A questão é definir qual será a taxa a ser empregada. 
Comparação de alternativas de investimento
Utilização de uma taxa de juros adequada
Segundo Diniz (2011), antes de iniciar a análise e comparação das diferentes oportunidades de investimento encontradas, deve-se determinar qual será o custo do capital atribuído à empresa.
Este custo refere-se diretamente aos riscos que o investidor irá correr ao optar por determinado investimento, e, consequentemente, ao retorno que o mesmo irá esperar por tal ação.
2.1.1 Taxa mínima de atratividade (TMA)
A TMA é a taxa a partir da qual o investidor considera que está obtendo ganhos financeiros. É a rentabilidade mínima aceitável para qualquer aplicação, estabelece uma base para aceitação ou rejeição de propostas de investimentos Existem grandes controvérsias quanto a como calcular esta taxa, ela deve ser o custo de capital investido na proposta em questão, ou ainda, o custo de capital da empresa mais o risco envolvido em cada alternativa de investimento.
Uma proposta de investimento, para ser atrativa, deve render, no mínimo, esta taxa de juros. Deve ser o custo de capital investido na proposta em questão, ou ainda, o custo de capital da empresa mais o risco envolvido em cada alternativa de investimento.
Taxa Mínima de Atratividade (TMA)
taxa de juros praticada no mercado
+
incerteza dos valores de fluxo de caixa
2.2 PRINCIPAIS MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE ALTERNATIVAS
2.2.1 Método da Taxa Interna de Retorno (TIR)
A taxa interna de retorno de um projeto é a taxa de juros para a qual o valor presente das receitas torna-se igual aos desembolsos, é aquela que torna nulo o valor presente líquido do projeto.
A TIR deve ser comparada com a TMA para a conclusão a respeito da aceitação ou não do projeto. Uma TIR maior que a TMA indica projeto atrativo. Se a TIR é menor que a TMA, o projeto analisado passa a não ser mais interessante. 
O cálculo da TIR é feito normalmente pelo processo de tentativa e erro.
2.2.2 Método da taxa média de retorno contábil (RCM)
RCM = lucro líquido médio / valor médio do investimento.
- Lucro líquido médio 
- Lucro do projeto, depois do I.R. e da depreciação.
- Valor médio do investimento
- Valor contábil médio do investimento dividido pela vida útil.
Alguns dos problemas existentes são: ele usa fluxos contábeis ( lucro líquido, valor contábil ...) e não fluxos de caixa; não leva em consideração a distribuição dos fluxos no tempo; e não oferece orientação sobre a taxa de retorno desejada.
2.2.3 Método do valor presente líquido (VPL)
É o transporte para a data zero de um diagrama de fluxos de caixa, de todos os recebimentos e desembolsos esperados, descontados à taxa de juros considerada. Se o valor presente for positivo, a proposta de investimento é atrativa, e quanto maior o valor positivo, mais atrativa é a proposta.
2.2.4 Método do valor anual (VA)
Este método caracteriza-se pela transformação de todos os fluxos de caixa do projeto considerado, numa série uniforme de pagamentos, indicando desta forma o valor do benefício líquido, por período, oferecido pela alternativa de investimento. O projeto em análise só será atrativo se apresentar um benefício líquido anual positivo, e entrevários projetos, aquele de maior benefício positivo será o mais interessante.
2.2.5 Método do benefício líquido anual uniforme (VAUE)
Transforma todos os fluxos de caixa do projeto considerado numa série uniforme de pagamentos equivalente, indicando desta forma o valor do benefício líquido, por período, pela alternativa de investimento.
2.2.6 Método do custo anual uniforme (CAU)
 
Este método é uma derivação do método do benefício líquido anual uniforme, particularizado para o caso de comparação entre alternativas em que ocorram variações nos custos, mantendo-se iguais os benefícios para todas as alternativas em consideração.
2.2.7 Método do período de Payback
Um determinado limite de tempo é escolhido e todos os projetos que tiverem seu período de Payback igual ou inferior são aceitos e, quando superior, são rejeitados.
Alguns dos problemas existentes são: não considera a distribuição dos fluxos de caixa dentro do período de recuperação; não considera os fluxos de caixa posteriores ao período de recuperação e não considera o padrão arbitrário na escolha do período de payback.
É utilizado em investimentos de pequeno valor, pouco importantes.
2.2.8 Método do Payback Descontado
É igual ao método do período de payback, com a diferença que as parcelas são descontadas e em seguida pergunta-se quanto tempo seria necessáriopara que os fluxos de caixa descontados se igualassem ao investimento inicial.
Alguns do problemas existentes são: não considera os fluxos de caixa posteriores ao período de recuperação e não considera o padrão arbitrário na escolha do período de payback.
2.2.9 Método do índice de rentabilidade (IR)
A rentabilidade de uma série de pagamentos é dada pela taxa de juros que permite ao capital empregado fornecer um certo retorno. 
IR = VP dos fluxos de caixa posteriores ao investimento inicial ÷ investimento inicial.
Para análise de projetos independentes: Se ir 1 , aceitar o projeto. Se ir 1 , recusar o projeto.
Já para projetos mutuamente excludentes: em problemas de escala, usar a ir incremental e se ir 1 , aceitar o projeto maior.
2.3 FATORES QUE DEVEMOS LEVAR EM CONSIDERAÇÃO
2.3.1 Risco
Quando todas as ocorrências possíveis de uma certa variável encontram-se sujeitas a uma distribuição de probabilidades conhecida através de experiências passadas ou que pode ser calculada com algum grau de precisão.
2.3.2 Incerteza
Quando a distribuição de probabilidades não pode ser avaliada ( situações pouco repetitivas, pouco comuns ).
2.3.3 Análise de sensibilidade
 A Análise de Sensibilidade demonstra, o quanto o Valor Presente Líquido ou outro fator utilizado mudará, devido a uma dada alteração de um input. Assim, na análise de fluxos de caixa pelos modelos de Engenharia Econômica, alguns itens podem ter maior influência no resultado final do que outros, podendo-se identificar os inputs mais significativos. 
2.3.4 Depreciação
É uma parcela de valor imputada ao custo de produção, correspondente ao desgaste sofrido durante a utilização do ativo fixo no processo produtivo.
2.4 EXEMPLO DE UM ESTUDO DE CASO COM ANÁLISE
TEMA: Uma análise econômica financeira da utilização das novas tecnologias para construção civil comparada com as clássicas. 
Este trabalho teve como principal meta determinar o melhor investimento para a construção se é mais vantajoso o aumento de produtividade através de novas tecnologias ou permanecer a utilizar sistemas convencionais através de insumos mais baratos.
2.4.1 Análise Final
Figura 1: Tabela com a participação de cada serviço no valor final da obra.
Fonte: João Carneiro, 2012.
Figura 2: Participação das despesas indiretas.
Fonte: João Carneiro, 2012.
Figura 3: Tabela com índices financeiros dos projetos.
Fonte: João Carneiro, 2012.
Com isso mostra-se que o custo de produção é importante, entretanto o tempo de construção ganha igual importância em relação custo direto, já que para o investimento o tempo é crucial para determinar os lucros, assim determinando valores de juros e outros custos quantificados pelo tempo. Assim a questão apontada no inicio deste trabalho sobre insumos baratos ou aumento da produtividade tem-se uma resposta clara, que o aumento de produtividade acresceu o valor do investimento imobiliário e apresentou vantagens para a construtora e o consumidor que possa adquirir este empreendimento. Pois a qualidade da construção aumentou junto com a utilização de insumos mais industrializados. Aponta-se que este trabalho não usou o critério Payback Period pois não foi construído um cenário de vendas para que o critério fosse aplicado com precisão e resposta coerente ao que acontece hoje no setor. 
Assim permita-se a ampliação deste trabalho, que sugere que seja criado uma analise de cenários econômicos para a aplicação nos projetos. Sugere-se também a inclusão de outros tipos de divisórias como: bloco de concreto sem uso estrutural, paredes de dry-wall e outras. A ideia é que cada vedação seja colocada junto aos três sistemas estruturais para que seja ampliada as possibilidades e busque a melhor vedação para cada sistema estrutural.( CARNEIRO, pg. 54, 2012)
3. CONCLUSÃO
Este trabalho concluiu que após a classificação dos projetos tecnicamente corretos é imprescindível que a escolha considere aspectos econômicos. E é a engenharia econômica que fornece os critérios de decisão, para a escolha entre as alternativas de investimento. Infelizmente, nem todos os métodos utilizados são baseados em conceitos corretos. Por esta razão é muito importante ter cuidado com uso de alguns destes métodos, e principalmente, conhecer suas limitações, e após uma análise , foi escolhido três métodos de avaliação, que convenientemente aplicados dão o mesmo resultado e formam a base da engenharia econômica. Os métodos são: Método do valor presente líquido (VPL); Método do valor anual uniforme (VA); Método da taxa interna de retorno (TIR). Estes métodos são equivalentes e indicam sempre a mesma alternativa de investimento, que é a melhor do ponto de vista econômico.
REFERÊNCIAS
CARNEIRO, João. UMA ANÁLISE ECONÔMICA FINANCEIRA DA UTILIZAÇÃO DAS NOVAS TECNOLOGIAS PARA CONSTRUÇÃO CIVIL COMPARADA COM AS CLÁSSICAS. Disponível em: http://www.unama.br/novoportal/ensino/graduacao/cursos/engenhariacivil/attachments. Acesso em:12/04/2013.
CASAROTTO F., Nelson; KOPITTKE, Bruno Hartmut, ANÁLISE DE INVESTIMENTOS: MATEMÁTICA FINANCEIRA, ENGENHARIA ECONÔMICA, TOMADA DE DECISÃO, ESTRATÉGIA EMPRESARIAL. Disponível em: Atlas 2010. Acesso em: 12/04/2013.
FERREIRA, Roberto G., ENGENHARIA ECONÔMICA E AVALIAÇÃO DE PROJETOS DE INVESTIMENTO: CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO, FINANCIAMENTOS E BENEFÍCIOS FISCAIS, ANÁLISE DE SENSIBILIDADE E RISCO. Disponível em: Atlas 2009.Acesso em: 12/04/13.
BOTTEON, Claudia. CURSO DE AVALIAÇÃO SÓCIO-ECONÔMICA DE PROJETOS. Disponível em: http://www.eclac.org/ilpes/noticias/paginas/0/35920/TALLER_MATEMATICA_FINANCIERA.pdf. Acesso em: 05/05/2013.
ZOTES, Luiz. ADMINISTRAÇÃO DE PROJETOS. Disponível em: http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Administra%C3%A7%C3%A3o De Projetos/100097.html. Acesso em: 25/05/2013.
DINIZ, Carlos. ANÁLISE DE EMPRESAS. Disponível em: www.eduardodiniz.pro.br/documentos/aulas3-4e580280.ppt. Acesso em: 25/06/2013.

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