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Processo Administrativo Tributário • O que é? Processo administrativo-tributário é o conjunto de atos necessários à solução, na instância administrativa, de questões relativas à aplicação ou interpretação da legislação tributária. • Qual sua motivação? Os atos processuais devem mover-se pela clara e pertinente Fundamentação: Legal, jurisprudencial e probatória. No âmbito do processo administrativo tributário, o princípio da motivação, também denominado princípio da fundamentação, refere-se à exposição das razões de direito que levam a administração pública a analisar os fatos e observar a legalidade. • E-PAT O processo administrativo tributário eletrônico da Secretaria da Fazenda. O ePAT é utilizado como meio eletrônico na lavratura do auto de infração, na tramitação dos processos administrativos tributários, para a prática e comunicação de atos e para a transmissão de peças processuais. Para ter acesso ao ePAT, o interessado necessita: possuir máquina com algumas características técnicas específicas (requisitos de acesso), ser portador de certificado digital que lhe confira uma assinatura eletrônica, credenciar-se no sistema e obedecer às especificações das peças processuais a serem enviadas. Uma vez habilitado no ePAT, o usuário ganhará uma série de vantagens, tais como: • realização de atos processuais de qualquer lugar, sem a necessidade de deslocamento à repartição fiscal competente, bastando, para isso, ter um computador conectado à rede mundial de computadores (internet); • horário ampliado para a realização dos atos processuais, a petição eletrônica enviada para atender prazo processual será considerada tempestiva quando recebida no ePAT até às 23h59 (vinte e três horas e cinquenta e nove minutos) horas do último dia do prazo legal para apresentá-la, observado o horário estabelecido para o estado de São Paulo; • segurança proporcionada pela assinatura eletrônica com certificado digital; • consulta ao processo a qualquer tempo e de qualquer lugar. • CARF É o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF) é um órgão colegiado integrante da estrutura do Ministério da Fazenda, tem por finalidade julgar recursos de ofício e voluntário de decisão de 1ª (primeira) instância, bem como os recursos de natureza especial, que versem sobre a aplicação da legislação referente a tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB). Seu regimento interno é estipulado pela Portaria MF 343/2015. As Seções do CARF são compostas, cada uma, por 4 (quatro) Câmaras. As Câmaras poderão ser divididas em até 2 (duas) Turmas de julgamento. As Turmas de Julgamento são integradas por 8 (oito) conselheiros, sendo 4 (quatro) representantes da Fazenda Nacional e 4 (quatro) representantes dos Contribuintes. A escolha de conselheiro representante da Fazenda Nacional recairá sobre os candidatos indicados em lista tríplice encaminhada pela RFB, e a de conselheiro representante dos Contribuintes recairá sobre os candidatos indicados em lista tríplice elaborada pelas confederações representativas de categorias econômicas e pelas centrais sindicais. • Existe Lei específica? O processo administrativo tributário da União é disciplinado pelo Decreto n°. 70.235, de 03 de março de 1972. Essa norma foi recepcionada como lei ordinária pela Constituição Federal de 1988. Está plenamente em vigor. Após o advento da Lei n°. 11.457, de 16 de março de 2007, tal diploma legal passou a disciplinar também as atividades relativas à tributação, fiscalização, arrecadação, cobrança e recolhimento das contribuições previdenciárias. Nos estados-membros, no Distrito Federal e nos municípios brasileiros, há de se observar a legislação respectiva para se saber qual o diploma legal a seguir no que concerne aos procedimentos administrativos tributários estaduais, municipais e do Distrito Federal. REFERÊNCIAS PONTALTI, Mateus. Manual de direito tributário. 2ª edição. Editora: Juspodvim. 2021.
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