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FICHA 14 Quarentena no Clima Fazer uma estimativa de como estará o tempo nos próximos dias e o clima nas próximas décadas não é uma tarefa fácil. Na meteorologia existe uma diferença entre o tempo e o clima que é muito importante para compreender o assunto. A diferença entre clima e tempo está na escala temporal de cada um deles. O tempo é um estado momentâneo da atmosfera em um local específico, enquanto o clima é a média de variações do tempo em um longo período. O tempo pode variar em qualquer instante, enquanto o clima são padrões que costumam se repetir. Por exemplo, quando dizemos que está chovendo agora em Recife, estamos nos referindo ao tempo. Se dissermos que em Recife sempre chove no mês de junho, estamos nos referindo ao clima. OIA VISSE!!! O desaquecimento econômico global dos últimos meses logrou reduzir as emissões globais de gases de efeito estufa. Segundo um estudo publicado na Nature, as emissões caíram 17% na primeira semana de abril, quando as regiões responsáveis por 89% das emissões globais de carbono estavam sob algum tipo de distanciamento social. O montante é equivalente a 17 milhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente (tCO2e) a menos por dia na atmosfera terrestre. Para o Brasil, a queda estimada pelo estudo até a primeira semana de abril chega a 25%. Mas é importante ressaltar que o estudo leva em conta uma parte das emissões, aquelas relativas à geração de eletricidade, indústria, transporte de superfície e aéreo, comércio e serviços e setores público e residencial. Não foram estimadas as variações das emissões da agricultura e da mudança do uso da terra (desmatamento, por exemplo), muito importantes no caso brasileiro. Nos EUA, país mais atingido pela pandemia, a queda nas emissões ficou em 31,6%; já na China, onde os primeiros casos de COVID- 19 foram registrados, ainda na virada do ano, as emissões caíram 23,9%. (ClimaInfo 20.05.2020) Atmosfera É a camada gasosa que envolve a Terra. É composta por cinco camadas dependendo do gradiente de temperatura da região. Troposfera: contém cerca de dois terços da massa total da atmosfera. Está entre zero e 11 km de altitude e tem gradiente negativo. Os fenômenos meteorológicos, como nuvens e precipitações, resultam de fenômenos troposféricos. Estratosfera: nível superior à troposfera. Está na faixa entre 11 e 48 km de altitude e tem gradiente positivo. A região inferior da estratosfera é chamada camada de ozônio porque é onde existe a maior concentração desse gás, vital para os seres vivos por sua capacidade de absorver radiação ultravioleta do Sol. Mesosfera: está acima da estratosfera e atinge até 80 km de altitude. Tem gradiente negativo e registra a temperatura mais baixa da atmosfera -95ºC. Termosfera: ocupa a área entre 80 e 650 km de altitude e apresenta gradiente positivo. Sua temperatura varia 1.093ºC e 1.648ºC. Exosfera: Possui as temperaturas mais altas da atmosfera. Fatores do Clima São as condições que determinam ou interferem nos elementos climáticos e os climas deles resultantes. Os principais fatores são: Relevo: Influi na umidade e na temperatura, visto que pode facilitar ou dificultar a circulação das massas de ar. Como por exemplo, nos Estados Unidos onde as montanhas Rochosas impedem o trânsito das massas de ar vindas do Pacífico, fazendo com que as chuvas sejam abundantes nas regiões próximas ao mar e, do outro lado das montanhas, o clima é muito árido. Correntes Marítimas: São as grandes massas de água que se deslocam pelos oceanos, possuindo pressão, quantidade de sal, e temperaturas próprias, também influenciam o clima. As correntes quentes aumentam as temperaturas nas áreas por elas atingidas; as frias, pelo contrário, diminuem as temperaturas nas regiões pelas quais passam. Exemplo disso é a corrente quente do Golfo (“Gulf Stream”), que impede o congelamento do mar do Norte. Já a corrente fria de Humboldt (corrente do Peru) diminui as temperaturas no Chile e Peru. Continentalidade e Maritimidade: Quando uma determinada região se encontra próxima a grandes quantidades de água, esta localidade sofrerá alterações tanto na umidade relativa do ar, como na temperatura. Porém a água demora a se aquecer, enquanto os continentes acumulam calor rápido. Por outro lado, a água mantém o calor por mais tempo e os continentes rapidamente esfriam quando diminui/cessa a incidência de raios solares, durante a noite ou no período de inverno. Dessa forma, nas áreas continentais a temperatura é maior do que nas regiões próximas ao mar. Altitude: Descrevemos a altitude como a distância vertical entre um ponto e o nível do mar, onde quanto maior a altitude, menor é a temperatura. Os raios solares, quando atingem qualquer ponto da Terra, aquecem sua superfície, que irradiará o calor para a atmosfera. Qualquer objeto mais próximo a essa superfície receberá mais calor; em altitudes maiores, a irradiação é menos intensa e, portanto as temperaturas serão menores. https://www.nature.com/articles/s41558-020-0797-x FICHA 14 Latitude: À medida que nos distanciarmos do Equador, maior será a latitude e menores serão as médias anuais de temperatura. A Terra, por ser relativamente redonda, recebe raios solares com diferentes inclinações. Dessa forma as regiões próximas ao Equador são atingidas por raios solares menos inclinados; latitudes maiores, pelo contrário, são alvos de raios mais inclinados. Quanto maior a inclinação, menor a temperatura. Elementos do Clima Elementos atmosféricos que variam no espaço e no tempo e se apresentam como características para definição do clima de determinado lugar. Os principais são: umidade, pressão, temperatura e ventos. Umidade As águas oceânicas e da superfície continental, graças à temperatura e aos ventos, evaporam-se e ganham altitude num movimento ascendente. Esse vapor d’água do ar constitui a umidade atmosférica, que pode ser absoluta ou relativa. A umidade absoluta é a quantidade de vapor d’água existente numa porção da atmosfera num determinado momento. Existe também o ponto de saturação, que é a quantidade de vapor d’água suportável por essa mesma porção da atmosfera. A umidade relativa do ar é a relação percentual entre a umidade absoluta e o ponto de saturação. É obtida em porcentagem (%) e pode ser medida através de um aparelho chamado de psicrômetro ou através do higrômetro. O ponto de saturação e a umidade absoluta dependem da temperatura atmosférica e, por essa razão, geralmente são maiores nas regiões quentes e menores nas regiões frias. Precipitações A água existente na atmosfera volta à superfície da Terra através das precipitações atmosféricas na forma de: Neve – Precipitação de cristais de gelo em forma de flocos, comum nas zonas temperadas e frias, durante o inverno; Orvalho – Precipitação de gotículas de água líquida que ocorre em noites limpas e frias, conhecidas como sereno; Granizo – Precipitação de pedras de gelo em meio a chuvas fortes (chuvas de pedra); Chuva – Precipitação de água líquida. A quantidade de chuvas caídas numa região, durante um ano é medida em milímetros (mm) pelo pluviômetro e constitui o índice pluviométrico. OBS: As chuvas ocorrem quando a atmosfera atinge uma umidade relativa igual ou superior a 100%. Além de chuvas, pode haver precipitações sob a forma de neve ou granizo. Os principais tipos de chuvas são: frontal, orográfica (ou de relevo) e convectiva (ou de verão). Ventos Ventos são deslocamentos de ar das zonas de alta pressão para as zonas de baixa pressão. A diferença entre as pressões atmosféricas das zonas anticiclonais e ciclonais determinam a velocidade do vento, que pode ser: fraco, moderado, forte, violento e furacão. O furacão possui ação devastadora, pois destrói quase tudo por onde passa. Ocorre com frequência na América Central e quase sempre atinge a América do Norte. A velocidade do furacão é, em geral, 120 km/h.A velocidade do vento é medida em metros por segundo, por um aparelho chamado anemômetro. A biruta, ou anemoscópio, é usada para indicar a direção e o sentido do vento. Os ventos podem ser constantes ou regulares (alísios), periódicos (brisas e monções) e locais (são próprios de uma determinada região). Alísios e Contra-Alísios Alísios são os ventos que sopram constantemente dos trópicos para o equador, em baixas altitudes. Os alísios são ventos úmidos que provocam chuvas nas imediações do Equador, onde ocorre o encontro desses ventos (ZCIT). Por essa razão, a zona equatorial é a zona das calmarias equatoriais chuvosas. Os Contra-Alísios sopram do equador para os trópicos, em altitudes elevadas. Os contra-alísios são ventos secos e favorecem na formação dos desertos. Monções (Verão e Inverno) – Monções são ventos que sopram durante o verão, do Índico para a Ásia Meridional, e durante o inverno, da Ásia Meridional para o oceano Índico. As Monções Marítimas sopram do Índico para o continente e provocam excessivas chuvas na Ásia Meridional, causando enchentes e inundações. As Monções Continentais sopram do continente para o oceano Índico e provocam estiagens ou secas prolongadas no sul da Ásia. FICHA 14 Brisas – As Brisas são ventos periódicos que sopram, durante o dia, do mar para o continente e, durante a noite, do continente para o mar. O jangadeiro vai para o alto-mar pescar, durante a noite, ajudado pelas brisas continentais e volta, durante o dia, auxiliado pelas brisas marítimas. Massas de Ar (Brasil) O ar atmosférico está sempre em movimento, na forma de massa de ar ou de vento. Se uma massa de ar possui características particulares de temperatura e umidade, torna-se responsável pelo tempo, e, portanto pelo clima da área. Dependendo da estação do ano, as massas avançam para o território brasileiro ou dele recuam. Seus avanços e recuos é que irão determinar o clima. Massa Equatorial (mEa) – Quente e úmida, dominando a parte litorânea da Amazônia e do Nordeste em alguns momentos do ano, tem seu centro de origem no Oceano Atlântico. Massa Equatorial Continental (mEc) – Quente e úmida, com centro de origem na parte ocidental da Amazônia, que domina a porção noroeste da Amazônia durante quase todo o ano. Massa Tropical Atlântica (mTa) – Quente e úmida originária do Oceano Atlântico nas imediações do trópico de Capricórnio, e exerce enorme influência sobre a parte litorânea do Brasil. Massa Tropical Continental (mTc) – Quente e seca, que se origina da depressão do Chaco, e abrange uma área de atuação muito limitada, permanecendo em sua região de origem durante quase todo o ano; Massa Polar Atlântica (mPa) – Fria e úmida, forma-se nas porções do Oceano Atlântico próximas à Patagônia. Atua mais no inverno quando entra no Brasil como uma frente fria, provocando chuvas e queda de temperatura. Classificação dos Climas do Brasil Clima Equatorial Úmido (Convergência de Alísios) – Abrange a Amazônia, e se caracteriza por um clima equatorial, quente e úmido, por sua localização estar sobre uma área com rios caudalosos e com cobertura da Floresta Amazônica, que possui grande umidade pela tranpiração dos vegetais. As médias anuais térmicas mensais de verão vão de 24°C a 27°C, ocorrendo baixa amplitude térmica anual, com pequeno resfriamento no inverno. A maior parte das precipitações que aí ocorre são chuvas de convecção. Clima Litorâneo Úmido – Abrange parte do território brasileiro próximo ao litoral. A massa de ar que exerce maior influência nesse clima é a tropical atlântica (mTa). Pode ser notado duas principais estações: verão (chuvoso) e inverno (menos chuvoso), com médias térmicas e índices pluviométricos elevados. É um clima quente e úmido. Clima Tropical alternadamente úmido e seco – Abrange os estados de Minas Gerais e Goiás, parte de SP, Mato Grosso do Sul, parte da Bahia, do Maranhão, do Piauí e do Ceará. É um clima tropical típico, quente e semiúmido, com uma estação chuvosa (verão) e outra seca (inverno). Clima Tropical tendendo a seco ou clima semiárido – Abrange o sertão do NE, sendo um clima tropical próximo ao árido com médias anuais de pluviosidade inferior a 1000 mm. As chuvas concentram-se num período de 3 meses. No sertão nordestino, é uma espécie de encontro de quatro sistemas atmosféricos oriundos das massas de ar mEc, mTa, mEa e mPa. Clima Subtropical Úmido – Abrange o Brasil meridional, porção localizada ao sul do Tropico de Capricórnio, com predominância da massa tropical atlântica, que provoca chuvas fortes. No inverno, tem frequência de penetração de frente polar, dando origem às chuvas frontais com precipitações devidas ao encontro da massa quente com a fria, onde ocorre a condensação do vapor de água atmosférico. O índice médio anual da pluviosidade é elevado e as chuvas são bem distribuídas durante o ano todo, fazendo com que não exista a estação da seca. Clima Tropica de Altitude - É um clima que possui suas temperaturas amenizadas pela influência da altitude ou relevo e que apresenta maior pluviosidade anual do que o clima tropical. FICHA 14 OIA VISSE!!! A vegetação é o "espelho do clima", pois o clima constitui o fator determinante da distribuição dos vegetais na superfície do planeta terra. OIA VISSE!!! El NIÑO: É o aquecimento anômalo das águas do oceano Pacifico equatorial central e oriental, fazendo com que haja uma alteração no padrão normal de circulação atmosférica. Consequências no Brasil - Região Sul: precipitações abundantes (primavera) e chuvas intensas de maio a julho, aumento da temperatura média do ar. - Região Sudeste: moderado aumento das temperaturas médias. - Região Centro-Oeste: tendência de chuvas acima da média e temperaturas mais altas no sul do Mato Grosso do Sul. - Região Nordeste: secas de diversas intensidades no norte do Nordeste, durante a estação chuvosa, de fevereiro a maio. - Região Norte: secas de moderadas a intensas no norte e no leste da Amazônia. Aumento da probabilidade de incêndios florestais. LA NIÑA: É o resfriamento das águas do oceano Pacífico equatorial central e oriental. Provoca mudanças no padrão de circulação atmosférica. Consequências no Brasil - Região Sul: passagens rápidas de frentes frias. - Região Sudeste: Área com baixa previsibilidade. - Região Centro-Oeste: área com baixa previsibilidade. - Região Nordeste: frentes frias, principalmente no litoral da Bahia, Sergipe e Alagoas. - Região Norte: chuvas abundantes no norte e nordeste da Amazônia. Exercícios para cair o cabelo!!! 01. “Amazônia não é o “pulmão do mundo”, aponta pesquisador, mas sua destruição poderia ter efeitos catastróficos no clima do planeta.” THENÓRIO, Iberê. Globo Amazônia. Apesar de haver muitas evidências de que a Amazônia não exerce esse papel, é consenso entre os pesquisadores que as extensas áreas de floresta do Norte do Brasil têm grande influência no clima do planeta. Mesmo não sendo o tal pulmão, a Amazônia ainda se constitui em um órgão vital. A respeito dos aspectos naturais da região amazônica, é INCORRETO afirmar que a) a massa Equatorial continental se forma a noroeste da Amazônia brasileira, sendo quente e úmida. b) predominam os solos orgânicos, em que a camada superficial é rica em material em decomposição, de origem animal e de origem vegetal. c) devido à sua dinâmica e à sua abundância natural, todo o oxigênio liberado é reabsorvido pelo ecossistema, não havendo, portanto, excedentes. d) o solo amazônico é bastante fértil em sua estrutura, justificando a riqueza da biodiversidade desse domínio natural. e) o clima predominante é o Equatorial, com nível pluviométrico intenso, apresentando pequena amplitude térmica anual e temperaturas médias acima de 25°C. 02. O clima é definido por Max Sorre como uma "sucessão habitual dos tipos de tempo num determinado local da superfície terrestre". Sabendoque o clima de uma região se manifesta no sistema oceano-continente-atmosfera, assinale a alternativa que responda a seguinte pergunta: Quais são os elementos básicos que server para definir o tipo climático de uma determinada região? a) Relevo, pressão e temperatura. b) Vegetação, relevo e temperatura. c) Latitude, altitude e temperatura. d) Umidade, pressão e temperatura. e) Maritimidade, vegetação e relevo. 03. “O que mais há na Terra é paisagem (...) Não faltam cores a esta paisagem (...) Tem épocas do ano em que o chão é verde, outras, amarelo, e depois castanho ou negro.” (SARAMAGO, José. Levantando do chão. Caminho, Lisboa, 1979) O Brasil apresenta a maior parte de suas terras na zona intertropical da Terra, o que resulta em climas que não apresentam as quatro estações definidas. Foge a essa consideração apenas o clima: a) equatorial d) temperado b) tropical de altitude e) tropical litorâneo c) subtropical 04. Numa área de praia, a brisa marítima é uma consequência da diferença no tempo de aquecimento do solo e da água, apesar de ambos estarem submetidos às mesmas condições de irradiação solar. No local (solo) que se aquece mais rapidamente, o ar fica mais quente e sobe, deixando uma área de baixa pressão, provocando o deslocamento do ar da superfície que está mais fria (mar). FICHA 14 Como a água leva mais tempo para esquentar (de dia), mas também leva mais tempo para esfriar (à noite), o fenômeno noturno (brisa terrestre) pode ser explicado da seguinte maneira: a) O ar que está sobre a água se aquece mais; ao subir, deixa uma área de baixa pressão, causando um deslocamento de ar do continente para o mar. b) O ar mais quente desce e se desloca do continente para a água, a qual não conseguiu reter calor durante o dia. c) O ar que está sobre o mar se esfria e dissolve-se na água; forma- se, assim, um centro de baixa pressão, que atrai o ar quente do continente. d) O ar que está sobre a água se esfria, criando um centro de alta pressão que atrai massas de ar continental. e) O ar sobre o solo, mais quente, é deslocado para o mar, equilibrando a baixa temperatura do ar que está sobre o mar. 05. A maior parte dos fenômenos meteorológicos, como chuvas, ventos e deslocamentos de massas de ar, ocorre na: a) estratosfera. d) termosfera. b) troposfera. e) exosfera. c) mesosfera. 06. A adaptação dos integrantes da seleção brasileira de futebol à altitude de La Paz foi muito comentada em 1995, por ocasião de um torneio, como pode ser lido no seguinte texto: “A seleção brasileira embarca hoje para La Paz, capital da Bolívia, situada a 3.700 metros de altitude, onde disputará o torneio Interamérica. A adaptação deverá ocorrer em um prazo de 10 dias, aproximadamente. O organismo humano, em atitudes elevadas, necessita desse tempo para se adaptar, evitando-se, assim, risco de um colapso circulatório”. (Fonte: Placar, edição fev.1995.) A adaptação da equipe foi necessária principalmente porque a atmosfera de La Paz, quando comparada à das cidades brasileiras, apresenta: a) menor pressão e menor concentração de oxigênio. b) maior pressão e maior quantidade de oxigênio. c) maior pressão e maior concentração de gás carbônico d) menor pressão e maior temperatura. e) maior pressão e menor temperatura. 07. No dia 19 de junho de 2010, a cidade do Rio de Janeiro amanheceu sob a influência de um forte nevoeiro, que dificultava a visibilidade, interferindo no ritmo das atividades urbanas. O ar quente permaneceu acima da camada de ar frio, que ficou retida nas proximidades da superfície, favorecendo a concentração de poluentes. O que foi vivenciado nesta cidade é um fenômeno climático que pode ocorrer em qualquer época do ano, sendo mais comum no inverno. Nessa época, as chuvas são mais raras, dificultando, ainda mais, a dispersão dos poluentes, o que causa um problema ambiental. O fenômeno climático descrito no texto é conhecido como: a) efeito estufa. b) ilhas de calor. c) inversão térmica. d) chuva ácida. e) aquecimento global. 08. A Mata Atlântica é uma cobertura vegetal que se estende ao longo do litoral brasileiro desde o Rio Grande do Norte até o Rio Grande do Sul e possui uma diversidade biológica, que se justifica por estar localizada em áreas: a) com muitas unidades de conservação. b) litorâneas com bastante umidade. c) de diferentes altitudes. d) de clima tropical e subtropical úmido e diferentes altitudes. e) de diferentes altitudes com ocorrência de chuvas regulares. 09. Sobre o “El Niño” é correto afirmar que: a) É um grande causador de Tsunamis, juntamente com os ciclones no continente asiático. b) É causado pelo resfriamento das águas do Pacífico. c) É causado pelo aquecimento anormal das águas do oceano Atlântico norte e sul. d) É causado pelo aquecimento anormal das águas do oceano Pacífico central e oriental. e) É causador de Tsunamis e ciclones extratropicais. 10. Com relação aos principais tipos de chuvas convectivas, frontais e orográficas, analise as seguintes assertivas: I- As chuvas convectivas são provocadas pela ocorrência de subidas de ar quente e o resfriamento das camadas superiores da atmosfera. II- As chuvas frontais são causadas pelo encontro de uma massa de ar frio com outra quente e úmida. III- As chuvas orográficas ocorrem quando as massas de ar quente e úmida se elevam e se resfriam nas encostas das montanhas. Com base nas assertivas acima, é correto afirmar que: a) Apenas a I e III são verdadeiras. b) Apenas I e II são verdadeiras. c) Apenas II e III são verdadeiras. d) I, II e III são verdadeiras. e) Apenas I é verdadeira. 11. A maritimidade é um elemento importante na dinâmica climática, pois: a) Interfere na umidade atmosférica e na amplitude térmica diária e sazonal das áreas sob sua influência. b) Faz com que os ventos sempre se desloquem da terra para o mar, tornando as áreas litorâneas mais secas. c) Afeta as temperaturas das áreas litorâneas, tornado-as mais frias, tanto no verão como no inverno, devido à influência das correntes marítimas. d) Aumenta as amplitudes térmicas devido à diferença de calor específico entre a água e a terra. e) Promove uma homogeneidade climática entre o litoral e as áreas mais continentalizadas. 12. (ENEM) Expressiva parte da corrente se desloca pela costa chilena e peruana tornando o clima nas porções norte do Chile e no sul do Peru extremamente seco, dando origem ao deserto do Atacama. A corrente marítima em questão é a: a) do Golfo d) de Benguela b) da Califórnia e) de Humboldt c) do Labrador FICHA 14 13. Observe o mapa do Brasil, ao lado: A área brasileira assinalada no mapa corresponde ao domínio morfoclimático: a) Amazônico, caracterizado pela presença de baixos planaltos e planícies, drenados pela bacia hidrográfica do rio Amazonas. b) Do Cerrado, caracterizado como vegetação complexa, uma vez que reúne estratos arbóreos e herbáceos ao lado do estrato dominante, o arbustivo. Este é composto por espécies de caules tortuosos envolvidos por cascas grossas e raízes profundas. c) Da Caatinga, uma associação de cactáceas e gramíneas. A erosão típica local é a pediplanação: o intemperismo físico e o vento aplainam o topo dos morros mais resistentes à erosão. d) Das Pradarias, formadas por extensos campos que recobrem os baixos planaltos da região. O relevo dessa área é levemente ondulado e suas colinas são chamadas regionalmente de coxilhas. Seja pelo relevo suave, seja pelas pastagens naturais, a principal atividade econômica no domínio das pradarias é a pecuária, destacando-se a bovina e a ovina; e) Dos Mares de Morros, paisagem constituída por maciços antigos que datam do período Pré-Cambriano. Tais formações apresentam-se levemente onduladas, lembrando o aspecto de meia laranja. 14. É a camadada atmosfera mais próxima da superfície terrestre, com uma altitude que varia entre 12 e 18 km. Nela se concentra cerca de 80% dos gases atmosféricos. Estamos falando da: a) Troposfera d) Estratosfera b) Ionosfera e) Biosfera c) Mesosfera 15. A camada mais elevada da atmosfera denomina-se: a) Troposfera b) Ionosfera c) Mesosfera d) Estratosfera e) Exosfera 16. É um fenômeno atmosférico-oceânico caracterizado pelo resfriamento anormal das águas do Pacífico. a) El niño d) Gulf Stream b) Friagem e) La niña c) Ondas de leste 17. A camada da atmosfera que se situa entre a estratosfera e a termosfera denomina-se: a) Troposfera d) Estratosfera b) Termosfera e) Exosfera c) Mesosfera 18. Os ventos alísios de Nordeste e de Sudeste deslocam-se para uma faixa de baixas pressões, situada, em média, nas proximidades da zona equatorial. Geram um sistema atmosférico, que exerce um papel destacado nas condições climáticas de uma ampla área do Brasil. a) Faixa de Convergência do Atlântico Sul. b) Zona de Divergência dos Alísios. c) Zona de Convergência Intertropical. d) Faixa dos Ciclones Extratropicais. e) Zona de Formação de Brisas do Atlântico. 19. A camada da atmosfera que se situa entre a mesosfera e a exosfera denomina-se: a) Troposfera d) Estratosfera b) Termosfera e) Exosfera c) Mesosfera 20. Este fenômeno climático atinge todo o sul, sudeste e leste da Ásia, entre o sul da Índia e o sul do Japão. Caracteriza-se por, no verão, os ventos soprarem no sentido do Índico para a Ásia e, no inverno, soprarem da Ásia para o Índico. É responsável pelo regime geral de chuvas daquela porção do planeta e influencia fortemente as práticas agrícolas dos países em que ocorre. O fenômeno climático acima descrito denomina-se: a) Monções d) Força de Coriollis b) Transumância e) Chuvas orográficas c) Inversão Térmica 21. A camada da atmosfera que se situa entre a termosfera e o espaço denomina-se: a) Troposfera d) Estratosfera b) Termosfera e) Exosfera c) Mesosfera 22. “Este tipo de chuva demonstra claramente como as formas de relevo podem influenciar o clima e também os fenômenos meteorológicos, o que faz com que também sejam chamadas de chuvas de relevo. Elas ocorrem quando uma massa de ar úmido é “bloqueada” por uma forma íngreme de relevo, como uma montanha, uma serra ou escarpa.” A que tipo de chuva refere-se o fragmento acima? a) Chuvas de convecção. b) Chuvas orográficas. c) Chuvas de verão. d) Chuvas frontais. e) Chuvas ciclônicas. GABARITO: 01.D; 02.D; 03.C; 04.A; 05.B; 06.A; 07.C; 08.D; 09.D; 10.D; 11.A; 12.E; 13.B; 14.A; 15.E; 16.E; 17.C; 18.C; 19.B; 20.A; 21.E; 22.B. GEOFILOSOFANDO: Não, você não está sozinho. Acredite!
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