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FICHA 14 CLIMA

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FICHA 14 
 
Quarentena no Clima 
Fazer uma estimativa de como estará o tempo nos próximos dias 
e o clima nas próximas décadas não é uma tarefa fácil. Na 
meteorologia existe uma diferença entre o tempo e o clima que 
é muito importante para compreender o assunto. A diferença 
entre clima e tempo está na escala temporal de cada um deles. O 
tempo é um estado momentâneo da atmosfera em um local 
específico, enquanto o clima é a média de variações do tempo em 
um longo período. O tempo pode variar em qualquer instante, 
enquanto o clima são padrões que costumam se repetir. Por 
exemplo, quando dizemos que está chovendo agora em Recife, 
estamos nos referindo ao tempo. Se dissermos que em Recife 
sempre chove no mês de junho, estamos nos referindo ao clima. 
 
OIA VISSE!!! 
O desaquecimento econômico global dos últimos meses logrou 
reduzir as emissões globais de gases de efeito estufa. Segundo 
um estudo publicado na Nature, as emissões caíram 17% na 
primeira semana de abril, quando as regiões responsáveis por 
89% das emissões globais de carbono estavam sob algum tipo de 
distanciamento social. O montante é equivalente a 17 milhões de 
toneladas de dióxido de carbono equivalente (tCO2e) a menos por 
dia na atmosfera terrestre. 
Para o Brasil, a queda estimada pelo estudo até a primeira 
semana de abril chega a 25%. Mas é importante ressaltar que o 
estudo leva em conta uma parte das emissões, aquelas relativas 
à geração de eletricidade, indústria, transporte de superfície e 
aéreo, comércio e serviços e setores público e residencial. Não 
foram estimadas as variações das emissões da agricultura e da 
mudança do uso da terra (desmatamento, por exemplo), muito 
importantes no caso brasileiro. 
Nos EUA, país mais atingido pela pandemia, a queda nas emissões 
ficou em 31,6%; já na China, onde os primeiros casos de COVID-
19 foram registrados, ainda na virada do ano, as emissões caíram 
23,9%. (ClimaInfo 20.05.2020) 
 
Atmosfera 
É a camada gasosa que envolve a Terra. É composta por cinco 
camadas dependendo do gradiente de temperatura da região. 
Troposfera: contém cerca de dois terços da massa total da 
atmosfera. Está entre zero e 11 km de altitude e tem gradiente 
negativo. 
Os fenômenos meteorológicos, como nuvens e precipitações, 
resultam de fenômenos troposféricos. 
Estratosfera: nível superior à troposfera. Está na faixa entre 11 e 
48 km de altitude e tem gradiente positivo. A região inferior da 
estratosfera é chamada camada de ozônio porque é onde existe 
a maior concentração desse gás, vital para os seres vivos por sua 
capacidade de absorver radiação ultravioleta do Sol. 
Mesosfera: está acima da estratosfera e atinge até 80 km de 
altitude. Tem gradiente negativo e registra a temperatura mais 
baixa da atmosfera -95ºC. 
Termosfera: ocupa a área entre 80 e 650 km de altitude e 
apresenta gradiente positivo. Sua temperatura varia 1.093ºC e 
1.648ºC. 
Exosfera: Possui as temperaturas mais altas da atmosfera. 
 
 
 
 
 
 
Fatores do Clima 
São as condições que determinam ou interferem nos elementos 
climáticos e os climas deles resultantes. Os principais fatores são: 
Relevo: Influi na umidade e na temperatura, visto que pode 
facilitar ou dificultar a circulação das massas de ar. Como por 
exemplo, nos Estados Unidos onde as montanhas Rochosas 
impedem o trânsito das massas de ar vindas do Pacífico, fazendo 
com que as chuvas sejam abundantes nas regiões próximas ao 
mar e, do outro lado das montanhas, o clima é muito árido. 
Correntes Marítimas: São as grandes massas de água que se 
deslocam pelos oceanos, possuindo pressão, quantidade de sal, e 
temperaturas próprias, também influenciam o clima. As 
correntes quentes aumentam as temperaturas nas áreas por elas 
atingidas; as frias, pelo contrário, diminuem as temperaturas nas 
regiões pelas quais passam. Exemplo disso é a corrente quente do 
Golfo (“Gulf Stream”), que impede o congelamento do mar do 
Norte. Já a corrente fria de Humboldt (corrente do Peru) diminui 
as temperaturas no Chile e Peru. 
Continentalidade e Maritimidade: Quando uma determinada 
região se encontra próxima a grandes quantidades de água, esta 
localidade sofrerá alterações tanto na umidade relativa do ar, 
como na temperatura. Porém a água demora a se aquecer, 
enquanto os continentes acumulam calor rápido. Por outro lado, 
a água mantém o calor por mais tempo e os continentes 
rapidamente esfriam quando diminui/cessa a incidência de raios 
solares, durante a noite ou no período de inverno. Dessa forma, 
nas áreas continentais a temperatura é maior do que nas regiões 
próximas ao mar. 
Altitude: Descrevemos a altitude como a distância vertical entre 
um ponto e o nível do mar, onde quanto maior a altitude, menor 
é a temperatura. Os raios solares, quando atingem qualquer 
ponto da Terra, aquecem sua superfície, que irradiará o calor para 
a atmosfera. Qualquer objeto mais próximo a essa superfície 
receberá mais calor; em altitudes maiores, a irradiação é menos 
intensa e, portanto as temperaturas serão menores. 
 
 
https://www.nature.com/articles/s41558-020-0797-x
 
FICHA 14 
 
 
Latitude: À medida que nos distanciarmos do Equador, maior 
será a latitude e menores serão as médias anuais de temperatura. 
A Terra, por ser relativamente redonda, recebe raios solares com 
diferentes inclinações. Dessa forma as regiões próximas ao 
Equador são atingidas por raios solares menos inclinados; 
latitudes maiores, pelo contrário, são alvos de raios mais 
inclinados. Quanto maior a inclinação, menor a temperatura. 
 
Elementos do Clima 
Elementos atmosféricos que variam no espaço e no tempo e se 
apresentam como características para definição do clima de 
determinado lugar. Os principais são: umidade, pressão, 
temperatura e ventos. 
 
Umidade 
As águas oceânicas e da superfície continental, graças à 
temperatura e aos ventos, evaporam-se e ganham altitude num 
movimento ascendente. Esse vapor d’água do ar constitui a 
umidade atmosférica, que pode ser absoluta ou relativa. A 
umidade absoluta é a quantidade de vapor d’água existente 
numa porção da atmosfera num determinado momento. Existe 
também o ponto de saturação, que é a quantidade de vapor 
d’água suportável por essa mesma porção da atmosfera. A 
umidade relativa do ar é a relação percentual entre a umidade 
absoluta e o ponto de saturação. É obtida em porcentagem (%) e 
pode ser medida através de um aparelho chamado de 
psicrômetro ou através do higrômetro. O ponto de saturação e a 
umidade absoluta dependem da temperatura atmosférica e, por 
essa razão, geralmente são maiores nas regiões quentes e 
menores nas regiões frias. 
 
Precipitações 
A água existente na atmosfera volta à superfície da Terra através 
das precipitações atmosféricas na forma de: 
Neve – Precipitação de cristais de gelo em forma de flocos, 
comum nas zonas temperadas e frias, durante o inverno; 
Orvalho – Precipitação de gotículas de água líquida que ocorre 
em noites limpas e frias, conhecidas como sereno; 
Granizo – Precipitação de pedras de gelo em meio a chuvas fortes 
(chuvas de pedra); 
Chuva – Precipitação de água líquida. A quantidade de chuvas 
caídas numa região, durante um ano é medida em milímetros 
(mm) pelo pluviômetro e constitui o índice pluviométrico. 
 
OBS: As chuvas ocorrem quando a atmosfera atinge 
uma umidade relativa igual ou superior a 100%. Além de chuvas, 
pode haver precipitações sob a forma de neve ou granizo. Os 
principais tipos de chuvas são: frontal, orográfica (ou de relevo) e 
convectiva (ou de verão). 
 
Ventos 
Ventos são deslocamentos de ar das zonas de alta pressão para 
as zonas de baixa pressão. A diferença entre as pressões 
atmosféricas das zonas anticiclonais e ciclonais determinam a 
velocidade do vento, que pode ser: fraco, moderado, forte, 
violento e furacão. O furacão possui ação devastadora, pois 
destrói quase tudo por onde passa. Ocorre com frequência na 
América Central e quase sempre atinge a América do Norte. A 
 
 
velocidade do furacão é, em geral, 120 km/h.A velocidade do 
vento é medida em metros por segundo, por um aparelho 
chamado anemômetro. A biruta, ou anemoscópio, é usada para 
indicar a direção e o sentido do vento. Os ventos podem ser 
constantes ou regulares (alísios), periódicos (brisas e monções) e 
locais (são próprios de uma determinada região). 
 
 
 
Alísios e Contra-Alísios 
Alísios são os ventos que sopram constantemente dos trópicos 
para o equador, em baixas altitudes. Os alísios são ventos úmidos 
que provocam chuvas nas imediações do Equador, onde ocorre o 
encontro desses ventos (ZCIT). Por essa razão, a zona equatorial 
é a zona das calmarias equatoriais chuvosas. 
Os Contra-Alísios sopram do equador para os trópicos, em 
altitudes elevadas. Os contra-alísios são ventos secos e 
favorecem na formação dos desertos. 
 
 
 
Monções (Verão e Inverno) – Monções são ventos que sopram 
durante o verão, do Índico para a Ásia Meridional, e durante o 
inverno, da Ásia Meridional para o oceano Índico. As Monções 
Marítimas sopram do Índico para o continente e provocam 
excessivas chuvas na Ásia Meridional, causando enchentes e 
inundações. As Monções Continentais sopram do continente para 
o oceano Índico e provocam estiagens ou secas prolongadas no 
sul da Ásia. 
 
FICHA 14 
 
 
 
 
Brisas – As Brisas são ventos periódicos que sopram, durante o 
dia, do mar para o continente e, durante a noite, do continente 
para o mar. O jangadeiro vai para o alto-mar pescar, durante a 
noite, ajudado pelas brisas continentais e volta, durante o dia, 
auxiliado pelas brisas marítimas. 
 
 
Massas de Ar (Brasil) 
O ar atmosférico está sempre em movimento, na forma de massa 
de ar ou de vento. Se uma massa de ar possui características 
particulares de temperatura e umidade, torna-se responsável 
pelo tempo, e, portanto pelo clima da área. Dependendo da 
estação do ano, as massas avançam para o território brasileiro ou 
dele recuam. Seus avanços e recuos é que irão determinar o 
clima. 
 
Massa Equatorial (mEa) – Quente e úmida, dominando a parte 
litorânea da Amazônia e do Nordeste em alguns momentos do 
ano, tem seu centro de origem no Oceano Atlântico. 
Massa Equatorial Continental (mEc) – Quente e úmida, com 
centro de origem na parte ocidental da Amazônia, que domina a 
porção noroeste da Amazônia durante quase todo o ano. 
Massa Tropical Atlântica (mTa) – Quente e úmida originária do 
Oceano Atlântico nas imediações do trópico de Capricórnio, e 
exerce enorme influência sobre a parte litorânea do Brasil. 
Massa Tropical Continental (mTc) – Quente e seca, que se origina 
da depressão do Chaco, e abrange uma área de atuação muito 
limitada, permanecendo em sua região de origem durante quase 
todo o ano; 
 
 
 
Massa Polar Atlântica (mPa) – Fria e úmida, forma-se nas porções 
do Oceano Atlântico próximas à Patagônia. Atua mais no inverno 
quando entra no Brasil como uma frente fria, provocando chuvas 
e queda de temperatura. 
 
Classificação dos Climas do Brasil 
Clima Equatorial Úmido (Convergência de Alísios) – Abrange a 
Amazônia, e se caracteriza por um clima equatorial, quente e 
úmido, por sua localização estar sobre uma área com rios 
caudalosos e com cobertura da Floresta Amazônica, que possui 
grande umidade pela tranpiração dos vegetais. As médias anuais 
térmicas mensais de verão vão de 24°C a 27°C, ocorrendo baixa 
amplitude térmica anual, com pequeno resfriamento no inverno. 
A maior parte das precipitações que aí ocorre são chuvas de 
convecção. 
Clima Litorâneo Úmido – Abrange parte do território brasileiro 
próximo ao litoral. A massa de ar que exerce maior influência 
nesse clima é a tropical atlântica (mTa). Pode ser notado duas 
principais estações: verão (chuvoso) e inverno (menos chuvoso), 
com médias térmicas e índices pluviométricos elevados. É um 
clima quente e úmido. 
Clima Tropical alternadamente úmido e seco – Abrange os 
estados de Minas Gerais e Goiás, parte de SP, Mato Grosso do Sul, 
parte da Bahia, do Maranhão, do Piauí e do Ceará. É um clima 
tropical típico, quente e semiúmido, com uma estação chuvosa 
(verão) e outra seca (inverno). 
Clima Tropical tendendo a seco ou clima semiárido – Abrange o 
sertão do NE, sendo um clima tropical próximo ao árido com 
médias anuais de pluviosidade inferior a 1000 mm. As chuvas 
concentram-se num período de 3 meses. No sertão nordestino, é 
uma espécie de encontro de quatro sistemas atmosféricos 
oriundos das massas de ar mEc, mTa, mEa e mPa. 
Clima Subtropical Úmido – Abrange o Brasil meridional, porção 
localizada ao sul do Tropico de Capricórnio, com predominância 
da massa tropical atlântica, que provoca chuvas fortes. No 
inverno, tem frequência de penetração de frente polar, dando 
origem às chuvas frontais com precipitações devidas ao encontro 
da massa quente com a fria, onde ocorre a condensação do vapor 
de água atmosférico. O índice médio anual da pluviosidade é 
elevado e as chuvas são bem distribuídas durante o ano todo, 
fazendo com que não exista a estação da seca. 
Clima Tropica de Altitude - É um clima que possui suas 
temperaturas amenizadas pela influência da altitude ou relevo e 
que apresenta maior pluviosidade anual do que o clima tropical. 
 
 
 
 
 
FICHA 14 
 
 
OIA VISSE!!! 
A vegetação é o "espelho do clima", pois o clima constitui o fator 
determinante da distribuição dos vegetais na superfície do 
planeta terra. 
 
OIA VISSE!!! 
El NIÑO: É o aquecimento anômalo das águas do oceano Pacifico 
equatorial central e oriental, fazendo com que haja uma alteração 
no padrão normal de circulação atmosférica. 
Consequências no Brasil 
- Região Sul: precipitações abundantes (primavera) e chuvas 
intensas de maio a julho, aumento da temperatura média do ar. 
- Região Sudeste: moderado aumento das temperaturas médias. 
- Região Centro-Oeste: tendência de chuvas acima da média e 
temperaturas mais altas no sul do Mato Grosso do Sul. 
- Região Nordeste: secas de diversas intensidades no norte do 
Nordeste, durante a estação chuvosa, de fevereiro a maio. 
- Região Norte: secas de moderadas a intensas no norte e no leste 
da Amazônia. Aumento da probabilidade de incêndios florestais. 
 
LA NIÑA: É o resfriamento das águas do oceano Pacífico 
equatorial central e oriental. Provoca mudanças no padrão de 
circulação atmosférica. 
Consequências no Brasil 
- Região Sul: passagens rápidas de frentes frias. 
- Região Sudeste: Área com baixa previsibilidade. 
- Região Centro-Oeste: área com baixa previsibilidade. 
- Região Nordeste: frentes frias, principalmente no litoral da 
Bahia, Sergipe e Alagoas. 
- Região Norte: chuvas abundantes no norte e nordeste da 
Amazônia. 
 
Exercícios para cair o cabelo!!! 
01. “Amazônia não é o “pulmão do mundo”, aponta pesquisador, 
mas sua destruição poderia ter efeitos catastróficos no clima do 
planeta.” 
THENÓRIO, Iberê. Globo Amazônia. 
Apesar de haver muitas evidências de que a Amazônia não exerce 
esse papel, é consenso entre os pesquisadores que as extensas 
áreas de floresta do Norte do Brasil têm grande influência no 
clima do planeta. Mesmo não sendo o tal pulmão, a Amazônia 
ainda se constitui em um órgão vital. 
A respeito dos aspectos naturais da região amazônica, é 
INCORRETO afirmar que 
a) a massa Equatorial continental se forma a noroeste da 
Amazônia brasileira, sendo quente e úmida. 
b) predominam os solos orgânicos, em que a camada superficial 
é rica em material em decomposição, de origem animal e de 
origem vegetal. 
c) devido à sua dinâmica e à sua abundância natural, todo o 
oxigênio liberado é reabsorvido pelo ecossistema, não havendo, 
portanto, excedentes. 
d) o solo amazônico é bastante fértil em sua estrutura, 
justificando a riqueza da biodiversidade desse domínio natural. 
e) o clima predominante é o Equatorial, com nível pluviométrico 
intenso, apresentando pequena amplitude térmica anual e 
temperaturas médias acima de 25°C. 
 
 
02. O clima é definido por Max Sorre como uma "sucessão 
habitual dos tipos de tempo num determinado local da superfície 
terrestre". Sabendoque o clima de uma região se manifesta no 
sistema oceano-continente-atmosfera, assinale a alternativa que 
responda a seguinte pergunta: Quais são os elementos básicos 
que server para definir o tipo climático de uma determinada 
região? 
a) Relevo, pressão e temperatura. 
b) Vegetação, relevo e temperatura. 
c) Latitude, altitude e temperatura. 
d) Umidade, pressão e temperatura. 
e) Maritimidade, vegetação e relevo. 
 
03. “O que mais há na Terra é paisagem (...) Não faltam cores a 
esta paisagem (...) Tem épocas do ano em que o chão é verde, 
outras, amarelo, e depois castanho ou negro.” 
(SARAMAGO, José. Levantando do chão. Caminho, Lisboa, 1979) 
O Brasil apresenta a maior parte de suas terras na zona 
intertropical da Terra, o que resulta em climas que não 
apresentam as quatro estações definidas. 
Foge a essa consideração apenas o clima: 
a) equatorial d) temperado 
b) tropical de altitude e) tropical litorâneo 
c) subtropical 
 
04. Numa área de praia, a brisa marítima é uma consequência da 
diferença no tempo de aquecimento do solo e da água, apesar de 
ambos estarem submetidos às mesmas condições de irradiação 
solar. No local (solo) que se aquece mais rapidamente, o ar fica 
mais quente e sobe, deixando uma área de baixa pressão, 
provocando o deslocamento do ar da superfície que está mais fria 
(mar). 
 
 
 
 
FICHA 14 
 
Como a água leva mais tempo para esquentar (de dia), mas 
também leva mais tempo para esfriar (à noite), o fenômeno 
noturno (brisa terrestre) pode ser explicado da seguinte maneira: 
a) O ar que está sobre a água se aquece mais; ao subir, deixa uma 
área de baixa pressão, causando um deslocamento de ar do 
continente para o mar. 
b) O ar mais quente desce e se desloca do continente para a água, 
a qual não conseguiu reter calor durante o dia. 
c) O ar que está sobre o mar se esfria e dissolve-se na água; forma-
se, assim, um centro de baixa pressão, que atrai o ar quente do 
continente. 
d) O ar que está sobre a água se esfria, criando um centro de alta 
pressão que atrai massas de ar continental. 
e) O ar sobre o solo, mais quente, é deslocado para o mar, 
equilibrando a baixa temperatura do ar que está sobre o mar. 
 
05. A maior parte dos fenômenos meteorológicos, como chuvas, 
ventos e deslocamentos de massas de ar, ocorre na: 
a) estratosfera. d) termosfera. 
b) troposfera. e) exosfera. 
c) mesosfera. 
 
06. A adaptação dos integrantes da seleção brasileira de futebol 
à altitude de La Paz foi muito comentada em 1995, por ocasião de 
um torneio, como pode ser lido no seguinte texto: 
“A seleção brasileira embarca hoje para La Paz, capital da Bolívia, 
situada a 3.700 metros de altitude, onde disputará o torneio 
Interamérica. A adaptação deverá ocorrer em um prazo de 10 
dias, aproximadamente. 
O organismo humano, em atitudes elevadas, necessita desse 
tempo para se adaptar, evitando-se, assim, risco de um colapso 
circulatório”. 
(Fonte: Placar, edição fev.1995.) 
A adaptação da equipe foi necessária principalmente porque a 
atmosfera de La Paz, quando comparada à das cidades brasileiras, 
apresenta: 
a) menor pressão e menor concentração de oxigênio. 
b) maior pressão e maior quantidade de oxigênio. 
c) maior pressão e maior concentração de gás carbônico 
d) menor pressão e maior temperatura. 
e) maior pressão e menor temperatura. 
 
07. No dia 19 de junho de 2010, a cidade do Rio de Janeiro 
amanheceu sob a influência de um forte nevoeiro, que dificultava 
a visibilidade, interferindo no ritmo das atividades urbanas. O ar 
quente permaneceu acima da camada de ar frio, que ficou retida 
nas proximidades da superfície, favorecendo a concentração de 
poluentes. O que foi vivenciado nesta cidade é um fenômeno 
climático que pode ocorrer em qualquer época do ano, sendo 
mais comum no inverno. Nessa época, as chuvas são mais raras, 
dificultando, ainda mais, a dispersão dos poluentes, o que causa 
um problema ambiental. 
O fenômeno climático descrito no texto é conhecido como: 
a) efeito estufa. 
b) ilhas de calor. 
c) inversão térmica. 
d) chuva ácida. 
e) aquecimento global. 
 
08. A Mata Atlântica é uma cobertura vegetal que se estende ao 
longo do litoral brasileiro desde o Rio Grande do Norte até o Rio 
Grande do Sul e possui uma diversidade biológica, que se justifica 
por estar localizada em áreas: 
a) com muitas unidades de conservação. 
b) litorâneas com bastante umidade. 
c) de diferentes altitudes. 
d) de clima tropical e subtropical úmido e diferentes altitudes. 
e) de diferentes altitudes com ocorrência de chuvas regulares. 
 
09. Sobre o “El Niño” é correto afirmar que: 
a) É um grande causador de Tsunamis, juntamente com os 
ciclones no continente asiático. 
b) É causado pelo resfriamento das águas do Pacífico. 
c) É causado pelo aquecimento anormal das águas do oceano 
Atlântico norte e sul. 
d) É causado pelo aquecimento anormal das águas do oceano 
Pacífico central e oriental. 
e) É causador de Tsunamis e ciclones extratropicais. 
 
10. Com relação aos principais tipos de chuvas convectivas, 
frontais e orográficas, analise as seguintes assertivas: 
I- As chuvas convectivas são provocadas pela ocorrência de 
subidas de ar quente e o resfriamento das camadas superiores da 
atmosfera. 
II- As chuvas frontais são causadas pelo encontro de uma massa 
de ar frio com outra quente e úmida. 
III- As chuvas orográficas ocorrem quando as massas de ar quente 
e úmida se elevam e se resfriam nas encostas das montanhas. 
Com base nas assertivas acima, é correto afirmar que: 
a) Apenas a I e III são verdadeiras. 
b) Apenas I e II são verdadeiras. 
c) Apenas II e III são verdadeiras. 
d) I, II e III são verdadeiras. 
e) Apenas I é verdadeira. 
 
11. A maritimidade é um elemento importante na dinâmica 
climática, pois: 
a) Interfere na umidade atmosférica e na amplitude térmica 
diária e sazonal das áreas sob sua influência. 
b) Faz com que os ventos sempre se desloquem da terra para o 
mar, tornando as áreas litorâneas mais secas. 
c) Afeta as temperaturas das áreas litorâneas, tornado-as mais 
frias, tanto no verão como no inverno, devido à influência das 
correntes marítimas. 
d) Aumenta as amplitudes térmicas devido à diferença de calor 
específico entre a água e a terra. 
e) Promove uma homogeneidade climática entre o litoral e as 
áreas mais continentalizadas. 
 
12. (ENEM) Expressiva parte da corrente se desloca pela costa 
chilena e peruana tornando o clima nas porções norte do Chile e 
no sul do Peru extremamente seco, dando origem ao deserto do 
Atacama. A corrente marítima em questão é a: 
a) do Golfo d) de Benguela 
b) da Califórnia e) de Humboldt 
c) do Labrador 
 
 
 
FICHA 14 
 
13. Observe o mapa do Brasil, ao lado: 
A área brasileira assinalada no mapa corresponde ao domínio 
morfoclimático: 
 
a) Amazônico, caracterizado pela presença de baixos planaltos e 
planícies, drenados pela bacia hidrográfica do rio Amazonas. 
b) Do Cerrado, caracterizado como vegetação complexa, uma vez 
que reúne estratos arbóreos e herbáceos ao lado do estrato 
dominante, o arbustivo. Este é composto por espécies de caules 
tortuosos envolvidos por cascas grossas e raízes profundas. 
c) Da Caatinga, uma associação de cactáceas e gramíneas. A 
erosão típica local é a pediplanação: o intemperismo físico e o 
vento aplainam o topo dos morros mais resistentes à erosão. 
d) Das Pradarias, formadas por extensos campos que recobrem 
os baixos planaltos da região. O relevo dessa área é levemente 
ondulado e suas colinas são chamadas regionalmente de coxilhas. 
Seja pelo relevo suave, seja pelas pastagens naturais, a 
principal atividade econômica no domínio das pradarias é a 
pecuária, destacando-se a bovina e a ovina; 
e) Dos Mares de Morros, paisagem constituída por maciços 
antigos que datam do período Pré-Cambriano. Tais formações 
apresentam-se levemente onduladas, lembrando o aspecto de 
meia laranja. 
 
14. É a camadada atmosfera mais próxima da superfície 
terrestre, com uma altitude que varia entre 12 e 18 km. Nela se 
concentra cerca de 80% dos gases atmosféricos. 
Estamos falando da: 
a) Troposfera d) Estratosfera 
b) Ionosfera e) Biosfera 
c) Mesosfera 
 
15. A camada mais elevada da atmosfera denomina-se: 
a) Troposfera 
b) Ionosfera 
c) Mesosfera 
d) Estratosfera 
e) Exosfera 
 
16. É um fenômeno atmosférico-oceânico caracterizado pelo 
resfriamento anormal das águas do Pacífico. 
a) El niño d) Gulf Stream 
b) Friagem e) La niña 
c) Ondas de leste 
 
 
 
17. A camada da atmosfera que se situa entre a estratosfera e a 
termosfera denomina-se: 
a) Troposfera d) Estratosfera 
b) Termosfera e) Exosfera 
c) Mesosfera 
 
18. Os ventos alísios de Nordeste e de Sudeste deslocam-se para 
uma faixa de baixas pressões, situada, em média, nas 
proximidades da zona equatorial. Geram um sistema 
atmosférico, que exerce um papel destacado nas condições 
climáticas de uma ampla área do Brasil. 
a) Faixa de Convergência do Atlântico Sul. 
b) Zona de Divergência dos Alísios. 
c) Zona de Convergência Intertropical. 
d) Faixa dos Ciclones Extratropicais. 
e) Zona de Formação de Brisas do Atlântico. 
 
19. A camada da atmosfera que se situa entre a mesosfera e a 
exosfera denomina-se: 
a) Troposfera d) Estratosfera 
b) Termosfera e) Exosfera 
c) Mesosfera 
 
20. Este fenômeno climático atinge todo o sul, sudeste e leste da 
Ásia, entre o sul da Índia e o sul do Japão. Caracteriza-se por, no 
verão, os ventos soprarem no sentido do Índico para a Ásia e, no 
inverno, soprarem da Ásia para o Índico. É responsável pelo 
regime geral de chuvas daquela porção do planeta e influencia 
fortemente as práticas agrícolas dos países em que ocorre. 
O fenômeno climático acima descrito denomina-se: 
a) Monções d) Força de Coriollis 
b) Transumância e) Chuvas orográficas 
c) Inversão Térmica 
 
21. A camada da atmosfera que se situa entre a termosfera e o 
espaço denomina-se: 
a) Troposfera d) Estratosfera 
b) Termosfera e) Exosfera 
c) Mesosfera 
 
22. “Este tipo de chuva demonstra claramente como as formas de 
relevo podem influenciar o clima e também os fenômenos 
meteorológicos, o que faz com que também sejam chamadas de 
chuvas de relevo. Elas ocorrem quando uma massa de ar úmido é 
“bloqueada” por uma forma íngreme de relevo, como uma 
montanha, uma serra ou escarpa.” 
A que tipo de chuva refere-se o fragmento acima? 
a) Chuvas de convecção. 
b) Chuvas orográficas. 
c) Chuvas de verão. 
d) Chuvas frontais. 
e) Chuvas ciclônicas. 
 
 
 
GABARITO: 01.D; 02.D; 03.C; 04.A; 05.B; 06.A; 07.C; 08.D; 09.D; 10.D; 11.A; 12.E; 
13.B; 14.A; 15.E; 16.E; 17.C; 18.C; 19.B; 20.A; 21.E; 22.B. 
 
GEOFILOSOFANDO: Não, você não está sozinho. Acredite!

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