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Estácio_ Alunos etica geral e profissional semana 3

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 ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL
3a aula
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Exercício: CCJ0042_EX_A3_201403246009_V1 31/10/2021
Aluno(a): BRENDO FAUSTINO DE SOUSA COSTA TORRES 2021.2
Disciplina: CCJ0042 - ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL 201403246009
 
Ministro aposentado do STJ propôs, na qualidade de parte e advogado, ação de cobrança em face de Maria das Graças.
Em 19/9/2018, Maria das Graças, procuradora do Estado do Rio de Janeiro, foi citada por intermédio de oficial de justiça
para apresentar contestação. O advogado de Maria das Graças, João das Neves, é defensor público e pretende
candidatar-se ao cargo de presidente de Seccional da OAB. Considerando a situação hipotética apresentada, assinale a
opção correta referente à legislação da OAB.
Defensores públicos da União exercem a advocacia pública, mas não os procuradores de estado, que podem
advogar em causas particulares.
Ministro aposentado do STJ pode advogar nas primeiras e segundas instâncias das justiças estadual e federal,
mas é impedido de exercer a advocacia no TST.
Defensores públicos estão sujeitos à inscrição na OAB para o exercício de suas funções, entretanto estão
dispensados do pagamento das anuidades fixadas.
João das Neves só poderá candidatar-se após aposentadoria no cargo de defensor público.
 João das Neves, como membro da advocacia pública, é elegível e pode integrar qualquer órgão da OAB.
Respondido em 31/10/2021 23:02:16
 
 
Explicação:
O advogado público é advogado e poderá integrar qualqier órgão da OAB. Veja-se o prov. 114/2006 e os artigos 9° e 10,
RGOAB.
 
 
O substabelecimento sem reserva de poderes:
Extingue o mandato judicial, devendo o advogado, contudo, atender a eventuais intimações judiciais nos 10 dias
subseqüentes à juntada do termo de substabelecimento nos autos do processo
É considerado direto do advogado, podendo fazê-lo sem o conhecimento do cliente
Não poderá utilizá-lo a pós a fase de citação.
Diferentemente da renúncia, não é causa de extinção do mandato judicial
 Corresponde à transferência total do mandato por um advogado a outro, exigindo, contudo, que o advogado dê
prévio e inequívoco conhecimento de tal fato ao cliente
Respondido em 31/10/2021 23:03:39
 
 
Explicação:
O fundamento está no art. 26 do Código de Ética de 2015. O substabelecimento poderá ser com ou sem reservas.
 
 
 Questão1
 Questão2
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A renúncia aos poderes outorgados para fins de representação judicial deve obedecer aos requisitos do Estatuto da
Ordem dos Advogados do Brasil e demais instrumentos normativos que tratem do tema. Do ordenamento jurídico
brasileiro consta a seguinte obrigação a ser observada em caso de renúncia:
Acompanhamento do processo pelo prazo de 30 dias ou até que outro patrono seja nomeado nos autos.
Registro da renúncia junto à Comissão de Ética e Disciplina da Seccional da OAB onde o advogado tem inscrição
principal.
Renúncia por escrito ao direito sobre os honorários advocatícios.
Publicação da renúncia pela imprensa local.
 Omissão do motivo da renúncia no termo que será juntado aos autos.
Respondido em 31/10/2021 23:05:39
 
 
Explicação:
O artigo 112 do NCPC trata da renúncia ao mandato pelo advogado, que somente o exonera das obrigações dele
decorrentes após 10 dias da comunicação da renúncia ao juízo, acompanhada de prova de prévia comunicação ao
mandante.
No caso de mandato outorgado solidariamente a mais de um advogado, pode qualquer deles declarar ao juízo sua
renúncia ao mandato, independentemente de prévia comunicação ao cliente, caso em que fica imediatamente liberado de
suas obrigações contratuais, porque a parte continuará com representação nos autos, não obstante a renúncia.
Em relação a NCPC a novidade está no § 2º, ao evidenciar que, havendo vários advogados, o renunciante não precisa
comunicar o mandante, que continuará representado por outro, apesar da renúncia. É irrecusável que a regra alcance
também a hipótese de o renunciante ser advogado substabelecido com reservas. O substabelecente, neste caso, continua
a representar o mandante, a despeito da renúncia do substabelecido, dispensada também a comunicação referida no
caput.¿. (Bueno, Cassio Scarpinella ¿ Novo Código de Processo Civil anotado/Cassio Scarpinella Bueno. São Paulo:
Saraiva, 2015. p. 120).
 
 
NÃO estão sujeitos ao regime da Lei 8.906/94 Estatuto da Advocacia e da OAB aqueles:
 Procuradores de Justiça da Justiça do Trabalho.
Defensores Públicos da União e dos Estados.
Procuradores da Consultoria Geral da União.
integrantes da Advocacia Geral da União - AGU.
Procuradores da Fazenda Nacional.
Respondido em 31/10/2021 23:08:29
 
 
Explicação: Os procuradores de justiça da justiça do trabalho não integram a advocacia pública e sim o Ministério Público
do Trabalho que compõe a carreira do Ministério Público da União. Art. 2º do prov. 114.
 
 
Sobre a prestação de contas, assinale a alternativa descontextualizada com o que está expresso no art. 12 do CED.
A conclusão ou desistência da causa, tenha havido, ou não, extinção do mandato, obriga o advogado a devolver
ao cliente bens, valores e documentos que lhe hajam sido confiados e ainda estejam em seu poder, bem como a
prestar-lhe contas, pormenorizadamente, sem prejuízo de esclarecimentos complementares que se mostrem
pertinentes e necessários.
A parcela dos honorários paga pelos serviços até então prestados não se inclui entre os valores a ser devolvidos.
A prestação de contas é um dever e direito do advogado, sob pena de ação de exigir contas, na forma do art.
550 a 553, do CPC, sem prejuízo das sanções disciplinares perante a OAB, prevista no art. 34, inciso XXI do
EOAB.
Se a prestação do serviço advocatício chegou ao fim, deve-se restituir os documentos, prestar contas de
eventuais valores recebidos em seu nome, despesas realizadas no curso do processo, sem prejuízo de outros
esclarecimentos.
 Nem sempre o advogado deverá prestar contas, uma vez que isso dependerá de cada causa trabalhada.
Respondido em 31/10/2021 23:09:12
 
 
Explicação: A prestação de contas é obrigação legal imposta ao advogado, que somente se aperfeiçoa com a efetiva
entrega dos valores devidos ao cliente, não sendo suficiente a mera apresentação de cálculos. Para sua configuração,
 Questão
3
 Questão4
 Questão5
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desnecessária qualquer manifestação prévia do cliente, pois decorre de obrigação legal imposta ao profissional, que tem o
dever de tomar a iniciativa de prestar as contas ao seu cliente.
 
 
Um advogado, por motivos pessoais, não mais deseja continuar patrocinando uma causa. Nesse caso, com relação ao
procedimento correto perante o seu cliente, ele deve:
fazer um substabelecimento sem reservas de poderes para outro advogado e depois comunicar tal fato ao
cliente.
não é dado ao advogado o direito de renunciar ao mandato que lhe foi conferido.
comunicar ao autor a desistência do mandato e indicar outro advogado para substituí-lo.
 comunicar ao cliente a desistência do mandato e funcionar no processo nos dez dias subseqüentes, se
necessário.
renunciar ao mandato e continuar representando o autor até ele constituir um novo advogado.
Respondido em 31/10/2021 23:10:23
 
 
Explicação:
O fundamento está no art. 5°, §3° do EOAB c/c art. 6° do RG.
 
 
Uma advogada, recebeu procuração de sua cliente para propor ação de separação judicial,
o que foi feito, após prolongada fase probatória, audiências e recurso a instância superior.
Após o trânsito em julgado, com as expedições e registros de mandado de averbação
competente e formal de partilha de bens, os autos foram arquivados. Após 15 meses, foi
procurada por essa mesma cliente, que lhe solicitou a propositura de ação de divórcio,entendendo esta que a contratação anterior se estenderia também a essa causa, apesar de
nada constar na procuração e no contrato de honorários, restritos à separação judicial.
Considerando essa situação hipotética, assinale a opção correta de acordo com a norma em
vigor.
Não é necessária nova procuração, mas devem ser cobrados novos honorários.
Não é necessária nova procuração desde que se proponha conversão da separação
em divórcio, de forma consensual.
para configurara a cessação do mandato é necessário que o magistrado notifique as partes.
 Uma vez concluída a causa ou arquivado o processo, presumem-se o cumprimento e a
cessação do mandato, sendo necessários nova procuração para o pedido de divórcio e novo
contrato de honorários.
Por se tratar de direito de família, o acessório (divórcio) acompanha o principal, a
separação, sem necessidade de nova procuração.
Respondido em 31/10/2021 23:13:01
 
 
Explicação:
O fundamento da questão está no art. 13 do CED, concluída a cisa ou arquivado o processo presume-se a extinção do
mandato.
 
 
(XVII Exame Unificado/2015/ADAPTADA) - Patrícia foi aprovada em concurso público e tomou posse como Procuradora do
Município em que reside. Como não pretendia mais exercer a advocacia privada, mas apenas atuar como Procuradora do
Município, pediu o cancelamento de sua inscrição na OAB. A partir da hipótese apresentada, assinale a afirmativa correta.
 Patrícia não agiu corretamente, pois os advogados públicos estão obrigados à inscrição na OAB para o exercício
de suas atividades.
Patrícia não agiu corretamente, pois deveria ter requerido apenas o licenciamento do exercício da advocacia e
não o cancelamento de sua inscrição.
Patrícia agiu corretamente, pois, uma vez que os advogados públicos não podem exercer a advocacia privada,
estão obrigados a requerer o cancelamento de suas inscrições.
 Questão6
 Questão7
 Questão8
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Patrícia poderia ter pedido o licenciamento do exercício da advocacia, mas nada a impede de pedir o
cancelamento de sua inscrição, caso não deseje mais exercer a advocacia privada.
Patrícia não agiu corretamente, pois como é advogada pública está impedida de exercer a advogacia em qualquer
hipótese.
Respondido em 31/10/2021 23:14:42
 
 
Explicação:
Não obstante a controvérsias na doutrina, o prov. 114 do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil exige noa
art. 3° a inscrição do advogado no Conselho seccional do local da posse como advogado público.
 
 
 
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