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Anatomia da Orelha e da Cóclea

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Anatomia/Fisiologia da Orelha e da Cóclea:
Referência Bibliográfica: Livro: NEUROANATOMIA FUNCIONAL, 3º edição. Cap 29
Livro: MOORE - ANATOMIA ORIENTADA PARA CLINICA, 8º edição. Cap 7
Livro: FISIOLOGIA HUMANA, 7º edição. Cap 10
Sistema auditivo é um órgão sensorial composto pelas orelhas
Conceitos Básicos:
Orelha é uma estrutura relacionada com sentido da audição e
do equilíbrio
Orelha externa
Orelha média
Orelha interna
Informações saem pelo VIII (vestibulococlear) que tem ori-
gem aparente na região do sulco bolbopontineo
(externa, média e interna) e estruturas do sistema nervoso (nervo
vestíbulo-coclear e córtex auditivo)
Orelha externa:
Entre o trago e o antítrago temos a incisura antitrágica
1. Pavilhão auditivo ou orelha — formato de concha, precisa ca-
ptar o som
2. Meato acústico externo, canal que conduz o som
3. Membrana timpânica (tímpano) — limite da externa com a
orelha média
Pavilhão:
Formato por uma hélice
Pontos mais altos: corresponde a região da hélice
Ponto mais baixo (depressão): região da concha
Abaixo da hélice temos a antihelice, que cranialmente da ori-
gem a dois ramos que finalizam na fossa triangular
Entre a antihélice e a hélice temos a depressão chamada de
escafa
Lóbulo da orelha: não tem cartilagem elástica, tem mais teci-
do adiposo e irrigação
Todas essas estruturas direcionam o som para o meato acústi-
co externo e antes temos a região um pouco elevado cha-
mada do trago
Arco da aorta → art. carótida comum → artéria caróti-
Irrigação do pavilhão:
da externa → artéria auricular posterior (forma ramos per-
furantes que faz a irrigação posterior do pavilhão) e artéria
temporal superficial (origina as arteríolas auriculares ante-
riores, que irriga toda região anterior do pavilhão)
Veia temporal superficial (drenagem anterior) e veia
Drenagem do pavilhão:
auricular posterior (drenagem da parte posterior) → veia
jugular externa → veia subclávia → veia braquiocefálicas
→ veia cava superior → átrio direito
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Nervo vago
Inervação do pavilhão:
Nervo aurículo temporal: ramo do Nervo trigêmeo
Plexo cervical: formado por nervos occipital menor e auricu-
lar magno
Nervo vago, nervo glossofaríngeo
Na parte fibrocartilaginosa temos glândulas que produzem
Meato acústico externo:
Canal fibrocartilagíneo com uma parte óssea com formato si-
nuoso até a membrana timpânica
Início da parte óssea é no poro acústico externo do osso tem-
poral, fica anterior ao processo mastoideo do temporal
Corte frontal: temos duas partes, 1/3 é a parte fibrocartilagi-
nosa e os outros 2/3 é a parte óssea com revestimento de pele fi-
na que reveste também a membrana timpânica voltada para o
meato acústico
Pelinhos responsáveis por proteger de microrganismo
cerume
Obs: Pavilhão é a porta de entrada, o meato acústico é o
Membrana timpânica:
Temos os ossículos da audição: chamado de martelo,
que fica com o cabo colada na membrana, vibra junto com
a membrana e se articula com outro ossículo chamado de
bigorna que por sua vez se articula com o menor de todos
os ossículos denominado estribo
Extremamente inervada: nervo aurículo temporal (ra-
mo do trigêmeo) e nervo vago inerva a parte voltada para 
o meato
Parte voltada para orelha interna nervo auricular ramos
do glossofaríngeo
Membrana com coloração perolada/acinzentada, com
um formato concavo
Partes: centro chamado de umbigo, acima temos o ca-
bo do osso martelo, uma depressão que delimita seu forma-
to chamado de sulco timpânico, parte mais resistente com
fibras radiais e circulares sendo chamada de parte tensa e
acima do cabo do martelo temos a parte flácida que não
tem essas fibras
Quando colocamos o otocóspio, a luz que incide na
membrana é observada de forma triangular sendo sinal de
uma membrana saudável
corredor da casa, a porta do cômodo é a membrana timpâ-
nica e o cômodo que é a orelha média
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Orelha média ou cavidade timpânica:
Cavidade cheia de ar
Localizada na parte petrosa do osso temporal, anterior a ore-
lha interna
3. Recesso epitimpânico: limite entre a orelha média e cavidade
Convexidade da membrana timpânica, martelo colado a ela,
bigorna, estribo
Presença do nervo corda do tímpano (ramo do VII par)
Músculo ligado ao cabo do martelo: musculo tensor do tím-
pano
Músculo ligado ao estribo: musculo estapédio
Comunicação com a tuba auditiva, que conecta a parte nasal
da faringe á orelha média
Precisamos de um espaço maior acima dos ossículos para
eles se articulares adequadamente, chamado de recesso timpâni-
co
Temos:
1. Parede lateral (labiríntica): limite da orelha interna com média,
e sofre deformações chamada de promontório que acomoda a có-
clea da orelha interna e na superfície temos o plexo timpânico,
temos proeminências que acomoda o canal semicircular, janela
oval e janela redonda
2. Parede membranácea (membrana timpânica)
craniano
Nn. se originam do plexo timpânico (formado por fi-
Tuba auditiva:
A orelha média comunica-se, ântero-medialrmente,
com a tuba auditiva que se abre na nasofaringe e posterior-
mente com a cavidade mastoideana
Função: Igualar a pressão na orelha média com a pres-
são atmosférica (igualando as pressões dos dois lados da
membrana), permitindo o movimento da membrana tim-
pânica
Vascularização, drenagem e inervação:
Aa. faríngea ascendente, meníngea média e do canal
pterigóideo
Vv. Drenam para o plexo pterigóideo.
bras do NC IX) e fibras do gânglio pterigopalatino
Unem-se entre si por articulações reves-
tidas por cartilagens, que evitam ruídos
de funcionamento, amortecendo even-
tuais efeitos de ressonância. Por outro
lado, unem-se às diferentes paredes da
caixa timpânica, por ligamentos, de tal
forma que o martelo e a bigorna, juntos, funcionam como
uma alavanca simples, cujo fulcro se localiza, aproximada-
mente, nas bordas da membrana timpânica
Orelha interna:
Dentro do labirinto ósseo temos o líquido perilinfa e a
Localizada: na parte petrosa do osso temporal, poste-
rior a orelha média
Sai pelo nervo vestíbulo coclear pelo polo acústico in-
terno
Labirinto ósseo, no interior é preenchido por um líqui-
do chamado de perilinfa
Ventrículo: recepção da orelha interna que dá acesso a
cóclea (transdução da informação em sinal sonoro) e a re-
gião dos canais semicirculares (relacionado ao equilíbrio)
Canal coclear vai dar duas voltas em meio em torno de
uma estrutura triangular chamada de modíolo composto
por osso esponjoso (para permitir a passagem de neurônios
e vários vasos sanguíneos na estrutura da cóclea)
endolinfa (rico em potássio) recoberto pelo labirinto mem-
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µ µ
:
AÉ 1
branáceo
Fisiologia:
Problemas na membrana timpânica pode levar a perda audi-
Orelha externa:
Pavilhão, meato acústico externo e a membrana timpânica
tiva
Obs: a rubéola pode afetar o desenvolvimento da cóclea
Obs: quando martelo bate no estribo e for transferir a força para
a cóclea ele vai amplificar o sinal
Cavidade timpânica ou orelha média: vai da membrana tim-
pânica até a cóclea, e dentro dela temos os três ossos: martelo,
bigorna e o estribo — uma pressão exercida sobre a membrana
timpânica passa dos ossículos até a cóclea e acaba se amplifican-
do devido a área menor
Problema na orelha média ou externa: podemos ter uma per-
da auditiva do tipo condutora
Orelha interna:
Temos a cóclea, vestíbulo, canais semicirculares
Vestíbulo = equilíbrio
Cóclea = audição – só a parte que parece uma mola
Região central é o vestíbulo
União de tudo chamamos de labirinto, temos um ósseo e por
dentro um membranoso
A formação da cóclea ocorre envolta de uma estrutura
óssea chamada de modíolo
A cóclea é formada por uma base onde ela começa e
depois se afunila formando o ápice região mais apical cha-
mada de helicotrema preenchido por um líquido chamado
de perilinfa
Labirinto membranoso é preenchido por endolinfa 
Quando uma onda sonora chega na membrana se pro-
Lembrando: que para despolarização da célula que faz
atransdução o principal íon e o potássio
Tonotopia: organização tonotópica das vias aditiva —
conseguimos prestar atenção no som mais importante
A perilinfa sai da base para o ápice e volta
paga para martelo → bigorna → estribo que se propaga pa-
ra cóclea no labirinto ósseo percorrendo a base até o ápice
e volta, e o que permite a volta é o fato de ter um labirinto
membranoso no meio então essa propagação contorna
A força que o estribo passou para a perilinfa chega no
ápice (helitrema) e volta devido à pressão hidrostática
exercida
A onda vem pela rampa vestibular e volta pela rampa
do tímpano
No meio temos o ducto coclear, perto da base temos a
informação mais aguda (maior frequência) e no ápice a
mais grave — tonoscopia
Labirinto membranoso na região da cóclea vai se cha-
mar de ducto coclear, onde teremos o órgão de corte
Recapitulando: estribo que está na janela oval exerce
uma pressão na perilinfa propagando pela rampa vestibular
e depois retorna pela rampa do tímpano que fica junto com
a janela redonda
Janelas são as regiões da cóclea que temos a propaga-
ção de força ou pressão
No ducto coclear é onde temos o órgão de corti ou ór-
gão espiral
Órgão de Corti:
Ducto coclear: entre a rampa vestibular e a do tímpano
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Célula ciliada é o receptor sensorial
e dentro dele temos o órgão espiral ou de corti
Temos vários tipos celulares, epiteliais e células ciliadas (res-
ponsável pela transdução do sinal)
A endolinfa tem muito potássio que será responsável pela des-
polarização
Um fileira de células ciliada interna e três a quatro células
ciliadas externas, os cílios são chamamos de esterocilios onde
temos os receptores de membrana
Cada célula ciliada externa é inervada por uma única fibra e
a interna é inervada por três fibras
A externa serve para amplificar o sinal, porém a principal res-
ponsável é a interna
As células ciliadas possuem o mesmo mecanismo de transdu-
ção
A perilinfa transmite uma força para a endolinfa que fica no
ducto coclear onde temos o órgão espiral limitado por duas mem-
branas, a membrana inferior recebe o nome de basal ou basilar e
a superior recebe o nome de tectória, e conforme a força age so-
be elas têm uma deslocação principalmente da membrana tectó-
ria leva ao deslocamento da endolinfa e como nos estereocilios
temos receptores de potássio que entre os estereocilios temos
proteínas que se ligam puxando a outra levando a abertura dos
canais de potássio e de cálcio o qual é importante para liberar ve-
sícula e fazer a sinapse
Resumo: A transdução começa com a pressão exercida na
membrana Tectória, que promove a movimentação dos cílios das
Células Ciliares (que possuem certa conexão entre si). Como o
Endolinfa possui muito K+, os receptores, com a movimentação,
se abrem e permitem a entrada de K+ que leva a despolarização
celular, promovendo a entrada de Cálcio que permite a liberação
de neurotransmissores para os nervos vestíbulo coclear
Fibras também penetram no lemnisco lateral do mesmo
Via auditiva:
Neurônio I: seu corpo fica localizado no gânglio espiral
do modíolo — neurônio bipolar
Neurônio II: núcleo coclear localizado no bulbo, sobe
para o complexo olivar superior (relacionado a nossa aten-
ção)
Neurônio I (neurônios bipolares):
Gânglio espiral — cóclea
Prolongamento periférico: receptores
Prolongamento central: constituem a porção coclear do
VIII par e terminam na ponte
Neurônio II (na ponte, núcleos cocleares
dorsal e ventral):
Axônios cruzam para o lado oposto constituindo o cor-
po trapezóide, sobem para formar o lemnisco lateral do la-
do oposto, e suas fibras terminam fazendo sinapse no colí-
culo inferior
lado
Exemplo: onda menor frequência leva a oscilação da
Neurônio III (colículo inferior):
Axônios vão para o corpo geniculado medial (Tálamo)
Neurônio IV (corpo geniculado medial):
Axônios formam a radiação auditiva, que passa pela
cápsula interna e chega ao giro temporal transverso anterior
Obs: temos surdez condutiva (orelha média e externa) e
Área auditiva córtex ( 41 e 42 de Brodmann)
surdez
Tonotopia: correspondência entre uma onde (em deter-
minada frequência) com uma área da cóclea ou via auditiva
endolinfa no ápice da cóclea e a ativa a região mais ante-
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