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13 de junho de 2021 Controle Tecnológico ’ MEMORIAL DESCRITIVO HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL 3 APRESENTAÇÃO O presente memorial descritivo tem como objetivo, estabelecer as diretrizes, materiais e acabamentos a serem empregados, na construção do Edifício Regente Feijó, trata-se da obra de construção de uma edificação residencial multifamiliar em conformidade com projeto arquitetônico e projetos complementares, com área de 30.739,26 m². A edificação a ser realizada apresenta 01 torre, com 6 (seis) pavimentos, sendo um térreo com Hall, Salão de festas, Academia, Edícula Gourmet, Bicicletário, 05 (cinco) pavimentos tipo. O empreendimento tem um total de 25 apartamentos (unidades habitacionais). A transição entre estes pavimentos se dá através de 01 (um) elevador e uma escada a prova de fumaça com antecâmara Referente: Projeto Edifício Feijó Área do Terreno: 1200m² Endereço: Avenida Regente Feijó, Nº 129 4 ÍNDICE SERVIÇOS PRELIMINARES 6 Etapa de documentos 6 Etapa dos serviços preliminares 6 Locação inicial 6 ETAPA INICIAL 6 Execução do gabarito 7 Locação no Terreno 8 Marcação dos Eixos e Pilares 8 ELEMENTOS DE INFRAESTRUTURA DO CANTEIRO 9 Armazenamento de materiais 9 Materiais perecíveis 9 Armazenamento de materiais não perecíveis 10 Fluxograma de entrada de materiais na obra 10 TERRAPLANAGEM 10 FUNDAÇÃO 11 Hélice contínua 111 Bloco de coroamento 12 SISTEMA ESTRUTURAL 12 VEDAÇÕES HORIZONTAIS E VERTICAIS 13 Alvenaria de vedação 13 Vergas e contra-vergas 14 PISOS E REVESTIMENTOS 14 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 16 Eletrodutos corrugados 16 Fiação 16 Caixinhas de luz 16 Interruptores e tomadas 17 Luminárias e lâmpadas 18 Luz de presença 18 Poste de iluminação 18 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS 18 Esgoto 18 Água fria 199 Caixa d'água 19 Encanamento de águas pluviais 20 Grelhas 20 Sifões 20 Engates 21 CAIXILHOS E ESQUADRIAS 23 5 Detalhamento de janelas 23 Detalhamento de Esquadrias das Janelas 24 Detalhamento de portas 26 Detalhamento de Esquadrias das Portas 27 ACABAMENTOS 29 SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO 31 COBERTURA 53 REDE DE COMBATE À INCÊNDIO 64 6 SERVIÇOS PRELIMINARES Etapas de documentos 1. Elaboração De Projetos - discriminação do braind storn, levantamento de ideias, documentações existentes, assinaturas, declarações. 2. Elaboração Dos Levantamento Topográfico 3. Compatibilização De Projetos 4. Aprovações Pelos Órgãos Públicos 5. Quantitativos E Orçamentos 6. PCMAT, PCMSO E PPRA E PGRCC (Documentação Para Segurança Do Trabalho E Remoção De Entulho) 7. Alvará de demolição Etapa dos serviços preliminares 1. Canteiro De Obras (Considerar Containers Para Sanitários E Refeitório E Bebedouro, Conforme Nr18) 2. Limpeza do terreno 3. Sondagem 4. Alojamento 5. Tapume e Telha metálica Pintura Branca H=2,20 / Placa De Obra 6. Equipamentos De Proteção Individual E Coletiva (EPIs e EPCs), Conforme Nr 6 7. Andaime Tubular Tipo Torre/ Plataformas Elevatórias/ Equipamentos De Transporte Vertical LOCAÇÃO INICIAL Nessa etapa é iniciado o processo construtivo, logo é instalado todos os meios necessários básicos de uso para os operários, locado as ferramentas de serviços, e setorizado o canteiro de obras. O terreno deve estar limpo e arrasado até as cotas definidas (em projeto) para execução das fundações. A dimensão do gabarito deve estar de acordo com o projeto, nivelado e travado. Etapa Inicial ● Definir a referência de nível (RN) pela qual será feita a locação da obra. Essa marcação deverá existir até o final da obra, já que servirá de referência para estrutura e arquitetura. 7 ● Consultar o topógrafo para que este informe nos levantamentos, sempre que possível, os níveis dos terrenos vizinhos à obra e informe o consultor de solos para elaboração dos projetos de contenções (perfis). ● Escolher uma lateral alinhada ou um ponto locado pela topografia. ● Confrontar o levantamento planialtimétrico com o projeto de locação e as divisas do terreno, de modo a escolher a melhor referência. ● Após essa conferência, verificar as distâncias entre eixos e divisas. Execução do gabarito Definida a referência para locação e conferências do terreno, marcar inicialmente umas das faces do gabarito com uma trena metálica e uma linha de nylon, obedecendo a uma distância de pelo menos 1,5 m da face da edificação. As demais faces do gabarito podem ser marcadas a partir desta face e do projeto de locação. 8 Locação no Terreno ● Iniciar o gabarito com a fixação de pontaletes aprumados e concretados no solo, confrontando sempre o mesmo lado da linha de nylon, espaçados no máximo 2,0 m um do outro. ● Após o endurecimento do concreto (pelo menos 24 horas), os pontaletes devem ser cortados de maneira que seus topos formem uma linha horizontal perfeitamente nivelada, duas a duas, com diferenças de nível de 15 cm entre eles, a uma altura média do solo entre 1m e 1,5m, quando possível. Pregar na face interna dos pontaletes, tábuas também niveladas, formando a chamada “tabeira”. ● Pregar sarrafos de 1” x 6” no topo dos pontaletes. ● Verificar o esquadro de todos os cantos por triangulação, com medidas de 3m, 4m, 5m ou seus múltiplos (maiores possíveis), com tolerância de ± 3 mm. ● Travar o gabarito com mãos-francesas e, caso a tabeira fique acima de 1,5m de altura, prevendo contraventamento em alguns vãos em pontos estratégicos. ● Recomenda-se pintar o gabarito com esmalte sintético na cor branca. Marcação dos Eixos e Pilares ● Marcar os eixos X e Y no gabarito, através da planta de locação, utilizando um ponto de referência fixo, claramente identificado no terreno ou nas divisas. Essa marcação deve ser feita com base na planta de locação fornecida pelo projetista ou pelo topógrafo, com tolerância. ● Cravar um testemunho de concreto com um prego protegido a aproximadamente 30 cm abaixo do terreno, abaixo dos eixos principais (X e Y) locados no gabarito, o que permitirá checagens constantes caso ocorra algum deslocamento do gabarito. 9 ● Caso seja necessário elaborar uma tabela de locação com as coordenadas dos pilares em relação à origem do sistema de eixos XY. ● Marcar o gabarito a partir dos eixos X e Y, utilizando trena metálica, com tolerância de ± 2 mm. ● Nos pontos marcados fixar dois pregos 15 x 15 espaçados em cerca de 1 mm, um de cada lado do risco feito com o lápis de carpinteiro. No alinhamento do risco na região posterior do sarrafo de topo, fixar um prego 18 x 27. ● Conferir o esquadro, o alinhamento e o nível do gabarito, bem como a marcação de todos os pilares e das estacas. Essa marcação deve ser conferida por outro engenheiro e/ou mestre de outra obra. ● Identificar o nome dos pilares sobre a tabeira, ao lado dos riscos correspondentes. ● Conferir as distâncias dos pilares externos da torre, em relação às divisas e checar com os respectivos recuos existentes no Projeto Aprovado pelo Município, com tolerância ± 5 mm. ● Esticar um arame pelos dois eixos do elemento estrutural a ser locado (pilar, sapata, tubulão, estaca, etc.), utilizando prego 18 x 27 para fixação. O cruzamento desses arames definirá a posição do elemento estrutural no terreno. ● Para elementos com seção circular, descer um prumo pelo centro do elemento. ● Para elementos com seção triangulares, retangulares ou poligonais em geral, descer um prumo em cada lateral para definiçãoda posição das faces. ● Cravar um piquete nos pontos definidos pelo prumo, locar as fôrmas e os gastalhos. ● Caso necessário, executar proteções para passagem para pessoas e equipamentos. Elementos de Infraestrutura do Canteiro ● Instalações provisórias: -energia elétrica -água/esgoto ● Armazenamento de materiais ● Refeitório ● Sanitários/vestiários ● Escritório Armazenamento de Materiais Materiais perecíveis Cimento/cal/gesso – O material será alocado em uma baía, a qual estará em elevada por patamares feitos de madeiras, e divisas de alvenaria 10 ● Materiais de acabamento – azulejos e peças sanitárias, serão armazenadas posteriormente (após a vedação) em local apropriado. Armazenamento de materiais não perecíveis Pedra e areia – O material será alocado em uma baía, a qual estará em elevada por patamares feitos de madeiras, e divisas de alvenaria. Tijolos – empilhados por meio de amarração (fiadas), área de 0,25m² para 250 unidades, altura de 1,65m, será alocado em patamares de madeira. Blocos de concreto – empilhados por meio de amarração (fiadas), área de 0,25m² para 250 unidades, altura de 1,65m, será alocado em patamares de madeira. Fluxograma de entrada de materiais na obra Terraplanagem Com base no estudo topográfico e de projeto geométrico foram programados os locais e profundidades das sondagens para pesquisa do subleito, bem como os ensaios a serem realizados. 11 Foram feitas sondagens a pá, picareta e trado para a obtenção das amostras e nível d’água, que imediatamente foram classificadas. Com base na planta e levantamento topográfico foram feitos os níveis da obra, cortes do terreno e movimentação de terra. As Normas utilizadas são NBR 5.681, NBR 6. 484 e NBR 6.497. Fundação Realizado o gabarito será demarcado os pontos de estaca, os quais seguiram com as medidas estipuladas em projeto de fundações e planta de formas. No desenvolvimento do empreendimento será realizado na etapa de infra-estrutura o processo de fundação profunda, segundo a NBR 6122. A qual regula o processo de execução de fundação por estaca escavada com hélice helicoidal. A tecnologia empregada no empreendimento será Hélice Continua, que nos possibilita a rápida execução do processo de fundação profunda e pouca vibração do solo. Hélice Contínua A execução da Estaca Hélice Contínua permite maior agilidade na conclusão do estaqueamento, tendo como principal característica o monitoramento eletrônico (controle de profundidade, velocidade de rotação e de descida do trado na perfuração, torque do equipamento, pressão de concretagem, velocidade de subida do trado e sobreconsumo de concreto) e ausência de vibrações no solo local e vizinhos. 12 BLOCO DE COROAMENTO Findado a execução das estacas e ainda seguindo +os pontos em projeto estrutural é iniciado a execução dos blocos de coroamento, que realiza a distribuição de cargas da estrutura para a fundação profunda, (no caso estaca helicoidal). Os blocos de coroamento são elementos de concreto que exercem a função de transferir os esforços dos pilares, provenientes da superestrutura para as fundações profundas (estacas e tubulões). No item 22.7 a ABNT NBR 6118:2014 define os blocos como sendo estruturas de volume que são utilizadas para transferir às estacas e aos tubulões as solicitações da fundação. A definição de estruturas de volume significa que este elemento possui suas 3 dimensões de mesma de grandeza, assim, a distribuição de tensões no interior do bloco é um caso à parordem te, diferindo do comportamento de estruturas planas (lajes) ou lineares (vigas e pilares). SISTEMA ESTRUTURAL Estrutura compreendemos como elementos estruturais as vigas, pilares, lajes, reservatório superior e inferior, escadas, cintas, tirantes, cortinas, etc. Todos executados em concreto armado. O cálculo estrutural dimensionará todos os elementos estruturais para a obra de acordo com as taxas e cargas a que serão submetidas e fornecerá a dosagem do traço do concreto que será acompanhado do laudo de sua resistência, através do rompimento de corpos de prova durante a 13 execução da estrutura, às formas serão do tipo Madeirit resinada e plastificada e deverão adaptar- se as formas e dimensões das peças estruturais, que além de estanques, estáveis e possíveis de serem retiradas com facilidade e segurança, devem ser totalmente lavadas e limpas antes do lançamento do concreto. O aço a ser utilizado será do tipo CA 50A e CA 60 e antes do seu emprego dever-se-á eliminar gorduras, pó ou ferrugem solta. O escoramento deverá ser projetado de modo a não sofrer, sob a ação de seu peso, do peso da estrutura e das cargas acidentais, deformações prejudiciais à forma da estrutura. VEDAÇÕES HORIZONTAIS E VERTICAIS ALVENARIA DE VEDAÇÃO Os painéis de alvenaria do prédio serão erguidos em bloco cerâmico furado, nas dimensões nominais de 140x290x190 mm, classe 10 (resistência mínima à compressão na área bruta igual a 1,0 MPa), recomendando-se o uso de argamassa no traço 1:2:8 (cimento : cal hidratada : areia sem peneirar), com juntas de 15 mm de fornecedor Obramax. O bloco cerâmico a ser utilizado deverá possuir qualidade comprovada pela Certificação Nacional de Qualidade - o "PSQ", uma certificação da ANICER em parceria com a ABNT e o Ministério das Cidades do Governo Federal. Empregar-se-á blocos com junta amarrada, os quais devem ser previamente umedecidos (ou mesmo molhados), quando do seu emprego. Deverão ser observados todos os procedimentos de controle de qualidade preconizados na NBR 7171/1992 (desvios em relação ao esquadro, planeza das faces, determinação das dimensões, e outras pertinentes). Na alvenaria a ser levantada sobre as vigas baldrames (Semi-Enterrado), deve-se reforçar o bloqueio à umidade ambiente e ascensão higroscópica, empregando-se argamassa com aditivo impermeabilizante nas três primeiras fiadas. Na fixação das paredes ao elemento estrutural devem ser utilizados “ferros-cabelo” – os quais podem ser barras dobradas em forma de “U”, barras retas, em ambos os casos com diâmetro de 5,0 mm, ou telas de aço galvanizado de malha quadrada 15x15 mm – posicionados de duas em duas fiadas, a partir da segunda. Deve-se primar pela verticalidade e pela horizontalidade dos painéis, utilizando-se guia na execução do serviço. As fiadas deverão ser individualmente niveladas e aprumadas com a utilização de nível de bolha e prumo. 14 VERGAS E CONTRA-VERGAS Deverá ser empregado, em todos os vãos de portas e janelas, vergas e contra-vergas (este último, evidentemente, não será empregado em portas, e poderá ser dispensado quando da ocorrência de vãos menores que 60 cm). O engastamento lateral mínimo é de 30,0 cm ou 1,5 vezes a espessura da parede, prevalecendo o maior. Quando os vãos estiverem relativamente próximos e na mesma altura, recomenda-se uma única verga sobre todos. Além disso, para vãos maiores que 2,40 m, a verga deverá ser calculada como viga. O encunhamento deve ser feito com cunhas de cimento ou “argamassa expansiva” própria para esse fim e, preferencialmente, de cima para baixo; ou seja, após o levantamento das alvenarias dos pavimentos superiores, para permitir a acomodação da estrutura e evitar o aparecimento de trincas. Para tanto, deve-se deixar uma folga de 3,0 a 4,0 mm entre a alvenaria e o elemento estrutural (viga ou laje), o qual somente será preenchido após 15 dias das paredes executadas. Pisos e revestimentos Execução de contrapiso cimentado Equipamentos Régua de alumínio Mangueira de nível ou nível a laser EPI’s Condições para o início dos serviços As proteções de periferia devem estar instaladas no perímetro da área de trabalho, de modo garantir a segurança de vizinhos e funcionários da obra. A alvenariadeve estar concluída; as Instalações Elétricas e Hidráulicas do piso devem estar executadas e testadas; A base deve estar limpa e livre de restos de argamassa, entulho ou qualquer outro material aderido. Procedimentos para execução A transferência de nível deve ser feita por meio de nível de mangueira ou nível laser, a partir 15 nível de referência, segundo o projeto de contrapiso, quando houver. Execução de Contrapiso Cimentado em Escadaria Inicialmente deve-se medir a altura da escadaria entre dois andares consecutivos, utilizando trena/metro e nível de mangueira. Divide-se o valor da altura medida pelo número de degraus. Este valor será a altura de cada degrau. Limpar a superfície e executar a preparação da base, aplicando-se chapisco sobre a superfície, a fim de criar uma fina camada de ligação entre a base de concreto e a argamassa. Antes de se colocar a argamassa, deve se aplicar novamente o “Bianco” sobre a superfície de concreto e marcar o tamanho do degrau sobre a estrutura de concreto em pelo menos 3 pontos. Lançar a argamassa para a execução das mestras e preencher na seqüência os intervalos entre as mesmas espalhando a argamassa e compactando-a. Após a compactação, procede-se o sarrafeamento. Deve-se colocar uma nata de cimento sobre a superfície e “queimá-la” com desempenadeira de aço Esperar a cura e limpar todo o local do serviço. NOTA Na definição do nível do contrapiso, verificar eventual altura de vão luz de porta, desnível e caimento. Azulejos As paredes dos banheiros serão revestidas com azulejos cerâmicos Portinari, Eliane, Portobello Giotoku ou similar. Cozinha e lavanderia receberão azulejo Portinari, Eliane, Portobello, Giotoku ou similar. Haverá uma pequena junta entre os azulejos que posteriormente será devida mente rejuntada. Porcelanato A área social, das unidades residenciais terão piso cerâmico da marca Cecrisa ou similar. Cerâmica A área de cozinha, lavanderia e banheiro social das unidades residenciais terão piso cerâmico de qualidade extra da marca Cecrisa ou similar. Rodapés Dormitórios e área social das unidades residenciais receberão rodapé de madeira de 10 cm com pintura em verniz da marca Sherwin Willians ou similar. Soleiras As soleiras serão de mármore ou granito entre as partes internas e externas, e a transição entre pisos internos diferentes deverá ser definida oportunamente. 16 Documentos Correlatos Projeto de Estrutura Projeto de Arquitetura Projetos de Instalações Elétricas e Hidráulicas Projeto de Contrapiso (quando houver ou for elaborado na obra) Projeto de Impermeabilização. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Eletrodutos corrugados Serão instalados conduítes DN 25 (3/4), pois não propaga chamas, tem alta flexibilidade, e não amassa, solicitado na NBR 15465. Fiação Instalações elétricas de baixa tensão como pede a NBR 5410. Será usado fios de 2,5 mm para tomadas, iluminação e interruptores. Caixas de luz Serão instalados caixinhas de luz de embutir 4x2 (100 x 50) e contém vantagens de não propagar a chamas, grandes resistências à compressão e impactos, tem excelente resistência à corrosão. E atende as normas técnicas ABNT NBR 5431 e 5410. ● NBR 5431 esta norma padroniza as dimensões das caixas de derivação de embutir empregadas nas instalações elétricas domésticas e análogas. ● NBR 5410 estabelece “as condições a que devem satisfazer as instalações elétricas de baixa tensão, a fim de garantir a segurança de pessoas e animais, o funcionamento adequado da instalação e a conservação dos bens”. 17 INTERRUPTORES E TOMADAS Sala 1 interruptor paralelo. 2 Tomadas simples ( TUG ): Tomada uso geral. 1 Tomada dupla ( TUG ). Dormitórios 1 tomada ( TUG) com 1 interruptor 1 tomada dupla ( TUG ) 1 tomada simples. 1 tomada de fio telefone RJ11. Banheiro 1 tomada (TUG ) com 1 interruptor. 1 Tomada (TUE ) para o chuveiro. Cozinha 1 tomada (TUE) para torneira elétricas. 1 tomada simples com 1 tomada (TUG ). 1 tomada (TUE), para microondas ou forno elétrico. 1 tomada simples para a geladeira. Lavanderia 1 tomada dupla para máquina de lavar roupa e tanquinho. TUG (Tomada de Uso Geral) Destinada à ligação de mais de um equipamento (não simultaneamente) e cuja corrente de consumo não seja superior a 10 A (ampère). São tomadas para liquidificador, geladeira, ventilador, ferro elétrico, televisão, DVD, equipamento de som etc. TUE (Tomada de Uso Específico) Usada para alimentar de modo exclusivo equipamento com corrente nominal superior a 10 A, como torneira elétrica, lavadora de louças, chuveiro, ar-condicionado, motor de portão automático, bomba de piscina etc. 18 Interruptor paralelo É possível acender ou apagar as lâmpadas por meio de interruptores diferentes, já que eles são conectados em paralelo. LUMINÁRIAS E LÂMPADAS Serão instaladas luminárias adequadas em todas as dependências das áreas comuns do empreendimento, as luminárias das áreas externas atenderão as especificações do projeto de paisagismo. Nas unidades residenciais serão entregues as luminárias de sacada, e na circulação em frente aos elevadores. LUZ DE PRESENÇA Serão instalados sensores de presença nos corredores do edifício para que haja benefícios, como segurança, modernização, eficiência e conforto. POSTE DE ILUMINAÇÃO Na área externa do edifício, serão instalados poste de iluminação, como ilustrada na figura abaixo. INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS ESGOTO As instalações de esgoto sanitário deverão ser executadas atendendo às condições técnicas exigíveis pelas quais foram projetadas, bem como aos requisitos da Norma NBR 8160/99 - 19 Instalação Predial de Esgoto Sanitário, quando as exigências mínimas de higiene, segurança, economia e conforto dos usuários. 1. Para a saída de água da bacia sanitária será usado tubo com diâmetro de 100mm. 2. Para as caixas sifonadas serão instaladas tubulações DN 75mm e DN 100mm. 3. Para máquinas de lavar e pias, tubulações DN 50 mm. 4. Para tanques de lavar e lavatórios, tubulações DN 40mm. 5. Para o escoamento da água pluvial, tubulações DN 50. 6. Caixa de inspeção 7. Caixa de passagem OBS: Conexões utilizadas: Tes, Curva de 90°, joelhos de 45° e 90°, luvas, luvas de correr e cruzetas. Água Fria A NBR 5626 é a norma técnica que define os requisitos de projeto, execução e manutenção das instalações hidráulicas prediais de água fria para garantir bom desempenho nas redes, segurança sanitária e potabilidade de água, quando aplicável. Para torneiras será utilizado tubulações de 25mm. Caixa d´água A NBR 5626 especifica requisitos para projeto, execução, operação e manutenção de sistemas prediais de água fria e água quente, e abrange somente sistemas de água potável. Na edificação será disponibilizado 2 reservatórios (inferior e superior) sendo, inferior com capacidade ⅗ e superior com capacidade de ⅖. Cálculos: ● Cada apartamento contém 2 quartos, então serão 4 pessoas por apartamento. E 2 pessoas por PCD. ● 200 litros/dia por pessoa. (NBR 5626) ● No edifício contém 20 apartamentos e 5 PCD 's. ● A NBR 13714 estabelece que 20% do volume de água de todo o consumo diário do local. ● O barrilete tem de ser superior a 1m. ● O dimensionamento das tubulações irá seguir conforme o projeto hidrossanitário, e seus fabricantes serão Fortlev ou Amanco. 20 Tubulações de água pluviais A NBR fixa as exigências necessárias aos projetos das instalações de drenagem de águas pluviais, visando a garantir níveis aceitáveis de funcionalidade, segurança, higiene, conforto, durabilidade e economia As calhas utilizadas serão do tipo beiral ou platibanda e devem ter declividade de no mínimo 0,5%. Para o escoamento da água pluvial, tubulações DN 50, com tubos de pvc rígido conforme aNBR 10843. Grelhas A NBR 10160 estabelece os requisitos de fabricação, especificações relativas aos princípios construtivos, definições, classes, aplicações e marcações de tampões e grelhas de ferro fundido nodular (dúctil). Impede o movimento da tampa no telar; confere estabilidade sob tráfego. Em volta do Edifício, valetas para o escoamento de águas pluviais junto com grelhas para tampas das valetas. Sifões NBR 14162, esta norma especifica os requisitos mínimos e os métodos de ensaios para os sifões destinados a escoar as águas utilizadas nas pias, lavatórios, mictórios e tanques, e garantir que os gases gerados no esgoto não retornem ao interior dos ambientes, por meio da utilização de um fecho hídrico intrínseco ao produto, ou seja, sua existência independe de ações externas. Sifão com copo Sifão Flexível 21 O sifão de copo é basicamente um dispositivo que transporta os líquidos de uma altura mais baixa para outra, passando por um ponto mais alto. No caso da pia da cozinha, por exemplo, o sifão levará o líquido da cuba da pia (recipiente mais alto) para o cano de saída do esgoto (recipiente mais baixo). Nas pias da cozinha serão utilizados sifão de copo. Nas pias de lavatório serão utilizados sifões universais. ENGATES NBR 14878, esta norma especifica os requisitos mínimos para fabricação, utilização e funcionamento de ligações flexíveis para aparelhos hidráulicos sanitários utilizados em instalações hidráulicas de água potável. Na pia do lavatório serão utilizados engates de ½ x 50 cm. Na caixa acoplada serão utilizados engates de ½ x 40 cm. 8) Hidrante NBR 13714, esta Norma fixa as condições mínimas exigíveis para dimensionamento, instalação, manutenção, aceitação e manuseio, bem como as características, dos componentes de sistemas de hidrantes e de mangotinhos para uso exclusivo de combate a incêndio. Hidrante ou boca de incêndio é um terminal hidráulico com registro, dotado de mangueira e esguicho; localizados normalmente nas paredes dos corredores das edificações; conhecidos popularmente como "caixas de incêndio" por estarem nas paredes, dentro de caixas vermelhas sinalizadas. Ele também é um equipamento de segurança de rua usado como fonte de água para ajudar no combate a grandes incêndios. 22 ● Para as ocupações industriais, as áreas destinadas a garagem, depósitos e locais utilizados para movimentação de mercadorias, o abrigo de hidrante interno deve ser sinalizado no piso com um quadrado de 1 m de lado, com borda de 0,15 m, pintada na cor amarela fotoluminescente e, o quadrado interno de 0,70 m de lado, na cor vermelha, conforme o desenho abaixo. ● O abrigo de hidrante do interior das edificações deve ser disposto a no máximo 2,00 m de distância do ponto de tomada de água. ● Cada abrigo deve dispor de, no máximo, 30 m de mangueiras, chave para engate rápido e esguicho. ● Não serão permitidos abrigos trancados. ● Os hidrantes externos deverão estar afastados a no mínimo 15 m da edificação a ser protegida, permitindo-se até 60 m de mangueira (preferencialmente em lances de 15 m), desde que devidamente dimensionados hidraulicamente. ● Recomenda-se que sejam utilizadas mangueiras de 63 mm de diâmetro para redução da perda de carga do sistema e o último lance de 38 mm para facilitar seu manuseio. ● Todos os pontos de hidrantes ou de mangotinhos devem receber sinalização conforme a NBR 13434. NBR 13434 padroniza as formas, as dimensões e as cores da sinalização de segurança contra incêndio e pânico utilizada em edificações, assim como apresenta os símbolos adotados. 23 CAIXILHOS E ESQUADRIAS Detalhamento de janelas 24 Detalhamento de Esquadrias das Janelas J1. Janela 4F - Aluminio Branco - 1,20m x 2,00m J2. Janela Fixa - Aluminio Preto - 1,30m x 2,60m J3. Janela Fixa - Aluminio Preto - 1,50m x 2,60m 25 J4. Janela Fixa - Aluminio Preto - 2,20m x 0,69m J6. Janela 2F- Alumínio Branco - 1,00m x 1,20m Vidros As esquadrias em alumínio que necessitarem de vidro, este será do tipo transparente e quando banheiros será translúcido, de 03 mm ou de maior espessura conforme o vão. 26 DETALHAMENTO DE PORTAS 27 Detalhamento de Esquadrias das Portas P1. Porta 2F Vidro - Alumínio Preto - 2,00m x 2,10m P2. Porta Interna - Madeira Branca - 2,15m x 0,88m P3. Porta 4F Vidro - Alumínio Preto 2,16m x 2,50m 28 P4. Porta Contra Fogo - Aço Branco - 2,15m x 0,90m P5. Porta Interna - Madeira - 2,10m x 0,80m 29 P6. Porta Interna PCD - Madeira - 2,10m x 1,00m P7. Porta Lixeira Veneziana - Alumínio Branco - 1,80m x 0,88m P8. Porta 2F Vidro - Alumínio Branco - 2,10 x 1,40 30 ACABAMENTOS Forros Os tetos dos compartimentos com instalação hidráulica terão rebaixo com forro liso em gesso comum ou acartonado. Pintura Todas as paredes e tetos internos levarão uma demão de selador e duas demãos de látex PVA, nos tetos PVA Fosco Branco Neve, e nas paredes látex PVA Acetinado da marca Ypiranga, Dakar ou similar sobre massa corrida. As peças de ferro receberão duas demãos de tinta a óleo da marca Suvinil, Coral, Renner ou similar sobre fundo anticorrosivo, zarcão. Aparelhos e Metais Os vasos sanitários dos banheiros serão de qualidade de louça vitrificada com caixa acoplada da linha Ravena, cor gelo, da marca Deca ou similar. Os metais e acabamentos de registro serão cromados, com canopla da linha Trio da marca Docol ou similar. Salão de Festas O salão de festas será entregue com um cooktop, um refrigerador, uma coifa de parede, seis mesas, vinte e quatro cadeiras e móvel planejado para área de bancada; com instalação de luminárias conforme projeto de arquitetura de interiores. Revestimentos, iluminação e vegetação externa devem obedecer especificações de projeto de paisagismo. Fitness A área do fitness será entregue com uma esteira elétrica, uma bicicleta ergométrica elétrica e uma multi estação de musculação, com instalação de luminárias conforme projeto de arquitetura de interiores. EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS ESPECIALIZADOS Telefone Será executada tubulação seca para a instalação, pelos futuros proprietários, de uma linha telefônica externa, com pontos distribuídos nos dormitórios e um ponto na sala. 31 Circuito fechado de TV Serão instaladas duas câmeras de CFTV, interligadas com a guarita, conforme projeto, sendo prevista tubulação seca a eventual expansão do sistema Rede Lógica Será executada tubulação seca para Rede Lógica, para instalação pelos futuros proprietários, com pontos distribuídos na sala e dormitórios. Proteção contra descargas atmosféricas O sistema será executado de acordo com as normas técnicas e projeto específico. SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO ● A impermeabilização deverá sempre ser feita desde o princípio da obra, de acordo com a ABNT NBR 9575 e ABNT NBR 9574. ● NBR 9.685:2005 – Emulsão Asfáltica para Impermeabilização ● NBR 9.690:2007 – Impermeabilização – Mantas de Cloreto de Polivinila (PVC) NBR 9.952:2014 – Manta Asfáltica para Impermeabilização ● NBR 11.797:1992 – Mantas de Etileno-propileno-dieno-monômero (EPDM) para Impermeabilização – Especificação ● NBR 13.321:2008 – Membrana Acrílica para Impermeabilização ● NBR 15.352:2006 – Mantas Termoplásticas de Polietileno com Alta Densidade (PEAD) e de Polietileno Linear (PEBDL) para Impermeabilização. https://www.blok.com.br/blog/abnt-nbr-9575 https://www.blok.com.br/blog/nbr-9574 32 ● NBR 11702:2010 - Manta líquida impermeabilizante acrílico. IMPERMEABILIZAÇÃO DE BALDRAME ● TINTAHIDRÓFUGA: Os baldrames de fundações serão impermeabilizados com tinta hidrófuga aplicada a frio em 03 demãos da marca Sika ou Hei’di. Nas duas primeiras fiadas de tijolos será adicionado Vedacit à massa de assentamento para evitar o aparecimento de umidade por capilaridade. Nas paredes externas aplicar-se-á um selador para auxiliar na impermeabilização antes da aplicação da tinta. ● EMULSÃO ASFÁLTICA: As fundações receberão impermeabilização do tipo pintura com emulsão asfáltica IMPERMEABILIZAÇÃO DE FACHADA ● FACHADA COM REBOCO E PINTURA/TEXTURA: Para a fachadas serão rebocadas com argamassas cimentícias, deverá ser utilizado impermeabilizante na própria argamassa para que haja uma proteção entre a alvenaria e a pintura/textura. A pintura/textura utilizada sobre este reboco também deverá servir como barreira impermeável. Iremos utilizar tintas impermeáveis, mesmo antes da tinta de acabamento, para se ter uma camada adicional de proteção. Por último, o uso do hidrofugante sobre a tinta ou textura servirá como uma camada invisível de proteção para ela, contra o acúmulo de sujeira, infiltração de água e conservação da pintura/textura por muito mais tempo. A fachada do projeto será realizada uma impermeabilização com produto Igolflex fachada, impermeabilizante com efeito selador e com acabamento de base acrílica. IMPERMEABILIZAÇÃO DE ÁREAS MOLHADAS ● Manta líquida para áreas molhadas: As áreas de cozinha, banheiros, áreas de serviços e varanda iremos utilizar a impermeabilização com concreto e/ou argamassa com aditivo para execução de contrapisos e regularizações reduzindo assim a permeabilidade. ● O impermeabilizante será misturado a massa na proporção de 2 litros para cada 50kg de cimento em argamassa de regularização. ex: impermeabilizante tecplus top quartzolit. ● Prepare a base realizando o caimento adequado, direcionando os pontos de escoamento, saturando a superfície com água e evitando empoçamento. ● Após execução do contrapiso, aplique o impermeabilizante tecplus top quartzolit em todo o piso, criando uma barreira impermeável por formação de película. https://www.blok.com.br/blog/rejunte-impermeavel https://www.weber.com.br/impermeabilizantes/produtos/cozinhas-e-banheiros/impermeabilizante-tecplus-top-quartzolit.html https://www.weber.com.br/impermeabilizantes/produtos/cozinhas-e-banheiros/impermeabilizante-tecplus-top-quartzolit.html 33 ● Para aplicação do impermeabilizante tecplus top quartzolit, misture os dois componentes da argamassa mecanicamente, com uma haste metálica acoplada a uma furadeira. ● Molhe a base e aplique a primeira demão com trincha, estendendo o produto de acordo com o consumo recomendado. ● Após 3 h, umedeça a primeira demão e aplique a segunda, cruzada em relação à primeira. Caso sejam requeridas mais demãos, proceda da mesma maneira.Após endurecido, para que o produto seja curado corretamente, molhe abundantemente para hidratação. Aguarde 7 dias no mínimo para aplicação de cerâmica. Para pintura PVA, devem-se aguardar 14 dias, e para pintura acrílica devem-se aguardar 28 dias. IMPERMEABILIZAÇÃO COM ARGAMASSA POLIMÉRICA Será realizado impermeabilização com argamassa polimérica nas bases de reservatórios, laje, alvenaria EMULSÃO ASFÁLTICA Manta, solução, emulsão asfáltica, asfalto oxidado e placa de poliestireno (NBR 9685/86, NBR 9686/86, NBR 9910/02, NBR 9952/98 e NBR 11752/93) Manta Asfáltica com Armadura - Norma NBR 9952/98 Especificação do Material Definição As mantas asfálticas com armadura de reforço devem estar envolvidas pela massa asfáltica, utilizadas para impermeabilização e sempre possuir na sua composição o elemento asfalto como predominante. Classificação As mantas são classificadas quanto: a) Tipos de mantas https://www.weber.com.br/impermeabilizantes/produtos/cozinhas-e-banheiros/impermeabilizante-tecplus-top-quartzolit.html 34 As mantas tipos I, II, III e IV, diferem entre si quanto à resistência à tração, ao alongamento e ao puncionamento (características mecânicas) e também quanto ao tipo de asfalto. Tipo I Resistência à tração mínima igual á 140 N; Alongamento mínimo igual à 20%; Puncionamento estático mínimo igual à 25 kg. Tipo II Resistência à tração mínima igual á 180 N; Alongamento mínimo igual à 2%; Puncionamento estático mínimo igual à 25 kg. Tipo III Resistência à tração mínima igual á 400 N; Alongamento mínimo igual á 30%; Puncionamento estático mínimo igual à 25 kg. Tipo IV Resistência à tração mínima igual á 550 N; Alongamento mínimo igual á 35%; Puncionamento estático mínimo igual a 25 kg. b) Tipos de asfalto das mantas Oxidado; Plastomérico; Elastomérico. c) Tipos de armadura Filme de polietileno; Véu de fibra de vidro; Não tecido de poliéster; Tela de poliéster. d) Tipos de acabamento superficial Granular; 35 Metálico; Antiaderente; Não tecido de poliéster. Outros tipos de armadura e acabamento superficial podem ser utilizados, desde que atendem aos requisitos da Norma NBR 9952/98. Fornecimento As mantas devem ser fornecidas com as seguintes identificações: a) Nome do fabricante; b) Nome comercial do produto; c) Composição do produto quanto ao tipo de asfalto e armadura; d) Dimensão dos rolos, em metros; e) Tipo da manta asfáltica; f) Espessura; g) Número de lote e data de fabricação; h) Condições de armazenagem. Características Devem possuir as seguintes características: a) Apresentar compatibilidade entre seus constituintes: asfalto, armadura e acabamento, de modo a formar um conjunto monolítico; b) Suportar os esforços atuantes para os quais se destinam, mantendo-se estanques; c) Ser impermeável, resistente à umidade, e sem apresentar alteração de seu volume quando em contato com a água; 36 d) Resistir ao envelhecimento, ao ataque de microorganismos, aos álcalis e ácidos dissolvidos nas águas pluviais. Nota: Para usos específicos deve-se verificar a resistência das mantas aos agentes atuantes. e) Apresentar armadura distribuída uniformemente em toda a sua extensão e que não se destaque, descole ou delamine ao longo do tempo. f) As emendas entre as mantas devem ter uma sobreposição mínima de100 mm nos sentidos longitudinal e transversal. g) O ensaio de tração executado sobre a emenda deve apresentar resultado igual ou superior ao especificado para o item 1.3 (Controle Tecnológico), letra b. Inspeção Os lotes de mantas asfálticas devem ser inspecionados no fabricante / fornecedor ou obra. Considera-se lote uma quantidade definida de bobinas de manta fabricada sob condições uniformes de produção. As amostras devem ser extraídas com 03 metros de comprimento mínimo e ser acondicionado de forma a não apresentar dobras ou outros danos que possam influir no resultado dos ensaios, onde de cada bobina despreza-se o primeiro e o último metro e os 50 mm das bordas. Os locais de estocagem devem ser livres de fontes de calor e incidência de raios solares. A quantidade de amostras a serem retiradas aleatoriamente do mesmo lote, deve obedecer à tabela abaixo: NÚMERO DE BOBINAS POR LOTE NÚMERO DE BOBINAS SELECIONADAS Até 100 01 101 a 500 02 501 a 1000 03 37 Acima de 1000 04 Controle Tecnológico Exigências Os lotes de mantas asfálticas, objeto do Controle Tecnológico, devem atender ao prescrito na Norma NBR 9952/98, quanto aos parâmetros dos ensaios descritos a seguir: a) Determinação da espessura; b) Resistência à tração; c) Determinação da absorção; d) Flexibilidade à baixa temperatura; e) Resistência ao impacto; f) Puncionamento estático; g) Determinação do escorrimento sob ação do calor; h) Determinação da estabilidade dimensional; i) Envelhecimentoacelerado por ação de temperatura. Solução asfáltica empregada como material de imprimação na impermeabilização - Norma NBR 9686/86. Especificação do Material A solução asfáltica é obtida através da dissolução de asfalto em solventes orgânicos, devendo ser homogênea, isenta de água e ter propriedades de aderência a superfícies secas e limpas e também ser insolúvel em água. Aplicar o produto a frio por meio de pincel ou brocha e não deve apresentar resíduos ou coágulos. Inspeção e Amostragem A inspeção dos lotes deverá ser feita nas dependências do fabricante fornecedor ou na obra, conforme especificado na Norma ASTM D 140/81. 38 Após a homogeneização do líquido dentro do barril, as amostras de materiais betuminosos (solução asfáltica) devem ser acondicionadas em potes plásticos novos. Imediatamente após o enchimento, lacração e limpeza, os recipientes devem ser identificados e encaminhados ao laboratório para a realização dos ensaios. As quantidades de amostras a serem retiradas aleatoriamente dos lotes deverão obedecer à tabela abaixo: EMBALAGENS (BARRIS) NÚMERO DE AMOSTRAS SELECIONADAS 2 a 8 2 9 a 27 3 28 a 64 4 65 a 125 5 126 a 216 6 217 a 343 7 344 a 512 8 513 a 729 9 730 a 1000 10 1001 a 1331 11 Controle Tecnológico Os lotes de soluções asfálticas, objeto do Controle Tecnológico, devem atender ao prescrito na Norma NBR 9686/86, quanto aos ensaios descritos abaixo e as especificações de projeto. As soluções asfálticas devem satisfazer as seguintes condições: a) Viscosidade Saybolt - Furol, SSF a 25ºC. b) Destilação - Destilado, % em volume do total da amostra: Até 225ºC; Até 360ºC. c) Ensaios sobre o resíduo de destilação: 39 Penetração a 25ºC, 100g, 5s, (0,1 mm); Ponto de amolecimento (anel e bola), ºC; d) Solubilidade em CS2. Emulsões asfálticas sem carga para impermeabilização - Norma NBR 9685/86 Especificação do Material A emulsão asfáltica é produto resultante da dispersão de asfalto em água, através de agentes emulsificantes e deve ter consistência tal que possa ser aplicada com espátula. Caso haja variação de consistência da emulsão durante a estocagem, esta deve ser possível de correção por simples agitação moderada. Pode também ser aplicada com trincha. Não deve ser inflamável e nem apresentar separação de água ou coagulação da base asfáltica. Deve ser homogênea, isenta de fenóis ou cresóis e adequada para aplicação à temperatura acima do ponto de congelamento da água, sem diluição ou aquecimento e aderir tanto às superfícies secas quanto úmidas. Quando aplicada com armadura sobre uma superfície vertical de concreto à taxa de consumo de 1 kg/m2, não deve escorrer. Inspeção e Amostragem A inspeção dos lotes deverá ser feita nas dependências do fabricante, fornecedor ou na obra, conforme especificado na Norma ASTM D 140/81. Após a homogeneização do líquido dentro do barril, as amostras de materiais betuminosos emulsionados devem ser acondicionadas em potes plásticos novos. Imediatamente após o enchimento, lacração e limpeza, os recipientes devem ser identificados e encaminhados ao laboratório para a realização dos ensaios. As quantidades de amostras a serem retiradas aleatoriamente dos lotes deverão obedecer à tabela abaixo: 40 EMBALAGENS (BARRIS) NÚMERO DE AMOSTRAS SELECIONADAS 2 a 8 2 9 a 27 3 28 a 64 4 65 a 125 5 126 a 216 6 217 a 343 7 344 a 512 8 513 a 729 9 730 a 1000 10 1001 a 1331 11 ● Controle Tecnológico Os lotes de emulsões asfálticas, objeto do Controle Tecnológico, devem atender ao prescrito na Norma NBR 9685/86, quanto aos ensaios descritos abaixo e as especificações de projeto. As emulsões devem obedecer aos seguintes requisitos: a) Massa específica relativa 25ºC/25ºC; b) Resíduo por evaporação (mínima); c) Cinzas - sobre resíduo por evaporação (máxima); d) Inflamabilidade: nenhuma possibilidade de ignição ou fogo quando aquecida a 32ºC; e) Secagem total: deve ser obtida no máximo em 24 horas. A película seca da emulsão deve obedecer aos seguintes requisitos: a) Escorrimento a quente: não deve escorrer, fluir ou formar bolhas quando aquecida a 100ºC; b) Flexibilidade: não deve quebrar ou trincar até o substrato, quando submetida a 0ºC; c) Resistência à água: não deve formar bolha de ar ou reemulsionar; d) Teste de chama direta: a película deve carbonizar no local Asfaltos oxidados para impermeabilização - Norma NBR 9910/02 Especificação do Material 41 Produto obtido pela passagem de uma corrente de ar através de uma massa de asfalto destilado do petróleo, em temperatura adequada, com ou sem presença de catalisador e devem ser homogêneos e isentos de água. Os asfaltos oxidados classificam-se como tipos I, II, III e IV, de acordo com os parâmetros exigidos para cada ensaio. Inspeção e Amostragem A inspeção dos lotes deverá ser feita nas dependências do fabricante, fornecedor ou na obra, conforme especificado na Norma ASTM D 140/81. A amostragem do lote de material deve ser feita de forma aleatória onde a quantidade de amostras deve obedecer à tabela abaixo: EMBALAGENS (BARRIS) NÚMERO DE AMOSTRAS SELECIONADAS 2 a 8 2 9 a 27 3 28 a 64 4 65 a 125 5 126 a 216 6 217 a 343 7 EMBALAGENS (BARRIS) NÚMERO DE AMOSTRAS SELECIONADAS 344 a 512 8 513 a 729 9 730 a 1000 10 1001 a 1331 11 Controle Tecnológico Os lotes de asfalto oxidado, objeto do Controle Tecnológico, devem atender ao prescrito na Norma NBR 9910/02, quanto aos ensaios descritos abaixo e as especificações de projeto. a) Ponto de amolecimento; b) Penetração; c) Ductibilidade; 42 d) Perda por aquecimento; e) Solubilidade; f) Ponto de fulgor. Nota: O valor mínimo do ponto de amolecimento deve corresponder ao máximo de penetração e vice-versa, para os quatro tipos de asfalto considerados. Isolamento Térmico - NBR 11752/93 Materiais celulares de poliestireno para isolamento térmico na construção civil. Especificação do Material Material plástico celular rígido de poliestireno para isolamento térmico na construção civil, obtidos a partir da expansão ou extrusão de poliestireno para utilização nas temperaturas entre -50ºC e +70ºC. A estrutura do poliestireno extrudado é rígida composta de células fechadas, isentas de quaisquer defeitos indicados na tabela abaixo que afetem seu uso ou características. CÓDIGO DESCRIÇÃO DOS DEFEITOS DEFEITOS MAIORES A Tipo não especificado em documento de compra B Características diferentes das especificadas C Variações das tolerâncias dimensionais D Ocorrência de odor E Cantos e bordas quebrados, fendas estreitas e compridas, perfurações e ondulações. F Esmagamento e depressões excedendo 3 mm de profundidade em mais de 10% da área de superfície G Número de vazios maior que 8, estes com dimensões maiores que 3,0 x 3,0 mm por 0,80 m2 de área de superfície O produto deve ser inodoro, de cor branca ou, se de outra cor, desde que atenda às especificações da Norma NBR 11752/93, ser embalado com filme de polietileno azul ou em caixas de papelão. Na embalagem deve constar o seguinte: Logomarca do fabricante; 43 Classificação do produto; Número do lote; Data de fabricação; Prazo de validade; Dimensões; Quantidade existente; Símbolo de reciclável. A identificação deve ser feita através de marcação individual contendo o número do lote e o nome do produto. Inspeção Os lotes de placas devem ser inspecionados de acordo com as especificações da Norma NBR 10411/88. Controle Tecnológico Os lotes de placas de polietileno expandido, objeto do Controle Tecnológico, devem atender ao prescrito na Norma NBR 11752/93 quanto aos ensaios descritos abaixoe as especificações de projeto. Massa específica aparente; Resistência à compressão com 10% de encurtamento; Absorção de água por submersão; Permeabilidade ao vapor de água; Resistência à flexão; Flamabilidade; Condutividade térmica. Execução Os serviços de impermeabilização executados com manta asfáltica devem obedecer rigorosamente ao projeto, principalmente quanto aos detalhes e às especificações. A superfície a ser impermeabilizada deverá ser preparada adequadamente, antes do início dos serviços de aplicação da impermeabilização, atendendo aos requisitos da Norma NBR 9575/98. 44 Preparação do Substrato As cavidades ou ninhos existentes na superfície deverão ser preenchidos com argamassa de cimento e areia traço volumétrico (1:3), com ou sem aditivos; As trincas e fissuras deverão ser tratadas de forma compatível com o sistema de impermeabilização a ser empregado; As superfícies deverão estar suficientemente secas, de acordo com a necessidade do sistema de impermeabilização a ser empregado; O substrato a ser impermeabilizado não deverá apresentar cantos e arestas vivos, devendo os mesmos ser arredondados com raio compatível com o sistema de impermeabilização a ser empregado; As superfícies deverão estar limpas de poeiras, óleos ou graxas, isentas de restos de forma, pontas de ferro, partículas soltas, etc; Toda superfície a ser impermeabilizada e que requeira escoamento d’água, deverá ter um caimento mínimo de 1,0% em direção aos coletores; A superfície a ser impermeabilizada deverá ser isenta de protuberâncias e com resistência e textura compatíveis com o sistema de impermeabilização a ser empregado. Regularização da Base Caso não sejam atendidos os requisitos dos itens 6.1.6 e/ou 6.1.7, deverá ser executada uma regularização, obedecendo aos seguintes requisitos: a) Sobre a superfície precedida de limpeza enérgica e lavagem, aplicar argamassa de cimento e areia média no traço volumétrico de 1:3, sem hidrófugos, espessura mínima: 2 cm consistência média, formando caimento mínimo de 1,0% em direção aos coletores. b) Para melhorar a aplicação da impermeabilização, deve-se proceder sobre a regularização à lavagem das superfícies com uma solução a 3% de HCl (ácido muriático) diluído em água, e em seguida aplicar água em abundância sobre a superfície. Se a solução não for totalmente removida, especialmente nos empoçamento de depressões dos próprios grânulos de areia e em superfícies fissuradas ou permeáveis poderá atingir a armadura. c) As superfícies que receberão o tratamento de impermeabilização deverão estar convenientemente preparadas e/ou regularizadas, assim como todos os elementos que interferem na mesma, tais como emergentes, ralos, etc., deverão estar colocados e seguramente chumbados. Execução da Impermeabilização 45 As mantas asfálticas mais utilizadas, independente do estruturante, devem ser aplicadas de duas formas: Com a aplicação de asfalto oxidado, elastomérico ou polimérico à quente - mantas com acabamento de areia em ambos os lados. Com a utilização de maçarico - mantas que possuem acabamento antiaderente de filme de polietileno. Manta Aplicada com Asfalto Sobre a superfície limpa e seca aplicar uma demão de tinta de imprimação, de solução asfáltica, a frio, com esfregalho, funcionando-se muito bem, de forma a remover qualquer poeira residual. Consumo de 500 a 700 g/m2. Aguardar cerca de 16 horas para a perfeita secagem da tinta. Com o emprego do asfalto oxidado aquecido em caldeira a uma temperatura de 210 ± 10ºC e que esteja no ato da aplicação com 16 ± 20ºC, aplicar a manta especificada fazendo a sua adesão ao substrato. O transpasse entre mantas deverá ser de no mínimo 10 cm. As emendas de mantas pela face superior deverão ser repassadas com o esfregalho com asfalto numa largura de 20 cm. O consumo de asfalto neste processo entre a colagem da manta ao substrato, emendas e repasse deverá ser de no mínimo 3,0 kg/m2. Manta Aplicada com Maçarico Sobre a superfície limpa e seca aplicar uma demão de tinta de imprimação, de solução asfáltica, a frio, com esfregalho, friccionando-se muito bem, de forma a remover qualquer poeira residual. Consumo de 500 a 700 g/m2. Aguardar cerca de 16 horas para a perfeita secagem da tinta. Aplicar a manta especificada, respeitando o transpasse de 10 cm entre as mantas, realizando-se a termo-fusão do asfalto da manta tanto ao primer do substrato, como à emenda da outra manta, através da utilização de maçarico, promovendo a aderência da manta ao substrato, por meio de colher de pedreiro. Detalhes Construtivos A impermeabilização deverá ser executada, atendendo aos seguintes detalhes construtivos: a) inclinação: a inclinação do substrato e acabamento das áreas horizontais deve ser no mínimo 1% em direção aos pontos de captação de água. Para áreas frias e calhas é permitido o mínimo de 0,5%; 46 b) ralos: devem obedecer ao projeto hidráulico, não se adotando diâmetros menores que 50 mm para sistemas de impermeabilização moldados in loco a frio e 75 mm para os demais sistemas, com cotas ao nível da argamassa de regularização, em número suficiente para captação de águas pluviais. Deve ser observada a diminuição da seção, em função da espessura da impermeabilização; c) Ancoragem: devem ser previstos na construção encaixes para arremates da impermeabilização com altura mínima de 20 cm acima do nível do piso acabado ou 20 cm do nível máximo que a água pode atingir: d) Soleiras: a impermeabilização deve avançar no mínimo 50 cm para o interior da edificação em todas as aberturas, devendo-se analisar os arremates com os caixilhos, contramarcos, batentes e outras interferências; e) chumbamento: todas as instalações que necessitam ser fixadas nas estruturas, no nível da impermeabilização, devem ser detalhadas prevendo-se reforços adequados; f) Cotas: a diferença entre as cotas de nível nas áreas interna e externa deve ser de no mínimo 6 cm da impermeabilização em nível interno acabado; g) Passagem de tubulação: todas as tubulações que atravessam a impermeabilização devem possuir detalhes específicos de arremate e reforços da impermeabilização; h) Juntas de trabalho: no encontro entre materiais construtivos distintos, devem-se prever reforços da impermeabilização; i) Juntas de dilatação: deve-se prever tratamento específico compatível aos reforços atuantes e materiais utilizados na impermeabilização ao longo das juntas. Preferencialmente as juntas devem ser divisores de água com cotas mais elevadas no nivelamento do caimento; j) parâmetros verticais: até a cota final de arremate da impermeabilização devem ser confeccionados, preferencialmente, em concretos ou alvenaria de tijolos maciços, rigidamente ancorados e engastados às estruturas, prevendo-se os reforços necessários da impermeabilização; k) pingadeiras: devem ser previstas onde necessárias; l) arestas e cantos vivos: as arestas e os cantos vivos devem ser arredondados, salvo orientação diferente do fabricante; m) vigas invertidas: as passagens de águas que atravessam as vigas invertidas devem ser previstas em projeto, com tubulação de diâmetro mínimo de 75 mm, sem emendas, sendo posicionada no nível da argamassa de regularização. Ensaios hidráulicos 47 Após a cura impermeabilização deverá ser executado ensaio hidráulico por pelo menos 72 h, para detecção de eventuais falhas na sua execução. Caso sejam feitos reparos, o ensaio deve ser repetido, para posterior liberação. Camada separadora Elemento colocado entre a camada de impermeabilização e a proteção mecânica para impedir a aderência, permitindo movimentos independentes entre elas. Os sistemas de impermeabilização autoprotegidos dispensam a utilização de camada separadora. Todos os sistemas de impermeabilização que recebem proteçãomecânica devem receber camada separadora na superfície horizontal, após ensaio hidráulico. Os materiais possíveis de serem utilizados são: papel Kraft, papel Kraft betumado duplo, feltro asfáltico, filme de polietileno e geotêxteis. Proteção da Impermeabilização As proteções da impermeabilização deverão ser executadas imediatamente após a liberação do ensaio hidráulico. As proteções da impermeabilização devem ser concebidas e dimensionadas de acordo com a finalidade e nível de solicitações que estão submetidas. Proteção Térmica A proteção térmica poderá ser executada com diversas alternativas e constituída de materiais adequados à proteção a ser aplicada. A seguir algumas alternativas de proteção térmica. Proteção térmica com poliestireno, argamassa e dolomita britada Aplicação: áreas sem trânsito Diretamente sobre a impermeabilização aplicar uma proteção térmica e contra ferimentos mecânicos com duas camadas de placas de poliestireno expandido ou extrudado fixadas com emulsão asfáltica, de forma que a camada superior cubra as juntas da anterior, fixadas com adesivo apropriado, e com espessura de 2 cm ou mais, em conformidade ao cálculo isotérmico resultante de cada caso. Sobre o poliestireno uma camada de argamassa de cimento e areia, no traço volumétrico de 1:5, em aplicação monolítica, exceto nas grandes áreas maiores que 100 m2 e nas 48 mudanças de planos onde será mantido o espaçamento de 3 cm a ser preenchido com mastique de hidroasfalto e areia fina. Aplicar uma camada uniforme de dolomita magnesiana branca, britada de 6 a 10 mm, formando a espessura de 3 a 5 cm - Peso desta proteção: 85 a 100 kg/m2. A dolomita britada poderá ser substituída por: ● Argila expandida “cinasita” - Peso desta proteção: ± 90 kg/m2. ● Pedra britada, em camada de 8 a 10 cm - Peso desta proteção:± 180 a 200 kg/m2. Nas grandes ventanias e/ou por efeito de cavitação nas platibandas, a argila expandida poderá ser deslocada. Sistema “USD”, com poliestireno expandido ou extrudado e piso final - Fator K = 0,031 Kcal. m/m2.h.ºC. Aplicação: áreas Diretamente sobre a impermeabilização empregar placas de poliestireno expandido ou extrudado, com densidade de 13 a 25 kg/m3, formando a espessura especificada. Sempre que possível a final deve resultar em duas placas de meia espessura cada, para se obter juntas defasadas, evitando ferimentos na impermeabilização. A fixação das placas será feita com adesivo apropriado. Deverá ser comprovado, por cálculos numéricos, a espessura do isolante a ser usado capaz de justificar o fluxo máximo de calor de 15 kcal/m2.h, para o meio interno dos recintos, nas épocas mais quentes do ano. Aplicação de proteção mecânica e piso final ou de resistência, através de lançamento de argamassa de cimento e areia no traço 1:5, espessura mínima: 4 cm, estruturado com tela soldada 15 x 25, formando quadros aproximados de 2,50 x 2,50 m. Nas mudanças de planos, perímetros, haverá juntas de separação preenchidas com mastiques elásticos ou poliestireno expandido - Peso desta proteção: ± 70 kg/m2. Nas juntas dos quadros deverá ser utilizado mastique de hidroasfalto e areia fina. 49 Proteção térmica e piso final com concreto celular Aplicação: Tráfego ocasional de limpeza e manutenção Diretamente sobre a impermeabilização, previamente protegida por uma película separadora, lançar o concreto celular preparado no local, com densidade aproximada de 800 kg/m3, espessura: 4 a 5 cm, formando quadros aproximados de 1,00 x 1,00 m. As juntas de enfraquecimento deverão ser abertas até a metade de sua espessura, permanecendo sem rejuntamento, para facilidade do escoamento pluvial. Na mudança de planos, perímetros, haverá juntas de separação de 3 cm, as quais deverão ser preenchidas com mastiques elásticos ou poliestireno expandido - Peso desta proteção: ± 45 kg/m2. No caso de ser aplicado um piso sobre o concreto celular, este deve ser previamente raspado, estriado e receber um prévio chapisco de cimento e areia grossa no traço volumétrico de 1:2, para promover a aderência. Proteção sobre isolação térmica compressível Quando os isolantes térmicos são compressíveis, as proteções mecânicas devem ser estruturadas para a distribuição e cargas atuantes sem comprimir e, conseqüentemente, diminuir os coeficientes de isolação. Composição da proteção: Camada de argamassa de cimento e areia média ou concreto de agregados miúdos estruturado com tela soldada de mais ou menos 15 x 15 cm. A espessura da camada deve ser de 4 a 5 cm, se necessário, formando módulos de 2,5 x 2,5 m. As juntas entre os módulos deverão ser de 1,5 a 2 cm de abertura e as de perímetro com 3 cm e serão preenchidas com mastiques neutros, em relação ao isolante térmico. Execução de Proteção Primária e Mecânica Nas áreas horizontais deverá ser executada a aplicação de argamassa fraca de cimento e areia, traço volumétrico 1:7 diretamente sobre a manta. Proteção Mecânica A proteção mecânica proporciona às áreas impermeabilizadas condições de utilização. Para cada área é requerida uma proteção mecânica adequada. Deve-se evitar a aderência das camadas subseqüentes utilizando-se uma pintura de cal ou papel Kraft betumado duplo, feltro de poliéster ou alcatroado, mastique anticompressão. Cristalização (NBR 9689/86, NBR 8083/83 e NBR 11905/92). 50 ● Especificação do Material Definição Sistema de impermeabilização que confere estanqueidade às estruturas através da reação química entre os produtos utilizados e os substratos sobre os quais são aplicados. Produto Cristalizante Produto composto de aditivos químicos minerais e cimentos especiais, que em contato com a água cristalizam-se, fechando os poros do substrato. Por ser hidrófilo, esse sistema de impermeabilização não busca criar uma resistência à infiltração de água, pelo contrário, serve-se da água como veículo, criando dessa forma, uma barreira cristalina no interior da estrutura que impedirá a infiltração de água, obtendo-se uma impermeabilização estrutural. Notas: Os aditivos químicos minerais utilizados com os cimentos especiais devem ser compatíveis com o cimento utilizado, não devendo saponificar, reemulsionar, nem produzir reações químicas que possam causar corrosão às armaduras da estrutura. Quando o produto for utilizado em estruturas em contato com água potável, o sistema impermeabilizante não deve alterar a potabilidade da água, conforme Norma NBR 12170/92. Fornecimento: Os produtos a serem utilizados neste sistema de impermeabilização, deverão ser fornecidos em embalagens hermeticamente fechadas, com as seguintes informações: a) Denominação comercial; b) Finalidade; c) Características do produto; d) Consumo especificado; e) Peso líquido; f) Data da fabricação; g) Condições de armazenamento, e prazo; máximo para estocagem. Armazenamento Os produtos devem ser armazenados em locais bem secos, colocados sobre estrados, a fim de preservar sua qualidade, protegidos e dispostos de forma a facilitar a inspeção de cada lote. 51 Execução A empresa executante dos serviços de impermeabilização de cristalização deve obedecer rigorosamente ao projeto, principalmente aos detalhes, procedimentos e as especificações. A preparação da superfície da estrutura de concreto ou alvenaria a receber a impermeabilização, deverá apresentar a superfície devidamente limpa, removendo-se quaisquer elementos soltos, restos betuminosos, graxa, etc. A superfície que apresentar ferros aparentes, sem efeito estrutural, deverão ser cortados e nestes locais deve-se proceder à regularização da área com argamassa de cimento e areia, traço volumétrico 1:3 com ou sem aditivos, conforme especificação do produto. Os ninhos de concretagem devem ser detectados, abertose regularizados conforme citado acima. A estrutura deve apresentar-se porosa, e para tanto recomenda-se que a concretagem seja feita com tábuas de madeira comum. Nas superfícies que apresentar-se excessivamente lisa, deve-se torná-las rugosas mediante execução de um jateamento de areia, ou outro procedimento especificado pelo fabricante do produto a ser utilizado para cristalização. Toda superfície a ser impermeabilizada que apresentar fissuras e tubulações, estas deverão ser abertas canaletas em forma de “U” ao longo das fissuras e ao redor das tubulações que transpassem o concreto. O substrato a ser impermeabilizado não deve apresentar cantos e arestas vivas, devendo os mesmos ser arredondados com raio compatível. Nas superfícies sujeitas ao trânsito, deve-se executar uma camada de proteção mecânica com argamassa de cimento e areia, traço volumétrico 1:7 com mínimo de 2,0 cm de espessura, e em seguida outra proteção com cimento e areia, traço volumétrico 1:3, ou, conforme procedimento do fabricante. 52 Toda superfície a ser impermeabilizada e que necessite de escoamento de água, deverá ter um caimento mínimo de 1,0% em direção aos coletores. Deve ser vedado o trânsito de pessoal, materiais e equipamentos, estranhos ao processo de impermeabilização, durante a sua execução. Durante as etapas da aplicação do produto para o sistema impermeabilizante de cristalização, conforme procedimento do fabricante, deve-se efetuar uma prova de carga com lâmina d’água, com duração mínima de 72 horas para verificação do sistema empregado quanto a estanqueidade, o qual será acompanhado por um técnico do Controle Tecnológico, dando como aceite não havendo vazamentos. ● Controle Tecnológico Os lotes dos produtos, objeto do Controle Tecnológico, deverão atender aos requisitos das Normas específicas e das especificações dos fabricantes, quanto aos parâmetros dos ensaios, descritos a seguir: a) Verificação do teor de cloretos, através de análises; b) Verificação da aderência; c) Verificação da permeabilidade; d) Verificação da estanqueidade; e) Potabilidade, se necessário. Inspeção Os lotes dos produtos do sistema de impermeabilização de cristalização deverão ser inspecionados no fabricante / fornecedor ou na obra, conforme acordo prévio entre o comprador e fornecedor. Cada lote deve ser representado por uma amostra composta de dois exemplares com, aproximadamente 12 kg cada um, retirados de embalagens distintas. Cada um dos exemplares da amostra deve ser acondicionado em recipiente hermético e impermeável, de material não-reagente com o produto, devidamente identificado, sendo um enviado ao laboratório para ensaios e outro mantido em local seco e protegido, como 53 testemunha para eventual comprovação de resultados. Os ensaios deverão ser realizados no máximo 10 (dez) dias após a coleta do material. A amostragem será realizada por inspetor do Controle Tecnológico da conforme plano de amostragem especificada na Norma NBR 11905/92 ou em acordo com o cliente. A aceitação do lote será automaticamente sempre os resultados dos ensaios atenderem as exigências da norma ou especificação do fabricante na ausência da norma específica. COBERTURA 2.1 Estrutura metálica - Perfis laminados e chapas (NBR 7008/94, NBR 8800/86, ASTM A 106/94, ASTM A 529/94, ASTM A 572/94, AWS D1. 1/00 e Especificações dos Fabricantes das Matérias Primas) ● Especificação do Material Aplicação Esta especificação refere-se a estruturas metálicas em geral; seja para cobertura, totem, estruturas espaciais, ou qualquer estrutura metálica que seja agregada á construção. Aço - Estrutura Primária e Secundária Na fabricação da estrutura de aço primária e secundária de coberturas, deverão ser utilizados os materiais destinados a esse fim, conforme especificações das Normas NBR 7008/94, NBR 8800/86, ASTM A 106/94, ASTM A 529/94, ASTM A 572/94, AWS D1. 1/00 e Especificações dos Fabricantes das Matérias Primas, tais como USI-SAC 41 (Usiminas) e COS-AR-COR (COSIPA). Elementos de Ligações Parafusos, Porcas e Arruelas de Aço. 54 Deverão ser utilizados parafusos, porcas e arruelas de aço, fabricados conforme as Normas ASTM A 307/94 (Conectores de aço de baixo teor de carbono rosqueados externa e interna), ASTM A 325/96 (Parafusos de alta resistência para ligações em estruturas de aço), ASTM a 490/97 (Parafusos de aço-liga temperado e revestido, para ligações em estrutura de aço), ASTM A 449/93 (Parafusos e pinos com cabeça, de aço temperado e revestido), onde, com exceção dos parafusos ASTMA 490/97, todos deverão ser galvanizados. As porcas devem atender as especificações aplicáveis aos parafusos, devendo apresentar a resistência adequada ao tipo de aço que for utilizado nas barras redondas rosqueadas e parafusos, onde, todas deverão ser galvanizadas. As arruelas planas circulares e biseladas quadradas devem ser fabricadas em conformidade com as últimas especificações da Norma ASTM F 436/93 (Especificação para arruelas de aço endurecidas), devendo ser galvanizadas. Todos os elementos de ligação deverão atender os requisitos constantes nas normas correspondentes, quanto ás propriedades químicas e mecânicas, espessura mínima do revestimento protetor. Soldas As soldas deverão ser executadas conforme os requisitos das Normas AWS D1. 1/00 - Strutural Welding Code-American Welding Society e NBR 8800/86. A empresa contratada deverá fornecer toda documentação necessária para a execução dos serviços de solda: - Projeto Executivo com Simbologia - AWS D1. 1/00; - Especificação do Procedimento de Soldagem - (EPS); - Registro de Qualificação do Procedimento de Soldagem - (RQPS); - Registro de Qualificação dos Soldadores - (RQS). O procedimento e os soldadores deverão ser qualificados conforme a Norma AWS D1. 1/00, tanto para trabalho na fabrica, quanto na obra (montagem). 55 Toda solda deverá ser executada sobre uma superfície limpa ao metal brilhante isento de óleo, graxas, borras de maçarico ou qualquer outro contaminante. Todas as soldas deverão apresentar compatibilidade do metal base com o metal de solda, garantir a qualidade do processo de soldagem e satisfazer a resistência de cálculo, conforme projeto executivo. Pinos, consolos, chapas de ligação e outros. Os elementos de ligação deverão atender aos requisitos prescritos na Norma NBR 8800/86 (Projeto e execução de estruturas de aço de edifícios), quanto ao seu dimensionamento, resistência mecânica e tensões de contato entre os elementos utilizados. Proteção da Estrutura A estrutura metálica da cobertura, bem como todos os componentes de ligação deverão ser protegidos contra as intempéries previsíveis, conforme a natureza do meio em que ficarão expostos. Antes da execução da proteção, o fabricante ou a empresa contratada deverá realizar a limpeza dos perfis de aço, retirando a ferrugem solta, carepas soltas e laminação, óleos, graxas e outros materiais estranhos através de jateamentos ou limpeza manual. O jateamento a ser aplicado pode ser executado com areia seca ou granalha de aço devendo ser no mínimo do tipo comercial SA 2 1/2. O tempo entre o jateamento e a 1ª demão de tinta a ser utilizado como primer (base) não deve exceder 6 horas. Revestimento de proteção Deverão ser aplicado um dos seguintes revestimentos: a) Galvanização a fogo com massa de revestimento de zinco de no mínimo de 250 g/m2. b) Pintura com tinta à de epóxi, poliuretano ou poliéster com espessura mínima de 120 m. 56 Em regiões muito agressivas e/ou regiões marinhas, deverá ser estudado previamente, a utilização de revestimento com massa e/ou espessura superiores aos especificados nos subitens a e b. Osrevestimentos aplicados deverão ser uniformes e homogêneos em todas as faces, lados e reentrâncias. As partes que não apresentarem cobertura de revestimento mínima deverão receber novas demãos até se obter a espessura especificada. Execução Após a fabricação das estruturas de aço primária e secundária, as mesmas deverão ser montadas na obra, conforme projeto executivo, observando-se a seqüência de montagem determinada pelo fabricante. Montagem O fabricante deverá apresentar a seqüência de montagem, levando-se em conta as interferências da obra. Condições Locais A contratante deverá fornecer e manter vias de acesso ao canteiro e dentro do mesmo, para permitir a chegada e locomoção com segurança dos guindastes e outros equipamentos necessários, bem como das peças a serem montadas. A obra deverá proporcionar ao montador uma área firme, devidamente nivelada, drenada e adequada no canteiro, para operação do equipamento de montagem. Todas áreas de interferência, tais como as obstruções aéreas, linhas de transmissão, linhas telefônicas e outras, deverão ser removidas para que a área de trabalho seja segura para a montagem da estrutura de aço. Bases e Encontros A locação precisa, resistência e adequabilidade de todas bases e encontros, bem como o acesso aos mesmos, devem estar de acordo com o projeto executivo. 57 Os chumbadores e parafusos de ancoragem devem ser instalados de acordo com os desenhos e projetos devidamente aprovados pelo fabricante, montadora e construtora civil. Sua colocação deverá variar com as limitações e dimensões indicadas nos desenhos de montagem, e/ou conforme Norma NBR 8800/86. Limpeza As peças de aço pintadas e/ou galvanizadas devem ser içadas limpas, com isenção de lama, graxas ou outros elementos. Torque dos Parafusos O torque dos parafusos deverá ser aplicado conforme especificação de projeto, sendo executado manualmente ou com equipamentos mecânicos adequados, na montagem dos elementos de aço ou estrutura da cobertura. Soldas Soldas realizadas no canteiro de obra e na montagem, deverão ser executadas por soldadores qualificados e a empresa contratada apresentar a documentação solicitada conforme requisitos da Norma AWS D1. 1/00, para as respectivas posições. As soldas executadas deverão ser inspecionadas ou ensaiadas, conforme esta especificação, depois de liberadas para execução da proteção das mesmas. ● Controle Tecnológico Os materiais e as etapas de execução da estrutura de aço da cobertura deverão ser submetidos a ensaios e inspeções para verificação das características físicas e mecânicas, bem como a qualidade das peças produzidas. Aço Deverá ser submetido aos ensaios, a seguir relacionados: - Controle dimensional; 58 - Resistência à tração; - Análise química. Elementos de Ligação Parafusos, porcas e arruelas. Deverão ser submetidos aos ensaios, a seguir relacionados: - Análise química; - Resistência à tração; - Espessura do revestimento de zinco. Soldas Todas as soldas e áreas adjacentes deverão ser protegidas conforme especificado no item 1.4.1 desta especificação após ter sido aprovada à inspeção visual e/ou líquido penetrante realizada pela Empresa de controle tecnológico. Antes da 1ª demão de primer as superfícies da solda e áreas adjacentes deverão ser limpas do metal brilhante por qualquer meio manual ou mecanizado. Os eletrodos revestidos tipo baixo hidrogênio, (Ex. AWS E 7016 e AWS 7018 etc...) bem como fluxos para arco submerso devem ser submetidos a secagem prévia e mantidos em estufas portáteis durante a execução da soldagem seja na fábrica ou na obra (montagem) conforme prescrito pelo fabricante dos consumíveis. O controle de execução das soldas durante a fabricação das peças componentes da estrutura metálica da cobertura, deverá ser realizado através de ensaios destrutivos e não destrutivos. a) Ensaios não destrutivos Todas as soldas serão inspecionadas visualmente em 100% conforme prescrito na Norma AWS D1. 1/00, seja na fase de fabricação bem como na obra (montagem). 59 Para a realização da inspeção visual e dimensional as soldas devem estar limpas; isentas de escórias, carepas etc e não ter sofrido jateamento ou pintura. Os critérios de aceitação para perfil de cordão bem como qualidade do mesmo (presença de descontinuidades) será conforme especificado na Norma AWS D1. 1/00. Caso tenhamos soldas que em função do topo, localização e esforços atuantes a necessidade de outros ensaios não destrutivos (líquido penetrante, ultra-som ou radiografia), os mesmos devem ser previstos pelo projetista da estrutura e vir no projeto. Deverão obedecer aos requisitos de procedimento e critérios de aceitação da Norma AWS D1. 1/00. b) Ensaios destrutivos Ensaios destrutivos serão realizados em estruturas metálicas onde eventualmente seja referida pelo projetista ou em chapas testemunha de soldas primárias em juntas de topo (Ex. altas solicitações de tração). A priori não serão realizados ensaios destrutivos em estruturas metálicas; exceto para qualificação de procedimento e soldadores. Todos os ensaios não destrutivos devem ser efetuados de acordo com a Norma AWS D1. 1/00, no caso de soldas ou a Norma de especificação do aço no caso de material base. Pinos, consolos, chapas de ligação e outros Os elementos de ligação tais como: pinos, consolos, chapas e outros deverão atender aos requisitos da Norma NBR 8800/96 e AWS D1. 1/00, quando forem soldadas. Deverão receber revestimento protetor, conforme item 1.4.1 desta especificação. Proteção da Estrutura Pintura 60 Deverão ser realizados os seguintes ensaios, para verificação da qualidade dos serviços executados pela empresa contratada: - Verificação da espessura da camada de revestimento protetor. - Verificação da aderência da camada do revestimento protetor. A pintura realizada nos perfis de aço deverão atender ao especificado no item 1.4.1 quanto à espessura da camada protetora e, quanto à aderência da camada protetora a mesma deverá atender aos requisitos da Norma MB 985/97, para X1Y1 (destacamento até 2 mm em um ou ambos os lados da intersecção, destacamento até 1 mm ao longo das incisões - máximo), ou GR1 (área da película destacada, cerca de 5% da área quadriculada - máxima). Galvanização Deverão ser realizados ensaios para verificação da espessura e massa do revestimento de zinco devendo atender aos requisitos especificados no item 1.4.1. 2.2 Telhas de cobertura, telhas de fechamento lateral, rufos, calhas, cumeeiras e parafusos de fixação (NBR 7008/94) ● Especificação do Material Telhas, fechamento lateral, rufo, contra rufos, calhas e cumeeiras·. As chapas ou bobinas de aço galvanizadas destinadas à fabricação das telhas de cobertura, telhas de fechamento lateral, rufos, calhas e cumeeiras com revestimento galvanizado pelo processo de imersão à quente deverão atender aos requisitos da Norma NBR 7008/94. Para as chapas de aço destinadas à fabricação das telhas de cobertura e fechamento com revestimento zincalume, aplicado por processo contínuo de imersão à quente, devem atender aos requisitos da Norma ASTM A 792 M - AZ 200. Serão utilizadas chapas ou bobinas de aço de baixo teor de carbono, galvanizadas ou revestidas com zincalume, em ambas as faces pelo processo contínuo de imersão à quente, onde as camadas mínimas para os revestimentos deverão atender: 61 - Chapas de aço galvanizadas 315,0 g/m2 (ensaio individual) 335,0 g/m2 (média do ensaio triplo) - Chapas de aço com revestimento Zincalume : 200 g/m2 (ensaio individual) Deverá ser aplicado nas sobreposições das telhas, lateral e longitudinal, arremates
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