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Memorial descritivo residência padrão popular Caixa

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Memorial descritivo residência padrão popular Caixa
1. Fundações
As fundações serão executadas em vigas baldrame, compostas por blocos tipo calha com armadura de duas barras de aço CA-50 diâmetro de 8mm e concreto com resistência característica aos 28 dias mínima de 20Mpa, devendo ser aplicado sobre o mesmo, o impermeabilizante Neutrol ou similar.
Durante a escavação da vala, deve-se atentar para o correto nivelamento do fundo desta. Esse nivelamento pode ser garantido por meio de nível a laser ou de mangueira. É necessário proceder à regularização e compactação do fundo dessa cava, até 5 cm abaixo da cota de apoio, com um soquete de 5 kg ou por meio de um compactador mecânico tipo sapo. Após a compactação, caso a cota não atinja 5 cm abaixo da cota de apoio, é preciso regularizar a superfície, atentando para que não fique nenhum material solto.
Deverá ser executado o aterro até o nível de 5 cm abaixo do respaldo das vigas de baldrame, sendo usado para isto, material de boa qualidade e isento de matéria orgânica, compactando-o energicamente de forma manual ou mecanizada para posterior execução do piso.
2. Alvenaria
A alvenaria deverá oferecer condições de resistência, durabilidade e impermeabilidade, sendo esta, executada em blocos de concreto medindo 9 x 19 x 39 cm assentados com argamassa de cimento, cal e areia 1:0,5:8, de acordo com a modulação prevista no projeto Arquitetônico.
Para os vãos de portas e janelas deverão ser atendidas as medidas e localizações previstas no projeto de execução da arquitetura. Devem-se realizar os vãos nas alvenarias, prevendo-se as folgas necessárias para encaixes. As folgas entre alvenaria e esquadria devem ser preenchidas com argamassa de cimento e areia no mesmo traço especificado para as alvenarias. Os encontros de paredes devem ser executados utilizando o sistema de amarração simples entre as alvenarias, fazendo uso de biscoitos.
Serão executadas vergas e contra-vergas nos vãos das aberturas com blocos canaleta, preenchidos em concreto com resistência característica aos 28 dias mínima de 20Mpa e armação com duas barras de ferro corrido CA-50 de diâmetro de 5mm. As mesmas deverão ser no mínimo 0,25m mais compridas em ambos os lados que as aberturas como mostram os detalhes em projeto arquitetônico.
3. Estrutura
As Vigas de travamento / respaldo deverão ser executadas em alvenaria com blocos do tipo canaleta composta de 1 fiada de 9 x 19 x 19 cm, preenchidos em concreto 20 Mpa, e armação com 2 barras de ferro corridos CA-50 de diâmetro de 5.0 mm, conforme projeto.
A laje de apoio da caixa d’água deverá ser do tipo pré-moldada, possuindo vão de no máximo 3,50 m, tendo espessura mínima de 8 cm, sendo executada com lajotas cerâmicas de 38cm de largura e capa de concreto FCK = 20 Mpa de 2cm, tendo uma espessura total acabada de 10cm. Deverá ser executado escoramento da mesma durante a concretagem, com espaçamento máximo de 1m.
Durante e logo após o lançamento, o concreto deve ser adensado por um vibrador ou apiloado continuamente e energicamente com equipamento adequado à sua consistência. O adensamento requer cuidados para que o concreto preencha todos os recantos das fôrmas. Também devem ser tomados cuidados necessários para que não ocorra a formação de ninhos ou segregação dos materiais.
4. Cobertura
Deverá ser executada estrutura de madeira de pinheiro ou outra sob aprovação da equipe de Engenharia, composta por uma armação principal e outra secundária, também conhecida por trama. A estrutura principal poderá ser constituída por tesouras ou por pontaletes e vigas principais, sendo a trama constituída pelas ripas, pelos caibros e pelas terças. A estrutura deverá atender todas as solicitações de esforços gerados pelo telhado, bem como suportar ações geradas pelo vento. Não poderão ser utilizadas madeiras apresentando elevado número de nós, reaproveitadas de caixarias ou que apresentem estado de conservação precário, ficando a os engenheiros autorizados a exigir a troca do material caso julguem conveniente.
A cobertura deverá possuir um beiral de 50cm, sendo a mesma executada com telhas cerâmicas capa e canal, do tipo plan, com acabamento na cumeeira e cordão de arremate dos beirais e última fiada em argamassa com cimento, cal e areia 1:2:8.
5. Esquadrias
As portas deverão ser constituídas de madeira almofadada, sendo suas dimensões especificadas no projeto arquitetônico. Deverão possuir espessura de 3,5 cm e pintura em verniz sintético. Deverão possuir também, marco tipo aduela e alizar 4 x 1,5 cm. As fechaduras deverão ser do tipo cilindro, completas, com 3 dobradiças em metal cromado p/ porta externa.
As janelas deverão ser em alumínio anodizado fosco de correr 2 folhas, tendo suas dimensões de acordo com o especificado no projeto Arquitetônico.
6. Instalações Elétricas
Todos os eletrodutos em parede ou laje ou forro deverão ser em PVC flexível corrugado, da marca Tigre ou similar. O quadro de distribuição é do tipo PVC, embutido em alvenaria. Os condutores deverão ser em cabo de cobre com isolamento em termoplástico da linha Afumex, Pirelli com capacidade de isolamento de 0,7 a 1 KV. Suas bitolas deverão obedecer ao dimensionamento previsto em projeto.
Para executar a tubulação embutida, quando não for possível a colocação da tubulação nos furos dos blocos de alvenaria, devem-se efetuar os rasgos nas paredes com máquina elétrica portátil cortadora de parede munida de aspirador de pó. Os cortes precisam ser feitos com o máximo cuidado. O eletroduto deve ter o traçado mais curto possível e com curvas nunca menores a 90°, as tubulações com diâmetro maiores que 90° deve utilizar curvas industrializadas. As caixas de derivação nas paredes devem ser niveladas e aprumadas, de maneira que não fiquem salientes ou muito profundas após a execução do revestimento final.
A enfiação só poderá ser executada com a conclusão das obras civil em geral, telhado e impermeabilização da cobertura, revestimento de argamassa, colocação das portas externas, janelas e caixilhos em geral ou vedações que impeçam a penetração de chuva e pavimentação que sejam assentadas sobre argamassa. Para facilitar a enfiação, pode-se utilizar lubrificantes, como talco ou parafina. Na ocasião da enfiação serão usados guias, fios ou fitas de aço. Todas as emendas de fios com diâmetro 10 mm² ou menor, devem ser soldadas e isoladas, e as superiores de 10 mm² devem se feitas por meio de conectores de cobre tipo pressão. As fiações de iluminação deverão utilizar preferencialmente fiação #1,5mm².
Tomadas de uso geral não poderão utilizar fiação menor que #2,5mm². Ar condicionados, e torneiras elétricas deverão possuir circuitos independentes para cada aparelho, e não utilizar fiação inferior a #4,00mm². Por fim, os chuveiros elétricos, assim como os itens anteriores, deverão ser previstos em circuitos individuais, e não utilizar fiação menor do que #6,00mm². As tomadas devem ser instaladas conforme alturas afixadas, sendo 0,30m para tomadas baixas, 1,10m para tomadas médias e 2,00m para tomadas altas.
7. Instalações Hidrossanitárias
As instalações de água deverão ser executadas com tubos de PVC e conexões marrom para água fria, Tigre ou similar e seus diâmetros deverão obedecer ao dimensionamento do projeto hidráulico. Deverão também obedecer rigorosamente às prescrições normativas da NBR 5626 / 2020, de modo a: Garantir o fornecimento de água de forma contínua, em quantidade suficiente, com pressões e velocidades adequadas ao perfeito funcionamento das peças de utilização e do sistema de tubulações; preservar rigorosamente a qualidade da água; preservar o máximo conforto dos usuários e redução dos níveis de ruídos; absorver os esforços provocados pelas variações térmicas a que as tubulações estão submetidas.
A edificação deverá ser provida de alimentação advinda da rede pública de fornecimento de água, possuindo um hidrômetro na frente do imóvel, sendo este, protegido por caixa em alvenaria ou concreto. 
Não deverá ser feito sob hipótese alguma, bolsas ou curvas nem qualquer outro tipo de conexãonos tubos utilizando fogo. Para isto, devem ser utilizadas as respectivas conexões em PVC previstas em projeto.
As instalações de esgoto sanitário deverão ser executadas com tubos de PVC branco Série Normal, Tigre ou similar, para esgoto e seus diâmetros deverão obedecer ao dimensionamento do projeto sanitário. Deverão também obedecer rigorosamente às prescrições normativas da NBR 8160 / 1999, de modo a: Permitir rápido escoamento dos despejos e fáceis desobstruções; vedar a passagem de gases e pequenos animais das canalizações para o interior das edificações; não permitir vazamentos, escapamentos de gases e formação de depósitos no interior das canalizações; não permitir vazamentos, escapamentos de gases e formação de depósitos no interior das canalizações; absorver os esforços provocados pelas variações térmicas a que estão submetidas às canalizações; não provocar ruídos excessivos. Também estão proibidos o uso de “conexões” formadas a partir do aquecimento dos tubos com fogo, sendo utilizadas sempre as conexões previstas no projeto sanitário.
8. Acabamento
Todas as superfícies destinadas a receber o revestimento de argamassa e areia devem passar pelas seguintes camadas: chapisco, emboço reboco e pintura PVA (áreas internas) ou acrílica (área externa). Para se iniciar a operação, a alvenaria deve estar concluída, as paredes e tetos precisam estar limpos e abundantemente molhados. Além disso, o revestimento só poderá iniciar após a completa pega da argamassa de assentamento da alvenaria e do preenchimento dos vazios. 
Todas as superfícies (paredes e tetos) a receberem posteriormente a camada de emboço devem receber o chapisco de modo a melhorar sua aderência. Deve ser constituído de cimento e areia no traço 1:3, espessura de 2cm, de consistência bem plástica. O substrato para o recebimento do chapisco deve estar abundantemente molhado, para não ocorrer à absorção da água necessária para a cura da argamassa. 
O emboço deverá ser aplicado sobre a superfície previamente umedecida, sua espessura não poderá passar de 2 cm, com traço para parede externa de 1:2:8 de cimento, cal e areia grossa, em volume e traço para parede interna de 1:2:8 de cimento, cal e areia grossa, em volume. Depois da pega, o emboço resultará em uma superfície áspera, a fim de possibilitar e facilitar a aderência do reboco. Deverão ser executadas guias para que a superfície reguada fique em um plano livre de imperfeições, bem niveladas e aprumadas, sem depressões, saliências ou trincas. É obrigatório mínimo três dias de idade do chapisco para que se possa ser realizada a aplicação do emboço, conforme prevê a NBR 7200 (ABNT, 1998). 
As paredes do banheiro deverão possuir revestimento cerâmico até o teto, e na cozinha até uma altura mínima de 1,50m. Para estes casos, a cerâmica adotada deve apresentar PEI 1 ou superior, de preferência com textura que facilite a limpeza e na cor branca. Na parede acima do tanque de lavar, deverá possuir revestimento até 60cm de altura.
As superfícies a serem pintadas serão isentas de defeitos e/ou sujeiras, sendo as cores das tintas usadas determinadas pelo projeto Arquitetônico. Será aplicado fundo com
Selador acrílico. A pintura externa será com tinta tipo acrílica, em no mínimo duas demãos após camada do selador. A pintura interna deverá ser do tipo PVA, aplicada em no mínimo duas demãos sobre uma demão de selador. As esquadrias de madeira deverão ser lixadas antes da aplicação do selador, pintura ou verniz. A pintura deverá ser aplicada de modo que propicie um bom acabamento, sendo aplicadas em quantas demãos forem necessárias. 
O contra piso deverá ser executado diretamente sobre a base ou camada intermediária, de lastro de concreto FCK 10 Mpa sarrafeado com espessura de 6 cm após um período mínimo de sete dias após a conclusão da camada inferior. Basicamente, deve ser constituído por argamassa de cimento e areia úmida, com traço em volume de uma parte de cimento para seis de areia, ou por argamassa de cimento, cal hidratada e areia média úmida, com traço em volume de 1:0,25:6 respectivamente, com espessura mínima de 2cm.
O revestimento será do tipo cerâmico, esmaltado, possuindo dimensões de 33 x 33 cm resistência à abrasão PEI 3 ou superior, (de preferência com textura que facilite a limpeza) linha popular, sendo assentado com argamassa colante sendo posteriormente realizado o rejuntamento com argamassa industrializada. A superfície que irá receber as peças cerâmicas deve ser preparada, não deve apresentar áreas muito lisas ou muito úmidas, pulverulência, eflorescência, bolor ou impregnações com substancias gordurosas. A argamassa de assentamento deve ser do tipo AC II, passada na superfície do piso ou parede bem como no tardoz da peça. Em todos os cômodos onde não há revestimento cerâmico nas paredes, deverá ser executado rodapé com peças cerâmicas de 6cm.
Na área externa deverá ser executada calçada de contorno em concreto magro, espessura de 5 cm e largura de 60 cm, de modo a proteger as paredes externas da umidade.

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