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Percepção
A percepção é a habilidade para captar, processar e entender a informação que nossos sentidos recebem. É o processo cognitivo que permite interpretar o ambiente com os estímulos que recebemos através dos órgãos sensoriais.
A percepção é um processo ativo que requer que processemos informações com processamentos "ascendentes" e "descendentes. Isso indica que não atuamos apenas pelos estímulos que recebemos (processamento passivo ascendente), mas que esperamos e antecipamos determinados estímulos que controlam a percepção (processamento ativo descendente).
Tipos de percepção e a neuroanatomia
A percepção está dividida em cinco sentidos: 
-Percepção visual: capacidade de ver e interpretar informações claras do espectro visual que chegam aos olhos. A área do cérebro responsável pela percepção visual é o lobo occipital (córtex visual primário V1 e córtex visual secundário V2).
-Percepção auditiva: capacidade de receber e interpretar informações que chegam aos ouvidos pelas ondas de frequência através do ar ou de outro meio (som). A parte do cérebro responsável da fase essencial da percepção auditiva é o lobo temporal (córtex auditivo primário A1 e córtex auditivo secundário A2).
-Percepção tátil somatossensitiva ou háptica : capacidade de interpretar informações de pressão ou vibração captadas na superfície da pele. O lobo parietal é a parte do cérebro responsável pelas fases essenciais da percepção háptica (córtex somatossensitivo primário S1 e córtex somatossensitivo secundário S2).
-Percepção olfativa ou olfato: capacidade de interpretar informações de substâncias químicas dissolvidas no ar (cheiro). As fases essenciais da percepção olfativa são executadas pelo bulbo olfativo (córtex olfativo primário) e o córtex piriforme (córtex olfativo secundário).
-Percepção gustativa: capacidade de interpretar informações de substâncias químicas dissolvidas na saliva (gosto). As principais áreas do cérebro que controlam as fases essenciais são as áreas gustativas primárias G1 (giro pós-central inferior, lobo parietal central, ínsula anterior, opérculo medial fronto-parietal) e as áreas gustativas secundárias G2 (córtex caudolateral orbito-frontal e o córtex cingulado anterior).
Além dos clássicos cinco sentidos, existem outros tipos de percepção: 
-Percepção do espaço : capacidade para entender suas relações com o entorno ao seu redor e com você. Está relacionada à percepção háptica e cinestésica.
-Percepção do formato: capacidade de recuperar informações sobre os limites e aspectos de uma entidade através do esquema e do contraste. Está relacionada à percepção visual e háptica.
-Percepção vestibular : capacidade para interpretar a força de gravidade de acordo com a posição relativa da cabeça e do chão. Ela ajuda a manter o equilíbrio e controle de nossa postura. Está relacionada à percepção auditiva.
-Termocepção ou percepção térmica: capacidade para interpretar a temperatura da superfície da pele. Está relacionada à percepção háptica.
-Nocipercepção : capacidade para interpretar estímulos de temperaturas muito altas ou muito baixas, além da presença de químicos nocivos ou estímulos de alta pressão. Está relacionada à percepção háptica e à termopercepção.
-Coceira : capacidade para interpretar estímulos nocivos em nossa pele, que causam coceira. Está relacionada à percepção háptica.
-Propriocepção: capacidade para interpretar informações sobre a posição e o estado dos músculos e tendões, o que nos permite ter conhecimento de nossa postura e em que área está cada parte do corpo. Está relacionada à percepção vestibular e háptica.
-Percepção interoceptiva: capacidade para interpretar as sensações que indicam o estado de nossos órgãos internos.
-Percepção do tempo: capacidade para interpretar alterações em estímulos e ser capaz de organizá-los no tempo.
-Percepção cinestésica: capacidade para interpretar informações sobre o movimento e a velocidade de nossos entornos e do próprio corpo. Está relacionada à percepção visual, do espaço, do tempo, háptica, interoceptiva, proprioceptiva e vestibular.
-Percepção quimiossensorial: capacidade para interpretar substâncias químicas dissolvidas na saliva, resultando em gostos fortes. Está relacionada à percepção gustativa, mas as duas usam estruturas diferentes.
-Magnetorecepção ou magnetocepção: capacidade para interpretar informações de campos magnéticos. Está mais desenvolvida em animais como os pombos. Porém, foi descoberto que os humanos também possuem material magnético no etmoide (um osso do nariz), tornando possível que tenham magnetocepção.
Fases da percepção
A percepção não é um processo individual que acontece espontaneamente. Trata-se de uma série de fases que acontecem para uma captação adequada dos estímulos. A percepção é um processo ativo, em que temos que selecionar, organizar e interpretar as informações enviadas ao nosso cérebro:
-Seleção: o número de estímulos aos que estamos expostos diariamente supera a nossa capacidade. Por isso, temos que filtrar e escolher as informações que queremos perceber. Esta seleção é realizada através da atenção, bem como das experiências, necessidades e preferências.
-Organização: quando sabemos o que perceber, temos que reunir os estímulos em grupos para dar-lhes um significado. Na percepção há sinergia, dado que é uma identificação total do que é percebido que pode ser reduzida a características individuais de estímulos. De acordo com os princípios da Gestalt, a organização de estímulos não é aleatória, pois segue um critério específico.
-Interpretação: quando temos organizados todos os estímulos selecionados, damos um significado para eles, concluindo o processo de percepção. O processo de interpretação é modulado por nossas experiências e expectativas
Princípios da Gestalt
Outros princípios da Gestalt realçam a função da pessoa no processo de percepção, designando uma frequência de três fases: 
-Fase 1: primeira hipótese sobre o que estamos prestes a perceber. Isso guiará a seleção, organização e interpretação dos estímulos.
-Fase 2: entrada da informação sensorial.
-Fase 3: contrastar a primeira hipótese com a informação sensorial obtida.
-Percepção Auditiva-
Anatomia da orelha 
A audição é o sentido de captação das ondas sonoras e é responsável pelos sons ambientais que ouvimos a nossa volta. O órgão responsável pela audição é a orelha e é dividido em três partes;
1) Externa, responsável captação das ondas sonoras e direciona-las para o canal auditivo e é o local onde se produz a cera de ouvido 
2) Media, é onde se encontra três ossículos; o martelo, a bigorna e o estribo. É responsável por captar vibrações da membrana timpânica e transmiti-las para orelha interna.
3) Interna, é o local onde as células capazes de captar vibrações sonoras encaminha o estimulo nervoso ao cérebro.
*A cóclea é responsável pela audição e é cheia de liquido e tem anatomia em espiral. 
O processo fisiológico de obtenção dos sons
Logo, o processo de obtenção dos sons se da através das ondas sonoras produzidas por seres humanos ou objetos, na qual possui uma certa frequência, elas são captadas pela orelha externa causando posteriormente uma vibração no tímpano e fazendo com que a tríade (martelo, bigorna e estribo) vibre também. Logo esse mix de vibrações chega as células especificas, os estereocílios das células sensoriais são o local de transdução mecano-eléctrica, isto é, de transformação da vibração sonora em mensagem nervosa interpretada pelo cérebro. O mecanismo celular é semelhante para os dois tipos celulares, que as transformam em impulso nervoso e é levado ao cérebro.
Espectro audível
Do ponto de vista físico a audição humana é limitada aos sons compreendidos por aqueles gerados por fenômenos vibratórios que possuem frequência entre 20 a 20.000 oscilações por segundo (hertz). 
Sons um pouco acima de 20hz são sons de baixa frequência e são sons comparado a pulsações e a medida que a frequência aumenta por segundo fica cada vez mais difícil de perceber a pulsação.
Vale ressaltar que cada pessoa consegue alcançarum determinado limite de hz, e é muito raro pessoas que ouçam sons acima de 16 mil.
Um teste para determinar a idade auditiva é gerado por um osciloscópio que vai da faixa de 20hz a 20.000hz, sendo que o ponto que você para de ouvir é o ponto da sua idade auditiva.
É evidente que com a velhice a perda da porcentagem da audição é comum.
A audição humana não é muito bem desenvolvida em comparação a outros sentidos como a visão. Alguns animais apresentam limites de audição mais aguçado.
 
Parâmetros psicoacústicos 
Espectro audível- 20hz a 20khz
Infra-som- <20hz
Ultra-som- >20khz
Parâmetro de dor- 120 a 140dB
Indica se o volume é alto ou baixo. (dB)
A percepção auditiva
Se um individuo consegue ouvir o outro, reconhecer a voz e até perceber o estado emocional do outro facilmente mesmo sem ver a pessoa, esta interpretação é um processo ativo da percepção no qual utiliza-se serie de estruturas do cérebro especializadas durante o processo e no reconhecimento de seus subcomponentes, ou seja, a percepção auditiva é a capacidade para receber e interpretar informações que chegam aos ouvidos através das ondas de frequência transmitidas pelo ar ou outros meios. Existem uma série de processos para seguir e perceber os sons de nosso entorno:
-Recepção da informação: Quando um objeto vibra, como a voz humana (as cordas vocais vibram), as ondas produzidas por esta ação são transmitidas pelo ar ou outros meios. Quando essas ondas chegam ao ouvido interno, algumas células são ativadas.
-Transmissão da informação: As células produzem um sinal que é transmitido através de diferentes núcleos até chegar ao tnúcleo geniculado medial no tálamo.
-Manipulação da informação: Finalmente, a informação auditiva recebida pelo ouvido é enviada ao córtex auditivo nos lobos temporais. A informação é manipulada e enviada ao resto do cérebro para permitir que você possa interagir com ele.
Para que a percepção auditiva aconteça, o cérebro deve analisar as propriedades e características do som: 
-Intensidade: Indica se o volume é alto ou baixo. (dB)
-Frequência: Indica se o som é mais alto ou mais baixo (Hz)
-Duração: O tempo que dura a vibração do som
Características perceptivas:
-Timbre: Nos permite distinguir e reconhecer vozes, instrumentos ou sons. Geralmente são identificados como a "cor" do som.
-Sonoridade: Qualidade sonora relacionado com o volume 
-Tonalidade: Sensação de altura tonal, forma de qualificar se um som é agudo ou grave e está relacionado a frequência 
Algumas patologias e transtornos associados aos problemas de percepção auditiva
-Surdez-
Causado por uma lesão nos órgaõs receptivos, nas vias que trazem informação para o cérebro (hipoacusia e hiperacusia) ou nas áreas do cérebro dedicadas ao aquecimento (surdez cortical).
-Afasia de Wernicke-
O paciente vai sentir que ouve uma língua desconhecida
-Agnosia Auditiva-
a pessoa não vai reconhecer quando alguém faz alusão a um objeto verbalmente.
-Amusia-
incapacidade para reconhecer ou reproduzir tons ou ritmos musicais
-Transtorno de tinido-
A pessoa ouve zumbidos constatantes
-Transtorno da esquizofrenia-
O problema faz o cérebro ativar erroneamente o córtex auditivo, provocando alucinações.
-Transtorno de alucinações musicais-
a pessoa ouve música como se viesse do rádio, mas não é capaz de desligá-la.
-Paracusia de willis-
 as alucinações auditivas são acompanhadas de uma capacidade de audição reduzida.
Percepção auditiva espacial
A percepção de direção está ligada tanto à relação de fase do som ao chegar nos ouvidos quanto à intensidade 
relativa do sinal que chega a cada um dos ouvidos.
-Frequências altas <intensidade menor nos ouvidos.
-Nas frequências médias, existe uma diferença de fase devida à diferença do tempo de chegada do som em um ouvido em relação ao outro, o que combinado com a diferença de intensidade proporciona uma localização aproximada do som.
-Para frequências graves, a onda circunda o ouvido e a diferença de fase é mínima, o que dificulta a percepção de direção.
Pequenas movimentações da cabeça também ajudam na percepção de direção sonora. Tudo isso, aliado à influência que a localização visual exerce sobre nossa percepção, resulta na discriminação de direção das fontes sonoras que nos cercam.
A percepção do ambiente acústico envolve um número grande de variáveis (tamanho, forma, materiais, posição da fonte, posição do ouvinte, etc)
A medida que a fonte sonora é afastada do observado a intensidade sonora diminui
O efeito de precedência é importante para ouvirmos seletivamente uma fonte sonora, quando há competição de outros sons, como o efeito “cocktail party”.
o efeito coquetel é a incrível habilidade do nosso sistema auditivo de focar em uma conversa mesmo em um ambiente cheio de distrações - como uma festa, por exemplo. Apesar desta habilidade ser subvalorizada no nosso dia a dia, é incrível que sejamos capazes de focar apenas em uma conversa e ignorar todo o resto mesmo em um ambiente barulhento. O efeito coquetel também nos permite que vaguemos por outras conversas se o diálogo que estamos envolvidos não for interessante o suficiente. Para os distraídos compulsivos, no entanto, isso pode até ser um problema.
Cada ambiente altera as características do som e isso pode ajudar a inferir sobre as qualidades espaciais de um ambiente pela audição.
Outro aspecto importante são as primeiras reflexões (early reflections), especialmente em salas pequenas e médias. O ouvido tende a integrar as reflexões que chegam nos primeiros 25 ou 30 milesegundos após o sinal original, ouvindo-as como um único som. Dependendo da posição do ouvinte e das características da sala essas reflexões somadas podem ter uma amplitude maior que a do som original e desempenham um papel muito importante na percepção de características espaciais do ambiente.
Em um ambiente qualquer, as ondas sonoras são refletidas ao encontrarem uma superfície refletora. Essas primeiras reflexões (early reflections) são seguidas de outras reflexões menos intensas e mais atrasadas em relação ao sinal inicial. A soma de todos esses componentes cria o efeito de reverberação.
A reverberação é o fenômeno de se escutar o que já foi falado e ocorre como resultado de reflexões nas paredes de um recinto total ou parcialmente fechado.
O eco ocorre quando o som refletido chega aos nossos ouvidos após 0,1s. Sendo assim, podemos distinguir o som emitido do som refletido. A proximidade entre emissor e obstáculo pode tornar o som refletido como um reforço do som emitido, em razão da grande proximidade entre eles.
Existem vários fatores que constituem a reverberação, mas a idéia mais importante pode ser identificada com a sua duração. O tempo de reverberação (também conhecido como RT60) para uma sala particular refere-se ao tempo em que o nível de um som demora para baixar em 60dB depois que a fonte sonora deixou de emiti-lo. Isso depende do tamanho da sala, da reflexão das superfícies e das frequências que compõem o som.
A ecolocalização é usada para identificar objetos no espaço como usado por golfinhos e morcegos
O efeito doppler é um fenômeno que fornece informação de distancia. Fontes sonoras que se movem, além de causar mudanças na intensidade sonora, distorcem a tonalidade do som a medida que se aproxima ou se afasta do observador.
Percepção da fala – aparelho fonador 
Os sons da fala são dados por frequências de 400hz a 8.000hz e o predomino dessas frequências em indivíduos varia com a idade e sexo. Vozes femininas e infantis apresentam frequências altas em relação a vozes masculinas e de adultos.
Logo, a percepção da fala humana se da através do campo visual além do auditivo. É através de leitura labial além das falas que a percepção ocorre.
Hipersensibilidade auditiva
A parti do momento que o ser humano começa a possuir intolerância a barulhos comuns do dia a dia ele desenvolvolve um tipo de sensibilidade auditiva mais conhecida como hiperacusia. A hiperacusia é um transtorno de sensibilidade anormal aos sons de baixa e média frequência.
A pessoa que tem esse problema, fogede situações que possam causar irritações e desencadear crises de ansiedade.
A hiperacusia é a sensibilidade a sons rotineiros e a misofonia a irritação de sons repetitivos.
-Causa-
A hiperacusia é causada por excesso de barulho ocasionando dano no nervo auditivo 
E assim o nervo vestibulococlear VIII perde a capacidade de lidar com o barulho.
A hiperacusia é acompanhada de zumbidos e dores. 
Cientistas afirmam que o mecanismo dessa dor é similar a ter uma ferida na pele. Se alguém encosta nela, você sente dor. No caso da hiperacusia, a dor é provocada pelo barulho, mas ninguém consegue controlar o barulho. Sons como pessoas a falar alto, cães a latir, portas fechando, sons de talheres e de pratos causam todos esses sintomas. Por conseguinte, as pessoas com essa condição acabam por se isolar.
Existem muitos casos conhecidos em que pessoas em estados severos de sensibilidade ao som acabam se suicidando. 
-Tratamento-
Ademais, a hiperacusia não há cura e nem medicamentos pode dar uma melhora apenas a terapia do sono pode ajudar se é que vem a trazer melhoras, ou seja, o cérebro nunca desliga. Por isso, é possível aproveitar a hora de dormir para introduzir uma terapia dessensibilizante com ruído branco. Funciona assim: a pessoa é exposta a um som agradável bem baixo durante o sono, sem fone de ouvido, pois o objetivo é justamente misturá-lo aos demais ruídos do ambiente.
Durante o sono, o cérebro aprende que aquele barulho, naquela intensidade, não é agressivo. Aos poucos, é necessário aumentar a potência até o volume não incomodar mais.
-Problema psicossocial-
Devido à evolução tecnológica do mundo, este está muito mais barulhento. A Organização Mundial de Saúde estima que 30% da juventude mundial esteja em risco de perda de audição, tinnitus e hiperacusia por causa do extremo uso de smartphones, brinquedos barulhentos, telemóveis, aparelhos de música, idas a locais como concertos, festivais e discotecas. Antigamente, esta era uma condição que acometia os mais velhos que tinham certo tipo de profissões com muita exposição ao barulho, músicos, trabalhadores de fabrica, militares.
-Testes médicos-
O teste para verificar se um individuo é sensível ao som se chama O Limiar de Desconforto a Sons (audiometria), e consiste em mostrar diferentes frequências sonoras aos pacientes, uma de cada vez, e vai aumentando a intensidade bem devagar até alcançar a primeira intensidade que provoca desconforto em cada frequência.
Devem fazer esse teste as pessoas que apresentam:
-Incômodo com o VOLUME dos sons (TV, música, vozes das pessoas, restaurantes etc). Essas pessoas podem perfeitamente conviver com esses sons, desde que o volume seja mais baixo. São os casos puros de hiperacusia. Quando medimos o LDL (Limiar de Desconforto a Sons), o resultado costuma ser alterado.
-Incômodo com a REPETIÇÃO de sons que já são baixos (mastigação, respiração, deglutição, pigarro, clique de caneta, chinelo arrastando etc). Essas pessoas não conseguem conviver com esses sons enquanto eles estiverem presentes, pois provocam uma reação forte e incontrolável de raiva e irritabilidade. São os casos puros de misofonia ou Síndrome da Sensibilidade Seletiva a Sons (4S). Quando fazemos o LDL (Limiar de Desconforto a Sons), os resultados costumam ser normais. Conheça o SOS Misofonia.
-Incômodo por MEDO de se expor a sons porque eles podem prejudicar o ouvido ou a saúde. São os casos de fonofobia, que geralmente estão associados aos dois anteriores. Quando fazemos o LDL (Limiar de Desconforto a Sons), os resultados costumam ser bem alterados.
-Indicação para uso de aparelho auditivo para controle da perda auditiva ou gerador de som para o controle do zumbido. Medir o LDL pode otimizar a regulagem do volume dos sons emitidos pelos aparelhos para não provocar incômodo nos pacientes.
-Avaliação neuropsicológica-
Com a ajuda de uma avaliação neuropsicológica completa, é possível identificar eficientemente e avaliar de forma segura um número de funções cognitivas essenciais, como a percepção auditiva.
Os testes são baseados no teste NEPSY de Korkman, Kirk e Kemp (1998), o Test of Memory Malingering (TOMM) e o Test of Variables of Attention (TOVA). Além da memória auditiva, os testes também analisam a nomeação, o tempo de reação, a velocidade de processamento, a memória operacional, a flexibilidade cognitiva, a memória visual, a percepção visual e o reconhecimento.
São eles;
Teste de identificação COM-NAM
Objetos apresentados como uma imagem ou som. O usuário deverá identificar se o objeto foi apresentado como uma imagem, palavra falada ou se já foi apresentado anteriormente.
O teste de identificação é usado para avaliar as habilidades cognitivas relacionada á memoria contextual e o tempo de resposta.
-Especificações técnicas
O Teste de Identificação COM-NAM utilizou o teste clássico de Korkman, Kirk e Kemp de 1998 (NEPSY) e o teste clássico Memory Malingering (TOMM) como referências para medir as habilidades cognitivas relacionadas a este teste. Com ele, podemos observar a capacidade do usuário em reter informações e classificar os estímulos em sua memória. 
A classificação ou ordem que damos a objetos ou ideias é possível devido à identificação de semelhanças dentro de um grupo. Como tal, é útil ver com que rapidez o usuário pode realizar uma ação.
-Habilidades cognitivas avaliadas: nomeação, memória contextual, tempo de resposta, memória de trabalho, atualização, memória visual, percepção visual, reconhecimento e velocidade de processamento.
-Tempo permitido: entre aproximadamente 60 e 70 segundos.
-Áreas de aplicação: Psicologia Educacional, Psicologia Clínica, Neuropsicologia e Medicina Geral.
-Formato: Teste Computadorizado Online (PCs, celulares e tablets).
-Objetivo: Lembrar se o objeto foi apresentado como imagem ou som, ou se não havia sido apresentado anteriormente.
-Instruções: O som é necessário para esta tarefa. Os objetos aparecerão na tela ou através dos alto-falantes / fones de ouvido. O usuário deve memorizar cada objeto e identificar as caixas que aparecem abaixo dele. O usuário deve escolher a opção correta que corresponde a cada objeto.
Teste de investigação REST-COM
Uma série de imagens será exibida durante um período curto de tempo. O usuário deve escolher as palavras que correspondam com as imagens o mais rápido possível.
O Teste cognitivo serve para avaliar os domínios cognitivos relacionados à memória e capacidade de nomeação e mede de forma abrangente as habilidades cognitivas.
-Especificações técnicas
O Teste de Investigação REST-COM usou o teste clássico de Korkman, Kirk e Kemp em 1998 (NEPSY) e o teste clássico TOVA como referências para testar o tempo de reação. Nesse teste, o sujeito é observado para ver como ele seleciona e categoriza as informações para que possam ser colocadas em outro contexto. O profissional deve anotar cada uma das respostas do sujeito e quais estratégias utilizou na implementação de uma ação. Ele é projetado para aumentar a memória e melhorar a categorização das informações.
-Habilidades cognitivas avaliadas: memória contextual, nomeação, tempo de resposta, percepção visual e velocidade de processamento.
-Tempo permitido: entre aproximadamente 60 e 70 segundos.
-Áreas de aplicação: Psicologia Educacional, Psicologia Clínica, Neuropsicologia e Medicina Geral.
Formato: Teste Computadorizado Online (PCs, celulares e tablets).
-Objetivo: Selecionar a palavra que corresponde às imagens o mais rápido possível.
-Instruções: Haverá várias imagens mostradas em um curto período de tempo. Você deve memorizar os objetos para lembrá-los mais tarde em uma série de palavras. Você deve decidir se o objeto é uma das palavras fornecidas.
Reabilitação da perda da perceção auditiva 
Todas as habilidades cognitivas, incluindo a percepção auditiva, podem ser treinadas e melhoradas.
A plasticidade cerebral é a base para reabilitar a percepção auditiva e outras habilidades cognitivas.
Existe uma bateria de exercícios criados para ajudar a reabilitar os déficits na percepção auditiva e em outrasfunções cognitivas. O cérebro e suas conexões neurais podem ser fortalecidos com desafios e exercícios.
A chave para melhorar a capacidade de percepção auditiva é um treinamento consistente.
Neuroplasticidade
É a plasticidade do cérebro que se refere à capacidade do sistema nervoso de mudar sua estrutura e função ao longo da vida, em reação à diversidade ambiental, eventos moleculares, como mudanças na expressão gênica, e até o comportamento. 
A neuroplasticidade, ou plasticidade neural, permite que os neurônios se regenerem anatômica e funcionalmente e formem novas conexões sinápticas afim de recuperar e se reestruturar. 
Este potencial adaptativo do sistema nervoso permite que o cérebro se recupere após doenças ou lesões e reduza os efeitos de estruturas alteradas devido a patologias como esclerose múltipla, doença de Parkinson, deterioração cognitiva, Alzheimer, dislexia, TDAH, insônia, etc.
Plasticidade sináptica
Quando um individuo está envolvido em novas experiências e aprendizado, o cérebro estabelece uma série de caminhos neurais. Essas vias neurais, ou circuitos, são rotas feitas de neurônios que se interconectam. Essas rotas são criadas no cérebro por meio do uso e da prática diária.
Os neurônios em uma via neural se comunicam entre si por meio de conexões chamadas sinapses, e essas vias de comunicação podem se regenerar durante toda a sua vida.
Cada vez que adquirimos novos conhecimentos (por meio da prática repetida), a comunicação sináptica entre os neurônios é fortalecida. Uma melhor conexão entre os neurônios significa que os sinais elétricos viajam com mais eficiência ao criar ou usar um novo caminho.
Ex; tentar reconhecer um passaro
Os neurônios do córtex visual determinam sua cor, o córtex auditivo identifica seu canto e, outro, o nome do pássaro.
Logo, revisitar o circuito neural e restabelecer a transmissão neuronal entre os neurônios implicados a cada nova tentativa aumenta a eficiência da transmissão sináptica.
Neurogênese
Enquanto a plasticidade sináptica é alcançada através do aumento da comunicação no local sináptico entre os neurônios existentes, a neurogênese se refere ao nascimento e proliferação de novos neurônios no cérebro.
Desde 1944, mas principalmente nos últimos anos, a existência da neurogênese tornou-se cientificamente estabelecida e sabemos que ela ocorre quando as células-tronco, um tipo especial de célula localizada no giro denteado, no hipocampo e possivelmente no córtex pré-frontal, se dividem em duas células: uma célula-tronco e uma célula que se tornará um neurônio totalmente equipado com axônio e dentritos
Esses novos neurônios irão então migrar para áreas distantes do cérebro onde são necessários, e, portanto, têm o potencial de permitir que o cérebro reabasteça seu suprimento de neurônios.
Fonofobia
A fonofobia é um medo ou aversão a sons altos, sendo assim um tipo de fobia específica de um distúrbio de ansiedade. Isso também pode significar um medo de vozes, ou um medo da própria voz.  É uma fobia muito rara que geralmente é o sintoma da hiperacusia. 
Muitas vezes, estes são sons ambientais normais (por exemplo, tráfego, sons de cozinha, fechamento de portas ou mesmo discurso alto) que, em qualquer circunstância, podem ser prejudiciais podendo causar ataques de ansiedade. Como todos os medos e fobias, a fonofobia é criada pela mente inconsciente como mecanismo de proteção.
Ficar assustada com ruídos repentinos é uma reação natural, mas a grande diferença é que pessoas com Fonofobia ficam comumente com medo diante de tais situações.
Um outro exemplo relacionado a esse distúrbio é quando se observa alguém soprando um balão que está a ponto de estourar, esse tipo de situação pode causar uma certa inquietação para vítima de Fonofobia, uma vez que ela chega a antecipar o barulho do estouro do balão.
-Os sintomas da fonofobia-
-Desejo de fulga
-Medo de som alto
-Sudorose excessiva (suor em excesso)
-Batimentos cardíacos irregulares
-Náuseas e tontura
-Ataque de pânico
-Enjoo
-Desmaios
-Fortes oscilações do humor
-O tratamento-
-Terapia
Sendo a dessensibilização sistemática a melhor forma de tratar uma fobia 
Fonofobia não dever ser confundida com hiperacusia (sensibilidade excessiva a certos sons) ou misofonia (reação forte a específicos sons), todavia, Fonofobia pode estar, às vêzes, relacionada a uma forma extrema de Misofonia. Há especialistas que consideram esse quadro como um caso extremo de misofonia.
Misofonia
A misofonia é basicamente quando um indivíduo ouve sons cotidianos, como a mastigação, a torneira pingando ou o barulho de uma caneta. Logo, é comum que sinta uma sensação desconfortável, é um problema relativamente raro, trata-se de uma condição que pode atrapalhar em muito a vida das pessoas, prejudicando a saúde do corpo e da mente.
Podem durar anos ou mesmo a vida inteira, ainda mais se não for procurada a ajuda de um profissional especialista.
A pessoa que sofre dessa enfermidade se incomoda mesmo com barulhos baixos, o problema está na repetição com a qual ela o ouve. 
Dessa forma, é comum que o indivíduo não consiga se concentrar até mesmo se o som estiver relativamente longe, porém, audível.
É importante deixar claro ainda que portadores de misofonia não possuem problemas de audição. 
-Causa-
Afinal, a condição é desencadeada quando certos sons provocam um efeito no cérebro, podendo assim ativar o centro das emoções.
Não é o caos sonoro que irrita quem tem essa doença, e sim, como dito, certos ruídos, mesmo que estejam baixos e distantes. É comum que pessoas com o problema até mesmo usem fones de ouvido para se protegerem dos sons que as perturbam.
Causas
A misofonia é uma doença neurológica, sendo que a irritação que os sons podem causar está no fato de que os estímulos auditivos são confundidos dentro do sistema nervoso central e o o desencadeamento das crises pode estar relacionado com uma ou mais experiências negativas. 
Em grande parte dos casos, é na infância que a condição começa a se manifestar. Dessa forma, recomenda-se que, ao primeiro sinal de misofinia, a pessoa seja encaminhada para um especialista
-Sintomas-
-Agitação;
-Desejo de sair de onde está;
-Afastamento de determinadas atividades, que podem estar associadas aos barulhos que incomodam;
-Reação desproporcional a um simples ruído;
-Tornar-se agressivo com a fonte do barulho;
-Prejuízo das relações interpessoais.
Mesmo que não seja o mais comum, existe ainda a possibilidade de que ocorram os seguintes sintomas:
-Aumento dos batimentos do coração;
-Dor de cabeça;
-Problemas de estômago;
-Dor no maxilar.
-Os sons que mais incomodam indivíduos portadores de misofonia-
-Sons relacionados com a voz
Exemplos: sussurros, voz anasalada e utilização de palavras de modo repetitivo.
-Sons provocados pela boca
Exemplos: mastigar, beber, bocejar, escovar os dentes e beijar.
-Sons da respiração
Exemplos: respiração ruidosa, roncos e espirros.
-Sons de animais
Exemplos: pássaros cantando, animais bebendo água e cachorro latindo.
-Sons do ambiente
Exemplos: televisão ligada, páginas roçando, teclas do teclado e barulho do relógio.
Além disso, pode haver pessoas com intolerância a mais de um ruído.
-Tratamento-
• Terapia de comportamento cognitivo
Entre as terapias, destaca-se a terapia de comportamento cognitivo. Nesse caso, o psicólogo trabalha a fim de fazer com que os sons, que desencadeiam os sentimentos negativos, possam fazer com que o paciente tenha outras emoções, ou seja, reações mais amenas.
• Mudanças no estilo de vida
As recomendações para o estilo de vida, que podem exigir algumas mudanças no cotidiano, conseguem evitar as crises do problema. 
Para tanto, é possível fazer uso de proteção auditiva, como tampões de ouvidos e mesmo aparelhos auditivos específicos.
Outra dica é criar as chamadas zonas livres de ruído, dentro de espaços de convivência.
Além disso, existem alguns truques, como acrescentar outros ruídos no ambiente, a fim de disfarçar os sons que são irritantes para o portador de misofonia.
A realização de atividade física é mais um hábito indicadoque pode ajudar, bem como seguir dicas para que se tenha mais qualidade de sono. Ou seja, investir na própria qualidade de vida pode ajudar a aumentar a tolerância aos sons desagradáveis.
E mais, existem grupos de apoio que podem contribuir em muito com o tratamento. 
Musicoterapia é mais uma técnica e pode ser útil para alguns casos de misofonia. Isso quer dizer que o indivíduo pode experimentar diferentes abordagens até encontrar a ideal para si.
No entanto, esses tratamentos possuem como foco a qualidade de vida do paciente, para que consiga viver com bem-estar, já que o problema em si não possui cura com medicamento, por exemplo.
Em alguns casos, o portador de misofonia tem prejuízo das suas relações interpessoais, já que se sente perturbado com barulhos que os outros fazem. Portanto, ao não tratar a enfermidade, infelizmente, o resultado pode até mesmo chegar ao total isolamento social. 
Dessensibilização Sistemática
O medo, por ser um mecanismo de proteção, é considerado como inerente a todo ser humano. No entanto, quando é persistente, desproporcional e irracional, passa a caracterizar um transtorno fóbico.
Ela envolve ansiedade antecipatória, medo dos sintomas físicos e esquiva e fuga. Quando o medo excessivo apresenta estímulo definido, denomina-se fobia específica.
Teóricos da abordagem cognitivo-comportamental consideram esse medo aprendido e o explicam com base na teoria do condicionamento clássico de Pavlov, do operante de Skinner e da modelação de Bandura.
O sujeito fóbico tem um pensar distorcido ao considerar algumas situações mais ameaçadoras do que realmente são. Essa forma de pensar leva o fóbico a frequentemente adotar os mecanismos de evitação e esquiva por acreditar ser incapaz de enfrentar e superar a situação. A constante evitação impossibilita que ele cheque a validade de suas crenças e essas são cada vez mais reforçadas. Além disso, por ter consciência de que seu medo é irreal, o portador desse transtorno passa a escondê-lo, por vergonha e por temer a exposição pública.
A dessensibilização sistemática, é baseada na extinção, no contracondicionamento e na habituação de visar eliminar os comportamentos de medo e evitação com emissão de respostas assertivas. Nela, o cliente é levado à exposição gradativa ao objeto fóbico, precedida pelo. Para promover respostas contrárias à ansiedade, inicialmente é necessário aprender as técnicas de relaxamento e a respiração diafragmática.
A exposição ao vivo é outra técnica, normalmente usada após a dessensibilização, e objetiva expor o cliente à situação temida direta e gradualmente, associada à respiração diafragmática para reduzir a ansiedade.
O tratamento visa a reestruturação cognitiva a partir da identificação por parte do cliente de seus pensamentos e crenças distorcidas que provocam falha na avaliação da situação, substituindo-os por cognições realistas e assertivas.
-Percepção tátil somatossensitiva-
Anatomia do tato 
É um dos cinco sentidos clássicos propostos por Aristóteles, porém os especialistas o dividem em quatro outros sentidos: 
-Sistema somatossensorial (identificação de texturas);
-Propriocepção ou cinestesia (reconhecimento da localização espacial do corpo);
-Termocepção (percepção da temperatura) e nocicepção (percepção da dor);
Geralmente associado apenas com a pele, na verdade inclui vários órgãos diferentes como o labirinto e medulas. 
A complexidade do estudo deste sentido aumenta se pensarmos que também existem receptores distintos que detectam a pressão visceral, como quando estamos de estômago cheio; ou receptores endócrinos que proporcionam a sensação de "tensão" - como quando apresentamos ansiedade ou se tomam substâncias como a cafeína.
Sensores
Para que obtenha as percepções táteis existem na pele uma série de terminações nervosas e corpúsculos. Eles são os chamados receptores táteis:
-Corpúsculo de Pacini - percepção da pressão;
-Corpúsculo de Meissner - percepção do tato leve. Quando passamos ligeiramente as mãos por uma superfície, são eles os responsáveis pelas sensações que experimentamos;
-Discos de Merkel - como os corpúsculos de Meissner, captam toques leves;
-Corpúsculo de Krause - percepção do frio;
-Corpúsculo de Ruffini - percepção do calor;
-Terminações nervosas livres (nociceptores) - terminações nervosas sensíveis aos estímulos mecânicos, térmicos e especialmente aos dolorosos. Não formam corpúsculos.
É importante frisar que a dor que sentimos é sempre igual, podendo variar apenas em intensidade, logo a dor que sentimos ao quebrar um braço é igual a dor que sentimos quando recebemos um beliscão variando apenas na intensidade.
Efeito psicológico

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