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SLIDE-LEI-DE-DROGAS-Resumo

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LEI Nº 11.343 2006 –
LEI DE DROGAS –
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2011.343-2006?OpenDocument
DIVISÃO DA LEI DE DROGAS –
1. Parte Administrativa (art. 1º ao 26-A)
1. Objeto da lei de drogas;
2. Conceito de drogas para fins da lei de drogas;
3. Proibição e permissão sobre Drogas –
4. Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas – Introdução e Conceitos;
5. Finalidade do SISNAD –
6. Princípios do SISNAD –
7. Objetivos do SISNAD –
8. Do Tratamento do Usuário ou Dependente de Drogas –
2. Parte Criminal (art. 27 ao 47)
Dos crimes em espécie –
3. Do procedimento penal (art. 48 ao 75)
ARTIGO 1º – OBJETO DA LEI DE DROGAS –
Art. 1º Esta Lei institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas - Sisnad;
prescreve medidas para prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e
dependentes de drogas; estabelece normas para repressão à produção não autorizada e ao
tráfico ilícito de drogas e define crime
Objeto da Lei de Drogas –
1. Institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas - Sisnad;
2. Prescreve medidas para prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários
e dependentes de drogas;
3. Estabelece normas para repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas;
4. Define crimes.
ARTIGO 1º, PARÁGRAFO ÚNICO –
DEFINIÇÃO LEGAL DE DROGAS –
Parágrafo único. Para fins desta Lei, consideram-se como drogas as substâncias ou os produtos
capazes de causar dependência, assim especificados em lei ou relacionados em listas
atualizadas periodicamente pelo Poder Executivo da União.
1. Conceito de Drogas para fins da Lei de Drogas –
1.1. Conter o princípio ativo - ou seja, capacidade de causar dependência física 
ou psíquica;
1.2. Previsão legal (em sentido amplo) – Lei ou Portaria (Atualmente, temos a 
portaria 344 do MS)
STJ – “Nesse contexto, por ser constituída de um conceito técnico-jurídico, só será 
considerada droga o que a lei (em sentido amplo) assim o reconhecer. Desse modo, 
mesmo que determinada substância cause dependência física ou psíquica, se ela não 
estiver prevista no rol das substâncias legalmente proibidas, ela não será tratada como 
droga para fins de incidência da Lei n. 11.343/2006.” DJe 25/4/2016 (Informativo n. 
582).
2. Norma penal em branco heterogénea –
3. Norma Penal em branco homogênea – Possibilidade –
4. Sementes de Maconha –
5. Laudo de Constatação da materialidade –
Art. 50 (...) § 1º Para efeito da lavratura do auto de prisão em flagrante e estabelecimento
da materialidade do delito, é suficiente o laudo de constatação da natureza e quantidade
da droga, firmado por perito oficial ou, na falta deste, por pessoa idônea.
§ 2º O perito que subscrever o laudo a que se refere o § 1º deste artigo não ficará impedido
de participar da elaboração do laudo definitivo.
ARTIGO 2º – PROIBIÇÃO E PERMISSÃO SOBRE DROGAS –
Art. 2º Ficam proibidas, em todo o território nacional, as drogas, bem como o plantio, a
cultura, a colheita e a exploração de vegetais e substratos dos quais possam ser extraídas ou
produzidas drogas, ressalvada a hipótese de autorização legal ou regulamentar, bem como o
que estabelece a Convenção de Viena, das Nações Unidas, sobre Substâncias Psicotrópicas, de
1971, a respeito de plantas de uso estritamente ritualístico-religioso.
Parágrafo único. Pode a União autorizar o plantio, a cultura e a colheita dos vegetais referidos
no caput deste artigo, exclusivamente para fins medicinais ou científicos, em local e prazo
predeterminados, mediante fiscalização, respeitadas as ressalvas supramencionadas.
1. Regra – Proibição de Drogas –
2. Exceção – Permissão, mediante autorização para fins previstos na lei de drogas.
 Estritamente ritualístico-religioso.
 Medicinais;
 Científicos;
TÍTULO II
DO SIS TEMA NACIONAL DE POLÍTICAS 
PÚBLICAS SOBRE DROGAS
1. Conceito de Sisnad – Art. 3º, § 1º Entende-se por Sisnad o conjunto ordenado de 
princípios, regras, critérios e recursos materiais e humanos que envolvem as 
políticas, planos, programas, ações e projetos sobre drogas, incluindo-se nele, por 
adesão, os Sistemas de Políticas Públicas sobre Drogas dos Estados, Distrito Federal 
e Municípios. (Incluído pela Lei nº 13.840, de 2019)
2. Finalidades (art. 3º)
3. Princípios (art. 4º)
4. Objetivos (art. 5º)
DO TRATAMENTO DO USUÁRIO 
OU DEPENDENTE DE DROGAS
INTERNAÇÃO –
REGRAS GERAIS
FINALIDADE Desintoxicação;
DESTINAÇÃO Somente aos usuários. Não se aplica aos dependentes;
LOCAIS Unidades de Saúde e Hospitais Gerais. É vedado nas comunidades 
terapêuticas acolhedoras;
AUTORIZAÇÃO Obrigatoriamente autorizada por médico devidamente registrado no - CRM 
do Estado onde se localize o estabelecimento no qual se dará a internação. 
TIPOS Voluntária e Involuntária;
CARÁTER Excepcional
TIPOS DE INTERNAÇÃO
VOLUNTÁRIA INVOLUNTÁRIA
CONSENTIMENTO Se dá com o consentimento do 
dependente de drogas; 
Se dá sem o consentimento do 
dependente;
INÍCIO DO TRATAMENTO
deverá ser precedida de
declaração escrita da pessoa
solicitante de que optou por este
regime de tratamento;
a pedido de familiar ou do 
responsável legal ou, na absoluta 
falta deste, de servidor público da 
área de saúde, da assistência 
social ou dos órgãos públicos 
integrantes do Sisnad, com 
exceção de servidores da área de 
segurança pública, que constate a 
existência de motivos que 
justifiquem a medida
TEMPO XXX no prazo máximo de 90 (noventa) 
dias;
FIM DO TRATAMENTO
seu término dar-se-á por
determinação do médico
responsável ou por solicitação
escrita da pessoa que deseja
interromper o tratamento.
a família ou o representante 
legal poderá, a qualquer 
tempo, requerer ao médico a 
interrupção do tratamento.
PRAZO DE COMUNICAÇÃO 
DO TRATAMENTO;
Todas as internações e altas
deverão ser informadas, em,
no máximo, de 72 (setenta e
duas) horas, ao Ministério
Público, à Defensoria Pública
e a outros órgãos de
fiscalização
Todas as internações e altas 
deverão ser informadas, em, 
no máximo, de 72 (setenta e 
duas) horas, ao Ministério 
Público, à Defensoria Pública 
e a outros órgãos de 
fiscalização
TIPOS DE INTERNAÇÃO
VOLUNTÁRIA INVOLUNTÁRIA
DO ACOLHIMENTO EM 
COMUNIDADE TERAPÊUTICA 
ACOLHEDORA
INTERNAÇÃO ACOLHIMENTO
DESTINAÇÃO Dependente Usuário e dependente
FINALIDADE Desintoxicação Abstinência
LOCAIS Ambiente residencial, 
propício à formação de 
vínculos (...)
ADESÃO E PERMANENCIA Voluntária e Involuntária Somente voluntária
DOS CRIMES 
(ART. 27 ao 47)
PORTE DE DROGAS PARA O 
CONSUMO PESSOAL
Art. 27. As penas previstas neste Capítulo poderão ser aplicadas isolada ou
cumulativamente, bem como substituídas a qualquer tempo, ouvidos o Ministério
Público e o defensor.
Art. 28. Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para
consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou
regulamentar será submetido às seguintes penas:
I - advertência sobre os efeitos das drogas;
II - prestação de serviços à comunidade;
III - medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo.
§ 1º Às mesmas medidas submete-se quem, para seu consumo pessoal, semeia, cultiva ou
colhe plantas destinadas à preparação de pequena quantidade de substância ou produto
capaz de causar dependência física ou psíquica.
§ 2º Para determinar se a droga destinava-se a consumo pessoal, o juiz atenderá à natureza e
à quantidade da substância apreendida, ao local e às condições em que se desenvolveu a ação,
às circunstâncias sociais e pessoais, bem como à conduta e aos antecedentes do agente.
§ 3º As penas previstas nos incisos II e III do caput deste artigo serão aplicadas pelo prazo
máximo de 5 (cinco) meses.
§ 4º Em caso de reincidência, as penas previstas nos incisos II e III do caput deste artigo
serão aplicadas pelo prazo máximo de 10 (dez) meses.
CLASSIFICAÇÃO DOUTRINÁRIADO CRIME
1. Natureza Jurídica –
1.1. Despenalização –
1.2. Descarceirização –
1.3. Não ocorreu abolítio Criminis –
1.4. Não se trata de infração penal sui generis –
2. Núcleos do tipo –
 Adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo
pessoal;
 Usar; Consumir; Uso pretérito de drogas - Fato atípico –
3. Objeto material –
3.1. Drogas –
3.2. Plantas – Art. 28, § 1º Às mesmas medidas submete-se quem, para seu consumo 
pessoal, semeia, cultiva ou colhe plantas destinadas à preparação de pequena 
quantidade de substância ou produto capaz de causar dependência física ou psíquica.
4. Necessidade de exame toxicológico – Necessária apreensão da substância para realização de 
exame químico toxicológico e assim comprovar a materialidade do delito (BRASILEIRO, 
Renato, Legislação Criminal Especial Comentada, 6ª Ed. JusPodivm, 2018, p. 985).
5. Penas –
I - advertência sobre os efeitos das drogas;
II - prestação de serviços à comunidade;
III - medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo.
5.1. Primário – Art. 28, § 3º As penas previstas nos incisos II e III do caput deste artigo 
serão aplicadas pelo prazo máximo de 5 (cinco) meses.
5.2. Reincidente – Art. 28, § 4º Em caso de reincidência, as penas previstas nos incisos II e 
III do caput deste artigo serão aplicadas pelo prazo máximo de 10 (dez) meses.
5.3. Reincidência – STJ: A reincidência de que trata o § 4º do art. 28 da Lei nº 11.343/2006 
é a específica –
6. Pena de prisão: Prisão simples, detenção e reclusão –
ESTRUTURA DO ART. 33
DA LEI DE DROGAS
Art. 33, caput – Tráfico de Drogas;
Art. 33, §1º, I – Figura equiparada ao tráfico de drogas;
Art. 33, §1º, II – Figura equiparada ao tráfico de drogas;
Art. 33, §1º, III – Figura equiparada ao tráfico de drogas;
Art. 33, §1º, IV - Figura equiparada ao tráfico de drogas – Agente 
disfarçado;
Art. 33, §2º - Induzimento ao uso indevido de drogas;
Art. 33º, §3º - Uso compartilhado de drogas;
Art. 33, §4º - Tráfico Privilegiado
TRÁFICO DE DROGAS 
Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à
venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar,
entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em
desacordo com determinação legal ou regulamentar:
Pena - reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos e pagamento de 500 (quinhentos) a 1.500 (mil e
quinhentos) dias-multa.
1. Mandado constitucional de criminalização –
2. Natureza: Crime Equiparado a hediondo –
3. Crimes Equiparados a hediondos na Lei de Drogas –
4. Consequências em virtude da natureza hedionda – Vedação aos institutos da: fiança, 
graça, anistia e indulto.
5. Possibilidade de cabimento de Regime Semiaberto ou Aberto –
6. Possibilidade de cabimento da Substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de 
direitos –
7. Classificação do crime –
7.1. Bem Jurídico protegido –
7.2. Sujeito Passivo –
7.3. Crime de Perigo Abstrato –
7.4. Elemento Subjetivo – Dolo.
7.5. Núcleos do tipo penal – 18 verbos -
ARTIGO 33, §1, I, II, III, IV – Condutas equiparadas ao 
tráfico de drogas –
§ 1º Nas mesmas penas incorre quem:
I - importa, exporta, remete, produz, fabrica, adquire, vende, expõe à venda, oferece, fornece, tem em
depósito, transporta, traz consigo ou guarda, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em
desacordo com determinação legal ou regulamentar, matéria-prima, insumo ou produto químico
destinado à preparação de drogas;
II - semeia, cultiva ou faz a colheita, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou
regulamentar, de plantas que se constituam em matéria-prima para a preparação de drogas;
III - utiliza local ou bem de qualquer natureza de que tem a propriedade, posse, administração,
guarda ou vigilância, ou consente que outrem dele se utilize, ainda que gratuitamente, sem
autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, para o tráfico ilícito de drogas.
ART. 33, §1º, IV – AGENTE DISFARÇADO –
IV - vende ou entrega drogas ou matéria-prima, insumo ou produto químico destinado à
preparação de drogas, sem autorização ou em desacordo com a determinação legal ou
regulamentar, a agente policial disfarçado, quando presentes elementos probatórios
razoáveis de conduta criminal preexistente. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art10
Conceito
“De todo o exposto, à luz das normas contidas na Lei 13.964/2019, pode-se esboçar a definição 
de agente disfarçado como aquele que, ocultando sua real identidade, posiciona-se com 
aparência de um cidadão comum (não chega a infiltrar-se no grupo criminoso) e, partir disso, 
coleta elementos que indiquem a conduta criminosa preexistente do sujeito ativo. O agente 
disfarçado ora em estudo não se insere no seio do ambiente criminoso e tampouco macula a 
voluntariedade na conduta delitiva do autor dos fatos.” (Renee do Ó Souza, Rogério Sanches 
Cunha e Caroline de Assis e Silva Holmes Lins; disponível em: 
https://meusitejuridico.editorajuspodivm.com.br/2019/12/27/nova-figura-agente-disfarcado-
prevista-na-lei-13-9642019/
https://meusitejuridico.editorajuspodivm.com.br/2019/12/27/nova-figura-agente-disfarcado-prevista-na-lei-13-9642019/
Características –
1. Atuação exclusiva de agentes policiais – Polícia Judiciária –
2. Ocultação da sua real identidade –
3. O agente disfarçado não entra do ambiente criminoso –
4. O agente disfarçado não macula (mancha, suja, compromete) a voluntariedade na
conduta delitiva do autor dos fatos;
5. Objetivo – Assegura a criminalização autônoma do crime; afasta a tese de flagrante
preparado, logo, afasta a tese de crime impossível.
6. Independe de autorização Judicial –
7. Depende da presença de elementos probatórios razoáveis de conduta criminal
preexistente;
8. Diferença entre agente disfarçado, agente infiltrado e agente da ação controlada –
Agente Provocador –
1. Sem prévia autorização judicial –
2. Há instigação, provocação para que alguém pratique crime, sem que essa pessoa tenha
tal propósito –
3. Crime impossível –
4. Súmula 145 do STF – “Não há crime, quando a preparação do flagrante pela polícia
torna impossível a sua consumação.”
ARTIGO 33, §4º – TRÁFICO PRIVILEGIADO 
§ 4º Nos delitos definidos no caput e no § 1º deste artigo, as penas poderão ser reduzidas de um
sexto a dois terços, vedada a conversão em penas restritivas de direitos , desde que o agente seja
primário, de bons antecedentes, não se dedique às atividades criminosas nem integre organização
criminosa. (Vide Resolução nº 5, de 2012)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Congresso/RSF-05-2012.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Congresso/RSF-05-2012.htm
Classificação do crime –
1. Prática do crime –
2. Aplicabilidade –
3. Requisitos cumulativos – STJ: A causa de diminuição de pena prevista no § 4º do art. 33 
da Lei de Drogas só pode ser aplicada se todos os requisitos, cumulativamente, estiverem 
presentes. Julgados: HC 510077/SP, Rel. Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA, 
QUINTA TURMA, julgado em 25/06/2019, DJe 05/08/2019;
4. Benefícios – Redução de Pena e afastamento do caráter hediondo –
AFASTAMENTO DO CARÁTER HEDIONDO –
Previsão Legal – Lei de Execução Penal – Art. 112 (...) § 5º Não se considera hediondo ou
equiparado, para os fins deste artigo, o crime de tráfico de drogas previsto no § 4º do art.
33 da Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
STJ e STJ –
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11343.htm#art33%C2%A74
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art4
REQUISITOS CUMULATIVOS
1. Agente primário – é aquele que não tenha sido julgado definitivamente com 
trânsito em julgado por crime anterior.
1.1. Condenação pelo art. 28 da Leide Drogas – Tem direito a esse beneficio do 
tráfico privilegiado.
2. Bons antecedentes –
Súmula 444 do STJ: "É vedada a utilização de inquéritos policiais e ações penais em 
curso para agravar a pena-base.”
3. Não se dedique às atividades criminosas – Nesse contexto, o acusado deverá praticar 
atividades laborativas lícitas e habituais. Além disso, não poderá a sua personalidade 
apresentar características voltadas às práticas criminosas. Desse modo, aquele fato 
criminoso ocorreu de modo isolado em sua vida.
Inquéritos policiais e ações penais em curso – Apesar de ser vedada a utilização de 
inquéritos policiais e ação penais em curso para considerar como “maus-antecedentes”, 
esses elementos poderão ser usados para formar a convicção do juiz que ele se dedica à 
atividade criminosa. 
STJ: “2. Admite-se a consideração de ações penais em curso para se concluir que o acusado
pelo crime de tráfico de drogas se dedica a atividades criminosas, circunstância que afasta a
aplicação da minorante prevista no artigo 33, § 4º, da Lei n. 11.343/06. 3. Na hipótese, o
Tribunal a quo concluiu, de forma fundamentada, quanto a não aplicação do redutor, haja
vista a verificação de registros criminais anteriores em desfavor dos réus, indicando sua
dedicação à atividade criminosa, fundamento que justifica o afastamento da benesse” (AgRg
no HC 515.327/MG, j. 22/10/2019).
STJ - “É possível a utilização de inquéritos policiais e/ou ações penais em curso para formação
da convicção de que o réu se dedica a atividades criminosas, de modo a afastar o benefício
legal previsto no artigo 33, § 4º, da Lei 11.343/06. (1º de março de 2017)
(STJ - INFORMATIVO N 596)
4. Nem integre organização criminosa –
Lei 12.850/13, art. 1º, §1º - “considera-se organização criminosa a associação de 4 (quatro) 
ou mais pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, ainda 
que informalmente, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer 
natureza, mediante a prática de infrações penais cujas penas máximas sejam superiores a 
4 (quatro) anos, ou que sejam de caráter transnacional.” 
“Mula do tráfico” - A jurisprudência do STJ admite a aplicação do benefício da redução da
pena ao agente transportar de drogas, na condição de mula ocasional. Vejamos:
STJ: “É possível o reconhecimento do tráfico privilegiado ao agente transportador de 
drogas, na qualidade de "mula", uma vez que a simples atuação nessa condição não induz, 
automaticamente, à conclusão de que ele seja integrante de organização criminosa. 
ARTIGO 35 – ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO DE DROGAS –
Art. 35. Associarem-se duas ou mais pessoas para o fim de praticar, reiteradamente ou não,
qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1º , e 34 desta Lei:
Pena - reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos, e pagamento de 700 (setecentos) a 1.200 (mil e
duzentos) dias-multa.
Parágrafo único. Nas mesmas penas do caput deste artigo incorre quem se associa para a
prática reiterada do crime definido no art. 36 desta Lei.
CLASSIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA DO CRIME –
1. Natureza do crime –
STJ – “O crime de associação para o tráfico de entorpecentes (art. 35 da Lei n. 11.343/2006)
não figura no rol taxativo de crimes hediondos ou de delitos a eles equiparados. Julgados:
AgRg no HC 499706/SP, Rel. Ministro ANTONIO SALDANHA PALHEIRO, SEXTA TURMA,
julgado em 18/06/2019
Livramento Condicional – cumprimento de 2/3 (dois terços) da pena –
STJ – A despeito de não ser considerado hediondo, o crime de associação para o tráfico, no
que se refere à concessão do livramento condicional, deve, em razão do princípio da
especialidade, observar a regra estabelecida pelo art. 44, parágrafo único, da Lei n.
11.343/2006: cumprimento de 2/3 (dois terços) da pena e vedação do benefício ao reincidente
específico. Julgados: AgRg no HC 499706/SP, Rel. Ministro ANTONIO SALDANHA
PALHEIRO, SEXTA TURMA, julgado em 18/06/2019.
Núcleo do tipo – “Associar” – Associação –
2. Estabilidade e permanência –
STJ – Para a caracterização do crime de associação para o tráfico de drogas (art. 35 da Lei n.
11.343/2006) é imprescindível o dolo de se associar com estabilidade e permanência. 
Julgados: AgRg no HC 509521/RO, Rel. Ministro JORGE MUSSI, QUINTA TURMA, julgado 
em 11/06/2019, DJe 25/06/2019;
STJ – “No caso, as instâncias ordinárias, ao concluírem pela condenação dos pacientes em
relação ao crime previsto no artigo 35 da Lei n. 11.343/2006, em momento algum fizeram
referência ao vínculo associativo estável e permanente porventura existente entre eles, de
maneira que, constatada a mera associação eventual entre os acusados para a prática do
tráfico de drogas, devem ser absolvidos em relação ao delito de associação para o
narcotráfico” (STJ — HC 108.359/MS, Rel. Min. Rogério Schietti, 6ª Turma, julgado em
26/11/2013, DJe 12/12/2013)
3. Consumação – Crime formal –
Apreensão de drogas – STJ – Para a configuração do crime de associação para o tráfico de 
drogas, previsto no art. 35 da Lei n. 11.343/2006, é irrelevante apreensão de drogas na 
posse direta do agente. Julgados: HC 515917/PR, Rel. Ministro REYNALDO SOARES DA 
FONSECA, QUINTA TURMA, julgado em 25/06/2019, DJe 05/08/2019
4. Elemento subjetivo – Dolo, com um fim especial de agir. 
5. Concurso de Crimes –
ARTIGO 36 – FINANCIAMENTO PARA O TRÁFICO DE DROGAS 
Art. 36. Financiar ou custear a prática de qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput
e § 1º , e 34 desta Lei:
Pena - reclusão, de 8 (oito) a 20 (vinte) anos, e pagamento de 1.500 (mil e quinhentos) a
4.000 (quatro mil) dias-multa.
Conduta do financiador – Financiamento para o tráfico de outrem –
STJ: “[...] Posto isso, tem-se que o legislador, ao prever como delito autônomo a atividade 
de financiar ou custear o tráfico (art. 36 da Lei 11.343/2006), objetivou – em exceção à 
teoria monista – punir o agente que não tem participação direta na execução no tráfico, 
limitando-se a fornecer dinheiro ou bens para subsidiar a mercancia, sem importar, 
exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, 
ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a 
consumo ou fornecer drogas ilicitamente.[...] (REsp 1.290.296-PR, Rel. Min. Maria 
Thereza de Assis Moura, julgado em 17/12/2013 (Informativo nº 534). Julgados: HC 
306136/MG, Rel. Ministro ROGERIO SCHIETTI CRUZ, SEXTA TURMA, julgado em 
03/11/2015. 
Concurso de crimes – STJ: “Na hipótese de autofinanciamento para o tráfico ilícito de drogas, não há 
concurso material entre os crimes de tráfico (art. 33, caput, da Lei 11.343/2006) e de financiamento ao 
tráfico (art. 36), devendo, nessa situação, ser o agente condenado às penas do crime de tráfico com 
incidência da causa de aumento de pena prevista no art. 40, VII. (REsp 1.290.296-PR, Rel. Min. Maria 
Thereza de Assis Moura, julgado em 17/12/2013 (Informativo nº 534).
ARTIGO 37 – COLABORADOR COMO INFORMANTE –
Art. 37. Colaborar, como informante, com grupo, organização ou associação destinados à
prática de qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1º , e 34 desta Lei:
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e pagamento de 300 (trezentos) a 700
(setecentos) dias-multa.
CLASSIFICAÇÃO DO CRIME –
1. Conduta do colaborador –
STJ – (...) caracterizando-se como colaborador aquele que transmite informação relevante para o 
êxito das atividades do grupo, associação ou organização criminosa destinados à prática de 
qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1º, e 34 da Lei 11.343/2006. (HC 224.849-RJ, 
Rel. Min. Marco Aurélio Bellizze, julgado em 11/6/2013.)
2. Colaboração de forma esporádica, eventual, sem vínculo efetivo – Art. 37 –
STJ – O crime de colaboração com o tráfico, art. 37 da Lei n. 11.343/2006, é um tipo penal 
subsidiário em relação aos delitos dos arts. 33 e 35 da referida lei e tem como destinatário o agente 
que colabora como informante,de forma esporádica, eventual, sem vínculo efetivo, para o êxito da 
atividade de grupo, de associação ou de organização criminosa destinados à prática de qualquer dos 
delitos previstos nos arts. 33, caput e § 1º, e 34 da Lei de Drogas. Julgados: AgRg no REsp
1738851/RJ, Rel. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em 
21/08/2018
3. Tipo penal subsidiário –
4. Concurso de Crimes – Impossibilidade –
Conduta do “fogueteiro” STF – “(...) Reputou-se que a conduta do “fogueteiro” no tráfico 
enquadrar-se-ia como informante (...) Asseverou-se que essa conduta fora reproduzida, não no 
art. 33 da Lei 11.343/2006, mas no seu art. 37 (“Colaborar, como informante, com grupo, 
organização ou associação destinados à prática de qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, 
caput e § 1º, e 34 desta Lei: Pena reclusão, de 2 a 6 anos, e pagamento de 300 a 700 dias-
multa”). HC 106155/RJ, rel. orig. Min. Marco Aurélio, red. p/ o acórdão Min. Luiz Fux, 
4.10.2011. (HC-106155) (Informativo 643)
ARTIGO 38 – PRESCRIÇÃO CULPOSA DE DROGAS –
Art. 38. Prescrever ou ministrar, culposamente, drogas, sem que delas necessite o
paciente, ou fazê-lo em doses excessivas ou em desacordo com determinação legal ou
regulamentar:
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e pagamento de 50 (cinqüenta) a 200 
(duzentos) dias-multa
Classificação do crime –
1. Natureza do crime –
2. Núcleos do tipo –
3. Elemento Subjetivo –
4. Sujeitos do Crime –
5. Tentativa –
ARTIGO 40 –
CAUSAS DE AUMENTO DE PENA –
Art. 40. As penas previstas nos arts. 33 a 37 desta Lei são aumentadas de um sexto a dois 
terços, se:
 Aplicabilidade –
 Causas de aumento não previstas –
1. Tráfico intermunicipal;
2. Concurso eventual de agentes –
3. Contra idoso, gestante, deficiente –
I - a natureza, a procedência da substância ou do produto apreendido e as circunstâncias do
fato evidenciarem a transnacionalidade do delito;
 Nomenclatura – Tráfico transnacional –
 STJ – SÚMULA N. 607 – A majorante do tráfico transnacional de drogas (art. 40, I, da Lei
n. 11.343/2006) configura-se com a prova da destinação internacional das drogas, ainda
que não consumada a transposição de fronteiras. Terceira Seção, julgado em 11/04/2018,
DJe 17/04/2018. (Informativo n. 622)
 Competência - Justiça Federal - No caso de tráfico transnacional, a competência será da 
Justiça Federal. Lei de Drogas - Art. 70 – O processo e o julgamento dos crimes previstos 
nos arts. 33 a 37 desta Lei, se caracterizado ilícito transnacional, são da competência da 
Justiça Federal.
Súmula 522 do STF – “Salvo ocorrência de tráfico para o exterior, quando, então, a
competência será da justiça federal, compete à justiça dos estados o processo e julgamento dos
crimes relativos a entorpecentes.”
Súmula 528 – STJ – Compete ao juiz federal do local da apreensão da droga remetida do
exterior pela via postal processar e julgar o crime de tráfico internacional.
V - caracterizado o tráfico entre Estados da Federação ou entre estes e o Distrito Federal –
Súmula 587 do STJ – Para a incidência da majorante prevista no artigo 40, inciso V, da lei
11.343/06 é desnecessária a efetiva transposição de fronteiras entre Estados da Federação,
sendo suficiente a demonstração inequívoca da intenção de realizar o tráfico interestadual.
II - o agente praticar o crime prevalecendo-se de função pública ou no desempenho de
missão de educação, poder familiar, guarda ou vigilância;
III - a infração tiver sido cometida nas dependências ou imediações de estabelecimentos
prisionais, de ensino ou hospitalares, de sedes de entidades estudantis, sociais, culturais,
recreativas, esportivas, ou beneficentes, de locais de trabalho coletivo, de recintos onde se
realizem espetáculos ou diversões de qualquer natureza, de serviços de tratamento de
dependentes de drogas ou de reinserção social, de unidades militares ou policiais ou em
transportes públicos;
 Justificativa do aumento de Pena –
1. Dada a maior aglomeração de pessoas, tem como mais ágil e facilitada a prática do
tráfico de drogas (aqui incluídos quaisquer dos núcleos previstos no art. 33 da citada lei);
2. Nessas localidades é mais fácil para o traficante passar despercebido à fiscalização
policial;
3. Além de ser maior o grau de vulnerabilidade das pessoas reunidas em determinados
lugares.
(HC 528.851-SP, Rel. Min. Rogerio Schietti Cruz, Sexta Turma, por unanimidade, julgado em
05/05/2020, DJe 12/05/2020)
4. Maior proveito e facilidade na difusão e no comércio de drogas em região de grande 
circulação de pessoas;
5. Exposição de maior frequentadores do local a um risco inerente à atividade criminosa 
da narcotraficância.
Rol taxativo –
STJ: “Não incide a causa de aumento de pena prevista no inciso III do art. 40 da Lei n.
11.343/2006 em caso de tráfico de drogas cometido nas dependências ou nas imediações de
igreja.” (HC 528.851-SP, Rel. Min. Rogerio Schietti Cruz, Sexta Turma, por unanimidade,
julgado em 05/05/2020, DJe 12/05/2020)
Ausência de aglomeração de pessoas nas proximidades dos locais –
STJ – “Não incide a causa de aumento de pena prevista no art. 40, inciso III, da Lei n. 
11.343/2006, se a prática de narcotraficância ocorrer em dia e horário em que não facilite a 
prática criminosa e a disseminação de drogas em área de maior aglomeração de pessoas.” 
(Informativo 
Transporte público –
STJ: “A utilização de transporte público com a única finalidade de levar a droga ao
destino, de forma oculta, sem o intuito de disseminá-la entre os passageiros ou
frequentadores do local, não implica a incidência da causa de aumento de pena do inciso
III do artigo 40 da Lei 11.343/2006” (REsp 1.443.214/MS, rel. Min. Sebastião Reis Júnior,
6ª Turma, j. 04.09.2014, noticiado no Informativo 547).
ARTIGO 41 – COLABORAÇÃO PREMIADA –
Art. 41. O indiciado ou acusado que colaborar voluntariamente com a investigação policial e o
processo criminal na identificação dos demais co-autores ou partícipes do crime e na
recuperação total ou parcial do produto do crime, no caso de condenação, terá pena reduzida
de um terço a dois terços.
ARTIGO 42 – FIXAÇÃO DAS PENAS –
Art. 42. O juiz, na fixação das penas, considerará, com preponderância sobre o previsto no
art. 59 do Código Penal, a natureza e a quantidade da substância ou do produto, a
personalidade e a conduta social do agente.
Código Penal – Art. 59 - O juiz, atendendo à culpabilidade, aos antecedentes, à conduta
social, à personalidade do agente, aos motivos, às circunstâncias e conseqüências do crime,
bem como ao comportamento da vítima, estabelecerá, conforme seja necessário e suficiente
para reprovação e prevenção do crime: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art59
ARTIGO 44 – CONSEQUÊNCIAS JURÍDICAS –
Art. 44. Os crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1º , e 34 a 37 desta Lei são inafiançáveis
e insuscetíveis de sursis, graça, indulto, anistia e liberdade provisória, vedada a conversão
de suas penas em restritivas de direitos.
Parágrafo único. Nos crimes previstos no caput deste artigo, dar-se-á o livramento
condicional após o cumprimento de dois terços da pena, vedada sua concessão ao
reincidente específico.

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