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U1+S2+Crescimento+e+desenvolvimento+dos+arcos+dentários (2)

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CRESCIMENTO E 
DESENVOLVIMENTO 
DOS ARCOS 
DENTÁRIOS
Pré Clínica IV
Ortodontia
PRINCÍPIOS TEÓRICOS DE DIAGNÓSTICO BÁSICO EM ORTODONTIA
PROFA. DRA. JULIANA LANCE FRANCISCO
ESPEC. ORTODONTIA E ORTOPEDIA FACIAL
MESTRA EM BIOLOGIA BUCO DENTAL
GPS da disciplina
MSC. Juliana Lance
DESENVOLVIMENTO
MATURAÇÃO
Definições e conceitos
CRESCIMENTO
CRESCIMENTO
Sicher, em 1947, deduziu, após muitos estudos histologicos, que 
as suturas eram responsáveis pela maior parte do crescimento 
facial, desenvolvendo a teoria da dominância sutural. Ele 
observou que a proliferação do tecido conjuntivo nas suturas 
resultava no afastamento dos ossos (criando espaço entre os 
ossos para o crescimento aposicional), deslocando-os na direção 
de menor resistência.
MSC. Juliana Lance
Abóboda craniana
Fontanelas
• Desenvolvimento do encéfalo
• Distensão de fibras de tecido conjuntivo fibroso
• Formação de tecido ósseo
MSC. Juliana Lance
Proffit et al., 2013
Abóboda craniana
Fontanelas
Fontanela anterior: 2o ano 
Fontanela posterior: 1o ano
Pneumatização do seio frontal
Abóboda craniana
Seio frontal
MSC. Juliana Lance
De acordo com Scott (1953) o deslocamento para baixo e 
para frente da face era primariamente atribuído aos ossos 
da base do crânio, vômer e septo nasal (que possuem 
ossificação endocondral). Segundo Scott, a cartilagem é um 
tecido mais tolerante a pressão que as suturas 
vascularizadas e sensíveis e provavelmente possui uma 
maior capacidade de empurrar expansivamente todo o 
complexo nasomaxilar para baixo e para frente.
• Sincondrose esfeno-occipital
• Sincondrose esfeno-etmoidal
• Sincondrose interesfenoidal
• Sincondrose intraoccipital
• Pneumatização do seio
esfeinodal
Alongamento da porção média da base do crânio
Assoalho craniano
Sincondroses
MSC. Juliana Lance
Síndrome de Apert
Sincondroses
MSC. Juliana Lance
Assoalho craniano
Deslocamento secundário da 
face média e mandíbula
Sincondroses
• Sincondrose esfeno-occipital (12 a 15 anos)
• Sincondrose esfeno-etmoidal (7 a 8 anos)
• Sincondrose interesfenoidal (ao nascimento)
• Sincondrose intraoccipital (4 a 5 anos)
MSC. Juliana Lance
Moss (1962), a determinação dos crescimentos ósseo e
cartilaginoso é uma resposta ao crescimento intrínseco de 
estruturas associadas, chamadas por ele de matrizes funcionais, 
observando que o código genético para o crescimento esquelético 
está fora do esqueleto ósseo. Para ele, cada componente da matriz 
funcional desempenha uma função necessária, como respiração, 
mastigação, fala, enquanto os tecidos esqueléticos apoiam e 
protegem essas matrizes funcionais associadas. O tecido 
esquelético cresce somente em resposta ao crescimento dos tecidos 
moles, e o efeito e uma translação passiva dos componentes 
esqueléticos no espaço. 
• Estímulos
Respiração, mastigação, fala, deglutição,
amamentação...
Complexo nasomaxilar
MSC. Juliana Lance
Crescimento para trás e para cima 
Deslocamento da face para frente e para baixo
Complexo nasomaxilar
MSC. Juliana Lance
Zigomatico-maxilar 
Zigomatico-frontal 
Zigomatico-temporal 
Pterigopalatina
Suturas
Complexo nasomaxilar
Deslocamento da face para frente e 
para baixo
Suturas
Palatina mediana
Largura maxilar
Complexo nasomaxilar
MSC. Juliana Lance
5 anos e 6 meses
Suturas
Complexo nasomaxilar
MSC. Juliana Lance
5 anos e 6 meses
Suturas
Complexo nasomaxilar
MSC. Juliana Lance
Suturas
Complexo nasomaxilar
MSC. Juliana Lance
Suturas
Complexo nasomaxilar
MSC. Juliana Lance
Suturas
Complexo nasomaxilar
MSC. Juliana Lance
TUBEROSIDADE DEPOSIÇÃO
Posterior Lateral Inferior
▪ Erupção dentária 
▪ Alongamento do arco
Tuberosidade maxilar
Complexo nasomaxilar
MSC. Juliana Lance
• Potencial de crescimento da tuberosidade
Tuberosidade maxilar
Complexo nasomaxilar
MSC. Juliana Lance
Espaço aéreo nasal
Reabsorção estimulada pela passagem aérea
Expansão lateral da câmara nasal
Complexo nasomaxilar
MSC. Juliana Lance
MECANISMOS DE CRESCIMENTO ÓSSEO
Todo crescimento ósseo se dá pelos mecanismos 
básicos de remodelação, deslizamento e 
deslocamento. A remodelação óssea consiste nos 
processos especializados de aposição óssea em um 
lado da superfície cortical (onde há a direção do 
crescimento) e de reabsorção óssea na superfície 
oposta;
Figura - Movimentos do crescimento 
ósseo: deslizamento (remodelação 
óssea) e deslocamento (movimento 
físico do osso 
como um todo). Fonte: Baseada em 
Enlow e Hans.
MECANISMOS DE CRESCIMENTO ÓSSEO
TEORIAS
Remodelação Óssea promovida pelos 
osteoblastos (+) e osteoclastos (-), 
respectivamente. Há dois tipos de 
movimentos durante o crescimento: o 
deslizamento e o deslocamento. 
O deslizamento é o movimento gradual da 
área de crescimento ósseo provocado pela 
combinação dos processos de aposição e 
reabsorção óssea (remodelação óssea). 
O deslocamento é o movimento de 
todo o osso como uma unidade
John Hunter, em 1771, foi o primeiro a propor uma teoria para o
crescimento craniofacial, baseando-se na capacidade de
remodelação óssea. MSC. Juliana Lance
deslocamento 1ário e 2ário 
Definições e conceitos
Mecanismos de crescimento - Remodelação
Fundamentos
MSC. Juliana Lance
Definições e conceitos
Mecanismos de crescimento - Remodelação
•Variações anatômicas
•Distribuição dos campos de crescimento
•Localização e formato dos campos de crescimento
•Taxas e quantidades de crescimento em cada campo
•Diferença de ritmos de crescimento entre os 
diferentes campos
Fundamentos
MSC. Juliana Lance
Contato com estruturas ósseas adjacentes
Definições e conceitos
Mecanismos de crescimento - Deslocamento
Fundamentos
MSC. Juliana Lance
MSC. Juliana Lance
À medida que um osso 
“cresce” em uma dada 
direção, ele é
simultaneamente deslocado 
para a direção oposta
Definições e conceitos
Mecanismos de crescimento -
Deslocamento
Deslocamento “resultante” do seu próprio
crescimento
Definições e conceitos
Mecanismos de crescimento -
Deslocamento PRIMÁRIO
Deslocamento resultante do crescimento de ossos vizinhos
SECUNDÁRIO
Definições e conceitos
Mecanismos de crescimento - Deslocamento
MSC. Juliana Lance
A maxila é um osso de origem 
exclusivamente intramembranosa 
que cresce por aposição e 
reabsorção óssea em quase toda 
sua extensão e por proliferação 
de tecido conjuntivo nas suturas 
que a conectam ao crânio e à 
base do crânio. 
Crescimento da 
maxila
A região do túber é a área de 
maior crescimento da maxila, 
promovendo o alongamento do 
arco na porção posterior e 
aumentando, assim, o 
comprimento maxilar, 
proporcionando espaço para o 
irrompimento dos molares.
Definições e conceitos
Mecanismos de crescimento - Deslocamento
Fundamentos
MSC. Juliana Lance
• Aposição - interno
• Reabsorção - externo
• Direção de crescimento – parte ampla do “V”
Definições e conceitos
Mecanismos de crescimento – Princípio do “V”
MSC. Juliana Lance
• A mandíbula é uma peça esquelética móvel de 
ossificação mista. A ossificação endocondral ocorre 
nos côndilos da mandíbula, recobertos por tecido 
conjuntivo fibroso, a ossificação intramembranosa 
é responsável pela formação dos ramos e do 
corpo mandibular. 
• Os ramos e o corpo mandibular sofrem reabsorção 
nas suas paredes anteriores e correspondente 
aposição óssea nas paredes posteriores, 
promovendo um deslizamento na direção 
posterior, proporcionando espaço para a irrupção 
dos dentes permanentes posteriores 
MSC. Juliana Lance
O processo alveolar na mandíbula, da 
mesma forma que na maxila, depende dos 
dentes, crescendo verticalmente e em 
largura conforme estes irrompem e 
acompanhando o crescimento para 
posterior dos ramos mandibulares. 
Consequentemente, quando da perda dos 
dentes, seus rebordos alveolares também 
desaparecem. A mandíbula também segue 
o princípio de crescimento em V.
Crescimento da 
mandíbula
Enlow (1965)desenvolveu a teoria do crescimento 
em V, que se baseia no principio de que “o 
crescimento sobre os extremos livres aumenta a 
distancia entre eles mesmos”. 
Muitos ossos faciais ou cranianos, ou partes de ossos, 
tem uma configuração em forma de V. A deposição
óssea ocorre no lado interno do V, e a reabsorção 
acontece na superfície externa. A direção do 
movimento está voltada para a extremidade ampla do 
V. Assim, crescimento e alargamento simultâneos se 
processam por adição de osso na parte interna e 
remoção na parte externa. A aplicação desse principio 
pode ser feita em diversas estruturas da maxila e da 
mandíbula, como o crescimento da orbita e do palato. 
MSC. Juliana Lance
MSC. Juliana Lance
Maxila e a Mandíbula apresentam 
comportamentos distintos nas fases do 
crescimento
▪ A maxila atinge o máximo de velocidade 
de crescimento na segunda infância, 
acompanhando o crescimento neural, 
▪ enquanto a mandíbula apresenta maior 
potencial de crescimento no período 
puberal, seguindo a curva do crescimento 
geral. 
44MSC. Juliana Lance
• As alterações no sentido anteroposterior, quando 
diagnosticadas precocemente, podem ser tratadas 
com aparelhos ortopédicos que atuam alterando a 
direção do crescimento em uma tentativa de obter 
relações ósseas mais harmoniosas.
• As meninas cessam o crescimento mais 
precocemente que os meninos e, portanto, o 
conhecimento desse processo também auxilia 
no entendimento do porquê as meninas 
devem ser tratadas mais precocemente do que 
os meninos, facilitando a compreensão dos 
pais de que possivelmente uma filha com 
idade inferior deverá ser tratada antes de um 
filho que é mais velho.
Maxila e a Mandíbula apresentam 
comportamentos distintos nas fases do 
crescimento
Conceito de arco 
dentário
MSC. Juliana Lance
CRESCIMENTO DOS ARCOS DENTÁRIOS
Conceito de arco dentário
▪ O arco dentário estende-se da mesial do 
primeiro molar permanente do lado direito 
até a mesial do primeiro molar permanente 
do lado esquerdo. 
▪ engloba somente a área onde ocorre a troca 
de dentes decíduos por dentes permanentes 
ao longo da juventude. Essa região é que 
pode apresentar problemas de espaço 
durante a fase de irrupção dos dentes 
permanentes e, portanto, constitui 
preocupação para o ortodontista.
Fundamentos
MSC. Juliana Lance
1. o primeiro e o segundo molares 
permanentes têm espaço praticamente 
garantido para a sua irrupção, com o 
alongamento da maxila e do corpo da 
mandíbula durante o crescimento facial.
2. O arco dentário também é 
chamado de perímetro do arco 
dentário. Se refere à circunferência 
do arco, que se estende da mesial 
do primeiro molar permanente de 
um lado à mesial do mesmo dente 
do lado oposto, passando pelos 
sulcos dos pré-molares e cúspides 
dos caninos e incisivos, como 
representado ao lado
Fundamentos
MSC. Juliana Lance
O comprimento dos arcos 
dentários consiste na 
dimensão anteroposterior 
do arco dentário, 
estendendo-se da face 
palatina do incisivo 
central, passando pela 
rafe palatina até encontrar 
a linha imaginária que 
passa pela face mesial dos 
primeiros molares 
permanentes.
Fundamentos
MSC. Juliana Lance
A largura dos arcos 
dentários traduz as 
medidas transversais que 
se estendem de um dente 
até o seu contralateral. A 
largura do arco dentário 
pode ligar as pontas de 
cúspide, o sulco oclusal ou 
a margem gengival lingual 
de dentes homólogos.
Fundamentos
MSC. Juliana Lance
Crescimento dos arcos dentários 
do nascimento à fase adulta
Largura do arco dentário 
Ao nascimento, os dentes decíduos 
anteriores, tanto superiores como 
inferiores, mostram-se apinhados no 
interior dos maxilares. 
❖ Do nascimento até 
aproximadamente os 6 anos, a 
maxila e a mandíbula 
apresentam um significativo 
alargamento, pelo crescimento 
na sutura palatina e na 
sincondrose mandibular. Esse 
crescimento exuberante 
fornece espaço suficiente para 
a irrupção da dentição decídua.
FundamentosAs dimensões transversais dos 
arcos dentários voltam a crescer 
durante a fase de troca dos dentes 
decíduos pelos dentes 
permanentes. Um estudo clássico 
de Morrees, na década de 1950, 
acompanhou o crescimento dos 5 
aos 18 anos.
❖ No arco superior, a largura Inter 
caninos aumenta em média 5 
mm dos 5 aos 13 anos; 
❖ no arco inferior, aumenta em 
média 3 mm. A maior parte do 
aumento da distância Inter 
caninos ocorre na fase de 
irrupção dos incisivos 
permanentes, servem de matriz funcional para estimular o 
aumento transversal do arco dentário. 
Arcos tipo I de 
Baume
MSC. Juliana Lance
Mecanismos naturais 
fornecedores de espaço para 
erupção dos dentes 
permanentes
CARACTERÍSTICAS DA 
DENTADURA DECÍDUA ANÁLISES 
INTRABUCAL E FUNCIONAL
ANÁLISE TRANSVERSAL:
• RELAÇÃO INTRA-ARCADAS: 
1. Linha mediana
2. Apinhamento
3. Diastemas 
4. Diastemas Primatas na Maxila 
5. Diastemas Primatas na Mandíbula
MSC. Juliana Lance
• RELAÇÃO INTRA-ARCADAS: 
1. Linha mediana
Linha Mediana
• Na maxila: É uma linha 
imaginária traçada pela 
porção posterior da rafe 
palatina até a região da 
papila Inter incisiva
• Na mandíbula: É uma linha 
imaginária traçada entre o 
ponto de inserção do freio 
lingual seguindo 
posteriormente pelo ponto de 
projeção do plano da rafe 
palatina. 
• RELAÇÃO INTRA-ARCADAS: 
2. Apinhamento:
Quando presente na região anterior 
da dentadura decídua, é um fator 
indicativo de futura falta de espaço 
na região nas dentaduras mista e 
permanente
• RELAÇÃO INTRA-ARCADAS: 
3. Diastemas:
DIASTEMAS FISIOLÓGICOS NA DENTADURA 
DECÍDUA 
DIASTEMAS PRIMATAS NA 
MAXILA: localizados entre os 
incisivos laterais e caninos
DIASTEMAS PRIMATAS NA 
MANDÍBULA: Localizados entre 
os caninos e primeiros molares
MSC. Juliana Lance
1. Arcos de Baume
2. Linha Mediana Dentária 
3. Avaliação Transversal da 
Oclusão 
4. Análise Sagital 
• 4.1 Relação entre caninos 
decíduos
• 4.2 Relação molar ou Plano 
Terminal 
5. Análise anteroposterior 
• 5.1.Sobressaliência (Overjet) 
6. Análise vertical 
• Sobremordida (overbite) 
• Curva de Spee
• RELAÇÃO INTER-ARCADAS: 
4. Diastemas:
MSC. Juliana Lance
MSC. Juliana Lance
Classificação de Baume 1950
Arcos tipo I 
de Baume
Com espaços de 2,0 
mm na região dos 
dentes anteriores em 
ambas as arcadas. 
São mais favoráveis
Classificação das arcadas
MSC. Juliana Lance
Arco tipo I de Baume É aquele em 
que os dentes decíduos 
conseguem acomodar-se com 
sobra de espaço, traduzida pela 
presença de espaçamentos ou 
diastemas generalizados. Sua 
incidência é de 
aproximadamente 70% das 
crianças.
Arcos tipo I de 
Baume
Classificação de Baume 1950
Arcos tipo II 
de Baume
Não apresenta 
diastemas, tendência 
à apinhamento
MSC. Juliana Lance
Arcos de Baume Tipo II: Ausência de 
diastemas na região anterior em 
ambas as arcadas. 
Classificação das arcadas
Classificação de Baume 1950
Arcos do Tipo misto
MSC. Juliana Lance
Arcos de Baume Tipo Misto : 
Arco tipo I Superior e tipo II 
Inferior ( mais frequente) ou 
arco tipo II superior e tipo I 
inferior. 
Fundamentos
MSC. Juliana Lance
A distância Inter molares 
aumenta 4 e 2 mm nos arcos 
superior e inferior, 
respectivamente, dos 5 aos 
18 anos. Após os 13 anos, 
quando a dentadura 
permanente está completa, a 
largura do arco mostra uma 
estabilidade dimensional. Em 
geral, o arco dentário não 
cresce transversalmente na 
dentadura permanente.
Arcos tipo II de 
Baume
MSC. Juliana Lance
LINHA MEDIANA DENTÁRIA
• É a relação existente entre o encontro das 
duas linhas medianas da maxila e mandíbula, 
podendo apresentar-se coincidente ou 
desviada para o lado direito ou esquerdo. 
MSC. Juliana Lance
RELAÇÃO INTERARCADAS 
AVALIAÇÃO TRANSVERSAL DA OCLUSÃO 
RELAÇÃO INTERARCADAS 
ANÁLISE SAGITAL 
Relação entre caninos decíduos:
• Classe I : Quando a cúspide do canino decíduo 
superior se assenta na ameia entreo canino 
inferior decíduo e o primeiro molar inferior 
decíduo
MSC. Juliana Lance
RELAÇÃO INTERARCADAS 
ANÁLISE SAGITAL 
Relação entre caninos decíduos
• Classe II: Quando o canino superior decíduo se 
desloca da ameia entre o canino inferior decíduo e o 
primeiro molar inferior decíduo para mesial. 
MSC. Juliana Lance
Relação entre caninos decíduos Classe III : 
Quando o canino superior decíduo se desloca da 
ameia entre o canino inferior decíduo e o primeiro 
molar inferior decíduo para distal. 
RELAÇÃO INTERARCADAS 
ANÁLISE SAGITAL 
MSC. Juliana Lance
RELAÇÃO INTERARCADAS 
RELAÇÃO MOLAR OU PLANO TERMINAL
Ponto de Referência : distal dos segundos molares 
decíduos superiores e inferiores
MSC. Juliana Lance
RELAÇÃO INTERARCADAS 
ANÁLISE ANTEROPOSTERIOR
MSC. Juliana Lance
Sobressaliência (overjet): É uma medida linear 
realizada paralelamente ao plano oclusal para avaliar 
a distância (em milímetros) existente entre a face 
vestibular do incisivo central inferior e a borda incisal
do incisivo central superior. Pode ser positiva, nula ou 
negativa. 
RELAÇÃO INTERARCADAS 
ANÁLISE VERTICAL 
MSC. Juliana Lance
Análise Vertical : Compreende a avaliação das 
caraterísticas da oclusão, tendo como referência o 
plano oclusal. Permite a avaliação da sobremordida, 
paralelismo entre o longo eixo dos dentes decíduos 
e da curva de Spee. 
Sobremordida (overbite):É a distância no sentido 
vertical, entre as bordas incisais dos incisivos 
centrais inferiores e superiores. O seu valor 
diminui com a idade. 
• Em caso de mordida aberta o valor é negativo.
Características da Dentadura decídua
• Face oclusal e incisal no mesmo 
plano
• Ausência de curva de Spee
• Implantação vertical na base óssea
MSC. Juliana Lance
MSC. Juliana Lance
1) GRABER, L.W.; VANARSDALL, Jr., R.L.; VIG, K.W.L.; HUANG, G.J. 
Ortodontia: Princípios e Técnicas Atuais. 6ª
Edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018.
2) LIMA FILHO, R.M.A.; BOLOGNESE, ANA MARIA. Ortodontia: Arte e 
Ciência. Maringá: Dental Press Editora,
2007. 3- MEDEIROS, P.J.;
3) MOYERS, R.E. Ortodontia. 4ª Edição. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 1991.
4) PROFFIT, W.R.; FIELDS, Jr., H.W.; SARVER, D.M.; ACKERMAN, J.L. 
Ortodontia Contemporânea. 5ª Edição. Rio
de Janeiro: Mosby Elsevier, 2013
5) ACKERMAN, J.L. Ortodontia Contemporânea. 5ª Edição. Rio de 
Janeiro: Mosby Elsevier, 2013
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Obrigada
juliana.francisco@anhanguera.com

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