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Farmacologia dos Ansiolíticos e Hipnóticos: Referência Bibliográfica: Livro: GOLAN - PRINCÍPIOS DE FARMACOLOGIA, 3º edição. Cap 12 Livro: RANG & DALE FARMACOLOGIA, 9º edição. Cap 45 Livro: LANGE - FARMACOLOGIA BASICA E CLINICA , 13º edição. Cap 22 Produzir sonolência e estimular o início e a manutenção de Fármaco ansiolítico: Reduzir a ansiedade (preocupação e medo) e exercer um efei- to calmante Fármaco hipnótico: um estado de sono. Os efeitos hipnóticos envolvem uma depres- são mais pronunciada do SNC do que a sedação Ansiedade: Efeitos somáticos: tensão motora, estado de agitação ou tre- Aumento da vigilância, em excesso traz consequências — fa- diga, cansaço, irritabilidade, insônia Hiperatividade autonômica: estimulando neurônio noradrenér- gico, sensação de palpitação, boca seca, sudorese, tontura, respi- ração acelerada Emoções negativas: comprometimento da autoestima, preocu- pação extrema — hoje em dia as redes socais agravaram essa an- siedade de aprovação das outras pessoas mores, algumas pessoas podem ter mialgia (principalmente facial) Obs: A ansiedade em determinado nível é boa e seguro aumentan- do o desempenho naquele momento, porém dependendo de sua intensidade e duração teremos uma interferência com as ativida- des produtivas normais (queda do desempenho) Esses sintomas centrais (medo e preocupação) apare- cem em todos os transtornos de ansiedade, embora o que os desencadeia difira de um transtorno para outro Circuito corticoestriadotalamocortical: relacionado a Obs: esses circuitos podem estar envolvidos em todos os transtornos de ansiedade, nos quais os diferentes fenótipos não significam ser circuitos únicos, mas disfunções diver- gentes dentro desses circuitos Circuito centrada na amigdala: resposta ao medo, ge- rando uma tensão motora, com sensação de pânico e fobia devido a ativação de memorias ruins, esse eixo também es- tá relacionado a estimulação de cortisol, hormônio ligado ao estresse (aumenta o nível de glicose plasmática, diminui imunidade) — algumas pessoas “fogem” do medo e outras “travam” preocupação, sofrimento ansioso, expectativa apreensiva e obsessões Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais: DSM-5 – mais comum é o transtorno ansiedade generalizada (TAG) * * * * * * * * * TEPT (transtorno de estresse pós-traumático): sono, ansie- TAG: concentração, fadiga, excitação, sono, irritabilidade, tensão muscular, ansiedade generalizada/medo e preocupação ge- neralizada Transtorno de pânico: ansiedade antecipada/medo, preocu- pação sobre ataques de pânico, ataques de pânico inesperados, esquiva fóbica/ alteração comportamental Transtorno de ansiedade social: ansiedade social de desem- penho/medo, preocupação á exposição, ataques de pânico espera- dos e esquiva fóbica/alteração comportamental dade/revivência da experiencia, preocupação, excitação e esquiva Visão Geral: Agonistas melatoninérgicos Ansiolíticos: Benzodiazepínicos Antidepressivos Buspirona Antiepilépticos Antipsicóticos β-bloqueadores Hipnóticos: Benzodiazepínicos Agonistas seletivos GABAA Classes de Fármacos Ansiolíticos: O principal problema é a associação com álcool, ou 1. Benzodiazepínicos Tratar a ansiedade aguda (“SOS") e a insônia Rápido controle de ataques de pânico Podem ser usados durante a estabilização de um paci- ente iniciou tratamento com antidepressivo Efeitos secundários indesejáveis: amnésia, redução da coordenação motora, tolerância e dependência física drogas que deprimem o sistema nervoso Benzodiazepínicos atingem um certo platô — índice Lembrando que os barbitúricos seguem mesma linha, porém não são usados na linha de frente, só em casos es- pecíficos — sua janela terapêutica é estreita terapêutico mais alargado Obs: os transtornos de ansiedades, envolvem sistemas de neurotransmissores diferentes noradrenalina, serotonina, glutamato, GABA, os antidepressivos por exemplo tem um foco no sistema de neurotransmissão de noradrenalina e serotonina afetando SN autônomo diretamente, porém os benzodiazepínicos e os barbitúricos tem outros alvos, co- mo os receptores de GABA que são expresso em diferen- tes partes do SN e de forma indireta devido à redução de interações dos receptores podemos afetar funções relacio- nadas ao SN autônomo levando a depressão 2. Fármacos antidepressivos (ISRSs, ISRSNs, ADTs): ISRSs: inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ex: fluoxetina) ISRSNs: inibidores seletivos de recaptação de noradre- nalina e serotonina (ex: duloxetina) ADTs: antidepressivos tricíclicos, não são a primeira escolha, mas são utilizados quando o paciente já fez algum tratamento com as outras classes — possui muitos efeitos colaterais Eficazes no tratamento do distúrbio de ansiedade ge- * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * A hiperatividade noradrenérgica nos circuitos pode ser blo- neralizada, fobias, distúrbio da ansiedade social e distúrbio do estresse pós-traumático Necessário 3 ou mais semanas para os efeitos aparecerem A amígdala e os circuitos corticoestriadotalamocorticais rece- bem estímulos dos neurônios serotoninérgicos, que podem ter um efeito inibitório sobre parte de seus impulsos. Assim, os agen- tes serotoninérgicos podem aliviar a ansiedade, a preocupação e o medo queada pela administração de um inibidor do transportador de noradrenalina, que pode exercer um efeito de infrarregulação (di- minuir expressão) dos receptores α1 e β1, reduzindo sintomas relacionados ao estresse e preocupação São utilizados principalmente para reduzir os sintomas físicos 3. Buspirona: Agonista do receptor 5-HT1A, relacionado a serotonina nesse receptor em específico 4. Alguns fármacos antiepilépticos e antipsicóticos: Se ligam à subunidade α2β dos canais de cálcio sensíveis a voltagem (tipo N e P/Q) pré- sinápticos podem bloquear a libera- ção excessiva de glutamato na amígdala e portanto, reduzir os sintomas de ansiedade e medo. Podem bloquear a liberação ex- cessiva de glutamato nos circuitos CETC e, assim, reduzir a preo- cupação 5. Os antagonistas β-adrenérgicos: da ansiedade (tremor, palpitações etc.); não têm efeito no com- ponente afetivo Benzodiazepínicos: Alvo: GABA do subtipo A Os benzodiazepínicos são moduladores alostéricos po- Clordiazepóxido: 1961, primeiro a ser descoberto e partir desse temos outros sintetizados como o diazepan, flurazepam e larazepan Possuem um anel aromático e um halogênio que para maioria será o cloro, mas o nitrazepam por exemplo tem um oxido nítrico A diferenças entre eles é no comportamento farmacocinético — perfil de lipossolubilidade (quanto maior mais tempo perma- nece no organismo) e tempo de meio vida Receptor GABAa: Lembrando que temos 6 subtipos subunidade α, 4 subtipos β e 3 subtipos γ e no centro forma-se um poro Maioria dos BZDs ligam-se através da interface entre as subunidades α e β, mas apenas as isoformas que contêm as subunidades γ2 e α1, α2, α3 ou α5 GABAa é um canal iônico que quando se abre permite a entrada de cloreto levando a hiperpolarização da célula e a consequente diminuição da atividade sitivo do GABA, ou seja, ele não se liga no mesmo sítio do agonista, mas quando faz a ligação no GABA a modifi- ca a conformação favorecendo a abertura do canal Modulador alostérico positivo, o gráfico mostra a en- Mecanismo de ação: trada de cloreto em função da concentração do GABA (neurotransmissor inibitório), curva mostra que quanto mais aumentamos a concentração de GABA mais canais de cloreto se abre. Quando os benzodiazepínicos se ligam ao canal aumentam a frequência de abertura e fazendo o GABA se ligar com mais facilidade, a curva desloca-se para direita indicando um aumento de potência do GABA * * * * * * * * * * * * * * * Aliviam a preocupação ao potencializar as ações dos interneu- Aliviam a ansiedade e o medo ao aumentar as ações inibitó- rias nos receptores de GABAA pós- sinápticos na amígdala rônios gabaérgicos inibitórios no córtex pré-frontal 5. Amnésia anterógrada: Flunitrazepam(rohypnol) utilizado co- Longa duração: úteis como ansiolíticose anticon- Principais efeitos dos benzodiazepínicos: 1. Redução da ansiedade e agressão Tratar estados de ansiedade aguda e emergências compor- tamentais Pré-medicação antes de procedimentos curtos e invasivos Midazolam: induzir anestesia 2. Hipnótico 3. Efeitos anticonvulsantes Clonazepam, diazepam e lorazepam — tratamento da epi- lepsia IV: controle do estado de mal epiléptico Diazepam: via retal em crianças, controle de crises epilé- pticas agudas 4. Redução do tônus muscular Ação nos receptores GABAA na medula (interneurônios inibitórios) A redução do tônus muscular é possível sem perda consi- derável de coordenação mo “boa noite cinderela” ou conhecido como a “droga do estu- pro” Aspectos Farmacocinéticos: Bem absorvidos quando administrados oralmente Vias oral, IV, IM ou retal Alta solubilidade lipídica: chega rápido ao sistema nervoso central, mas será distribuído para o tecido adiposo formando uma reserva e aumentando o tempo de meia vida Alto grau de ligação às proteínas plasmáticas Interações via CYP3A4 — lembrando que associação do etanol ao benzodiazepínico é preocupante, porque ele também se liga ao GABA potencializando a sedação e ou- tra coisa perigosa para essa interação é o fato do álcool ser um inibidor do metabolismo de benzodiazepínico, aumen- tando seus níveis plasmáticos potencializando ainda mais a sedação Compostos de ação de curta, média e longa duração Curta duração: úteis como hipnóticos, com pou- cos efeitos de ressaca ao acordar vulsivantes Os compostos de curta duração: metabolizados direta- Metabolismo: Fármacos como diazepan no metabolismo de fase 1 gera o metabolito: desmetildiazepam, que é um metabólito ativo com uma meia-vida de cerca de 60 h (no mínimo de- mora 300 horas para o fármaco sair do organismo) → efei- to cumulativo, ressacas prolongadas com uso repetitivo mente pela conjugação com glicuronídeo Usos clínicos dos sedativos-hipnóticos: * * * ** * * * * * - - - - - - - - - - Obs: fármacos psicoativos é qualquer fármaco que possui ação Efeitos indesejáveis: Advindos do uso terapêutico Toxicidade ocasionada por overdose Tolerância e Dependência — por isso são classificados como tarja preto Efeitos Colaterais durante o uso terapêutico: Sonolência, confusão mental, sensação de “ressaca” Amnésia anterógrada e a longo prazo pode interferir com o aprendizado (memorização complexa) Comprometimento da coordenação motora — Precaução com idosos Mesmo os compostos com ação de curta duração podem pro- duzir dificuldade no desempenho laboral e habilidades manuais no SNC e psicotrópico causam potencial de dependência e abuso Podem ocorrer convulsões — isso é mais frequente nos Critérios de Beers: Fármacos com interações medicamentosas Evitar o uso de opioides em pacientes que utilizem benzodia- zepínicos, gabapentina ou pregabalina por maior risco de sedação excessiva e depressão respiratória O uso de agentes que atuam no SNC (antidepressivos, antipsi- cóticos, benzodiazepínicos, antagonistas dos receptores benzodia- zepínicos, antiepilépticos e opioides) de modo simultâneo em mais de três drogas foi colocado em uma única recomendação de cautela por aumento do risco de queda (até então se considerava cada fármaco em separado) Toxicidade aguda: Superdosagem ou associação dos benzodiazepínico com ou- tro depressores do SN São consideravelmente menos perigosos que outros fármacos ansiolíticos/hipnóticos Rebaixamento de consciência com depressão grave das fun- ções respiratória e cardiovascular Depressão aditiva do SNC com etanol e outras substâncias Antagonista: flumazenil Flumazenil: Usos: intoxicação por benzodiazepínicos (normalmente Rápida ação, efeito dura 2h Pode precipitar a síndrome de abstinência aguda pacientes que fazem uso de antidepressivos tricíclicos usa dos apenas se a respiração está gravemente deprimida) — intravenoso Antagonista competitivo reversível Interrupção abrupta → síndrome de abstinência: au- Tolerância e dependência: Tolerância: alteração em termos do receptor (infrarre- gulação, tempo de ocupação), mas o mecanismo não é bem compreendido Tolerância ao efeito hipnótico é menor mento de ansiedade rebote durante semanas ou meses, com tremor, nervosismo, confusão mental, tonturas, zum- bidos, agitação e insônia Buspirona: Agonista parcial dos receptores 5-HT1A (serotoninér- gico) – receptor metabotrópico acoplado a proteína (Gi) que é inibitório Expressos nos corpos celulares serotoninérgicos dos núcleos da rafe (autorreceptores) no neurônio pré-sináptico e em neurônios pós-sinápticos no hipocampo * * * * * - - - - - - - - - - - - - - - - - - - A nível pré-sináptico tem uma ação mais lenta, promovendo uma menor liberação de serotonina, para que ela se ligue menos em outros subtipos excitatórios pós-sináptico, os quais contri- buem para ansiedade Também inibe a atividade de neurônios noradrenérgicos Principal alvo de ação é ser agonista 5-HT1A → início ação mais prolongado no locus coeruleus, interferindo nas reações de excitação Obs: ataques de pânicos, ansiedade aguda usamos benzodiazepi- Também tem ação antagonista em receptores D2 Sua vantagem é o não ter efeito sedativo e hipnótico, anticon- vulsivantes ou miorrelaxantes e não potencializa ação de outros sedativos Possui Menor risco de dependência e abstinência Mais efetiva no TAG — transtorno de ansiedade generalizada Menos efetiva na ansiedade grave e nos transtornos do pânico Efeitos adversos: Náuseas, tontura, cefaleia, inquietação na e a longo prazo usamos a buspirona Hipnóticos: Pouco efeito na atividade motora durante a vigília Insônia: transitória (estado de hiperexcitação, como uma via- jem, situação estressante pontual) ou crônica Tratamento não farmacológico — sabemos que é importante diminuir a excitabilidade perto da hora de dormir, como a lumino- sidade que é um dos principais fatores de controle do ciclo circa- diano, não comer alimentos que possuem cafeínas entre outras medidas Um bom hipnótico: Reduzir latência até o sono — adormecer mais rápido Proporcionar sono com duração suficiente Mínimo efeito de ressaca A insônia é um estado de hiperativação do sistema nervoso no período noturno que não deveria ocorrer, de maneira continua esse controle é feito pelo sistema reticular ativa- dor ascendente com influência de vários neurotransmisso- res (serotonina, noradrenalina, dopamina) e os fármacos diminuem essa liberação de neurotransmissores. De modo basal temos um controle da ativação feito pelo “ciclo cir- cadiano) O interruptor de sono/vigília também é regulado pelos O ponto “desligado” ou promotor de sono localiza-se no núcleo pré-óptico ventrolateral (POVL) do hipotálamo, enquanto o ponto “ligado” — promotor de vigília — está localizado no núcleo tuberomamilar (NTM) do hipotálamo A. Quando o NTM está ativo e a histamina é liberada no córtex e no POVL, o promotor de vigília está ligado, en- quanto o promotor do sono está inibido B. Quando o POVL está ativo e o GABA é liberado no NMT, o promotor de sono está ligado, enquanto o promo- tor de vigília é inibido neurônios orexina/hipocretina no hipotálamo lateral (LAT), o qual estabiliza o estado de vigília, e pelo núcleo supra- quiasmático (NSQ) do hipotálamo. Este é o relógio interno do corpo e é ativado pela melatonina, pela luz e pela ativi- dade, a fim de promover sono ou vigília • Todos precisam atravessar barreira hematoencefálica Fármacos hipnóticos utilizados: Benzodiazepínicos de curta duração Moduladores alostéricos seletivos GABAA — Zolpi- dem, Zopiclona, Zaleplon ("fármacos Z”) Agonistas dos receptores da melatonina MT1 e MT2 — melatonina, agomelatina e ramelteona Anti-histamínicos (ex: difenidramina e prometazina) — receptor histaminérgico do tipo H1 Antagonista dos receptores de orexina (OX1 e OX2) — suvorexant — não tem no brasil para chegar no SNC * * * * * * * * - - * * * * * * * * * * * Benzodiazepínicos: Insôniarebote após cessar usa Diminui latência até o sono e aumentam a duração do sono NREM (↓ duração do sono REM (movimento rápido) e de ondas lentas) — sono tem quatro estágios que se repetem ao longo do ciclo Agentes de curta duração produzem menor efeito “ressaca” Diazepam: efeito de ação mais longo → tratar a insônia asso- ciada a ansiedade diurna Tolerância rápida: 2 semanas aproximadamente, algumas pessoas podem levar mais tempo Usar o menor tempo possível Hipnóticos mais recentes: "fármacos Z” Rapidamente absorvidos no TGI, rápido início de ação e Ex: zopidem, zaleplona e eszopiclona Ação semelhante dos BZDs, alvo é GABAa — moduladores alostéricos positivos que interagem seletivamente com receptores que contém subunidade α1 por isso só exerce a função de hipnó- tico meia-vida de eliminação curta (ajustada para o tempo do ciclo cir- cadiano) Temos duas formulações de zopiden, um que não é de liberação prolongada com o tempo de meia vida curto 4 horas e outro de liberação prolongada contemplando todo o ciclo circadiano (bem usado no brasil junto com a eszopiclona) Obs: Paciente com depressão associado a insônia, ou o transtorno de ansiedade generalizada quando tratados com os ISRS (inibidores da regulação de seretonina) a chance de melhora do sono e da ansiedade é cerca de 33% e quan- do fazemos o uso do ISRS associado ao fármaco Z essa porcentagem aumenta para 42% Confusão mental (1% a 2%) Outras caraterísticas: Encurtam o tempo de indução do sono, reduzem o nú- mero de despertares noturnos e aumentam o tempo total de sono Modificam menos a arquitetura do sono do que os BZDs Não tem propriedades anticonvulsivantes, ansiolíticas e miorrelaxantes dos BZDs Poucos efeitos amnésicos Poucos efeitos de abstinência Menor risco de dependência e insônia rebote Principais efeitos colaterais do zolpidem (relacionados com a dose): Sonolência e tontura (5%) Dor de cabeça (3%) Sintomas gastrointestinais (4%) Problemas de memória (1% a 2%) Pesadelos (1% a 2%) Agonistas de Melatonina: Quando a luz atravessa o olho, ela é transmitida pelo trato retino-hipotalâmico até o núcleo supraquiasmático (ou NSQ) dentro do hipo- tálamo. Por sua vez, o NSQ envia um sinal à glândula pineal para interromper a produ- ção de melatonina Durante as horas de es- curidão, não há estímu- lo do trato retino-hipo- talâmico para o núcleo supraquiasmático (NSQ) dentro do hipo- tálamo. Dessa maneira, a escuridão envia um sinal à glândula pineal para produzir melatonina. Por sua vez, a melatonina pode atuar sobre o * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * NSQ para reajustar os ritmos circadianos Eficaz em idosos, mas nem todo mundo responde bem a me- Receptores MT1 e MT2 são envolvidos na regulação do sono: Obs: importante para pessoas com insônia regularizar horários, Reduzem latência do sono Pouco efeito na arquitetura do sono Sem sintomas significativos de abstinência Ressincronizam o ritmo circadiano em indivíduos que tenham atraso de fase (atraso na liberação de melatonina indivíduos ado- lescente ou depressivos) ou avanço de fase (comum em idosos, melatonina liberada antes do tempo) latonina fazendo uma rotina até aos finais de semana Agomelatina: agonista melatoninérgico, antagonista 5-HT2B e 5-HT2C * * * * *
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