Buscar

14 - Documentoscopia e Identificação Veicular (em PDF)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 122 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 122 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 122 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Prof. Victor Botteon 
 Aula 09 
 
1 de 122| www.direcaoconcursos.com.br 
Noções de Identificação Veicular e Documentoscopia 
e ao Levantamento de Local de Crime 
 
Aula 09 
Identificação Veicular e Documentoscopia – 
Curso Regular de Ciências Forenses para Concursos 
Prof. Victor Botteon 
2019 
 
Prof. Victor Botteon 
 Aula 09 
 
2 de 122| www.direcaoconcursos.com.br 
Noções de Identificação Veicular e Documentoscopia 
e ao Levantamento de Local de Crime 
Sumário 
NOÇÕES DE IDENTIFICAÇÃO VEICULAR E DOCUMENTOSCOPIA............................................................... 3 
NOÇÕES DE IDENTIFICAÇÃO VEICULAR....................................................................................................................... 3 
Introdução....................................................................................................................................................... 3 
Placas Veiculares............................................................................................................................................17 
Infrações & Crime...........................................................................................................................................48 
Principais Fraudes em Veículos....................................................................................................................... 50 
DOCUMENTOSCOPIA............................................................................................................................................. 63 
Introdução..................................................................................................................................................... 63 
Elementos de Segurança................................................................................................................................ 65 
Carteira de Identidade.................................................................................................................................... 67 
Carteira Nacional de Habilitação (CNH) .......................................................................................................... 78 
Moeda Real................................................................................................................................................... 93 
Crimes em Documentos................................................................................................................................ 99 
QUESTÕES COMENTADAS PELO PROFESSOR...................................................................................... 107 
RESUMO DIRECIONADO...................................................................................................................... 116 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Victor Botteon 
 Aula 09 
 
3 de 122| www.direcaoconcursos.com.br 
Noções de Identificação Veicular e Documentoscopia 
e ao Levantamento de Local de Crime 
Noções de Identificação Veicular e Documentoscopia 
 Bem-vind@s ao universo forense! Essa será a nossa última aula teórica do curso de Ciências Forenses 
para concursos! Esta aula bônus abordará a teoria sobre os principais aspectos de IDENTIFICAÇÃO 
VEICULAR e as principais fraudes em veículos, e sobre os principais elementos de seguranças de alguns 
documentos (DOCUMENTOSCOPIA). Este assunto apresenta imensa demanda por exames periciais nos 
órgãos oficiais, mas não cai muito ainda em concursos públicos, apresentando poucas questões. Este tema foi 
cobrado no concurso para o cargo de Perito Criminal Geral do Instituto Geral de Perícias do estado de 
Santa Catarina (IGP-SC), edital de 2017 (banca IESES), sendo um assunto de suma importância e que pode 
ser cobrado futuramente. 
 Preparados? Bora lá! 
Identificação Veicular: Fraudes em veículos e seus documentos. Noções de Documentoscopia: elementos 
de segurança: da Carteira de Identidade, da Carteira Nacional de Habilitação, do Real, Lei 7116/83, 
Resolução Denatran 598/16 e 684/17. 
 
Noções de Identificação Veicular 
 
Introdução 
A identificação veicular consta na Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, a qual institui o Código de 
Trânsito Brasileiro (conhecido também pela sigla CTB), em sua Seção III, Da Identificação do Veículo: 
 Art. 114. O veículo será identificado obrigatoriamente por caracteres gravados no chassi ou no 
monobloco, reproduzidos em outras partes, conforme dispuser o CONTRAN. 
 § 1º A gravação será realizada pelo fabricante ou montador, de modo a identificar o veículo, seu 
fabricante e as suas características, além do ano de fabricação, que não poderá ser alterado. 
 § 2º As regravações, quando necessárias, dependerão de prévia autorização da autoridade executiva de 
trânsito e somente serão processadas por estabelecimento por ela credenciado, mediante a comprovação de 
propriedade do veículo, mantida a mesma identificação anterior, inclusive o ano de fabricação. 
 § 3º Nenhum proprietário poderá, sem prévia permissão da autoridade executiva de trânsito, fazer, 
ou ordenar que se faça, modificações da identificação de seu veículo. 
 
 Art. 115. O veículo será identificado externamente por meio de placas dianteira e traseira, sendo esta 
lacrada em sua estrutura, obedecidas as especificações e modelos estabelecidos pelo CONTRAN. 
 § 1º Os caracteres das placas serão individualizados para cada veículo e o acompanharão até a baixa 
do registro, sendo vedado seu reaproveitamento. 
 § 2º As placas com as cores verde e amarela da Bandeira Nacional serão usadas somente pelos veículos de 
representação pessoal do Presidente e do Vice-Presidente da República, dos Presidentes do Senado Federal e 
Prof. Victor Botteon 
 Aula 09 
 
4 de 122| www.direcaoconcursos.com.br 
Noções de Identificação Veicular e Documentoscopia 
e ao Levantamento de Local de Crime 
 da Câmara dos Deputados, do Presidente e dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, dos Ministros de 
Estado, do Advogado-Geral da União e do Procurador-Geral da República. 
 § 3º Os veículos de representação dos Presidentes dos Tribunais Federais, dos Governadores, Prefeitos, 
Secretários Estaduais e Municipais, dos Presidentes das Assembléias Legislativas, das Câmaras Municipais, 
dos Presidentes dos Tribunais Estaduais e do Distrito Federal, e do respectivo chefe do Ministério Público e 
ainda dos Oficiais Generais das Forças Armadas terão placas especiais, de acordo com os modelos 
estabelecidos pelo CONTRAN. 
 § 4º Os aparelhos automotores destinados a puxar ou a arrastar maquinaria de qualquer natureza ou a 
executar trabalhos de construção ou de pavimentação são sujeitos ao registro na repartição competente, se 
transitarem em via pública, dispensados o licenciamento e o emplacamento. (Redação dada pela Lei nº 
13.154, de 2015) 
 § 4º-A. Os tratores e demais aparelhos automotores destinados a puxar ou a arrastar maquinaria 
agrícola ou a executar trabalhos agrícolas, desde que facultados a transitar em via pública, são sujeitos ao 
registro único, sem ônus, em cadastro específico do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, 
acessível aos componentes do Sistema Nacional de Trânsito. (Redação dada pela Lei nº 13.154, de 2015) 
(Vide). 
 § 5º O disposto neste artigo não se aplica aos veículos de uso bélico. 
 § 6º Os veículos de duas ou três rodas são dispensados da placa dianteira. 
 § 7º Excepcionalmente, mediante autorização específica e fundamentada das respectivas corregedorias e 
com a devida comunicação aos órgãos de trânsito competentes, os veículos utilizados por membros do Poder 
Judiciário e do Ministério Público que exerçam competência ou atribuição criminal poderão temporariamente 
ter placas especiais, de forma a impedir a identificação de seus usuários específicos, na forma de regulamento 
a ser emitido, conjuntamente, pelo Conselho Nacionalde Justiça - CNJ, pelo Conselho Nacional do Ministério 
Público - CNMP e pelo Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN. (Incluído pela Lei nº 12.694, de 2012). 
 § 8º Os veículos artesanais utilizados para trabalho agrícola (jericos), para efeito do registro de que trata 
o § 4º-A, ficam dispensados da exigência prevista no art. 106. (Incluído pela Lei nº 13.154, de 2015). 
 § 9º As placas que possuírem tecnologia que permita a identificação do veículo ao qual estão 
atreladas são dispensadas da utilização do lacre previsto no caput, na forma a ser regulamentada pelo 
Contran. (Incluído pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência) 
 
 Art. 116. Os veículos de propriedade da União, dos Estados e do Distrito Federal, devidamente registrados 
e licenciados, somente quando estritamente usados em serviço reservado de caráter policial, poderão usar 
placas particulares, obedecidos os critérios e limites estabelecidos pela legislação que regulamenta o uso de 
veículo oficial. 
 Art. 117. Os veículos de transporte de carga e os coletivos de passageiros deverão conter, em local 
facilmente visível, a inscrição indicativa de sua tara, do peso bruto total (PBT), do peso bruto total combinado 
(PBTC) ou capacidade máxima de tração (CMT) e de sua lotação, vedado o uso em desacordo com sua 
classificação. 
Prof. Victor Botteon 
 Aula 09 
 
5 de 122| www.direcaoconcursos.com.br 
Noções de Identificação Veicular e Documentoscopia 
e ao Levantamento de Local de Crime 
 Segundo o art. 125 do CTB, “as informações sobre o chassi, o monobloco, os agregados e as 
características originais do veículo deverão ser prestadas ao RENAVAM”, o Registro Nacional de Veículos 
Automotores, apresentando a finalidade de registrar todos os veículos do país, sendo realizado pelas 
unidades do DETRAN (Departamento Estadual de Trânsito) de cada estado da federação, e centralizados pelo 
DENATRAN (Departamento Nacional de Trânsito), a unidade central. 
 O código RENAVAM é composto por 11 dígitos, consistindo no número identificador único de cada 
veículo no sistema. 
 Art. 125. As informações sobre o chassi, o monobloco, os agregados e as características originais do 
veículo deverão ser prestadas ao RENAVAM: 
 I - pelo fabricante ou montadora, antes da comercialização, no caso de veículo nacional; 
 II - pelo órgão alfandegário, no caso de veículo importado por pessoa física; 
 III - pelo importador, no caso de veículo importado por pessoa jurídica. 
 Parágrafo único. As informações recebidas pelo RENAVAM serão repassadas ao órgão executivo de 
trânsito responsável pelo registro, devendo este comunicar ao RENAVAM, tão logo seja o veículo registrado. 
 Art. 126. O proprietário de veículo irrecuperável, ou destinado à desmontagem, deverá requerer a 
baixa do registro, no prazo e forma estabelecidos pelo Contran, vedada a remontagem do veículo sobre o 
mesmo chassi de forma a manter o registro anterior. (Redação dada pela Lei nº 12.977, de 2014). 
(...) 
 
 Portanto, o Código de Trânsito Brasileiro, o CTB, prevê a identificação veicular externa, por meio de 
placas veiculares dianteira e traseira, e a interna, consistindo na numeração (ou código) do chassi (ou 
monobloco) inserida geralmente diretamente na carroceria do veículo, em local próprio e definido por cada 
fabricante, sendo denominado de número de identificação veicular (NIV, ou VIN, Vehicle Identification 
Number, em inglês, sendo a abreviação mais utilizada na prática). Referida codificação de identificação de 
veículos automotores segue uma padronização internacional, regulada pela Society of Automotive Engineers 
Inc. (SAE), sendo implantado pelas indústrias automobilísticas no mundo a partir de 1980 e a partir de 1983 no 
Brasil. 
 A Resolução CONTRAN nº 24/1998 estabelece o critério para a gravação do VIN, segundo as 
especificações técnicas estabelecidos pela NBR 3 nº 6066 da Associação Brasileira de Normas Técnicas 
(ABNT), em profundidade mínima de 0,2 mm. 
 
RESOLUÇÃO Nº 24, DE 21 DE MAIO DE 1998 
Estabelece o critério de identificação de veículos, a que se refere o art. 114 do Código de Trânsito Brasileiro. 
 
O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO - CONTRAN, usando da competência que lhe confere o art. 12, 
inciso I, da Lei n.º 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro e, conforme 
Prof. Victor Botteon 
 Aula 09 
 
6 de 122| www.direcaoconcursos.com.br 
Noções de Identificação Veicular e Documentoscopia 
e ao Levantamento de Local de Crime 
 o Decreto n.º 2.327, de 23 de setembro de 1997, que dispõe sobre a coordenação do Sistema Nacional de 
Trânsito, resolve: 
Art. 1º Os veículos produzidos ou importados a partir de 1º de janeiro de 1999, para obterem registro e 
licenciamento, deverão estar identificados na forma desta Resolução. 
Parágrafo único. Excetuam-se do disposto neste artigo os tratores, os veículos protótipos utilizados 
exclusivamente para competições esportivas e as viaturas militares operacionais das Forças Armadas. 
Art. 2º A gravação do número de identificação veicular (VIN) no chassi ou monobloco, deverá ser feita, no 
mínimo, em um ponto de localização, de acordo com as especificações vigentes e formatos estabelecidos 
pela NBR 3 nº 6066 da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, em profundidade mínima de 
0,2 mm. 
§ 1º Além da gravação no chassi ou monobloco, os veículos serão identificados, no mínimo, com os 
caracteres VIS (número seqüencial de produção) previsto na NBR 3 nº 6066, podendo ser, a critério do 
fabricante, por gravação, na profundidade mínima de 0,2 mm, quando em chapas ou plaqueta colada, 
soldada ou rebitada, destrutível quando de sua remoção, ou ainda por etiqueta autocolante e também 
destrutível no caso de tentativa de sua remoção, nos seguintes compartimentos e componentes: 
I - na coluna da porta dianteira lateral direita; 
II - no compartimento do motor; 
III - em um dos pára-brisas e em um dos vidros traseiros, quando existentes; 
IV - em pelo menos dois vidros de cada lado do veículo, quando existentes, excetuados os quebra-
ventos. 
§ 2º As identificações previstas nos incisos "III" e "IV" do parágrafo anterior, serão gravadas de forma 
indelével, sem especificação de profundidade e, se adulterados, devem acusar sinais de alteração. 
§ 3º Os veículos inacabados (sem cabina, com cabina incompleta, tais como os chassis para ônibus), terão as 
identificações previstas no § 1º, implantadas pelo fabricante que complementar o veículo com a respectiva 
carroçaria. 
§ 4º As identificações, referidas no §2º, poderão ser feitas na fábrica do veículo ou em outro local, sob a 
responsabilidade do fabricante, antes de sua venda ao consumidor. 
§ 5º No caso de chassi ou monobloco não metálico, a numeração deverá ser gravada em placa metálica 
incorporada ou a ser moldada no material do chassi ou monobloco, durante sua fabricação. 
§ 6º Para fins do previsto no caput deste artigo, o décimo dígito do VIN, previsto na NBR 3 nº 6066, será 
obrigatoriamente o da identificação do modelo do veículo. 
Art. 3º Será obrigatória a gravação do ano de fabricação do veículo no chassi ou monobloco ou em 
plaqueta destrutível quando de sua remoção, conforme estabelece o § 1° do art. 114 do Código de 
Trânsito Brasileiro. 
Art. 4º Nos veículos reboques e semi-reboques, as gravações serão feitas, no mínimo, em dois pontos do 
chassi. 
Prof. Victor Botteon 
 Aula 09 
 
7 de 122| www.direcaoconcursos.com.br 
Noções de Identificação Veicular e Documentoscopia 
e ao Levantamento de Local de Crime 
Art. 5º Para fins de controle reservado e apoio das vistorias periciais procedidas pelos órgãos integrantes 
do Sistema Nacional de Trânsito e por órgãos policiais, por ocasião do pedido de código do RENAVAM, 
os fabricantes depositarão junto ao órgão máximo executivo de trânsito da União as identificações e 
localização das gravações, segundoos modelos básicos. 
Parágrafo único. Todas as vezes que houver alteração dos modelos básicos dos veículos, os fabricantes 
encaminharão, com antecedência de 30 (trinta) dias, as localizações de identificação veicular. 
Art. 6º As regravações e as eventuais substituições ou reposições de etiquetas e plaquetas, quando 
necessárias, dependerão de prévia autorização da autoridade de trânsito competente, mediante 
comprovação da propriedade do veículo, e só serão processadas por empresas credenciadas pelo órgão 
executivo de trânsito dos Estados ou do Distrito Federal. 
§ 1º As etiquetas ou plaquetas referidas no caput deste artigo deverão ser fornecidas pelo fabricante do 
veículo. 
§ 2º O previsto no caput deste artigo não se aplica às identificações constantes dos incisos III e IV do § 1º do 
art. 2º desta Resolução. 
Art. 7º Os órgãos executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal não poderão registrar, emplacar e 
licenciar veículos que estiverem em desacordo com o estabelecido nesta Resolução. 
Art. 8º Fica revogada a Resolução 659/89 do CONTRAN. 
Art. 9º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. 
 A codificação de um veículo é a sequência de caracteres alfanuméricos que o individualizam, ou seja, 
tornam-no único, e a decodificação é o significado de cada caractere, de acordo com o respectivo fabricante. 
O local de gravação e as características dos caracteres do VIN variam de acordo com os fabricantes, com o 
tipo de veículo e com o respectivo ano de fabricação. As Resoluções CONTRAN n.º 659/85 e nº 691/88, 
revogadas pela Resolução nº 24/98, regulamentou a identificação dos veículos fabricados no período de suas 
respectivas vigências, sendo importante conhecer tais critérios ao inspecionar um veículo da época. 
 A NBR nº 6066/80 é uma norma técnica da ABNT a qual subsidia a legislação referente à identificação 
veicular. O número de identificação do veículo, VIN, deve ser composto por 17 caracteres alfanuméricos, 
estruturados em 3 seções com respectivos significados para a decodificação, devendo ser gravado no lado 
direito do veículo e, se possível, na metade dianteira. Os veículos ciclomotores são tratados na NBR 
6067/1980 
Fique atento 
NBR 6066 
Veículos rodoviários - Número de identificação de veículos (VIN) 
Origem: Projeto NBR 6066:2001 
ABNT/CB-05 - Comitê Brasileiro Automotivo 
CE-05:101.01 - Comissão de Estudo de Terminologia e Especificações Técnicas 
Prof. Victor Botteon 
 Aula 09 
 
8 de 122| www.direcaoconcursos.com.br 
Noções de Identificação Veicular e Documentoscopia 
e ao Levantamento de Local de Crime 
NBR 6066 - Road vehicles - Vehicle identification number (VIN) 
Descriptors: Vehicle identification number. Road vehicle 
Esta Norma substitui a NBR 6066:1980 
Esta Norma foi baseada nas ISO 3779:1977, ISO 3780:1976 e ISO 4030:1977 
Válida a partir de 29.10.2001 
 
A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas 
Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de 
Normalização Setorial (ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por 
representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros 
(universidades, laboratórios e outros). 
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta 
Pública entre os associados da ABNT e demais interessados. 
1 Objetivo 
1.1 Esta Norma estabelece a estrutura, o conteúdo, a localização, a fixação e/ou gravação do número de 
identificação do veículo - VIN (vehicle identification number), uniformizando o sistema de numeração 
para identificação dos veículos rodoviários. 
1.2 Esta Norma é aplicável aos veículos rodoviários automotores e aos seus rebocados, excluídos os 
ciclomotores, conforme definidos na NBR 6067. 
2 Referência normativa 
A norma relacionada a seguir contém disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições 
para esta Norma. A edição indicada estava em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está 
sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência 
de se usar a edição mais recente da norma citada a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor 
em um dado momento. NBR 6067:1978 - Veículos rodoviários automotores, seus rebocados e combinados - 
Terminologia 
3 Definições 
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições: 
3.1 número de identificação do veículo - VIN (vehicle identification number): Combinação de 17 
caracteres, estruturada em três seções (WMI/VDS/VIS), designada a um veículo, pelo 
fabricante/montadora, para fins de identificação. 
3.2 identificador internacional do fabricante - WMI (world manufacturer identifier): Primeira seção do 
VIN, que identifica o fabricante/montadora do veículo. 
3.3 seção descritiva do veículo - VDS (vehicle descriptor section): Segunda seção do VIN, que fornece 
informações escritivas das características gerais do veículo. 
Prof. Victor Botteon 
 Aula 09 
 
9 de 122| www.direcaoconcursos.com.br 
Noções de Identificação Veicular e Documentoscopia 
e ao Levantamento de Local de Crime 
3.4 seção indicadora do veículo - VIS (vehicle indicator section): Terceira e última seção do VIN, sendo a 
combinação de caracteres para distinção dos veículos em produção. 
3.5 fabricante/montadora: Pessoa, empresa ou corporação, responsável pela fabricação/montagem de um 
veículo, a fim de formar uma unidade em condições de operação. 
3.6 ano: Ano de fabricação ou ano modelo do veículo, designado pelo fabricante/montadora. 
3.7 divisor: Símbolo, caractere ou delimitação física, usado para separar as seções do VIN ou indicar seus 
limites (início e fim). 
4 Requisitos gerais 
4.1 Caracteres 
Somente os algarismos arábicos e letras romanas abaixo podem ser usados na composição do VIN: 
a) algarismos - 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0; 
b) letras - A B C D E F G H J K L M N P R S T U V W X Y Z. 
NOTA - As letras I, O e Q não podem ser usadas. 
4.2 Divisores 
4.2.1 Os divisores podem ser usados nos limites de cada linha (ver 4.3.2) e entre as seções do VIN, porém não 
devem ser impressos na documentação do veículo. 
4.2.2 Os divisores a serem usados são estabelecidos pelo fabricante/montadora, não devendo, entretanto, ser 
usados símbolos ou caracteres que possam assemelhar-se aos algarismos arábicos ou às letras romanas, de 
forma a serem confundidos com os usados no VIN. 
4.3 Disposição do VIN 
4.3.1 Quando impresso em documentos, o VIN deve ser disposto em uma única linha, sem espaços, em 
branco e sem divisores entre as seções. 
4.3.2 Quando gravado ou fixado ao veículo, o VIN pode ser disposto em uma ou duas linhas, sem 
espaços, em branco e sem omitir nenhuma seção. 
4.4 Localização 
4.4.1 O VIN deve estar localizado no lado direito do veículo e, se possível, na metade dianteira, numa 
posição facilmente visível, e sua localização deve ser descrita no “Manual do Proprietário” ou 
equivalente. 
4.4.2 Quando, por razões legais, o VIN tiver que ser lido da parte externa do veículo, este deve ser 
localizado no interior do compartimento dos passageiros, nas adjacências das colunas do pára-brisa. 
4.5 Fixação 
4.5.1 Para a fixação do VIN ao veículo, existem duas alternativas que, a critério do fabricante/montadora, 
podem ser adotadas simultaneamente: 
Prof. Victor Botteon 
 Aula 09 
 
10 de 122| www.direcaoconcursos.com.br 
Noções de Identificação Veicular e Documentoscopia 
e ao Levantamento de Local de Crime 
a) gravação direta em uma peça integrada ao veículo, podendo ser na estrutura do chassi, ou em veículos 
com a estrutura integrada à carroçaria, num componente que não seja facilmente removido ou 
substituído; 
b) gravação em plaqueta, a qual é fixada permanentemente ao veículo, conforme alínea a). 
NOTA - As gravações a que sereferem as alíneas a) e b) podem ser em alto ou baixo relevo. 
4.5.2 Os caracteres a serem usados na gravação do VIN no veículo devem ter alturas mínimas de 7 mm, 
quando gravados diretamente no veículo (conforme 4.5.1 a)), ou 4 mm, quando gravados em plaqueta 
(conforme 4.5.1 b)). 
5 Requisitos específicos 
5.1 Conteúdo básico do VIN 
 
 
 
onde: 
Posições 
1ª = Área geográfica - Continente 
2ª = País 
3ª = Fabricande/montadora 
4ª a 9ª = A critério do fabricante/montadora 
10ª = Ano de fabricação ou ano modelo do veículo 
11ª = Local de fabricação/montagem do veículo 
12ª a 17ª = Número seqüencial da produção - a critério do fabricante/montadora 
5.2 Identificador internacional do fabricante (WMI) 
5.2.1 Composição 
O WMI é composto de três caracteres, cada um dos quais alfabéticos ou numéricos, sendo: 
a) primeira posição: identifica a área geográfica (continente). Conforme a necessidade, mais de um 
caractere pode ser designado para uma mesma área geográfica; 
b) segunda posição: identifica o país dentro de uma área geográfica específica. Conforme a necessidade, 
mais de um caractere pode ser designado para um mesmo país; 
Prof. Victor Botteon 
 Aula 09 
 
11 de 122| www.direcaoconcursos.com.br 
Noções de Identificação Veicular e Documentoscopia 
e ao Levantamento de Local de Crime 
c) terceira posição: identifica o fabricante/montadora dentro do país. Quando o fabricante/montadora 
produzir quantidade inferior a 500 unidades de veículos por ano, esta posição deve ser preenchida com o 
caractere numérico “9”, devendo a identificação do fabricante/montadora ser feita usando-se as posições 
12ª, 13ª e 14ª do VIN (ver 5.2.2.4). 
5.2.2 Designação 
Este código é designado ao fabricante/montadora de veículos a fim de permitir sua identificação. 
Quando usado em conjunto às outras duas seções que compõem o VIN, este código assegura a unicidade 
do número de identificação para todos os veículos produzidos mundialmente, por um período de 30 anos. 
Quando aplicado, o WMI pode caracterizar o fabricante/montadora nas seguintes situações: 
a) no país em que está a unidade produtiva; 
b) no país em que está a unidade responsável pelo projeto; 
c) no país em que está a unidade matriz do fabricante/montadora. 
5.2.2.1 A combinação dos dois primeiros caracteres será designada a todos os países 
fabricantes/montadores de veículos por uma Organização Internacional sob autorização da ISO. 
Atualmente esta organização é a SAE - Society of Automotive Engineers, Inc (USA). 
5.2.2.2 O terceiro caractere, que completa o código WMI, é designado por uma organização nacional ao 
fabricante/montadora com sede no país e comunicado à Organização Internacional. 
5.2.2.3 Para o Brasil, a combinação dos três caracteres que compõem o WMI é concedida por intermédio do 
Órgão Máximo Executivo de Trânsito da União. 
5.2.2.4 Cabe também à organização nacional a designação dos caracteres a serem preenchidos nas 12ª, 13ª e 
14ª posições do VIN, para identificar o fabricante/montadora produtor de quantidade inferior a 500 unidades 
de veículos por ano. 
5.2.2.5 O código WMI designado a um fabricante/montadora não deve ser designado a qualquer outro 
fabricante/montadora, pelo menos durante 30 anos após sua última utilização. 
5.3 Seção descritiva do veículo (VDS) 
O VDS é composto de seis caracteres, cada um dos quais alfabéticos ou numéricos. A codificação e 
seqüência desta seção devem ser estabelecidas pelo fabricante/montadora, não havendo necessidade, 
por parte do fabricante/montadora, da utilização de todas as posições desta seção. O 
fabricante/montadora deverá proceder o preenchimento das posições não utilizadas com caracteres 
alfabéticos ou numéricos, só não podendo deixar que nenhuma posição fique em branco. 
5.4 Seção indicadora do veículo (VIS) 
O VIS é composto de oito caracteres, sendo: 
a) da 10ª a 13ª posição do VIN, cada um dos caracteres será alfabético ou numérico; 
b) da 14ª a 17ª posição do VIN, cada um dos caracteres será somente numérico. 
Esta seção, junto com a seção VDS, assegura a unicidade do VIN de todos os veículos produzidos por um 
determinado fabricante/montadora, por um período de 30 anos. 
Prof. Victor Botteon 
 Aula 09 
 
12 de 122| www.direcaoconcursos.com.br 
Noções de Identificação Veicular e Documentoscopia 
e ao Levantamento de Local de Crime 
5.4.1 Composição do VIS 
a) a 1ª posição do VIS é equivalente à 10ª posição do VIN e designa o caractere correspondente ao ano de 
fabricação ou ao ano modelo do veículo (ver tabela 1); 
b) a 2ª posição do VIS é equivalente à 11ª posição do VIN e designa, a critério do fabricante/montadora, a 
fábrica e local onde veículo é produzido; 
c) as 3ª a 8ª posições do VIS, equivalentes às 12ª a 17ª posições do VIN, designam a individualização de 
cada veículo em sua montagem, através de uma ordem seqüencial de produção, conforme as 
características atribuídas pelo fabricante através do VDS. 
NOTA - Todos os campos desta seção não preenchidos com caracteres significativos devem ser preenchidos 
com o caractere numérico “0” (zero). 
 
Tabela - Caracteres para designação do ano modelo ou ano de fabricação do veículo (10ª posição do VIN) 
 
 Portanto, segundo tal norma da ABNT, o VIN (ou NIV) é um código constituído por 17 caracteres 
alfanuméricos, vedado o uso das letras I, O, e Q por serem facilmente confundidas, sendo divididos em três 
seções: 
 1ª seção – WMI: World Manufacturer Identifier é o identificador internacional do fabricante do veículo; 
 2ª seção – VDS: Vehicle Descriptor Section é a seção descritiva das características do veículo; 
 3ª seção- VIS: Vehicle Indicator Section é a seção indicadora do veículo. 
 Vamos estudar cada uma agora: 
 
VIN 
WMI: composto por 3 dígitos, identificando o fabricante e seu país de origem. O primeiro caractere indica o 
continente de fabricação do veículo, como por exemplo, o 8 ou 9 representa a América do Sul. O segundo 
caractere indica o país de fabricação do veículo e o último representa o fabricante (continente, país, 
fabricante). 
Prof. Victor Botteon 
 Aula 09 
 
13 de 122| www.direcaoconcursos.com.br 
Noções de Identificação Veicular e Documentoscopia 
e ao Levantamento de Local de Crime 
Ex: 9BG representa a GENERAL MOTORS DO BRASIL S.A.; 9BW representa a VOLKSWAGEN DO BRASIL 
S.A., dentre outros. 
VDS: seção composta por 6 dígitos representando características gerais do veículo, sendo específico de cada 
fabricante, como o modelo do veículo, quantidade de portas, tipo de carroceria, motor etc. 
VIS: seção composta por 8 dígitos, representando o ano modelo do veículo, cidade, estado e o número de 
série do VIN. 
 A partir da Resolução nº 24/1998, o 10º dígito do VIN passou a indicar o ano modelo do veículo, 
deixando de representar o ano de fabricação. Além disso, a resolução instituiu a etiqueta autocolante, 
destrutível na tentativa de ser removida. 
 Por curiosidade, as modificações permitidas em veículo precisam ser precedidas de autorização pelos 
órgãos competentes, seguindo os critérios estabelecidos em normas: 
RESOLUÇÃO CONTRAN Nº 292 DE 29/08/2008 
 Dispõe sobre modificações de veículos previstas nos arts. 98 e 106 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, 
que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro e dá outras providências. 
 
O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO - CONTRAN, usando da competência que lhe confere o art. 12, 
inciso I, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro - CTB, e 
conforme Decreto nº 4.711, de 29 de maio de 2003, que trata da coordenação do Sistema Nacional de 
Trânsito, 
Resolve: 
Art. 1º Estabelecer as modificações permitidas em veículo registrado no Órgão Executivo de Trânsito dos 
Estados ou do Distrito Federal. 
Parágrafo único. Os veículos e sua classificação quanto à espécie, tipo e carroçaria estão descritos na Portaria 
nº 1.207, de 15 de dezembro de 2010 ,do DENATRAN, bem como nas suas alterações posteriores. (Redação 
dada ao parágrafo pela Resolução CONTRAN nº 397, de 13.12.2011, DOU 21.12.2011). 
Art. 2º As modificações permitidas em veículos, bem como a aplicação, a exigência para cada modificação e a 
nova classificação dos veículos após modificados, quanto ao tipo/espécie e carroçaria, para fins de registro e 
emissão de CRV/CRLV, constarão da Tabela anexa à Portaria a ser editada pelo órgão máximo executivo de 
trânsito da União. 
Parágrafo único. Além das modificações previstas nesta Resolução, também são permitidas as 
transformações em veículos previstas no Anexo II da Portaria nº 1207/2010, do DENATRAN, bem como nas 
suas alterações posteriores, as quais devem ser precedidas de obtenção de código de marca/modelo/versão. 
(Redação dada ao artigo pela Resolução CONTRAN nº 397, de 13.12.2011, DOU 21.12.2011) 
Art. 3º As modificações em veículos devem ser precedidas de autorização da autoridade responsável pelo 
registro e licenciamento. 
Parágrafo único. A não observância do disposto no caput deste artigo incorrerá nas penalidades e medidas 
administrativas previstas no art. 230, inciso VII, do Código de Trânsito Brasileiro. 
Prof. Victor Botteon 
 Aula 09 
 
14 de 122| www.direcaoconcursos.com.br 
Noções de Identificação Veicular e Documentoscopia 
e ao Levantamento de Local de Crime 
Art. 4º Quando houver modificação exigir-se-á realização de inspeção de segurança veicular para emissão do 
Certificado de Segurança Veicular - CSV, conforme regulamentação específica do INMETRO, expedido por 
Instituição Técnica Licenciada pelo DENATRAN, respeitadas as disposições constantes da Tabela anexa à 
Portaria a ser editada pelo órgão máximo executivo de trânsito da União. (Redação dada ao artigo pela 
Resolução CONTRAN nº 397, de 13.12.2011, DOU 21.12.2011) 
Art. 5º Somente serão registrados, licenciados e emplacados com motor alimentado a óleo diesel, os veículos 
autorizados conforme a Portaria nº 23, de 6 de junho de 1994, baixada pelo extinto Departamento Nacional 
de Combustíveis - DNC, do Ministério de Minas e Energia e regulamentação especifica do DENATRAN. 
Parágrafo único. Fica proibida a modificação da estrutura original de fábrica dos veículos para aumentar a 
capacidade de carga, visando o uso do combustível Diesel. 
(Redação do artigo dada pela Resolução CONTRAN Nº 479 DE 20/03/2014): 
Art. 6º Os veículos de passageiros e de cargas, exceto veículos de duas ou três rodas e quadriciclos, usados, 
que sofrerem alterações no sistema de suspensão, ficam obrigados a atender aos limites e exigências 
previstos nesta Resolução, cabendo a cada entidade executora das modificações e ao proprietário do veículo 
a responsabilidade pelo atendimento às exigências em vigor. 
§ 1º Nos veículos com PBT até 3500 kg: 
I - o sistema de suspensão poderá ser fixo ou regulável. 
II - A altura mínima permitida para circulação deve ser maior ou igual a 100 mm, medidos verticalmente do 
solo ao ponto mais baixo da carroceria ou chassi, conforme anexo I. 
III - O conjunto de rodas e pneus não poderá tocar em parte alguma do veículo quando submetido ao teste de 
esterçamento. 
§ 2º Nos veículos com PBT acima de 3.500 kg: 
I - em qualquer condição de operação, o nivelamento da longarina não deve ultrapassar dois graus a partir de 
uma linha horizontal. 
II - A verificação do cumprimento do disposto no inciso I será feita conforme o Anexo I. 
III - As dimensões de intercambiabilidade entre o caminhão trator e o rebocado devem respeitar a norma NBR 
NM - ISO 1726. 
IV - É vedada a alteração na suspensão dianteira, exceto para instalação do sistema de tração e para incluir ou 
excluir eixo auxiliar, direcional ou auto direcional. 
§ 3º Os veículos que tiverem sua suspensão modificada, em qualquer condição de uso, deverão inserir no 
campo das observações do Certificado de Registro de Veiculo - CRV e do Certificado de Registro e 
Licenciamento de Veiculo - CRLV a altura livre do solo. 
Art. 7º É permitido, para fins automotivos, exceto para ciclomotores, motonetas, motocicletas e triciclos, o 
uso do Gás Natural Veicular - GNV como combustível. 
§ 1º Os componentes do sistema devem estar certificados no âmbito do Sistema Brasileiro de Avaliação da 
Conformidade, conforme regulamentação específica do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e 
Qualidade Industrial - INMETRO. 
Prof. Victor Botteon 
 Aula 09 
 
15 de 122| www.direcaoconcursos.com.br 
Noções de Identificação Veicular e Documentoscopia 
e ao Levantamento de Local de Crime 
§ 2º Por ocasião do registro será exigido dos veículos automotores que utilizarem como combustível o Gás 
Natural Veicular - GNV: 
I - Certificado de Segurança Veicular - CSV expedido por Instituição Técnica Licenciada pelo DENATRAN e 
acreditada pelo INMETRO, conforme regulamentação específica, onde conste a identificação do instalador 
registrado pelo INMETRO, que executou o serviço. 
II - O Certificado Ambiental para uso de Gás Natural em Veículos Automotores - CAGN, expedido pelo 
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA, ou aposição do número 
do mesmo no CSV. 
§ 3º Anualmente, para o licenciamento dos veículos que utilizam o Gás Natural Veicular como combustível 
será exigida a apresentação de novo Certificado de Segurança Veicular - CSV. 
Art. 8º Ficam proibidas: 
I - A utilização de rodas/pneus que ultrapassem os limites externos dos pára-lamas do veículo; 
II - O aumento ou diminuição do diâmetro externo do conjunto pneu/roda; 
III - A substituição do chassi ou monobloco de veículo por outro chassi ou monobloco, nos casos de 
modificação, furto/roubo ou sinistro de veículos, com exceção de sinistros em motocicletas e 
assemelhados; 
IV - A adaptação de 4º eixo em caminhão, salvo quando se tratar de eixo direcional ou auto-direcional. 
(Redação dada ao inciso pela Resolução CONTRAN nº 319, de 05.06.2009, DOU 09.06.2009 ) 
V - A instalação de fonte luminosa de descarga de gás em veículos automotores, excetuada a substituição em 
veículo originalmente dotado deste dispositivo. (Inciso acrescentado pela Resolução CONTRAN nº 384, de 
02.06.2011, DOU 07.06.2011 ) 
Parágrafo único. Veículos com instalação de fonte luminosa de descarga de gás com CSV emitido até a data 
da entrada em vigor desta Resolução poderão circular até a data de seu sucateamento, desde que o 
equipamento esteja em conformidade com a resolução nº 227/2007 - CONTRAN . (Parágrafo acrescentado 
pela Resolução CONTRAN nº 384, de 02.06.2011, DOU 07.06.2011 ) 
VI - A inclusão de eixo auxiliar veicular em semirreboque com comprimento igual ou inferior a 10,50 m, dotado 
ou não de quinta roda. (Redação dada pela Resolução CONTRAN Nº 419 DE 17/10/2012) 
Art. 9º O Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - INMETRO deverá 
estabelecer programa de avaliação da conformidade para os seguintes produtos: 
a) eixo veicular para caminhão, caminhão-trator, ônibus, reboques e semi-reboques; 
b) eixo direcional e eixo auto-direcional para caminhões, caminhões-tratores, ônibus, reboques e semi-
reboques; (Redação dada à alínea pela Resolução CONTRAN nº 319, de 05.06.2009, DOU 09.06.2009) 
c) (Suprimida pela Resolução CONTRAN nº 319, de 05.06.2009, DOU 09.06.2009) 
§ 1º Para as modificações previstas nas alíneas deste artigo, será exigido o Certificado de Segurança Veicular - 
CSV, a Comprovação de atendimento à regulamentação do INMETRO e Nota Fiscal do eixo, o qual deverá ser 
sem uso. 
Prof. Victor Botteon 
 Aula 09 
 
16 de 122| www.direcaoconcursos.com.br 
Noções de Identificação Veicular e Documentoscopia 
e ao Levantamento de Local de Crime 
§ 2º Enquanto o INMETRO não estabelecer o programa de avaliação da conformidade dos produtos 
elencados neste artigo, os DETRANs deverão exigir, para fins de registro das alterações, o Certificado de 
Segurança Veicular - CSV, a Nota Fiscaldo eixo sem uso, Anotação de Responsabilidade Técnica para a 
adaptação, emitida por profissional legalmente habilitado e, no caso de eixos direcionais ou auto-direcionais, 
notas fiscais dos componentes de direção, os quais deverão ser sem uso. 
Art. 10. Dos veículos que sofrerem modificações para viabilizar a condução por pessoa com deficiência ou 
para aprendizagem em centros de formação de condutores deve ser exigido o CSV - Certificado de Segurança 
Veicular. 
Art. 11. Os veículos pré-cadastrados, cadastrados ou modificados a partir da data de entrada em vigor desta 
Resolução devem ser classificados conforme a Tabela constante de Portaria a ser editada pelo órgão máximo 
executivo de trânsito da União. (Redação dada ao artigo pela Resolução CONTRAN nº 397, de 13.12.2011, 
DOU 21.12.2011) 
Art. 12. Em caso de complementação de veículo inacabado tipo caminhão, com carroçaria aberta ou fechada, 
os órgãos executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal devem registrar no Certificado de Registro 
de Veículos - CRV e Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos - CRLV o comprimento da carroçaria. 
Art. 13. Fica garantido o direito de circulação, até o sucateamento, aos veículos modificados antes da entrada 
em vigor desta Resolução, desde que os seus proprietários tenham cumprido todos os requisitos exigidos para 
a sua regularização, mediante comprovação no Certificado de Registro de Veículo - CRV e no Certificado de 
Registro e Licenciamento de Veículo - CRLV. 
Art. 14. Serão consideradas alterações de cor aquelas realizadas através de pintura ou adesivamento em área 
superior a 50% do veículo, excluídas as áreas envidraçadas. 
Parágrafo único. Será atribuída a cor fantasia quando for impossível distinguir uma cor predominante no 
veículo. 
Art. 15. Na substituição de equipamentos veiculares, em veículos já registrados, os Órgãos Executivos de 
Trânsito dos Estados e do Distrito Federal devem exigir a apresentação dos seguintes documentos em relação 
ao equipamento veicular: 
I - Equipamento veicular novo ou fabricado após a entrada em vigor da Portaria nº 27 do DENATRAN, de 7 de 
maio de 2002 : 
a) CSV; 
b) CAT; 
c) Nota Fiscal; 
II - Equipamento veicular usado ou reformado fabricado antes da entrada em vigor da Portaria nº 27 do 
DENATRAN, de 7 de maio de 2002 : 
a) CSV, b) comprovação da procedência, através de nota fiscal original de venda ou mediante declaração do 
proprietário, responsabilizando-se civil e criminalmente pela procedência lícita do equipamento veicular. 
(Revogado pela Resolução CONTRAN Nº 418 DE 12/09/2012) 
Prof. Victor Botteon 
 Aula 09 
 
17 de 122| www.direcaoconcursos.com.br 
Noções de Identificação Veicular e Documentoscopia 
e ao Levantamento de Local de Crime 
Art. 16. Compete ao órgão máximo executivo de trânsito da União estabelecer a Tabela de Modificações 
permitidas em veículos. (Redação dada ao artigo pela Resolução CONTRAN nº 397, de 13.12.2011, DOU 
21.12.2011) 
Art. 17. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogada a Resolução nº 262/2007 - 
CONTRAN. 
 
Placas Veiculares 
 A Resolução nº 231, de 15 de março de 2007, estabelece o Sistema de Placas de Identificação de 
Veículos (PIV), segundo o CTB. 
 Referida resolução revogou as resoluções do CONTRAN nº 783/94 e 45/98. A Resolução nº 231/07 foi 
alterada pelas Resoluções do CONTRAN nº 241/07, 288/08, pela Deliberação do CONTRAN nº 74/08 
(referendada pela Resolução Nº 309); e pelas Resoluções nº 309/09 e 372/11. 
 Vamos estudar agora as principais resoluções de importância para a análise pericial das placas 
veiculares, ilustrando as suas características identificadoras no território nacional. 
 
RESOLUÇÃO 231 DE 15 DE MARÇO DE 2007 
Estabelece o Sistema de Placas de Identificação de Veículos. 
 
O Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN, no uso da competência que lhe confere o artigo 12, inciso I, da 
lei nº. 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro e nos termos do 
disposto no Decreto nº 4.711, de 29 de maio de 2003, que trata da Coordenação do Sistema Nacional de 
Trânsito. 
Considerando o disposto nos Artigos 115, 221 e 230 nos incisos I, IV e VI do Código de Trânsito Brasileiro – 
CTB que estabelece que o CONTRAN definirá os modelos e especificações das placas de identificação dos 
veículos; 
Considerando a necessidade de melhor identificação dos veículos e tendo em vista o que consta dos 
Processos 80001.016227/2006-08, 80001.027803/2006-34; 
RESOLVE: 
Art.1° Após o registro no órgão de trânsito, cada veículo será identificado por placas dianteira e traseira, 
afixadas em primeiro plano e integrante do mesmo, contendo 7 (sete) caracteres alfanuméricos 
individualizados sendo o primeiro grupo composto por 3 (três), resultante do arranjo, com repetição de 
26 (vinte e seis) letras, tomadas três a três, e o segundo grupo composto por 4 (quatro), resultante do 
arranjo, com repetição, de 10 (dez) algarismos, tomados quatro a quatro. 
§ 1° Além dos caracteres previstos neste artigo, as placas dianteira e traseira deverão conter, gravados 
em tarjetas removíveis a elas afixadas, a sigla identificadora da Unidade da Federação e o nome do 
Município de registro do veículo, exceção feita às placas dos veículos oficiais, de representação, aos 
Prof. Victor Botteon 
 Aula 09 
 
18 de 122| www.direcaoconcursos.com.br 
Noções de Identificação Veicular e Documentoscopia 
e ao Levantamento de Local de Crime 
 pertencentes a missões diplomáticas, às repartições consulares, aos organismos internacionais, aos 
funcionários estrangeiros administrativos de carreira e aos peritos estrangeiros de cooperação 
internacional. 
§ 2° As placas excepcionalizadas no § anterior, deverão conter, gravados nas tarjetas ou, em espaço 
correspondente, na própria placa, os seguintes caracteres: 
I - veículos oficiais da União: B R A S I L; 
II - veículos oficiais das Unidades da Federação: nome da Unidade da Federação; 
III - veículos oficiais dos Municípios: sigla da Unidade da Federação e nome do Município. 
IV - As placas dos veículos automotores pertencentes às Missões Diplomáticas, às Repartições Consulares, 
aos Organismos Internacionais, aos Funcionários Estrangeiros Administrativos de Carreira e aos Peritos 
Estrangeiros de Cooperação Internacional deverão conter as seguintes gravações estampadas na parte 
central superior da placa (tarjeta), substituindo-se a identificação do Município: 
a) CMD, para os veículos de uso dos Chefes de Missão Diplomática; 
b) CD, para os veículos pertencentes ao Corpo Diplomático; 
c) CC, para os veículos pertencentes ao Corpo Consular; 
d) OI, para os veículos pertencentes a Organismos Internacionais; 
e) ADM, para os veículos pertencentes a funcionários administrativos de carreira estrangeiros de Missões 
Diplomáticas, Repartições Consulares e Representações de Organismos Internacionais; 
f) CI, para os veículos pertencentes a peritos estrangeiros sem residência permanente que venham ao Brasil 
no âmbito de Acordo de Cooperação Internacional. 
§ 3° A placa traseira será obrigatoriamente lacrada à estrutura do veículo, juntamente com a tarjeta, em 
local de visualização integral. 
§ 4° Os caracteres das placas de identificação serão gravados em alto relevo. 
Art. 2° As dimensões, cores e demais características das placas obedecerão as especificações constantes do 
Anexo da presente Resolução. 
Art. 3° No caso de mudança de categoria de veículos, as placas deverão ser alteradas para as de cor da nova 
categoria, permanecendo entretanto a mesma identificação alfanumérica. 
Art. 4° O Órgão Máximo Executivo de Trânsito da União estabelecerá normas técnicas para a distribuição e 
controle das séries alfanuméricas. 
Art. 5º As placas serão confeccionadas por fabricantes credenciados pelos órgãos executivos de trânsito dos 
Estados ou do Distrito Federal, obedecendo as formalidades legais vigentes.§ 1° Será obrigatória a gravação do registro do fabricante em superfície plana da placa e da tarjeta, de modo a 
não ser obstruída sua visão quando afixadas nos veículos, obedecidas as especificações contidas no Anexo da 
presente Resolução. 
§ 2° Aos órgãos executivos de trânsito dos Estados ou do Distrito Federal, caberá credenciar o fabricante de 
placas e tarjetas, bem como a fiscalização do disposto neste artigo. 
Prof. Victor Botteon 
 Aula 09 
 
19 de 122| www.direcaoconcursos.com.br 
Noções de Identificação Veicular e Documentoscopia 
e ao Levantamento de Local de Crime 
§ 3° O fabricante de placas e tarjetas que deixar de observar as especificações constantes da presente 
Resolução e dos demais dispositivos legais que regulamentam o sistema de placas de identificação de 
veículos, terá seu credenciamento cancelado pelo órgão executivo de trânsito dos Estados ou do Distrito 
Federal. 
§ 4° Os órgãos executivos de trânsito dos Estados ou do Distrito Federal, estabelecerão as abreviaturas, 
quando necessárias, dos nomes dos municípios de sua Unidade de Federação, a serem gravados nas tarjetas. 
Art. 6º. Os veículos de duas ou três rodas do tipo motocicleta, motoneta, ciclomotor e triciclo ficam obrigados 
a utilizar placa traseira de identificação com película refletiva conforme especificado no Anexo desta 
Resolução e obedecer aos seguintes prazos: 
I - Na categoria aluguel, para todos os veículos, a partir de 01 de agosto de 2007; 
II - Nas demais categorias, os veículos registrados a partir de 01 de agosto de 2007 e os transferidos de 
município; 
Parágrafo Único. Aos demais veículos é facultado o uso de placas com película refletiva, desde que atendidas 
as especificações do Anexo desta Resolução. 
Art. 7º Os veículos com placas de identificação em desacordo com as especificações de dimensão, cor e 
tipologia deverão adequar-se quando da mudança de município. 
Art. 8º Será obrigatório o uso de segunda placa traseira de identificação nos veículos em que a aplicação do 
dispositivo de engate para reboques resultar no encobrimento, total ou parcial, da placa traseira localizada no 
centro geométrico do veículo. 
Parágrafo único - Não será exigida a segunda placa traseira para os veículos em que a aplicação do dispositivo 
de engate de reboques não cause prejuízo para visibilidade da placa de identificação traseira. 
Art. 9º A segunda placa de identificação será aposta em local visível, ao lado direito da traseira do veículo, 
podendo ser instalada no pára-choque ou na carroceria, admitida a utilização de suportes adaptadores. 
Parágrafo único - A segunda placa de identificação será lacrada na parte estrutural do veículo em que estiver 
instalada (pára-choque ou carroceria). 
Art. 10 O não cumprimento do disposto nesta Resolução implicará na aplicação das penalidades previstas nos 
artigos 221 e 230 Incisos I, IV e VI do Código de Trânsito Brasileiro 
Art. 11 Esta Resolução entrará em vigor a partir de 01 de agosto de 2007, revogando Resoluções 783/94 e 
45/98 e demais disposições em contrário. 
 
ANEXO DA RESOLUÇÃO 231 DE 15 DE MARÇO DE 2007 
Especificações técnicas para as placas de identificação de veículos 
1 - Veículos particulares, de aluguel, oficial, de experiência, de aprendizagem e de fabricante serão 
identificados na forma e dimensões em milímetros das placas traseiras e dianteira, conforme figura nº 1 nas 
dimensões: Altura (h) = 130; comprimento (c) = 400 
2 - Dimensões dos caracteres da placa em mm: Altura (h) = 63; espessura do traço (d) = 10 
Prof. Victor Botteon 
 Aula 09 
 
20 de 122| www.direcaoconcursos.com.br 
Noções de Identificação Veicular e Documentoscopia 
e ao Levantamento de Local de Crime 
s = discriminado na tabela abaixo. 
 
 
3 - motocicleta, motoneta, ciclomotor e triciclos motorizados serão identificados nas formas e dimensões da 
figura n° 2 deste Anexo. 
a) dimensões da placa em milímetros: h = 136; c= 187 
b) dimensões dos caracteres da placa em milímetros: h = 42; d = 6 
s = discriminado na tabela abaixo 
 
 
4 - A Tipologia dos caracteres das placas e tarjetas devem seguir o modelo abaixo especificado na fonte: 
Mandatory 
 
5 – Especificações das Cores e do Sistema da Pintura 
5.1 - Cores 
 
 
Prof. Victor Botteon 
 Aula 09 
 
21 de 122| www.direcaoconcursos.com.br 
Noções de Identificação Veicular e Documentoscopia 
e ao Levantamento de Local de Crime 
As cores utilizadas para placas e caracteres deverão manter seu contraste em todo período de vida útil de 
utilização do veículo 
5.2 Sistema da Pintura: 
primer anticorrosivo 
acabamento com base de resina acrílica melamina ou alquídica melamina, 
conforme especificação abaixo: 
* sólidos - 50% mínimo por peso 
* salt spray - 120 horas 
* umidade - 120 horas 
* impacto - 40 Kg/cm2 
* aderência - 100% corte em grade 
* dureza - 25 a 31 SHR 
* brilho - mínimo 80% a 60% graus 
* temperatura de secagem - 120ºC a 160ºC 
* tempo - 20' a 30' 
* fineza - mínimo 7H 
* viscosidade fornecimento - 60" a 80" - CF-4 
6 - dimensões dos caracteres das tarjetas em milímetros: 
 
 
7 - O código de cadastramento do fabricante da placa e tarjeta será composto por um número de três 
algarismos, seguida da sigla da Unidade da Federação e dos dois últimos algarismos do ano de 
fabricação, gravado em alto ou baixo relevo, em cor igual a do fundo da placa e cujo conjunto de 
caracteres deverá medir em milímetros: 
a) placa: h = 8; c = 30 
b) tarjeta: h = 3; c = 15 
8 - Lacre: Os veículos após identificados deverão ter suas placas lacradas à estrutura, com lacres de uso 
exclusivo, em material sintético virgem (polietileno) ou metálico (chumbo). Estes deverão possuir 
características de inviolabilidade e identificado o Órgão Executivo de Trânsito dos estados e do Distrito 
Federal em sua face externa, permitindo a passagem do arame por seu interior. 
- dimensões mínimas: 15 x 15 x 4 mm 
9 - Arame: O arame galvanizado utilizado para a lacração da placa deverá ser trançado. 
Prof. Victor Botteon 
 Aula 09 
 
22 de 122| www.direcaoconcursos.com.br 
Noções de Identificação Veicular e Documentoscopia 
e ao Levantamento de Local de Crime 
- dimensões: 3 X BWG 22 (têmpera mole). 
10 - Material: 
I - O material utilizado na confecção das placas de identificação de veículos automotores poderá ser 
chapa de ferro laminado a frio, bitola 22, SAE I 008, ou em alumínio (não galvanizado) bitola 1 mm. 
II - O material utilizado na confecção das tarjetas, dianteiras e traseiras, poderá ser em chapa de ferro, 
bitola 26, SAE 1008, ou em alumínio bitola O,8. 
III – Uso de películas 
A película refletiva deverá ser flexível com adesivo sensível à pressão, conformável para suportar elongação 
necessária no processo produtivo de placas estampadas. Os valores mínimos de refletividade da película, 
conforme norma ASTM E-810, deve estar de acordo com a tabela abaixo: 
 
 
Tabela 1 – Valores mínimos de retrorefletividade, medido em cd/lux/m2 
A referência de cor é estipulada na Tabela 2 abaixo, onde os quatro pares de coordenadas de cromaticidade 
deverão determinar a cor aceitável nos termos do Sistema Colorimétrico padrão CIE 1931, com iluminante 
D65 e Método ASTM E–1164 com valores determinados em um equipamento Espectrocolorimetro HUNTER 
LAB LABSCAN II 0/45, com opção CMR559, avaliação esta realizada de acordo com a norma E-308. 
Especificação do coeficiente mínimo de retrorefletividade em candelas por Lux por metro quadrado 
(orientação 0 e 90°). 
Os coeficientes de retrorefletividade não deverão ser inferiores aos valores mínimos especificados. As 
medições serão feitas de acordo com o método ASTME-810. Todos os ângulos de entrada, deverão ser 
medidos nos ângulos de observação de 0,2° e 0,5°. A orientação 90° é definida com a fonte de luz girando na 
mesma direção em que o dispositivo será afixado no veículo. 
 
O Adesivo da película refletiva devera atender as exigências do ensaiode adesão conforme Norma ASTM D 
4956. 
A película refletiva deverá ser homologada pelo DENATRAN e ter suas características atestadas por entidade 
reconhecida por este órgão e deverá exibir em sua construção uma marca de segurança comprobatória desse 
Prof. Victor Botteon 
 Aula 09 
 
23 de 122| www.direcaoconcursos.com.br 
Noções de Identificação Veicular e Documentoscopia 
e ao Levantamento de Local de Crime 
 laudo com a gravação das palavras APROVADO DENATRAN, com 3mm (três milímetros) de altura e 50 mm 
(cinqüenta milímetros) de comprimento, ser legível em todos os ângulos, indelével, incorporada na 
construção da película, não podendo ser impressa. A marca de segurança deverá aparecer, no mínimo, duas 
vezes em cada placa, conforme figuras ilustrativas abaixo: 
 
 
 
11 - Codificação das Cores: 
 
 
 
12 – O ilhós ou rebites utilizados para a fixação das tarjetas deverá ser em alumínio. 
FIGURA I 
QUATRO FUROS EM LINHA HORIZONTAL DESTINADOS AO LACRE 
SOMENTE NA PLACA TRASEIRA 
Prof. Victor Botteon 
 Aula 09 
 
24 de 122| www.direcaoconcursos.com.br 
Noções de Identificação Veicular e Documentoscopia 
e ao Levantamento de Local de Crime 
 
 
FIGURA II 
- Dimensões e cotas das placas de identificação de biciclos, triciclos e similares motorizados. 
QUATRO FUROS EM LINHA VERTICAL DESTINADOS AO LACRE DA 
PLACA 
 
 
RESOLUÇÃO Nº 241 DE 22 DE JUNHO DE 2007 
Dá nova redação aos incisos I e II do art. 6º, ao art. 11 e ao Anexo da Resolução nº 231/2007 - CONTRAN. 
 
O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO - CONTRAN, no uso da competência que lhe confere o art. 12, 
inciso I, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro e nos termos 
Prof. Victor Botteon 
 Aula 09 
 
25 de 122| www.direcaoconcursos.com.br 
Noções de Identificação Veicular e Documentoscopia 
e ao Levantamento de Local de Crime 
do disposto no Decreto nº 4.711, de 29 de maio de 2003, que trata da Coordenação do Sistema Nacional de 
Trânsito, resolve: 
Art. 1º Os Incisos I e II do art. 6º, da Resolução nº 231, de 15 de março de 2007, passam a vigorar com a 
seguinte redação: 
"I - Na categoria aluguel, para todos os veículos, a partir de 1º de janeiro de 2008; 
II - Nas demais categorias, os veículos registrados a partir de 1º de janeiro de 2008 e os transferidos de 
município; 
Parágrafo único. Aos demais veículos é facultado o uso de placas com película refletiva, desde que atendidas 
as especificações do Anexo desta Resolução " 
Art. 2º O art. 11 e o Anexo da Resolução nº 231, de 15 de março de 2007, passam a vigorar com a seguinte 
redação: 
"Art. 11 Esta Resolução entrará em vigor a partir de 1º de janeiro de 2008, revogando as Resoluções nºs 783/94 
e 45/98, do CONTRAN, e demais disposições em contrário." 
 
“ANEXO 
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS 
PARA AS PLACAS DE IDENTIFICAÇÃO DE VEÍCULOS 
1 - Veículos particulares, de aluguel, oficial, de experiência, de aprendizagem e de 
fabricante serão identificados na forma e dimensões em milímetros das placas traseiras e 
dianteira, conforme figura nº 1 nas dimensões: Altura (h) = 130; comprimento (c) = 400 
2 – Altura do corpo dos caracteres da placa em mm: h= 63 
3 - motocicleta, motoneta, ciclomotor e triciclos motorizados serão identificados nas 
formas e dimensões da figura n° 2 deste Anexo. 
a) dimensões da placa em milímetros: h = 136; c= 187 
b) Altura do corpo dos caracteres da placa em milímetros: h = 42 
4 - A Tipologia dos caracteres das placas e tarjetas devem seguir o modelo abaixo especificado na fonte: 
Mandatory 
 
 
 
Prof. Victor Botteon 
 Aula 09 
 
26 de 122| www.direcaoconcursos.com.br 
Noções de Identificação Veicular e Documentoscopia 
e ao Levantamento de Local de Crime 
5 – Especificações das Cores e do Sistema da Pintura 
5.1 – Cores 
 
 
5.2 Sistema da Pintura: 
primer anticorrosivo 
acabamento com base de resina acrílica melamina ou alquídica melamina, conforme especificação abaixo: 
* sólidos - 50% mínimo por peso 
* salt spray - 120 horas 
* umidade - 120 horas 
* impacto - 40 Kg/cm2 
* aderência - 100% corte em grade 
* dureza - 25 a 31 SHR 
* brilho - mínimo 80% a 60% graus 
* temperatura de secagem - 120ºC a 160ºC 
* tempo - 20' a 30' 
* fineza - mínimo 7H 
* viscosidade fornecimento - 60" a 80" - CF-4 
6 – Altura do corpo dos caracteres das tarjetas em milímetros: 
Para veículos especificados no Item 1 - h=14 
Para veículos especificados no Item 3 – h=12 
7 - O código de cadastramento do fabricante da placa e tarjeta será composto por um número de três 
algarismos, seguida da sigla da Unidade da Federação e dos dois últimos algarismos do ano de 
fabricação, gravado em alto ou baixo relevo, em cor igual a do fundo da placa e cujo conjunto de 
caracteres deverá medir em milímetros: 
Prof. Victor Botteon 
 Aula 09 
 
27 de 122| www.direcaoconcursos.com.br 
Noções de Identificação Veicular e Documentoscopia 
e ao Levantamento de Local de Crime 
a) placa: h = 8; c = 30 
b) tarjeta: h = 3; c = 15 
8 - Lacre: Os veículos após identificados deverão ter suas placas lacradas à estrutura, com lacres de uso 
exclusivo, em material sintético virgem (polietileno, polipropileno ou policarbonato), ou metálico 
(chumbo). Estes deverão possuir características de inviolabilidade e identificado o órgão executivo de 
trânsito dos estados e do Distrito Federal em sua face externa, permitindo a passagem do arame por seu 
interior. Todas as especificações serão objeto de regulamentação pelo órgão máximo executivo de 
trânsito da União. 
- dimensões mínimas: 15 x 15 x 4 mm 
9 - Arame: O arame galvanizado utilizado para a lacração da placa deverá ser trançado. 
- dimensões: 3 X BWG 22 (têmpera mole). 
10 - Material: 
I - O material utilizado na confecção das placas de identificação de veículos automotores poderá ser chapa de 
ferro laminado a frio, bitola 22, SAE I 008, ou em alumínio (não galvanizado) bitola 1 mm. 
II - O material utilizado na confecção das tarjetas, dianteiras e traseiras, poderá ser em chapa de ferro, bitola 
26, SAE 1008, ou em alumínio bitola O,8. 
III – Uso de películas 
A película refletiva deverá ser resistente às intempéries, flexível e possuir adesivo sensível à pressão, 
conformável para suportar elongação necessária no processo produtivo de placas estampadas. Os valores 
mínimos de refletividade da película, conforme norma ASTM E810, deve estar de acordo com a tabela abaixo 
e não poderá exceder o limite máximo de refletividade de 150 cd/lux/m2 no ângulo de observação de 1,5°, 
para os ângulos de entrada de -5° e +5°, -30° e +30°, -45° e +45°: 
 
Tabela 1 – Valores mínimos de retrorefletividade, medido em cd/lux/m2 
A referência de cor é estipulada na Tabela 2 abaixo, onde os quatro pares de coordenadas de cromaticidade 
deverão determinar a cor aceitável nos termos do Sistema Colorimétrico padrão CIE 1931, com iluminante 
D65 e Método ASTM E–1164 com valores determinados em um equipamento Espectrocolorimetro HUNTER 
LAB LABSCAN II 0/45, com opção CMR559, avaliação esta realizada de acordo com a norma E-308. 
Especificação do coeficiente mínimo de retrorefletividade em candelas por Lux por metro quadrado 
(orientação 0 e 90°). 
Os coeficientes de retrorefletividade não deverão ser inferiores aos valores mínimos especificados. As 
medições serão feitas de acordo com o método ASTME-810. Todos os ângulos de entrada, deverão ser 
Prof. Victor Botteon 
 Aula 09 
 
28 de 122| www.direcaoconcursos.com.br 
Noções de Identificação Veicular e Documentoscopia 
e ao Levantamento de Local de Crime 
medidos nos ângulos de observação de 0,2° e 0,5°. A orientação 90° é definida com a fonte de luz girando na 
mesma direção em que o dispositivo será afixado no veículo. 
 
 
O adesivo da película refletiva deverá atender as exigências do ensaio de adesão conforme Norma ASTM D 
4956. 
A película refletiva deverá ser homologada pelo DENATRANe ter suas características atestadas por entidade 
reconhecida por este órgão e deverá exibir em sua construção uma marca de segurança comprobatória desse 
laudo com a gravação das palavras APROVADO DENATRAN, com 3mm (três milímetros) de altura e 50 mm 
(cinqüenta milímetros) de comprimento, ser legível em todos os ângulos, indelével, incorporada na 
construção da película, não podendo ser impressa superficialmente. A marca de segurança deverá aparecer, 
no mínimo, duas vezes em cada placa, conforme figuras ilustrativas abaixo. As marcas de segurança 
incorporadas nas películas não poderão interferir na legibilidade dos caracteres das placas. 
 
 
 
 
11 - Codificação das Cores, para placas pintadas: 
Prof. Victor Botteon 
 Aula 09 
 
29 de 122| www.direcaoconcursos.com.br 
Noções de Identificação Veicular e Documentoscopia 
e ao Levantamento de Local de Crime 
 
 
A borda da placa deverá ser em relevo, na mesma cor do fundo da placa ou sem pintura 
12 – O ilhós ou rebites utilizados para a fixação das tarjetas deverá ser em alumínio. 
 
FIGURA I 
QUATRO FUROS EM LINHA HORIZONTAL DESTINADOS AO LACRE SOMENTE NA PLACA TRASEIRA 
 
 
FIGURA II 
- Dimensões e cotas das placas de identificação de biciclos, triciclos e similares motorizados. 
QUATRO FUROS EM LINHA VERTICAL DESTINADOS AO LACRE DA PLACA 
 
Prof. Victor Botteon 
 Aula 09 
 
30 de 122| www.direcaoconcursos.com.br 
Noções de Identificação Veicular e Documentoscopia 
e ao Levantamento de Local de Crime 
 
Art. 3º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. 
 
RESOLUÇÃO CONTRAN Nº 309/2009 
 Dá nova redação ao item 1 do anexo a Resolução CONTRAN nº 231, de 15 de março de 2007, que estabelece o 
sistema de placas de identificação de veículos. 
 
O Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN, usando da competência que lhe confere o art. 12, inciso I da Lei 
nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro - CTB e conforme Decreto nº 
4.711 de 29 de maio de 2003, que dispõe sobre a Coordenação do Sistema Nacional de Trânsito, bem como o 
 disposto no Processo Administrativo nº 80001.032503/2008-39, instaurado no âmbito do Departamento 
Nacional de Trânsito - DENATRAN, 
Resolve: 
Art. 1º Fica referendada a Deliberação nº 74, de 29 de dezembro de 2008, publicada no Diário Oficial da União 
- DOU em 31 de dezembro de 2008. 
Art. 2º O item 1 do anexo da Resolução CONTRAN nº 231, de 15 de março de 2007, passa a vigorar com a 
seguinte redação: 
1. Veículos particulares, de aluguel, oficial, de experiência, de aprendizagem e de fabricante serão 
identificados na forma e dimensões em milímetros das placas traseiras e dianteira, conforme figura nº 1 nas 
dimensões: 
a) Altura (h) = 130 
b) Comprimento (c) = 400 
c) Quando a placa não couber no receptáculo a ela destinado no veículo o DENATRAN poderá autorizar, 
desde que devidamente justificado pelo seu fabricante ou importador, redução de até 15% (quinze por cento) 
no seu comprimento, mantida a altura dos caracteres alfanuméricos e os espaços a eles destinados. 
Prof. Victor Botteon 
 Aula 09 
 
31 de 122| www.direcaoconcursos.com.br 
Noções de Identificação Veicular e Documentoscopia 
e ao Levantamento de Local de Crime 
Art. 3º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogando a Resolução CONTRAN nº 288, 
de 29 de julho de 2008. 
 
RESOLUÇÃO N.º 372, DE 18 DE MARÇO DE 2011 
Altera a Resolução CONTRAN n.º 231/2007, que estabelece o sistema de placas de identificação de veículos. 
 
O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO – CONTRAN, no uso da competência que lhe confere o artigo 12, 
inciso I, da Lei n.º 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro e nos termos 
do disposto no Decreto n.º 4.711, de 29 de maio de 2003, que trata da Coordenação do Sistema Nacional de 
Trânsito, 
RESOLVE: 
 Art. 1º O Parágrafo único do art. 6º, da Resolução n.º 231, de 15 de março de 2007, passa a vigorar com a 
seguinte redação: 
 “Parágrafo único. Os demais veículos, fabricados a partir de 1º de janeiro de 2012, deverão utilizar 
obrigatoriamente placas e tarjetas confeccionadas com películas refletivas, atendidas as especificações do 
Anexo desta Resolução”. 
 Art. 2º O art. 7º, da Resolução n.º 231, de 15 de março de 2007, passa a vigorar com a seguinte redação: 
 “Art. 7º Os veículos com placa de identificação em desacordo com as especificações de dimensão, película 
refletiva, cor e tipologia deverão adequar-se quando da mudança de município.” 
Art.3° Acrescentar o item 3.1 ao Anexo da Resolução nº. 231, de 15 de março de 2007, com a seguinte 
redação: 
“3.1 - motocicleta, motoneta, ciclomotor e triciclos motorizados, fabricados ou quando da mudança de 
município, a partir de 1º de janeiro de 2012, serão identificados nas formas e dimensões da figura n.° 2 deste 
Anexo. 
 a) dimensões da placa em milímetros: h = 170; c = 200 
b) Altura do corpo dos caracteres da placa em milímetros: h = 53; 
Art.4° O item 5.2 do Anexo da Resolução nº. 231, de 15 de março de 2007, passa a vigorar com a seguinte 
redação: 
“5.2 Sistema de Pintura: 
Utilização de tinta exclusivamente na cobertura dos caracteres alfanuméricos das placas e tarjetas veiculares, 
podendo ser substituída por produtos adesivos com aplicação por calor para a mesma finalidade.” 
Art. 5º O subitem III do item 10 do Anexo da Resolução n.º 231, de 15 de março de 2007, passa a vigorar com a 
seguinte redação: 
“III – Uso de películas 
Prof. Victor Botteon 
 Aula 09 
 
32 de 122| www.direcaoconcursos.com.br 
Noções de Identificação Veicular e Documentoscopia 
e ao Levantamento de Local de Crime 
A película refletiva deverá cobrir a superfície da placa, excluindo a sua borda, sendo flexível com adesivo 
sensível à pressão, conformável para suportar elongação necessária no processo produtivo de placas 
estampadas. Os valores mínimos de refletividade da película, conforme norma ASTM E-810, devem estar de 
acordo com a tabela abaixo e não poderão exceder o limite máximo de refletividade de 150 cd/lux/m2 no 
ângulo de observação de 1,5º, para os ângulos de entrada de -5º e +5º, -30º e +30º, -45º e +45º: 
 
 
Art. 6º O item 11 do Anexo da Resolução nº. 231, de 15 de março de 2007, passa a vigorar com a seguinte 
redação: 
“11- Codificação das cores dos caracteres alfa-numéricos: 
 
 
Art. 7º Fica alterada a Figura II do item 12 do Anexo da Resolução nº 231, de 15 de março de 2007, que passa a 
ser a seguinte: 
 
Prof. Victor Botteon 
 Aula 09 
 
33 de 122| www.direcaoconcursos.com.br 
Noções de Identificação Veicular e Documentoscopia 
e ao Levantamento de Local de Crime 
 
Deliberação nº 122 de 27/12/2011 / CONTRAN 
Sistema de Placas de Identificação de Veículos. 
 
Altera o prazo estipulado no Parágrafo único do art. 6º e no item 3.1 do art. 3º da Resolução nº 231, de 15 de 
março de 2007, com alteração dada pela Resolução nº 372, de 18 de março de 2011-CONTRAN, que 
estabelece o Sistema de Placas de Identificação de Veículos. 
O Presidente do Conselho Nacional de Trânsito, ad referendum do Conselho Nacional de Trânsito - 
CONTRAN, no uso das atribuições legais que lhe confere o art. 12, inciso I, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro 
de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro, combinado com o art. 6º do Regimento Interno daquele 
Colegiado, nos termos do disposto no Decreto nº 4.711, de 29 de maio de 2003, que trata sobre a coordenação 
do Sistema Nacional de Trânsito - SNT e, 
Considerando que os prazos estipulados na Resolução nº 231/2007, com alteração dada pela Resolução nº 
372/2011-CONTRAN, não foram suficientes para que todos os órgãos ou entidades executivos de trânsito dos 
Estados se adequassem às novas medidas; 
Considerando o que consta dos Processos nºs 80001.025919/2008 e 80001.038420/2008-53-DENATRAN, 
Resolve: 
Art. 1º O Parágrafo único do art. 6º da Resolução nº 231/2007,de 15 de março de 2007, com alteração dada 
pela Resolução nº 372/2011-CONTRAN, passa a vigorar com a seguinte redação: 
Parágrafo único: Os demais veículos, fabricados a partir de 01 de abril de 2012, deverão utilizar 
obrigatoriamente placas e tarjetas confeccionadas com películas refletivas, atendidas as especificações do 
Anexo desta Resolução. 
Art. 2º O item 3.1 do Anexo da Resolução nº 231, de 15 de março de 2007, com redação dada pela Resolução 
nº 372, de 18 de março de 2011-CONTRAN, passa a vigorar nos termos a seguir: 
3.1. Motocicleta, motoneta, ciclomotor e triciclos motorizados, fabricados ou quando da mudança de 
município, a partir de 01 de abril de 2012, serão identificados nas formas e dimensões da figura nº 2 deste 
Anexo. 
a) dimensões da placa em milímetros: h = 170; C = 200 
b) Altura do corpo dos caracteres da placa em milímetros: h = 53; 
Art. 3º Esta Deliberação entra em vigor na data de sua publicação. 
 
NOVA PLACA 
 
 Há recentemente as resoluções para a implementação do sistema de placas de identificação de veículos 
no padrão estabelecido para o MERCOSUL. Inicialmente começou com a Resolução 510/2014 do DENATRAN, 
Prof. Victor Botteon 
 Aula 09 
 
34 de 122| www.direcaoconcursos.com.br 
Noções de Identificação Veicular e Documentoscopia 
e ao Levantamento de Local de Crime 
prevendo a implantação do sistema para os veículos emplacados e re-emplacados a partir de 1 de janeiro de 
2016. Os desafios técnicos dificultaram a implantação do novo sistema, adiando cada vez mais por meio de 
novas resoluções como a Resolução 527 de 2015; a Resolução 590/2016, a qual estabeleceu novamente o 
sistema de placas veiculares no padrão MERCOSUL, e revogando a anterior Resolução 510/2014. 
 Posteriormente veio a Resolução 729/2018, estabelecendo pela terceira vez o novo sistema de Placas de 
Identificação de Veículos. As Resoluções 733/2018 e 741/2018 alteraram o texto da Resolução anterior. A nova 
placa veicular apresenta o padrão com 4 letras e 3números (inverso do modelo atualmente adotado), novos 
elementos de segurança e tecnologias, como o código QR (Quick Response = QR Code), o qual consiste em um 
código bidimensional (2D) digital que permite acessar as informações do veículo por meio de leitor específico 
de aplicativo de celular, por exemplo, além de poder substituir o lacre da placa de acordo com as novas 
resoluções. 
 
 
RESOLUÇÃO Nº 729, DE 06 DE MARÇO DE 2018 
Estabelece sistema de Placas de Identificação de Veículos no padrão disposto na Resolução MERCOSUL do 
Grupo Mercado Comum nº 33/2014. 
 
O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO (CONTRAN), no uso da competência que lhe confere o artigo 12, 
inciso I, da Lei n.º 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e nos 
termos do disposto no Decreto n.º 4.711, de 29 de maio de 2003, que trata da coordenação do Sistema 
Nacional de Trânsito (SNT). 
Considerando disposto nas Resoluções MERCOSUL do Grupo Mercado Comum nº 33/2014 e nº 12/2017; 
Considerando o que consta dos processos administrativos nº 80000.018845/2012-32; nº 80000.032945/2017-
86 e nº 80000.118550/2016-99; 
RESOLVE: 
Art. 1º Estabelecer sistema de Placas de Identificação de Veículos no padrão disposto na Resolução 
MERCOSUL do Grupo Mercado Comum nº 33/2014. 
§ 1º Após o registro no respectivo Órgão ou Entidade Executivo de Trânsito dos Estados ou do Distrito 
Federal, cada veículo será identificado por Placas de Identificação Veicular – PIV dianteira e traseira, no 
padrão estabelecido para o MERCOSUL, de acordo com os requisitos estabelecidos nesta Resolução. 
Prof. Victor Botteon 
 Aula 09 
 
35 de 122| www.direcaoconcursos.com.br 
Noções de Identificação Veicular e Documentoscopia 
e ao Levantamento de Local de Crime 
§ 2º. Os reboques, semirreboques, motocicletas, triciclos, motonetas, ciclo elétricos, quadriciclos, 
ciclomotores e tratores destinados a puxar ou arrastar maquinaria de qualquer natureza ou a executar 
trabalhos agrícolas e de construção, de pavimentação ou guindastes, estes quando couber, serão 
identificados apenas por placa traseira. 
§ 3º. As Placas de Identificação Veicular de que trata o caput deste artigo deverão: 
I- Ter fundo branco com a margem superior azul, contendo ao lado esquerdo o logotipo do MERCOSUL, 
ao lado direito a Bandeira do Brasil e ao centro o nome BRASIL; 
II- Ser afixadas em primeiro plano, sem qualquer tipo de obstrução a sua visibilidade e legibilidade; 
III- Conter 7 (sete) caracteres alfanuméricos estampados em alto relevo, com combinação aleatória, a ser 
fornecida e controlada pelo DENATRAN, com o último caractere obrigatoriamente numeral e com 
distribuição equânime. 
§ 4º. As especificações das Placas de Identificação Veicular de que trata o caput deste artigo constam no 
Anexo I desta Resolução. 
§ 5º. É obrigatório o uso da segunda placa traseira de identificação lacrada nos veículos equipados com 
engates para reboques, ou transportando carga autorizada por outras regulamentações do CONTRAN, que 
cobrirem, total ou parcialmente, a placa traseira do veículo, devendo ser disposta em local visível, ao lado 
direito da traseira do veículo, podendo ser instalada no para-choque ou na carroceria, admitida a utilização de 
suportes adaptadores, lacrada na parte estrutural do veículo em que estiver instalada. 
§ 6º. Estarão dispensadas da utilização dos lacres de segurança as placas que possuírem tecnologia que 
permita a identificação do veículo, nos termos do § 9º do art. 115 do Código de Trânsito Brasileiro, em 
conformidade com o Sistema Nacional de Identificação Automática de Veículos – SINIAV, desde que 
atendidas às especificações quanto à sua funcionalidade, segurança e interoperabilidade estabelecidas pelo 
CONTRAN, devendo ser observados os seguintes aspectos: 
I – As placas de identificação veicular – PIV deverão ser submetidas ao processo de homologação junto ao 
DENATRAN, para fins de garantia de sua funcionalidade, segurança e interoperabilidade, segundo as 
especificações do SINIAV, na forma regulamentada pelo CONTRAN. 
II - Os testes realizados com o chip embarcado na PIV, cuja personalização e criptografia em favor do 
DENATRAN possuirão o caráter de um selo fiscal federal, terão validade para fins de homologação de 
fornecedor de tecnologia SINIAV. 
Art. 2º As Placas de Identificação Veicular deverão ser revestidas no seu anverso com película retrorrefletiva, 
sendo recobertas nas áreas estampadas, da combinação alfanumérica e bordas, com filme térmico aplicado 
por processo de estampagem por calor (hot stamp), contendo inscrições das palavras “MERCOSUR BRASIL 
MERCOSUL”, nos termos do Anexo I desta Resolução. 
Parágrafo único. A cor dos caracteres alfanuméricos e das bordas da placa de identificação veicular será 
determinada de acordo com a categoria dos veículos, nos termos da Tabela I constante do Anexo I desta 
Resolução. 
Prof. Victor Botteon 
 Aula 09 
 
36 de 122| www.direcaoconcursos.com.br 
Noções de Identificação Veicular e Documentoscopia 
e ao Levantamento de Local de Crime 
Art. 3º Os Fabricantes de Placas de Identificação Veicular, serão credenciados pelo Departamento Nacional 
de Trânsito (DENATRAN), conforme critérios estabelecidos no Anexo II desta Resolução, e serão responsáveis 
pela produção, logística, gerenciamento informatizado, distribuição e estampagem das placas veiculares. 
§ 1º. Os serviços de estampagem da combinação alfanumérica e o acabamento das placas veiculares deverão 
ser realizados pelo pr prio fabricante credenciado junto ao DENATRAN ou por Posto de Estampagem (PE) 
por ele contratado, de forma exclusiva, e atendendo s e ig ncias estabelecidas nesta Resolução. 
§ 2º. Todas as operações executadas pelos Postos de Estampagem serão de responsabilidade única e 
exclusiva do fabricante credenciado pelo DENATRAN, cabendo a este responder pelos demais, devendo para 
tanto disponibilizar equipamentos

Continue navegando