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Prof. Victor Botteon Aula 09 1 de 122| www.direcaoconcursos.com.br Noções de Identificação Veicular e Documentoscopia e ao Levantamento de Local de Crime Aula 09 Identificação Veicular e Documentoscopia – Curso Regular de Ciências Forenses para Concursos Prof. Victor Botteon 2019 Prof. Victor Botteon Aula 09 2 de 122| www.direcaoconcursos.com.br Noções de Identificação Veicular e Documentoscopia e ao Levantamento de Local de Crime Sumário NOÇÕES DE IDENTIFICAÇÃO VEICULAR E DOCUMENTOSCOPIA............................................................... 3 NOÇÕES DE IDENTIFICAÇÃO VEICULAR....................................................................................................................... 3 Introdução....................................................................................................................................................... 3 Placas Veiculares............................................................................................................................................17 Infrações & Crime...........................................................................................................................................48 Principais Fraudes em Veículos....................................................................................................................... 50 DOCUMENTOSCOPIA............................................................................................................................................. 63 Introdução..................................................................................................................................................... 63 Elementos de Segurança................................................................................................................................ 65 Carteira de Identidade.................................................................................................................................... 67 Carteira Nacional de Habilitação (CNH) .......................................................................................................... 78 Moeda Real................................................................................................................................................... 93 Crimes em Documentos................................................................................................................................ 99 QUESTÕES COMENTADAS PELO PROFESSOR...................................................................................... 107 RESUMO DIRECIONADO...................................................................................................................... 116 Prof. Victor Botteon Aula 09 3 de 122| www.direcaoconcursos.com.br Noções de Identificação Veicular e Documentoscopia e ao Levantamento de Local de Crime Noções de Identificação Veicular e Documentoscopia Bem-vind@s ao universo forense! Essa será a nossa última aula teórica do curso de Ciências Forenses para concursos! Esta aula bônus abordará a teoria sobre os principais aspectos de IDENTIFICAÇÃO VEICULAR e as principais fraudes em veículos, e sobre os principais elementos de seguranças de alguns documentos (DOCUMENTOSCOPIA). Este assunto apresenta imensa demanda por exames periciais nos órgãos oficiais, mas não cai muito ainda em concursos públicos, apresentando poucas questões. Este tema foi cobrado no concurso para o cargo de Perito Criminal Geral do Instituto Geral de Perícias do estado de Santa Catarina (IGP-SC), edital de 2017 (banca IESES), sendo um assunto de suma importância e que pode ser cobrado futuramente. Preparados? Bora lá! Identificação Veicular: Fraudes em veículos e seus documentos. Noções de Documentoscopia: elementos de segurança: da Carteira de Identidade, da Carteira Nacional de Habilitação, do Real, Lei 7116/83, Resolução Denatran 598/16 e 684/17. Noções de Identificação Veicular Introdução A identificação veicular consta na Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, a qual institui o Código de Trânsito Brasileiro (conhecido também pela sigla CTB), em sua Seção III, Da Identificação do Veículo: Art. 114. O veículo será identificado obrigatoriamente por caracteres gravados no chassi ou no monobloco, reproduzidos em outras partes, conforme dispuser o CONTRAN. § 1º A gravação será realizada pelo fabricante ou montador, de modo a identificar o veículo, seu fabricante e as suas características, além do ano de fabricação, que não poderá ser alterado. § 2º As regravações, quando necessárias, dependerão de prévia autorização da autoridade executiva de trânsito e somente serão processadas por estabelecimento por ela credenciado, mediante a comprovação de propriedade do veículo, mantida a mesma identificação anterior, inclusive o ano de fabricação. § 3º Nenhum proprietário poderá, sem prévia permissão da autoridade executiva de trânsito, fazer, ou ordenar que se faça, modificações da identificação de seu veículo. Art. 115. O veículo será identificado externamente por meio de placas dianteira e traseira, sendo esta lacrada em sua estrutura, obedecidas as especificações e modelos estabelecidos pelo CONTRAN. § 1º Os caracteres das placas serão individualizados para cada veículo e o acompanharão até a baixa do registro, sendo vedado seu reaproveitamento. § 2º As placas com as cores verde e amarela da Bandeira Nacional serão usadas somente pelos veículos de representação pessoal do Presidente e do Vice-Presidente da República, dos Presidentes do Senado Federal e Prof. Victor Botteon Aula 09 4 de 122| www.direcaoconcursos.com.br Noções de Identificação Veicular e Documentoscopia e ao Levantamento de Local de Crime da Câmara dos Deputados, do Presidente e dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, dos Ministros de Estado, do Advogado-Geral da União e do Procurador-Geral da República. § 3º Os veículos de representação dos Presidentes dos Tribunais Federais, dos Governadores, Prefeitos, Secretários Estaduais e Municipais, dos Presidentes das Assembléias Legislativas, das Câmaras Municipais, dos Presidentes dos Tribunais Estaduais e do Distrito Federal, e do respectivo chefe do Ministério Público e ainda dos Oficiais Generais das Forças Armadas terão placas especiais, de acordo com os modelos estabelecidos pelo CONTRAN. § 4º Os aparelhos automotores destinados a puxar ou a arrastar maquinaria de qualquer natureza ou a executar trabalhos de construção ou de pavimentação são sujeitos ao registro na repartição competente, se transitarem em via pública, dispensados o licenciamento e o emplacamento. (Redação dada pela Lei nº 13.154, de 2015) § 4º-A. Os tratores e demais aparelhos automotores destinados a puxar ou a arrastar maquinaria agrícola ou a executar trabalhos agrícolas, desde que facultados a transitar em via pública, são sujeitos ao registro único, sem ônus, em cadastro específico do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, acessível aos componentes do Sistema Nacional de Trânsito. (Redação dada pela Lei nº 13.154, de 2015) (Vide). § 5º O disposto neste artigo não se aplica aos veículos de uso bélico. § 6º Os veículos de duas ou três rodas são dispensados da placa dianteira. § 7º Excepcionalmente, mediante autorização específica e fundamentada das respectivas corregedorias e com a devida comunicação aos órgãos de trânsito competentes, os veículos utilizados por membros do Poder Judiciário e do Ministério Público que exerçam competência ou atribuição criminal poderão temporariamente ter placas especiais, de forma a impedir a identificação de seus usuários específicos, na forma de regulamento a ser emitido, conjuntamente, pelo Conselho Nacionalde Justiça - CNJ, pelo Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP e pelo Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN. (Incluído pela Lei nº 12.694, de 2012). § 8º Os veículos artesanais utilizados para trabalho agrícola (jericos), para efeito do registro de que trata o § 4º-A, ficam dispensados da exigência prevista no art. 106. (Incluído pela Lei nº 13.154, de 2015). § 9º As placas que possuírem tecnologia que permita a identificação do veículo ao qual estão atreladas são dispensadas da utilização do lacre previsto no caput, na forma a ser regulamentada pelo Contran. (Incluído pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência) Art. 116. Os veículos de propriedade da União, dos Estados e do Distrito Federal, devidamente registrados e licenciados, somente quando estritamente usados em serviço reservado de caráter policial, poderão usar placas particulares, obedecidos os critérios e limites estabelecidos pela legislação que regulamenta o uso de veículo oficial. Art. 117. Os veículos de transporte de carga e os coletivos de passageiros deverão conter, em local facilmente visível, a inscrição indicativa de sua tara, do peso bruto total (PBT), do peso bruto total combinado (PBTC) ou capacidade máxima de tração (CMT) e de sua lotação, vedado o uso em desacordo com sua classificação. Prof. Victor Botteon Aula 09 5 de 122| www.direcaoconcursos.com.br Noções de Identificação Veicular e Documentoscopia e ao Levantamento de Local de Crime Segundo o art. 125 do CTB, “as informações sobre o chassi, o monobloco, os agregados e as características originais do veículo deverão ser prestadas ao RENAVAM”, o Registro Nacional de Veículos Automotores, apresentando a finalidade de registrar todos os veículos do país, sendo realizado pelas unidades do DETRAN (Departamento Estadual de Trânsito) de cada estado da federação, e centralizados pelo DENATRAN (Departamento Nacional de Trânsito), a unidade central. O código RENAVAM é composto por 11 dígitos, consistindo no número identificador único de cada veículo no sistema. Art. 125. As informações sobre o chassi, o monobloco, os agregados e as características originais do veículo deverão ser prestadas ao RENAVAM: I - pelo fabricante ou montadora, antes da comercialização, no caso de veículo nacional; II - pelo órgão alfandegário, no caso de veículo importado por pessoa física; III - pelo importador, no caso de veículo importado por pessoa jurídica. Parágrafo único. As informações recebidas pelo RENAVAM serão repassadas ao órgão executivo de trânsito responsável pelo registro, devendo este comunicar ao RENAVAM, tão logo seja o veículo registrado. Art. 126. O proprietário de veículo irrecuperável, ou destinado à desmontagem, deverá requerer a baixa do registro, no prazo e forma estabelecidos pelo Contran, vedada a remontagem do veículo sobre o mesmo chassi de forma a manter o registro anterior. (Redação dada pela Lei nº 12.977, de 2014). (...) Portanto, o Código de Trânsito Brasileiro, o CTB, prevê a identificação veicular externa, por meio de placas veiculares dianteira e traseira, e a interna, consistindo na numeração (ou código) do chassi (ou monobloco) inserida geralmente diretamente na carroceria do veículo, em local próprio e definido por cada fabricante, sendo denominado de número de identificação veicular (NIV, ou VIN, Vehicle Identification Number, em inglês, sendo a abreviação mais utilizada na prática). Referida codificação de identificação de veículos automotores segue uma padronização internacional, regulada pela Society of Automotive Engineers Inc. (SAE), sendo implantado pelas indústrias automobilísticas no mundo a partir de 1980 e a partir de 1983 no Brasil. A Resolução CONTRAN nº 24/1998 estabelece o critério para a gravação do VIN, segundo as especificações técnicas estabelecidos pela NBR 3 nº 6066 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), em profundidade mínima de 0,2 mm. RESOLUÇÃO Nº 24, DE 21 DE MAIO DE 1998 Estabelece o critério de identificação de veículos, a que se refere o art. 114 do Código de Trânsito Brasileiro. O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO - CONTRAN, usando da competência que lhe confere o art. 12, inciso I, da Lei n.º 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro e, conforme Prof. Victor Botteon Aula 09 6 de 122| www.direcaoconcursos.com.br Noções de Identificação Veicular e Documentoscopia e ao Levantamento de Local de Crime o Decreto n.º 2.327, de 23 de setembro de 1997, que dispõe sobre a coordenação do Sistema Nacional de Trânsito, resolve: Art. 1º Os veículos produzidos ou importados a partir de 1º de janeiro de 1999, para obterem registro e licenciamento, deverão estar identificados na forma desta Resolução. Parágrafo único. Excetuam-se do disposto neste artigo os tratores, os veículos protótipos utilizados exclusivamente para competições esportivas e as viaturas militares operacionais das Forças Armadas. Art. 2º A gravação do número de identificação veicular (VIN) no chassi ou monobloco, deverá ser feita, no mínimo, em um ponto de localização, de acordo com as especificações vigentes e formatos estabelecidos pela NBR 3 nº 6066 da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, em profundidade mínima de 0,2 mm. § 1º Além da gravação no chassi ou monobloco, os veículos serão identificados, no mínimo, com os caracteres VIS (número seqüencial de produção) previsto na NBR 3 nº 6066, podendo ser, a critério do fabricante, por gravação, na profundidade mínima de 0,2 mm, quando em chapas ou plaqueta colada, soldada ou rebitada, destrutível quando de sua remoção, ou ainda por etiqueta autocolante e também destrutível no caso de tentativa de sua remoção, nos seguintes compartimentos e componentes: I - na coluna da porta dianteira lateral direita; II - no compartimento do motor; III - em um dos pára-brisas e em um dos vidros traseiros, quando existentes; IV - em pelo menos dois vidros de cada lado do veículo, quando existentes, excetuados os quebra- ventos. § 2º As identificações previstas nos incisos "III" e "IV" do parágrafo anterior, serão gravadas de forma indelével, sem especificação de profundidade e, se adulterados, devem acusar sinais de alteração. § 3º Os veículos inacabados (sem cabina, com cabina incompleta, tais como os chassis para ônibus), terão as identificações previstas no § 1º, implantadas pelo fabricante que complementar o veículo com a respectiva carroçaria. § 4º As identificações, referidas no §2º, poderão ser feitas na fábrica do veículo ou em outro local, sob a responsabilidade do fabricante, antes de sua venda ao consumidor. § 5º No caso de chassi ou monobloco não metálico, a numeração deverá ser gravada em placa metálica incorporada ou a ser moldada no material do chassi ou monobloco, durante sua fabricação. § 6º Para fins do previsto no caput deste artigo, o décimo dígito do VIN, previsto na NBR 3 nº 6066, será obrigatoriamente o da identificação do modelo do veículo. Art. 3º Será obrigatória a gravação do ano de fabricação do veículo no chassi ou monobloco ou em plaqueta destrutível quando de sua remoção, conforme estabelece o § 1° do art. 114 do Código de Trânsito Brasileiro. Art. 4º Nos veículos reboques e semi-reboques, as gravações serão feitas, no mínimo, em dois pontos do chassi. Prof. Victor Botteon Aula 09 7 de 122| www.direcaoconcursos.com.br Noções de Identificação Veicular e Documentoscopia e ao Levantamento de Local de Crime Art. 5º Para fins de controle reservado e apoio das vistorias periciais procedidas pelos órgãos integrantes do Sistema Nacional de Trânsito e por órgãos policiais, por ocasião do pedido de código do RENAVAM, os fabricantes depositarão junto ao órgão máximo executivo de trânsito da União as identificações e localização das gravações, segundoos modelos básicos. Parágrafo único. Todas as vezes que houver alteração dos modelos básicos dos veículos, os fabricantes encaminharão, com antecedência de 30 (trinta) dias, as localizações de identificação veicular. Art. 6º As regravações e as eventuais substituições ou reposições de etiquetas e plaquetas, quando necessárias, dependerão de prévia autorização da autoridade de trânsito competente, mediante comprovação da propriedade do veículo, e só serão processadas por empresas credenciadas pelo órgão executivo de trânsito dos Estados ou do Distrito Federal. § 1º As etiquetas ou plaquetas referidas no caput deste artigo deverão ser fornecidas pelo fabricante do veículo. § 2º O previsto no caput deste artigo não se aplica às identificações constantes dos incisos III e IV do § 1º do art. 2º desta Resolução. Art. 7º Os órgãos executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal não poderão registrar, emplacar e licenciar veículos que estiverem em desacordo com o estabelecido nesta Resolução. Art. 8º Fica revogada a Resolução 659/89 do CONTRAN. Art. 9º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. A codificação de um veículo é a sequência de caracteres alfanuméricos que o individualizam, ou seja, tornam-no único, e a decodificação é o significado de cada caractere, de acordo com o respectivo fabricante. O local de gravação e as características dos caracteres do VIN variam de acordo com os fabricantes, com o tipo de veículo e com o respectivo ano de fabricação. As Resoluções CONTRAN n.º 659/85 e nº 691/88, revogadas pela Resolução nº 24/98, regulamentou a identificação dos veículos fabricados no período de suas respectivas vigências, sendo importante conhecer tais critérios ao inspecionar um veículo da época. A NBR nº 6066/80 é uma norma técnica da ABNT a qual subsidia a legislação referente à identificação veicular. O número de identificação do veículo, VIN, deve ser composto por 17 caracteres alfanuméricos, estruturados em 3 seções com respectivos significados para a decodificação, devendo ser gravado no lado direito do veículo e, se possível, na metade dianteira. Os veículos ciclomotores são tratados na NBR 6067/1980 Fique atento NBR 6066 Veículos rodoviários - Número de identificação de veículos (VIN) Origem: Projeto NBR 6066:2001 ABNT/CB-05 - Comitê Brasileiro Automotivo CE-05:101.01 - Comissão de Estudo de Terminologia e Especificações Técnicas Prof. Victor Botteon Aula 09 8 de 122| www.direcaoconcursos.com.br Noções de Identificação Veicular e Documentoscopia e ao Levantamento de Local de Crime NBR 6066 - Road vehicles - Vehicle identification number (VIN) Descriptors: Vehicle identification number. Road vehicle Esta Norma substitui a NBR 6066:1980 Esta Norma foi baseada nas ISO 3779:1977, ISO 3780:1976 e ISO 4030:1977 Válida a partir de 29.10.2001 A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública entre os associados da ABNT e demais interessados. 1 Objetivo 1.1 Esta Norma estabelece a estrutura, o conteúdo, a localização, a fixação e/ou gravação do número de identificação do veículo - VIN (vehicle identification number), uniformizando o sistema de numeração para identificação dos veículos rodoviários. 1.2 Esta Norma é aplicável aos veículos rodoviários automotores e aos seus rebocados, excluídos os ciclomotores, conforme definidos na NBR 6067. 2 Referência normativa A norma relacionada a seguir contém disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta Norma. A edição indicada estava em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usar a edição mais recente da norma citada a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento. NBR 6067:1978 - Veículos rodoviários automotores, seus rebocados e combinados - Terminologia 3 Definições Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições: 3.1 número de identificação do veículo - VIN (vehicle identification number): Combinação de 17 caracteres, estruturada em três seções (WMI/VDS/VIS), designada a um veículo, pelo fabricante/montadora, para fins de identificação. 3.2 identificador internacional do fabricante - WMI (world manufacturer identifier): Primeira seção do VIN, que identifica o fabricante/montadora do veículo. 3.3 seção descritiva do veículo - VDS (vehicle descriptor section): Segunda seção do VIN, que fornece informações escritivas das características gerais do veículo. Prof. Victor Botteon Aula 09 9 de 122| www.direcaoconcursos.com.br Noções de Identificação Veicular e Documentoscopia e ao Levantamento de Local de Crime 3.4 seção indicadora do veículo - VIS (vehicle indicator section): Terceira e última seção do VIN, sendo a combinação de caracteres para distinção dos veículos em produção. 3.5 fabricante/montadora: Pessoa, empresa ou corporação, responsável pela fabricação/montagem de um veículo, a fim de formar uma unidade em condições de operação. 3.6 ano: Ano de fabricação ou ano modelo do veículo, designado pelo fabricante/montadora. 3.7 divisor: Símbolo, caractere ou delimitação física, usado para separar as seções do VIN ou indicar seus limites (início e fim). 4 Requisitos gerais 4.1 Caracteres Somente os algarismos arábicos e letras romanas abaixo podem ser usados na composição do VIN: a) algarismos - 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0; b) letras - A B C D E F G H J K L M N P R S T U V W X Y Z. NOTA - As letras I, O e Q não podem ser usadas. 4.2 Divisores 4.2.1 Os divisores podem ser usados nos limites de cada linha (ver 4.3.2) e entre as seções do VIN, porém não devem ser impressos na documentação do veículo. 4.2.2 Os divisores a serem usados são estabelecidos pelo fabricante/montadora, não devendo, entretanto, ser usados símbolos ou caracteres que possam assemelhar-se aos algarismos arábicos ou às letras romanas, de forma a serem confundidos com os usados no VIN. 4.3 Disposição do VIN 4.3.1 Quando impresso em documentos, o VIN deve ser disposto em uma única linha, sem espaços, em branco e sem divisores entre as seções. 4.3.2 Quando gravado ou fixado ao veículo, o VIN pode ser disposto em uma ou duas linhas, sem espaços, em branco e sem omitir nenhuma seção. 4.4 Localização 4.4.1 O VIN deve estar localizado no lado direito do veículo e, se possível, na metade dianteira, numa posição facilmente visível, e sua localização deve ser descrita no “Manual do Proprietário” ou equivalente. 4.4.2 Quando, por razões legais, o VIN tiver que ser lido da parte externa do veículo, este deve ser localizado no interior do compartimento dos passageiros, nas adjacências das colunas do pára-brisa. 4.5 Fixação 4.5.1 Para a fixação do VIN ao veículo, existem duas alternativas que, a critério do fabricante/montadora, podem ser adotadas simultaneamente: Prof. Victor Botteon Aula 09 10 de 122| www.direcaoconcursos.com.br Noções de Identificação Veicular e Documentoscopia e ao Levantamento de Local de Crime a) gravação direta em uma peça integrada ao veículo, podendo ser na estrutura do chassi, ou em veículos com a estrutura integrada à carroçaria, num componente que não seja facilmente removido ou substituído; b) gravação em plaqueta, a qual é fixada permanentemente ao veículo, conforme alínea a). NOTA - As gravações a que sereferem as alíneas a) e b) podem ser em alto ou baixo relevo. 4.5.2 Os caracteres a serem usados na gravação do VIN no veículo devem ter alturas mínimas de 7 mm, quando gravados diretamente no veículo (conforme 4.5.1 a)), ou 4 mm, quando gravados em plaqueta (conforme 4.5.1 b)). 5 Requisitos específicos 5.1 Conteúdo básico do VIN onde: Posições 1ª = Área geográfica - Continente 2ª = País 3ª = Fabricande/montadora 4ª a 9ª = A critério do fabricante/montadora 10ª = Ano de fabricação ou ano modelo do veículo 11ª = Local de fabricação/montagem do veículo 12ª a 17ª = Número seqüencial da produção - a critério do fabricante/montadora 5.2 Identificador internacional do fabricante (WMI) 5.2.1 Composição O WMI é composto de três caracteres, cada um dos quais alfabéticos ou numéricos, sendo: a) primeira posição: identifica a área geográfica (continente). Conforme a necessidade, mais de um caractere pode ser designado para uma mesma área geográfica; b) segunda posição: identifica o país dentro de uma área geográfica específica. Conforme a necessidade, mais de um caractere pode ser designado para um mesmo país; Prof. Victor Botteon Aula 09 11 de 122| www.direcaoconcursos.com.br Noções de Identificação Veicular e Documentoscopia e ao Levantamento de Local de Crime c) terceira posição: identifica o fabricante/montadora dentro do país. Quando o fabricante/montadora produzir quantidade inferior a 500 unidades de veículos por ano, esta posição deve ser preenchida com o caractere numérico “9”, devendo a identificação do fabricante/montadora ser feita usando-se as posições 12ª, 13ª e 14ª do VIN (ver 5.2.2.4). 5.2.2 Designação Este código é designado ao fabricante/montadora de veículos a fim de permitir sua identificação. Quando usado em conjunto às outras duas seções que compõem o VIN, este código assegura a unicidade do número de identificação para todos os veículos produzidos mundialmente, por um período de 30 anos. Quando aplicado, o WMI pode caracterizar o fabricante/montadora nas seguintes situações: a) no país em que está a unidade produtiva; b) no país em que está a unidade responsável pelo projeto; c) no país em que está a unidade matriz do fabricante/montadora. 5.2.2.1 A combinação dos dois primeiros caracteres será designada a todos os países fabricantes/montadores de veículos por uma Organização Internacional sob autorização da ISO. Atualmente esta organização é a SAE - Society of Automotive Engineers, Inc (USA). 5.2.2.2 O terceiro caractere, que completa o código WMI, é designado por uma organização nacional ao fabricante/montadora com sede no país e comunicado à Organização Internacional. 5.2.2.3 Para o Brasil, a combinação dos três caracteres que compõem o WMI é concedida por intermédio do Órgão Máximo Executivo de Trânsito da União. 5.2.2.4 Cabe também à organização nacional a designação dos caracteres a serem preenchidos nas 12ª, 13ª e 14ª posições do VIN, para identificar o fabricante/montadora produtor de quantidade inferior a 500 unidades de veículos por ano. 5.2.2.5 O código WMI designado a um fabricante/montadora não deve ser designado a qualquer outro fabricante/montadora, pelo menos durante 30 anos após sua última utilização. 5.3 Seção descritiva do veículo (VDS) O VDS é composto de seis caracteres, cada um dos quais alfabéticos ou numéricos. A codificação e seqüência desta seção devem ser estabelecidas pelo fabricante/montadora, não havendo necessidade, por parte do fabricante/montadora, da utilização de todas as posições desta seção. O fabricante/montadora deverá proceder o preenchimento das posições não utilizadas com caracteres alfabéticos ou numéricos, só não podendo deixar que nenhuma posição fique em branco. 5.4 Seção indicadora do veículo (VIS) O VIS é composto de oito caracteres, sendo: a) da 10ª a 13ª posição do VIN, cada um dos caracteres será alfabético ou numérico; b) da 14ª a 17ª posição do VIN, cada um dos caracteres será somente numérico. Esta seção, junto com a seção VDS, assegura a unicidade do VIN de todos os veículos produzidos por um determinado fabricante/montadora, por um período de 30 anos. Prof. Victor Botteon Aula 09 12 de 122| www.direcaoconcursos.com.br Noções de Identificação Veicular e Documentoscopia e ao Levantamento de Local de Crime 5.4.1 Composição do VIS a) a 1ª posição do VIS é equivalente à 10ª posição do VIN e designa o caractere correspondente ao ano de fabricação ou ao ano modelo do veículo (ver tabela 1); b) a 2ª posição do VIS é equivalente à 11ª posição do VIN e designa, a critério do fabricante/montadora, a fábrica e local onde veículo é produzido; c) as 3ª a 8ª posições do VIS, equivalentes às 12ª a 17ª posições do VIN, designam a individualização de cada veículo em sua montagem, através de uma ordem seqüencial de produção, conforme as características atribuídas pelo fabricante através do VDS. NOTA - Todos os campos desta seção não preenchidos com caracteres significativos devem ser preenchidos com o caractere numérico “0” (zero). Tabela - Caracteres para designação do ano modelo ou ano de fabricação do veículo (10ª posição do VIN) Portanto, segundo tal norma da ABNT, o VIN (ou NIV) é um código constituído por 17 caracteres alfanuméricos, vedado o uso das letras I, O, e Q por serem facilmente confundidas, sendo divididos em três seções: 1ª seção – WMI: World Manufacturer Identifier é o identificador internacional do fabricante do veículo; 2ª seção – VDS: Vehicle Descriptor Section é a seção descritiva das características do veículo; 3ª seção- VIS: Vehicle Indicator Section é a seção indicadora do veículo. Vamos estudar cada uma agora: VIN WMI: composto por 3 dígitos, identificando o fabricante e seu país de origem. O primeiro caractere indica o continente de fabricação do veículo, como por exemplo, o 8 ou 9 representa a América do Sul. O segundo caractere indica o país de fabricação do veículo e o último representa o fabricante (continente, país, fabricante). Prof. Victor Botteon Aula 09 13 de 122| www.direcaoconcursos.com.br Noções de Identificação Veicular e Documentoscopia e ao Levantamento de Local de Crime Ex: 9BG representa a GENERAL MOTORS DO BRASIL S.A.; 9BW representa a VOLKSWAGEN DO BRASIL S.A., dentre outros. VDS: seção composta por 6 dígitos representando características gerais do veículo, sendo específico de cada fabricante, como o modelo do veículo, quantidade de portas, tipo de carroceria, motor etc. VIS: seção composta por 8 dígitos, representando o ano modelo do veículo, cidade, estado e o número de série do VIN. A partir da Resolução nº 24/1998, o 10º dígito do VIN passou a indicar o ano modelo do veículo, deixando de representar o ano de fabricação. Além disso, a resolução instituiu a etiqueta autocolante, destrutível na tentativa de ser removida. Por curiosidade, as modificações permitidas em veículo precisam ser precedidas de autorização pelos órgãos competentes, seguindo os critérios estabelecidos em normas: RESOLUÇÃO CONTRAN Nº 292 DE 29/08/2008 Dispõe sobre modificações de veículos previstas nos arts. 98 e 106 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro e dá outras providências. O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO - CONTRAN, usando da competência que lhe confere o art. 12, inciso I, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro - CTB, e conforme Decreto nº 4.711, de 29 de maio de 2003, que trata da coordenação do Sistema Nacional de Trânsito, Resolve: Art. 1º Estabelecer as modificações permitidas em veículo registrado no Órgão Executivo de Trânsito dos Estados ou do Distrito Federal. Parágrafo único. Os veículos e sua classificação quanto à espécie, tipo e carroçaria estão descritos na Portaria nº 1.207, de 15 de dezembro de 2010 ,do DENATRAN, bem como nas suas alterações posteriores. (Redação dada ao parágrafo pela Resolução CONTRAN nº 397, de 13.12.2011, DOU 21.12.2011). Art. 2º As modificações permitidas em veículos, bem como a aplicação, a exigência para cada modificação e a nova classificação dos veículos após modificados, quanto ao tipo/espécie e carroçaria, para fins de registro e emissão de CRV/CRLV, constarão da Tabela anexa à Portaria a ser editada pelo órgão máximo executivo de trânsito da União. Parágrafo único. Além das modificações previstas nesta Resolução, também são permitidas as transformações em veículos previstas no Anexo II da Portaria nº 1207/2010, do DENATRAN, bem como nas suas alterações posteriores, as quais devem ser precedidas de obtenção de código de marca/modelo/versão. (Redação dada ao artigo pela Resolução CONTRAN nº 397, de 13.12.2011, DOU 21.12.2011) Art. 3º As modificações em veículos devem ser precedidas de autorização da autoridade responsável pelo registro e licenciamento. Parágrafo único. A não observância do disposto no caput deste artigo incorrerá nas penalidades e medidas administrativas previstas no art. 230, inciso VII, do Código de Trânsito Brasileiro. Prof. Victor Botteon Aula 09 14 de 122| www.direcaoconcursos.com.br Noções de Identificação Veicular e Documentoscopia e ao Levantamento de Local de Crime Art. 4º Quando houver modificação exigir-se-á realização de inspeção de segurança veicular para emissão do Certificado de Segurança Veicular - CSV, conforme regulamentação específica do INMETRO, expedido por Instituição Técnica Licenciada pelo DENATRAN, respeitadas as disposições constantes da Tabela anexa à Portaria a ser editada pelo órgão máximo executivo de trânsito da União. (Redação dada ao artigo pela Resolução CONTRAN nº 397, de 13.12.2011, DOU 21.12.2011) Art. 5º Somente serão registrados, licenciados e emplacados com motor alimentado a óleo diesel, os veículos autorizados conforme a Portaria nº 23, de 6 de junho de 1994, baixada pelo extinto Departamento Nacional de Combustíveis - DNC, do Ministério de Minas e Energia e regulamentação especifica do DENATRAN. Parágrafo único. Fica proibida a modificação da estrutura original de fábrica dos veículos para aumentar a capacidade de carga, visando o uso do combustível Diesel. (Redação do artigo dada pela Resolução CONTRAN Nº 479 DE 20/03/2014): Art. 6º Os veículos de passageiros e de cargas, exceto veículos de duas ou três rodas e quadriciclos, usados, que sofrerem alterações no sistema de suspensão, ficam obrigados a atender aos limites e exigências previstos nesta Resolução, cabendo a cada entidade executora das modificações e ao proprietário do veículo a responsabilidade pelo atendimento às exigências em vigor. § 1º Nos veículos com PBT até 3500 kg: I - o sistema de suspensão poderá ser fixo ou regulável. II - A altura mínima permitida para circulação deve ser maior ou igual a 100 mm, medidos verticalmente do solo ao ponto mais baixo da carroceria ou chassi, conforme anexo I. III - O conjunto de rodas e pneus não poderá tocar em parte alguma do veículo quando submetido ao teste de esterçamento. § 2º Nos veículos com PBT acima de 3.500 kg: I - em qualquer condição de operação, o nivelamento da longarina não deve ultrapassar dois graus a partir de uma linha horizontal. II - A verificação do cumprimento do disposto no inciso I será feita conforme o Anexo I. III - As dimensões de intercambiabilidade entre o caminhão trator e o rebocado devem respeitar a norma NBR NM - ISO 1726. IV - É vedada a alteração na suspensão dianteira, exceto para instalação do sistema de tração e para incluir ou excluir eixo auxiliar, direcional ou auto direcional. § 3º Os veículos que tiverem sua suspensão modificada, em qualquer condição de uso, deverão inserir no campo das observações do Certificado de Registro de Veiculo - CRV e do Certificado de Registro e Licenciamento de Veiculo - CRLV a altura livre do solo. Art. 7º É permitido, para fins automotivos, exceto para ciclomotores, motonetas, motocicletas e triciclos, o uso do Gás Natural Veicular - GNV como combustível. § 1º Os componentes do sistema devem estar certificados no âmbito do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade, conforme regulamentação específica do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - INMETRO. Prof. Victor Botteon Aula 09 15 de 122| www.direcaoconcursos.com.br Noções de Identificação Veicular e Documentoscopia e ao Levantamento de Local de Crime § 2º Por ocasião do registro será exigido dos veículos automotores que utilizarem como combustível o Gás Natural Veicular - GNV: I - Certificado de Segurança Veicular - CSV expedido por Instituição Técnica Licenciada pelo DENATRAN e acreditada pelo INMETRO, conforme regulamentação específica, onde conste a identificação do instalador registrado pelo INMETRO, que executou o serviço. II - O Certificado Ambiental para uso de Gás Natural em Veículos Automotores - CAGN, expedido pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA, ou aposição do número do mesmo no CSV. § 3º Anualmente, para o licenciamento dos veículos que utilizam o Gás Natural Veicular como combustível será exigida a apresentação de novo Certificado de Segurança Veicular - CSV. Art. 8º Ficam proibidas: I - A utilização de rodas/pneus que ultrapassem os limites externos dos pára-lamas do veículo; II - O aumento ou diminuição do diâmetro externo do conjunto pneu/roda; III - A substituição do chassi ou monobloco de veículo por outro chassi ou monobloco, nos casos de modificação, furto/roubo ou sinistro de veículos, com exceção de sinistros em motocicletas e assemelhados; IV - A adaptação de 4º eixo em caminhão, salvo quando se tratar de eixo direcional ou auto-direcional. (Redação dada ao inciso pela Resolução CONTRAN nº 319, de 05.06.2009, DOU 09.06.2009 ) V - A instalação de fonte luminosa de descarga de gás em veículos automotores, excetuada a substituição em veículo originalmente dotado deste dispositivo. (Inciso acrescentado pela Resolução CONTRAN nº 384, de 02.06.2011, DOU 07.06.2011 ) Parágrafo único. Veículos com instalação de fonte luminosa de descarga de gás com CSV emitido até a data da entrada em vigor desta Resolução poderão circular até a data de seu sucateamento, desde que o equipamento esteja em conformidade com a resolução nº 227/2007 - CONTRAN . (Parágrafo acrescentado pela Resolução CONTRAN nº 384, de 02.06.2011, DOU 07.06.2011 ) VI - A inclusão de eixo auxiliar veicular em semirreboque com comprimento igual ou inferior a 10,50 m, dotado ou não de quinta roda. (Redação dada pela Resolução CONTRAN Nº 419 DE 17/10/2012) Art. 9º O Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - INMETRO deverá estabelecer programa de avaliação da conformidade para os seguintes produtos: a) eixo veicular para caminhão, caminhão-trator, ônibus, reboques e semi-reboques; b) eixo direcional e eixo auto-direcional para caminhões, caminhões-tratores, ônibus, reboques e semi- reboques; (Redação dada à alínea pela Resolução CONTRAN nº 319, de 05.06.2009, DOU 09.06.2009) c) (Suprimida pela Resolução CONTRAN nº 319, de 05.06.2009, DOU 09.06.2009) § 1º Para as modificações previstas nas alíneas deste artigo, será exigido o Certificado de Segurança Veicular - CSV, a Comprovação de atendimento à regulamentação do INMETRO e Nota Fiscal do eixo, o qual deverá ser sem uso. Prof. Victor Botteon Aula 09 16 de 122| www.direcaoconcursos.com.br Noções de Identificação Veicular e Documentoscopia e ao Levantamento de Local de Crime § 2º Enquanto o INMETRO não estabelecer o programa de avaliação da conformidade dos produtos elencados neste artigo, os DETRANs deverão exigir, para fins de registro das alterações, o Certificado de Segurança Veicular - CSV, a Nota Fiscaldo eixo sem uso, Anotação de Responsabilidade Técnica para a adaptação, emitida por profissional legalmente habilitado e, no caso de eixos direcionais ou auto-direcionais, notas fiscais dos componentes de direção, os quais deverão ser sem uso. Art. 10. Dos veículos que sofrerem modificações para viabilizar a condução por pessoa com deficiência ou para aprendizagem em centros de formação de condutores deve ser exigido o CSV - Certificado de Segurança Veicular. Art. 11. Os veículos pré-cadastrados, cadastrados ou modificados a partir da data de entrada em vigor desta Resolução devem ser classificados conforme a Tabela constante de Portaria a ser editada pelo órgão máximo executivo de trânsito da União. (Redação dada ao artigo pela Resolução CONTRAN nº 397, de 13.12.2011, DOU 21.12.2011) Art. 12. Em caso de complementação de veículo inacabado tipo caminhão, com carroçaria aberta ou fechada, os órgãos executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal devem registrar no Certificado de Registro de Veículos - CRV e Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos - CRLV o comprimento da carroçaria. Art. 13. Fica garantido o direito de circulação, até o sucateamento, aos veículos modificados antes da entrada em vigor desta Resolução, desde que os seus proprietários tenham cumprido todos os requisitos exigidos para a sua regularização, mediante comprovação no Certificado de Registro de Veículo - CRV e no Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo - CRLV. Art. 14. Serão consideradas alterações de cor aquelas realizadas através de pintura ou adesivamento em área superior a 50% do veículo, excluídas as áreas envidraçadas. Parágrafo único. Será atribuída a cor fantasia quando for impossível distinguir uma cor predominante no veículo. Art. 15. Na substituição de equipamentos veiculares, em veículos já registrados, os Órgãos Executivos de Trânsito dos Estados e do Distrito Federal devem exigir a apresentação dos seguintes documentos em relação ao equipamento veicular: I - Equipamento veicular novo ou fabricado após a entrada em vigor da Portaria nº 27 do DENATRAN, de 7 de maio de 2002 : a) CSV; b) CAT; c) Nota Fiscal; II - Equipamento veicular usado ou reformado fabricado antes da entrada em vigor da Portaria nº 27 do DENATRAN, de 7 de maio de 2002 : a) CSV, b) comprovação da procedência, através de nota fiscal original de venda ou mediante declaração do proprietário, responsabilizando-se civil e criminalmente pela procedência lícita do equipamento veicular. (Revogado pela Resolução CONTRAN Nº 418 DE 12/09/2012) Prof. Victor Botteon Aula 09 17 de 122| www.direcaoconcursos.com.br Noções de Identificação Veicular e Documentoscopia e ao Levantamento de Local de Crime Art. 16. Compete ao órgão máximo executivo de trânsito da União estabelecer a Tabela de Modificações permitidas em veículos. (Redação dada ao artigo pela Resolução CONTRAN nº 397, de 13.12.2011, DOU 21.12.2011) Art. 17. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogada a Resolução nº 262/2007 - CONTRAN. Placas Veiculares A Resolução nº 231, de 15 de março de 2007, estabelece o Sistema de Placas de Identificação de Veículos (PIV), segundo o CTB. Referida resolução revogou as resoluções do CONTRAN nº 783/94 e 45/98. A Resolução nº 231/07 foi alterada pelas Resoluções do CONTRAN nº 241/07, 288/08, pela Deliberação do CONTRAN nº 74/08 (referendada pela Resolução Nº 309); e pelas Resoluções nº 309/09 e 372/11. Vamos estudar agora as principais resoluções de importância para a análise pericial das placas veiculares, ilustrando as suas características identificadoras no território nacional. RESOLUÇÃO 231 DE 15 DE MARÇO DE 2007 Estabelece o Sistema de Placas de Identificação de Veículos. O Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN, no uso da competência que lhe confere o artigo 12, inciso I, da lei nº. 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro e nos termos do disposto no Decreto nº 4.711, de 29 de maio de 2003, que trata da Coordenação do Sistema Nacional de Trânsito. Considerando o disposto nos Artigos 115, 221 e 230 nos incisos I, IV e VI do Código de Trânsito Brasileiro – CTB que estabelece que o CONTRAN definirá os modelos e especificações das placas de identificação dos veículos; Considerando a necessidade de melhor identificação dos veículos e tendo em vista o que consta dos Processos 80001.016227/2006-08, 80001.027803/2006-34; RESOLVE: Art.1° Após o registro no órgão de trânsito, cada veículo será identificado por placas dianteira e traseira, afixadas em primeiro plano e integrante do mesmo, contendo 7 (sete) caracteres alfanuméricos individualizados sendo o primeiro grupo composto por 3 (três), resultante do arranjo, com repetição de 26 (vinte e seis) letras, tomadas três a três, e o segundo grupo composto por 4 (quatro), resultante do arranjo, com repetição, de 10 (dez) algarismos, tomados quatro a quatro. § 1° Além dos caracteres previstos neste artigo, as placas dianteira e traseira deverão conter, gravados em tarjetas removíveis a elas afixadas, a sigla identificadora da Unidade da Federação e o nome do Município de registro do veículo, exceção feita às placas dos veículos oficiais, de representação, aos Prof. Victor Botteon Aula 09 18 de 122| www.direcaoconcursos.com.br Noções de Identificação Veicular e Documentoscopia e ao Levantamento de Local de Crime pertencentes a missões diplomáticas, às repartições consulares, aos organismos internacionais, aos funcionários estrangeiros administrativos de carreira e aos peritos estrangeiros de cooperação internacional. § 2° As placas excepcionalizadas no § anterior, deverão conter, gravados nas tarjetas ou, em espaço correspondente, na própria placa, os seguintes caracteres: I - veículos oficiais da União: B R A S I L; II - veículos oficiais das Unidades da Federação: nome da Unidade da Federação; III - veículos oficiais dos Municípios: sigla da Unidade da Federação e nome do Município. IV - As placas dos veículos automotores pertencentes às Missões Diplomáticas, às Repartições Consulares, aos Organismos Internacionais, aos Funcionários Estrangeiros Administrativos de Carreira e aos Peritos Estrangeiros de Cooperação Internacional deverão conter as seguintes gravações estampadas na parte central superior da placa (tarjeta), substituindo-se a identificação do Município: a) CMD, para os veículos de uso dos Chefes de Missão Diplomática; b) CD, para os veículos pertencentes ao Corpo Diplomático; c) CC, para os veículos pertencentes ao Corpo Consular; d) OI, para os veículos pertencentes a Organismos Internacionais; e) ADM, para os veículos pertencentes a funcionários administrativos de carreira estrangeiros de Missões Diplomáticas, Repartições Consulares e Representações de Organismos Internacionais; f) CI, para os veículos pertencentes a peritos estrangeiros sem residência permanente que venham ao Brasil no âmbito de Acordo de Cooperação Internacional. § 3° A placa traseira será obrigatoriamente lacrada à estrutura do veículo, juntamente com a tarjeta, em local de visualização integral. § 4° Os caracteres das placas de identificação serão gravados em alto relevo. Art. 2° As dimensões, cores e demais características das placas obedecerão as especificações constantes do Anexo da presente Resolução. Art. 3° No caso de mudança de categoria de veículos, as placas deverão ser alteradas para as de cor da nova categoria, permanecendo entretanto a mesma identificação alfanumérica. Art. 4° O Órgão Máximo Executivo de Trânsito da União estabelecerá normas técnicas para a distribuição e controle das séries alfanuméricas. Art. 5º As placas serão confeccionadas por fabricantes credenciados pelos órgãos executivos de trânsito dos Estados ou do Distrito Federal, obedecendo as formalidades legais vigentes.§ 1° Será obrigatória a gravação do registro do fabricante em superfície plana da placa e da tarjeta, de modo a não ser obstruída sua visão quando afixadas nos veículos, obedecidas as especificações contidas no Anexo da presente Resolução. § 2° Aos órgãos executivos de trânsito dos Estados ou do Distrito Federal, caberá credenciar o fabricante de placas e tarjetas, bem como a fiscalização do disposto neste artigo. Prof. Victor Botteon Aula 09 19 de 122| www.direcaoconcursos.com.br Noções de Identificação Veicular e Documentoscopia e ao Levantamento de Local de Crime § 3° O fabricante de placas e tarjetas que deixar de observar as especificações constantes da presente Resolução e dos demais dispositivos legais que regulamentam o sistema de placas de identificação de veículos, terá seu credenciamento cancelado pelo órgão executivo de trânsito dos Estados ou do Distrito Federal. § 4° Os órgãos executivos de trânsito dos Estados ou do Distrito Federal, estabelecerão as abreviaturas, quando necessárias, dos nomes dos municípios de sua Unidade de Federação, a serem gravados nas tarjetas. Art. 6º. Os veículos de duas ou três rodas do tipo motocicleta, motoneta, ciclomotor e triciclo ficam obrigados a utilizar placa traseira de identificação com película refletiva conforme especificado no Anexo desta Resolução e obedecer aos seguintes prazos: I - Na categoria aluguel, para todos os veículos, a partir de 01 de agosto de 2007; II - Nas demais categorias, os veículos registrados a partir de 01 de agosto de 2007 e os transferidos de município; Parágrafo Único. Aos demais veículos é facultado o uso de placas com película refletiva, desde que atendidas as especificações do Anexo desta Resolução. Art. 7º Os veículos com placas de identificação em desacordo com as especificações de dimensão, cor e tipologia deverão adequar-se quando da mudança de município. Art. 8º Será obrigatório o uso de segunda placa traseira de identificação nos veículos em que a aplicação do dispositivo de engate para reboques resultar no encobrimento, total ou parcial, da placa traseira localizada no centro geométrico do veículo. Parágrafo único - Não será exigida a segunda placa traseira para os veículos em que a aplicação do dispositivo de engate de reboques não cause prejuízo para visibilidade da placa de identificação traseira. Art. 9º A segunda placa de identificação será aposta em local visível, ao lado direito da traseira do veículo, podendo ser instalada no pára-choque ou na carroceria, admitida a utilização de suportes adaptadores. Parágrafo único - A segunda placa de identificação será lacrada na parte estrutural do veículo em que estiver instalada (pára-choque ou carroceria). Art. 10 O não cumprimento do disposto nesta Resolução implicará na aplicação das penalidades previstas nos artigos 221 e 230 Incisos I, IV e VI do Código de Trânsito Brasileiro Art. 11 Esta Resolução entrará em vigor a partir de 01 de agosto de 2007, revogando Resoluções 783/94 e 45/98 e demais disposições em contrário. ANEXO DA RESOLUÇÃO 231 DE 15 DE MARÇO DE 2007 Especificações técnicas para as placas de identificação de veículos 1 - Veículos particulares, de aluguel, oficial, de experiência, de aprendizagem e de fabricante serão identificados na forma e dimensões em milímetros das placas traseiras e dianteira, conforme figura nº 1 nas dimensões: Altura (h) = 130; comprimento (c) = 400 2 - Dimensões dos caracteres da placa em mm: Altura (h) = 63; espessura do traço (d) = 10 Prof. Victor Botteon Aula 09 20 de 122| www.direcaoconcursos.com.br Noções de Identificação Veicular e Documentoscopia e ao Levantamento de Local de Crime s = discriminado na tabela abaixo. 3 - motocicleta, motoneta, ciclomotor e triciclos motorizados serão identificados nas formas e dimensões da figura n° 2 deste Anexo. a) dimensões da placa em milímetros: h = 136; c= 187 b) dimensões dos caracteres da placa em milímetros: h = 42; d = 6 s = discriminado na tabela abaixo 4 - A Tipologia dos caracteres das placas e tarjetas devem seguir o modelo abaixo especificado na fonte: Mandatory 5 – Especificações das Cores e do Sistema da Pintura 5.1 - Cores Prof. Victor Botteon Aula 09 21 de 122| www.direcaoconcursos.com.br Noções de Identificação Veicular e Documentoscopia e ao Levantamento de Local de Crime As cores utilizadas para placas e caracteres deverão manter seu contraste em todo período de vida útil de utilização do veículo 5.2 Sistema da Pintura: primer anticorrosivo acabamento com base de resina acrílica melamina ou alquídica melamina, conforme especificação abaixo: * sólidos - 50% mínimo por peso * salt spray - 120 horas * umidade - 120 horas * impacto - 40 Kg/cm2 * aderência - 100% corte em grade * dureza - 25 a 31 SHR * brilho - mínimo 80% a 60% graus * temperatura de secagem - 120ºC a 160ºC * tempo - 20' a 30' * fineza - mínimo 7H * viscosidade fornecimento - 60" a 80" - CF-4 6 - dimensões dos caracteres das tarjetas em milímetros: 7 - O código de cadastramento do fabricante da placa e tarjeta será composto por um número de três algarismos, seguida da sigla da Unidade da Federação e dos dois últimos algarismos do ano de fabricação, gravado em alto ou baixo relevo, em cor igual a do fundo da placa e cujo conjunto de caracteres deverá medir em milímetros: a) placa: h = 8; c = 30 b) tarjeta: h = 3; c = 15 8 - Lacre: Os veículos após identificados deverão ter suas placas lacradas à estrutura, com lacres de uso exclusivo, em material sintético virgem (polietileno) ou metálico (chumbo). Estes deverão possuir características de inviolabilidade e identificado o Órgão Executivo de Trânsito dos estados e do Distrito Federal em sua face externa, permitindo a passagem do arame por seu interior. - dimensões mínimas: 15 x 15 x 4 mm 9 - Arame: O arame galvanizado utilizado para a lacração da placa deverá ser trançado. Prof. Victor Botteon Aula 09 22 de 122| www.direcaoconcursos.com.br Noções de Identificação Veicular e Documentoscopia e ao Levantamento de Local de Crime - dimensões: 3 X BWG 22 (têmpera mole). 10 - Material: I - O material utilizado na confecção das placas de identificação de veículos automotores poderá ser chapa de ferro laminado a frio, bitola 22, SAE I 008, ou em alumínio (não galvanizado) bitola 1 mm. II - O material utilizado na confecção das tarjetas, dianteiras e traseiras, poderá ser em chapa de ferro, bitola 26, SAE 1008, ou em alumínio bitola O,8. III – Uso de películas A película refletiva deverá ser flexível com adesivo sensível à pressão, conformável para suportar elongação necessária no processo produtivo de placas estampadas. Os valores mínimos de refletividade da película, conforme norma ASTM E-810, deve estar de acordo com a tabela abaixo: Tabela 1 – Valores mínimos de retrorefletividade, medido em cd/lux/m2 A referência de cor é estipulada na Tabela 2 abaixo, onde os quatro pares de coordenadas de cromaticidade deverão determinar a cor aceitável nos termos do Sistema Colorimétrico padrão CIE 1931, com iluminante D65 e Método ASTM E–1164 com valores determinados em um equipamento Espectrocolorimetro HUNTER LAB LABSCAN II 0/45, com opção CMR559, avaliação esta realizada de acordo com a norma E-308. Especificação do coeficiente mínimo de retrorefletividade em candelas por Lux por metro quadrado (orientação 0 e 90°). Os coeficientes de retrorefletividade não deverão ser inferiores aos valores mínimos especificados. As medições serão feitas de acordo com o método ASTME-810. Todos os ângulos de entrada, deverão ser medidos nos ângulos de observação de 0,2° e 0,5°. A orientação 90° é definida com a fonte de luz girando na mesma direção em que o dispositivo será afixado no veículo. O Adesivo da película refletiva devera atender as exigências do ensaiode adesão conforme Norma ASTM D 4956. A película refletiva deverá ser homologada pelo DENATRAN e ter suas características atestadas por entidade reconhecida por este órgão e deverá exibir em sua construção uma marca de segurança comprobatória desse Prof. Victor Botteon Aula 09 23 de 122| www.direcaoconcursos.com.br Noções de Identificação Veicular e Documentoscopia e ao Levantamento de Local de Crime laudo com a gravação das palavras APROVADO DENATRAN, com 3mm (três milímetros) de altura e 50 mm (cinqüenta milímetros) de comprimento, ser legível em todos os ângulos, indelével, incorporada na construção da película, não podendo ser impressa. A marca de segurança deverá aparecer, no mínimo, duas vezes em cada placa, conforme figuras ilustrativas abaixo: 11 - Codificação das Cores: 12 – O ilhós ou rebites utilizados para a fixação das tarjetas deverá ser em alumínio. FIGURA I QUATRO FUROS EM LINHA HORIZONTAL DESTINADOS AO LACRE SOMENTE NA PLACA TRASEIRA Prof. Victor Botteon Aula 09 24 de 122| www.direcaoconcursos.com.br Noções de Identificação Veicular e Documentoscopia e ao Levantamento de Local de Crime FIGURA II - Dimensões e cotas das placas de identificação de biciclos, triciclos e similares motorizados. QUATRO FUROS EM LINHA VERTICAL DESTINADOS AO LACRE DA PLACA RESOLUÇÃO Nº 241 DE 22 DE JUNHO DE 2007 Dá nova redação aos incisos I e II do art. 6º, ao art. 11 e ao Anexo da Resolução nº 231/2007 - CONTRAN. O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO - CONTRAN, no uso da competência que lhe confere o art. 12, inciso I, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro e nos termos Prof. Victor Botteon Aula 09 25 de 122| www.direcaoconcursos.com.br Noções de Identificação Veicular e Documentoscopia e ao Levantamento de Local de Crime do disposto no Decreto nº 4.711, de 29 de maio de 2003, que trata da Coordenação do Sistema Nacional de Trânsito, resolve: Art. 1º Os Incisos I e II do art. 6º, da Resolução nº 231, de 15 de março de 2007, passam a vigorar com a seguinte redação: "I - Na categoria aluguel, para todos os veículos, a partir de 1º de janeiro de 2008; II - Nas demais categorias, os veículos registrados a partir de 1º de janeiro de 2008 e os transferidos de município; Parágrafo único. Aos demais veículos é facultado o uso de placas com película refletiva, desde que atendidas as especificações do Anexo desta Resolução " Art. 2º O art. 11 e o Anexo da Resolução nº 231, de 15 de março de 2007, passam a vigorar com a seguinte redação: "Art. 11 Esta Resolução entrará em vigor a partir de 1º de janeiro de 2008, revogando as Resoluções nºs 783/94 e 45/98, do CONTRAN, e demais disposições em contrário." “ANEXO ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS PARA AS PLACAS DE IDENTIFICAÇÃO DE VEÍCULOS 1 - Veículos particulares, de aluguel, oficial, de experiência, de aprendizagem e de fabricante serão identificados na forma e dimensões em milímetros das placas traseiras e dianteira, conforme figura nº 1 nas dimensões: Altura (h) = 130; comprimento (c) = 400 2 – Altura do corpo dos caracteres da placa em mm: h= 63 3 - motocicleta, motoneta, ciclomotor e triciclos motorizados serão identificados nas formas e dimensões da figura n° 2 deste Anexo. a) dimensões da placa em milímetros: h = 136; c= 187 b) Altura do corpo dos caracteres da placa em milímetros: h = 42 4 - A Tipologia dos caracteres das placas e tarjetas devem seguir o modelo abaixo especificado na fonte: Mandatory Prof. Victor Botteon Aula 09 26 de 122| www.direcaoconcursos.com.br Noções de Identificação Veicular e Documentoscopia e ao Levantamento de Local de Crime 5 – Especificações das Cores e do Sistema da Pintura 5.1 – Cores 5.2 Sistema da Pintura: primer anticorrosivo acabamento com base de resina acrílica melamina ou alquídica melamina, conforme especificação abaixo: * sólidos - 50% mínimo por peso * salt spray - 120 horas * umidade - 120 horas * impacto - 40 Kg/cm2 * aderência - 100% corte em grade * dureza - 25 a 31 SHR * brilho - mínimo 80% a 60% graus * temperatura de secagem - 120ºC a 160ºC * tempo - 20' a 30' * fineza - mínimo 7H * viscosidade fornecimento - 60" a 80" - CF-4 6 – Altura do corpo dos caracteres das tarjetas em milímetros: Para veículos especificados no Item 1 - h=14 Para veículos especificados no Item 3 – h=12 7 - O código de cadastramento do fabricante da placa e tarjeta será composto por um número de três algarismos, seguida da sigla da Unidade da Federação e dos dois últimos algarismos do ano de fabricação, gravado em alto ou baixo relevo, em cor igual a do fundo da placa e cujo conjunto de caracteres deverá medir em milímetros: Prof. Victor Botteon Aula 09 27 de 122| www.direcaoconcursos.com.br Noções de Identificação Veicular e Documentoscopia e ao Levantamento de Local de Crime a) placa: h = 8; c = 30 b) tarjeta: h = 3; c = 15 8 - Lacre: Os veículos após identificados deverão ter suas placas lacradas à estrutura, com lacres de uso exclusivo, em material sintético virgem (polietileno, polipropileno ou policarbonato), ou metálico (chumbo). Estes deverão possuir características de inviolabilidade e identificado o órgão executivo de trânsito dos estados e do Distrito Federal em sua face externa, permitindo a passagem do arame por seu interior. Todas as especificações serão objeto de regulamentação pelo órgão máximo executivo de trânsito da União. - dimensões mínimas: 15 x 15 x 4 mm 9 - Arame: O arame galvanizado utilizado para a lacração da placa deverá ser trançado. - dimensões: 3 X BWG 22 (têmpera mole). 10 - Material: I - O material utilizado na confecção das placas de identificação de veículos automotores poderá ser chapa de ferro laminado a frio, bitola 22, SAE I 008, ou em alumínio (não galvanizado) bitola 1 mm. II - O material utilizado na confecção das tarjetas, dianteiras e traseiras, poderá ser em chapa de ferro, bitola 26, SAE 1008, ou em alumínio bitola O,8. III – Uso de películas A película refletiva deverá ser resistente às intempéries, flexível e possuir adesivo sensível à pressão, conformável para suportar elongação necessária no processo produtivo de placas estampadas. Os valores mínimos de refletividade da película, conforme norma ASTM E810, deve estar de acordo com a tabela abaixo e não poderá exceder o limite máximo de refletividade de 150 cd/lux/m2 no ângulo de observação de 1,5°, para os ângulos de entrada de -5° e +5°, -30° e +30°, -45° e +45°: Tabela 1 – Valores mínimos de retrorefletividade, medido em cd/lux/m2 A referência de cor é estipulada na Tabela 2 abaixo, onde os quatro pares de coordenadas de cromaticidade deverão determinar a cor aceitável nos termos do Sistema Colorimétrico padrão CIE 1931, com iluminante D65 e Método ASTM E–1164 com valores determinados em um equipamento Espectrocolorimetro HUNTER LAB LABSCAN II 0/45, com opção CMR559, avaliação esta realizada de acordo com a norma E-308. Especificação do coeficiente mínimo de retrorefletividade em candelas por Lux por metro quadrado (orientação 0 e 90°). Os coeficientes de retrorefletividade não deverão ser inferiores aos valores mínimos especificados. As medições serão feitas de acordo com o método ASTME-810. Todos os ângulos de entrada, deverão ser Prof. Victor Botteon Aula 09 28 de 122| www.direcaoconcursos.com.br Noções de Identificação Veicular e Documentoscopia e ao Levantamento de Local de Crime medidos nos ângulos de observação de 0,2° e 0,5°. A orientação 90° é definida com a fonte de luz girando na mesma direção em que o dispositivo será afixado no veículo. O adesivo da película refletiva deverá atender as exigências do ensaio de adesão conforme Norma ASTM D 4956. A película refletiva deverá ser homologada pelo DENATRANe ter suas características atestadas por entidade reconhecida por este órgão e deverá exibir em sua construção uma marca de segurança comprobatória desse laudo com a gravação das palavras APROVADO DENATRAN, com 3mm (três milímetros) de altura e 50 mm (cinqüenta milímetros) de comprimento, ser legível em todos os ângulos, indelével, incorporada na construção da película, não podendo ser impressa superficialmente. A marca de segurança deverá aparecer, no mínimo, duas vezes em cada placa, conforme figuras ilustrativas abaixo. As marcas de segurança incorporadas nas películas não poderão interferir na legibilidade dos caracteres das placas. 11 - Codificação das Cores, para placas pintadas: Prof. Victor Botteon Aula 09 29 de 122| www.direcaoconcursos.com.br Noções de Identificação Veicular e Documentoscopia e ao Levantamento de Local de Crime A borda da placa deverá ser em relevo, na mesma cor do fundo da placa ou sem pintura 12 – O ilhós ou rebites utilizados para a fixação das tarjetas deverá ser em alumínio. FIGURA I QUATRO FUROS EM LINHA HORIZONTAL DESTINADOS AO LACRE SOMENTE NA PLACA TRASEIRA FIGURA II - Dimensões e cotas das placas de identificação de biciclos, triciclos e similares motorizados. QUATRO FUROS EM LINHA VERTICAL DESTINADOS AO LACRE DA PLACA Prof. Victor Botteon Aula 09 30 de 122| www.direcaoconcursos.com.br Noções de Identificação Veicular e Documentoscopia e ao Levantamento de Local de Crime Art. 3º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. RESOLUÇÃO CONTRAN Nº 309/2009 Dá nova redação ao item 1 do anexo a Resolução CONTRAN nº 231, de 15 de março de 2007, que estabelece o sistema de placas de identificação de veículos. O Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN, usando da competência que lhe confere o art. 12, inciso I da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro - CTB e conforme Decreto nº 4.711 de 29 de maio de 2003, que dispõe sobre a Coordenação do Sistema Nacional de Trânsito, bem como o disposto no Processo Administrativo nº 80001.032503/2008-39, instaurado no âmbito do Departamento Nacional de Trânsito - DENATRAN, Resolve: Art. 1º Fica referendada a Deliberação nº 74, de 29 de dezembro de 2008, publicada no Diário Oficial da União - DOU em 31 de dezembro de 2008. Art. 2º O item 1 do anexo da Resolução CONTRAN nº 231, de 15 de março de 2007, passa a vigorar com a seguinte redação: 1. Veículos particulares, de aluguel, oficial, de experiência, de aprendizagem e de fabricante serão identificados na forma e dimensões em milímetros das placas traseiras e dianteira, conforme figura nº 1 nas dimensões: a) Altura (h) = 130 b) Comprimento (c) = 400 c) Quando a placa não couber no receptáculo a ela destinado no veículo o DENATRAN poderá autorizar, desde que devidamente justificado pelo seu fabricante ou importador, redução de até 15% (quinze por cento) no seu comprimento, mantida a altura dos caracteres alfanuméricos e os espaços a eles destinados. Prof. Victor Botteon Aula 09 31 de 122| www.direcaoconcursos.com.br Noções de Identificação Veicular e Documentoscopia e ao Levantamento de Local de Crime Art. 3º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogando a Resolução CONTRAN nº 288, de 29 de julho de 2008. RESOLUÇÃO N.º 372, DE 18 DE MARÇO DE 2011 Altera a Resolução CONTRAN n.º 231/2007, que estabelece o sistema de placas de identificação de veículos. O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO – CONTRAN, no uso da competência que lhe confere o artigo 12, inciso I, da Lei n.º 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro e nos termos do disposto no Decreto n.º 4.711, de 29 de maio de 2003, que trata da Coordenação do Sistema Nacional de Trânsito, RESOLVE: Art. 1º O Parágrafo único do art. 6º, da Resolução n.º 231, de 15 de março de 2007, passa a vigorar com a seguinte redação: “Parágrafo único. Os demais veículos, fabricados a partir de 1º de janeiro de 2012, deverão utilizar obrigatoriamente placas e tarjetas confeccionadas com películas refletivas, atendidas as especificações do Anexo desta Resolução”. Art. 2º O art. 7º, da Resolução n.º 231, de 15 de março de 2007, passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 7º Os veículos com placa de identificação em desacordo com as especificações de dimensão, película refletiva, cor e tipologia deverão adequar-se quando da mudança de município.” Art.3° Acrescentar o item 3.1 ao Anexo da Resolução nº. 231, de 15 de março de 2007, com a seguinte redação: “3.1 - motocicleta, motoneta, ciclomotor e triciclos motorizados, fabricados ou quando da mudança de município, a partir de 1º de janeiro de 2012, serão identificados nas formas e dimensões da figura n.° 2 deste Anexo. a) dimensões da placa em milímetros: h = 170; c = 200 b) Altura do corpo dos caracteres da placa em milímetros: h = 53; Art.4° O item 5.2 do Anexo da Resolução nº. 231, de 15 de março de 2007, passa a vigorar com a seguinte redação: “5.2 Sistema de Pintura: Utilização de tinta exclusivamente na cobertura dos caracteres alfanuméricos das placas e tarjetas veiculares, podendo ser substituída por produtos adesivos com aplicação por calor para a mesma finalidade.” Art. 5º O subitem III do item 10 do Anexo da Resolução n.º 231, de 15 de março de 2007, passa a vigorar com a seguinte redação: “III – Uso de películas Prof. Victor Botteon Aula 09 32 de 122| www.direcaoconcursos.com.br Noções de Identificação Veicular e Documentoscopia e ao Levantamento de Local de Crime A película refletiva deverá cobrir a superfície da placa, excluindo a sua borda, sendo flexível com adesivo sensível à pressão, conformável para suportar elongação necessária no processo produtivo de placas estampadas. Os valores mínimos de refletividade da película, conforme norma ASTM E-810, devem estar de acordo com a tabela abaixo e não poderão exceder o limite máximo de refletividade de 150 cd/lux/m2 no ângulo de observação de 1,5º, para os ângulos de entrada de -5º e +5º, -30º e +30º, -45º e +45º: Art. 6º O item 11 do Anexo da Resolução nº. 231, de 15 de março de 2007, passa a vigorar com a seguinte redação: “11- Codificação das cores dos caracteres alfa-numéricos: Art. 7º Fica alterada a Figura II do item 12 do Anexo da Resolução nº 231, de 15 de março de 2007, que passa a ser a seguinte: Prof. Victor Botteon Aula 09 33 de 122| www.direcaoconcursos.com.br Noções de Identificação Veicular e Documentoscopia e ao Levantamento de Local de Crime Deliberação nº 122 de 27/12/2011 / CONTRAN Sistema de Placas de Identificação de Veículos. Altera o prazo estipulado no Parágrafo único do art. 6º e no item 3.1 do art. 3º da Resolução nº 231, de 15 de março de 2007, com alteração dada pela Resolução nº 372, de 18 de março de 2011-CONTRAN, que estabelece o Sistema de Placas de Identificação de Veículos. O Presidente do Conselho Nacional de Trânsito, ad referendum do Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN, no uso das atribuições legais que lhe confere o art. 12, inciso I, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro, combinado com o art. 6º do Regimento Interno daquele Colegiado, nos termos do disposto no Decreto nº 4.711, de 29 de maio de 2003, que trata sobre a coordenação do Sistema Nacional de Trânsito - SNT e, Considerando que os prazos estipulados na Resolução nº 231/2007, com alteração dada pela Resolução nº 372/2011-CONTRAN, não foram suficientes para que todos os órgãos ou entidades executivos de trânsito dos Estados se adequassem às novas medidas; Considerando o que consta dos Processos nºs 80001.025919/2008 e 80001.038420/2008-53-DENATRAN, Resolve: Art. 1º O Parágrafo único do art. 6º da Resolução nº 231/2007,de 15 de março de 2007, com alteração dada pela Resolução nº 372/2011-CONTRAN, passa a vigorar com a seguinte redação: Parágrafo único: Os demais veículos, fabricados a partir de 01 de abril de 2012, deverão utilizar obrigatoriamente placas e tarjetas confeccionadas com películas refletivas, atendidas as especificações do Anexo desta Resolução. Art. 2º O item 3.1 do Anexo da Resolução nº 231, de 15 de março de 2007, com redação dada pela Resolução nº 372, de 18 de março de 2011-CONTRAN, passa a vigorar nos termos a seguir: 3.1. Motocicleta, motoneta, ciclomotor e triciclos motorizados, fabricados ou quando da mudança de município, a partir de 01 de abril de 2012, serão identificados nas formas e dimensões da figura nº 2 deste Anexo. a) dimensões da placa em milímetros: h = 170; C = 200 b) Altura do corpo dos caracteres da placa em milímetros: h = 53; Art. 3º Esta Deliberação entra em vigor na data de sua publicação. NOVA PLACA Há recentemente as resoluções para a implementação do sistema de placas de identificação de veículos no padrão estabelecido para o MERCOSUL. Inicialmente começou com a Resolução 510/2014 do DENATRAN, Prof. Victor Botteon Aula 09 34 de 122| www.direcaoconcursos.com.br Noções de Identificação Veicular e Documentoscopia e ao Levantamento de Local de Crime prevendo a implantação do sistema para os veículos emplacados e re-emplacados a partir de 1 de janeiro de 2016. Os desafios técnicos dificultaram a implantação do novo sistema, adiando cada vez mais por meio de novas resoluções como a Resolução 527 de 2015; a Resolução 590/2016, a qual estabeleceu novamente o sistema de placas veiculares no padrão MERCOSUL, e revogando a anterior Resolução 510/2014. Posteriormente veio a Resolução 729/2018, estabelecendo pela terceira vez o novo sistema de Placas de Identificação de Veículos. As Resoluções 733/2018 e 741/2018 alteraram o texto da Resolução anterior. A nova placa veicular apresenta o padrão com 4 letras e 3números (inverso do modelo atualmente adotado), novos elementos de segurança e tecnologias, como o código QR (Quick Response = QR Code), o qual consiste em um código bidimensional (2D) digital que permite acessar as informações do veículo por meio de leitor específico de aplicativo de celular, por exemplo, além de poder substituir o lacre da placa de acordo com as novas resoluções. RESOLUÇÃO Nº 729, DE 06 DE MARÇO DE 2018 Estabelece sistema de Placas de Identificação de Veículos no padrão disposto na Resolução MERCOSUL do Grupo Mercado Comum nº 33/2014. O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO (CONTRAN), no uso da competência que lhe confere o artigo 12, inciso I, da Lei n.º 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e nos termos do disposto no Decreto n.º 4.711, de 29 de maio de 2003, que trata da coordenação do Sistema Nacional de Trânsito (SNT). Considerando disposto nas Resoluções MERCOSUL do Grupo Mercado Comum nº 33/2014 e nº 12/2017; Considerando o que consta dos processos administrativos nº 80000.018845/2012-32; nº 80000.032945/2017- 86 e nº 80000.118550/2016-99; RESOLVE: Art. 1º Estabelecer sistema de Placas de Identificação de Veículos no padrão disposto na Resolução MERCOSUL do Grupo Mercado Comum nº 33/2014. § 1º Após o registro no respectivo Órgão ou Entidade Executivo de Trânsito dos Estados ou do Distrito Federal, cada veículo será identificado por Placas de Identificação Veicular – PIV dianteira e traseira, no padrão estabelecido para o MERCOSUL, de acordo com os requisitos estabelecidos nesta Resolução. Prof. Victor Botteon Aula 09 35 de 122| www.direcaoconcursos.com.br Noções de Identificação Veicular e Documentoscopia e ao Levantamento de Local de Crime § 2º. Os reboques, semirreboques, motocicletas, triciclos, motonetas, ciclo elétricos, quadriciclos, ciclomotores e tratores destinados a puxar ou arrastar maquinaria de qualquer natureza ou a executar trabalhos agrícolas e de construção, de pavimentação ou guindastes, estes quando couber, serão identificados apenas por placa traseira. § 3º. As Placas de Identificação Veicular de que trata o caput deste artigo deverão: I- Ter fundo branco com a margem superior azul, contendo ao lado esquerdo o logotipo do MERCOSUL, ao lado direito a Bandeira do Brasil e ao centro o nome BRASIL; II- Ser afixadas em primeiro plano, sem qualquer tipo de obstrução a sua visibilidade e legibilidade; III- Conter 7 (sete) caracteres alfanuméricos estampados em alto relevo, com combinação aleatória, a ser fornecida e controlada pelo DENATRAN, com o último caractere obrigatoriamente numeral e com distribuição equânime. § 4º. As especificações das Placas de Identificação Veicular de que trata o caput deste artigo constam no Anexo I desta Resolução. § 5º. É obrigatório o uso da segunda placa traseira de identificação lacrada nos veículos equipados com engates para reboques, ou transportando carga autorizada por outras regulamentações do CONTRAN, que cobrirem, total ou parcialmente, a placa traseira do veículo, devendo ser disposta em local visível, ao lado direito da traseira do veículo, podendo ser instalada no para-choque ou na carroceria, admitida a utilização de suportes adaptadores, lacrada na parte estrutural do veículo em que estiver instalada. § 6º. Estarão dispensadas da utilização dos lacres de segurança as placas que possuírem tecnologia que permita a identificação do veículo, nos termos do § 9º do art. 115 do Código de Trânsito Brasileiro, em conformidade com o Sistema Nacional de Identificação Automática de Veículos – SINIAV, desde que atendidas às especificações quanto à sua funcionalidade, segurança e interoperabilidade estabelecidas pelo CONTRAN, devendo ser observados os seguintes aspectos: I – As placas de identificação veicular – PIV deverão ser submetidas ao processo de homologação junto ao DENATRAN, para fins de garantia de sua funcionalidade, segurança e interoperabilidade, segundo as especificações do SINIAV, na forma regulamentada pelo CONTRAN. II - Os testes realizados com o chip embarcado na PIV, cuja personalização e criptografia em favor do DENATRAN possuirão o caráter de um selo fiscal federal, terão validade para fins de homologação de fornecedor de tecnologia SINIAV. Art. 2º As Placas de Identificação Veicular deverão ser revestidas no seu anverso com película retrorrefletiva, sendo recobertas nas áreas estampadas, da combinação alfanumérica e bordas, com filme térmico aplicado por processo de estampagem por calor (hot stamp), contendo inscrições das palavras “MERCOSUR BRASIL MERCOSUL”, nos termos do Anexo I desta Resolução. Parágrafo único. A cor dos caracteres alfanuméricos e das bordas da placa de identificação veicular será determinada de acordo com a categoria dos veículos, nos termos da Tabela I constante do Anexo I desta Resolução. Prof. Victor Botteon Aula 09 36 de 122| www.direcaoconcursos.com.br Noções de Identificação Veicular e Documentoscopia e ao Levantamento de Local de Crime Art. 3º Os Fabricantes de Placas de Identificação Veicular, serão credenciados pelo Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN), conforme critérios estabelecidos no Anexo II desta Resolução, e serão responsáveis pela produção, logística, gerenciamento informatizado, distribuição e estampagem das placas veiculares. § 1º. Os serviços de estampagem da combinação alfanumérica e o acabamento das placas veiculares deverão ser realizados pelo pr prio fabricante credenciado junto ao DENATRAN ou por Posto de Estampagem (PE) por ele contratado, de forma exclusiva, e atendendo s e ig ncias estabelecidas nesta Resolução. § 2º. Todas as operações executadas pelos Postos de Estampagem serão de responsabilidade única e exclusiva do fabricante credenciado pelo DENATRAN, cabendo a este responder pelos demais, devendo para tanto disponibilizar equipamentos
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