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Book de Raças Ovinos Ovinos de grande porte, lanados, brancos, mochos, de múltipla utilidade no seu país de origem onde é utilizado para produção de carne, lã e leite, os machos adultos pesam entre 100 e 120 Kg e fêmeas adultas de 70 a 80 Kg. Origem Formou-se no Norte da Itália, notadamente na Lombardia e no Piemonte, possivelmente originando- se de ovinos do Sudão em tempos remotos, segundo A Di Paravicini Torres. Deu origem ao grupo Alpino, mocho, de orelhas grandes e pendentes sendo conhecida ainda na Itália como Gigante de Bergamo e Bielesa. Aptidões Machos adultos com peso de 100 a 120 Kg, embora a carcaça não seja de grande qualidade. Os cordeiros com bom desenvolvimento. Mães com boa produção de leite, atingindo lactações de até 250Kg com 6% de gordura, muito utilizado na Itália para a fabricação do queijo Gorgonzola. Ovelhas muito proliferas. A lã é de baixa qualidade, presta-se para a fabricação de tecidos grosseiros. Ovinos rústicos, porém exigentes quanto a alimentação. Fácil adaptação as condições climáticas do Centro e do Nordeste brasileiros. Características: Cabeça Grande, perfil ultra convexo, tanto na fronte como no chanfro, mocha, fronte estreita e saliente, orelhas pendentes, largas e compridas, (atingindo no mínimo, até a ponta do focinho), apresentando mucosas nasais, conjuntivas e lábios rosados, sendo permitida discreta pigmentação e cabeça é coberta por pelos curtos e brancos. Pescoço Forte, alongado e com leve depressão na sua união com as espáduas. Bergamácia Brasileira Corpo Comprido, cilíndrico, tórax largo e profundo, peito pouco proeminente, a linha dorso lombar deve ser reta e musculosa, o lombo geralmente é curto, garupa larga um pouco inclinada e arredondada, ventre longo, amplo (sem no entanto conferir ao animal o aspecto de barrigudo), devem ostentar um úbere bem desenvolvido e bem implantado com face ventral coberta de pelos curtos e brancos. Membros Fortes, longos com boa ossatura e articulações, bem aprumados, pouco afastados lateralmente, apresentam alguma lã até os garrões e joelhos (sendo que no restante são cobertos de pelos curtos e brancos) e cascos escuros. Velo A lã é branca com finura variável de 30 a 31 micrômetros (Cruza 2), cobrindo o corpo (com exceção da face ventral), parcialmente os membros até os jarretes e joelhos e a produção de lã (que é de pouca qualidade) atinge 5,0 Kg nos machos e até 4,0 Kg nas fêmeas. Origem: Reino Unido. Aptidão: produção de carne e lã (dupla finalidade). Características: Possuem a pelagem comprida, com mechas longas e lustrosas. São criadas com dupla finalidade: tanto para o consumo de carnes, como a extração da lã para venda. (Equilíbrio zootécnico de 60% carne e 40% lã). Produz uma lã muito grossa, ideal para produção de carpetes, estofamentos, etc. São animais robustos e de ossos largos. São animais ágeis, porém muito dóceis. Muito prolífera. Peso médio de um carneiro entre 140-170kg. Border Leicester ORIGEM Planalto Mirandês uma região da cidade de Miranda do Ouro em Portugal APTIDÕES Os motivos mais marcantes pela opção da exploração esta raça é pela adaptabilidade e rusticidade que elas possem. Elas são bem adaptadas às condições difíceis e pobres de exploração e é reconhecida pelo seu temperamento e resistência. Atualmente, a produção de carne é a principal fonte de rendimento das explorações porque sua carne é extremamente tenra, suculenta e muito saborosa e além disso também fazem o uso de sua lã que é grosseira, comprida, possui brilho e um toque diferente que as valorizam, sendo considerada uma lã de excelente qualidade. A longevidade produtiva é notável nesta raça, existindo um número considerável de animais com idades superiores a 6 anos em produção. CARACTERISTICAS Os churra Galega Mirandesa caracterizam-se por serem animais de pequeno porte (elipométricos e brevilíneos) de reduzida corpulência. Sua cabeça é comprida, afilada, de perfil craniano subconvexo e desprovida de lã. As fêmeas não apresentam cornos, mas os machos os possuem, com forma espiralada e secção triangular. Os olhos são de tamanho médio e circundados por manchas pigmentadas de castanho-escuro ou preto nos indivíduos brancos, e brancas nos indivíduos pretos, distribuição pigmentar que se observa igualmente nas orelhas e nos lábios. Seu pescoço tem comprimento médio mas pouco largo. Coberto de lã em toda a sua superfície. O tronco é pouco volumoso e estreito, com costelas pouco arqueadas. Garrote pouco saliente e espáduas achatadas. A garupa é curta e um pouco descaída, revelando fracas massas musculares, com a cauda comprida. Sua pele é fina e untosa, branca ou amarelada, o úbere é globoso, com tetos em implantados, seus membros são curtos mas fortes, frequentemente pigmentados assim como as unhas, que são rijas e de tamanho médio. Despidos de lã na sua parte terminal e o velo extenso e relativamente pesado, constituído por madeixas compridas e pontiagudas que recobre quase todo o corpo, exceto a cabeça e as extremidades livres. Churra Galega Mirandesa Origem: Originária da Nova Zelândia. Inicialmente, resultante do cruzamento entre as raças Lincoln e Merino. Atualmente esta raça, Corriedale, possui uma pequena porcentagem de sangue das raças Leicester e Border Leicester. Aptidão: É a raça de dupla aptidão mais criada na América do Sul, com equilíbrio zootécnico orientado 50% para produção de carne e 50% para produção de lã. Características: Animal rústico, resistindo às adversidades do meio. Apresentar esqueleto bem constituído. Velo pesado (pele de animal lanígero com a respectiva lã) extenso e de boa qualidade. São mais dóceis, fáceis de cuidar e com alta fertilidade. Padrão racial: Focinho curto e grosso. Nuca larga. Orelhas pequenas e bem implantadas, cobertas de pelos brancos. Corriedale Pelos curtos, brancos e sem brilho no focinho, que deve mostrar pigmentação preta na ponta, entre as ventas e a boca. A lã branca e bem lubrificada chega próximo aos olhos, não devendo tampar a visão, formando topete característico. Mochos em ambos os sexos. Pescoço curto. Com peito largo e profundo. Quartos musculosos, cheios e separados. Patas curtas, cobertas de lã até os cascos. Cascos pretos, admitindo-se algumas raias claras. ORIGEM A raça Hampshire Down teve início nos condados Wilts, Hants e Dorset, no sul da Inglaterra. Os Seus ancestrais eram ovinos primitivos que pertenciam a duas raças Wiltshire e Berkshire Knots. Diferente dos Hampshires Down o Wiltshire tinha chifres recurvados para trás, fora isso sua aparência se baseia em corpo grande rosto e patas sem pelo. Os Berkshire Knots possuem caras e as patas negras. Ambas apresentavam animais de corpo estreito de pernas longas, rústicos, proliferos, mas com pouca cobertura muscular. No início do século XIX os criadores aperfeiçoaram o sistema de alimentação e iniciaram os cruzamentos com as raças Wiltshire e Berkshire procurando uma aptidão melhor de corte desses dois ovinos. A partir de 1845, o conceito de qualidade, precocidade e engorda modificou totalmente o sistema de criação, iniciando um aperfeiçoamento desta raça. Em 1889, foi criada na Inglaterra a associação dos criadores de ovinos Hampshire Down, com sede em Salisbury. Em 1890, foi editado o primeiro livro de registro genealógico do Hampshire Down. CARACTERÍSTICAS O ovino é de tamanho grande, conformação harmoniosa, constituição robusto, compacto e musculoso. Cabeça Sua cabeça é grande, larga (mas não tosca), mocha (ambos os sexos), deve evidenciar acentuada definição sexual e a lã deve cobrir a cabeça até um pouco abaixo dos olhos, deixando totalmente livre suacara. As partes de sua cabeça que não apresentam lã devem ter uma pelos com colorações escuros aproximando-se do preto, o focinho lábios e ao redor das pálpebras devem apresentar uma pigmentação escura com tendência ao preto e com orelhas longas espessas, bem implantadas horizontalmente em sua cabeça com pontas ligeiramente arredondadas. Pescoço Hampshire Down Seu pescoço é forte, medianamente comprido, musculoso e bem implantado. Paleta As paletas do animal são fortes, afastadas entre si formando um mesmo plano com os costilhares e não devem apresentar saliência ou depressões em relação a linha de lombo e costilhares. Peito Seu peito é largo, muito bem desenvolvido e profundo. Corpo E seu corpo é comprido, profundo e simétrico, com costelas bem arqueadas, dorso e lombo em linha reta, largos e bem cobertos de carne, flancos cheios, cruzes no mesmo nível do dorso e lombo anda ampla e nivelada, cola inserida no mesmo nível do lombo, com quartos profundos, cheios, largos muito bem desenvolvidos. Suas características evidenciam à primeira vista grande definição racial e sua especialização como produtor de carne. Lã A lã do Hampshire Down tem diâmetro médio das fibras de lã e tem uma variante entre 27 e 31 micrômetros. O que na norma Brasileira de classificação de lã suja corresponde as fibras Cruza 1 e Cruza 2, já tendo tendência para a Cruza 3. A lã apresenta cor branca, com mechas que atingem um máximo de 10cm nos animais de plantel, 5 a 7 cm nos animais de rebanho, tem ondulações irregulares, pouco nítidas e tem grande tendência ao aparecimento de fibras negras entremeadas no velo, sendo mesmo admissível no pescoço, extremidades e perto da cabeça, sendo que o excesso é considerado um defeito! E por fim tem um desembaraço bom. Membros Os membros têm um comprimento relativo ao corpo, com articulações fortes e bem definidas, aprumados e bem colocados em relação ao corpo, com cascos bem formados e pretos. Pele A pele é bem flexível e tem uma cor rosada. Velo O Velo tem uma boa extensão, cobre bem o seu corpo, parte da cabeça, mentos (até a altura dos cascos), deixando descobertos os joelhos, que são cobertos por pelos pretos e o velo é denso, mas de mechas curtas de toque. APTDÕES Raça especializada em uma boa produção de carne. Boa capacidade de adaptação aos diferentes meios e regimes de criação. Precoce: cordeiros bem alimentados atingem até 35kg de peso vivo aos 3 ou 4 meses, com rendimentos de carcaça de 45 a 50% com pesos de 14 a 18kg. Cabeça de excelente qualidade. Uma boa fertilidade e prolífera, atingindo índices de nascimento de 140%. Muito indicada para cruzamentos industriais. DEFEITOS Chifres. Manchas e fibras pretas pelo corpo. Obstrução do canal lacrimal em função de excesso de lã na cara, dificultando a visão. Anca muito inclinada (caída). Quartelas muito inclinadas (sentadas). Malformações bucais. Suares amarelada, lã de cor atípica ou fibras meduladas. Cascos com manchas brancas. Pele excessivamente frouxa debaixo do pescoço formando rugas. Constituição muito débil. Desvios acentuados da coluna vertebral. Órgãos sexuais anormais. Origem: O Ideal é originário da Austrália, onde é também conhecido pelo nome de Polwarth. Desde algum tempo já eram conhecidos e muito apreciados os cruzamentos alternativos entre Merinos, Lincoln e Leicester, com a finalidade de obterem um ovino que mantivesse sempre 3/4 de sangue Merino e com aptidões desejadas. Um grupo de ovinocultores australianos decidiu fixar pela seleção e consanguinidade o tipo desejado utilizando o seguinte cruzamento entre Merino e Lincoln, ambos puros de pedigree. É considerada como data de formação da raça Ideal o ano de 1880. Características: Porte médio, bem constituído, denotando vivacidade e vigor. O focinho, ou morro, largo com narinas amplas de cor rosada, igual os lábios. O garreio é de boa qualidade. O diâmetro médio das fibras de lã dos ovinos desta raça varia de 19 a 26 micrômetros. Ostentando um velo volumoso, apresentando conformação bem equilibrada. Aptidão: Raça rústica, prolífera e sóbria. Produz bem no sistema extensivo. Lã de grande qualidade e valor industrial. Em boas condições de alimentação produz um bom cordeiro para abate. Ideal Origem: Como próprio nome diz a origem é da França, na região da bacia parisiense, denominada Ile-de- France. Técnicos franceses, a partir de 1816 iniciaram cruzamentos de ovelhas Merino Rambouillet com reprodutores New Leicester importados da Inglaterra. Com o objetivo de obter um ovino que reunisse a qualidade laneira do Merino com a aptidão de corte do New Leicester. Em 1920 a raça recebeu uma infusão de sangue Merino Cotentin, com a finalidade de eliminar pigmentos escuros da pele do focinho. Características: Aptidão carne e lã É um ovino de porte grande, constituição robusta e conformação harmoniosa, típica do animal produtor de carne. Atualmente é considerada uma raça de duplo propósito, sendo utilizado 60% para a produção de carne e 40% para a produção de lã. A raça é de excelente adaptação a diferentes tipos climáticos. Pode ser criado tanto em regime de estabulação quanto livres no campo. É uma das raças preferidas entre os criadores, pois possui 5 meses a mais de cio que as outras. Viabilizando 3 partos em dois anos. Podendo se ter cordeiros precoces, com bom ganho de peso, alcançando 23 kg aos 70 dias, com ganho de peso médio diário de 242-287g/dia. Fêmeas adultas pesam cerca de 80 kg e machos de 110-160 kg. Muito prolífera, atingindo médias de nascimento de 160%, produzindo cordeiros em diferentes épocas do ano. A raça apresenta um peito amplo com costeletas bem arqueadas. O dorso, lombo e a garupa são largos, longos e musculosos. Os quartos são volumosos, profundos e arredondados. A harmonia dessas formas confere aos animais uma presença robusta e maciça. Os membros fortes, de comprimento médio, asseguram aprumos sólidos e corretos. Essas características possibilitam à carcaça do cordeiro Ile de France um percentual de 55% de carnes nobres. A fibra da lã de Ile de France tem espessura compreendida entre 23 e 29 micrômetros. A carne possui pequena quantidade de gordura insaturada, o que torna ideal para dietas que exijam baixos níveis de Ile de France colesterol. Ela é macia, suculenta e de sabor suave, podendo ser utilizada de várias formas na culinária em geral. Características corporal especificas Cabeça Crânio grande, forte, são animais mochos, cobertos de lã, visão livre. Orelhas e cara cobertos por pelos brancos, foscos. As orelhas são médias e levemente erguidas. As mucosas nasais, pálpebras e lábios são rosados. Corpo Comprido, largo, musculoso. Peito largo e profundo. Não deve haver depressões entre as costelas e paletas. Ventre, levemente arredondado, mas nunca caído. Nádegas cheias. Membros Possuem comprimento médio e ossos fortes. A raça é bastante pesada. Joelhos bem afastados, cascos grandes e de cor branca. Velo Branco e de pouca extensão. As mechas são densas. Cobre a cabeça, até a linha dos olhos, as orelhas ficam descobertas e a cara e os olhos também. Ventre, peito, membros, joelhos e garrões são cobertos. A lã tem diâmetro médio das fibras, variando de 23 a 29 micrômetros. Aptidões A carcaça é pesada e de muita qualidade; São precoces; As ovelhas pesam cerca de 80 Kg e os carneiros atingem pesos de 110 a 160 Kg; Podem produzir cordeiros em diversas épocas do ano. Origem: Raça francesa, deve seu nome aos montes Lacaune, no Tarn. Tem como origem os diversos grupos ovinos que existiam nos departamentos (regiões) de L´Aveyron, Tarn e Limítrofes, o berço da raça situa-se na região produtora do leite destinado à fabricação do queijo Roquefort. Aspecto Geral: A raça Lacaune é considerada de aptidões mistas,uma vez que é explorada para a produção de leite (com o qual se fabricam queijos e outros derivados) e carne proveniente de seus cordeiros de alta qualidade. Na França, onde é criada em rebanhos relativamente importantes para a produção do queijo Roquefort a raça Lacaune está muito bem adaptada à ordenha mecânica e quase a totalidade das ovelhas são ordenhadas a máquina, já a produção de carne (cordeiros e ovelhas) representa uma parte importante da receita dos criadores. Características: Cabeça muito fina, com chanfro pouco comprido, perfil reto, coberta por pelos muito finos, lustrosos de coloração branca e prateada; Corpo grande e comprido, com dorso reto e largo; As ovelhas devem apresentar úbere de bom tamanho, bem conformado, bem constituído com tetas apresentando tamanho que permita a utilização de ordenhadeira mecânica; Sua pele deve ser de cor branca, mas alguns traços de pigmentação podem ser tolerados; O focinho, ou morro, largo com narinas amplas de cor rosada, igual os lábios; O velo tem pouca extensão, cobre a parte superior e metade das faces laterais do pescoço e corpo, a anca e parte dos membros posteriores, deixando descoberto a cabeça, a nuca, o bordo inferior do pescoço, o peito, a parte inferior do tórax, o ventre, as axilas, as virilhas e membros; Peso médio das fêmeas adultas é de 70 a 80kg (mínimo 60 kg) e dos machos adultos 95 a 100 kg (mínimo 80 kg). Aptidão: Laucane Raça com aptidões mistas, possuindo um leite considerado de qualidade para a elaboração de produtos variados e carne macia e suculenta; Pode produzir de 150 a 220kg de leite em até 150 dias aproximadamente; Em boas condições de alimentação produz um bom cordeiro para abate. Origem: Merino Espanhol é considerado um dos ovinos domésticos mais antigo de todos os conhecidos, e é descendente de um ovino selvagem primitivo natural da Ásia Menor, o Ovis arkal; a partir do século XVIII ele foi o tronco de origem das numerosas raças Merinas desenvolvidas em diversos países. Devido a isto, admite-se que na formação do atual Merino Australiano participaram: Merino Espanhol 25%, Merino Vermont 40%, Merino Electoral (Alemanha) e Negrette (Áustria Hungria) 30% e Merino Rambouillet (Austrália) 5%. Características: É um animal imponente, de aspecto nobre. Bom desenvolvimento corporal. Constituição robusta. Conformação angulosa. Denota grande volume de lã. Especializada na produção de lã fina, apresenta um equilíbrio zootécnico orientado 80% para a produção de lã fina e 20% para a carne. Aptidão: Produtora de lã fina por excelência. Lã de grande qualidade e valor industrial. Elevado grau de rusticidade e adaptabilidade em regiões pobres, clima desfavorável. Longeva, produzindo economicamente até idades avançadas. Não se adapta bem em campos úmidos e baixos. Os cordeiros são bastante vulneráveis ao nascerem, tem pouca cobertura de lã e muito pouco tecido adiposo. Os machos do tipo médio e forte, quando bem alimentados podem produzir capões pesados. Merino Australiano Origem: Nordeste do Brasil. Aptidão: produção de carne e pele. Características: Originaram-se de prováveis contribuições tanto de carneiros ibéricos quanto africanos. Deslanados. Pequeno porte (machos adultos pesam de 40 a 60 kg e fêmeas adultas variam de 30 a 50 kg). Mochos. Pelagem vermelha ou branca. Possuem cabeça larga e alongada, orelhas côncavas e pontudas, olhos amendoados, focinho curto, narinas pretas ou escuras, cascos pretos e ponta da cauda branca. Possuem linha dorso-lombar reta (admitindo-se ligeira proeminência de cernelha nas fêmeas), cauda fina e média e garupa curta com ligeira inclinação. Altamente prolíferos. Adaptam-se às regiões mais áridas. Morada Nova Origem Os ovinos primitivos dos condados de Dorset e Somerset do sudeste da Inglaterra inicialmente, foram cruzados com Leicester e Southdown, posteriormente com Merino seguindo-se um processo seletivo, onde o Dorset original é aspado, sendo denominado Dorset Horn na Inglaterra e simplesmente Dorset nos Estados Unidos. O atualmente Poll Dorset tem duas origens: Em uma é o produto de mutação genética que ocorreu num plantel Dorset Horn puro de pedigree (PO) da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos e após mais de sete anos de pesquisas foi possível obter uma linhagem mocha que em 1956 foram registrados os primeiros Poll Dorset no Continental Dorset Club. Já a outra origem ocorreu na Austrália, entre 1937 e 1960, foi produto de sucessivos cruzamentos entre o Dorset Horn com raças mochas, entre elas o Corriedale e Ryeland, que após atingirem o grau de pureza e o fenótipo desejado a raça foi registrada em 1974. Aspecto Geral De lã curta e branca, possui um tamanho médio, segundo o novo padrão de corpo comprido, correspondendo a uma carcaça de qualidade. Sendo um ovino de produção de carne. Características principais Cabeça Forte, robusta, perfil nasal, retilíneo. A lã fica localizada em toda a parte inferior da mandíbula, superior da cabeça e nuca, criando um topete acima dos olhos e descendo em pequena quantidade. As orelhas são de tamanho mediano, implantadas horizontalmente, com o pavilhão voltado para a frente, nuca e testa largas, olhos brilhantes e bem separados entre si, sendo admissível estrias escuras nas pálpebras e sardas pequenas na pele desprovida de lã e pelos (na cara e orelhas), cara larga e de comprimento mediano, com a extremidade do nariz e boca. Pescoço Implantado no corpo de forma que o mantém sua cabeça bem levantada acima da linha do lombo Peito Poll Dorset Moderadamente proeminente largo e profundo, não tendo rugas em sua pele, nem babeiro na parte inferior. Corpo Um típico ovino produtor de carne moderno, comprido, musculoso, profundo, com dorso, lombo e anca formando um plano largo e comprido. Os quartos traseiros são musculosos, entre pernas largo e profundo com períneo comprido, as nádegas são musculosas e compridas descendo até próximo aos garrões, proporcionando um traseiro pesado e o costilhar tendo bom arqueamento e profundidade. Pele Não pode ser muito solta, suave, livre de grandes rugas e de cor rosada, (mas nas áreas desprovidas de pelos e lã são admissíveis sardas de cor de café ou pigmentos negros, mas não são admissíveis manchas definidas negras ou escuras). Velo Muito branco, denso e livre de kemps e de fibras pretas ou escuras, pesa de 2 a 3 Kg nas ovelhas (com rendimento ao lavado que varia de 50 a 70%), mechas com 6 a 10 cm de comprimento. Aptidões Raça especializada para a produção de carne. Excelente produção de leite e habilidade materna, o que resulta em alta taxa de sobrevivência e velocidade de crescimento dos cordeiros. Machos adultos pesam de 100 a 125 Kg. Fêmeas adultas pesam de 65 a 90 Kg. Rendimento de carcaça varia de 54 a 60%. Alta prolificidade, atingindo de 110 a 130% de parição. Alta fertilidade e precocidade na maturidade sexual. Duração estacional de cio é muito prolongada, entrando em cio muito cedo no ano e produzindo cordeiros em diferentes épocas do ano. Raça muito adequada ainda para cruzamentos industriais com a finalidade de produção de cordeiros para abate. Origem: Raça originária do condado de Kent (Inglaterra). Aptidão: Dupla aptidão, apresentando equilíbrio zootécnico voltado 60% para a produção de carne e 40% para a produção de lã grossa. Características: Animais rústicos e precoces. Os cordeiros suportam frio, vento e chuvas. Raça recomendada para campos baixos e úmidos ou sujeitos a alagamento. A mãe possui boa capacidade leiteira. Predominante nos países sul-americanos. Ossos leves. Boa distribuição de carne. Gordura entremeada nos músculose de cobertura bem distribuída, conferindo qualidade às carcaças. Padrões raciais: Romney Marsh Cabeça coberta de lã até a linha mediana dos olhos, formando um topete, sem prejudicar a visão. A parte inferior da face é coberta de lã, sem atingir a cara, que deve ser coberta de pelos brancos suaves. O perfil é ligeiramente convexo. As mucosas nasais e os lábios são pigmentados de negro. Orelhas medianas, bem implantadas, carnudas e com pontas arredondadas, cobertas de pelos brancos ou lanugem. É comum a ocorrência de pequenas manchas pretas. Mochos para ambos os sexos. Linha dorso lombar comprida, larga e bem coberta de músculos. Patas curtas, recobertas de lã. Cascos pretos, grandes e fortes, resistindo à umidade e às doenças próprias. Origem: Nordeste do Brasil. Aptidão: produção de carne e pele. Características: Resultante do cruzamento intercorrente das raças Bergamácia, Morada Nova, Somalis e outros ovinos sem raça definida. Desprovidos de lã (deslanados). Grande porte (os machos adultos pesam de 80 a 100 kg, já as fêmeas adultas pesam de 60 a 70 kg). Mochos (sem chifres). Quatro tipos de pelagem (preta, vermelha, chitada e branca). Possuem cabeça de tamanho médio, focinho alongado, boa separação entre os olhos, narinas proeminentes (com mucosas pigmentadas), orelhas carnudas (em forma de lança e com tamanho médio) e pescoço de tamanho regular (alongado e bem inserido no corpo). Possuem tronco grande e comprido, dorso-lombar larga e retilínea, peito largo, arredondado e com boa massa muscular, tórax amplo, largo, profundo e arqueado com costelas compridas, largas e afastadas. Garupa ampla, comprida e com suave inclinação, cauda de comprimento médio. As fêmeas também são excelentes produtoras de leite, prolíferas e boas criadeiras. Suportam bem o manejo extensivo. Santa Inês Origem: Suffolk foi formada a partir do cruzamento de carneiros Southdown com ovelhas selvagens de Norfolk, na região sudoeste da Inglaterra. Estes ovinos caracterizavam-se por terem membros pretos, ambos os sexos eram aspados (possuíam chifres), de esqueleto forte e membros compridos e eram apreciados pelo sabor de sua carne. A raça Southdown determinou o desaparecimento dos chifres, melhorou a conformação e precocidade em 1886 foi fundada a sociedade de criadores de ovinos Suffolk com sede no condado de Suffolk. Aspecto Geral: O Suffolk apresenta grande desenvolvimento corporal, de constituição robusta, conformação tipicamente carniceira, corpo comprido e musculoso, as extremidades desprovidas de lã e revestidas de pelos negros e brilhantes. Características: Cabeça mocha (sem chifres), livre de lã, totalmente coberta de pelos negros, finos e brilhantes, cara comprida e sem rugas. Típico ovino de carne, largo, profundo, muito musculoso. Seus membros devem apresentar comprimento proporcional ao corpo de tal maneira que mantenham a harmonia e evidenciem as articulações bem definidas. Apresentam paletas largas, carnudas e bem afastadas que formam com o dorso, lombo e anca um retângulo largo e comprido. Aptidão: Grande capacidade de adaptações a diferentes climas. Rústica, mas necessita de boa alimentação. Muito prolífera, com índices de nascimento de até 165%. Parto fácil, principalmente por causa do formato longo e estreito da cabeça dos cordeiros ao nascerem. Cordeiros com grandes ganhos de peso ao dia, até 450 gramas. Suffolk Ótimo rendimento de carcaça, 50 a 60%. Carcaça de ótima conformação e com pouca gordura externa. Os carneiros têm uma libido muito forte. As ovelhas têm muita aptidão materna. Os cordeiros nascem inteiramente pretos, e vão branqueando até os 4 ou 5 meses de idade. Os machos adultos ultrapassam facilmente os 150 Kg. A lã tem muita resistência, o que a torna apta para a fabricação de carpetes, estofados e forrações. ORIGEM Sua origem é a ilha de Texel localizada na Holanda e na década de 70 foi importada para o Brasil sendo uma das mais importantes do mercado atual. APTIDÕES A sua lã branca, é de alta qualidade possuindo fibra forte, as fibras da lã têm diâmetro médio variando de 27 a 30 micrômetros, e comprimento de aproximadamente 15 cm. Com relação à quantidade, fêmeas produzem, em média, 3 kg e os machos 5 kg de lã. No que diz respeito à produção de carne, afirma-se ser ela da melhor qualidade por ser uma carne magra, apresenta baixo teor calórico, grande maciêz e suculência, principalmente quando cordeiros. Essa é a raça mais reprodutiva do mundo, já que a curto prazo os ovinos Texel podem se multiplicar em rítimo genético e gemealidade de 90%, índice jamais alcançado por qualquer outra raça de ovinos. Elas produzem muito bem em sistema extensivo e semi-intensivo, ela é muito explorada em diversos cruzamentos entre rebanhos porque ganha peso rapidamente, possui precocidade sexual, alta fertilidade e rusticidade. CARACTERISTICAS O texel possui tamanho médio a grande. Sua massa muscular é forte, de formato arredondado, evidenciando todo o seu vigor e vivacidade. A sua cabeça é desprovida de lã, sendo coberta apenas por pelos brancos, sem brilho e curtos. Seus olhos são vivos e bem afastados um do outro; suas orelhas são grandes e livres de lã; seus lábios e mucosas devem apresentar coloração escura. Os caprinos Texel são mochos em ambos os sexos e apresentam um pescoço curto e musculoso. Quanto ao corpo, eles apresentam uma estrutura não muito comprida, na qual o dorso, lombo e garupa são largos e nivelados. Os cascos são bem conformados, pretos e resistentes à umidade. A cauda é bem revestida de lã, devendo ser larga e de comprimento que não ultrapasse o jarrete. Texel NOMES Bianca Lopes Brenda de Melo Carolline Zangirolame Clara Paulina Cristal R. Xavier Gabriel Silva Jessika Morais Larissa Ananda Larissa Ferreira Luana Almeida
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