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TJDFT
TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL
E DOS TERRITÓRIOS
 Regimento Interno do Tribunal de Justiça do DF e dos Territórios 
 Provimento Geral da Corregedoria Aplicado aos Juízes e Ofícios Judiciais
 Organização Judiciária do DF e dos Territórios
 Noções de Direito Constitucional 
 Noções de Direito Administrativo
 Noções de Direito Civil
 Noções de Direito Processual Civil
 Noções de Direito Penal
 Noções de Direito Processual Penal
 Língua Portuguesa
 Noções de Informática
 Ética no Serviço Público
O conteúdo deste e-book é licenciado para Daniela Barbosa - 714.306.521/87, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
GG EDUCACIONAL EIRELI
SIA TRECHO 3 LOTE 990, 3º ANDAR, EDIFÍCIO ITAÚ – BRASÍLIA-DF
CEP: 71.200-032
TEL: (61) 3209-9500
faleconosco@editoragrancursos.com.br
AUTORES:
Francion Santos
Ivan Lucas
J. W. Granjeiro / Rodrigo Cardoso
Eraldo Barboza
Tallita Ramine
Rodrigo Larizzatti / Deusdedy Solano
Bruno Pilastre/ Viviane Faria
Henrique Sodré
Rebecca Guimarães
PRESIDÊNCIA: Gabriel Granjeiro
DIRETORIA EXECUTIVA: Rodrigo Teles Calado
CONSELHO EDITORIAL: Bruno Pilastre e João Dino
DIRETORIA COMERCIAL: Ana Camila Oliveira
SUPERVISÃO DE PRODUÇÃO: Marilene Otaviano
DIAGRAMAÇÃO: Charles Maia, Oziel Candido da Rosa e Washington Nunes Chaves
REVISÃO: Carolina Fernandes, Emanuelle Alves Melo, Hudson Maciel, Luciana Silva e Sabrina Soares
CAPA: Pedro Wgilson
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS – De acordo com a Lei n. 9.610, de 19.02.1998, nenhuma parte 
deste livro pode ser fotocopiada, gravada, reproduzida ou armazenada em um sistema de recuperação de 
informações ou transmitida sob qualquer forma ou por qualquer meio eletrônico ou mecânico sem o prévio 
consentimento do detentor dos direitos autorais e do editor.
© 10/2015 – Editora Gran Cursos
GS1: 789 86 2062 079 0
O conteúdo deste e-book é licenciado para Daniela Barbosa - 714.306.521/87, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
4
BRUNO PILASTRE
Mestre em Linguística pela Universidade de Bra-
sília. Professor de Redação Discursiva e Interpretação 
de Textos. Autor dos livros: Guia Prático de Língua 
Portuguesa e Guia de Redação Discursiva para Con-
cursos pela editora Gran Cursos.
DEUSDEDY SOLANO
Servidora efetiva da Polícia Civil do DF, exercendo a 
função de Escrivã, formada em Direito pela UNIDF (1997) e 
pós graduada em Processo Penal pela Universidade Gama 
Filho. Professora em diversos cursos preparatórios para 
concursos há mais de 15 anos. Autora, pela editora Gran 
Cursos, do livro Direito Processual Penal – Exercícios Gaba-
ritados.
ERALDO BARBOSA
Doutorando em Direito do Trabalho na UBA - Universi-
dade de Buenos Aires-AR. Graduado em Direito pelo Centro 
Universitário do Distrito Federal - AEUDF (1992). Pós-Gradu-
ado em Direito Civil e Processo pela Universidade Cândido 
Mendes-RJ (2005). Pós-Graduado em Direito Eletrônico e 
Tecnologia da Informação pela Unigran-MS. Pós-Graduado 
em Direito Material e Processual do Trabalho e Direito Pre-
videnciário pela ATAME (2010). Advogado e professor das 
Faculdades Projeção e do Centro Universitário IESB.
FRANCION SANTOS
Bacharel em Direito, Pós-graduado em Direito Tribu-
tário, Tecnólogo em Segurança e Ordem Pública pela Uni-
versidade Católica de Brasília/DF, aprovado no Exame de 
Ordem 2009/2, Policial Militar entre 1999/2011. Atualmente 
é Assessor Jurídico junto aos Ofícios de Atos Administrativos 
da Procuradoria da República no Distrito Federal/MPF, Tutor 
dos Cursos Jurídicos Virtuais da Escola Superior do Ministério 
Público da União -– ESMPU, Instrutor e Palestrante da Seção 
de Programas de Treinamento (SEPROT) da Procuradoria 
Geral da República/MPF. Professor de Direito Constitucional; 
Lei Orgânica do DF; Regime Jurídico dos Servidores Públicos 
Civis da União (Lei n. 8.112/1990); Lei de Organização Judi-
ciária do DF e dos Territórios (Lei n. 11.697/2008); Regimento 
Interno do Tribunal de Justiça do DF e dos Territórios; e Pro-
vimento Geral da Corregedoria Aplicado aos Juízes e Ofícios 
Judiciais. É autor dos livros Provimento Geral da Correge-
doria Aplicado aos Juízes e Ofícios Judiciais para Técnicos 
Administrativos da Editora Gran Cursos e Curso de Lei Orgâ-
nica do Distrito Federal a ser lançando no último trimestre de 
2015 pela Editora UnyLeya.
HENRIQUE SODRÉ
Servidor efetivo do Governo do Distrito Federal desde 
2005. Atualmente, é Gerente de Tecnologias de Transportes 
da Secretaria de Estado de Transportes do Distrito Federal. 
Atuou como Diretor de Tecnologia da Informação no perí-
odo de 2012 a 2013. Graduado em Gestão da Tecnologia 
da Informação e pós-graduado em Gestão Pública. Ministra 
aulas de informática para concursos desde 2003. Leciona 
nos principais cursos preparatórios do Distrito Federal. Autor 
do livro Noções de Informática pela editora Gran Cursos.
IVAN LUCAS
Pós-graduando em Direito de Estado pela Universidade 
Católica de Brasília, Ivan Lucas leciona a Lei n. 8.112/90, 
Direito Administrativo e Direito do Trabalho. Ex-servidor do 
Superior Tribunal de Justiça, o professor atualmente é ana-
lista do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região. Possui 
grande experiência na preparação de candidatos a concur-
sos públicos. É autor, pela Editora Gran Cursos, das obras: 
Direito do Trabalho para concursos – Teoria e Exercícios; 
Lei n. 8.112/90 comentada – 850 exercícios com gabarito 
comentado; Lei n. 8.666/1993 – Teoria e Exercícios com 
gabarito comentado; Atos Administrativos – Teoria e Exer-
cícios com gabarito comentado; 1.500 Exercícios de Direito 
Administrativo; 1.000 Exercícios de Direito Constitucional; 
Legislação Administrativa Compilada, dentre outras.
J. W. GRANJEIRO
Reconhecido por suas obras, cursos e palestras sobre 
temas relativos à Administração Pública, é professor de 
Direito Administrativo e Administração Pública. Possui expe-
riência de mais de 26 anos de regência, sendo mais de 23 
anos preparando candidatos para concursos públicos e 17 
de Serviço Público Federal, no qual desempenhou atribui-
ções em cargos técnicos, de assessoramento e direção 
superior.
Ex-professor da ENAP, ISC/TCU, FEDF e FGV/DF. Autor 
de 21 livros, entre eles: Direito Administrativo Simplificado, 
Administração Pública - Ideias para um Governo Empreen-
dedor e Lei n. 8.112/1990 comentada. Recebeu diversos títu-
los, medalhas e honrarias. Destacam-se os seguintes: Colar 
José Bonifácio de Andrada, patriarca da Independência do 
Brasil (SP/2005), Professor Nota 10 (Comunidade/2005), 
Comendador (ABACH/2003), Colar Libertadores da América 
AUTORES
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(ABACH/2003), Gente que Faz (Tribuna 2003), Profissional 
de Sucesso (Correio Braziliense/2003), Medalha do Mérito 
D. João VI (Iberg/Ibem/Fenai-Fibra/Aidf/Abi-DF/2006), Cida-
dão Honorário de Brasília (Câmara Legislativa do DF/2007), 
Empresário do Coração 2006, 2007, 2008, 2010, 2011 e 
2012, Master in Business Leadership 2006, 2007 e 2009 
conferido pela World Confederation of Business.
REBECCA GUIMARÃES
Graduada em Sociologia e Antropologia pela Universi-
dade de Brasília e com mestrado em Filosofia Social também 
pela Universidade de Brasília. Suas aulas estão relaciona-
das aos principais temas ligados ao Código de Ética do Ser-
vidor Público e às atualidades, tendo como principal foco 
concursos públicos e vestibulares. Rebecca Guimarães é 
sinônimo de aulas interessantes e bem elaboradas. É autora 
da obra OS E.U.A e a Alienação Fundamentalista Religiosapela Editora UnB.
RODRIGO CARDOSO
Servidor do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região, 
o professor Rodrigo Cardoso é graduado em Direito pela 
Universidade Católica de Brasília e especialista em Direito 
Administrativo e Direito Constitucional. Professor de Direito 
Administrativo, Lei n. 8.112/90 e palestrante, possui grande 
experiência na preparação de candidatos a concursos públi-
cos. É coautor do livro Direito Administrativo Simplificado com 
o professor J. W. Granjeiro.
RODRIGO LARIZZATTI
Bacharel em Direito e Ciências Sociais pela Universi-
dade Paulista/SP (1996). Pós-graduado em MBA/Metodolo-
gia do Ensino Superior pela Universidade Católica de Brasí-
lia – UCB (2001) e MBA/Gestão de Polícia Judiciária pelas 
Faculdades Fortium (2008). É Delegado de Polícia Civil do 
Distrito Federal, professor de cursos preparatórios com larga 
experiência e ex-professor universitário, lecionando as dis-
ciplinas de Direito Penal, Legislação Penal Extravagante 
e Direito Processual Penal. Ingressou na Polícia Civil do 
Estado de São Paulo no ano de 1991, no cargo de Agente 
Policial, tendo em 1992 sido novamente aprovado em cer-
tame para a função de Investigador de Polícia, que exer-
ceu até 1996. Aprovado em 1997 para o cargo de Agente de 
Polícia Federal, optou pela carreira jurídica de Delegado de 
Polícia Civil do Distrito Federal, ingressando nos quadros da 
PCDF em 1999, onde permanece até hoje. Atuou na advo-
cacia, nas áreas Criminal, Administrativa e Constitucional. 
Autor do livro Compêndio de Direito Penal pela editora Gran 
Cursos.
TALLITA RAMINE LUCAS GONTIJO
Advogada e pós-graduada em Direito e Jurisdição pela 
Escola da Magistratura do Distrito Federal (ESMA/DF). Foi 
professora de Direito Administrativo. É autora, pela edi-
tora Gran Cursos, dos livros Direito Processual Civil, Ques-
tões de Direito Processual do Trabalho, Casadinha - Direito 
Administrativo e Direito Constitucional - 500 Questões 
Comentadas, e coautora, em parceria com o professor Ivan 
Lucas de Souza Júnior, do livro Questões de Direito do Con-
sumidor.
VIVIANE FARIA
Professora de Língua Portuguesa há 20 anos, em pre-
paratórios para concursos e vestibulares, escolas públicas 
e particulares, faculdades e universidades, empresas priva-
das e órgãos públicos. Formada em Letras pela UnB, com 
dupla habilitação (Bacharelado e Licenciatura), pós-gradu-
ada em Neuroaprendizagem e mestra em Linguística pela 
UnB. Atualmente, além de professora, é pesquisadora pela 
UFG em Direitos Humanos e pela UnB em Linguística. Dis-
ciplinas que lecionou/leciona: Gramática, Interpretação Tex-
tual, Redação Discursiva, Redação Oficial, Latim, Literatura 
Brasileira, Crítica Literária, Literatura Infanto-Juvenil, Arte e 
Literatura, Análise do Discurso. Palestrante de técnicas neu-
rocientíficas na organização e otimização dos estudos.
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SIMULADO
COMENTADO
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REGIMENTO INTERNO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DIS-
TRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS
(Comentários do autor Francion Santos)
1. (CESPE/ TJDFT/ TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA 
ADMINISTRATIVA/ 2008) Marcelo é desembargador, 
compondo uma das turmas do TJDFT. Felipe é primo 
de Marcelo e tomou posse no cargo de desembarga-
dor do TJDFT. Nessa situação, não há óbice a que Fe-
lipe tenha assento na mesma turma em que Marcelo 
é membro.
2. (CESPE/ TJDFT/ TITULAR DO SERVIÇO DE NOTAS 
E DE REGISTROS/ 2014) De acordo com o Regimen-
to Interno do TJDFT, o mandado de segurança impe-
trado, no TJDFT, contra ato do governador do DF deve 
ser processado e julgado originariamente:
a. a. por uma das turmas especializadas do TJDFT.
b. pelo Conselho Especial do TJDFT.
c. pelo Tribunal Pleno do TJDFT.
d. pelo presidente do TJDFT.
e. pela Câmara Cível do TJDFT.
3. (CESPE/ TJDFT/ TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA AD-
MINISTRATIVA/ 2013) Havendo divergência entre o 
acórdão subscrito pelo relator e as notas taquigráficas 
da sessão do TJDFT em que tiver sido tomada decisão 
em processo contencioso, prevalecerá o acórdão em 
detrimento das notas.
4. (CESPE/ TJDFT/ TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA AD-
MINISTRATIVA/ 2013) Vencido o relator na questão 
principal, a lavratura do acórdão competirá ao prolator 
do primeiro voto vencedor.
5. (CESPE/ TJDFT/ TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA AD-
MINISTRATIVA/ 2008) A 1ª Turma do TJDFT, ao ana-
lisar habeas corpus impetrado em favor de paciente 
preso, decidiu conceder a medida. Nessa situação, a 
exequibilidade da decisão depende da elaboração do 
acórdão.
6. (CESPE/ TJDFT/ TÉCNICO JUDICIÁRIO/ ÁREA AD-
MINISTRATIVA/ 2008) Paulo, não se conformando 
com sentença proferida pelo Juizado Especial Cível 
de Brasília - DF, que julgou improcedente seu pedido, 
interpôs recurso à turma recursal. Entretanto, por de-
cisão interlocutória, foi negado seguimento ao recurso 
inominado, com base em suposta intempestividade. 
Nessa situação, é cabível a reclamação contra o refe-
rido ato jurisdicional.
7. (CESPE/ TJDFT/ TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA AD-
MINISTRATIVA/ 2008) Decorridos vários anos após ter 
cumprido a pena a que fora condenado em ação penal 
pública de competência originária do TJDFT, José, ve-
rificando preencher os requisitos, promoveu incidente 
de reabilitação. Nessa situação, a competência para 
julgamento do pedido de José é do Conselho Especial.
8. (CESPE/ TJDFT/ TÉCNICO JUDICIÁRIO/ ÁREA AD-
MINISTRATIVA/ 2013) Somente a Turma do tribunal 
tem autorização para rever jurisprudência compendia-
da em súmula.
9. (CESPE/ TJDFT/ TÉCNICO JUDICIÁRIO/ ÁREA AD-
MINISTRATIVA – ADAPTADA/ 2008) Caso Mariana, 
após ter cumprido integralmente seu mandato de pre-
sidenta do TJDFT, pretende candidatar-se a 1ª vice-
-presidenta ou corregedora. Nessa situação, se Maria-
na for eleita 1ª vice-presidenta ou corregedora, ficará 
impedida de ser eleita novamente para presidenta até 
que todos os demais desembargadores ocupem tam-
bém esse cargo. 
10. (CESPE/ TJDFT/ ANALISTA JUDICIÁRIO/ ÁREA JU-
DICIÁRIA – ADAPTADA/ 2013) Após a representação 
fundamentada subscrita por desembargador e o trans-
curso do prazo regimental para defesa prévia, sem 
que esta fosse apresentada, o Conselho Especial do 
TJDFT, por iniciativa do corregedor da justiça e por de-
cisão de sua maioria absoluta, instaurou procedimento 
de apuração de falta punível com pena disciplinar con-
tra Roberto, magistrado de primeiro grau. Tendo como 
referência essa situação hipotética, julgue os itens 
subsequentes.
1) No caso em tela, instaurado o procedimento, com-
petirá ao corregedor relatar a acusação perante o 
Conselho Especial.
2) A não apresentação de defesa prévia por parte de 
Roberto não obsta a convocação do Conselho Es-
pecial para decisão a respeito da instauração do 
processo.
3) Há vício formal na instauração de processo contra 
o magistrado, já que, recebida a representação, ca-
beria ao presidente do TJDFT a iniciativa da instau-
ração do procedimento, e não ao corregedor.
GABARITO COMENTADO
1. C. 
COMENTTRIO�
A questão está correta, pois, nos termos do art. 5º do RITJDFT, 
não poderão ter assento, na mesma Turma ou Câmara, desem-
bargadores cônjuges ou parentes em linha reta ou colateral, 
inclusive por afinidade, até o terceiro grau. Como se sabe, primo 
é parente de 4° grau. Vejamos a redação do art. 5º do RITJDFT:
Art. 5º Não poderão ter assento, na mesma Turma 
ou Câmara, desembargadores cônjuges ou paren-
tes em linha reta ou colateral, inclusive por afinida-
de, até o terceiro grau.
2. b.
COMENTTRIO�
Nos termos do art. 8º, inciso I, alínea c do RITJDFT, compete ao 
ConselhoEspecial processar e julgar originalmente o mandado 
de segurança impetrado no TJDFT contra ato do governador do 
DF. Vejamos:
Art. 8º Compete ao Conselho Especial: 
I – processar e julgar originariamente: 
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[...]
c) o mandado de segurança e o habeas data con-
tra atos do Presidente do Tribunal, de quaisquer de 
seus órgãos e membros, observados o art. 13, II, e 
o art. 15, IV, deste Regimento; do Procurador-Geral 
de Justiça do Distrito Federal e Territórios; do Pre-
sidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal 
e dos membros da Mesa; do Presidente do Tribu-
nal de Contas do Distrito Federal e de quaisquer 
de seus membros; do Governador, do Procurador-
-Geral e dos Secretários de Governo do Distrito 
Federal; dos Governadores dos Territórios e dos 
respectivos Secretários de Governo;
3. E.
COMENTTRIO�
A questão está errada, pois havendo divergência entre o acórdão 
subscrito pelo relator e as notas taquigráficas da sessão do TJDFT 
em que tiver sido tomada decisão em processo contencioso, pre-
valecerão as notas taquigráficas em detrimento do acórdão. Tal 
regra está prevista no § 3º do art. 95, do RITJDFT, in verbis:
Art. 95. As decisões tomadas em processos con-
tenciosos ou de jurisdição voluntária serão lavradas 
pelo relator em forma de acórdão, do qual constarão 
a espécie e o número do feito, os nomes das partes 
e dos desembargadores que votaram, a ementa, o 
relatório e os votos com as conclusões e os funda-
mentos da decisão. 
[...]
§ 3º Prevalecerão as notas taquigráficas se diver-
gentes em relação ao acórdão, prevalecendo este 
quando não coincidir com a ementa.
É importante frisar que o acórdão será sempre pre-
cedido de ementa, que conterá os princípios jurídi-
cos que orientaram a decisão (§ 2º do art. 95, do 
RITJDFT). Já nos processos que tramitam em se-
gredo de justiça, os nomes das partes serão abre-
viados no relatório, no voto e na ementa (§ 7º do art. 
95, do RITJDFT).
4. C. 
COMENTTRIO�
A questão está correta, pois, nos termos do art. 96 do RITJDFT, 
se o relator for vencido na questão principal ou afastar-se do 
exercício de suas funções por prazo superior a 30 (trinta) dias, o 
prolator do primeiro voto vencedor lavrará o acórdão. Vejamos:
Art. 96. Se o relator for vencido na questão principal 
ou afastar-se do exercício de suas funções por pra-
zo superior a trinta dias, o prolator do primeiro voto 
vencedor lavrará o acórdão.
5. E. 
COMENTTRIO�
A questão está errada, pois a exequibilidade da decisão que con-
cedeu medida de habeas corpus independe da elaboração do 
acórdão. Vejamos a redação do art. 100 da RITJDFT:
Art. 100. Independerá de acórdão, para que seja 
cumprida, a decisão:
I – que conceder habeas corpus ou mandado de 
segurança;
II – que, em habeas corpus ou mandado de segu-
rança, declinar da competência para outro órgão do 
Tribunal ou juízo de Primeiro Grau do Distrito Fede-
ral e dos Territórios;
III – que decidir conflito de competência;
IV – que implicar conversão do julgamento em di-
ligência, cabendo ao relator sugerir a inclusão, na 
papeleta de julgamento, da hipótese indicada no 
caput deste artigo;
V – que julgar procedente reclamação;
VI – que decidir desaforamento.
6. C. 
COMENTTRIO�
A questão está correta. Incialmente cabe esclarecer que não 
cabe Agravo de Instrumento nos Juizados Especiais, pois, de 
acordo com a Lei n. 9.099/1995, tem-se apenas o que se cos-
tuma chamar de “recurso inominado” (art. 41-46), além dos 
embargos de declaração (art. 48-50). Desta feita, nos termos do 
art. 187 do RITJDFT, caberá reclamação contra o referido ato 
jurisdicional ante a falta de recurso específico. Vejamos a reda-
ção do art. 187 do RITJDFT:
Art. 187. Admitir-se-á reclamação em matéria con-
tenciosa ou de jurisdição voluntária, visando à cor-
reição de ato jurisdicional que contenha erro de pro-
cedimento e que, à falta de recurso específico, possa 
resultar em dano irreparável ou de difícil reparação.
Vale lembrar que o prazo para interposição da reclamação será 
de cinco dias, contado da data da ciência do ato (art. 187, pará-
grafo único do RITJDFT).
7. C. 
COMENTTRIO�
A questão está correta, pois, de acordo com parágrafo único do 
art. 259 do RITJDFT, os pedidos de reabilitação serão sempre 
julgados pelo Conselho Especial.
Art. 259. O incidente de reabilitação relativo a cau-
sas criminais de competência originária do Tribunal 
será processado pelo mesmo relator da condena-
ção, que poderá ordenar as diligências necessárias 
à instrução, ouvida sempre a Procuradoria-Geral de 
Justiça, obedecendo-se, no que couber, às disposi-
ções do Código de Processo Penal. 
Parágrafo único. Os pedidos de reabilitação se-
rão sempre julgados pelo Conselho Especial.
8. E. 
COMENTTRIO�
A questão está errada, pois, nos termos do art. 267 do RITJDFT, 
qualquer desembargador pode propor revisão da jurisprudência 
assentada e da compendiada em súmula. Vale salientar que nos 
termos do parágrafo único do art. 267 do RITJDFT, se o Con-
selho Especial, pelo voto de dois terços dos seus componentes, 
em qualquer julgamento, decidir contrariamente ao conteúdo de 
súmula, deverá ser instaurado procedimento de revisão da res-
pectiva súmula. Vejamos a redação do art. 267 do RITJDFT:
Art. 267. Qualquer desembargador pode propor revisão 
da jurisprudência assentada e da compendiada em sú-
mula, procedendo-se na forma dos artigos anteriores. 
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Parágrafo único. Instaurar-se-á o procedimento de 
revisão de súmula se o Conselho Especial, em qual-
quer julgamento, decidir contrariamente ao conteú-
do dela, pelo voto de dois terços dos componentes.
9. E. 
COMENTTRIO�
A questão está totalmente errada, pois o desembargador que 
houver cumprido integralmente o mandato de Presidente do 
TJDFT, não figurará entre os elegíveis para qualquer outro 
cargo até que se esgotem todos os nomes dos demais desem-
bargadores. A exceção fica por conta da hipótese do Presidente 
estar completando mandato por período inferior a um ano. Veja-
mos a redação do art. 308 do RITJDFT:
Art. 308. Até que se esgotem todos os nomes, não 
figurará entre os elegíveis, para qualquer outro car-
go, o desembargador que houver sido Presidente, 
salvo se estiver completando mandato por período 
inferior a um ano.
Não se esqueça de que é vedada a reeleição para o mesmo cargo 
(art. 308, §2º). Também é inelegível aquele que já houver exer-
cido o mandato de Primeiro Vice-Presidente, Segundo Vice-
-Presidente e Corregedor da Justiça por um período total de 
quatro anos (art. 308, §1º).
10. 
 1. C. 
COMENTTRIO�
A alternativa “a” está correta, pois em se tratando de magis-
trado de Primeiro Grau, caberá ao Corregedor da Justiça relatar 
a acusação perante o Conselho Especial. Nos demais casos tal 
atribuição será exercida pelo Presidente do Tribunal. Vejamos a 
redação do art. 332, § 2º do RIJDFT:
Art. 332. Antes da decisão sobre a instauração do proces-
so, será concedido ao magistrado prazo de quinze dias 
para a defesa prévia, contado da data de entrega de cópia 
do teor da acusação e de provas existentes, que lhe será 
remetida pelo Presidente do Tribunal, mediante ofício, 
nas quarenta e oito horas imediatamente seguintes à apre-
sentação da acusação. 
§1º Findo o prazo concedido para a defesa prévia, haja ou 
não sido apresentada, o Presidente convocará o Conselho 
Especial para que decida sobre a instauração do processo 
ou o arquivamento do procedimento, encaminhando, pre-
viamente, aos seus integrantes cópiasdo teor da acusação 
e da defesa prévia, se apresentada, bem como cópias das 
provas existentes. 
§2º O Corregedor da Justiça relatará a acusação perante 
o Conselho Especial, no caso de magistrados de Primeiro 
Grau, e o Presidente do Tribunal, nos demais casos.
 2. C. 
COMENTTRIO�
A alternativa “b” está correta, pois, nos termos do art. 332, §1º 
do RITJDFT, transcorrido o prazo concedido para a defesa 
prévia, tenha sido apresentada ou não, o Presidente convocará o 
Conselho Especial para que decida sobre a instauração do pro-
cesso ou o arquivamento do procedimento. Vejamos a redação 
do art. 332, § 1º do RIJDFT:
Art. 332. Antes da decisão sobre a instauração do pro-
cesso, será concedido ao magistrado prazo de quinze 
dias para a defesa prévia, contado da data de entrega 
de cópia do teor da acusação e de provas existentes, 
que lhe será remetida pelo Presidente do Tribunal, 
mediante ofício, nas quarenta e oito horas imediata-
mente seguintes à apresentação da acusação. 
§1º Findo o prazo concedido para a defesa pré-
via, haja ou não sido apresentada, o Presidente 
convocará o Conselho Especial para que decida 
sobre a instauração do processo ou o arquiva-
mento do procedimento, encaminhando, previa-
mente, aos seus integrantes cópias do teor da 
acusação e da defesa prévia, se apresentada, 
bem como cópias das provas existentes. 
§2º O Corregedor da Justiça relatará a acusação 
perante o Conselho Especial, no caso de magistra-
dos de Primeiro Grau, e o Presidente do Tribunal, 
nos demais casos.
 3. E. 
COMENTTRIO�
A alternativa “c” está errada, pois, nos termos do art. 340 
do RITJDFT, em se tratando de magistrados de Primeiro Grau, 
caberá ao Corregedor de Justiça promover a apuração imediata 
de irregularidade de que tiver ciência. Vejamos:
Art. 340. O Corregedor de Justiça, no caso de ma-
gistrados de Primeiro Grau, ou o Presidente do Tri-
bunal, nos demais casos, deverá promover a apura-
ção imediata de irregularidade de que tiver ciência.
PROVIMENTO GERAL DA CORREGEDORIA APLICADO AOS 
JUÍZES E OFÍCIOS JUDICIAIS
(Comentários do autor Francion Santos)
11. (CESPE/ TJDFT/ ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JU-
DICIÁRIA/ 2013). À luz do Provimento Geral da Corre-
gedoria aplicado aos juízes e ofícios judiciais, julgue o 
item que se segue. 
Serão averbados nos assentamentos funcionais dos 
juízes todos os elogios encaminhados ao corregedor, 
independentemente da origem do elogio.
12. (CESPE/ TJDFT/ TÉCNICO JUDICIÁRIO/ ÁREA AD-
MINISTRATIVA/ 2013) A respeito do Provimento Geral 
da Corregedoria, julgue o item seguinte.
O réu preso deverá ser trazido ao cartório da vara cri-
minal para ser intimado das sentenças.
13. (CESPE/ TJDFT/ ANALISTA JUDICIÁRIO/ ÁREA JU-
DICIÁRIA/ 2008) A respeito do Provimento Geral da 
Corregedoria, julgue o item a seguir.
Em casos de prisões provisórias, os juízes dos juiza-
dos especiais criminais poderão conhecer de pedidos 
de remoção de presos e da concessão ou regulamen-
tação de visitas.
14. (CESPE/ TJDFT/ ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JU-
DICIÁRIA/ 2013) À luz do Provimento Geral da Corre-
gedoria aplicado aos juízes e ofícios judiciais, julgue o 
item que se segue. 
O conteúdo deste e-book é licenciado para Daniela Barbosa - 714.306.521/87, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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Compete ao diretor de secretaria dos ofícios judiciais a 
distribuição dos serviços da secretaria da vara.
15. (CESPE/ TJDFT/ TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA AD-
MINISTRATIVA/ 2013) Consoante as disposições do 
Provimento Geral da Corregedoria aplicado aos juízes 
e ofícios judiciais do DF, julgue o item seguinte.
À exceção do aniversário de Brasília, a comemoração 
de aniversário de cidade do DF não suspende o ex-
pediente forense na respectiva circunscrição judiciária.
16. (CESPE/ TJDFT/ ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JU-
DICIÁRIA/ 2008) A respeito do Provimento Geral da 
Corregedoria, julgue o item a seguir.
Impedimentos ou suspeições de juízes ou membros do 
Ministério Público deverão ser anotados na capa dos 
autos.
17. (CESPE/ TJDFT/ TÉCNICO JUDICIÁRIO/ ÁREA AD-
MINISTRATIVA/ 2013) Consoante as disposições do 
Provimento Geral da Corregedoria aplicado aos juízes 
e ofícios judiciais do DF, julgue o item seguinte.
É obrigatória, sob pena de nulidade processual, a pu-
blicação do inteiro teor da sentença no órgão oficial da 
imprensa.
18. (CESPE/ TJDFT/ TÉCNICO JUDICIÁRIO/ ÁREA AD-
MINISTRATIVA/ 2013/ QUESTÃO ANULADA NO GA-
BARITO OFICIAL) O interessado estranho ao proces-
so, não sendo advogado ou estagiário aluno de curso 
de direito, somente poderá consultar os autos que não 
estejam em segredo de justiça e, ainda assim, na pre-
sença do diretor de secretaria ou de servidor por ele 
designado.
19. (CESPE/ TJDFT/ ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JU-
DICIÁRIA/ 2008) A respeito do Provimento Geral da 
Corregedoria, julgue o item a seguir.
A carga dos autos poderá ser feita a estagiário de di-
reito que possuir procuração nos autos, independente-
mente de credenciamento na diretoria do fórum. 
20. (CESPE/ TJDFT/ ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JU-
DICIÁRIA/ 2013) De acordo com as disposições do 
Provimento Geral da Corregedoria aplicado aos juízes 
e ofícios judiciais, julgue o item que se segue.
O advogado sem procuração nos autos não poderá 
obter cópias do processo em andamento, independen-
temente de os autos tramitarem sob sigilo ou segredo 
de justiça.
GABARITO COMENTADO
11. E.
COMENTTRIO�
A questão está errada, pois, nos termos do art. 2º do Provimento, 
os elogios feitos por Desembargadores, autoridades públicas, 
instituições públicas e privadas de reconhecida idoneidade serão 
averbados nos assentamentos funcionais do Juiz de Direito ou 
do Juiz de Direito Substituto agraciado. Já os elogios recebi-
dos por meio da Ouvidoria serão encaminhados, para ciência, 
ao endereço eletrônico do Juiz agraciado e, após, submetidos 
à análise do Corregedor, que poderá determinar a anotação nos 
assentamentos funcionais do Magistrado. Assim, nem todos 
os elogios encaminhados ao Corregedor serão averbados nos 
assentamentos funcionais dos juízes. Vejamos a redação do art. 
2º do Provimento:
Art. 2º Os elogios feitos por Desembargadores, autori-
dades públicas, instituições públicas e privadas de reco-
nhecida idoneidade serão averbados nos assentamen-
tos funcionais do Juiz de Direito ou do Juiz de Direito 
Substituto agraciado.
§ 1º Os Juízes de Direito poderão encaminhar elogio 
para registro nos assentamentos funcionais de Juiz de 
Direito Substituto.
§ 2º Os elogios recebidos por meio da Ouvidoria 
serão encaminhados, para ciência, ao endereço ele-
trônico do Juiz agraciado e, após, submetidos à aná-
lise do Corregedor, que poderá determinar a anota-
ção nos assentamentos funcionais do Magistrado.
12. E. 
COMENTTRIO�
A questão está errada, pois, de acordo com o art. 9º do Provimento 
Geral da Corregedoria, o réu preso será intimado das sentenças e 
dos acórdãos por meio de oficial de justiça, dispensada a requisi-
ção.
Art. 9º O réu preso será intimado das sentenças e dos 
acórdãos por meio de oficial de justiça, dispensada a 
requisição.
Parágrafo único. Caso o réu manifeste interesse 
em recorrer, firmará, no momento da intimação, o 
termo respectivo.
13. E. 
COMENTTRIO�
a questão está errada, pois não caberá aos juízes dos juizados 
especiais criminais, mas sim ao juiz da Vara de Execuções 
Penais – VEP decidir sobre pedidos de concessão ou regulamen-
tação de visitas, bem como de remoção, ingresso e permanência 
de quaisquer presos em estabelecimentos penais sujeitos à sua 
fiscalização, inclusive os que não tenham vinculação com a Jus-
tiça do Distrito Federal, sejam eles presos provisórios ou com 
condenação definitiva. Vejamos a redação do art. 15 do Provi-
mento Geral da Corregedoria:
Art. 15. Caberá ao Juiz da Vara de Execuções Pe-
nais – VEP decidir sobre pedidos de concessão ou 
regulamentação de visitas,bem como de remoção, 
ingresso e permanência de quaisquer presos em 
estabelecimentos penais sujeitos à sua fiscaliza-
ção, inclusive os que não tenham vinculação com a 
Justiça do Distrito Federal, sejam eles presos provi-
sórios ou com condenação definitiva.
O conteúdo deste e-book é licenciado para Daniela Barbosa - 714.306.521/87, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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14. C.
COMENTTRIO�
A questão está correta, pois, nos termos do art. 33, inciso V 
do Provimento, compete ao diretor de secretaria dos ofícios 
judiciais distribuir os serviços da secretaria da vara, orientar e 
supervisionar a sua execução e produtividade. Vejamos:
Art. 33. Ao diretor de secretaria, sem prejuízo dos 
demais deveres inerentes ao servidor em geral e de 
outros dispostos neste Provimento, incumbe:
[...]
V – distribuir os serviços da secretaria da vara, orientar 
e supervisionar a sua execução e produtividade;
15. C. 
COMENTTRIO�
A questão está correta, pois a comemoração de aniversário das 
cidades (regiões administrativas) do Distrito Federal não sus-
penderá o expediente forense nas respectivas circunscrições 
judiciárias. A exceção é o aniversário de Brasília, que é cele-
brado dia 21 de abril. Vejamos a redação do art. 35, parágrafo 
único do Provimento:
Art. 35. O horário de expediente forense é das 12h às 
19h, à exceção dos 1º e 3º Juizados Especiais Criminais 
de Brasília, os quais funcionarão, respectivamente, das 
6h às 13h e das 17h às 24h.
Parágrafo único. A comemoração de aniversário das 
cidades do Distrito Federal, exceto a de Brasília, não 
suspenderá o expediente forense nas respectivas cir-
cunscrições judiciárias.
16. C. 
COMENTTRIO�
A questão está correta, pois o Provimento Geral da Corregedo-
ria, em seu art. 57, assim dispõe:
Art. 57. Será anotada na capa dos autos a ocorrência 
de impedimento ou suspeição de Juiz ou de membro do 
Ministério Público, bem como a penhora no rosto dos 
autos e o deferimento dos benefícios da justiça gratuita.
17. E. 
COMENTTRIO�
A questão está errada, pois, nos termos do art. 66 do Provi-
mento, a publicação no Diário da Justiça eletrônico deverá se 
restringir aos atos judiciais que forem estritamente obrigatórios 
e essenciais, dentre eles, a parte dispositiva da sentença, e não 
o seu inteiro teor. Vejamos a redação do art. 66 do Provimento:
Art. 66. A remessa de expediente para publicação no 
Diário da Justiça eletrônico será feita por meio ele-
trônico e deverá restringir-se aos atos judiciais que 
forem estritamente obrigatórios e essenciais, assim 
entendidos:
I – a parte dispositiva da sentença;
II – as decisões interlocutórias, os despachos e os atos 
ordinatórios que devam ser cumpridos ou atendidos 
pelas partes ou por terceiros interessados;
III – as datas designadas para a realização de atos pro-
cessuais, tais como audiências, hastas públicas ou perí-
cias judiciais;
IV – os editais.
Parágrafo único. Publicado o edital, uma cópia do 
exemplar será juntada aos autos e outra afixada em lugar 
acessível às partes e aos interessados.
Sabe-se que a parte dispositiva é o dispositivo em que o juiz se 
pronuncia no sentido de acolher ou rejeitar o pedido formulado 
pelo autor, ou seja, é o comando da sentença, o qual espelha 
o resultado do julgamento, devendo estar em absoluta coerên-
cia com a parte de motivação, pois se traduz no extrato do que 
restou decidido pelo juiz.
18. E. 
COMENTTRIO�
A questão está errada, pois, de acordo com as novas regras pre-
vistas no art. 93 do Provimento, não há mais a obrigatoriedade 
do acompanhamento presencial do diretor de secretaria ou de 
servidor por ele designado. Vejamos as novas regras previstas 
no rol do art. 93 do Provimento Geral da Corregedoria:
Art. 93. As partes, os estagiários, os interessados e os 
advogados, mesmo sem procuração nos autos, poderão 
consultar, na secretaria da vara, autos de qualquer pro-
cesso, salvo os que tramitam em segredo de justiça ou 
sob sigilo.
§ 1º Nos processos que tramitam em segredo de justiça 
a consulta aos autos será restrita às partes e aos seus 
advogados.
§ 2º Nos processos que tramitam sob sigilo deverá ser 
observado o disposto no § 3º do art. 87 deste Provimento.
§ 3º Poderão ser utilizados equipamentos eletrônicos 
portáteis para digitalização de documentos no balcão da 
vara, desde que não haja desmonte dos autos.
Fique atento à regra do § 1º do art. 93 do Provimento, pois, nos 
processos que tramitam em segredo de justiça, a consulta aos 
autos será restrita às partes e aos seus advogados.
19. E. 
COMENTTRIO�
A questão está errada, pois, além da carteira de estagiário ou de 
declaração emitida pela Ordem dos Advogados do Brasil – OAB, 
o estagiário de direito só estará apto a fazer carga dos autos se 
estiver cadastrado no sistema informatizado do Tribunal e se esti-
ver expressamente autorizado pelo procurador constituído. Veja-
mos a redação do art. 95 do Provimento Geral da Corregedoria:
Art. 95. O estagiário de direito somente estará apto a ter 
carga dos autos se, munido da carteira de estagiário ou 
de declaração que a substitua, emitida pela Ordem dos 
Advogados do Brasil – OAB, estiver cadastrado no sis-
tema informatizado do Tribunal e expressamente auto-
rizado pelo procurador constituído.
Lembre-se de que a carga será gerada em nome do advogado 
constituído nos autos para fins de controle de prazos, geração 
de relatórios e eventual necessidade de intimação para restitui-
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ção de autos, colhendo-se no ato a identificação do estagiário. 
A autorização ou o substabelecimento deverá conter declaração 
do advogado na qual se responsabilize por todos os atos prati-
cados pelo estagiário (art. 95 §§ 1º e 2º do Provimento Geral da 
Corregedoria).
20. E.
COMENTTRIO�
Art. 97. O advogado sem procuração poderá obter cópia 
de autos em andamento, desde que acompanhado por 
servidor, salvo se tramitarem em segredo de justiça ou 
sob sigilo.
§ 1º Impossibilitado o acompanhamento por servidor 
ou a retirada de cópia nas dependências do Fórum, será 
feita carga ao advogado pelo prazo máximo de 24 (vinte 
e quatro) horas, salvo se houver prazo em curso, hipó-
tese em que a carga somente poderá ser realizada por 
uma hora, em analogia ao disposto no art. 40, § 2º, parte 
final, do Código de Processo Civil.
§ 2º Por meio de ato próprio, o juízo poderá 
fixar horário para que partes e terceiros inte-
ressados possam tirar cópia dos autos, devida-
mente acompanhados por servidor.
LEI DE ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA DO DISTRITO FEDERAL 
E TERRITÓRIOS – LEI N. 11.697/2008
(Comentários do autor Francion Santos)
21. (CESPE/ TJDFT/ TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA AD-
MINISTRATIVA/ 2013) Os tribunais do júri compõem a 
justiça do DF e dos territórios.
22. (CESPE/ TJDFT/ TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA AD-
MINISTRATIVA/ 2013) Considere que determinado 
partido político com representação na Câmara Legisla-
tiva tenha ajuizado ação direta de inconstitucionalida-
de perante o TJDFT discutindo norma da Lei Orgânica 
do DF. Nessa situação, no processo e julgamento da 
ação, o procurador-geral de justiça deverá, obrigatoria-
mente, ser ouvido.
23. (CESPE/ TJDFT/ ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JU-
DICIÁRIA/ 2013) Considere que determinada entidade 
de classe do DF pretenda ajuizar, no TJDFT, ação di-
reta de inconstitucionalidade para discutir, em face de 
sua Lei Orgânica, ato normativo do DF. Nesse caso, a 
referida entidade deverá demonstrar que a pretensão 
deduzida guarda relação direta com seus objetivos ins-
titucionais.
24. (CESPE/ TJDFT/ JUIZ SUBSTITUTO/ 2012 – DES-
MEMBRADA) Segundo a Lei de Organização Judiciáriado Distrito Federal e dos Territórios (Lei 11.697/2008), 
se, na defesa de seu direito, o Distrito Federal ou enti-
dade de sua administração descentralizada ingressar 
com embargos de terceiro, desloca-se a competência 
para uma das Varas da Fazenda Pública.
25. (CESPE/ TJDFT/ JUIZ SUBSTITUTO/ 2012 – DES-
MEMBRADA) Segundo a Lei de Organização Judiciá-
ria do Distrito Federal e dos Territórios (Lei 11.697/08), 
compete ao Juiz da Vara de Órfãos e Sucessões pro-
cessar e julgar, dentre outros, os feitos relativos à su-
cessão causa mortis e declarar a ausência.
26. (CESPE/ TJDFT/ JUIZ SUBSTITUTO/ 2012 – DES-
MEMBRADA) Segundo a Lei de Organização Judiciária 
do Distrito Federal e dos Territórios (Lei 11.697/2008), 
configurada a ameaça ou violação de direito do adoles-
cente maior de dezesseis 16 anos, em caso de abuso 
dos pais ou responsáveis, compete ao Juiz da 1ª Vara 
da Infância e da Juventude suprir-lhe a capacidade ou 
o consentimento para o casamento.
27. CESPE/ TJDFT/ ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JU-
DICIÁRIA/ 2013). Se determinado praça da Polícia 
Militar do DF cometer ilícito penal militar, ele será pro-
cessado e julgado pelo Conselho Especial de Justiça.
28. (CESPE/ TJDFT/ ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JU-
DICIÁRIA/ 2013) Considere que, em determinada vara 
do DF, um analista judiciário subordinado ao respecti-
vo juiz de direito titular tenha cometido infração disci-
plinar. Nesse caso, cumprido o devido processo legal, 
a punição disciplinar máxima que o juiz poderá aplicar 
será de até trinta dias de suspensão.
29. (CESPE/ TJDFT/ TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA AD-
MINISTRATIVA/ 2013) As atribuições dos oficiais de 
justiça incluem atuar como perito oficial na determina-
ção de valores nos casos indicados em lei.
30. (CESPE/ TJDFT/ TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA AD-
MINISTRATIVA/ 2013) Caso esteja vago, o cargo em 
comissão de diretor da Secretaria de Ofícios Judiciais 
poderá ser ocupado por bacharel em direito, em ad-
ministração ou em ciências contábeis, independen-
temente de o bacharel ser do quadro de pessoal do 
TJDFT. 
GABARITO COMENTADO
21. C. 
COMENTTRIO�
A questão está correta, pois os Tribunais do Júri, juntamente com 
o Tribunal de Justiça, o Conselho Especial, o Conselho da Magis-
tratura, os Juízes de Direito do Distrito Federal e dos Territórios, 
os Juízes de Direito Substitutos do Distrito Federal, a Auditoria e 
o Conselho de Justiça Militar compõem a justiça do Distrito Fede-
ral e dos Territórios. Vejamos a redação do art. 2º da LOJDFT:
Art. 2º Compõem a Justiça do Distrito Federal e dos 
Territórios:
I – o Tribunal de Justiça;
II – o Conselho Especial;
III – o Conselho da Magistratura;
IV – os Tribunais do Júri;
V – os Juízes de Direito do Distrito Federal e dos Ter-
ritórios;
O conteúdo deste e-book é licenciado para Daniela Barbosa - 714.306.521/87, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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VI – os Juízes de Direito Substitutos do Distrito Federal;
VII – a Auditoria e o Conselho de Justiça Militar.
Vale salientar que, nos termos do art. 18 da LOJDFT, os Tribu-
nais do Júri terão a organização e a competência estabelecidas 
no Código de Processo Penal.
22. C. 
COMENTTRIO�
A questão está correta, pois Procurador-Geral de Justiça será 
sempre ouvido nas ações diretas de constitucionalidade ou de 
inconstitucionalidade intentadas perante o Tribunal de Justiça 
do Distrito Federal e dos Territórios. Vejamos a redação do art. 
8º da LOJDFT:
Art. 8º Compete ao Tribunal de Justiça:
[...]
§ 4º Aplicam-se ao processo e julgamento da ação direta 
de inconstitucionalidade perante o Tribunal de Justiça do 
Distrito Federal e dos Territórios as seguintes disposições:
I – o Procurador-Geral de Justiça será sempre ouvido 
nas ações diretas de constitucionalidade ou de incons-
titucionalidade;
É importante frisar que tal regra se aplica ao processo e julgamento 
da ação declaratória de constitucionalidade (a LOJDFT se refere à 
ação direta de constitucionalidade) e a da ação direta de inconstitu-
cionalidade de lei ou ato normativo do Distrito Federal, em face da 
Lei Orgânica do Distrito Federal. Tais ações são ajuizadas perante 
o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios.
23. C. 
COMENTTRIO�
A questão está correta, pois as entidades sindicais ou de classe, 
de atuação no Distrito Federal, poderão propor ação direta de 
inconstitucionalidade perante o TJDFT, desde que demonstrem 
que a pretensão por elas deduzida guarde relação de pertinência 
direta com os seus objetivos institucionais. Vejamos a redação 
do art. 8º, § 2º, inciso V, da LOJDFT:
Art. 8º Compete ao Tribunal de Justiça:
[...]
§ 2º Podem propor a ação direta de inconstitucionali-
dade:
I – o Governador do Distrito Federal;
II – a Mesa da Câmara Legislativa do Distrito Federal;
III – o Procurador-Geral de Justiça;
IV – a Ordem dos Advogados do Brasil, Seção do Dis-
trito Federal;
V – as entidades sindicais ou de classe, de atuação no 
Distrito Federal, demonstrando que a pretensão por 
elas deduzida guarda relação de pertinência direta 
com os seus objetivos institucionais;
VI – os partidos políticos com representação na Câmara 
Legislativa.
24. E.
COMENTTRIO�
A questão está errada, pois os embargos de terceiros propostos 
pelo Distrito Federal ou entidades de sua administração descen-
tralizada serão processados e julgados perante o juízo onde tiver 
curso o processo principal. Vejamos a redação do art. 26, pará-
grafo único da LOJDFT:
Art. 26. Compete ao Juiz da Vara da Fazenda Pública 
processar e julgar:
I – os feitos em que o Distrito Federal ou entidades de 
sua administração descentralizada, inclusive empresas 
públicas e sociedades de economia mista de que par-
ticipe, forem autores, réus, assistentes, litisconsortes, 
intervenientes ou opoentes, excetuados os de falência e 
acidentes de trabalho;
II – as ações populares que interessem ao Distrito Fede-
ral e às entidades de sua administração descentralizada;
III – os mandados de segurança contra atos de autori-
dade do Governo do Distrito Federal e de sua adminis-
tração descentralizada.
Parágrafo único. Os embargos de terceiros propos-
tos pelo Distrito Federal ou entidades de sua adminis-
tração descentralizada serão processados e julgados 
perante o juízo onde tiver curso o processo principal.
25. E. 
COMENTTRIO�
A questão está errada, pois, apesar de ser competente para julgar 
os feitos relativos à sucessão causa mortis, o Juiz da Vara de 
Órfãos e Sucessões não é competente para declarar a ausência, 
mas sim o Juiz da Vara de Família. Vejamos a redação do art. 
27, que dispõe sobre a competência do Juiz da vara de Família, 
bem como a do art. 28, que elenca as competências do Juiz da 
Vara de Órfãos e Sucessões:
Art. 27. Compete ao Juiz da Vara de Família:
I – processar e julgar:
a) as ações de Estado;
b) as ações de alimentos;
c) as ações referentes ao regime de bens e à guarda de 
filhos;
d) as ações de petição de herança, quando cumuladas 
com as de investigação de paternidade;
e) as ações decorrentes do art. 226 da Constituição 
Federal;
II – conhecer das questões relativas à capacidade e cura-
tela, bem como de tutela, em casos de ausência ou inter-
dição dos pais, ressalvada a competência das Varas da 
Infância e da Juventude e de Órfãos e Sucessões;
III – praticar os atos de jurisdição voluntária necessários 
à proteção de incapazes e à guarda e administração de 
seus bens, ressalvada a competência das Varas da Infân-
cia e da Juventude, de Órfãos e Sucessões e de Entorpe-
centes e Contravenções Penais;
IV – processar justificação judicial relativa a menores 
que não se encontrem em situação descrita no art. 98 da 
Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990;
V – declarar a ausência;
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VI – autorizar a adoção de maiores de 18 (dezoito) anos.
Art. 28. Compete ao Juiz da Vara de Órfãos e Suces-
sões:
I – processar e julgar os feitos relativos a sucessões 
causa mortis;
II – processar e julgar a arrecadação de herança jacente, 
bens de ausentes e vagos;
III – praticar os atos relativos à tutela de órfãos, ressal-
vada a competência das Varas da Infância e da Juventude;
IV – praticar os atos de jurisdição voluntária necessários 
à proteção de órfãos e à guarda e administração de seus 
bens, ressalvada a competência das Varas da Infância e 
da Juventude;
V – processar e julgar as ações de petição de herança 
quando não cumuladas com as de investigação de pater-
nidade.
26. C. 
COMENTTRIO�
A questão está correta, pois, nos termos do art. 30, § 1º, inciso 
III da LOJDFT, compete ao Juiz da Vara da Infância e da Juven-
tude, quando se tratar de criança ou adolescente constantes das 
hipóteses previstas no art. 98 da Lei n. 8.069/1990, suprir-lhe 
a capacidade ou o consentimento para o casamento. Vejamos a 
redação do art. 30, § 1º, inciso III da LOJDFT:
Art. 30. Compete ao Juiz da Vara da Infância e da 
Juventude:
[...]
§ 1º Quando se tratar de criança ou adolescente, nas 
hipóteses do art. 98 da Lei n. 8.069, de 13 de julho de 
1990, é também competente o Juiz da Vara da Infância 
e da Juventude para o fim de:
[...]
III – suprir a capacidade ou o consentimento para o 
casamento;
27. E. 
COMENTTRIO�
A questão está errada, pois cabe ao Conselho Especial de Jus-
tiça processar e julgar os oficiais da Polícia Militar do Distrito 
Federal e do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal. Já 
os Praças da Polícia Militar do Distrito Federal e do Corpo de 
Bombeiros Militar do Distrito Federal são processados e julga-
dos perante o Conselho Permanente de Justiça. Vejamos a reda-
ção do art. 38 da LOJDFT:
Art. 38. Os Conselhos de Justiça serão de 2 (duas) espécies:
I – Conselho Especial de Justiça, para processar e julgar 
os Oficiais;
II – Conselho Permanente de Justiça, para processar e 
julgar os Praças.
Sobre o tema, vale relembrar que compete à Justiça Militar o 
processo e o julgamento dos crimes militares, definidos em lei, 
praticados por Oficiais e Praças da Polícia Militar do Distrito 
Federal e do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal 
(art. 38, § 1º, da LOJDFT). A Justiça Militar do Distrito Federal 
será exercida pelo Tribunal de Justiça em segundo grau; e pelo 
Juiz Auditor e pelos Conselhos de Justiça em primeiro grau (art. 
38, caput e incisos I e II da LOJDFT).
28. C. 
COMENTTRIO�
A questão está correta, pois cabe aos respectivos Juízes de 
Direito aplicar aos servidores que lhes sejam subordinados 
penalidades disciplinares que não excedam a 30 (trinta) dias de 
suspensão. Vejamos a redação do art. 45, inciso II, da LOJDFT:
Art. 45. Aos Juízes de Direito cabe, além de processar e 
julgar os feitos de sua competência:
[...]
II – aplicar aos servidores que lhes sejam subordinados 
penalidades disciplinares que não excedam a 30 (trinta) 
dias de suspensão;
29. C. 
COMENTTRIO�
A questão está correta, pois a Lei n. 11.697/2008 (Lei de Orga-
nização Judiciária do Distrito Federal e dos Territórios), no 
parágrafo único do art. 71, dispõe:
Art. 71. Aos Diretores de Secretaria, Oficiais de Jus-
tiça, Contadores-Partidores, Distribuidores e Depositá-
rios Públicos incumbe exercer as funções que lhes são 
atribuídas pelas leis processuais, provimentos da Cor-
regedoria e resoluções, bem como executar as determi-
nações do Corregedor, do Juiz Diretor do Fórum e dos 
Juízes aos quais são subordinados.
Parágrafo único. Os Oficiais de Justiça, nos casos indi-
cados em lei, funcionarão como perito oficial na deter-
minação de valores, salvo quando, a critério do juiz, 
forem exigidos conhecimentos técnicos especializados.
Ainda sobre os oficiais de justiça, vale comentar que o Juiz Diretor 
do Fórum de cada Circunscrição Judiciária designará os oficiais de 
justiça que devem desempenhar as funções de porteiro dos auditó-
rios, realizar as praças e os leilões individuais e coletivos, quando 
não indicado leiloeiro pelas partes (art. 72 da LOJDFT).
30. E. 
COMENTTRIO�
A questão está errada, pois o cargo em comissão de Diretor da 
Secretaria de Ofícios Judiciais, assim como os cargos de Diretor 
das Turmas, Câmaras, Conselhos e Secretarias Judiciárias serão 
preenchidos por Bacharéis em Direito do Quadro de Pessoal do 
Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, que este-
jam em efetivo exercício. Vejamos a redação do art. 78 da LOJDFT:
Art. 78. Os cargos em comissão de Diretor da Secre-
taria dos Ofícios Judiciais, das Turmas, Câmaras, Con-
selhos e Secretarias Judiciárias serão preenchidos por 
Bacharéis em Direito, do Quadro de Pessoal do Tribunal 
de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, em efe-
tivo exercício.
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Não se esqueça que os mesmos requisitos supramencionados 
serão exigidos para os substitutos eventuais dos titulares, con-
forme regra do parágrafo único do art. 78 da LOJDFT.
LÍNGUA PORTUGUESA
(Comentários do autor Bruno Pilastre)
(CESPE/CEBRASPE / STJ/ Conhecimentos básicos 
para o cargo 1/ 2015)
Texto I
1 A ideia de solidariedade acompanha, desde os primór-
dios, a evolução da humanidade. Aristóteles, por exem-
plo, em clássica passagem, afirma que o homem não é 
um ser que possa viver isolado; é, ao contrário, ordenado 
5 teleologicamente a viver em sociedade. É um ser que 
vive, atua e relaciona-se na comunidade, e sente-se 
vinculado aos seus semelhantes. Não pode renunciar à 
sua condição inata de membro do corpo social, porque 
apenas os animais e os deuses podem prescindir 
10 da sociedade e da companhia de todos os demais.
 � O primeiro contato com a noção de solidariedade mos-
tra uma relação de pertinência: as nossas ações sociais 
incidem, positiva ou negativamente, sobre todos os de-
mais membros da comunidade. A solidariedade implica, 
15 por outro lado, a corresponsabilidade, a compreen-
são da transcendência social das ações humanas, do 
coexistir e do conviver comunitário. Percebe-se, aqui, 
igualmente, a sua inegável dimensão ética, em virtude 
do necessário reconhecimento mútuo de todos como 
20 pessoas, iguais em direitos e obrigações, o que dá 
suporte a exigências recíprocas de ajuda ou sustento.
 � A solidariedade, desse modo, exorta atitudes de 
apoio e cuidados de uns com os outros. Pede diálo-
go e tolerância. Pressupõe um reconhecimento ético 
25 e, portanto, corresponsabilidade. Entretanto, para que 
não fique estagnada em gestos tópicos ou se esgote 
em atitudes episódicas, a modernidade política impõe 
a necessidade dialética de um passo maior em dire-
ção à justiça social: o compromisso constante com 
30 o bem comum e a promoção de causas ou objeti-
vos comuns aos membros de toda a comunidade.
DINIZ, Marcio Augusto de Vasconcelos. Estado social e princípio da so-
lidariedade. In: Revista de Direitos e Garantias Fundamentais, Vitória, 
n.o 3, p. 31-48, jul.-dez./2008. Internet: <www.fdv.br> (com adaptações).
Julgue os itens que se seguem, relativos às estruturas 
linguísticas do texto Estado social e princípio da solida-
riedade.
31. A correção gramatical do texto seria prejudicada caso 
se empregasse o sinal indicativo de crase no vocábulo 
“a” em “dá suporte a exigências recíprocas” (l. 21).
32. A correção gramatical e o sentido original do texto se-
riam preservados se a oração “A solidariedade, desse 
modo, exorta atitudes de apoio e cuidados de uns com 
os outros” (l. 22 e 23) fosse reescrita da seguinte for-
ma: Atitudes de apoio e cuidados de uns com os outrossão exigidas para o exercício da solidariedade.
33. A correção gramatical e o sentido original do texto se-
riam preservados caso se inserisse o pronome se ime-
diatamente antes da forma verbal “pode” (l. 8).
34. A forma verbal “implica” (l.14) poderia, sem prejuízo 
para a correção gramatical e o sentido original do tex-
to, ser substituída por acarreta.
 
35. Na linha 18, a expressão “a sua inegável dimensão 
ética” constitui o sujeito da forma verbal “Percebe-se”.
Texto II
1 A história da responsabilidade civil entrelaça-se com 
a história da sanção. O homem primitivo atribuía (e 
algumas tribos indígenas ainda o fazem) a fenômenos 
da natureza caráter punitivo, cominado por espíritos 
5 ou deuses. Nas relações entre os homens, à ofensa 
correspondia a vingança privada, brutal e ilimi-
tada, como se esta desfizesse a ofensa praticada.
 � No período pré-romano da história ocidental, a sanção 
tinha fundamento religioso e pretensão de satisfação 
10 da divindade ofendida pela conduta do ofensor. Nesse 
período, surgiu a chamada Lei do Talião, do latim Lex 
Talionis — Lex significando lei e Talionis, tal qual ou 
igual. É de onde se extraiu a máxima “Olho por olho, 
dente por dente”, encontrada, inclusive, na Bíblia.
15 Embora hoje possa parecer pouco razoável a ideia de 
sanção baseada na retaliação ou na prática pelo ofen-
dido de ato da mesma espécie da que o ofensor prati-
cou contra ele, a Lex Talionis, em verdade, representou 
grande avanço, pois, da vingança privada, passou-se 
20 a algo que se pode chamar de justiça privada. Com a 
justiça privada, o tipo de pena ou sanção deixou de ser 
uma surpresa para seu destinatário, e não mais cor-
respondia a todo e qualquer ato que o ofendido pre-
tendesse; ao contrário, a punição do ofensor passou a 
25 sofrer os limites da extensão e da intensidade do dano 
causado. Obviamente, isso quer dizer que, se o dano 
fosse físico, a retaliação também o seria; por outro lado, 
fosse a ofensa apenas moral, não poderia ser de outra 
natureza o ato do ofendido contra o originário ofensor.
SILVA, Carlos B. I.; COSTA, Cynthia L. Evolução histórica da responsa-
bilidade civil e efetivação dos direitos humanos. In: Renata F. de Barros 
e Paula Maria T. Lara (Orgs.). Direitos humanos: um debate contem-
porâneo. Raleigh, Carolina do Norte, EUA: Lulu Publishing, 2012, p. 
69-70. Internet: <https://books.google.com.br> (com adaptações).
Acerca das estruturas linguísticas do texto Evolução 
histórica da responsabilidade civil e efetivação dos 
direitos humanos, julgue os itens a seguir.
36. Na linha 12, a vírgula que se segue ao vocábulo “Talio-
nis” representa a elipse da forma verbal “significando”.
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37. Do ponto de vista sintático, as vírgulas que isolam a 
frase “se o dano fosse físico” (l.26-27) são de empre-
go facultativo, razão por que a correção do texto seria 
preservada caso se eliminassem ambas ou se apenas 
uma delas — seja a primeira, seja a segunda — fosse 
eliminada.
38. A substituição das formas verbais “deixou” (l.21), “cor-
respondia” (l.22-23) e “passou” (l.24) por deixa, cor-
responde e passa, respectivamente, manteria a cor-
reção e a coerência do texto.
(CESPE/CEBRASPE / MECPS / Conhecimentos bási-
cos/ 2015)
Texto III
1 Faço compras no supermercado. Encho o tanque do 
automóvel. Compro um livro, um filme, um CD. Vou almo-
çar, pago a conta, saio. E então reparo que não encontrei 
um único ser humano em todo o processo. Só máquinas. 
5 Eu, o meu cartão de crédito ― e uma máquina. Então 
penso: será que Paul Lafargue (1842–1911) tinha razão?
 � Lafargue é pouco lido hoje em dia. Genro do famo-
so Karl Marx, Lafargue escreveu O direito à pre-
guiça em finais do século XIX. Para deixar uma 
10 mensagem otimista: a humanidade deixará o tra-
balho para trás porque o progresso tecnológico 
vai libertar os homens da condenação da jornada.
 � A mensagem de Lafargue é uma espécie de pro-
fecia bíblica do avesso: quando Adão e Eva foram 
15 expulsos do paraíso, Deus condenou o par deso-
bediente a ganhar a vida com o suor do rosto. As 
máquinas, escreveu Lafargue, permitirão que os 
homens regressem ao paraíso, deixando as can-
seiras da labuta para os brinquedos da tecnologia.
20 Não sei quantas vezes li o opúsculo de Lafargue. Umas 
dez. Umas cem. Sempre à espera do dia em que a 
máquina libertaria os homens para o lazer.
COUTINHO, João Pereira. Nós, os escravos. In: Internet:
<www1.folha.uol.com.br> (com adaptações).
Em relação as estruturas linguísticas e as ideias do 
texto III, julgue os itens a seguir.
39. No primeiro parágrafo do texto, a ausência de conec-
tores entre os quatro primeiros períodos e o uso de 
formas verbais em primeira pessoa constituem es-
tratégias discursivas que favorecem a construção de 
uma atmosfera de automatismo e de individualismo no 
texto.
40. Na linha 10, os dois-pontos tem a função de introduzir 
uma explicação referente à informação anterior.
Texto IV
1 Não é fácil ser um organismo. Em todo o universo, pelo 
que sabemos até agora, só existe um lugar, um posto 
avançado discreto da Via Láctea chamado Terra, que 
sustentará você e, mesmo assim, com muita má vontade.
5 Do fundo da fossa oceânica mais profunda ao topo da 
montanha mais elevada, a zona que abrange quase 
toda a vida conhecida, existem menos de vinte quilô-
metros ― não muito se comparados com a vastidão do 
cosmo como um todo.
10 Para os seres humanos, a situação é ainda pior, porque 
pertencemos por acaso ao grupo de seres vivos que 
tomaram a decisão precipitada, mas ousada, 400 
milhões de anos atrás, de rastejar para fora dos ocea-
nos, tornando-se terrestres e respirando oxigênio. Em 
15 consequência, nada menos que 99,5% do espaço habi-
tável do mundo em termos de volume, de acordo com 
uma estimativa, estão fundamentalmente ― em termos 
práticos, completamente ― fora do nosso alcance.
 � Não se trata apenas de que não conseguimos respirar 
20 na água, mas de que não suportaríamos as pressões. 
Como a água é cerca de 1.300 vezes mais pesada que 
o ar, as pressões aumentam rapidamente à medida que 
se desce ― o equivalente a uma atmosfera para cada 
dez metros de profundidade. Em terra, se você subisse 
25 em uma construção de 150 metros ― a catedral de 
Colônia ou o monumento de Washington, digamos ―, a 
mudança de pressão, de tão pequena, seria impercep-
tível. No entanto, à mesma profundidade na água, suas 
veias se contrairiam e seus pulmões se comprimiriam 
30 até ficar do tamanho de uma lata de refrigerante.
BRYSON, Bill. O planeta solitário. In: Breve história de quase tudo. 
São Paulo: Companhia das Letras, 2005, p. 247-8 (com adaptações).
No que se refere às estruturas linguísticas do texto IV e 
às ideias nele desenvolvidas, julgue os próximos itens.
41. O emprego da palavra “discreto” (l.3) enfatiza a ideia 
da pequena dimensão em que ocorrem as condições 
mínimas para a vida humana.
42. Na linha 26, o emprego da vírgula após o travessão é 
facultativo.
43. Sem prejuízo para a correção gramatical do texto, o 
pronome “você”, em suas duas ocorrências (l. 4 e 24), 
poderia ser substituído por alguém.
44. A correção gramatical e os sentidos do texto seriam 
preservados caso o trecho “a zona que abrange quase 
toda a vida conhecida” (l. 6 e 7) fosse reescrito da se-
guinte forma: a área que preserva quase toda a vida de 
que se têm conhecimento.
Texto V
1 A vitória da beleza brasileira 
 � A universitária Amanda, de 20 anos de idade, é a primei-
ra negra eleita miss DF. A modelo, que representou o 
Núcleo Bandeirante, quase desistiu do mundo da moda, 
5 pois exigiram que ela alisasse o cabelo, afinasse o nariz 
e mudasse os traços. Amanda recusou-se e foi consa-
grada naquela que seria a última tentativade ser modelo.
Correio Braziliense, 13/07/2015, capa (com adaptações).
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Julgue os seguintes itens, referentes as ideias e as 
estruturas linguísticas do texto V.
45. Haveria prejuízo para a correção gramatical do texto 
caso o pronome “se”, em “Amanda recusou-se” (l.6), 
fosse deslocado para imediatamente antes da forma 
verbal “recusou”: Amanda se recusou.
46. No trecho “exigiram que ela alisasse o cabelo, afinas-
se o nariz e mudasse os traços” (l. 5 e 6), o sujeito da 
forma verbal “exigiram” é indeterminado.
GABARITO COMENTADO
31. C.
COMENTTRIO�
De fato, a correção gramatical estaria prejudicada caso se 
empregasse o sinal indicativo de crase. Sendo a crase a fusão 
de preposição mais artigo, dever-se-ia registrar a sentença 
como “dá suporte às exigências recíprocas”, pois “exigências 
recíprocas” é termo nominal plural, exigindo artigo plural as. 
Assim, a forma “dá suporte à exigências recíprocas” é incor-
reta.
32. E. 
COMENTTRIO�
A questão está de pronto incorreta, pois a correção gramatical 
da oração não é respeitada. A sentença “Atitudes de apoio e 
cuidados de uns com os outros são exigidas para o exercício da 
solidariedade.” deveria ser reescrita como “Atitudes de apoio 
e cuidados de uns com os outros são exigidos para o exercício 
da solidariedade.” A regra de concordância nominal que rege 
a forma participial é a seguinte: se as palavras determinadas 
forem de gêneros diferentes, a palavra determinante irá para 
o plural masculino ou concordará em gênero e número com a 
mais próxima. 
33. E.
COMENTTRIO�
A inserção da forma se imediatamente antes da forma verbal 
“pode” respeita, sim, a regra de colocação pronominal, uma 
vez haver a partícula atrativa “não” no início do período. No 
entanto, a questão está incorreta pelo fato de haver mudança 
de sentido original do texto. Em “Não se pode”, a partícula se 
é índice de indeterminação do sujeito. Na sentença original, o 
sujeito da forma verbal é determinado, encontrando referente 
nos períodos anteriores (= o homem, ele, 3ª pessoa do singu-
lar). 
34. C.
COMENTTRIO�
As formas “implicar” e “acarretar” são, no contexto, formas 
sinônimas. Ambas possuem o sentido de “ter como consequ-
ência, ocasionar”. 
35. C.
COMENTTRIO�
A forma “Percebe-se” é uma passiva sintética, a qual possui 
a partícula apassivadora se. A reescrita da frase como passiva 
analítica revela o sujeito: A sua inegável dimensão ética é per-
cebida.
36. C.
COMENTTRIO�
ao se substituir a vírgula pela forma verbal, percebe-se manu-
tenção do significado original e da correção gramatical: “Nesse 
período, surgiu a chamada Lei do Talião, do latim Lex Talionis 
— Lex significando lei e Talionis significando tal qual ou igual.
37. E.
COMENTTRIO�
A frase “se o dano fosse físico” quebra a sequência sintática da 
oração “isso quer dizer que a retaliação também o seria”, por 
isso é necessária a presença de AMBAS as vírgulas. 
38. C.
COMENTTRIO�
Em termos temporais, é possível perspectivar ambas as formas 
verbais “deixou” e “deixa” como o início de um novo momento 
após a chegada da “justiça privada”. 
39. C.
COMENTTRIO�
A ausência de conectores gera pausas mais intensas. Semelhante 
a uma máquina, a qual faz processos com intervalos regulares e 
sistemáticos, as pausas geradas pela pontuação e pela ausência 
de conectores gera a atmosfera de automatismo no texto. 
40. C.
COMENTTRIO�
Os dois pontos introduz um aposto explicativo, o qual se referre 
à forma “mensagem otimista”. 
41. C.
COMENTTRIO�
A palavra “discreto” enfatiza, sim, a ideia da pequena dimen-
são em que ocorrem as condições mínimas para a vida humana. 
Essa ideia é reforçada pelos números apresentados ao longo do 
texto. 
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42. E.
COMENTTRIO�
A vírgula não é facultativa, uma vez que separa o termo deslo-
cado “se você subisse em uma construção de 150 metros ― a 
catedral de Colônia ou o monumento de Washington, digamos 
―”. Esse termo separa a sequência “Em terra, a mudança de 
pressão, de tão pequena, seria imperceptível”. 
43. C.
COMENTTRIO�
Tanto na linha 4 quanto na linha 22, “você” faz referência a 
alguma pessoa não identificada, não definida. Assim, é perfei-
tamente permutável pelo pronome indefinido “alguém”. 
44. E.
COMENTTRIO�
A forma verbal “têm” indica sujeito de 3ª pessoa do plural. A 
forma correta deve fazer referência à terceira pessoa do sin-
gular. 
45. E.
COMENTTRIO�
Não há prejuízo, pois a próclise também é permitida. 
46. C.
COMENTTRIO�
Não há, ao longo do texto, referência para alguma entidade. 
Assim, a concordância com a 3ª pessoa do plural indica inde-
terminação. 
INFORMTTICA
(Comentários do autor Henrique Sodré)
Julgue os itens que se seguem, referentes a Internet e 
segurança da informação.
47. (CESPE/ FUB/ CONHECIMENTOS BÁSICOS) A fun-
ção da autoridade certificadora é emitir certificado di-
gital de usuários da Internet. 
48. (CESPE/ FUB/ CONHECIMENTOS BÁSICOS) Os na-
vegadores de Internet, como o Internet Explorer ou o 
Firefox, permitem que sejam abertas quaisquer pági-
nas que estejam no formato de arquivo denominado 
.http. 
49. (CESPE/ FUB/ CONHECIMENTOS BÁSICOS) As có-
pias de segurança do ambiente Windows podem ser 
feitas por meio da ferramenta de assistente de ba-
ckup, a qual oferece ao usuário opções de escolha de 
itens para serem copiados, como, por exemplo, pastas 
e arquivos pessoais ou, ainda, todas as informações 
do computador. 
Em relação ao uso da Internet e seus recursos, julgue os 
itens a seguir.
50. (CESPE/ FUB/ CONHECIMENTOS BÁSICOS) Manter 
a cópia de arquivos em um pendrive é uma forma de 
garantir a segurança dos dados, uma vez que essa 
medida também garante a segurança do ambiente e 
das configurações do usuário. 
51. (CESPE/ FUB/ CONHECIMENTOS BÁSICOS) Certi-
ficado digital de e-mail é uma forma de garantir que 
a mensagem enviada possui, em anexo, a assinatura 
gráfica do emissor da mensagem. 
52. (CESPE/ FUB/ CONHECIMENTOS BÁSICOS) A fim 
de evitar a infecção de um computador por vírus, deve-
-se primeiramente instalar uma versão atualizada de 
um antivírus, e somente depois abrir os arquivos sus-
peitos anexados a e-mails. 
A figura acima ilustra uma janela do Word 2010 em um 
computador com o sistema operacional Windows 7, na 
qual foi aberto o documento Dicas do Word 2010. Com 
relação a essa figura e ao programa Word 2010, julgue 
os próximos itens.
53. (CESPE/ ENAP/ CONHECIMENTOS BÁSICOS) O 
Word 2010 tem vários modos de exibição, e o docu-
mento em questão está aberto no modo de exibição 
Layout de Impressão. 
54. (CESPE – ENAP – CONHECIMENTOS BÁSICOS) Na 
situação mostrada, se o documento denominado Dicas 
do Word 2010 tiver sido o único aberto no programa 
Word, ao se clicar no botão , no canto supe-
rior direito da janela, esse documento será fechado e o 
Word permanecerá aberto. 
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A figura acima ilustra uma pasta de trabalho aberta 
em uma janela do programa Excel 2010, em um computa-
dor com o sistema operacional Windows 7. A respeito dessa 
figura e do Excel 2010, julgue os itens que se seguem.
55. (CESPE/ ENAP/ CONHECIMENTOS BÁSICOS) O re-
sultado apresentado na célula G3 pode ter sido obtido 
mediante a execução da seguintesequência de opera-
ções: selecionar a célula G3; digitar a fórmula =SE(E
3<$E$12;$G$11;SE(E3<$E$13;$G$12;$G$13)); pres-
sionar a tecla ENTER. 
56. (CESPE/ ENAP/ CONHECIMENTOS BÁSICOS) Os 
valores contidos nas células de E3 a E8 podem ter sido 
obtidos mediante a execução do seguinte procedimen-
to: clicar na célula E3; digitar =MÉDIA(B3:D3); teclar 
ENTER; clicar na célula E3; arrastar o canto inferior 
direito da célula E3 até a célula E8. 
GABARITO COMENTADO
47. C. 
COMENTTRIO�
Segundo o site do Instituto Nacional de Tecnologia da Informa-
ção (ITI), uma Autoridade Certificadora (AC) é uma entidade, 
pública ou privada, subordinada à hierarquia da ICP-Brasil, 
responsável por emitir, distribuir, renovar, revogar e gerenciar 
certificados digitais. Tem a responsabilidade de verificar se o 
titular do certificado possui a chave privada que corresponde à 
chave pública que faz parte do certificado. Cria e assina digital-
mente o certificado do assinante, onde o certificado emitido pela 
AC representa a declaração da identidade do titular, que possui 
um par único de chaves (pública/privada). Cabe também à AC 
emitir listas de certificados revogados (LCR) e manter registros 
de suas operações sempre obedecendo às práticas definidas na 
Declaração de Práticas de Certificação (DPC). Além de estabe-
lecer e fazer cumprir, pelas Autoridades Registradoras (ARs) a 
ela vinculadas, as políticas de segurança necessárias para garan-
tir a autenticidade da identificação realizada.
48. E. 
COMENTTRIO�
HTTP é protocolo para visualização de uma página. O formato 
ou extensão da página é HTML. Portanto, o item estaria cor-
reto com a seguinte redação: “Os navegadores de Internet, como 
o Internet Explorer ou o Firefox, permitem que sejam abertas 
quaisquer páginas que estejam no formato de arquivo denomi-
nado .html”
49. C.
COMENTTRIO�
O programa de backup permite escolher os arquivos que serão 
backupeados, o destino da cópia de segurança e o tipo de backup 
(normal, incremental, diferencial, de cópia e diário).
50. E.
COMENTTRIO�
Cópia de arquivos em pendrive para backup visa garantir a 
disponibilidade dos dados, mas não garante a segurança do 
ambiente e das configurações do usuário.
51. E. 
COMENTTRIO�
O certificado digital substitui a assinatura gráfica. Portanto, o 
certificado digital não possui, em anexo, a assinatura gráfica do 
emissor da mensagem.
52. E. 
COMENTTRIO�
O antivírus é um mecanismo de segurança. Porém, nenhum 
mecanismo de segurança é 100% seguro. Portanto, por questões 
de segurança, o correto é evitar a abertura de arquivos suspeitos.
53. C. 
COMENTTRIO�
É possível saber em qual modo de exibição o documento está 
sendo visualizado por meio da barra de status.
54. E.
COMENTTRIO�
O nome do arquivo aparece na barra de títulos. O nome do 
arquivo é Dicas do Word. Além disso, ao se clicar no botão 
, no canto superior direito da janela, considerando 
que ao arquivo em questão é o único aberto no programa Word, 
o documento e o Word serão fechados.
55. C.
COMENTTRIO�
A estrutura da função SE é =se(teste_lógico;valor_se_
verdadeiro;valor_se_falso). Portanto, como E3<$E$12 
(2,00<3,00), o resultado da função se será $G$11 (Reprovado).
O conteúdo deste e-book é licenciado para Daniela Barbosa - 714.306.521/87, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
 SIM
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D
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 C
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D
O
20
56. C.
COMENTTRIO�
O procedimento descrito no item permite obter os valores conti-
dos nas células de E3 a E8.
DIREITO ADMINISTRATIVO
(Comentários do autor Rodrigo Cardoso)
57. (CESPE/TRE-GO/TÉCNICO JUDICIÁRIO/2015) O po-
der hierárquico é aquele que confere à administração 
pública a capacidade de aplicar penalidades. 
58. (CESPE/STJ/ANALISTA JUDICIÁRIO/2015) Em seu 
sentido subjetivo, a administração pública restringe-se 
ao conjunto de órgãos e agentes públicos do Poder 
Executivo que exercem a função administrativa.
59. (CESPE/STJ/TÉCNICO JUDICIÁRIO/2015) A Presi-
dência da República integra a administração pública 
federal direta. 
60. (CESPE/STJ/ANALISTA JUDICIÁRIO/2015) No âm-
bito da administração pública, o Poder Executivo tem 
a função finalística de praticar atos de governo e de 
administração. 
61. (CESPE/STJ/ANALISTA JUDICIÁRIO/2015) Os agen-
tes putativos são aqueles que praticam e executam 
atos e atividades em situações de emergência e em 
colaboração com o poder público como se fossem 
agentes estatais.
62. (CESPE/STJ/ANALISTA JUDICIÁRIO/2015) O atributo 
da tipicidade do ato administrativo impede que a admi-
nistração pratique atos sem previsão legal.
63. (CESPE/STJ/ANALISTA JUDICIÁRIO/2015) O pra-
zo para anulação dos atos administrativos é de cinco 
anos, independentemente da boa-fé do administrado 
que se tenha beneficiado com tais atos.
64. (CESPE/STJ/ANALISTA JUDICIÁRIO/2015) O sim-
ples fato de o poder público passar a deter a maioria 
do capital social de uma empresa privada a transforma 
em sociedade de economia mista, independentemente 
de autorização legal.
65. (CESPE/STJ/ANALISTA JUDICIÁRIO/2015) O poder 
de polícia dispõe de certa discricionariedade, haja 
vista o poder público ter liberdade para escolher, por 
exemplo, quais atividades devem ser fiscalizadas para 
que se proteja o interesse público.
66. (CESPE/STJ/ANALISTA JUDICIÁRIO/2015) Situação 
hipotética: Um policial militar, durante período de folga, 
em sua residência, se desentendeu com seu vizinho, 
desferindo-lhe um tiro com arma pertencente à corpo-
ração. Assertiva: Nessa situação, não haverá respon-
sabilidade civil do Estado, pois o dano foi causado por 
policial fora de suas atribuições públicas.
GABARITO COMENTADO
57. E. 
COMENTTRIO�
O poder hierárquico representa graus de subordinação entre 
órgãos e agentes. Aplicação de penalidade não pode ter como 
fundamento o poder hierárquico. O ato punitivo é editado com 
fundamento no poder disciplinar ou de polícia, dependendo das 
circunstâncias.
58. E. 
COMENTTRIO�
Em sentido subjetivo, a administração pública compreende o 
conjunto de órgãos, pessoas jurídicas e agentes públicos encar-
regados de exercer a função administrativa dentro dos Poderes 
Executivo, Legislativo e Judiciário.
59. C.
COMENTTRIO�
A Administração Federal direta compreende os serviços inte-
grados na estrutura administrativa da Presidência da República 
e dos Ministérios. 
60. C.
COMENTTRIO�
A Administração Pública, em sentido amplo, possui duas fun-
ções: a administrativa e a política, representada por atos de 
governo. 
61. E.
COMENTTRIO�
O agente putativo desempenha uma atividade pública, embora 
não tenha havido investidura dentro o procedimento legalmente 
exigido. É o caso, por exemplo, do servidor que pratica inúme-
ros atos de administração, tendo sido investido sem aprovação 
em concurso público. 
62. C.
COMENTTRIO�
Isso! A tipicidade representa que o ato para ser praticado deve 
estar escrito (tipificado) em lei. 
63. E.
COMENTTRIO�
Se o administrado estiver de boa-fé, o ato pode ser anulado em 
até cinco anos da data de sua prática. 
64. E.
COMENTTRIO�
A entidade política pode ter parte do capital de uma empresa 
privado. Essa situação não torna a empresa privada sociedade 
de economia mista. 
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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65. C.
COMENTTRIO�
O poder de polícia é tipicamente discricionário. 
66. C.
COMENTTRIO�
O policial não estava investido em função pública. O art. 37, 
§6º, CF exige que o agente esteja na qualidade de agente público 
para configurar responsabilidade do Estado. 
DIREITO CONSTITUCIONAL
(Comentários do autor Ivan Lucas)
67. (CESPE/ STM/ ANALISTA JUDICIÁRIO) Os funda-
mentos da República Federativa do Brasil incluem o 
pluralismo

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