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1 
 
 
 
 
 
 
 
UERN - UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE 
DEPARTAMENTO DE DIREITO 
CURSO DE DIREITO 
DISCIPLINA DE INTRODUÇÃO AO DIREITO 
PERÍODO 2020.1 (90h/a) 
 
Prof. M.Sc. Claudomiro B. de Oliveira Jr 
 
1. FUNDAMENTOS DO DIREITO E OS SISTEMAS DE CONTROLE SOCIAL 
 
1.1 O Surgimento das primeiras sociedades e do fenômeno normativo 
 
1. Surgimento: com o aparecimento das primeiras civilizações sendo um 
fenômeno simultâneo com o surgimento do Estado. 
 
2. Evolução: com o desenvolvimento das civilizações notadamente, em especial o 
legado de Roma e da constitucionalização do Ocidente. 
 
3. Conclusão: fenômeno tido como condição sine qua non à própria noção de 
Civilização e existência civilizada. 
 
O Direito enquanto Sistema de Controle Social essencial para as Sociedades Complexas ou 
Hipercomplexas (Habermas). Processo de positivação em âmbito global virtualmente 
completo. Ideia-força proteção absoluta da Dignidade da Pessoa Humana, como um 
Supracritério de Interpretação Constitucional (Bobbio). 
 
 
 2 
 
Os paradigmas contemporâneos do Direito no Estado Democrático-Constitucional 
 
➢ O Paradigma de Hesse: Direito como meio de conversão de Questões de Força em 
Questões de Direito com o banimento das Soluções de Força. 
 
➢ O Paradigma de Kelsen: A Supremacia da Constituição e da Interpretação 
Constitucional sobre a totalidade do Sistema Normativo. 
 
➢ O Paradigma de Alexy: Incompatibilidade da Interpretação Absoluta de Normas ou 
Princípios com um Sistema Normativo minimamente viável. 
 
➢ O Paradigma de Villanova: a Teoria da Densidade das Normas e a maior 
compatibilidade sistêmica com as normas de Alta Densidade Normativa. 
 
1.2 Necessidade e objeto dos Meios de Controle Social 
 
1.2.1 Objeto 
 
I) Regulação do comportamento humano: Gera a problemática da intervenção 
do Estado no domínio pessoal podendo ir da anarquia ao Estado Totalitário. 
 
II) Regulação do comportamento institucional e interinstitucional: 
Necessidade graças à expansão do Estado e das instituições privadas. 
 
1.2.2 Finalidade 
 
I) Pacificação social preventiva e repressiva: De modo a evitar o surgimento de 
conflitos econômicos, sociais e políticos com potencial disruptivo. Busca a 
preservação das sociedades e sobrevivência biológica da espécie humana dado 
o avanço tecnológico dos últimos 100 anos. 
 
 
 
 3 
 
1.3 Os Sistemas de Controle Social em espécie 
 
1.3.1 Os Preceitos Religiosos 
 
➢ Unilateral: Não geram obrigações mútuas de direitos e deveres entre sujeitos 
ativos e passivos nem possibilidade de recorrer ao Estado. 
 
➢ Incoercível: Não confere ao Estado ou à organização religiosa o atributo de 
enforcement privando o preceito de efetividade e eficácia. 
 
➢ Autônomo: Nos Estados Laicos não pode impor aos indivíduos uma obrigação 
de vinculação aos preceitos dependendo da vontade individual. 
 
➢ Interior: Tem como objetivo moldar a esfera espiritual e refletir em uma 
mudança comportamental. 
 
➢ Sanção prévia em regra: É comum haver sanções previstas e especificadas 
previamente ao ato ilícito, porém sem enforcement. 
 
1.3.2 As Regras de Trato Social 
 
➢ Unilateral: Não geram obrigações mútuas de direitos e deveres entre sujeitos 
ativos e passivos nem possibilidade de recorrer ao Estado. 
 
➢ Incoercível: Não confere ao Estado ou ao grupo social o atributo de 
enforcement privando o convencionalismo de efetividade e eficácia. 
 
➢ Heterônomo: Não pode impor aos indivíduos uma obrigação de vinculação, 
mas forte pressão social, pode influir na vontade individual. 
 
 
 
 4 
 
➢ Exterior: Impõe aos indivíduos uma obrigação positiva ou negativa restrita tão 
somente aos comportamentos. 
 
➢ Sanção difusa: Não há previsão e nem a especificidade previamente ao ato que 
viola o preceito. 
 
1.3.3 A Ética 
 
➢ Unilateral: Não geram obrigações mútuas de direitos e deveres entre sujeitos 
ativos e passivos nem possibilidade de recorrer ao Estado. 
 
➢ Coercível: Não confere ao Estado o atributo de enforcement. Porém a pressão 
do grupo social pode atribuir ao preceito algum grau de efetividade e eficácia. 
 
➢ Autônoma: Não pode impor aos indivíduos uma obrigação de vinculação aos 
preceitos éticos, apesar da pressão social, dependendo da vontade individual. 
 
➢ Interior: Tem como objetivo moldar a esfera da moral individual e refletir em 
uma mudança comportamental. 
 
➢ Sanção difusa: Não há previsão e nem a especificidade previamente ao ato que 
viola o preceito. 
 
1.3.4 A Moral 
 
➢ Unilateral: Não geram obrigações mútuas de direitos e deveres entre sujeitos 
ativos e passivos nem possibilidade de recorrer ao Estado. 
 
➢ Incoercível: Não confere ao Estado ou ao grupo social o atributo de 
enforcement privando o preceito de efetividade e eficácia. 
 
 
 
 5 
 
➢ Heterônoma: Não pode impor aos indivíduos uma obrigação de vinculação, 
mas forte pressão da moral coletiva, pode influir na vontade individual. 
 
➢ Exterior: Impõe aos indivíduos uma obrigação positiva ou negativa restrita tão 
somente aos comportamentos, porém sem enforcement. 
 
➢ Sanção difusa: Não há previsão e nem a especificidade previamente ao ato que 
viola o preceito. 
 
1.4 O Direito como Sistema de Controle Social Essencial no Século XXI 
 
1.4.1 As propriedades do Direito enquanto sistema de controle social 
 
➢ Bilateral: Gerando obrigações mútuas de direitos e deveres entre sujeitos ativos e 
passivos nas relações jurídicas. 
 
➢ Coercível: Conferindo ao Estado o atributo de enforcement para a efetiva aplicação 
da lei com o fim de garantir a sua efetividade e eficácia. 
 
➢ Heterônomo: Impõe aos indivíduos uma obrigação de vinculação às leis 
independentemente da vontade individual. 
 
➢ Exterior: Impõe aos indivíduos uma obrigação positiva ou negativa restrita tão 
somente aos comportamentos. 
 
➢ Sanção prévia: Toda a sanção ter que ter sido prevista e especificada previamente ao 
ato ilícito. 
 
 
 
 
 
 
 6 
 
1.4.2 O Tridimensionalismo de Reale 
 
O papel da Teoria da Tridimensionalidade do Direito como modelo de interpretação de 
natureza exonormativa. 
 
➢ Modelo válido para a análise do Direito como fenômeno em sentido amplo 
➢ A Dinâmica da norma por meio da interação fático-axiológico-normativa 
➢ O papel central do componente axiológico 
➢ O Direito como fenômeno de natureza histórico-cultural 
 
O Direito como Sistema de Controle Social Essencial no Século XXI 
 
❖ Papel essencial do Estado Democrático-Constitucional como condição sine qua non 
da própria ideia de Estado e Sociedade na Civilização Ocidental e da própria noção 
de vida civilizada e condição mínima de sobrevivência no século XXI. Essas questões 
são subsidiárias às concepções de Estado.

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