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Lei de Acesso à Informação, Fake News e Tolerância

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27/05/2021 Unicesumar - Ensino a Distância
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Protocolo de Finalização Nº 000035050485
O aluno INÁCIO MATIAS JÚNIOR com RA 20000362-5 
finalizou a atividade ATIVIDADE - SEMANA DE CONHECIMENTOS GERAIS - TECNOLOGIA - 2021/52
em 27/05/2021 08:14:43
ATIVIDADE - SEMANA DE CONHECIMENTOS GERAIS - TECNOLOGIA - 2021/52
Período:24/05/2021 19:00 a 27/06/2021 23:59 (Horário de Brasília)
Status:ABERTO
Nota máxima:1,50 Nota obtida:
1ª QUESTÃO
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CAPÍTULO II
 
DO ACESSO A INFORMAÇÕES E DA SUA DIVULGAÇÃO
 
Art. 7º O acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos de obter:
I - orientação sobre os procedimentos para a consecução de acesso, bem como sobre o local onde poderá
ser encontrada ou obtida a informação almejada;
II - informação contida em registros ou documentos, produzidos ou acumulados por seus órgãos ou
entidades, recolhidos ou não a arquivos públicos;
III - informação produzida ou custodiada por pessoa física ou entidade privada decorrente de qualquer
vínculo com seus órgãos ou entidades, mesmo que esse vínculo já tenha cessado;
IV - informação primária, íntegra, autêntica e atualizada;
V - informação sobre atividades exercidas pelos órgãos e entidades, inclusive as relativas à sua política,
organização e serviços;
VI - informação pertinente à administração do patrimônio público, utilização de recursos públicos, licitação,
contratos administrativos; e
VII - informação relativa:
a) à implementação, acompanhamento e resultados dos programas, projetos e ações dos órgãos e
entidades públicas, bem como metas e indicadores propostos;
b) ao resultado de inspeções, auditorias, prestações e tomadas de contas realizadas pelos órgãos de
controle interno e externo, incluindo prestações de contas relativas a exercícios anteriores.
 
BRASIL. LEI Nº 12.527, DE 18 DE NOVEMBRO DE 2011. Disponível em:
<https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12527.htm > Acesso em: 21 maio 2021.
  
Considerando as informações apresentadas sobre os direitos implicados na Lei de Acesso à Informação,
analise as afirmações a  seguir.
  
I. A Lei de Acesso à informação garante o direito do cidadão de receber orientações sobre o local em que os
dados a serem verificados estão disponíveis.
II. Cidadãos podem solicitar acesso a informações que dizem respeito a fatos como auditorias e inspeções
do setor público.
III. As informações a serem repassadas àqueles que fizerem uso dos preceitos da Lei de Acesso à informação
devem ser integrais e autênticas.
  
É correto o que se afirma em
RESPOSTA: I, II e III.
2ª QUESTÃO
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Disponível em: < https://www.otempo.com.br/charges/charge-o-tempo-29-05-2020-1.2343348 > Acesso
em: 23 maio 2021.
Tendo em vista a leitura da charge e as discussões sobre o conceito de Fake News travadas ao longo da
Semana de Conhecimentos Gerais, analise as afirmações a seguir.
  
I. O artista realiza uma dupla crítica em seu texto, abordando tanto o fenômeno das notícias falsas como a
proliferação da COVID-19.
 II. Tanto a COVID-19 como as chamadas fake news, em seus respectivos meios, são considerados fenômenos
virais.
 III. A analogia construída pelo cartunista apresenta a questão das fake news como um problema que
"adoece" a sociedade. 
  
É correto o que se afirma em
RESPOSTA: I, II e III.
3ª QUESTÃO
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Quando conferimos o desenvolvimento dos ideais de tolerância nos últimos séculos, percebemos que o
desafio da tolerância na contemporaneidade não é um desafio teórico ou jurídico, mas um desafio cultural e
social. As lições jurídicas e filosóficas lotam livros e mais livros, teses e mais teses, mas ainda assim
verificamos o aumento da intolerância neste início de século 21. Em nossas sociedades plurais e complexas
existe a tendência de se afirmarem cada vez mais direitos à diferença. O problema é que caminhamos para
um estado de beligerância extrema, com indivíduos cada vez mais atomizados, gerando uma sociedade
fraca, fragmentada e ineficiente. A teoria da tolerância revela que o direito à diferença deve ser equilibrado
com a identificação dos pontos de semelhança e convergência da comunidade política. O preceito da
tolerância, além de constitucional e filosófico, é um preceito pragmático: a alternativa é a exclusão ou
destruição do outro, a barbárie. Assim, o culto extremo à diferença inviabiliza a convivência em sociedade e
alimenta a intolerância. Como disse Voltaire a intolerância é um absurdo, é o “direito dos tigres, e é bem
horrível; porque os tigres matam para comer e nós nos exterminamos por causa de parágrafos”.
Definitivamente, a liberdade não é uma via de mão única.
 
LEITE, MATHEUS. Liberdade não é uma via de mão única.  G1, 2019. Disponível em:
https://www.ibdr.org.br/publicacoes/2019/9/16/liberdade-no-uma-via-de-mo-nica-davi-lago-no-g1 >
Acesso em: 23 maio 2021.
 
Considerando as informações apresentadas, assinale a opção correta.
RESPOSTA:
Posturas extremistas acerca do culto à diferença são maléficas para a vida em sociedade, contribuindo para a
intolerância.
4ª QUESTÃO
TEXTO 1
Disponível em: < https://tecfront.blogosfera.uol.com.br/2018/03/05/guia-para-nao-passar-vergonha-com-
fake-news/ > Acesso em: 15 maio 2021.
 
TEXTO 2
 
Sabe-se que a disseminação de informações falsas e a cultura da desinformação na área de saúde não é
novidade. Em 2008, foram propagados boatos que ensinavam uma receita natural de proteção contra a
febre amarela, nas redes sociais e no aplicativo de mensagem WhatsApp. Uma das teorias disseminadas era
de que a doença seria uma farsa criada para vender vacinas. Havia ainda outras teorias, como a que dizia
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que a vacina paralisava o fígado, que mutações do vírus afetavam a eficácia da vacina e que o consumo de
própolis poderia repelir o mosquito transmissor da doença. Neste período, observou-se uma reação popular
muito diversa e confusa: houve os que correram em busca da vacina e os que foram vítimas dos que
induziram à crença de que a imunização seria ineficaz e levaria à morte.
Por causa do surto da febre amarela em áreas urbanas, a meta do Ministério da Saúde era de vacinar 80%
da população brasileira. No entanto, somente 55% aderiram à campanha. Segundo a Organização Mundial
da Saúde, as notícias falsas podem ter sido umas das causas que influenciaram para que a meta não fosse
atingida.
Para Henriques, a saúde é um bom meio de cultura para boatos e rápida circulação de notícias. Segundo o
pesquisador, a velocidade da disseminação de notícias falsas ocorre porque uma parcela da população não
recebe informação adequada sobre os problemas de saúde que a afetam, pela falta de credibilidade nas
autoridades sanitárias, e pela ansiedade que causam as notícias sobre doenças e epidemias. Na atualidade,
quem acompanha noticiários e redes sociais observa que, em meio ao revolto mar de informações durante o
surto da Covid-19, o fenômeno das fake news parece ter tomado uma proporção alarmante, viralizando
notícias que aumentam o risco para a saúde da população,
 
GALHARDI, Cláudia Pereira; FREIRE et al. Fato ou Fake? Uma análise da desinformação frente à pandemia da
Covid-19 no Brasil. In: Ciência Coletiva. vol.25  supl.2. Rio de Janeiro, out. 2020.
 
Considerando a leitura dos textos 1 e 2, analise as afirmações a seguir considerando V para Verdadeiro e F
para Falso.
 
I. O texto 1, um meme da internet, satiriza o fato de que muitas pessoas tendem a preferir reproduzir fake
news em detrimento da verdade. 
II. A prática de disseminação de fake news sobre temas da saúde é um problema recente, não havendo
registros anteriores à pandemia da Covid-19.
III. A propagação de notícias falsas sobre saúde pode causar diversos danos para a sociedade, bem como
para a saúde dos indivíduos que forem persuadidos pelas inverdades disseminadas.
IV. Houve diminuição na circulação de fake news durante a pandemia da Covid-19 devido àcomoção
causada em meio à população por conta do sofrimento das vítimas dessa grave doença.
 
As afirmações I, II, III e IV são, respectivamente:
RESPOSTA:V, F, V, F.
5ª QUESTÃO
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À luz do Direito, os relatos recentes de ataques aos locais de culto de religiões de matrizes africanas são
criminosos; seus autores precisam ser identificados e punidos na forma de lei. Estes atentados à liberdade
religiosa não são casos de “politicamente correto”, “etiqueta social” ou “ética pessoal”, são casos de violação
constitucional. A Constituição de 1988 protege a liberdade religiosa (Art.5º VI) e preconiza a laicidade
estatal (Art.19, I). Destruir o local de culto religioso é violação grave da liberdade religiosa. Vale ressaltar o
Artigo 18 da Declaração Universal dos Direitos Humanos que afirma: “Todo ser humano tem direito à
liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou
crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela
observância, em público ou em particular”. No paradigma do Estado Democrático de Direito tudo deve ser
tolerado exceto aquilo for crime. O cidadão tem o direito de fazer o que quiser, menos cometer crimes. O
limite das liberdades (inclusive religiosa) é a lei estabelecida pela comunidade política. Ninguém pode
alegar “liberdade religiosa” nem “liberdade de expressão” para cometer crimes previstos em lei. “Ninguém
será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as
invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa
fixada em lei” (Art.5º, VIII, CF/88).
 
LEITE, MATHEUS. Liberdade não é uma via de mão única.  G1, 2019. Disponível em:
https://www.ibdr.org.br/publicacoes/2019/9/16/liberdade-no-uma-via-de-mo-nica-davi-lago-no-g1 >
Acesso em: 23 maio 2021.
 
Considerando as informações apresentadas, assinale a opção correta.
RESPOSTA:
A liberdade religiosa é protegida pela Constituição Federal, cabendo o enquadramento daqueles que venham a
cometer crimes ligados à intolerância religiosa
6ª QUESTÃO
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Ainda no contexto brasileiro, a confluência da necessidade de transparência que possibilita o acesso à
informação, o consequente controle social e o enfrentamento de atos corruptos, congregam-se, também,
além da Constituição (1988), especificamente na Lei de Acesso à Informação Pública (LAI – Lei n.12.527/11 e
respectivo Decreto n. 7.724/12 – relativo ao Executivo Federal).
Dela, por sua vez, depreendem-se os conceitos de transparência ativa e passiva. A primeira relaciona-se à
divulgação proativa de informações pelos órgãos públicos, possibilitando o livre acesso pela população nos
sites dos próprios órgãos governamentais, por exemplo.
O art. 8º da LAI traz requisitos que estes órgãos devem observar na disponibilização de dados em seus
endereços eletrônicos. A segunda, por sua vez, corresponde à informação solicitada pelo indivíduo ao órgão
público (por meio do serviço de informação ao cidadão – SIC, em unidades físicas de atendimento, ou e-
SICs, sistema eletrônico) (BRASIL, 2016; ENAP, 2017).
 
BATAGLIA, Murilo Borsio; FARRANHA, Ana Claudia. Controle social e acesso à informação: o papel da
transparência passiva no enfrentamento à corrupção. Interfaces Científicas - Direito. Aracaju,  v.6, n.3  p.
27-42, jun/2018. (adaptado).
  
Considerando as informações apresentadas, analise as afirmações a seguir.
 
I. O Brasil possui legislação específica para deliberar sobre as regras de acesso da população às informações
acerca dos atos praticados pelos governantes. 
II. A transparência ativa se refere à agilidade na publicização das informações sobre a administração pública
em espaços como sites institucionais.
III. Para além da transparência ativa, atos individuais podem reivindicar o acesso às informações sobre o
cuidado com a máquina pública. 
   
É correto o que se afirma em
RESPOSTA: I, II e III.
7ª QUESTÃO
Com a crescente popularização das redes sociais, diversos estudos sobre o impacto da conectividade no
comportamento de indivíduos e de grupos têm surgido. Novos hábitos, preferências e formas de
relacionamento surgem a cada dia, principalmente a partir do boom no uso dos smartphones.
 
NEVES, Andressa. Relação com o consumidor: impactos das redes sociais no comportamento de consumo.
Canaltech, 2016. Disponível em: <https://canaltech.com.br/redes-sociais/redes-sociais-os-novos-
comportamentos-de-compra-e-consumo-70329/ > Acesso em: 15 maio. 2021.
 
Tendo em vista as discussões realizadas sobre eticidade nas relações midiatizadas, assinale a opção correta.
RESPOSTA:No ciberespaço, todos somos ao mesmo tempo comunicadores e consumidores de informação.
8ª QUESTÃO
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. . .
um vídeo chamou a atenção de todos nas redes sociais: uma saboneteira automática, acionada por
infravermelho, não faz a liberação do sabonete se você tiver a pele negra. Recentemente, o Facebook teve
problemas com a venda não-autorizada de dados dos seus usuários, com impactos que influenciaram a
eleição presidencial da maior potência mundial, como os Estados Unidos. Mais recentemente, na
considerada Era da Automatização, ocorreu o primeiro acidente automobilístico fatal provocado por um
veículo sem motorista. No Arizona, EUA, uma mulher morreu ao ser atropelada por um carro autônomo da
Uberlândia, que estava em fase de testes. E não raro, há casos de robôs que mataram profissionais durante
o processo de implementação ou manutenção da máquina.
 
OLHAR DIGITAL. Ética na tecnologia: a critérios de que(m) e para que(m)?. Disponível em: <
https://olhardigital.com.br/2019/06/22/noticias/etica_na_tecnologia_a_criterios_de_quem_e_para_quem/ >
Acesso em: 15 maio 2021.
 
Tendo em vista as informações apresentadas, analise as afirmações a seguir e a relação proposta entre elas.
 
I. As inovações tecnológicas, embora apresentem alternativas criativas e práticas para diversas questões,
ainda precisam ser melhoradas para que sejam evitados prejuízos tanto morais e éticos como materiais.
 
PORQUE
 
II. Os casos citados no artigo são exceções que não podem ser levadas em conta para criminalizar os
criadores dos recursos tecnológicos, já o manuseio dessas ferramentas é de responsabilidade do
consumidor.
 
Acerca dessas asserções, assinale a opção correta.
RESPOSTA:A afirmação I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa.
9ª QUESTÃO
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A título de exemplificação, tomando-se a realidade política brasileira do atual contexto, pesquisa realizada
pela FGV/DAPP expõe que cerca de 78% dos brasileiros não confiam nos políticos eleitos, tampouco em
partidos políticos (mesma porcentagem aproximadamente). Quando questionado sobre o que mais angustia
o brasileiro, a corrupção aparece em primeiro lugar, com cerca de 63% das respostas.
Além disso, ilustra-se a crise de representatividade ao constatar que 70% discordam que os políticos atuais
representam a sociedade. Todavia, “
. . .
mesmo diante da desconfiança geral, a pesquisa mostra que a maioria dos indivíduos acredita na
importância de suas ações para determinar o rumo do país” (FGV, 2017, p. 11): 74% concordam com a
afirmação de que protestos são importantes para mudar o comportamento dos governantes, e 58% com a
de que os governantes temem o povo nas ruas.
 
BATAGLIA, Murilo Borsio; FARRANHA, Ana Claudia. Controle social e acesso à informação: o papel da
transparência passiva no enfrentamento à corrupção. Interfaces Científicas - Direito. Aracaju,  v.6, n.3  p.
27-42, jun/2018.
  
De acordo com os dados apresentados, analise as afirmações a seguir.
  
I. Em geral, a população brasileira não se sente representada pelos políticos eleitos, nem confia nos partidos
existentes.
II. A descrença nos políticos não impede que os brasileiros acreditem que a políticaé necessária para a
sociedade.
III. A maioria dos brasileiros é favorável à realização de manifestações populares como forma de
reivindicação de direitos. 
 
É correto o que se afirma em
RESPOSTA: I, II e III.
10ª QUESTÃO
Ao refletir sobre eticidade nas relações midiatizadas, isto é, aquelas mediadas pelas mídias digitais, onde,
por vezes, nos comunicamos, acessamos informações e produtos e expressamos nossa visão de mundo,
levantamos o questionamento: será que aquilo que eu digo e faço na internet pode estar afetando
negativamente outra pessoa? Acerca dessa problemática, analise as afirmações a seguir.
 
I. É possível dizer que hoje existe uma “sociedade do compartilhamento” no contexto da internet.
II. A sociedade de consumo impulsionou para que as relações se tornassem mais imediatistas.
III. Na atualidade, a informação se transformou em produto de consumo e tudo se torna conteúdo.
 
É correto o que se afirma em
RESPOSTA: I, II e III.

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