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TABELA RESULTADOS_SCG_FORMULÁRIO COLABORATIVO_MODULO 52

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QUESTÕES- SCG 52/2001 - MÓDULO 52 - UNICESUMAR MAIORIA
Qtidade pessoas que 
assinalaram a questão
1 . . . um vídeo chamou a atenção de todos nas redes sociais: uma saboneteira automática, acionada por infravermelho, não faz a liberação do sabonete se você tiver a pele negra. Recentemente, o Facebook teve problemas com a venda não-autorizada de dados dos seus usuários, com impactos que influenciaram a eleição presidencial da maior potência mundial, como os Estados Unidos. Mais recentemente, na considerada Era da Automatização, ocorreu o primeiro acidente automobilístico fatal provocado por um veículo sem motorista. No Arizona, EUA, uma mulher morreu ao ser atropelada por um carro autônomo da Uberlândia, que estava em fase de testes. E não raro, há casos de robôs que mataram profissionais durante o processo de implementação ou manutenção da máquina. OLHAR DIGITAL. Ética na tecnologia: a critérios de que(m) e para que(m)?. Disponível em: < https://olhardigital.com.br/2019/06/22/noticias/etica_na_tecnologia_a_criterios_de_quem_e_para_quem/ > Acesso em: 15 maio 2021. Tendo em vista as informações apresentadas, aD 2
2 A corrupção, aqui vista como um fenômeno, é por muitos autores definida como o – abuso de cargo público para ganhos privados (KLITGAARD, 1991, p. 221). Ou então, como o abuso do poder confiado, para obter benefícios privados (TRANSPARÊNCIA, 2000). Adotando-se a perspectiva de abordagem deste fenômeno corrupto a partir da corrente sistêmica, interpreta-se tal questão como geradora de uma espécie de – mercado paralelo, no qual e por meio do qual se influencia e se corrompe a burocracia do Estado. Assim, uma vez presente em dada instituição, padrões que eram tidos como íntegros, ou seja, em conformidade com as leis e normas vigentes, convertem-se internamente em fonte de embaraço e até mesmo de punição. Nesse ambiente de corrupção sistêmica, tal integridade seria mal vista, enquanto que o desviante passaria a ser a ―regra, a fonte de recebimento de propinas (BIASON, 2012; RIBEIRO, 2004). BATAGLIA, Murilo Borsio; FARRANHA, Ana Claudia. Controle social e acesso à informação: o papel da transparência passiva no E 138
3 A Democracia é o "governo do povo pelo povo", na definição clássica de AristotelesC 106
4 A disseminação de notícias falsas na atualidade tem se tornado foco de preocupação de diversas autoridades, intelectuais e também das empresas de comunicação envolvidas nesse processo, sobretudo as proprietárias de redes sociais, haja vista que é nesses espaços que ocorre em maior volume e com maior facilidade a propagação de boatos. A imprensa tradicional tem perdido espaço para sites de informação de procedência duvidosa, dos quais não é possível se atestar a identidade de quem publica o conteúdo, tampouco a fonte da informação. O fundador e CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, se viu lançado ao olho do furacão deste problema quando a rede social que ele administra foi apontada como o principal veículo de notícias falsas durante o período de eleição à presidência dos Estados Unidos em 2016. A rede social foi acusada de vender informações privadas dos usuários a empresas como a Cambridge Analytica, que utilizou esses dados para manipular a opinião pública e favorecer a campanha eleitoral de Donald Trump, que saC/B 21/15
5 A expressão "controle social" tem origem na sociologia. De forma geral é empregadaC 94
6 À luz do Direito, os relatos recentes de ataques aos locais de culto de religiões de matrizes africanas são criminosos; seus autores precisam ser identificados e punidos na forma de lei. Estes atentados à liberdade religiosa não são casos de “politicamente correto”, “etiqueta social” ou “ética pessoal”, são casos de violação constitucional. A Constituição de 1988 protege a liberdade religiosa (Art.5º VI) e preconiza a laicidade estatal (Art.19, I). Destruir o local de culto religioso é violação grave da liberdade religiosa. Vale ressaltar o Artigo 18 da Declaração Universal dos Direitos Humanos que afirma: “Todo ser humano tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, em público ou em particular”. No paradigma do Estado Democrático de Direito tudo deve ser tolerado exceto aquilo for crime. O cidadão tem o direito de fazerD 178
7 A título de exemplificação, tomando-se a realidade política brasileira do atual contexto, pesquisa realizada pela FGV/DAPP expõe que cerca de 78% dos brasileiros não confiam nos políticos eleitos, tampouco em partidos políticos (mesma porcentagem aproximadamente). Quando questionado sobre o que mais angustia o brasileiro, a corrupção aparece em primeiro lugar, com cerca de 63% das respostas. Além disso, ilustra-se a crise de representatividade ao constatar que 70% discordam que os políticos atuais representam a sociedade. Todavia, “[...] mesmo diante da desconfiança geral, a pesquisa mostra que a maioria dos indivíduos acredita na importância de suas ações para determinar o rumo do país” (FGV, 2017, p. 11): 74% concordam com a afirmação de que protestos são importantes para mudar o comportamento dos governantes, e 58% com a de que os governantes temem o povo nas ruas. BATAGLIA, Murilo Borsio; FARRANHA, Ana Claudia. Controle social e acesso à informação: o papel da transparência passiva no enfrentamento à cE 174
8 Ainda no contexto brasileiro, a confluência da necessidade de transparência que possibilita o acesso à informação, o consequente controle social e o enfrentamento de atos corruptos, congregam-se, também, além da Constituição (1988), especificamente na Lei de Acesso à Informação Pública (LAI – Lei n.12.527/11 e respectivo Decreto n. 7.724/12 – relativo ao Executivo Federal). Dela, por sua vez, depreendem-se os conceitos de transparência ativa e passiva. A primeira relaciona-se à divulgação proativa de informações pelos órgãos públicos, possibilitando o livre acesso pela população nos sites dos próprios órgãos governamentais, por exemplo. O art. 8º da LAI traz requisitos que estes órgãos devem observar na disponibilização de dados em seus endereços eletrônicos. A segunda, por sua vez, corresponde à informação solicitada pelo indivíduo ao órgão público (por meio do serviço de informação ao cidadão – SIC, em unidades físicas de atendimento, ou e-SICs, sistema eletrônico) (BRASIL, 2016; ENAP, 2017). BATAGLIA, MD/E 107/63
9 Anualmente, a Oxford Dictionaries, departamento da renomada Universidade de Oxford, situada no Reino Unido, responsável pela elaboração de dicionários, elege um novo termo para compor a língua inglesa. Tal escolha tem em vista termos e expressões que foram relevantes nas comunicações na atualidade, o que valida sua inserção no vocabulário da língua. No ano de 2016, o termo escolhido foi “post-truth”, que em português significa “pós-verdade”. Este termo foi utilizado pela primeira vez em 1992, pelo dramaturgo sérvio Steve Tesich, porém, o pico de seu uso veio em 2016, na medida que as novas tecnologias têm facilitado a prática de divulgação de notícias falsas. Conforme reportagem do Nexo Jornal, repercutindo o anúncio da Oxford Dictionaries, o termo pós-verdade é utilizado por aqueles que consideram que a verdade está cada vez mais perdendo espaço dentro do debate político. Entre os recentes episódios em que este termo surgiu temos a campanha eleitoral de Donald Trump e o referendo pelo Brexit, movimento pelaD 43
10 Ao refletir sobre eticidade nas relações midiatizadas, isto é, aquelas mediadas pelas mídias digitais, onde, por vezes, nos comunicamos, acessamos informações e produtos e expressamos nossa visão de mundo, levantamos o questionamento: será que aquilo que eu digo e faço na internet pode estar afetando negativamente outra pessoa? Acerca dessa problemática, analise as afirmações a seguir. I. É possível dizer que hoje existe uma “sociedade do compartilhamento” no contexto da internet. II. A sociedade de consumo impulsionoupara que as relações se tornassem mais imediatistas. III. Na atualidade, a informação se transformou em produto de consumo e tudo se torna conteúdo. É correto o que se afirma em C 2
11 Art. 12. São brasileiros: I - natos: a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país; b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil; c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira; II - naturalizados: a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral; b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação peA 31
12 Art. 1º Esta Lei dispõe sobre os procedimentos a serem observados pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, com o fim de garantir o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art. 5º , no inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição Federal. Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei: I - os órgãos públicos integrantes da administração direta dos Poderes Executivo, Legislativo, incluindo as Cortes de Contas, e Judiciário e do Ministério Público; II - as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Art. 2º Aplicam-se as disposições desta Lei, no que couber, às entidades privadas sem fins lucrativos que recebam, para realização de ações de interesse público, recursos públicos diretamente do orçamento ou mediante subvenções sociais, contrato de gestão, termo de parceria, convênios, acordo, ajustes ou outros instrumentC 126
13 As notícias falsas, portanto, podem ser classificadas em 7 grupos distintos: conteúdo fabricado, conteúdo manipulado, conteúdo impostor, falso contexto, conteúdo enganador, falsa conexão e sátira ou paródia. No conteúdo fabricado, tem-se a apresentação de notícia totalmente falsa ao leitor, enquanto no conteúdo manipulado ocorre a manipulação de uma informação verídica para algo falso. No conteúdo impostor, o autor promove a utilização falsa de fontes verídicas para fornecer credibilidade ao material, enquanto no contexto falso o que é verdadeiro é compartilhado com base em um falso contexto. No conteúdo enganador tem-se a utilização enganosa de uma informação visando prejudicar um tema ou indivíduo; e na falsa conexão, o título, imagem ou citação da notícia não se enquadra a seu conteúdo. Por fim, tem-se a sátira ou paródia, que utiliza-se de notícia falsa com a intenção de causar humor ou reflexão, sem objetivo de prejudicar. TEIXEIRA, Vitoria Matheus et al. As fake news e suas consequências nocivas à soE/D 62/53
14 Assim como outras mídias, os administradores do WhatsApp têm apresentado preocupações quanto à divulgação de fake news (notícias falsas) na sociedade contemporânea através de recursos tecnológicos. Este problema tem ocupado cada vez mais espaço nos noticiários, visto que o fenômeno da “viralização” que atinge essas informações faz com que as mesmas alcancem um grande público em instantes, bastando um “clique” de um usuário “bem intencionado” para que um boato passe a ser amplamente aceito como uma verdade. Muitas vezes, esses boatos resultam em episódios de violência, seja ela física ou moral, contra indivíduos inocentes, dentre outros problemas surgidos em decorrência da circulação de notícias falsas. Entre os focos de preocupação do WhatsApp está a propagação de “fake news” que envolvem as eleições e também de temas relacionados à área da saúde. Visando a criação de novas tecnologias capazes de combater a propagação de notícias falsas e que, ao mesmo tempo, observem a proteção da privacidade dos dados pessB/D 26/20
15 Cada nova curtida reforça um comportamento que nos leva a repeti-la; precisamos de mais e mais e mais, como acontece com qualquer vício. O impacto das imagens de felicidade e perfeição é efetivo. O público quer ver aquilo que não tem, estendendo o valor do instante para sua vida: se uma pessoa sai sorrindo em todas as fotos, isso significa que ela é feliz. Para que nossa imagem digital corresponda ao que desejamos ser, só se tem de fazer isso: mostrar felicidade, embora esta se assente sobre a desgraça de viver por e para a captura desse momento. Hoje somos vítimas da tirania da popularidade e do otimismo, uma derivada direta do culto ao cinismo. A importância de uma foto é medida por seus likes, de uma ideia por seus retuítes e de uma pessoa por seu número de seguidores. O alcance de uma opinião pessoal, de uma crítica, já não se limita ao ambiente em que se manifesta, nem esse escrito se relega a uma estante à qual, talvez, vamos no dirigir anos mais tarde e ler com rubor aquilo que um dia consideramos. AgoA/C 3/2
16 CAPÍTULO II DO ACESSO A INFORMAÇÕES E DA SUA DIVULGAÇÃO Art. 7º O acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos de obter: I - orientação sobre os procedimentos para a consecução de acesso, bem como sobre o local onde poderá ser encontrada ou obtida a informação almejada; II - informação contida em registros ou documentos, produzidos ou acumulados por seus órgãos ou entidades, recolhidos ou não a arquivos públicos; III - informação produzida ou custodiada por pessoa física ou entidade privada decorrente de qualquer vínculo com seus órgãos ou entidades, mesmo que esse vínculo já tenha cessado; IV - informação primária, íntegra, autêntica e atualizada; V - informação sobre atividades exercidas pelos órgãos e entidades, inclusive as relativas à sua política, organização e serviços; VI - informação pertinente à administração do patrimônio público, utilização de recursos públicos, licitação, contratos administrativos; e VII - informação relativa: a) à implementação, acompanhaE 158
17 CAPÍTULO III, DO PROCEDIMENTO DE ACESSO À INFORMAÇÃO Seção I Do Pedido de Acesso Art. 10. Qualquer interessado poderá apresentar pedido de acesso a informações aos órgãos e entidades referidos no art. 1º desta Lei, por qualquer meio legítimo, devendo o pedido conter a identificação do requerente e a especificação da informação requerida. § 1º Para o acesso a informações de interesse público, a identificação do requerente não pode conter exigências que inviabilizem a solicitação. § 2º Os órgãos e entidades do poder público devem viabilizar alternativa de encaminhamento de pedidos de acesso por meio de seus sítios oficiais na internet. § 3º São vedadas quaisquer exigências relativas aos motivos determinantes da solicitação de informações de interesse público. Art. 11. O órgão ou entidade pública deverá autorizar ou conceder o acesso imediato à informação disponível. § 1º Não sendo possível conceder o acesso imediato, na forma disposta no caput, o órgão ou entidade que receber o pedido deverá, em prazo não suE 145
18 Confiança não é um luxo, mas uma necessidade. Basta lembrarmos, por exemplo, que o fundamento da comunicação é a confiança. A comunicação em si é sempre um processo frágil. Estudiosos da comunicação afirmam que as palavras que falamos às pessoas podem produzir seis tipos diferentes de mensagens: (1) o que você quer dizer, (2) o que você diz de fato, (3) o que a outra pessoa ouve, (4) o que a outra pessoa pensa que ouve, (5) o que a outra pessoa diz sobre o que você disse, e (6) o que você pensa que a outra pessoa disse sobre o que você disse. Perceba que há inúmeras vulnerabilidades nos processos comunicativos.Ou seja, é fácil surgirem desentendimentos e incompreensões. Adicione neste cenário o orgulho, a vaidade, a incapacidade de perdoar, as provocações gratuitas que caracterizam as disputas entre seres humanos. Cria-se um ambiente irracional, truculento, desfavorável à resolução de problemas sociais (tanto os simples como os complexos). A evidente fragilidade da comunicação é superada - ou, pelo menos, miC 152
19 Das sete Constituições, quatro foram promulgadas por assembleias constituintes, duas foram impostas — uma por D. Pedro I e outra por Getúlio Vargas — e uma aprovada pelo Congresso por exigência do regime militar. Na história das Constituições brasileiras, há uma alternância entre regimes fechados e mais democráticos, com a respectiva repercussão na aprovação das Cartas, ora impostas, ora aprovadas por assembleias constituintes. Algumas medidas adotadas Constituição de 88 foram: instituição de eleições majoritárias em dois turnos; direito à greve e liberdade sindical; aumento da licença-maternidade de três para quatro meses; licençapaternidade de cinco dias; criação do Superior Tribunal de Justiça (STJ) em substituição ao Tribunal Federal de Recursos; criação dos mandados de injunção, de segurança coletivo e restabelecimento do habeas corpus. Foi também criado o habeas data (instrumento que garante o direito de informações relativas à pessoa do interessado, mantidas em registros de entidades governamentais ou C 39
20 Do ponto de vista teórico a questão da tolerância foi debatida especialmente a partir da “Carta acerca da tolerância” de John Locke passando pelas reflexões de Voltaire, Kant, Marcuse, Popper, Bobbio, Walzer, por exemplo. Todos aqueles que refletiram sobre a questão afirmaram ideias parecidas. Toda religião deve ser aceita, exceto aquela que pregar a violência e destruição da própria sociedade. Essa ideia central pode ser sintetizada no chamado “paradoxo da tolerância”, ou seja, a noção de que a tolerância ilimitada é coveira da própria tolerância. Em outras palavras, para a manutenção de uma comunidade tolerante é necessário o direito de não tolerar o intolerante. Por isso é um paradoxo: na comunidade multicultural tolerante tudo deve ser tolerado menos os intolerantes. LEITE, MATHEUS. Liberdade não é uma via de mão única. G1, 2019. Disponível em: https://www.ibdr.org.br/publicacoes/2019/9/16/liberdade-no-uma-via-de-mo-nica-davi-lago-no-g1 > Acesso em: 23 maio 2021. Considerando as informações apresenB 152
21 Embora o termo controle social seja o mais utilizado, consideramos que se trata de um reducionismo, uma vez que este não traduz a amplitude do direito assegurado pela nova Constituição Federal de 1988, que permite não só o controle, mas a fiscalização permanente da aplicação de recursos públicos. Este também se manifesta através da ação, em que cidadãos e políticos têm um papel social a desempenhar através da execução de suas funções, ou ainda através da proposição, quando cidadãos participam da formulação de políticas, intervindo em decisões e orientando a Administração Pública quanto às melhores medidas a serem adotadas com objetivo de atender aos legítimos interesses públicos (NOGUEIRA, 2004; BRASIL, 2011b; MENEZES, 2010). ROLIM, Leonardo Barbosa el tal. Participação popular e o controle social como diretriz do SUS: uma revisão narrativa. Saúde em Debate. Rio de Janeiro, v. 37, n. 96, p. 139-147, jan./mar. 2013. Considerando as informações apresentadas, analise as asserções a seguir e a relação propoA 159
22 Entre os temas abordados em nossa Semana de Conhecimentos Gerais, está o conceito de controle social. Tal termo diz respeito à construção de instrumentos, mecanismos e ações que possibilitem ao cidadão fiscalizar as ações do Governo, o que inclui a reivindicação por transparência na gestão e no cuidado com a máquina pública, afinal, a ideia de uma sociedade democrática prevê a participação da coletividade no cuidado para com as ações e decisões que afetam a vida de todos. Leia a seguir um comentário da cientista social Lizandra Serafim sobre a gênese deste conceito. Atualmente, observamos diversos atores de diferentes segmentos da sociedade e de governos defendendo a existência de mecanismos de controle social e de participação. Mas, será que todos estão defendendo a mesma idéia, a mesma concepção de controle social? O uso deste termo se difundiu especialmente nos anos 90, quando foram implementadas as chamadas “reformas do Estado” em diversos países em nível mundial. Instituições internacionais que elabA 31
23 IMAGEM... [GOVERNO PROMETE CORTAR GASTOS!] Disponível em: <https://www.humorpolitico.com.br/author/alecrim/ > Acesso em: 23 maio 2021. Tendo em vista a leitura da charge e as discussões sobre fake news e controle social realizadas ao longo da Semana de Conhecimentos Gerais, analise as afirmações a seguir. I. A crítica da charge reside na descrença do indivíduo acerca da forma como os agentes públicos controlam o orçamento do país. II. A fala do personagem indica que certas “notícias falsas” são toleradas quando é de interesse dos agentes públicos. III. A contradição discutida pela charge consiste no fato de que a notícia falsa está sendo veiculada pela imprensa oficial, que deveria informar os fatos. É correto o que se afirma emE/D/A 78/49/37
24 IMAGEM... [UMA PESSOA CONTAMINA OUTRAS...] Disponível em: < https://www.otempo.com.br/charges/charge-o-tempo-29-05-2020-1.2343348 > Acesso em: 23 maio 2021. Tendo em vista a leitura da charge e as discussões sobre o conceito de Fake News travadas ao longo da Semana de Conhecimentos Gerais, analise as afirmações a seguir. I. O artista realiza uma dupla crítica em seu texto, abordando tanto o fenômeno das notícias falsas como a proliferação da COVID-19. II. Tanto a COVID-19 como as chamadas fake news, em seus respectivos meios, são considerados fenômenos virais. III. A analogia construída pelo cartunista apresenta a questão das fake news como um problema que "adoece" a sociedade. É correto o que se afirma emE 160
25 Kimberly Ann Elliott, baseando-se nessa interação com a burocracia, explica a relação entre os diferentes atores envolvidos e classifica a corrupção em: pequena e grande. Sobre os atores, estes compreendem: agentes privados, agentes públicos eleitos (representantes/políticos) e agentes públicos não eleitos (burocratas, por exemplo). Com isso, tem-se a seguinte configuração: • CORRUPÇÃO PEQUENA: agentes privados interagem com funcionários públicos não elegíveis (principalmente de escalões administrativos inferiores). Os esquemas envolvidos nessa interação, por sua vez, envolvem impostos, leis, licenças, alocação discricionária de benefícios do governo (subsídios para moradia, bolsas de estudo, empregos, por exemplo); • CORRUPÇÃO GRANDE: envolve agentes privados em contato com altos escalões do governo (líderes políticos ou representantes eleitos e a burocracia ou funcionário não eleitos). Tratam-se das decisões governamentais que precisam do alto escalão para ser efetivadas, a saber: aquisição de altos valoresE 146
26 O Brasil vivencia episódios recorrentes de intolerância religiosa como a vandalização e destruição de locais de culto das religiões de matriz africana. É importante reafirmar algumas lições da experiência histórica destes últimos séculos que foram devidamente absorvidas pelo sistema jurídico contemporâneo. Vale ressaltar de partida que a noção de “tolerância” ganhou importância no início do período moderno como um desafio para os Estados ocidentais: construir um arcabouço jurídico e institucional para viabilizar a coexistência de múltiplas religiões em seu interior. O estopim foi a Reforma protestante e a insatisfação de diversos líderes seculares com abusos políticos cometidos pelo clero católico daquele período. Desde então, o conceito de tolerância passou a significar de modo geral a convivência de crenças antagônicas no mesmo corpo social. No plano pessoal, tolerância é a capacidade mental de compreender que o outro tem opiniões, critérios, crençasdiferentes. LEITE, MATHEUS. Liberdade não é uma via deC 180
27 O conceito de cidadania, assim como o Direito, se renova constantemente diante das transformações sociais, do contexto histórico vivenciado e, principalmente, diante da mudança de paradigmas ideológicos. Por tal razão é possível afirmar que cidadania não é uma ideia estática, mas dinâmica. A cidadania conhecida na antiguidade clássica não é a mesma cidadania por que lutamos hodiernamente e a que almejamos concretizada nas gerações futuras. Há muito cidadania deixou de ser simplesmente o direito de votar e ser votado. Cidadania é muito mais que isto. É ter educação de qualidade, saúde, informação, poder de participação na condução das políticas públicas e igualdade de oportunidades. Neste sentido, ao longo dos tempos, restou claro que a cidadania apresenta forte interligação com a conquista dos direitos humanos, sendo que o estudo de ambos deve ser feito de forma conjunta a possibilitar melhor compreensão do tema. MELO, Getúlio Costa. Evolução história do conceito de cidadania e a Declaração Universal dos DB 38
28 O Regime Político se caracteriza pela forma com que são investidos os titulares do poder; pela natureza e extensão do respectivo mando e pelas suas relações com os cidadãos e os grupos intermediários. Joseph Folliet classificou os regimes políticos em: autocráticos, oligárquicos e democráticos. A Autocracia provém do Grego: autós, si mesmo, e cratein, governar. É o regime político em que todas as prerrogativas e todas as responsabilidades estão concentradas nas mãos de uma só pessoa. Por isso, este regime pode também ser chamado de pessoal ou absoluto. Historicamente, se subdivide em duas formas principais: a monarquia absoluta e a ditadura. A Monarquia absoluta é o regime em que o soberano exerce o poder governamental em toda sua plenitude (executivo, legislativo e judiciário), sem depender de qualquer assembleia. Neste regime o monarca ou rei provém de uma família real. O poder não é atribuído ao soberano em função de sua pessoa, mas sim de sua linhagem, de sua dinastia. A ditadura caracteriza-se, como a mC 107
29 Os padrões éticos são construídos a partir de concepções sociais nas quais devem ser considerados o tempo e espaço em que determinados eventos estão inseridos. A tecnologia, que até aqui, facilitou a vida da sociedade e acelerou sua evolução, trouxe também implicações prejudiciais que conflitam com questões éticas da sociedade atual. Preconceito, racismo, invasão de privacidade, experimentos com humanos e até mesmo riscos de vida já foram relacionados ao uso de algoritmos e avanços tecnológicos. Uma simples pesquisa na Internet já traz histórias que demonstram a fragilidade da tecnologia. OLHAR DIGITAL. Ética na tecnologia: a critérios de que(m) e para que(m)?. Disponível em: < https://olhardigital.com.br/2019/06/22/noticias/etica_na_tecnologia_a_criterios_de_quem_e_para_quem/ > Acesso em: 15 maio 2021. Considerando a definição apresentada sobre o conceito de ética, bem como as discussões travadas sobre este assunto ao longo da Semana de Conhecimentos Gerais, assinale a opção corretaB 2
30 Parte de nossa identidade – especialmente na puberdade e na adolescência – é configurada pela relação com nossos pares. Configuramos nossa personalidade de acordo com a forma como nos sentimos conosco e com as opiniões que recebemos do mundo exterior. O que os outros pensam ao nosso respeito é um dos fatores determinantes na construção do nosso caráter. As novas tecnologias nos oferecem a possibilidade de desenhar um novo eu, o digital, que podemos idealizar e controlar: escolhemos o que mostrar, que imagem dar. Mas a criação e a manutenção dessa aparência tem um preço: executar a melhor interpretação da nossa vida perde valor se não houver um público que a observe, se não for divulgada. Precisamos de seguidores. MÓRON, Lola. A ditadura dos ‘likes’. El País, 2018. Disponível em: < https://brasil.elpais.com/brasil/2018/04/11/eps/1523439393_286283.html > Acesso em: 15 maio 2021. Considerando as informações apresentadas, analise as afirmações a seguir e a relação proposta entre elas. I. As novas tecnologias têm A/D 2
31 Quando conferimos o desenvolvimento dos ideais de tolerância nos últimos séculos, percebemos que o desafio da tolerância na contemporaneidade não é um desafio teórico ou jurídico, mas um desafio cultural e social. As lições jurídicas e filosóficas lotam livros e mais livros, teses e mais teses, mas ainda assim verificamos o aumento da intolerância neste início de século 21. Em nossas sociedades plurais e complexas existe a tendência de se afirmarem cada vez mais direitos à diferença. O problema é que caminhamos para um estado de beligerância extrema, com indivíduos cada vez mais atomizados, gerando uma sociedade fraca, fragmentada e ineficiente. A teoria da tolerância revela que o direito à diferença deve ser equilibrado com a identificação dos pontos de semelhança e convergência da comunidade política. O preceito da tolerância, além de constitucional e filosófico, é um preceito pragmático: a alternativa é a exclusão ou destruição do outro, a barbárie. Assim, o culto extremo à diferença inviabiliza a convivênE 158
32 TEXTO 1 [Imagem...Escreva na lousa a palavra Ética!] Disponível em: < https://cursoenemgratuito.com.br/o-que-e-etica/ > Acesso em: 15 maio 2021. TEXTO 2 Para a compreensão mais contemporânea, a ética pode ser entendida de maneira um pouco diferente do passado. Ética seriam os princípios universais, que, portanto, aplicam-se a todos, de forma mais imparcial, ou seja, baseiam-se no preceito de que os indivíduos ou os seus interesses devem receber igual respeito. Em seu sentido mais amplo, argumentam Outhwaite e Botomore (1996, p. 278), “a ética refere-se à avaliação normativa das ações e do caráter de indivíduos e grupos sociais”. A ética é a reflexão sobre a melhor forma de viver e conviver, ou seja, são princípios universais que regem a sociedade. Já a moral, como veremos mais à frente, estaria mais ligada a decisões pessoais que tomamos. Sendo assim, a ética é sempre um olhar vigilante sobre a moral. A ética é a avaliação normativa das ações e do caráter de indivíduos e dos grupos sociais. Como A 35
33 TEXTO 1 [MENINO PEGANDO LIXO...] Disponível em: < http://geografianaminhavida.blogspot.com/2011/10/8-ano-e-b_16.html> Acesso em: 15 maio 2021. TEXTO 2 É razoável supor que, num país democrático, o governo seja capaz de conter facilmente o crescimento da desigualdade social empregando políticas públicas que redistribuam a renda e desconcentrem a riqueza. O raciocínio é elementar: na medida em que a riqueza se concentra cada vez mais nas mãos de uma ínfima minoria, a vasta maioria da população irá, por meio dos mecanismos de representação democrática, eventualmente reverter a concentração da riqueza exercendo seu poder de maioria eleitoral. Aqueles prejudicados pela crescente desigualdade social poderiam influenciar as políticas públicas, modificando a distribuição dos frutos econômicos e, assim, revertendo a concentração da renda e da riqueza. São suposições razoáveis e, à primeira vista, aparentemente factíveis. Todavia, essas premissas contrastam fortemente com o que tem ocorrido “mundo real” durante aB 33
34 TEXTO 1 [O FACEBOOK AGORA VAI AVISAR ...] Disponível em: <https://i.pinimg.com/736x/9e/77/72/9e777229a4bb586553fab3cb6f783da5.jpg > Acesso em: 15 maio 2021. TEXTO 2 O mundo nos observa e nos divulga. A verdade não importa necessariamente. Muitas vezes, a retificação de uma calúnia obterá um número de retuítes comparativamente desprezível. Os adultos, como os mais jovens, também acumulam curtidas e tendem a estabelecer regras sobre as coisas cujo conteúdo mais “curtimos”. Contabilizamos seguidores e ficamos chateados quando os perdemos. Os palestrantes não são mais valorizados por seus conhecimentos ou publicações acadêmicas, mas pelo número de seguidores que possuem no Twitter. MÓRON, Lola. A ditadura dos ‘likes’. El País, 2018. Disponível em: < https://brasil.elpais.com/brasil/2018/04/11/eps/1523439393_286283.html> Acesso em: 15 maio 2021. I. Na internet, prevalece o desejo de se sentir aceito, daí a frustração quando o retorno sobre o que postamos não se dá na mesma intensidade que era esperada. II. O textA/E 2/2
35 TEXTO 1 O conceito contemporâneo de cidadania se estendeu em direção a uma perspectiva na qual cidadão não é apenas aquele que vota, mas aquela pessoa que tem meios para exercer o voto de forma consciente e participativa. Portanto, cidadania é a condição de acesso aos direitos sociais (educação, saúde, segurança, previdência) e econômicos (salário justo, emprego) que permite que o cidadão possa desenvolver todas as suas potencialidades, incluindo a de participar de forma ativa, organizada e consciente, da construção da vida coletiva no Estado democrático BONAVIDES, Paulo; MIRANDA, Jorge; AGRA, Walber de Moura. Comentários à Constituição Federal de 1988. Rio de Janeiro: Editora Forense, 2009. p. 7. Texto de José Luis Quadros de Magalhães. TEXTO 2 TÍTULO II - Dos Direitos e Garantias Fundamentais Capítulo I - Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no PaísB 33
36 Texto 1 [ FAKE NEWS - Imagens] Disponível em: <https://www.reddit.com/r/brasil/comments/hf7d3y/fake_news_matam_jo%C3%A3o_montanaro/ > Acesso em: 15 maio 2021. Texto 2 Disponível em < https://blogdoaftm.com.br/charge-noticias-falsas-circulam-70-mais-do-que-as-verdadeiras-na-web/ > Acesso em: 15 maio 2021. A partir da leitura e análise dos textos 1 e 2, avalie as afirmações a seguir. I. O texto 1 possibilita a reflexão sobre como as fake news, por vezes, podem ser um vetor da violência presente na sociedade. II. O Texto 2 aborda de maneira bem humorada a importância de que as pessoas parem de acreditar em tudo que veem sendo veiculado nas redes sociais. III. As manchas de sangue nas mãos das personagens do Texto 1 podem ser interpretadas como metáfora do teor violento de boa parte das fake news. IV. O texto 2 salienta que a sabedoria só é atingida quando o indivíduo acessa diversas fontes do conhecimento, dentre elas, as redes sociais. É correto o que se afirma emC 43
37 TEXTO 1 “O poder não precisa de justificação, sendo inerente à própria existência das comunidades políticas; o que ele realmente precisa é legitimidade”. ARENDT, Hannah. Sobre a violência. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2013. TEXTO 2 Podemos afirmar que a noção de legitimidade nas sociedades democráticas traduz-se como “consenso”, ou seja, a conformidade que existe em uma dada sociedade sobre suas estruturas, hierarquia, orientação, autoridade, governo etc. O conceito de legitimidade do Estado idealizado por Rousseau e que se funda no exercício da soberania popular é adotado até os dias de hoje pelos países de civilização ocidental e que adotam o sistema democrático, associando-se o poder legítimo ao governo que atende aos preceitos de uma carta constitucional e, portanto, aos anseios do seu povo, verdadeiro soberano e detentor do poder. PINTO, Márcio Morena. A legitimidade do poder político: revisitando as teorias contratualistas. Disponível em: < https://marciomorena.jusbrasil.com.br/arA 33
38 TEXTO 1... [TODO BRASILEIRO TEM DIREITO À MORADIA]... PAIVA, Miguel. Disponível em: https://cistematizando.wordpress.com/2013/11/07/figura-png/ >. Acesso em: 15 maio 2021. TEXTO 2 ​ QUINO, J. L. Toda Mafalda. São Paulo: Martins Fontes, 2003. Tendo em vista a leitura e análise dos textos 1 e 2, avalie as afirmações a seguir. I. A crítica social presente no texto 1 se dá a partir da inferência de que, para as personagens da charge, a Constituição pode ser vista como um texto de ficção, posto que elas não têm seus direitos básicos respeitados. II. O texto de Quino apresenta tom cético e pessimista ao revelar a tristeza causada em Mafalda e seus colegas de turma quando eles estudaram os preceitos constitucionais, que não vêm sendo garantidos à sociedade. III. As interpretações dos textos 1 e 2 trazem opiniões divergentes acerca da garantia dos direitos constitucionais para todos os cidadãos, contendo críticas àqueles que não buscam conhecer quais são seus direitos e deveres. É correto o que se afiD 45
39 Todos os anos, a Oxford Dictionaries, departamento da Universidade de Oxford responsável pela publicação de dicionários, elege uma nova palavra para língua inglesa. No ano de 2016, o termo escolhido foi “post-truth”, que em português significa pós-verdade. Tal termo tem a ver com o atual quadro de vasta disseminação de boatos na internet, ocorrendo paralelamente um enfraquecimento do poder de influência da Imprensa Tradicional, que observa a migração de seu público para esses sites não confiáveis. Leia a seguir trecho da reportagem do Nexo Jornal repercutindo o anúncio da Oxford Dictionaries. “Além de eleger o termo, a instituição definiu o que é a “pós-verdade”: um substantivo “que se relaciona ou denota circunstâncias nas quais fatos objetivos têm menos influência em moldar a opinião pública do que apelos à emoção e a crenças pessoais”. A palavra é usada por quem avalia que a verdade está perdendo importância no debate político. Por exemplo: o boato amplamente divulgado de que o Papa Francisco apoiava D 35
40 Wardle é diretora executiva da First Draft News, um projeto da Universidade de Harvard especializado em buscar estratégias para combater as fake news. Em alguns países, conseguiu o milagre de unir vários jornais diferentes, antes inimigos, em um esforço conjunto para verificar e desmentir rumores. Na França funcionou, assim como na Alemanha e no Reino Unido. Agora tenta fazer o mesmo com os principais jornais no Brasil, o EL PAÍS entre eles. Em sua opinião, os brasileiros deveriam estar preocupados. “Não é só porque existem sites desenhados para fazer notícias ilegítimas, é que existem redes de bots, amplificação pré-fabricada, tentativas de manipular jornalistas para que escrevam matérias baseadas em hashtags cuja relevância foi inflada, fotos manipuladas, vídeos inventados, textos micro-desenhados para eleitores… Os brasileiros deveriam estar preocupados e deveriam perceber o importante, que é não compartilhar informação falsa em seus perfis”. Com a mente em outubro, data das eleições, acrescenta: “As eleiçC 117
RESULTADOS - FORMULÁRIO COLABORATIVO 
(NÃO É O GABARITO OFICIAL DA UNICESUMAR) 
442 – Respostas Coletadas- Atualizado em 17/06, 15hr. 
 
 
OBSERVAÇÃO: As questões com realce da cor amarela, tiveram poucos preenchimentos, porque 
poucas pessoas tinham a questão. Verifique sua questão no link do gráfico

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