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Aula 6 - Biogeografia Descritiva e Provincialismo 2019-2

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Capítulo 6. 
BIOGEOGRAFIA DESCRITIVA E
PROVINCIALISMO
A Biogeografia lida com a classificação das áreas de endemismo, atividade denominada
provincialismo ou regionalização. Enquanto a divisão do mundo em seis grandes regiões parece ter
recebido ampla aceitação, as subunidades estão longe de serem consensuais. 
Tentativas de melhor caracterização das unidades em função de percentagens de espécies
endêmicas foram encaminhadas. Por exemplo, Erle Kauffman (1973), com base em moluscos
biválvios fósseis, sugeriu a seguinte divisão: 
 centros de endemismo (5-10% de endemismo), 
 subprovíncias (10-25%), 
 províncias (25-50%), 
 regiões (50-75%) 
 reinos (>75%). 
No entanto, o sucesso das propostas não foi o esperado. Na prática, as áreas foram reconhecidas 
tanto pela presença (e.g., Neotropical), quanto pela escassez (ou ausência) de taxa endêmicos (e.g., 
Neártica). Evidências empíricas se acumularam, mostrando que há grupos taxonômicos que podem ser 
encontrados em mais de uma região, não respeitando barreiras climáticas ou fisiográficas. Tentativas
mais arrojadas para solucionar o problema só apareceram a partir da década de 1980 como fruto do 
desenvolvimento de metodologias encaminhadas por pan-biogeógrafos e biogeógrafos cladistas. A 
seguir, são apresentadas as grandes regiões zoogeográficas continentais com suas subdivisões 
tradicionais, com notas sobre seus componentes faunísticos mais marcantes.
CARACTERIZAÇÃO DAS REGIÕES ZOOGEOGRÁFICAS
Neártica – compreende a América do Norte, norte do México e Groenlândia. Apresenta baixa
endemicidade, uma vez que vários táxons estão distribuídos também pela região Paleártica e baixa
riqueza de espécies. O clima é predominantemente temperado. Segundo Alfred Russell Wallace
subdivide-se em: a) Californiana – área entre Sierra Nevada e a costa pacífica, Columbia Britânica até
Golfo da Califórnia; b) Central (Montanhas Rochosas) – Montanhas Rochosas até as florestas ao norte
de Saskatchewan e para o sul até Rio Grande del Norte, Golfo da Califórnia e Cabo São Lucas; c)
Aleganiense – porção oriental dos Estados Unidos, Mississipi e Colorado; d) Canadense – região das
florestas de pinheiros até os confins do Ártico. Entre os principais componentes faunísticos temos: alce
americano (Alces americanus), vapiti (Cervus canadensis), bisão americano (Bison), cateto (Tayassu),
antilocapra (Antilocapra americana), urso polar (Thalarctos maritimus), urso grizzly (Ursus
horribilis), castor americano (Castor), urso negro (Euarctos), racun (Procyon), lobo cinzento (Canis
occidentalis), coiote (Thos), raposa (Vulpes), puma (Puma), cangambá (Mephitis), lontra (Lutra),
esquilo (Sciurus), marmota (Marmota), pocket gopher (Geomys), peru (Meleogris), common snapper
(Chelydra), cascavel (Crotalus), aligator (Aligator mississipiensis), tailed frog (Ascaphus), axolote
(Ambystoma), bowfin (Amia calva), boca-de-jacaré (Lepisosteus), peixe-espátula (Polyodon), esturjão
(Scaphirrhynchus).
Figura 1F. Região Neártica e elementos de sua fauna. Modificado de Wilma George (1963).
Neotropical – América Central até o sul do México, Índias Ocidentais e América do Sul. Alto grau de
endemismo e riqueza de espécies. Clima predominantemente tropical, quente e úmido. Wallace
(complementada com designações de Neuville) subdividiu-a em subregiões: a) Centro- americana (=
Mexicana) – México (ao sul da região sonoriana), América Central até o istmo do Panamá; b)
Antilhense - Cuba, Haiti, Porto Rico, Jamaica e um sequência de ilhas menores; florestas densas,
clima tropical; c) Guiano-brasiliana (=Brasiliense) – grande região cisandina, do istmo do Panamá
até 30 o de latitude Sul, no Uruguai, abrange as terras baixas tropicais da maior parte da América
do sul; d) Andino-patagônica (=Chilense) – áreasm temperadas ao longo da cordilheira dos Andes,
noroeste da América do Sul até a Terra do Fogo, inclui região do Chaco e os pampas.
Figura 2F. Províncias zoogeográficas do Brasil. (seg. Rodolpho Von Ihering, 1916).
O aracnólogo brasileiro Candido Firmino de Mello-Leitão (1937, em Zoogeografia do Brasil),
de forma pioneira, dividiu a América do Sul, no tocante ao Brasil, com base em grupos taxonômicos de
escorpiões. As províncias de certa forma concordam com as identificadas por Rodolpho Von Ihering
(1916, em Atlas da Fauna do Brasil) e Cabrera e Yepes (1972, em Biogeografia da America Latina)
com base na tradição de se usar mamíferos e aves. São as seguintes: 
a) Caribe – ao norte da bacia amazônica, fora do território brasileiro, compreende a
Colômbia, vale do rio Madalena, grande parte da Venezuela, Guianas e as ilhas de
Bonaire, Trinidad e Tobago;
b) Amazônica ou Hiléia –toda a bacia do rio Amazonas, a leste dos Andes, e do
Tocantins, estende-se até o limite da mata dos cocais do Maranhão e norte de Goiás e
Mato Grosso, incluindo também territórios do Amapá, Acre, Rondônia, Estados do
Amazonas e Pará, parte meridional da Colômbia e porções do Peru, Equador e
Bolívia;
c) Cariri-bororo – uma faixa de vegetação de cerrado, campo e caatinga que se
estende do nordeste do Brasil até o Chaco, entre as bacias do Amazonas e do Prata; 
d) Tupi – uma faixa litorânea de mata atlântica que se estende da Bahia até Santa
Catarina, abrangendo rios costeiros do sul da Bahia (Jequitinhonha) e sudeste do
Brasil (Doce e Paraíba do Sul);
e) Guarani – da serra do Espinhaço, se prolonga em cunha entre a Tupi e a Cariri-
Bororo, estende-se a oeste até a Bolívia, inclui partes de Minas Gerais, São Paulo,
Paraná e Santa Catarina, Rio Grande do Sul, parte do Chaco argentino e boliviano,
sul do Paraguai.
Figura 3F. Províncias escorpiológicas de C.F. Mello-Leitão (1937).
Do ponto de vista de províncias fitogeográficas, o botânico Karl Friedrich Philipp Von
Martius, no século XIX, em sua Flora brasiliensis, dividiu o Brasil em contexto ecológico-
vegetacional em: a) Naiades – corresponde a Hiléia amazônica; b) Hamadryades - Caatinga; c)
Dryades – Mata Atlântica; d) Oreades – cerrados do Brasil Central; e) Napaeae – campos e matas de
araucária do sul do Brasil.
Essas divisões têm recebido novos tipos de suporte visando melhor caracterização. Uma
tentativa de maximizar informações vindas de áreas tão diversas quanto palinologia, geomorfologia,
edafologia, climatologia, sistemática e ecologia tem produzido os chamados domínios morfoclimáticos
(q.v.).
Entre os elementos faunísticos mais representativos temos: mico-leão (Leontopithecus), sagui
(Callithrix), uacari (Cacajao), muriqui (Brachyteles), bugio (Alouatta), morcego- vampiro
(Desmodus), onça (Panthera onca), suçuarana (Puma), anta (Tapirus), preguiça (Choloepus), tatu
(Dasypus), tamanduá (Myrmecophaga), cateto (Tayassu), guanaco (Lama), arara (Ara), tucano
(Ramphastos), papagaio-verdadeiro (Amazona), urubu-rei (Sarcoramphus), tuiuiú (Jabiru mycteria),
seriema (Cariama cristata), ema (Rhea), matamatá (Chelys), jacaré (Caiman), cobra-coral (Micrurus),
cururu-pé-de-pato (Pipa), cecília (Siphonops), pererequinha (Hyla), sapo-cururu (Rhinella crucifer),
intanha (Ceratophrys), pirambóia (Lepidosiren), piarara (Phractocephalus), candiru (Vandellia),
piranha (Serrasalmus), tambaqui (Colossoma), piarucu (Arapaima gigas), aruanã (Osteoglossum),
barbeiro (Triatoma).
Figura 4F. Animais da região Neotropical. Modificado de Wilma George (1963).
Paleártica – inclui norte da África, Europa, Ásia ao norte do Himalaia e o Japão. Baixa endemicidade.
Subdivide-se em:
 a) Europeia – norte e centro da Europa até os Pirineus, Alpes dináricos, mar Negro, Cáucaso;
 b) Mediterrânea – sul da Europa, norte da África, Arábia, parte do Irã e Afeganistão, faixa do deserto
asiático até o Saara; 
c)Siberiana – norte e centro da Ásia, Mongólia;
 d) Manchuriana – norte da China como vale inferior do Namur e Japão. Entre os elementos
faunísticos mais representativos temos: alce (Alces), rena (Rangifer), cabrito montês (Capreolus),
cavalo selvagem (Equus), castor (Castor), javali (Sus scrofa), cabra (Capra), carneiro (Ovis), iaque
(Poephagus), toupeira-de-água (Galemys), ouriço (Erinaceus), camelo (Camelus bactrianus), hiena
(Hyaena), urso pardo (Ursus arctos), panda (Ailuropoda), raposa (Vulpes), lobo (Canis lupus), lince
(Lynx), arminho (Mustela erminea), marta (Martes zibellina), mangusto (Herpestes), texugo (Meles),
esquilo (Sciurus), rato-toupeira (Spalax), toupeira (Talpa), ferreirinha-comum (Prunella), faisão
(Phasianus), perdiz (Perdix), corvo (Corvus), víbora (Vipera), salamandra gigante (Megalobatrachus),
carpa (Cyprinus), salmão (Salmo salar), truta (Salmo trutta), lúcio (Esox lucius), esturjão (Acipenser),
peixe-espátula (Psephurus).
Figura 5F. Região Paleártica e alguns representantes faunísticos. Modificado de Wilma George (1963).
Etiópica – Compreende África ao sul do Saara, Madagascar e ilhas vizinhas. Alto endemismo.
Segundo Wallace subdivide-se em: 
a) Leste-Africana – savanas e florestas esparsas do interior da África, Senegal, Abissínia e Zambese; 
b) Oeste-Africana – área de floresta equatorial densa;
c) Sul-Africana – região extratropical, os limites setentrionais são o deserto do Kalahari, a noroeste, e
o vale do Limpopo, a nordeste; 
d) Madagascar – Madagascar e ilhas vizinhas (e.g., Seychelles, Comores, Maurício). Ex.: dromedário
(Camelus dromedarius), gnu (Connochaetes), antílope real (Neotragus), gazela (Gazella), impala
(Aepyceros melampus), búfalo (Syncerus), hipopótamo (Hippopotamus), hipopótamo anão
(Choeropsis libericus), facócero (Phacochoerus), rinoceronte negro (Diceros), rinoceronte branco
(Ceratotherium simum), elefante africano (Loxodonta africana), zebra (Equus zebra, E. burchelli),
feneco (Fennecus), chacal (Thos), hiena manchada (Crocuta crocuta), hiena estriada (Hyaena hyaena),
leão (Panthera leo), leopardo (Panthera pardus), guepardo (Actinonyx jubatus), raposa-voadora
(Pteropus), gato almiscarado (Viverricula), pangolim (Manis e Smutsia), oricteropo (Orycteropus
afer), ocapi (Okapia), girafa (Giraffa camelopardalis), lêmur (Lemur), aí-aí (Daubentonia), mandril
(Mandrillus), babuíno (Papio), chimpanzé (Pan troglodites), gorila (Gorilla), toupeira
(Chrysochloris), potamogalo (Patamogale), avestruz (Struthio), serpentário (Sagittarius), camaleão
(Chameleo), tartaruga africana (Pelomedusa), crocodilo (Crocodilus), pipa (Xenopus), celacanto
(Latimeria), pirambóia-africana (Protopterus), bichir (Polypterus).
Figura 6F. Região Etiópica e alguns elementos faunísticos. Modificado de Wilma George (1963).
Oriental – inclui Índia, Sri Lanka, Sumatra, Filipinas, Bornéu, Java e Bali. Alta endemicidade. De
acordo com Wallace divide-se nas seguintes subregiões: 
a) Indiana ou Hindostânica – Índia, do Himalaia ao Seringapatan; deltas dos rios Ganges e
Bramaputra; alcança a Caxemira e o vale do rio Indo; 
b) Ceilonesa – extremidade sul da Índia e o Sri Lanka; 
c) Himalaiana ou Indochinesa – ao norte, até a Manchúria; compreende Myanmar, Cochinchina e sul
da China e parte da península malaia; 
c) Indo-malaia – parte da península malaia, ilhas Sonda e Filipinas. Exemplos da fauna: hiena
(Hyaena hyaena), gavial (Gavialis), anta (Tapirus indicus), beta (Betta), dermóptero (Cynocephalus),
társio (Tarsius), naja (Naja), rinoceronte indiano (Rhinoceros unicornis), pangolim (Manis), tupaia
(Ptilocercus), loris (Loris), orangotango (Pongo), gibão (Hylobates), urso preguiçoso (Melursus), tigre
(Panthera tigris), elefante indiano (Elephas maximus), boi gauro (Bibos gaurus), boi zebu (Bos
indicus), dugongo (Dugong), pavão (Pavo), “dragões voadores” (Draco), serpente marinha verdadeira
(Hydrophius).
Figura 7F. Região Oriental e sua fauna. Modificado de Wilma George (1963) –
Animals and Maps.
Australiana (=Australasiana) – inclui Austrália, Nova Zelândia e ilhas adjacentes. Alto grau de
endemicidade. Subdivide-se em: 
a) Austral – Austrália e Tasmânia;
b) Papuásica (Austro- malaia) – Papua-Nova Guiné;
c) Maori – Nova Zelandia e ilhas vizinhas (e.g., Campbell, Auckland); 
d) Polinésica – sequência de ilhas do Pacífico, das Carolinas às Marianas; 
e) Havaiana – ilhas Sandwich. Entre os representantes da fauna temos: ornitorrinco (Ornythorhynchus
anatinus), equidna (Tachyglossus), toupeira marsupial (Notoryctes), coala (Phascolarctos), canguru
(Macropus), vombate (Phascolomis), cuscús (Phalanger), dingo (Canis dingo), babirussa (Babirussa
babirussa), talegala (Talegallus), casuar (Casuarius), cisne negro (Chenopis atrata), quivi (Apteryx),
emu (Dromaius), pombo goura (Goura), cacatua (Cacatua), pássaro-lira (Menura superba), ave do
paraíso (Parotia), tuatara (Sphenodon), lagarto moloque (Moloch horridus), tartaruga australiana
(Chelodina), pirambóia australiana (Neoceratodus).
Figura 8F. Região Australiana e fauna associada. De W. George (1963).
As zonas de transição entre as regiões biogeográficas são as seguintes:
 Neártica-Paleártica – estreito de Bering, mar da Noruega; clima frio e distância marítima.
 Neártica-Neotropical – istmo do Panamá; barreira climática zonal correspondente a área
desértica do Norte do México.
 Etiópica-Paleártica – deserto do Saara; barreira climática zonal.
 Etiópica-Oriental – sudoeste asiático e península arábica; terras áridas, barreira climática
zonal.
 Oriental – Paleártica – Himalaia e extensões para o leste; barreira fisiográfica, altas
montanhas.
 Oriental- Australiana – Wallacea (grande zona de transição); grande distância marítima.
As relações entre as áreas também foram analisadas quantitativamente em função de índices de
similaridade. Neste sentido os índices mais comumente usados foram: Jaccard, Dice, Simple matching,
Simpson e Braun-Blanquet (TABELA 1).
Alguns problemas foram detectados com o provincialismo ou regionalismo a priori :
 Presença ou ausência de animais e plantas indistintamente usadas na caracterização das unidades
biogeográficas
 Limites mal definidos ou controversos para as regiões e suas subdivisões
 Falta de definição biogeográfica dos táxons (ou seja, alguns se estendem por outras áreas)
 Índices de similaridade diferentes oferecem resultados diferentes
 Certos táxons possuem mais peso (=importância) que outros na caracterização das unidades.
TABELA 1. Índices de Diversidade
ÍNDICE FÓRMULA
Jaccard C ⁄N1+N2 – C
Dice 2 C ⁄ N1+N2
Simple matching C + A ⁄N1+N2 – C+A
Simpson C ⁄ N1
Braun-Blanquet C ⁄ N2
Onde: A=número de espécies ausentes nas duas áreas comparadas;
C=número de espécies presentes nas duas áreas;
 N= numero de espécies em determinada área 
 N1= número total de espécies presentes na primeira área comparada; 
 N2= número total de espécies presentes na segunda área comparada.
Para saber mais...
CABRERA, A.L. & Y.A. WILLINK 1973. Biogeografia de América Latina. Monografía 13, 
Série Biologia, OEA, Washington. 
MELLO-LEITÃO, C.F. de. 1943. Zoogeografia do Brasil. São Paulo: Companhia Editora 
Nacional.
MORRONE, J.J. 2014. Cladistic biogeography of the Neotropical Region: identfying the main 
events in the diversification of the terrestrial biota. Cladistics, 30(2): 202-214.

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