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Platão e Democracia

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Platão e democracia
· Platão fundou a academia de Atenas, uma escola filosófica
· A importância de Platão deriva de sua teoria do conhecimento, que serve de base para a construção de seu sistema filosófico.
Alegoria da caverna 
· Conforme Platão, pessoas estão acorrentadas em uma caverna desde a infância, de modo que enxergam apenas a parede ao fundo, na qual são projetadas sombras, que eles pensam ser a realidade. Mas na verdade, são sombras de marionetes, empunhadas por pessoas atrás de um muro.
· Se um dos indivíduos conseguisse se soltar das correntes para contemplar sob a luz do dia os verdadeiros objetos, ao regressar à caverna e comunicar aos seus companheiros o que havia visto, estes tomariam por louco e não acreditaram em suas palavras
· A alegoria representa as etapas da educação de um filosofo, desde as saídas do mundo das sombras (das aparências) até a chegada ao conhecimento verdadeiro. Após essa experiencia ele deve voltar à caverna para orientar os demais e assumir o governo da cidade. Por isso a análise da alegoria da caverna por de feita pelo menos de dois pontos de vista:
- POLÍTICO: aquele que contemplou a verdade é o filosofo-político, o único que possui a arte de governar 
- EPISTEMOLÓGICO: como as aparências, deve voltar para despertarmos nos outros o conhecimento verdadeiro.
A dialética platônica
· A alegoria da caverna é a metáfora que serve de base para Platão expor a dialética dos graus de conhecimento aos superiores: na teoria das ideias, Platão distingue o mundo sensível, dos fenômenos do mundo inteligível, o das ideias.
· O mundo sensível é percebido pelos sentidos, é o lugar da multiplicidade e do movimento. É ilusório, pura sombra do verdadeiro mundo.
· O mundo inteligível é alcançado pela dialética ascendente, que fara a alma elevar-se das coisas múltiplas e mutáveis às ideias unas e imutáveis
· Percebemos então que, acima do ilusório mundo sensível, há as ideias gerais, as essências imutáveis, alcançadas pela contemplação e pela depuração dos enganos aos sentidos.
A Ascenção dialética
· A opinião é dada através das imagens do sensível, realidades sensíveis e crença.
· A ciência é dada através do conhecimento matemático, raciocínio hipotético, conhecimento filosófico e a intuição intelectiva
Teoria da Reminiscência 
· Pela teoria da reminiscência, Platão explica como os sentidos são apenas ocasião para despertar na alma as lembranças adormecidas (conhecer é lembrar)
Teoria da Alma 
· Para compreender a ética de Platão, é preciso entender a sua psicologia, ou seja, como ele desenvolve a teoria da alma como vimos na descrição da alegoria da caverna, ele distingue o conhecimento sensível do intelectual. Desse mesmo modo, há uma nítida separação entre o corpo (material) e alma (espiritual), dando origem à teoria chamada de dualismo psicológico
· Segundo a teoria da reminiscência, a alma teria contemplado as ideias antes de encarnas, mas tudo esqueceu ao se unir ao corpo. Por isso, como já foi dito, aprender é rememorar
· Em decorrência da união a alma por sua vez compõe-se de duas partes:
- Alma Irascível: impulsiva sede de coragem, localizada no peito
- Alma Apetitiva: concupiscível, centrado no ventre e sede do desejo intenso de bens ou gozos matérias, inclusive o apetite sexual.
A utopia Platônica
· Platão apresenta uma utopia em que o governo é confiado não às pessoas comuns, mas aos mais capazes: os filósofos.
· Aqueles que se libertam das sombras e se tornam filósofos devem retornas ao meio das pessoas comuns para orientá-los no reto caminho do saber e do agir.
· Cabe ao sábio ensinar, procedendo à educação política, pela transformação das pessoas e da sociedade. Mais que isso, o filósofo deve governar.
Democracia
· Platão parte do principio de que as pessoas são diferentes e, por isso, ocupam lugares e funções diversas na sociedade. Por esse motivo, propõe que o Estado, e não a família, acima a educação das crianças até os sete anos, evitando a cobiça e os interesses decorrentes dos laços afetivos e das relações humanas, inadequadas para que não se consumassem casamentos entre desiguais, oferecendo melhores condições de reprodução e, ao mesmo tempo , criando instituições para a educação coletiva das crianças.
· Assim, Platão faz a critica da democracia: se a politica é a arte de governar as pessoas com seu consentimento, e politico é aquele que conhece essa difícil arte, só poderá der chefe quem conhece a ciência política. Ora, a igualdade só é possível na repartição dos bens, mas nunca no iguala direito ao poder, porque, para o Estado ser bem governado, é preciso que “os filósofos” se tornem reis, ou que os reis se tornem filósofos.

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