Buscar

Comunicação de Dados: Conceitos Básicos e Equipamentos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 50 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 50 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 50 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Unigranrio 
EIN – Redes II 
Prof. João Fco. O. Antunes 
COMUNICAÇÃO DE DADOS 
rev.2 Página 1-50 
 
 
 
COMUNICAÇÃO DE DADOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
Unigranrio 
EIN – Redes II 
Prof. João Fco. O. Antunes 
COMUNICAÇÃO DE DADOS 
rev.2 Página 2-50 
 
1.CONCEITOS BÁSICOS 
1.1 NECESSIDADE DO TELEPROCESSAMENTO 
 
 Vivemos a era da informação, nunca foi tão importante o envio de uma 
mensagem de forma rápida e segura. O que permitiu este quadro, foi a evolução 
tecnológica da eletrônica e o desenvolvimento de máquinas cada vez mais 
poderosas e eficientes. 
 A informática surgiu, como ciência, na década de 60, e obteve um 
excepcional crescimento até os dias de hoje, criando a necessidade de 
informatização em praticamente todos os setores da atividade humana. 
 A necessidade de transmitir a informação entre pontos distantes, gerou um 
novo ramo das telecomunicações, que ficou conhecido por teleprocessamento 
(TP), ou seja, o processamento de dados efetuado à distância. Este novo ramo 
exigiu equipamentos específicos , que adaptassem o sinal utilizado em 
computadores e periféricos, sinal digital, em um sinal que fosse adequado aos 
meios de comunicação já existentes, o sinal analógico. O primeiro equipamento foi 
o modem, que possibilitou que terminais acessassem remotamente uma unidade 
central de processamento (CPU), ou que duas CPU's distantes pudessem ser 
interligadas. 
 A aplicação do TP é hoje, muito ampla: bancos, indústrias, comércio, 
serviço público, etc. Isto gerou uma demanda muito grande por canais de 
comunicação de dados, e obrigou as concessionárias de telecomunicações a 
desenvolver sua infra-estrutura básica de rede de comunicações, obrigou também 
aos fabricantes a desenvolver equipamentos mais eficientes e que pudessem 
compartilhar canais de comunicação, como os multiplexadores e outros 
equipamentos. 
 O teleprocessamento acabou transformando-se em um elemento 
indispensável e de importância vital para muitas empresas, e deve ser encarado 
como área prioritária dentro de uma empresa. 
 Os capítulos a seguir, irão dar uma visão geral de TP, apresentando alguns 
conceitos básicos, equipamentos e meios normalmente utilizados em 
comunicação de dados. 
1.2 EQUIPAMENTOS DE COMUNICAÇÃO DE DADOS 
 
 Em um enlace de comunicação de dados identificamos dois tipos de 
equipamentos , quanto a função: 
 
 ETD ou DTE - Equipamento Terminal de Dados 
 
 ECD ou DCE - Equipamento de Comunicação de Dados 
 
Unigranrio 
EIN – Redes II 
Prof. João Fco. O. Antunes 
COMUNICAÇÃO DE DADOS 
rev.2 Página 3-50 
 O ETD é o considerado como origem ou destino das informações em um 
sistema de comunicação de dados. Pode ser uma Unidade Central de 
Processamento (CPU), um terminal de consulta, uma impressora, um 
concentrador remoto, um processador Front-End, etc. 
 
 O ECD é o equipamento que está ligado a comunicação dos dados, ou seja, 
é o equipamento que permite a transferência de uma informação entre dois pontos 
distantes. Pode ser um modem, uma rede de comunicação de dados, etc. 
 
 A figura 1-1 mostra uma comunicação entre dois ETD's distantes através de 
um canal de comunicação com seus ECD's. 
 
 
 
Figura 1-1 - ETD's e ECD's 
1.3 CÓDIGOS E CARACTERES 
 
 As informações em um sistema de processamento de dados são 
representadas por caracteres. Cada caracter consiste de um conjunto de bits 
(dígitos binários), que podem assumir os valores "0" e"1". A transmissão de dados, 
nada mais é, que o envio ordenado destes caracteres em um meio de 
comunicação. Em uma transmissão serial os bits são transmitidos de forma 
sequencial, e o sinal é conhecido por sinal digital binário serial. A figura 1-2 mostra 
a representação serial de um caracter de 8 bits. 
 
 
Figura 1-2 - Representação Serial de um Caracter 
 
Unigranrio 
EIN – Redes II 
Prof. João Fco. O. Antunes 
COMUNICAÇÃO DE DADOS 
rev.2 Página 4-50 
 Como foi citado anteriormente, a transmissão de dados é o envio ordenado 
de caracteres, isto significa que deve haver uma forma de sincronismo, para que 
esta ordem seja reconhecida no destino. Quanto ao sincronismo a transmissão 
pode ser assíncrona ou síncrona. 
 
 
 1.3.1 CÓDIGOS DE TRANSMISSÃO 
 
 Todas as informações são representadas por caracteres, que por sua vez, 
são constituídos por um conjunto de bits. 
 Os códigos são tabelas definidas por um fabricante ou por um organismo de 
padronização para representação binária dos caracteres alfanuméricos e 
caracteres de controle. 
 A grande maioria dos terminais implementam ou código ASCII ou código 
EBCDIC. 
 
 Código ASCII - código de 7 bits por caracter padronizado pelo CCITT. 
 Código EBCDIC - código de 8 bits por caracter utilizado e definido pela IBM. 
 
 Alguns ETD's podem ser programados para o código ASCII ou EBCDIC. 
 
 Em transmissões com código ASCII, normalmente cada caracter é 
representado por 8 bits, sendo que o oitavo bit é utilizado para controle de erros do 
caracter, conhecido como bit paridade. 
1.4 INTERFACE DE COMUNICAÇÃO 
 
 Entende-se por interface, a interligação entre dois equipamentos. No caso 
de comunicação de dados, deve haver uma conexão entre um ETD e um ECD, e 
essa conexão deve seguir um padrão, de tal modo que qualquer ECD seja 
totalmente compatível com qualquer ETD na sua interface de comunicação. 
 Este padrão deve estabelecer as características físicas, elétricas e 
funcionais da interface de comunicação. O padrão de interfaces de comunicação 
de dados até velocidades de 19.2 KBps mais utilizado é o definido pelo CCITT nas 
recomendações V.24/V.28, que é compatível com o padrão americano EIA RS232. 
 A recomendação V.24 do CCITT define funcionalmente uma interface para 
conexão de terminais a modems para transmissão de dados serial, enquanto que 
a recomendação V:28 do CCITT define as características físicas e elétricas desta 
interface. O conector é de 25 pinos, definido como DB25 pela ISO. 
Unigranrio 
EIN – Redes II 
Prof. João Fco. O. Antunes 
COMUNICAÇÃO DE DADOS 
rev.2 Página 5-50 
 
 A V.24 define 5 tipos de sinais: 
 
 Sinais de dados 
 Sinais de controle 
 Sinais de sincronismo 
 Sinais de referência 
 Sinais do canal secundário 
 
 A tabela 1-1 apresenta os sinais definidos na recomendação V.24 do 
CCITT. 
 
PINO CCITT SINAL DESCRIÇÃO ORIGEM 
1 101 - Terra de proteção - 
2 103 TD Dados transmitidos ETD 
3 104 RD Dados recebidos ECD 
4 105 RTS Solicitação de transmissão ETD 
5 106 CTS Pronto para Transmissão ECD 
6 107 DSR Modem pronto ECD 
7 102 GND Terra de sinal - 
8 109 DCD Portadora detectada ECD 
15 114 TC Clock de transmissão ECD 
17 115 RC Clock de recepção ECD 
20 108 DTR Terminal pronto ETD 
24 113 XTC Clock de transmissão externo ETD 
 
Tabela 1-1 - Sinais Usuais da Interface V24/V.28 
 
 Além da interface V.24/V.28, que é compatível com a EIA RS232, existem 
outros padrões de interfaces, descritos na tabela 1-2. 
 
CCITT EIA DESCRIÇÃO 
V.10 RS423 Definição elétrica de interface não balanceada 
V.11 RS422 Definição elétrica de interface balanceada 
V.35 Definição de uma interface ETD/ECD para velocidades 
de 48/64 KBps 
V.36 Definição de uma interface ETD/ECD para velocidades 
de 48/64 KBps 
X.20 Definição elétrica de interface não balanceada 
X.21 Definição elétrica de interface balanceada 
 RS449 Definição de uma interface ETD/ECD para velocidades 
até 10 MBps 
Tabela 1-2 - Padrões de Interface 
 
Unigranrio 
EIN – Redes II 
Prof. João Fco. O. Antunes 
COMUNICAÇÃO DE DADOS 
rev.2 Página 6-50 
1.5 TRANSMISSÃO HALF-DUPLEX E FULL-DUPLEX 
 Um canal de comunicação é dito full-duplex, se os dados puderem ser 
transmitidos simultaneamente em ambos os sentidos. Se os dados só podem ser 
transmitidos em um sentido de cada vez, o canal é dito half-duplex. O processo de 
chaveamento em um canal half-duplex gera um atraso para que os modems 
fiquem prontos para transmitir, este tempo é chamado de "turn-around time", e 
reflete o tempo definido no modem entre a solicitação de transmissão do terminal 
(sinal de RTS) e o prontopara transmitir do modem (sinal de CTS). 
 
 Em muitos enlaces de comunicação, onde não é exigido canais full-duplex, 
pois a troca de informações não ocorre nos dois sentidos simultaneamente, pode 
optar-se pelos mesmos. A vantagem em utilizar-se canais full-duplex é a redução 
do tempo de "turn-around", com conseqüente aumento na eficiência de 
transmissão. 
Unigranrio 
EIN – Redes II 
Prof. João Fco. O. Antunes 
COMUNICAÇÃO DE DADOS 
rev.2 Página 7-50 
 
 A figura 1-3 mostra um exemplo de comunicação full-duplex e de uma half-
duplex. 
 
Figura 1-3 Canal Half e Full-Duplex 
Unigranrio 
EIN – Redes II 
Prof. João Fco. O. Antunes 
COMUNICAÇÃO DE DADOS 
rev.2 Página 8-50 
 
 Um canal half-duplex possui, normalmente, 2 fios (pode ter 4 fios), enquanto 
que um canal full-duplex pode ser a 2 ou 4 fios. Um canal full-duplex a 4 fios tem 
linhas independentes para a transmissão e recepção. Em um canal full-duplex a 2 
fios, o modem implementa uma técnica para multiplexar no mesmo meio físico os 
canais de transmissão e recepção. As técnicas utilizadas pelos modems são duas: 
divisão por freqüência (modems V.22, V.22bis e modem voz-dados) e o 
cancelamento de eco (modems V.32, V.32bis e banda base full-duplex a 2 fios). 
Há uma grande tendência, atualmente, pela utilização de modems full-duplex a 2 
fios, em virtude da indisponibilidade de linhas físicas. 
1.6 TRANSMISSÃO SÍNCRONA / ASSÍNCRONA 
 1.6.1 TRANSMISSÃO ASSÍNCRONA OU START-STOP 
 
 Em uma transmissão assíncrona, para que os ETD's reconheçam os dados 
no instante correto é necessário acrescentar bits de controle que identifiquem o 
início e o fim de um caracter. Estes bits são conhecidos como "start-bit" e "stop-
bit". A figura 1-4 mostra um caracter em uma transmissão assíncrona. 
 
 
Figura 1-4 - Representação de um Caracter na Transmissão Assíncrona 
 
 Para a correta operação de uma transmissão assíncrona, os intervalos de 
tempo utilizados para transmissão e recepção devem ser os mesmos. As taxas de 
transmissão e recepção, usualmente expressas em bits por segundo (Bps), são 
controladas por temporizadores internos, chamados de "clock", nos dois terminais. 
A taxa de transmissão de um ETD origem deve ser a mesma de um ETD destino.
Unigranrio 
EIN – Redes II 
Prof. João Fco. O. Antunes 
COMUNICAÇÃO DE DADOS 
rev.2 Página 9-50 
 
1.6.2 TRANSMISSÃO SÍNCRONA 
 
 Embora a transmissão assíncrona seja relativamente simples de 
implementar, ela é ineficiente, pois dez ou onze bits devem ser transmitidos para 
representar sete bits de dados. 
 
 Para melhorar a utilização do canal, é necessário eliminar os bits de start e 
stop. Isto é possível se for implementada a transmissão síncrona. Ela usa 
fundamentalmente o mesmo método da transmissão assíncrona, no entanto, ao 
invés de sincronizar a transmissão caracter a caracter, ele sincroniza um bloco de 
caracteres, enviando juntamente com os dados, sinais de clock. 
 Além da identificação dos bits através do clock, em uma transmissão 
síncrona, é necessário um sincronismo de caracter, que possibilita que a máquina 
destino identifique os caracteres que estão sendo recebidos. Pode haver ainda, 
um sincronismo a nível de mensagem. 
 A transmissão síncrona, além de tornar mais eficiente o uso do canal de 
comunicação, ela oferece uma maior segurança na transmissão dos dados e um 
aumento na velocidade de transmissão. 
1.7 PROTOCOLOS DE COMUNICAÇÃO 
 
 Para haver o intercâmbio de informações em um sistema de comunicação 
de dados é necessário alguns procedimentos de controle entre as duas estações 
comunicantes. 
 
- Estabelecimento de um canal lógico entre as estações comunicantes. 
- Convite a uma estação a transmitir dados. 
- Seleção para uma estação receber dados. 
- Verificação de erros durante a transmissão. 
- Solicitação de retransmissão de blocos de dados. 
- Encerramento da transmissão. 
- Sincronização entre transmissor e receptor. 
 
Estes e outros procedimentos de controle que são estabelecidos em uma 
comunicação, seguem um conjunto de regras pré-estabelecidas, é denominado 
Protocolo de Comunicação de Dados ou Protocolo de linha. Uma comunicação 
pode ter diversos níveis de protocolo, os protocolos de linha são protocolos de 
nível 2 e os protocolos de Rede são do nível 3. 
Unigranrio 
EIN – Redes II 
Prof. João Fco. O. Antunes 
COMUNICAÇÃO DE DADOS 
rev.2 Página 10-50 
 
 A figura 1-5 apresenta uma comunicação com protocolo. 
 
 
Figura 1-5 - Comunicação com Protocolo 
 
 
 
 
 
 
 
 
Unigranrio 
EIN – Redes II 
Prof. João Fco. O. Antunes 
COMUNICAÇÃO DE DADOS 
rev.2 Página 11-50 
 
 1.7.1 TIPOS DE PROTOCOLOS DE LINHA 
 
 Os protocolos de linha podem ser classificados quanto ao número de 
estações comunicantes, quanto ao sincronismo e quanto a forma de controle da 
linha. 
 
a) Quanto ao Número de Estações Dialogantes. 
 
- Protocolo Ponto-a-Ponto: somente 2 estações. 
- Protocolo Multiponto: Várias estações escravas ligadas a uma estação mestre. 
Deve haver um controle da transmissão dos dados nas estações escravas, através 
de procedimentos de convite ("Polling") e seleção ("Selection"). 
 
b) Quanto ao Sincronismo 
 
- Protocolo Assíncrono: O sincronismo é dado caracter a caracter através de bits 
de start e stop. Os protocolos que possuem somente o controle de start-stop são 
conhecidos por protocolos TTY ("Teletypewritter). 
 - Protocolo Síncrono: O sincronismo é constante durante toda a transmissão, 
através de sinais de "clock". Além disto, as informações são enviadas em blocos 
de dados, que possuem sincronismo de caracter e de mensagem. 
 
c) Quanto ao Controle 
 
- Protocolo Orientado a Byte: É um protocolo que utiliza um conjunto de caracteres 
especiais, chamados de caracteres de controle de linha, para realizar as tarefas de 
controle em uma comunicação de dados. 
- Protocolo Orientado a Bit: Os protocolos orientados a bit foram desenvolvidos 
com a intenção de contornar as deficiências e limitações próprias dos protocolos 
orientados a Byte. Nestes protocolos não há caracteres de controle, todos os 
procedimentos de controle são realizados por bits reservados dentro de uma 
estrutura padrão de transmissão, isto torna o protocolo mais eficiente e com 
possibilidade de implementação em vários tipos de configurações de rede. 
Unigranrio 
EIN – Redes II 
Prof. João Fco. O. Antunes 
COMUNICAÇÃO DE DADOS 
rev.2 Página 12-50 
 
1.7.2 PROTOCOLOS MAIS CONHECIDOS DO MERCADO 
 
A tabela 1-3 apresenta os protocolos de controle de linha mais conhecidos e seus 
respectivos fornecedores. 
 
FORNECEDOR DENOMINAÇÃO DO 
PROTOCOLO 
ORIENTAÇÃO 
ANSI ADCCP Bit 
ISO HDLC Bit 
CCITT LAPB (Nível 2x25) Bit 
IBM SDLC Bit 
UNISYS BDLC Bit 
IBM BSC1, BSC3 Byte 
UNISYS Poll-Select Byte 
DIGITAL DDCMP Byte 
HONEYWELL BULL VIP Byte 
ISO BMC Byte 
IATA SLC - IPARS Byte 
EDISA EPS Byte 
 
Tabela 1-3 - Protocolos do Mercado 
1.8 ORGANISMOS DE PADRONIZAÇÃO 
 
 Com o desenvolvimento do TP e o surgimento de diversos fornecedores de 
equipamentos voltados para comunicação de dados, foi necessário uma 
compatibilização destes equipamentos com os ETD's e com os meios de 
comunicação já existentes. 
 Surgiram então, os padrões ou recomendações, elaborados e editados por 
organismos com experiência comprovada em telecomunicações e ciências afim , 
bem como fornecedores de diversas áreas envolvidas. 
 
 Alguns organismos que se dedicaram a publicação de tais padrões foram: 
 
 CCITT - Consultative Comité on International Telegraphy and 
Telephony. 
 ISO - International Standards Organization 
 EIA - Eletronic Industries Association 
 ANSI - American National Standards Institute 
 
 O CCITT (Comitê Consultivo Internacional de Telegrafia e Telefonia), por 
ser ligado a ONU, sem dúvida é o organismo de padronização mais importante, a 
nível mundial, na área de comunicação de dados, entre outras. 
Unigranrio 
EIN – Redes II 
Prof. João Fco. O. Antunes 
COMUNICAÇÃO DE DADOS 
rev.2 Página 13-50 
 Ele formula e propõe recomendaçõespara sistemas de telecomunicações 
em geral, dispostas em 25 séries diferentes de "A" a "Z". Em relação ao 
teleprocessamento, as recomendações vão desde a configuração de um simples 
cabo até a definição de um protocolo de comunicação para redes complexas de 
dados. As recomendações referentes ao teleprocessamento estão dispostas em 
duas séries: "V" e "X". A série "V" trata de recomendações para utilização da 
comunicação de dados em linhas telefônicas e a série "X" de recomendações para 
redes de comunicação de dados. O apêndice II apresenta um sumário das 
recomendações série "V" e série "X" do CCITT. 
 O Sistema Telebrás, formado pela Embratel e pelas Empresas Operadoras 
de Telecomunicações do Brasil, edita e divulga as Práticas Telebrás, que serve 
como padrão nacional para a especificação de equipamentos, meios de 
comunicação, operação e testes em equipamentos e meios. Estas práticas, 
normalmente são compatíveis com as recomendações do CCITT. 
Unigranrio 
EIN – Redes II 
Prof. João Fco. O. Antunes 
COMUNICAÇÃO DE DADOS 
rev.2 Página 14-50 
 
2. EQUIPAMENTOS DE UMA REDE DE COMUNICAÇÃO DE DADOS 
2.1 MODEMS 
 
2.1.1 CONCEITO 
 
 O modem, contração de MOdulador/DEModulador é um equipamento cuja 
função é a adaptação do sinal digital do ETD ao meio de transmissão, geralmente 
uma linha telefônica. Utiliza-se para isto de técnicas de modulação/demodulação 
ou codificação/decodificação. Desta forma o modem permite que terminais sejam 
ligados remotamente a uma unidade central de processamento. 
 Os modems podem operar tanto em linhas comutadas (a própria linha 
discada telefônica), quanto em linhas privativas (linhas telefônicas que não 
passam pelos circuitos de comutação). 
 
2.1.2 TIPOS 
 
 Os modems, quanto à forma de adaptação do sinal ao meio, podem ser 
analógicos e banda base. 
 Os modems analógicos modulam uma onda portadora a partir do sinal 
digital do ETD. A modulação consiste na alteração da amplitude , freqüência ou 
fase da onda portadora. 
 As técnicas de modulação utilizadas em modems são: 
 -FSK - modulação por chaveamento de freqüência. 
 -DPSK - modulação por chaveamento de fase diferencial. 
 -QAM - modulação em quadratura e amplitude. 
 
 Em velocidades acima de 9.600 Bps utiliza-se modulação QAM com 
codificação Trellis, que possibilita a correção de erros no destino. 
 Os modems analógicos seguem especificações do CCITT, tornando 
compatíveis modems de diversos fabricantes. 
 Os modems banda base, foram desenvolvidos como uma alternativa de 
baixo custo para aplicações em linhas privativas urbanas. Utilizam técnicas de 
codificação, geralmente desenvolvidas pelo próprio fabricante, e estão disponíveis 
em qualquer velocidade até 19.2 Kbps. Possuem um alcance limitado em função 
da velocidade e bitola do fio. 
 Além dos modems analógicos e banda base, existem modems especiais, 
como o modem voz dados, que possibilita a transmissão simultânea de voz e 
dados em um único par de fios. 
 
 
Unigranrio 
EIN – Redes II 
Prof. João Fco. O. Antunes 
COMUNICAÇÃO DE DADOS 
rev.2 Página 15-50 
2.1.3 FACILIDADES ADICIONAIS 
 
 Os modems podem ter facilidades adicionais como: 
 
a) Facilidades de Teste 
- Loop digital local e remoto 
- Loop analógico local e remoto 
- Gerador de padrão de teste interno 
 
b) Operação em Linha Comutada 
- Resposta automática 
- Chamada automática pelo terminal 
 
c) Correção de Erros 
- Os modems analógicos podem ser implementados com processos de correção de 
erros como o MNP ou V,42. 
 
d) Multiplexação 
- Modems analógicos de alta velocidade podem ter facilidade de multiplexação. 
- Multiplexação determinística ou estatística. 
 
2.1.4 COMO INSTALAR O MODEM NA LINHA TELEFÔNICA 
 
 O modem, dependendo do modelo, pode operar a 2 ou 4 fios, no meio de 
transmissão. No caso de operar a 2 fios deve-se ligar o par de fios nos pinos TX 
da interface analógica do modem. Na operação a 4 fios os pinos TX de um modem 
devem ser interligados aos pinos RX do modem remoto e vice-versa. 
 A conexão ao ETD é feita através da interface Digital Serial RS232 ou 
V.24/V.28 do CCITT descrita no item 1.5. 
 Após feita a instalação do modem à linha e ao ETD, passa-se a 
programação de parâmetros do modem, feita através de estrapes ou dip-switches. 
 
2.1.5 MODELOS 
 
 Os modems são apresentados em dois modelos: mesa e bastidor. O 
modelo mesa é uma placa única em um gabinete, instalado normalmente junto ao 
usuário remoto. No bastidor, normalmente utilizado junto à CPU, podem ser 
instaladas várias placas de modem, sendo alimentadas por uma fonte comum. 
 
 
 
Unigranrio 
EIN – Redes II 
Prof. João Fco. O. Antunes 
COMUNICAÇÃO DE DADOS 
rev.2 Página 16-50 
2.1.6 MODEMS MAIS CONHECIDOS DO MERCADO 
 
 Os modems analógicos mais conhecidos no Brasil são: 
 
- V.22bis - Modem 1200/2400 Bps, full-duplex a 2 fios, síncrono/assíncrono, opera 
em linhas privativas ou comutadas. 
- V.29 - Modem síncrono de 9600 Bps, full-duplex a 4 fios para linhas privativas. 
- V.32 - Modem 4800/9600 Bps, full-duplex a 2 fios, síncrono/assíncrono para 
linhas privativas ou comutadas. 
- V.32bis - Modem 12/14.4 KBps, full-duplex a 2 fios, síncrono/assíncrono para 
linhas privativas ou comutadas. 
- V.33 - Modem 12/14.4 KBps, full-duplex a 4 fios, síncrono para linhas privativas. 
- Modem 19.2 KBps - Modem 19.2 KBps, full-duplex a 4 fios, síncrono para linhas 
privativas. 
 
 Os modems banda base oferecidos no mercado são basicamente de três 
tipos: 
 
- Síncrono até 19.2 KBps full-duplex a 4 ou half-duplex a 2 fios. 
- Assíncrono até 9600 Bps full-duplex a 4 ou half-duplex a 2 fios. 
- Síncrono até 19.2 KBps/Assíncrono até 9600 Bps full-duplex a 2 fios 
 
A tabela 2-1 apresenta os maiores fabricantes de modems do mercado nacional e 
seus respectivos produtos. 
 
 
Fabricante V.22bis V.29 V.32 
Bis 
V.34 19.200 BB4fios BB2fios 
DIGITEL DT22B 
MNP 
DT96MX
2 
DT32
B 
DT34 DT192 DT192B
B 
DT192D
X 
ELEBRA MASTER 
MODEM 
EC9650 
PARKS UP-
22BIS 
UP-96 
RHEDE RT44 RT29 S192 
 
 
Tabela 2-1 - Fabricantes Nacionais 
Unigranrio 
EIN – Redes II 
Prof. João Fco. O. Antunes 
COMUNICAÇÃO DE DADOS 
rev.2 Página 17-50 
 
 A expansão do teleprocessamento originou outros equipamentos voltados 
para formação de redes, como: 
 
- Derivadores 
- Multiplexadores 
- Concentradores 
- Processadores de Rede 
- Equipamentos de Teste 
 
2.2. UNIDADES DE DERIVAÇÃO 
 
 São equipamentos que permitem a derivação do sinal em ligações 
multiponto. A derivação pode ser analógica, pouco utilizada hoje, e digital. A figura 
2-1 mostra um exemplo de utilização de uma Unidade de Derivação Digital (UDD) 
em derivação de modem. 
 
 
Figura 2-1 - Exemplo de Derivação 
 
2.3 MULTIPLEXADORES 
 
 O alto custo dos canais de comunicação, bem como sua indisponibilidade é, 
atualmente, um dos maiores problemas na implantação de uma rede de 
comunicação de dados. Aliado ao uso ineficiente dos canais de comunicação, 
onde cada terminal na rede está ativo menos de 10 % de seu tempo, podemos 
concluir que a utilização de um equipamento que permita o compartilhamento do 
canal de comunicação, contornando os problemas de custo e indisponibilidade de 
canais e aumentando sua eficiência é a solução. Este equipamento é chamado 
multiplexador. 
 
Unigranrio 
EIN – Redes II 
Prof. João Fco. O. Antunes 
COMUNICAÇÃO DE DADOS 
rev.2 Página 18-50 
 A multiplexação pode ser feita dividindo-se a freqüência de um canal em 
várias faixas mais estreitas. Conhecida como FDM, esta técnica é utilizada na 
multiplexação de sinais analógicos como os sinais de voz da rede telefônica. 
 Outra técnica de multiplexação consiste em dividir o tempo de um canal de 
alta velocidade em diversas fatias. Cada canal de acesso ao mux ocupará uma 
destas fatias de tempo, mantendo a mesma velocidade de transmissão no canal 
principal, como mostra a figura 2-2. Esta técnica é conhecida por TDM ou 
Determinística. 
 
 
 
Figura 2-2 - Multiplexação Determinística 
 
 Pode-seobservar na figura 2-2 que o o canal de alta velocidade ou principal 
deve ter uma velocidade, no mínimo, igual ao somatório das velocidades de 
entrada no mux (agregado de entrada). 
Unigranrio 
EIN – Redes II 
Prof. João Fco. O. Antunes 
COMUNICAÇÃO DE DADOS 
rev.2 Página 19-50 
 
 A terceira técnica de multiplexação é a multiplexação por divisão de tempo 
Estatística, onde as fatias de tempo são distribuídas somente aos canais ativos no 
momento da multiplexação. Com isto, o canal secundário que transmitir mais 
durante um certo tempo ocupará mais o canal principal. Esta técnica é mostrada 
na figura 2-3. 
 
 
 
Figura 2-3 - Multiplexação Estatística 
 
 Observe que na multiplexação estatística a velocidade do canal principal 
pode ser inferior ao agregado de entrada no multiplexador. 
 
2.4 CONCENTRADORES 
 
 Os concentradores tem o objetivo de armazenar as mensagens recebidas 
dos terminais para posterior envio ao computador central, obedecendo aos 
procedimentos de controle de um protocolo de comunicação. Os concentradores, 
geralmente, são dotados de capacidade de processamento local, o que possibilita 
tratar todas as funções de comunicação, tirando-as dos terminais ou CPU's. Os 
concentradores podem ser utilizados junto a CPU ou junto aos terminais remotos. 
Quando os concentradores locais concentram outros concentradores remotos são 
chamados de Processadores de Comunicação ou Processadores Front-End. 
Unigranrio 
EIN – Redes II 
Prof. João Fco. O. Antunes 
COMUNICAÇÃO DE DADOS 
rev.2 Página 20-50 
 
2.5 PROCESSADORES DE REDE 
 
 A evolução das redes de comunicação de dados, gerou a necessidade de 
que se tivesse na rede, equipamentos com suficiente inteligência, capaz de 
administrar as atividades desta rede. Estes equipamentos são os nós de rede e 
denominam-se Processadores de Rede. As principais funções de um processador 
de rede são: 
 
- multiplexação 
- concentração 
- contenção 
- capacidade de comutação 
- capacidade de estabelecer rotas 
- gerenciamento da rede 
 
 A figura 2-4 apresenta uma rede de comunicação de dados com 
processadores de rede. 
 
Figura 2-4 Rede com Processadores de Rede 
Unigranrio 
EIN – Redes II 
Prof. João Fco. O. Antunes 
COMUNICAÇÃO DE DADOS 
rev.2 Página 21-50 
 
2.6 EQUIPAMENTOS DE TESTE 
 
 Uma rede é constituída de diversos equipamentos interligados através de 
meios de transmissão, uma falha em um destes elementos pode interferir na 
comunicação entre usuários desta rede. Quando uma falha ocorre em uma rede 
de comunicação de dados, deve se feito um rápido reparo, identificando e isolando 
o defeito. Para isto, é necessário a utilização de equipamentos de teste 
adequados. Os mais conhecidos são: o test-set para teste de circuitos de 
comunicação de dados e o analisador de dados para identificar problemas na 
comunicação entre as duas máquinas, ou ainda para analisar a performance de 
uma rede. 
 
 
Unigranrio 
EIN – Redes II 
Prof. João Fco. O. Antunes 
COMUNICAÇÃO DE DADOS 
rev.2 Página 22-50 
 
3. MEIOS E SERVIÇOS 
 
 O meio de transmissão utilizado para transmissão de dados é a linha 
telefônica. Esta pode ser comutada ou privativa. 
 
3.1 LINHA COMUTADA TELEFÔNICA 
 
 As linhas comutadas são as próprias linhas telefônicas comutadas utilizadas 
para voz, sendo necessário utilizar os procedimentos de chamada e resposta 
normais a rede. A tarifação é a mesma de um telefone, inclusive os períodos com 
tarifas diferenciadas. 
 
3.2 LINHAS PRIVATIVAS URBANAS 
 
 As linhas privativas são linhas que não passam pelos circuitos de 
comutação das centrais telefônicas. Podem ser urbanas ou interurbanas e 
recebem a denominação de circuito não especializado. Tem um valor fixo mensal, 
independente do tráfego e está sempre disponível. 
 
3.3 CIRCUITOS NÃO ESPECIALIZADOS INTERURBANOS 
 
 O serviço não especializado caracteriza-se pela utilização, por parte do 
usuário, somente do meio de transmissão, alugado da concessionária telefônica 
local ou da Embratel. Os modems, bem como a instalação e manutenção do 
circuito de comunicação é de responsabilidade do usuário. O serviço não 
especializado pode ser urbano ou interurbano. A figura 3-1 mostra um exemplo de 
aplicação em que foi utilizado um circuito não especializado com modems a 19200 
Bps. 
 
 
 
Figura 3-1 - Transmissão a 19200 Bps em Circuito Não Especializado 
Unigranrio 
EIN – Redes II 
Prof. João Fco. O. Antunes 
COMUNICAÇÃO DE DADOS 
rev.2 Página 23-50 
 
 O serviço especializado caracteriza-se pela utilização por parte do usuário, 
de um canal digital que inclui os modems, meios de transmissão, bem como a 
instalação e manutenção do circuito. Neste caso o usuário não se preocupará com 
o canal de comunicação.Os serviços especializados podem ter abrangência 
nacional ou regional. 
3.4 CIRCUITOS ESPECIALIZADOS 
 3.4.1 DE ABRANGÊNCIA NACIONAL 
 Os serviços de abrangência nacional são oferecidos pela Embratel e estão 
descritos a seguir. 
 
a) Transdata 
 
 Fornece um canal de comunicação de dados especializado dedicado ponto-
a-ponto ou multiponto nas velocidades de 1200, 2400, 4800 e 9600 Bps síncrono 
ou 1200 Bps assíncrono (experimentalmente à 2400 bps) . A tarifa é mensal e está 
associada a velocidade do canal e a distância entre os dois pontos. 
 
b) Interdata 
 Destina-se a setores econômicos, financeiros e comerciais, industriais e 
culturais e permite o acesso de assinantes no Brasil a bancos de dados no exterior 
e vice-versa. 
 
c) Airdata 
 
 É um serviço de comunicação de mensagens e dados aeroviários que 
possibilita às empresas aéreas com escritórios no Brasil o intercâmbio de 
mensagens e dados com seus escritórios, outras companhias aéreas e com bases 
de dados e centros de processamento de dados interligados à rede mundial da 
SITA. 
 
d) Findata 
 
 Permite aos usuários estabelecidos no Brasil o acesso a informações sobre 
o mercado financeiro mundial, armazenados nos bancos de dados Reuters 
localizados no exterior. 
 
e) Interbank 
 
 É um serviço internacional de dados bancários restrito a bancos que 
operam no Brasil e são associados à SWIFT (Society Worldwide Interbank 
Financial Telecommunication). 
Unigranrio 
EIN – Redes II 
Prof. João Fco. O. Antunes 
COMUNICAÇÃO DE DADOS 
rev.2 Página 24-50 
 3.4.2 DE ABRANGÊNCIA REGIONAL 
 Estes serviços variam em cada Estado de acordo com a concessionária 
telefônica local. Os mais conhecidos são: 
 
a) Datafone 
 
 Serviço especializado de dados utilizando a linha telefônica comutada 
compartilhando dados ou voz. Os modems são de responsabilidade da 
concessionária telefônica, bem como a instalação e manutenção do circuito. 
Velocidades de 1200 e 2400 Bps síncrono ou assíncrono. 
 
b) Datafone VD 
 
 Serviço Datafone com a particularidade de transmissão simultânea de voz e 
dados sobre a linha telefônica do assinante. O canal de dados é dedicado ponto-a-
ponto, velocidade até 9600 Bps, síncrono ou assíncrono. 
 
c) Datafone 64 
 
 Serviço que utiliza as capacidades das Centrais Digitais de Programa 
Armazenado e os meios de transmissão digitais para permitir a comunicação de 
dados comutada em alta velocidade de transmissão síncrona até 64 KBps ou 
videoconferência até 128 KBps. 
 
d) Multidata 
 
 Serviço fornecido pela Telemig no estado de Minas Gerais. É uma rede de 
dados comutada e o acesso é através da linha telefônica do assinante através de 
modems voz dados. Acesso síncrono ou assíncrono até 9600 Bps. 
 
e) Riodata RD 
 
 Serviço fornecido pela Telerj no estado do Rio de Janeiro. Semelhante ao 
Transdata porém com âmbito estadual e velocidades de 1200 até 384 k Bps . 
 
f) Digidata 
 
 Serviço fornecido pela Telerj no estado do Rio de Janeiro. Transmissão em 
alta velocidade por meio de fibra ótica ou rádio digital em velocidades até 140 
MBps com projeto e custo específico 
Unigranrio 
EIN – Redes II 
Prof. João Fco. O. Antunes 
COMUNICAÇÃO DE DADOS 
rev.2 Página 25-50 
 
3.5 REDE COMUTADA DE PACOTES 
 
a) RenpacA Renpac é uma rede comutada de dados que utiliza a tecnologia de 
comutação de pacotes. Os acessos podem ser dedicados síncronos no modo 
pacote até 9600 Bps ou assíncronos TTY até 1200 Bps ou ainda acessos 
comutados assíncronos TTY a 1200 Bps. A rede possui um protocolo de acesso 
modo pacote X.25 CCITT e pode ter circuitos virtuais permanentes ou comutados. 
A tarifa depende basicamente do volume de dados transmitidos e do tempo de 
permanência na rede, além da velocidade de acesso, distância e facilidades 
adicionais. 
 
b) Riopac 
 
 É o serviço da TELERJ que usa a tecnologia de comutação de pacotes para 
permitir a comunicação de dados através de circuitos virtuais permanentes. É 
interligada à RENPAC. É compatível com os protocolos X-25 , X-28 , X-3 , SDLC e 
BSC-3 nas velocidades de 1200 Bps à 64 KBps no modo síncrono ou assíncrono. 
 
3.6 CANAIS SATÉLITE 
 Outro serviço utilizado para comunicação de dados é a comunicação via 
satélite. Este serviço é oferecido pela Embratel nas seguintes modalidades: 
 
a) Datasat-Plus 
 
 É um serviço de comunicação de dados via satélite em alta velocidade, 
ponto-a-ponto para velocidades entre 19.2 KBps e 2048 KBps. 
 
b) Datasat-Uni 
 
 Serviço de comunicação de dados via satélite em baixa velocidade até 19.2 
KBps, serviço VSAT. É um serviço compartilhado de difusão de dados que se 
caracteriza pela distribuição de dados emitidos por um ponto central para diversos 
pontos receptores. 
 
c) Datasat-Bi 
 
 Serviço de comunicação de dados via satélite em baixa velocidade até 19.2 
KBps, serviço VSAT. É um serviço interativo de comunicação de dados que se 
caracteriza pela comunicação ponto-a-ponto ou ponto-multiponto. 
 
Unigranrio 
EIN – Redes II 
Prof. João Fco. O. Antunes 
COMUNICAÇÃO DE DADOS 
rev.2 Página 26-50 
3.7 OUTROS SERVIÇOS 
3.7.1 SERVIÇOS TELEMÁTICOS 
 
 São facilidades oferecidas pelas empresas operadoras de 
telecomunicações, que envolve o fornecimento de um serviço de informação e de 
tratamento de mensagens ao usuário. Os mais conhecidos no Brasil são: o 
videotexto, o STM400 e o Sicram. 
 
3.7.2 SERVIÇO VIDEOTEXTO 
 
 Serviço oferecido por algumas concessionárias telefônicas locais, no qual o 
usuário através de um terminal de acesso específico (pode ser um micro com 
software de emulação), ligado a uma linha telefônica comutada pode obter 
informações em um banco de dados do serviço. Além de informações da própria 
concessionária é possível o usuário conectar-se a outros bancos de dados através 
de gateways da própria rede videotexto. Algumas aplicações do videotexto são: 
 
- Consultas de movimentação bancária em bancos interligados. 
- Índices econômicos 
- Lista telefônica 
- Telecompra 
- Bolsa de Valores 
- Lazer 
- Reserva de passagens aéreas 
 
3.7.3 STM400 
 Serviço de Tratamento de Mensagens fornecido pela Embratel. Oferece a 
possibilidade de envio e recepção de várias mensagens através de diversas 
formas de comunicação. É integrado a rede de pacotes, Renpac. O usuário, uma 
vez interligado a Renpac, acessa o serviço STM400 dentro da rede, a partir daí 
está apto a enviar mensagens para qualquer usuário da rede, para qualquer caixa 
postal do serviço STM400 ou ainda para qualquer usuário da rede telex. Pode 
receber mensagens diretamente ou através de sua caixa postal. 
 
3.7.4 SICRAM 
 Sistema Computadorizado de Retransmissão Automática de Mensagens, 
atua como centro transmissor de mensagens. Seus computadores estão 
programados para reconhecer e encaminhar automaticamente as mensagens. 
 
a 
Unigranrio 
EIN – Redes II 
Prof. João Fco. O. Antunes 
COMUNICAÇÃO DE DADOS 
rev.2 Página 27-50 
 
ALFANUMÉRICO 
Representa as letras, números, símbolos, sinais gráficos e caracteres de controle. 
 
ALGORITMO 
Sequência lógica de operações que levam a um resultado esperado. 
 
ANALISADOR DE DADOS 
Equipamento de teste utilizado em redes de comunicação de dados, com o propósito de monitorar 
uma comunicação entre duas estações da rede. Pode ser utilizado também para simular 
determinados procedimentos de comunicação. 
 
ANALÓGICO 
Tipo de sinal em que há uma variação continua da forma de onda. É o sinal utilizado na linha 
telefônica. 
 
ANSI 
American National Standards Institute - Instituto Nacional de Normas, organismo americano de 
padrões. 
 
ARQ 
Automatic ReQuest for retransmisson. Técnica de correção de erros, através de retransmissão de 
blocos errados, mediante solicitação por parte da estação destino. Está associada a alguma técnica 
de detecção de erros (VRC/LRC ou CRC). 
 
ASCII 
American National Standard Code for Information interchange. Trata-se de um código de caracteres 
de 7 bits utilizado para comunicação de dados e processamento de dados. 
 
ASSÍNCRONA 
Modo de transmissão na qual os caracteres são transmitidos individualmente, com espaços de 
tempo quaisquer entre eles. Para dar o sincronismo a esta transmissão o caracter possui no início 
um bit de start e no fim um bit de stop. 
 
AUTO-ANSWER 
Significa resposta automática. Capacidade de um modem atender automaticamente uma chamada 
telefônica em uma linha discada, conectando o modem a esta linha, sem a intervenção do operador. 
 
AUTODIAL 
Significa chamada automática. Capacidade de um modem permitir que a chamada telefônica seja 
efetuada pelo teclado do terminal, sem a intervenção do operador no aparelho telefone. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Unigranrio 
EIN – Redes II 
Prof. João Fco. O. Antunes 
COMUNICAÇÃO DE DADOS 
rev.2 Página 28-50 
 
b 
 
BALANCEAMENTO DE CARGA 
Capacidade de um mux estatístico em dividir a carga nos canais de alta velocidade. 
 
BANCO DE DADOS 
Conjunto ordenado de informações armazenado em um dispositivo de memória de uma sistema de 
computação de forma a permitir o acesso seletivo. 
 
BAUD 
Unidade de velocidade de sinalização em uma transmissão de dados. Equivale ao número de 
modificações do sinal analógico na unidade de tempo. 
 
BAUDOT 
Código de 5 bits por caracter utilizado em telex. 
 
BDLC 
Burrougs Data Link Control. Protocolo Orientado a bit da Unisys. 
 
BELL 
Laboratório americano responsável, dentre outros programas, pela elaboração de uma série de 
normas sobre modems. 
 
BIT 
Contração de binary digit. Representa a menor unidade de informação em um sistema binário. Pode 
assumir dois valores possíveis 0 e 1. 
 
BIT PARIDADE 
Bit adicionado a um caracter para detectar erros de comunicação. 
 
BLOCO 
Conjunto ordenado de informações acrescido de caracteres de controle para encaminhamento ao 
longo do canal de dados. 
 
BNA 
Burrougs Network Arquiteture. Arquitetura de rede da Unisys. 
 
BPS 
Indica o número de bits por segundo em uma transmissão de dados serial. 
 
BROADCAST 
Técnica utilizada para difusão de uma informação em uma rede de comunicação. 
 
BSC 
Binary Synchronous Comunication. Protocolo de comunicação típico dos equipamentos IBM. As 
versões utilizadas são BSC1, para ligações ponto-a-ponto, e BSC3, para ligações multiponto. 
 
BUFFER 
Elemento dedicado ao armazenamento de informações utilizado para compensar diferenças de 
velocidades do fluxo de dados ou quando da ocorrência de eventos na comunicação. 
 
 
 
Unigranrio 
EIN – Redes II 
Prof. João Fco. O. Antunes 
COMUNICAÇÃO DE DADOS 
rev.2 Página 29-50 
 
BYTE 
É um conjunto de 8 bits, utilizado como medida do tamanho de memória em um computador ou 
uma unidade de armazenamento. 
 
c 
 
CABO COAXIAL 
Meio de transmissão que consiste de um ou mais fios condutores centrais envolto por uma malha 
condutora cilíndrica, separados por um material isolante. Suporta altas frequências (500 Mhz). 
 
CANAL 
É um caminho físico ou lógico que permite a transmissão da informação. 
 
CANAL DE VOZ 
Canal utilizado para transmissão de sinais de voz, que suporta frequências de 300 a 3400 Hz. 
 
CANAL LÓGICO 
É o espaço de tempo alocado em um canal principal de um mutiplexador associado a um canal 
físico multiplexado. 
 
CANAL PRINCIPAL 
Também chamado canal de alta velocidade ou link utilizadona comunicação entre um par de 
multiplexadores. Sobre este canal trafegam informações de vários canais secundários. 
 
CANAIS SECUNDÁRIOS 
Canais de acesso ao multiplexador que serão alocados no canal principal. 
 
CARACTER 
Conjunto de bits que representam uma letra, um número, um símbolo ou um controle. Pode ter a 
extensão de 1 byte. 
 
CCITT 
Comiteé Consultatif International Telegraphique et Telephonique. Entidade filiada a ONU, criada 
para estabelecer padrões e procedimentos internacionais para telecomunicações. O CCITT emite 
recomendações para comunicação de dados nas séries V e X. 
 
CIRCUITO VIRTUAL 
Conceito empregado nas redes de pacotes, que representa o circuito estabelecido na rede entre 
dois pontos quaisquer. É um conjunto de canais lógicos associados ao longo da rede. 
 
CLOCK 
Clock ou relógio serve como base de tempo a transmissão e a recepção dos dados. No caso de 
transmissões síncronas é necessário um sinal de clock acompanhando o fluxo de dados. 
 
CLUSTER 
Equipamento concentrador de estações remotas, controla o fluxo de dados destas estações para 
uma linha de comunicação. 
 
CODIFICAÇÃO 
Codificaçâo é o processo de modificação da forma de apresentação da informação, baseada na 
geração de pulsos. É a técnica utilizada por modems banda base. 
 
 
Unigranrio 
EIN – Redes II 
Prof. João Fco. O. Antunes 
COMUNICAÇÃO DE DADOS 
rev.2 Página 30-50 
 
CÓDIGO 
Conjunto de regras para representação dos caracteres em uma transmissão. Os mais conhecidos 
são o código ASCII e o código EBCDIC. 
 
COMUNICAÇÃO DE DADOS 
Transferência de dados entre origem e destino via um canal de comunicação de acordo com as 
propriedades dos protocolos das máquinas. 
 
COMUTADA 
Tipo de rede em que não há ligação dedicada ponto-a-ponto, os canais de comunicação são 
utilizados para diversas comunicações, quando solicitados. 
 
CONCENTRADOR 
Equipamento de rede cuja função básica é a concentração de dados em um buffer para posterior 
envio a estação central. 
 
CONTENÇÃO 
Método de controle de acesso a um canal, onde quem chega primeiro tem a prioridade, formando-
se uma fila no buffer. 
 
CONTROLADORA DE COMUNICAÇÕES 
Equipamento responsável pelo controle do fluxo de dados entre estações de trabalho remotas e a 
unidade central de processamento. 
 
CPU 
Central Processing Unit, unidade central de processamento. 
 
CRC 
Cyclic Redundancy Check. Técnica de Detecção de erro, na qual utiliza-se uma algoritmo para 
cálculo de uma seqüência de redundância que acompanha a seqüência de dados transmitida. 
 
CRC-CCITT 
Algoritmo de CRC recomendado pelo CCITT na recomendação V.41. Gera uma seqüência de 16 
bits. 
 
CRC-16 
Outro algoritmo de CRC utilizado. Gera uma seqüência de 16 bits. 
 
CTS 
Clear To Send. Sinal de controle da interface RS232 que significa que o modem está pronto para 
transmitir em resposta ao RTS do ETD. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Unigranrio 
EIN – Redes II 
Prof. João Fco. O. Antunes 
COMUNICAÇÃO DE DADOS 
rev.2 Página 31-50 
 
d 
 
DADOS 
Informação representada na forma digital. 
 
DATA SET 
O mesmo que modem. 
 
dB 
Decibel. Unidade de medida relativa de potência. 
 
dBm 
É uma unidade de medida de potência onde o decibel é referido a 1mW. 
DCD 
Data Carrier Detect. Sinal de controle da interface RS232 que significa que o modem detectou um 
sinal de portadora na linha. 
 
DCE 
Data Comunications Equipament o mesmo que ECD. 
 
DDCMP 
Digital Data Communications Message Protocol. Protocolo de Comunicação utilizado entre 
máquinas Digital. 
 
DECODIFICAÇÃO 
Processo inverso a codificação, onde o sinal digital é recuperado do sinal codificado recebido da 
linha por um modem banda base. 
 
DEMODULAÇÃO 
Processo inverso a modulação, onde o sinal digital é recuperado do sinal modulado recebido da 
linha por um modem analógico. 
 
DERIVADOR 
Equipamento de rede que possibilita ligações multiponto, isto é, permite que vários terminais 
compartilhem um canal de comunicação em uma porta da CPU. 
 
DIGITAL 
Tipo de sinal em que há uma variação discreta de valores ao longo do tempo. Se o sinal digital for 
binário, haverá dois níveis possíveis 0 e 1. 
 
DIP-SWITCH 
Componente utilizado para chavear circuitos elétricos. Utilizado para programação de placas. 
 
DNA 
Digital Network Architeture. Arquitetura de rede da Digital. 
 
DPSK 
Diferential Phase Shift Keying. Técnica de modulação por chaveamento de fase diferencial, utilizada 
por modens de média velocidade. 
 
DSA 
Distributed System Arquiteture. Arquiteture de rede da Honeywell Bull. 
 
Unigranrio 
EIN – Redes II 
Prof. João Fco. O. Antunes 
COMUNICAÇÃO DE DADOS 
rev.2 Página 32-50 
DSP 
Digital Signal Processing. Processamento digital de sinais. Técnica utilizada por modens, na qual o 
sinal dentro do modem é tratado totalmente na forma digital. 
 
 
DSR 
Data Set Ready. Sinal de Controle da interface RS232 que significa que o modem está pronto para 
operar, isto é, está conectado à linha. 
 
DTE 
Data Terminal Equipament, o mesmo que ETD. 
 
DTR 
Data Terminal Ready. Sinal de controle da interface RS232 que significa que o terminal está pronto. 
 
DUPLEX 
O mesmo que full-duplex. 
 
 
e 
 
EBCDIC 
Extended Binary Coded Decimal Interchange Code. Código de 8 bits por caracter desenvolvido pela 
IBM. 
 
ECD 
Equipamento de comunicação de dados. Refere-se ao modem quando ligado ao ETD ou aos 
processadores de comutação de pacotes numa rede de pacotes, conforme o CCITT. 
 
EIA 
Eletronic Industries Association, associação de indústrias americanas que emitem padrões. Em 
comunicação de dados os mais importantes dão os padrões de interfaces. 
 
EQUALIZAÇÃO 
Técnica utilizada para compensar os efeitos de distorção em uma linha telefônica. 
 
ESPECTRO DE FREQÜÊNCIA 
Conjunto de freqüências que compõe um determinado sinal. 
 
ESTRAPE 
Palavra oriunda do inglês "strap". Dispositivo utilizado para programação em um circuito elétrico, 
constituído de pinos e uma peça condutora que une ou não estes pinos. 
 
ETD 
Equipamento Terminal de Dados. É a forma como o CCITT refere-se a um terminal ou computador. 
 
Unigranrio 
EIN – Redes II 
Prof. João Fco. O. Antunes 
COMUNICAÇÃO DE DADOS 
rev.2 Página 33-50 
f 
 
FDM 
Frequency Division Multiplexing. Técnica de Multiplexação por divisão de frequência. Os canais de 
entrada são multiplexados em canais de frequências diferentes. Por exemplo, em um canal de voz 
pode-se alocar vários canais telex, onde cada canal ocupa uma faixa de frequência. 
 
FIBRA ÓTICA 
Tecnologia de transmissão onde sinais luminosos modulados, gerados por um laser ou led, são 
propagados ao longo de um meio físico. (Guia de onda plastica ou de vidro), e demodulados em 
sinal elétrico pelo receptor sensível à luz. 
 
FRAME 
Estrutura padrão para o envio de mensagens em um protocolo orientado a bit, possui informações 
de controle, endereço e verificação de erros. 
 
FRONT-END 
É um processador dedicado a um ou mais processadores Host e que realiza funções de 
comunicação de dados, como montagem de blocos, endereçamento, verificação de erros, etc. 
 
FSK 
Frequency-Shift Keying. Técnica de modulação onde duas frequências diferentes representam os 
níveis 0 e 1 de uma informação binária. 
 
FULL-DUPLEX 
Tipo de operação em comunicação de dados onde pode haver transmissão simultânea em ambos 
os sentidos entre duas máquinas. 
 
 
g 
 
 
GATEWAY 
Estação de uma rede que serve para interconectar duas redes incompatíveis, nós de rede, sub-
redes ou equipamentos. Realiza funções de conversão de protocolo. Podemos dizer que um 
GATEWAY é uma porta de acesso a outros sistemas. 
 
GERENCIAMENTO DE REDE 
Sistema no qual existe total controle sobre uma rede de comunicação de dados. Existe uma estação 
supervisora na rede na qual pode-se estabelecer rotas para determinada comunicação, monitorar 
eventuais falhas no sistema, fixar endereços e outras funções de rede. 
 
Unigranrio 
EIN – Redes II 
Prof. João Fco. O. Antunes 
COMUNICAÇÃO DE DADOS 
rev.2Página 34-50 
h 
 
HALF-DUPLEX 
Tipo de operação em comunicação de dados que pode haver transmissão nos dois sentidos mas 
não simultaneamente. 
 
HANDSHAKE 
Troca pré-definida de sinais ou caracteres de controle entre dois equipamentos ou nós para que 
estabeleçam as condições para transferência de dados. 
 
HAYES 
Empresa americana que lançou um protocolo de modem-terminal, conhecidos como protocolos 
Hayes ou comandos AT. 
 
HDLC 
High-level Data Link Control. Protocolo orientado a bit padronizado pela ISO. 
 
 
 
 
HOST 
Processador responsável pelos serviços básicos em uma rede como, acesso a banco de dados ou 
a programas especiais, TIME-SHARING, outros. 
 
 
i 
 
INTERFACE 
Um ponto físico de demarcação entre dois equipamentos, onde são definidos sinais elétricos, 
conectores, tempos e a comunicação. Procedimentos, códigos e protocolos são habilitados nas 
duas máquinas a fim de possibilitar a troca de informações. 
 
INTERFACE DIGITAL 
Tipo de interface onde trafegam sinais digitais. No caso da interligação ECD-ETD há a padronização 
EIA RS232-C que é similar a recomendações V.24/28 do CCITT. 
 
ISO 
International Standard Organization. Organização americana responsável pela padronização de 
interfaces, protocolos, e códigos em comunicação de dados a nível internacional. 
 
Unigranrio 
EIN – Redes II 
Prof. João Fco. O. Antunes 
COMUNICAÇÃO DE DADOS 
rev.2 Página 35-50 
L 
 
LAL 
Loop Analógico Local. Tipo de teste disponível em modems. 
 
LAN 
Local Area Network. Ver rede local. 
 
LAR 
Loop Analógico Remoto. Tipo de teste disponível em modems. 
 
LAPB 
Link Access Protocol Balanced. Protocolo Orientado a bit utilizado no nível 2 da recomendação 
X.25. 
 
LDL 
Loop Digital Local. Tipo de teste disponível em modems. 
 
LDR 
Loop Digital Remoto. Tipo de teste disponível em modems. 
 
LINHA COMUTADA 
Linha telefônica que passa pelos circuitos de comutação da rede telefônica. 
 
LINHA PRIVATIVA 
Linha ponto-a-ponto, isto é, uma linha dedicada entre origem e destino, que não passa pelos 
circuitos de comutação da rede telefônica. 
 
LINHA PRIVATIVA PARA COMUNICAÇÃO DE DADOS - LPCD 
Linha privativa exclusiva para comunicação de dados . Há 3 tipos: LPCD tipo "N" linha não 
condicionada para transmissão analógica de sinais; LPCD tipo "C", linha condicionada para 
transmissão analógica de sinais; LPCD tipo "B", para transmissão em banda base. 
 
LINK 
Outra denominação de canal. 
 
LOOP 
Procedimento de teste para detecção de problemas em circuitos de comunicação de dados. Os 
modens são dotados de 2 Loops: digital e analógico. 
 
 
m 
 
 
MNP 
Microcom Network Protocol. Protocolo de comunicação de dados baseado em arquitetura de níveis, 
desenvolvido pela empresa americana Microcom. Possui várias classes que foram sendo 
desenvolvidas e liberadas. 
 
MODEM 
Modulador-Demodulador. Equipamento que adapta o sinal digital ao meio de comunicação (linha 
telefônica) utilizando técnicas de modulação ou codificação. 
 
MODEM ANALÓGICO 
Unigranrio 
EIN – Redes II 
Prof. João Fco. O. Antunes 
COMUNICAÇÃO DE DADOS 
rev.2 Página 36-50 
Modem que transforma o sinal digital em analógico utilizando-se de técnicas de modulação. 
Trabalha no canal de voz. 
 
MODEM BANDA BASE 
Modem que codifica o sinal digital em uma banda base, não trabalhando no canal de voz. É mais 
simples, porém tem alcance limitado. 
 
MODULAÇÃO 
Processo de adaptação do sinal digital ao canal de voz (sinal analógico) através da modificação da 
amplitude, da frequência ou da fase do sinal analógico. 
 
MULTIPLEXADOR 
Equipamento que possibilita que vários canais de baixa velocidade compartilhem um único canal de 
alta velocidade. Para compartilhar o canal de alta velocidade são utilizados técnicas de 
multiplexação em frequência ou no tempo. 
 
MULTIPLEXADOR DETERMINÍSTICO 
Equipamento aue reserva um tempo fixo para canal ligado ao multiplexador transmitir. A velocidade 
de saída do multiplexador deve ser maior ou igual ao somatório das velocidades de entrada. 
Também conhecido como multiplexador TDM. 
 
MULTIPLEXADOR ESTATÍSTICO 
Equipamento que multiplexa somente as informações de canais ativos em um canal de 
comunicações. A velocidade de transmissão no canal pode ser menor que o somatório de 
velocidades na entrada do multiplexador. 
 
MULTIPONTO 
Tipo de ligação em que vários equipamentos compartilhem uma única porta do computador. Deve 
existir procedimentos de chamada (POLLING) e seleção (SELECTION) das estações e 
endereçamento. 
 
n 
 
NÓ 
Elemento de uma rede de teleprocessamento que é ponto de entrada, saída ou comutação. 
 
 
o 
 
OFF-LINE 
Tipo de operação em que não há controle direto de uma CPU. 
 
ON-LINE 
Tipo de operação em que há uma conexão com a CPU, podendo esta interagir na comunicação. 
 
OSI 
Open System Interconection. Modelo de referência elaborado e proposto pela ISO para 
interconexão de sistemas abertos. 
 
 
 
 
 
Unigranrio 
EIN – Redes II 
Prof. João Fco. O. Antunes 
COMUNICAÇÃO DE DADOS 
rev.2 Página 37-50 
p 
 
 
PABX 
Private Automatic Branch Exchange. Equipamento privado para comutar as ligações telefônicas 
dentro de uma área limitada e desta para área externa através de linhas tronco. 
 
PACOTE 
Uma sequência de dados, com elementos de controle associados, definida na recomendação X.25 
do CCITT e utilizada em redes de comutação de pacotes. 
 
PAD 
Packet Assembly/Disassembly Device. Equipamento conversor de um determinado protocolo para o 
protocolo de acesso a redes de pacotes. 
 
PAM 
Phase And Amplitude Modulation. Técnica de modulação utilizada por modems de alta velocidade 
onde há mudança de fase e amplitude simultaneamente. 
 
PARALELA 
Tipo de comunicação em que é transferido todo o caracter ao mesmo tempo, onde cada bit que 
compõe o caracter oupa um caminho independente. 
 
PARIDADE 
Técnica utilizada para detectar erros em caracteres. Pode ser par ou impar. 
 
PERIFÉRICO 
É todo equipamento ligado diretamente à CPU, pode ser um dispositivo de entrada, um dispositivo 
de saída ou uma unidade de memória. 
 
POLLING 
Método de chamada de terminais em ligações multiponto. Este procedimento faz parte do protocolo 
de comunicação entre as máquinas. 
 
PONTO-A-PONTO 
Tipo de ligação em que há somente um terminal conectado a uma porta de CPU. 
 
PORTA 
Um ponto de acesso em um computador, uma rede, ou outro equipamento. Possui uma interface 
com características físicas e elétricas padronizada. 
 
PORTADORA 
Sinal senoidal utilizado na modulação. 
 
PROCESSADOR DE COMUNICAÇÃO 
O mesmo que UCC. 
 
PROCESSADOR FRONT-END 
O mesmo que UCC. É conhecido também como FEP. 
 
PROCESSADOR DE REDE 
Equipamento em uma rede de teleprocessamento, responsável pela multiplexação, concentração e 
gerenciamento da rede. 
 
Unigranrio 
EIN – Redes II 
Prof. João Fco. O. Antunes 
COMUNICAÇÃO DE DADOS 
rev.2 Página 38-50 
PROCESSAMENTO DE DADOS 
É o conjunto de programas (software) e equipamentos (hardware) controlados por um operador ou 
uma execução automática, para realização de tarefas. 
 
PROCESSAMENTO DISTRIBUÍDO 
Tipo de rede de computadores, onde não há uma CPU central e sim, vários pontos de 
processamento. 
 
PROTOCOLO DE COMUNICAÇÃO 
Conjunto de regras e procedimentos para estabelecer, manter e encerrar uma comunicação em 
dois ou mais equipamentos terminais de dados. 
 
q 
 
QAM 
Quadrature Amplitude Modulation. Sofisticada técnica de modulação que utiliza várias amplitudes e 
fases diferentes. Utilizada em modens de alta velocidade. 
 
r 
 
REAL TIME 
Modo de operação em processamento de dados no qual os dados são recebidos tão rapidamente 
que afeta as funções do ambiente. Refere-se a um processamento onde os resultados são 
utilizados para influenciar um processo enquanto ele ocorre. 
 
RECOMENDAÇÕES SÉRIE V DO CCITT 
Série de recomendações estabelecidas pelo CCITT a respeito da comunicação de dados em redes 
telefônicas. 
 
RECOMENDAÇÃO SÉRIE X DO CCITT 
Série de recomendações estabelecidas pelo CCITT arespeito de redes de comunicação de dados. 
 
REDE DE COMUTAÇÃO DE PACOTES 
Rede de comunicação de dados que oferece comutação de segmentos padronizados da mensagem 
chamadados pacotes. 
 
REDE LOCAL 
Rede de computadores, terminais e periféricos que se caracteriza pela pequena extensão e alta 
velocidade (1 a 20 MBps). 
 
RENPAC 
Rede Nacional de Comutação de Pacotes. Meio de comunicação oferecido pela EMBRATEL. As 
tarifas são fortemente dependentes do volume de informações na rede. 
 
RERROTEAMENTO 
Reestabelece uma nova trajetória para o caminho de uma mensagem. 
 
RJE 
Remote Job Entry. Entrada remota de serviços no computador para processamento. 
 
ROTA 
É um conjunto de caminhos utilizados entre a origem da informação e seu destino. 
 
RS232 
Unigranrio 
EIN – Redes II 
Prof. João Fco. O. Antunes 
COMUNICAÇÃO DE DADOS 
rev.2 Página 39-50 
Padrão de interface entre ETD e ECD estabelecido pela EIA. É similar as recomendações V.24/V.28 
do CCITT. É considerado um interface digital não balanceado, pois existe um retorno comum para 
todos os sinais da interface. 
 
RTS 
Request To Send. Sinal de controle da interface RS232, que indica que o terminal solicita uma 
transmissão. 
 
RUÍDO 
Sinal indesejável que interfere em uma comunicação de dados, capaz de produzir erros. Pode ser 
constante ou aleatório. 
 
 
s 
 
 
SDLC 
Synchronous Data Link Control. Protocolo de comunicação síncrono orientado a bit utillizado em 
ambiente IBM. 
 
SELECTION 
Método de seleção de terminais em ligações multiponto. Este procedimento faz parte do protocolo 
de comunicação entre as máquinas. 
 
SEMI-DUPLEX 
O mesmo que half-duplex. 
 
SIMPLEX 
Tipo de operação em comunicação de dados onde só há um sentido de transmissão. 
 
SÍNCRONA 
Modo de transmissão em que há um sincronismo constante durante a transferência de uma 
mensagem. Para garantir um sincronismo deve existir um sinal de clock junto com os dados, tanto 
na transmissão quanto na recepção. 
 
SISTEMA BINÁRIO 
Sistema utilizado em processamento de dados onde um só há dois estados possíveis 0 e 1. 
 
SNA 
Sistem Network Architeture. Arquitetura de rede fechada da IBM. É uma filosofia de rede na qual 
define uma série de elementos dialogantes na rede, dividindo a rede em níveis e definindo os 
protocolos que devem ser estabelecidos em cada nível. 
 
START BIT 
Bit que indica início de um caracter em uma transmissão assíncrona. 
 
STM400 
Serviço de Tratamento de Mensagens da Embratel, onde o usuário pode enviar e receber 
mensagens da rede de pacotes ou da rede telex. 
 
STOP BIT 
Bit que indica fim de um caracter em uma transmissão assíncrona. 
 
STORE AND FORWARD 
Unigranrio 
EIN – Redes II 
Prof. João Fco. O. Antunes 
COMUNICAÇÃO DE DADOS 
rev.2 Página 40-50 
Recebimento, armazenamento e posterior envio de mensagens em um sistema de controle de 
mensagens. 
 
SUPRESSOR DE ECO 
Dispositivo utilizado nas linhas telefônicas longas com grande retardo de propagação, para eliminar 
o efeito do ECO, fenômeno indesejável na comunicação. 
 
SWIFT 
Society For Worldwide Interbank Financial Telecomunications. Sociedade de bancos para 
intercomunicação a nível mundial. 
 
 
 
t 
 
 
TDM 
Time Division Multiplexer. Ver multiplexador determinístico. 
 
TDM ESTATÍSTICO 
Statistical Time Division Multiplexer. Ver multiplexador estatístico. 
 
TELEPROCESSAMENTO 
Processamento de dados a distância, utilizando para isto de meios de comunicação. 
 
TERMINAL REMOTO 
Terminal distante de uma CPU, interligado através de um circuito de comunicação de dados. 
 
TERMINAL SUPERVISOR 
Terminal responsável em supervisionar uma rede: programação de parâmetros, análise, 
mensagens, etc. 
 
TEST-SET 
Equipamento de teste para circuitos de comunicação de dados. Envia um determinado padrão de 
dados, possibilitando a contagem de bits e/ou blocos errados durante uma transmissão. 
 
TEXTO 
Conjunto de caracteres que formam uma mensagem. Entidade que é transmitida de um ETD para 
outro. 
 
TOPOLOGIAS DE REDE 
Tipos de interligações de uma rede de comunicação de dados, podem ser: ESTRELA, ÁRVORE, 
ANEL ou DISTRIBUÍDA. 
 
TRANSDATA 
Rede especializada de comunicação de dados ponto a ponto, oferecida pela EMBRATEL. 
 
TRELLIS-CODED 
Codificação utilizada em modulações QAM, no qual acrescenta-se bits de redundância para corrigir 
erros de demodulação no destino. 
 
 
 
TSO 
Unigranrio 
EIN – Redes II 
Prof. João Fco. O. Antunes 
COMUNICAÇÃO DE DADOS 
rev.2 Página 41-50 
Time-Sharing Option. Opção para que vários terminais compartilhem uma porta de CPU 
(multiponto). 
 
TTY - TELETYPEWRITER 
Comunicações de teleimpressores. Fala-se, genericamente, de qualquer comunicação de dados 
assíncrona no código ASCII. 
 
 
u 
 
 
UDA 
Unidade de Derivação Analógica é um equipamento responsável pela derivação de uma LP (4 fios), 
compartilhando-a com vários terminais. 
 
UDD 
Unidade de Derivação Digital é um equipamento responsável pela derivação diretamente de uma 
porta de CPU ou de modem remoto, possibilitando a intercomunicação de vários terminais. 
 
v 
 
 
VELOCIDADE DE TRANSMISSÃO 
Velocidade de uma informação em número de bits por segundo - BPS. 
 
VIDEOTEXTO 
Sistema de comunicação de dados projetado para permitir que usuários não qualificados possam 
acessar bancos de dados e compartilhar de informações gráficas e textuais através de um vídeo 
que pode ser o própio aparelho de TV, ou terminal de baixo custo. 
 
VTAM 
Virtual Telecomunications Acess Method. Produto de software dos computadores IBM que permitem 
aos usuários acessarem programas de aplicação e provê compartilhamento de recursos. 
 
 
w 
 
WIDEBAND 
Canais de comunicação que oferecem uma transmissão com largura de banda maior do que o 
canal de voz. 
 
x 
 
 
X.25 
Recomendação do CCITT que define o protocolo de acesso a redes de comutação de pacotes. 
Especifica formato, conteúdo e sequência das mensagens. 
Unigranrio 
EIN – Redes II 
Prof. João Fco. O. Antunes 
COMUNICAÇÃO DE DADOS 
rev.2 Página 42-50 
RECOMENDAÇÕES DO CCITT 
SÉRIE "V" 
 
V.1 
 
Equivalência entre símbolos de notação binária. 
V.2 
 
Níveis de potência para tranmissão de dados em linhas telefônicas. 
V.3 
 
Alfabeto internacional número 5. 
V.4 
 
Estrutura geral de sinais do código do alfabeto internaconal número 5 para 
transmissão de dados na rede pública de telefonia. 
V.5 
 
Padronização de taxas de modulação e taxas de sinalização para transmissões de 
dados síncronas em redes comutadas. 
V.6 
 
Idem a V.5 para circuitos telefônicos privativos. 
V.10 
 
Características elétricas para uma interface de dupla corrente não balanceada 
para ser usada em equipamentos de comunicação de dados. 
V.11 
 
Idem a V.10 para para uma interface de dupla corrente balanceada. 
V.13 
 
Implementação de portadora pseudo-controlada em modems. 
 
Unigranrio 
EIN – Redes II 
Prof. João Fco. O. Antunes 
COMUNICAÇÃO DE DADOS 
rev.2 Página 43-50 
V.14 
 
Conversão de caracteres assíncronos com bits de start e stop em uma seqüência 
síncrona. 
V.15 
 
Uso de acoplador acústico em transmissão de dados. 
V.16 
 
Recomendação de modems para transmissão de dados na área médica. 
V.19 
 
Recomendação de modems para transmissão paralela de dados utilizando 
freqüências de sinalização da rede telefônica. 
V.20 
 
Recomendação de modems para transmissão paralela de dados para uso em 
redes comutadas. 
V.21 
 
Recomendação de modems assíncronos, 300 Bps, full-duplex a 2 fios para 
utilização na rede telefônica comutada. 
V.22 
 
Recomendação de modems síncronos/assíncronos, 600/1200 Bps, full-duplex a 2 
fios, para utilização em linhas telefônicas privativas ou comutadas. 
V.22bis 
 
Recomendação de modems síncronos/assíncronos, 1200/2400 Bps, full-duplex a 2 
fios, para utilização em linhas telefônicas privativas ou comutadas. 
V.23 
 
Recomendação de modems assíncronos, 600/1200 Bps, half-duplex a 2 ou full-
duplex a 4 fios para utilização em linhas privativas oucomutadas. 
 
Unigranrio 
EIN – Redes II 
Prof. João Fco. O. Antunes 
COMUNICAÇÃO DE DADOS 
rev.2 Página 44-50 
V.24 
 
Lista de definições dos sinais de interface entre um ETD e um ECD. 
V.25 
 
Recomendação para chamada e resposta automática através da rede pública de 
telefonia. 
V.25bis 
 
Recomendação para um protocolo entre ECD e ETD, que define comandos para 
discagem automática e mensagens de resultado. 
V.26 
 
Recomendação de modems síncronos, 2400 Bps, para circuitos a 4 fios ponto-a-
ponto. 
V.26bis 
 
Recomendação de modems síncronos, 1200/2400 Bps, half-duplex a 2 ou full-
duplex a 4 fios para utilização em linhas privativas ou comutadas. 
V27 
 
Recomendação de modems síncronos, 4800 Bps, full-duplex a 4 fios, para 
utilização em circuitos privativos com equalização manual. 
V.27bis 
 
Recomendação de modems síncronso, 2400/4800 Bps, full-duplex a 4 fios, para 
utilização em circuitos privativos com equalização automática. 
V.27ter 
 
Recomendação de modems síncronos, 2400/4800 Bps, half-duplex a 2 fios, para 
uitlização em linhas telefônicas comutadas com equalização automática. 
Unigranrio 
EIN – Redes II 
Prof. João Fco. O. Antunes 
COMUNICAÇÃO DE DADOS 
rev.2 Página 45-50 
 
V.28 
 
Características elétricas de uma interface de comunicação de dupla corrente não 
balanceada. 
 
V.29 
 
Recomendação de modems síncronos, 9600 Bps, full-duplex a 4 fios para 
utilização em linhas telefônicas privativas. 
V.31 
 
Características elétricas de uma interface de corrente simples. 
V.32 
 
Recomendação de modems sincronos/assíncronos, 9600 Bps, full-duplex a 2 fios, 
para linhas privativas e comutadas, utilizando a técnica de cancelamento de eco. 
V.32bis 
 
Recomendação de modems síncronos/assíncronos, 14400 Bps, full-duplex a 2 
fios, para linhas privativas ou comutadas, utilizando a técnica de cancelamento de 
eco. 
V.33 
 
Recomendação de modems síncronos, 14400 Bps, full-duplex a 4 fios para 
utilização em linhas privativas. 
V.35 
 
Transmissão de dados a 48 KBps, usando circuitos de banda de grupo - 60 a 108 
KHz. 
V.36 
 
Recomendação de modems síncronos, 64000 Bps, usando circuitos de banda de 
grupo - 60 a 108 KHz. 
 
 
 
 
Unigranrio 
EIN – Redes II 
Prof. João Fco. O. Antunes 
COMUNICAÇÃO DE DADOS 
rev.2 Página 46-50 
V.40 
 
Indicação de erros com equipamentos eletromecânicos. 
V.41 
 
Sistema de controle de erro com código independente. 
V.42 
 
Recomendação para correção de erro em modems. Compatível com a MNP4. 
 
V.42bis 
 
Recomendação para compressão de dados em modems. Pode aumentar a taxa 
real de transferência em até 4 vezes. 
V.50 
 
Limites padrões para qualidade da transmissão de dados. 
V.51 
 
Organização da manutenção em circuitos telefônicos privativos utilizados para 
transmissão de dados. 
V.52 
 
Características de distorção e medidas de taxas de erro permitidas em 
transmissão de dados. 
V.53 
 
Limites para manutenção de linhas telefônicas utilizadas para transmissão de 
dados. 
V.54 
 
Loops para testes de modems. 
 
 
 
Unigranrio 
EIN – Redes II 
Prof. João Fco. O. Antunes 
COMUNICAÇÃO DE DADOS 
rev.2 Página 47-50 
V.55 
 
Especificações de instrumentos de medidas de ruído impulsivo para circuitos do 
tipo telefônico. 
 
V.56 
 
Testes comparativos para modems empregados em circuitos telefônicos. 
V.57 
 
Estabelece padrões de teste em transmissão de dados. 
Unigranrio 
EIN – Redes II 
Prof. João Fco. O. Antunes 
COMUNICAÇÃO DE DADOS 
rev.2 Página 48-50 
 
SÉRIE "X" 
 
X.1 
 
Classes de serviços de redes públicas de dados. 
X.2 
 
Facilidades do usuário em redes públicas de dados. 
X.3 
 
Recomendação sobre o PAD, Packet assembly/desassembly em redes públicas 
de dados. 
X.4 
 
Estrutura geral de sinais do Alfabeto Internacional n 5 para transmissão de dados 
em redes públicas de dados. 
X.20 
 
Interface entre ETD e rede pública de dados (ECD) para transmissão start/stop. 
X.20bis 
 
Interface entre ETD e ECD, compatível com a V.21. 
X.21 
 
Recomendação sobre interface genérica entre ETD e ECD para operação 
síncrona em redes públicas de dados. 
X.21bis 
 
Utilização em redes públicas de dados de ETD com interface compatível com 
modems série V. 
Unigranrio 
EIN – Redes II 
Prof. João Fco. O. Antunes 
COMUNICAÇÃO DE DADOS 
rev.2 Página 49-50 
X.24 
 
Lista de definições de sinais de interface entre ETD e ECD em redes públicas de 
dados. 
 
X.25 
 
Recomendação sobre a interface entre ETD e ECD para terminais operando no 
modo pacote em redes públicas de dados. 
X.26 
 
Características elétricas para interface de dupla corrente não balanceada para 
utilização em equipamentos de comunicação de dados. Compatível com a V.10 
X.27 
 
Características elétricas para interface de dupla corrente balanceada para 
utilização em equipamentos de comunicação de dados. Compatível com a V.11. 
X.28 
 
Define a interface entre o terminal star/stop e o PAD em redes públicas de dados 
situadas no mesmo país. 
X.29 
 
Procedimentos para trocas de informações de controle e dados do usuário entre 
um teminal modo pacote e um PAD, ou entre dois PADs. 
X.50 
 
Parâmetros fundamentais de um esquema de multiplexação para redes de dados 
síncronas com multiplexação determinística. 
X.51 
 
Parâmetros fundamentais de um esquema de multiplexação para redes de dados 
síncronas com multiplexação determinística utilizando estrutura de envelope de 10 
bits.
Unigranrio 
EIN – Redes II 
Prof. João Fco. O. Antunes 
COMUNICAÇÃO DE DADOS 
rev.2 Página 50-50 
 
X.70 
 
Recomendação para sistemas de controle de circuitos internacionais entre redes 
de dados assíncronas. 
X.71 
 
Recomendação para sistemas de controle decentralizados de circuitos 
internacionais entre redes de dados síncronas. 
 
X.400 
 
Recomendação para sistemas de tratamento de mensagens.

Outros materiais