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Unigranrio EIN – Redes II Prof. João Fco. O. Antunes COMUNICAÇÃO DE DADOS rev.2 Página 1-50 COMUNICAÇÃO DE DADOS Unigranrio EIN – Redes II Prof. João Fco. O. Antunes COMUNICAÇÃO DE DADOS rev.2 Página 2-50 1.CONCEITOS BÁSICOS 1.1 NECESSIDADE DO TELEPROCESSAMENTO Vivemos a era da informação, nunca foi tão importante o envio de uma mensagem de forma rápida e segura. O que permitiu este quadro, foi a evolução tecnológica da eletrônica e o desenvolvimento de máquinas cada vez mais poderosas e eficientes. A informática surgiu, como ciência, na década de 60, e obteve um excepcional crescimento até os dias de hoje, criando a necessidade de informatização em praticamente todos os setores da atividade humana. A necessidade de transmitir a informação entre pontos distantes, gerou um novo ramo das telecomunicações, que ficou conhecido por teleprocessamento (TP), ou seja, o processamento de dados efetuado à distância. Este novo ramo exigiu equipamentos específicos , que adaptassem o sinal utilizado em computadores e periféricos, sinal digital, em um sinal que fosse adequado aos meios de comunicação já existentes, o sinal analógico. O primeiro equipamento foi o modem, que possibilitou que terminais acessassem remotamente uma unidade central de processamento (CPU), ou que duas CPU's distantes pudessem ser interligadas. A aplicação do TP é hoje, muito ampla: bancos, indústrias, comércio, serviço público, etc. Isto gerou uma demanda muito grande por canais de comunicação de dados, e obrigou as concessionárias de telecomunicações a desenvolver sua infra-estrutura básica de rede de comunicações, obrigou também aos fabricantes a desenvolver equipamentos mais eficientes e que pudessem compartilhar canais de comunicação, como os multiplexadores e outros equipamentos. O teleprocessamento acabou transformando-se em um elemento indispensável e de importância vital para muitas empresas, e deve ser encarado como área prioritária dentro de uma empresa. Os capítulos a seguir, irão dar uma visão geral de TP, apresentando alguns conceitos básicos, equipamentos e meios normalmente utilizados em comunicação de dados. 1.2 EQUIPAMENTOS DE COMUNICAÇÃO DE DADOS Em um enlace de comunicação de dados identificamos dois tipos de equipamentos , quanto a função: ETD ou DTE - Equipamento Terminal de Dados ECD ou DCE - Equipamento de Comunicação de Dados Unigranrio EIN – Redes II Prof. João Fco. O. Antunes COMUNICAÇÃO DE DADOS rev.2 Página 3-50 O ETD é o considerado como origem ou destino das informações em um sistema de comunicação de dados. Pode ser uma Unidade Central de Processamento (CPU), um terminal de consulta, uma impressora, um concentrador remoto, um processador Front-End, etc. O ECD é o equipamento que está ligado a comunicação dos dados, ou seja, é o equipamento que permite a transferência de uma informação entre dois pontos distantes. Pode ser um modem, uma rede de comunicação de dados, etc. A figura 1-1 mostra uma comunicação entre dois ETD's distantes através de um canal de comunicação com seus ECD's. Figura 1-1 - ETD's e ECD's 1.3 CÓDIGOS E CARACTERES As informações em um sistema de processamento de dados são representadas por caracteres. Cada caracter consiste de um conjunto de bits (dígitos binários), que podem assumir os valores "0" e"1". A transmissão de dados, nada mais é, que o envio ordenado destes caracteres em um meio de comunicação. Em uma transmissão serial os bits são transmitidos de forma sequencial, e o sinal é conhecido por sinal digital binário serial. A figura 1-2 mostra a representação serial de um caracter de 8 bits. Figura 1-2 - Representação Serial de um Caracter Unigranrio EIN – Redes II Prof. João Fco. O. Antunes COMUNICAÇÃO DE DADOS rev.2 Página 4-50 Como foi citado anteriormente, a transmissão de dados é o envio ordenado de caracteres, isto significa que deve haver uma forma de sincronismo, para que esta ordem seja reconhecida no destino. Quanto ao sincronismo a transmissão pode ser assíncrona ou síncrona. 1.3.1 CÓDIGOS DE TRANSMISSÃO Todas as informações são representadas por caracteres, que por sua vez, são constituídos por um conjunto de bits. Os códigos são tabelas definidas por um fabricante ou por um organismo de padronização para representação binária dos caracteres alfanuméricos e caracteres de controle. A grande maioria dos terminais implementam ou código ASCII ou código EBCDIC. Código ASCII - código de 7 bits por caracter padronizado pelo CCITT. Código EBCDIC - código de 8 bits por caracter utilizado e definido pela IBM. Alguns ETD's podem ser programados para o código ASCII ou EBCDIC. Em transmissões com código ASCII, normalmente cada caracter é representado por 8 bits, sendo que o oitavo bit é utilizado para controle de erros do caracter, conhecido como bit paridade. 1.4 INTERFACE DE COMUNICAÇÃO Entende-se por interface, a interligação entre dois equipamentos. No caso de comunicação de dados, deve haver uma conexão entre um ETD e um ECD, e essa conexão deve seguir um padrão, de tal modo que qualquer ECD seja totalmente compatível com qualquer ETD na sua interface de comunicação. Este padrão deve estabelecer as características físicas, elétricas e funcionais da interface de comunicação. O padrão de interfaces de comunicação de dados até velocidades de 19.2 KBps mais utilizado é o definido pelo CCITT nas recomendações V.24/V.28, que é compatível com o padrão americano EIA RS232. A recomendação V.24 do CCITT define funcionalmente uma interface para conexão de terminais a modems para transmissão de dados serial, enquanto que a recomendação V:28 do CCITT define as características físicas e elétricas desta interface. O conector é de 25 pinos, definido como DB25 pela ISO. Unigranrio EIN – Redes II Prof. João Fco. O. Antunes COMUNICAÇÃO DE DADOS rev.2 Página 5-50 A V.24 define 5 tipos de sinais: Sinais de dados Sinais de controle Sinais de sincronismo Sinais de referência Sinais do canal secundário A tabela 1-1 apresenta os sinais definidos na recomendação V.24 do CCITT. PINO CCITT SINAL DESCRIÇÃO ORIGEM 1 101 - Terra de proteção - 2 103 TD Dados transmitidos ETD 3 104 RD Dados recebidos ECD 4 105 RTS Solicitação de transmissão ETD 5 106 CTS Pronto para Transmissão ECD 6 107 DSR Modem pronto ECD 7 102 GND Terra de sinal - 8 109 DCD Portadora detectada ECD 15 114 TC Clock de transmissão ECD 17 115 RC Clock de recepção ECD 20 108 DTR Terminal pronto ETD 24 113 XTC Clock de transmissão externo ETD Tabela 1-1 - Sinais Usuais da Interface V24/V.28 Além da interface V.24/V.28, que é compatível com a EIA RS232, existem outros padrões de interfaces, descritos na tabela 1-2. CCITT EIA DESCRIÇÃO V.10 RS423 Definição elétrica de interface não balanceada V.11 RS422 Definição elétrica de interface balanceada V.35 Definição de uma interface ETD/ECD para velocidades de 48/64 KBps V.36 Definição de uma interface ETD/ECD para velocidades de 48/64 KBps X.20 Definição elétrica de interface não balanceada X.21 Definição elétrica de interface balanceada RS449 Definição de uma interface ETD/ECD para velocidades até 10 MBps Tabela 1-2 - Padrões de Interface Unigranrio EIN – Redes II Prof. João Fco. O. Antunes COMUNICAÇÃO DE DADOS rev.2 Página 6-50 1.5 TRANSMISSÃO HALF-DUPLEX E FULL-DUPLEX Um canal de comunicação é dito full-duplex, se os dados puderem ser transmitidos simultaneamente em ambos os sentidos. Se os dados só podem ser transmitidos em um sentido de cada vez, o canal é dito half-duplex. O processo de chaveamento em um canal half-duplex gera um atraso para que os modems fiquem prontos para transmitir, este tempo é chamado de "turn-around time", e reflete o tempo definido no modem entre a solicitação de transmissão do terminal (sinal de RTS) e o prontopara transmitir do modem (sinal de CTS). Em muitos enlaces de comunicação, onde não é exigido canais full-duplex, pois a troca de informações não ocorre nos dois sentidos simultaneamente, pode optar-se pelos mesmos. A vantagem em utilizar-se canais full-duplex é a redução do tempo de "turn-around", com conseqüente aumento na eficiência de transmissão. Unigranrio EIN – Redes II Prof. João Fco. O. Antunes COMUNICAÇÃO DE DADOS rev.2 Página 7-50 A figura 1-3 mostra um exemplo de comunicação full-duplex e de uma half- duplex. Figura 1-3 Canal Half e Full-Duplex Unigranrio EIN – Redes II Prof. João Fco. O. Antunes COMUNICAÇÃO DE DADOS rev.2 Página 8-50 Um canal half-duplex possui, normalmente, 2 fios (pode ter 4 fios), enquanto que um canal full-duplex pode ser a 2 ou 4 fios. Um canal full-duplex a 4 fios tem linhas independentes para a transmissão e recepção. Em um canal full-duplex a 2 fios, o modem implementa uma técnica para multiplexar no mesmo meio físico os canais de transmissão e recepção. As técnicas utilizadas pelos modems são duas: divisão por freqüência (modems V.22, V.22bis e modem voz-dados) e o cancelamento de eco (modems V.32, V.32bis e banda base full-duplex a 2 fios). Há uma grande tendência, atualmente, pela utilização de modems full-duplex a 2 fios, em virtude da indisponibilidade de linhas físicas. 1.6 TRANSMISSÃO SÍNCRONA / ASSÍNCRONA 1.6.1 TRANSMISSÃO ASSÍNCRONA OU START-STOP Em uma transmissão assíncrona, para que os ETD's reconheçam os dados no instante correto é necessário acrescentar bits de controle que identifiquem o início e o fim de um caracter. Estes bits são conhecidos como "start-bit" e "stop- bit". A figura 1-4 mostra um caracter em uma transmissão assíncrona. Figura 1-4 - Representação de um Caracter na Transmissão Assíncrona Para a correta operação de uma transmissão assíncrona, os intervalos de tempo utilizados para transmissão e recepção devem ser os mesmos. As taxas de transmissão e recepção, usualmente expressas em bits por segundo (Bps), são controladas por temporizadores internos, chamados de "clock", nos dois terminais. A taxa de transmissão de um ETD origem deve ser a mesma de um ETD destino. Unigranrio EIN – Redes II Prof. João Fco. O. Antunes COMUNICAÇÃO DE DADOS rev.2 Página 9-50 1.6.2 TRANSMISSÃO SÍNCRONA Embora a transmissão assíncrona seja relativamente simples de implementar, ela é ineficiente, pois dez ou onze bits devem ser transmitidos para representar sete bits de dados. Para melhorar a utilização do canal, é necessário eliminar os bits de start e stop. Isto é possível se for implementada a transmissão síncrona. Ela usa fundamentalmente o mesmo método da transmissão assíncrona, no entanto, ao invés de sincronizar a transmissão caracter a caracter, ele sincroniza um bloco de caracteres, enviando juntamente com os dados, sinais de clock. Além da identificação dos bits através do clock, em uma transmissão síncrona, é necessário um sincronismo de caracter, que possibilita que a máquina destino identifique os caracteres que estão sendo recebidos. Pode haver ainda, um sincronismo a nível de mensagem. A transmissão síncrona, além de tornar mais eficiente o uso do canal de comunicação, ela oferece uma maior segurança na transmissão dos dados e um aumento na velocidade de transmissão. 1.7 PROTOCOLOS DE COMUNICAÇÃO Para haver o intercâmbio de informações em um sistema de comunicação de dados é necessário alguns procedimentos de controle entre as duas estações comunicantes. - Estabelecimento de um canal lógico entre as estações comunicantes. - Convite a uma estação a transmitir dados. - Seleção para uma estação receber dados. - Verificação de erros durante a transmissão. - Solicitação de retransmissão de blocos de dados. - Encerramento da transmissão. - Sincronização entre transmissor e receptor. Estes e outros procedimentos de controle que são estabelecidos em uma comunicação, seguem um conjunto de regras pré-estabelecidas, é denominado Protocolo de Comunicação de Dados ou Protocolo de linha. Uma comunicação pode ter diversos níveis de protocolo, os protocolos de linha são protocolos de nível 2 e os protocolos de Rede são do nível 3. Unigranrio EIN – Redes II Prof. João Fco. O. Antunes COMUNICAÇÃO DE DADOS rev.2 Página 10-50 A figura 1-5 apresenta uma comunicação com protocolo. Figura 1-5 - Comunicação com Protocolo Unigranrio EIN – Redes II Prof. João Fco. O. Antunes COMUNICAÇÃO DE DADOS rev.2 Página 11-50 1.7.1 TIPOS DE PROTOCOLOS DE LINHA Os protocolos de linha podem ser classificados quanto ao número de estações comunicantes, quanto ao sincronismo e quanto a forma de controle da linha. a) Quanto ao Número de Estações Dialogantes. - Protocolo Ponto-a-Ponto: somente 2 estações. - Protocolo Multiponto: Várias estações escravas ligadas a uma estação mestre. Deve haver um controle da transmissão dos dados nas estações escravas, através de procedimentos de convite ("Polling") e seleção ("Selection"). b) Quanto ao Sincronismo - Protocolo Assíncrono: O sincronismo é dado caracter a caracter através de bits de start e stop. Os protocolos que possuem somente o controle de start-stop são conhecidos por protocolos TTY ("Teletypewritter). - Protocolo Síncrono: O sincronismo é constante durante toda a transmissão, através de sinais de "clock". Além disto, as informações são enviadas em blocos de dados, que possuem sincronismo de caracter e de mensagem. c) Quanto ao Controle - Protocolo Orientado a Byte: É um protocolo que utiliza um conjunto de caracteres especiais, chamados de caracteres de controle de linha, para realizar as tarefas de controle em uma comunicação de dados. - Protocolo Orientado a Bit: Os protocolos orientados a bit foram desenvolvidos com a intenção de contornar as deficiências e limitações próprias dos protocolos orientados a Byte. Nestes protocolos não há caracteres de controle, todos os procedimentos de controle são realizados por bits reservados dentro de uma estrutura padrão de transmissão, isto torna o protocolo mais eficiente e com possibilidade de implementação em vários tipos de configurações de rede. Unigranrio EIN – Redes II Prof. João Fco. O. Antunes COMUNICAÇÃO DE DADOS rev.2 Página 12-50 1.7.2 PROTOCOLOS MAIS CONHECIDOS DO MERCADO A tabela 1-3 apresenta os protocolos de controle de linha mais conhecidos e seus respectivos fornecedores. FORNECEDOR DENOMINAÇÃO DO PROTOCOLO ORIENTAÇÃO ANSI ADCCP Bit ISO HDLC Bit CCITT LAPB (Nível 2x25) Bit IBM SDLC Bit UNISYS BDLC Bit IBM BSC1, BSC3 Byte UNISYS Poll-Select Byte DIGITAL DDCMP Byte HONEYWELL BULL VIP Byte ISO BMC Byte IATA SLC - IPARS Byte EDISA EPS Byte Tabela 1-3 - Protocolos do Mercado 1.8 ORGANISMOS DE PADRONIZAÇÃO Com o desenvolvimento do TP e o surgimento de diversos fornecedores de equipamentos voltados para comunicação de dados, foi necessário uma compatibilização destes equipamentos com os ETD's e com os meios de comunicação já existentes. Surgiram então, os padrões ou recomendações, elaborados e editados por organismos com experiência comprovada em telecomunicações e ciências afim , bem como fornecedores de diversas áreas envolvidas. Alguns organismos que se dedicaram a publicação de tais padrões foram: CCITT - Consultative Comité on International Telegraphy and Telephony. ISO - International Standards Organization EIA - Eletronic Industries Association ANSI - American National Standards Institute O CCITT (Comitê Consultivo Internacional de Telegrafia e Telefonia), por ser ligado a ONU, sem dúvida é o organismo de padronização mais importante, a nível mundial, na área de comunicação de dados, entre outras. Unigranrio EIN – Redes II Prof. João Fco. O. Antunes COMUNICAÇÃO DE DADOS rev.2 Página 13-50 Ele formula e propõe recomendaçõespara sistemas de telecomunicações em geral, dispostas em 25 séries diferentes de "A" a "Z". Em relação ao teleprocessamento, as recomendações vão desde a configuração de um simples cabo até a definição de um protocolo de comunicação para redes complexas de dados. As recomendações referentes ao teleprocessamento estão dispostas em duas séries: "V" e "X". A série "V" trata de recomendações para utilização da comunicação de dados em linhas telefônicas e a série "X" de recomendações para redes de comunicação de dados. O apêndice II apresenta um sumário das recomendações série "V" e série "X" do CCITT. O Sistema Telebrás, formado pela Embratel e pelas Empresas Operadoras de Telecomunicações do Brasil, edita e divulga as Práticas Telebrás, que serve como padrão nacional para a especificação de equipamentos, meios de comunicação, operação e testes em equipamentos e meios. Estas práticas, normalmente são compatíveis com as recomendações do CCITT. Unigranrio EIN – Redes II Prof. João Fco. O. Antunes COMUNICAÇÃO DE DADOS rev.2 Página 14-50 2. EQUIPAMENTOS DE UMA REDE DE COMUNICAÇÃO DE DADOS 2.1 MODEMS 2.1.1 CONCEITO O modem, contração de MOdulador/DEModulador é um equipamento cuja função é a adaptação do sinal digital do ETD ao meio de transmissão, geralmente uma linha telefônica. Utiliza-se para isto de técnicas de modulação/demodulação ou codificação/decodificação. Desta forma o modem permite que terminais sejam ligados remotamente a uma unidade central de processamento. Os modems podem operar tanto em linhas comutadas (a própria linha discada telefônica), quanto em linhas privativas (linhas telefônicas que não passam pelos circuitos de comutação). 2.1.2 TIPOS Os modems, quanto à forma de adaptação do sinal ao meio, podem ser analógicos e banda base. Os modems analógicos modulam uma onda portadora a partir do sinal digital do ETD. A modulação consiste na alteração da amplitude , freqüência ou fase da onda portadora. As técnicas de modulação utilizadas em modems são: -FSK - modulação por chaveamento de freqüência. -DPSK - modulação por chaveamento de fase diferencial. -QAM - modulação em quadratura e amplitude. Em velocidades acima de 9.600 Bps utiliza-se modulação QAM com codificação Trellis, que possibilita a correção de erros no destino. Os modems analógicos seguem especificações do CCITT, tornando compatíveis modems de diversos fabricantes. Os modems banda base, foram desenvolvidos como uma alternativa de baixo custo para aplicações em linhas privativas urbanas. Utilizam técnicas de codificação, geralmente desenvolvidas pelo próprio fabricante, e estão disponíveis em qualquer velocidade até 19.2 Kbps. Possuem um alcance limitado em função da velocidade e bitola do fio. Além dos modems analógicos e banda base, existem modems especiais, como o modem voz dados, que possibilita a transmissão simultânea de voz e dados em um único par de fios. Unigranrio EIN – Redes II Prof. João Fco. O. Antunes COMUNICAÇÃO DE DADOS rev.2 Página 15-50 2.1.3 FACILIDADES ADICIONAIS Os modems podem ter facilidades adicionais como: a) Facilidades de Teste - Loop digital local e remoto - Loop analógico local e remoto - Gerador de padrão de teste interno b) Operação em Linha Comutada - Resposta automática - Chamada automática pelo terminal c) Correção de Erros - Os modems analógicos podem ser implementados com processos de correção de erros como o MNP ou V,42. d) Multiplexação - Modems analógicos de alta velocidade podem ter facilidade de multiplexação. - Multiplexação determinística ou estatística. 2.1.4 COMO INSTALAR O MODEM NA LINHA TELEFÔNICA O modem, dependendo do modelo, pode operar a 2 ou 4 fios, no meio de transmissão. No caso de operar a 2 fios deve-se ligar o par de fios nos pinos TX da interface analógica do modem. Na operação a 4 fios os pinos TX de um modem devem ser interligados aos pinos RX do modem remoto e vice-versa. A conexão ao ETD é feita através da interface Digital Serial RS232 ou V.24/V.28 do CCITT descrita no item 1.5. Após feita a instalação do modem à linha e ao ETD, passa-se a programação de parâmetros do modem, feita através de estrapes ou dip-switches. 2.1.5 MODELOS Os modems são apresentados em dois modelos: mesa e bastidor. O modelo mesa é uma placa única em um gabinete, instalado normalmente junto ao usuário remoto. No bastidor, normalmente utilizado junto à CPU, podem ser instaladas várias placas de modem, sendo alimentadas por uma fonte comum. Unigranrio EIN – Redes II Prof. João Fco. O. Antunes COMUNICAÇÃO DE DADOS rev.2 Página 16-50 2.1.6 MODEMS MAIS CONHECIDOS DO MERCADO Os modems analógicos mais conhecidos no Brasil são: - V.22bis - Modem 1200/2400 Bps, full-duplex a 2 fios, síncrono/assíncrono, opera em linhas privativas ou comutadas. - V.29 - Modem síncrono de 9600 Bps, full-duplex a 4 fios para linhas privativas. - V.32 - Modem 4800/9600 Bps, full-duplex a 2 fios, síncrono/assíncrono para linhas privativas ou comutadas. - V.32bis - Modem 12/14.4 KBps, full-duplex a 2 fios, síncrono/assíncrono para linhas privativas ou comutadas. - V.33 - Modem 12/14.4 KBps, full-duplex a 4 fios, síncrono para linhas privativas. - Modem 19.2 KBps - Modem 19.2 KBps, full-duplex a 4 fios, síncrono para linhas privativas. Os modems banda base oferecidos no mercado são basicamente de três tipos: - Síncrono até 19.2 KBps full-duplex a 4 ou half-duplex a 2 fios. - Assíncrono até 9600 Bps full-duplex a 4 ou half-duplex a 2 fios. - Síncrono até 19.2 KBps/Assíncrono até 9600 Bps full-duplex a 2 fios A tabela 2-1 apresenta os maiores fabricantes de modems do mercado nacional e seus respectivos produtos. Fabricante V.22bis V.29 V.32 Bis V.34 19.200 BB4fios BB2fios DIGITEL DT22B MNP DT96MX 2 DT32 B DT34 DT192 DT192B B DT192D X ELEBRA MASTER MODEM EC9650 PARKS UP- 22BIS UP-96 RHEDE RT44 RT29 S192 Tabela 2-1 - Fabricantes Nacionais Unigranrio EIN – Redes II Prof. João Fco. O. Antunes COMUNICAÇÃO DE DADOS rev.2 Página 17-50 A expansão do teleprocessamento originou outros equipamentos voltados para formação de redes, como: - Derivadores - Multiplexadores - Concentradores - Processadores de Rede - Equipamentos de Teste 2.2. UNIDADES DE DERIVAÇÃO São equipamentos que permitem a derivação do sinal em ligações multiponto. A derivação pode ser analógica, pouco utilizada hoje, e digital. A figura 2-1 mostra um exemplo de utilização de uma Unidade de Derivação Digital (UDD) em derivação de modem. Figura 2-1 - Exemplo de Derivação 2.3 MULTIPLEXADORES O alto custo dos canais de comunicação, bem como sua indisponibilidade é, atualmente, um dos maiores problemas na implantação de uma rede de comunicação de dados. Aliado ao uso ineficiente dos canais de comunicação, onde cada terminal na rede está ativo menos de 10 % de seu tempo, podemos concluir que a utilização de um equipamento que permita o compartilhamento do canal de comunicação, contornando os problemas de custo e indisponibilidade de canais e aumentando sua eficiência é a solução. Este equipamento é chamado multiplexador. Unigranrio EIN – Redes II Prof. João Fco. O. Antunes COMUNICAÇÃO DE DADOS rev.2 Página 18-50 A multiplexação pode ser feita dividindo-se a freqüência de um canal em várias faixas mais estreitas. Conhecida como FDM, esta técnica é utilizada na multiplexação de sinais analógicos como os sinais de voz da rede telefônica. Outra técnica de multiplexação consiste em dividir o tempo de um canal de alta velocidade em diversas fatias. Cada canal de acesso ao mux ocupará uma destas fatias de tempo, mantendo a mesma velocidade de transmissão no canal principal, como mostra a figura 2-2. Esta técnica é conhecida por TDM ou Determinística. Figura 2-2 - Multiplexação Determinística Pode-seobservar na figura 2-2 que o o canal de alta velocidade ou principal deve ter uma velocidade, no mínimo, igual ao somatório das velocidades de entrada no mux (agregado de entrada). Unigranrio EIN – Redes II Prof. João Fco. O. Antunes COMUNICAÇÃO DE DADOS rev.2 Página 19-50 A terceira técnica de multiplexação é a multiplexação por divisão de tempo Estatística, onde as fatias de tempo são distribuídas somente aos canais ativos no momento da multiplexação. Com isto, o canal secundário que transmitir mais durante um certo tempo ocupará mais o canal principal. Esta técnica é mostrada na figura 2-3. Figura 2-3 - Multiplexação Estatística Observe que na multiplexação estatística a velocidade do canal principal pode ser inferior ao agregado de entrada no multiplexador. 2.4 CONCENTRADORES Os concentradores tem o objetivo de armazenar as mensagens recebidas dos terminais para posterior envio ao computador central, obedecendo aos procedimentos de controle de um protocolo de comunicação. Os concentradores, geralmente, são dotados de capacidade de processamento local, o que possibilita tratar todas as funções de comunicação, tirando-as dos terminais ou CPU's. Os concentradores podem ser utilizados junto a CPU ou junto aos terminais remotos. Quando os concentradores locais concentram outros concentradores remotos são chamados de Processadores de Comunicação ou Processadores Front-End. Unigranrio EIN – Redes II Prof. João Fco. O. Antunes COMUNICAÇÃO DE DADOS rev.2 Página 20-50 2.5 PROCESSADORES DE REDE A evolução das redes de comunicação de dados, gerou a necessidade de que se tivesse na rede, equipamentos com suficiente inteligência, capaz de administrar as atividades desta rede. Estes equipamentos são os nós de rede e denominam-se Processadores de Rede. As principais funções de um processador de rede são: - multiplexação - concentração - contenção - capacidade de comutação - capacidade de estabelecer rotas - gerenciamento da rede A figura 2-4 apresenta uma rede de comunicação de dados com processadores de rede. Figura 2-4 Rede com Processadores de Rede Unigranrio EIN – Redes II Prof. João Fco. O. Antunes COMUNICAÇÃO DE DADOS rev.2 Página 21-50 2.6 EQUIPAMENTOS DE TESTE Uma rede é constituída de diversos equipamentos interligados através de meios de transmissão, uma falha em um destes elementos pode interferir na comunicação entre usuários desta rede. Quando uma falha ocorre em uma rede de comunicação de dados, deve se feito um rápido reparo, identificando e isolando o defeito. Para isto, é necessário a utilização de equipamentos de teste adequados. Os mais conhecidos são: o test-set para teste de circuitos de comunicação de dados e o analisador de dados para identificar problemas na comunicação entre as duas máquinas, ou ainda para analisar a performance de uma rede. Unigranrio EIN – Redes II Prof. João Fco. O. Antunes COMUNICAÇÃO DE DADOS rev.2 Página 22-50 3. MEIOS E SERVIÇOS O meio de transmissão utilizado para transmissão de dados é a linha telefônica. Esta pode ser comutada ou privativa. 3.1 LINHA COMUTADA TELEFÔNICA As linhas comutadas são as próprias linhas telefônicas comutadas utilizadas para voz, sendo necessário utilizar os procedimentos de chamada e resposta normais a rede. A tarifação é a mesma de um telefone, inclusive os períodos com tarifas diferenciadas. 3.2 LINHAS PRIVATIVAS URBANAS As linhas privativas são linhas que não passam pelos circuitos de comutação das centrais telefônicas. Podem ser urbanas ou interurbanas e recebem a denominação de circuito não especializado. Tem um valor fixo mensal, independente do tráfego e está sempre disponível. 3.3 CIRCUITOS NÃO ESPECIALIZADOS INTERURBANOS O serviço não especializado caracteriza-se pela utilização, por parte do usuário, somente do meio de transmissão, alugado da concessionária telefônica local ou da Embratel. Os modems, bem como a instalação e manutenção do circuito de comunicação é de responsabilidade do usuário. O serviço não especializado pode ser urbano ou interurbano. A figura 3-1 mostra um exemplo de aplicação em que foi utilizado um circuito não especializado com modems a 19200 Bps. Figura 3-1 - Transmissão a 19200 Bps em Circuito Não Especializado Unigranrio EIN – Redes II Prof. João Fco. O. Antunes COMUNICAÇÃO DE DADOS rev.2 Página 23-50 O serviço especializado caracteriza-se pela utilização por parte do usuário, de um canal digital que inclui os modems, meios de transmissão, bem como a instalação e manutenção do circuito. Neste caso o usuário não se preocupará com o canal de comunicação.Os serviços especializados podem ter abrangência nacional ou regional. 3.4 CIRCUITOS ESPECIALIZADOS 3.4.1 DE ABRANGÊNCIA NACIONAL Os serviços de abrangência nacional são oferecidos pela Embratel e estão descritos a seguir. a) Transdata Fornece um canal de comunicação de dados especializado dedicado ponto- a-ponto ou multiponto nas velocidades de 1200, 2400, 4800 e 9600 Bps síncrono ou 1200 Bps assíncrono (experimentalmente à 2400 bps) . A tarifa é mensal e está associada a velocidade do canal e a distância entre os dois pontos. b) Interdata Destina-se a setores econômicos, financeiros e comerciais, industriais e culturais e permite o acesso de assinantes no Brasil a bancos de dados no exterior e vice-versa. c) Airdata É um serviço de comunicação de mensagens e dados aeroviários que possibilita às empresas aéreas com escritórios no Brasil o intercâmbio de mensagens e dados com seus escritórios, outras companhias aéreas e com bases de dados e centros de processamento de dados interligados à rede mundial da SITA. d) Findata Permite aos usuários estabelecidos no Brasil o acesso a informações sobre o mercado financeiro mundial, armazenados nos bancos de dados Reuters localizados no exterior. e) Interbank É um serviço internacional de dados bancários restrito a bancos que operam no Brasil e são associados à SWIFT (Society Worldwide Interbank Financial Telecommunication). Unigranrio EIN – Redes II Prof. João Fco. O. Antunes COMUNICAÇÃO DE DADOS rev.2 Página 24-50 3.4.2 DE ABRANGÊNCIA REGIONAL Estes serviços variam em cada Estado de acordo com a concessionária telefônica local. Os mais conhecidos são: a) Datafone Serviço especializado de dados utilizando a linha telefônica comutada compartilhando dados ou voz. Os modems são de responsabilidade da concessionária telefônica, bem como a instalação e manutenção do circuito. Velocidades de 1200 e 2400 Bps síncrono ou assíncrono. b) Datafone VD Serviço Datafone com a particularidade de transmissão simultânea de voz e dados sobre a linha telefônica do assinante. O canal de dados é dedicado ponto-a- ponto, velocidade até 9600 Bps, síncrono ou assíncrono. c) Datafone 64 Serviço que utiliza as capacidades das Centrais Digitais de Programa Armazenado e os meios de transmissão digitais para permitir a comunicação de dados comutada em alta velocidade de transmissão síncrona até 64 KBps ou videoconferência até 128 KBps. d) Multidata Serviço fornecido pela Telemig no estado de Minas Gerais. É uma rede de dados comutada e o acesso é através da linha telefônica do assinante através de modems voz dados. Acesso síncrono ou assíncrono até 9600 Bps. e) Riodata RD Serviço fornecido pela Telerj no estado do Rio de Janeiro. Semelhante ao Transdata porém com âmbito estadual e velocidades de 1200 até 384 k Bps . f) Digidata Serviço fornecido pela Telerj no estado do Rio de Janeiro. Transmissão em alta velocidade por meio de fibra ótica ou rádio digital em velocidades até 140 MBps com projeto e custo específico Unigranrio EIN – Redes II Prof. João Fco. O. Antunes COMUNICAÇÃO DE DADOS rev.2 Página 25-50 3.5 REDE COMUTADA DE PACOTES a) RenpacA Renpac é uma rede comutada de dados que utiliza a tecnologia de comutação de pacotes. Os acessos podem ser dedicados síncronos no modo pacote até 9600 Bps ou assíncronos TTY até 1200 Bps ou ainda acessos comutados assíncronos TTY a 1200 Bps. A rede possui um protocolo de acesso modo pacote X.25 CCITT e pode ter circuitos virtuais permanentes ou comutados. A tarifa depende basicamente do volume de dados transmitidos e do tempo de permanência na rede, além da velocidade de acesso, distância e facilidades adicionais. b) Riopac É o serviço da TELERJ que usa a tecnologia de comutação de pacotes para permitir a comunicação de dados através de circuitos virtuais permanentes. É interligada à RENPAC. É compatível com os protocolos X-25 , X-28 , X-3 , SDLC e BSC-3 nas velocidades de 1200 Bps à 64 KBps no modo síncrono ou assíncrono. 3.6 CANAIS SATÉLITE Outro serviço utilizado para comunicação de dados é a comunicação via satélite. Este serviço é oferecido pela Embratel nas seguintes modalidades: a) Datasat-Plus É um serviço de comunicação de dados via satélite em alta velocidade, ponto-a-ponto para velocidades entre 19.2 KBps e 2048 KBps. b) Datasat-Uni Serviço de comunicação de dados via satélite em baixa velocidade até 19.2 KBps, serviço VSAT. É um serviço compartilhado de difusão de dados que se caracteriza pela distribuição de dados emitidos por um ponto central para diversos pontos receptores. c) Datasat-Bi Serviço de comunicação de dados via satélite em baixa velocidade até 19.2 KBps, serviço VSAT. É um serviço interativo de comunicação de dados que se caracteriza pela comunicação ponto-a-ponto ou ponto-multiponto. Unigranrio EIN – Redes II Prof. João Fco. O. Antunes COMUNICAÇÃO DE DADOS rev.2 Página 26-50 3.7 OUTROS SERVIÇOS 3.7.1 SERVIÇOS TELEMÁTICOS São facilidades oferecidas pelas empresas operadoras de telecomunicações, que envolve o fornecimento de um serviço de informação e de tratamento de mensagens ao usuário. Os mais conhecidos no Brasil são: o videotexto, o STM400 e o Sicram. 3.7.2 SERVIÇO VIDEOTEXTO Serviço oferecido por algumas concessionárias telefônicas locais, no qual o usuário através de um terminal de acesso específico (pode ser um micro com software de emulação), ligado a uma linha telefônica comutada pode obter informações em um banco de dados do serviço. Além de informações da própria concessionária é possível o usuário conectar-se a outros bancos de dados através de gateways da própria rede videotexto. Algumas aplicações do videotexto são: - Consultas de movimentação bancária em bancos interligados. - Índices econômicos - Lista telefônica - Telecompra - Bolsa de Valores - Lazer - Reserva de passagens aéreas 3.7.3 STM400 Serviço de Tratamento de Mensagens fornecido pela Embratel. Oferece a possibilidade de envio e recepção de várias mensagens através de diversas formas de comunicação. É integrado a rede de pacotes, Renpac. O usuário, uma vez interligado a Renpac, acessa o serviço STM400 dentro da rede, a partir daí está apto a enviar mensagens para qualquer usuário da rede, para qualquer caixa postal do serviço STM400 ou ainda para qualquer usuário da rede telex. Pode receber mensagens diretamente ou através de sua caixa postal. 3.7.4 SICRAM Sistema Computadorizado de Retransmissão Automática de Mensagens, atua como centro transmissor de mensagens. Seus computadores estão programados para reconhecer e encaminhar automaticamente as mensagens. a Unigranrio EIN – Redes II Prof. João Fco. O. Antunes COMUNICAÇÃO DE DADOS rev.2 Página 27-50 ALFANUMÉRICO Representa as letras, números, símbolos, sinais gráficos e caracteres de controle. ALGORITMO Sequência lógica de operações que levam a um resultado esperado. ANALISADOR DE DADOS Equipamento de teste utilizado em redes de comunicação de dados, com o propósito de monitorar uma comunicação entre duas estações da rede. Pode ser utilizado também para simular determinados procedimentos de comunicação. ANALÓGICO Tipo de sinal em que há uma variação continua da forma de onda. É o sinal utilizado na linha telefônica. ANSI American National Standards Institute - Instituto Nacional de Normas, organismo americano de padrões. ARQ Automatic ReQuest for retransmisson. Técnica de correção de erros, através de retransmissão de blocos errados, mediante solicitação por parte da estação destino. Está associada a alguma técnica de detecção de erros (VRC/LRC ou CRC). ASCII American National Standard Code for Information interchange. Trata-se de um código de caracteres de 7 bits utilizado para comunicação de dados e processamento de dados. ASSÍNCRONA Modo de transmissão na qual os caracteres são transmitidos individualmente, com espaços de tempo quaisquer entre eles. Para dar o sincronismo a esta transmissão o caracter possui no início um bit de start e no fim um bit de stop. AUTO-ANSWER Significa resposta automática. Capacidade de um modem atender automaticamente uma chamada telefônica em uma linha discada, conectando o modem a esta linha, sem a intervenção do operador. AUTODIAL Significa chamada automática. Capacidade de um modem permitir que a chamada telefônica seja efetuada pelo teclado do terminal, sem a intervenção do operador no aparelho telefone. Unigranrio EIN – Redes II Prof. João Fco. O. Antunes COMUNICAÇÃO DE DADOS rev.2 Página 28-50 b BALANCEAMENTO DE CARGA Capacidade de um mux estatístico em dividir a carga nos canais de alta velocidade. BANCO DE DADOS Conjunto ordenado de informações armazenado em um dispositivo de memória de uma sistema de computação de forma a permitir o acesso seletivo. BAUD Unidade de velocidade de sinalização em uma transmissão de dados. Equivale ao número de modificações do sinal analógico na unidade de tempo. BAUDOT Código de 5 bits por caracter utilizado em telex. BDLC Burrougs Data Link Control. Protocolo Orientado a bit da Unisys. BELL Laboratório americano responsável, dentre outros programas, pela elaboração de uma série de normas sobre modems. BIT Contração de binary digit. Representa a menor unidade de informação em um sistema binário. Pode assumir dois valores possíveis 0 e 1. BIT PARIDADE Bit adicionado a um caracter para detectar erros de comunicação. BLOCO Conjunto ordenado de informações acrescido de caracteres de controle para encaminhamento ao longo do canal de dados. BNA Burrougs Network Arquiteture. Arquitetura de rede da Unisys. BPS Indica o número de bits por segundo em uma transmissão de dados serial. BROADCAST Técnica utilizada para difusão de uma informação em uma rede de comunicação. BSC Binary Synchronous Comunication. Protocolo de comunicação típico dos equipamentos IBM. As versões utilizadas são BSC1, para ligações ponto-a-ponto, e BSC3, para ligações multiponto. BUFFER Elemento dedicado ao armazenamento de informações utilizado para compensar diferenças de velocidades do fluxo de dados ou quando da ocorrência de eventos na comunicação. Unigranrio EIN – Redes II Prof. João Fco. O. Antunes COMUNICAÇÃO DE DADOS rev.2 Página 29-50 BYTE É um conjunto de 8 bits, utilizado como medida do tamanho de memória em um computador ou uma unidade de armazenamento. c CABO COAXIAL Meio de transmissão que consiste de um ou mais fios condutores centrais envolto por uma malha condutora cilíndrica, separados por um material isolante. Suporta altas frequências (500 Mhz). CANAL É um caminho físico ou lógico que permite a transmissão da informação. CANAL DE VOZ Canal utilizado para transmissão de sinais de voz, que suporta frequências de 300 a 3400 Hz. CANAL LÓGICO É o espaço de tempo alocado em um canal principal de um mutiplexador associado a um canal físico multiplexado. CANAL PRINCIPAL Também chamado canal de alta velocidade ou link utilizadona comunicação entre um par de multiplexadores. Sobre este canal trafegam informações de vários canais secundários. CANAIS SECUNDÁRIOS Canais de acesso ao multiplexador que serão alocados no canal principal. CARACTER Conjunto de bits que representam uma letra, um número, um símbolo ou um controle. Pode ter a extensão de 1 byte. CCITT Comiteé Consultatif International Telegraphique et Telephonique. Entidade filiada a ONU, criada para estabelecer padrões e procedimentos internacionais para telecomunicações. O CCITT emite recomendações para comunicação de dados nas séries V e X. CIRCUITO VIRTUAL Conceito empregado nas redes de pacotes, que representa o circuito estabelecido na rede entre dois pontos quaisquer. É um conjunto de canais lógicos associados ao longo da rede. CLOCK Clock ou relógio serve como base de tempo a transmissão e a recepção dos dados. No caso de transmissões síncronas é necessário um sinal de clock acompanhando o fluxo de dados. CLUSTER Equipamento concentrador de estações remotas, controla o fluxo de dados destas estações para uma linha de comunicação. CODIFICAÇÃO Codificaçâo é o processo de modificação da forma de apresentação da informação, baseada na geração de pulsos. É a técnica utilizada por modems banda base. Unigranrio EIN – Redes II Prof. João Fco. O. Antunes COMUNICAÇÃO DE DADOS rev.2 Página 30-50 CÓDIGO Conjunto de regras para representação dos caracteres em uma transmissão. Os mais conhecidos são o código ASCII e o código EBCDIC. COMUNICAÇÃO DE DADOS Transferência de dados entre origem e destino via um canal de comunicação de acordo com as propriedades dos protocolos das máquinas. COMUTADA Tipo de rede em que não há ligação dedicada ponto-a-ponto, os canais de comunicação são utilizados para diversas comunicações, quando solicitados. CONCENTRADOR Equipamento de rede cuja função básica é a concentração de dados em um buffer para posterior envio a estação central. CONTENÇÃO Método de controle de acesso a um canal, onde quem chega primeiro tem a prioridade, formando- se uma fila no buffer. CONTROLADORA DE COMUNICAÇÕES Equipamento responsável pelo controle do fluxo de dados entre estações de trabalho remotas e a unidade central de processamento. CPU Central Processing Unit, unidade central de processamento. CRC Cyclic Redundancy Check. Técnica de Detecção de erro, na qual utiliza-se uma algoritmo para cálculo de uma seqüência de redundância que acompanha a seqüência de dados transmitida. CRC-CCITT Algoritmo de CRC recomendado pelo CCITT na recomendação V.41. Gera uma seqüência de 16 bits. CRC-16 Outro algoritmo de CRC utilizado. Gera uma seqüência de 16 bits. CTS Clear To Send. Sinal de controle da interface RS232 que significa que o modem está pronto para transmitir em resposta ao RTS do ETD. Unigranrio EIN – Redes II Prof. João Fco. O. Antunes COMUNICAÇÃO DE DADOS rev.2 Página 31-50 d DADOS Informação representada na forma digital. DATA SET O mesmo que modem. dB Decibel. Unidade de medida relativa de potência. dBm É uma unidade de medida de potência onde o decibel é referido a 1mW. DCD Data Carrier Detect. Sinal de controle da interface RS232 que significa que o modem detectou um sinal de portadora na linha. DCE Data Comunications Equipament o mesmo que ECD. DDCMP Digital Data Communications Message Protocol. Protocolo de Comunicação utilizado entre máquinas Digital. DECODIFICAÇÃO Processo inverso a codificação, onde o sinal digital é recuperado do sinal codificado recebido da linha por um modem banda base. DEMODULAÇÃO Processo inverso a modulação, onde o sinal digital é recuperado do sinal modulado recebido da linha por um modem analógico. DERIVADOR Equipamento de rede que possibilita ligações multiponto, isto é, permite que vários terminais compartilhem um canal de comunicação em uma porta da CPU. DIGITAL Tipo de sinal em que há uma variação discreta de valores ao longo do tempo. Se o sinal digital for binário, haverá dois níveis possíveis 0 e 1. DIP-SWITCH Componente utilizado para chavear circuitos elétricos. Utilizado para programação de placas. DNA Digital Network Architeture. Arquitetura de rede da Digital. DPSK Diferential Phase Shift Keying. Técnica de modulação por chaveamento de fase diferencial, utilizada por modens de média velocidade. DSA Distributed System Arquiteture. Arquiteture de rede da Honeywell Bull. Unigranrio EIN – Redes II Prof. João Fco. O. Antunes COMUNICAÇÃO DE DADOS rev.2 Página 32-50 DSP Digital Signal Processing. Processamento digital de sinais. Técnica utilizada por modens, na qual o sinal dentro do modem é tratado totalmente na forma digital. DSR Data Set Ready. Sinal de Controle da interface RS232 que significa que o modem está pronto para operar, isto é, está conectado à linha. DTE Data Terminal Equipament, o mesmo que ETD. DTR Data Terminal Ready. Sinal de controle da interface RS232 que significa que o terminal está pronto. DUPLEX O mesmo que full-duplex. e EBCDIC Extended Binary Coded Decimal Interchange Code. Código de 8 bits por caracter desenvolvido pela IBM. ECD Equipamento de comunicação de dados. Refere-se ao modem quando ligado ao ETD ou aos processadores de comutação de pacotes numa rede de pacotes, conforme o CCITT. EIA Eletronic Industries Association, associação de indústrias americanas que emitem padrões. Em comunicação de dados os mais importantes dão os padrões de interfaces. EQUALIZAÇÃO Técnica utilizada para compensar os efeitos de distorção em uma linha telefônica. ESPECTRO DE FREQÜÊNCIA Conjunto de freqüências que compõe um determinado sinal. ESTRAPE Palavra oriunda do inglês "strap". Dispositivo utilizado para programação em um circuito elétrico, constituído de pinos e uma peça condutora que une ou não estes pinos. ETD Equipamento Terminal de Dados. É a forma como o CCITT refere-se a um terminal ou computador. Unigranrio EIN – Redes II Prof. João Fco. O. Antunes COMUNICAÇÃO DE DADOS rev.2 Página 33-50 f FDM Frequency Division Multiplexing. Técnica de Multiplexação por divisão de frequência. Os canais de entrada são multiplexados em canais de frequências diferentes. Por exemplo, em um canal de voz pode-se alocar vários canais telex, onde cada canal ocupa uma faixa de frequência. FIBRA ÓTICA Tecnologia de transmissão onde sinais luminosos modulados, gerados por um laser ou led, são propagados ao longo de um meio físico. (Guia de onda plastica ou de vidro), e demodulados em sinal elétrico pelo receptor sensível à luz. FRAME Estrutura padrão para o envio de mensagens em um protocolo orientado a bit, possui informações de controle, endereço e verificação de erros. FRONT-END É um processador dedicado a um ou mais processadores Host e que realiza funções de comunicação de dados, como montagem de blocos, endereçamento, verificação de erros, etc. FSK Frequency-Shift Keying. Técnica de modulação onde duas frequências diferentes representam os níveis 0 e 1 de uma informação binária. FULL-DUPLEX Tipo de operação em comunicação de dados onde pode haver transmissão simultânea em ambos os sentidos entre duas máquinas. g GATEWAY Estação de uma rede que serve para interconectar duas redes incompatíveis, nós de rede, sub- redes ou equipamentos. Realiza funções de conversão de protocolo. Podemos dizer que um GATEWAY é uma porta de acesso a outros sistemas. GERENCIAMENTO DE REDE Sistema no qual existe total controle sobre uma rede de comunicação de dados. Existe uma estação supervisora na rede na qual pode-se estabelecer rotas para determinada comunicação, monitorar eventuais falhas no sistema, fixar endereços e outras funções de rede. Unigranrio EIN – Redes II Prof. João Fco. O. Antunes COMUNICAÇÃO DE DADOS rev.2Página 34-50 h HALF-DUPLEX Tipo de operação em comunicação de dados que pode haver transmissão nos dois sentidos mas não simultaneamente. HANDSHAKE Troca pré-definida de sinais ou caracteres de controle entre dois equipamentos ou nós para que estabeleçam as condições para transferência de dados. HAYES Empresa americana que lançou um protocolo de modem-terminal, conhecidos como protocolos Hayes ou comandos AT. HDLC High-level Data Link Control. Protocolo orientado a bit padronizado pela ISO. HOST Processador responsável pelos serviços básicos em uma rede como, acesso a banco de dados ou a programas especiais, TIME-SHARING, outros. i INTERFACE Um ponto físico de demarcação entre dois equipamentos, onde são definidos sinais elétricos, conectores, tempos e a comunicação. Procedimentos, códigos e protocolos são habilitados nas duas máquinas a fim de possibilitar a troca de informações. INTERFACE DIGITAL Tipo de interface onde trafegam sinais digitais. No caso da interligação ECD-ETD há a padronização EIA RS232-C que é similar a recomendações V.24/28 do CCITT. ISO International Standard Organization. Organização americana responsável pela padronização de interfaces, protocolos, e códigos em comunicação de dados a nível internacional. Unigranrio EIN – Redes II Prof. João Fco. O. Antunes COMUNICAÇÃO DE DADOS rev.2 Página 35-50 L LAL Loop Analógico Local. Tipo de teste disponível em modems. LAN Local Area Network. Ver rede local. LAR Loop Analógico Remoto. Tipo de teste disponível em modems. LAPB Link Access Protocol Balanced. Protocolo Orientado a bit utilizado no nível 2 da recomendação X.25. LDL Loop Digital Local. Tipo de teste disponível em modems. LDR Loop Digital Remoto. Tipo de teste disponível em modems. LINHA COMUTADA Linha telefônica que passa pelos circuitos de comutação da rede telefônica. LINHA PRIVATIVA Linha ponto-a-ponto, isto é, uma linha dedicada entre origem e destino, que não passa pelos circuitos de comutação da rede telefônica. LINHA PRIVATIVA PARA COMUNICAÇÃO DE DADOS - LPCD Linha privativa exclusiva para comunicação de dados . Há 3 tipos: LPCD tipo "N" linha não condicionada para transmissão analógica de sinais; LPCD tipo "C", linha condicionada para transmissão analógica de sinais; LPCD tipo "B", para transmissão em banda base. LINK Outra denominação de canal. LOOP Procedimento de teste para detecção de problemas em circuitos de comunicação de dados. Os modens são dotados de 2 Loops: digital e analógico. m MNP Microcom Network Protocol. Protocolo de comunicação de dados baseado em arquitetura de níveis, desenvolvido pela empresa americana Microcom. Possui várias classes que foram sendo desenvolvidas e liberadas. MODEM Modulador-Demodulador. Equipamento que adapta o sinal digital ao meio de comunicação (linha telefônica) utilizando técnicas de modulação ou codificação. MODEM ANALÓGICO Unigranrio EIN – Redes II Prof. João Fco. O. Antunes COMUNICAÇÃO DE DADOS rev.2 Página 36-50 Modem que transforma o sinal digital em analógico utilizando-se de técnicas de modulação. Trabalha no canal de voz. MODEM BANDA BASE Modem que codifica o sinal digital em uma banda base, não trabalhando no canal de voz. É mais simples, porém tem alcance limitado. MODULAÇÃO Processo de adaptação do sinal digital ao canal de voz (sinal analógico) através da modificação da amplitude, da frequência ou da fase do sinal analógico. MULTIPLEXADOR Equipamento que possibilita que vários canais de baixa velocidade compartilhem um único canal de alta velocidade. Para compartilhar o canal de alta velocidade são utilizados técnicas de multiplexação em frequência ou no tempo. MULTIPLEXADOR DETERMINÍSTICO Equipamento aue reserva um tempo fixo para canal ligado ao multiplexador transmitir. A velocidade de saída do multiplexador deve ser maior ou igual ao somatório das velocidades de entrada. Também conhecido como multiplexador TDM. MULTIPLEXADOR ESTATÍSTICO Equipamento que multiplexa somente as informações de canais ativos em um canal de comunicações. A velocidade de transmissão no canal pode ser menor que o somatório de velocidades na entrada do multiplexador. MULTIPONTO Tipo de ligação em que vários equipamentos compartilhem uma única porta do computador. Deve existir procedimentos de chamada (POLLING) e seleção (SELECTION) das estações e endereçamento. n NÓ Elemento de uma rede de teleprocessamento que é ponto de entrada, saída ou comutação. o OFF-LINE Tipo de operação em que não há controle direto de uma CPU. ON-LINE Tipo de operação em que há uma conexão com a CPU, podendo esta interagir na comunicação. OSI Open System Interconection. Modelo de referência elaborado e proposto pela ISO para interconexão de sistemas abertos. Unigranrio EIN – Redes II Prof. João Fco. O. Antunes COMUNICAÇÃO DE DADOS rev.2 Página 37-50 p PABX Private Automatic Branch Exchange. Equipamento privado para comutar as ligações telefônicas dentro de uma área limitada e desta para área externa através de linhas tronco. PACOTE Uma sequência de dados, com elementos de controle associados, definida na recomendação X.25 do CCITT e utilizada em redes de comutação de pacotes. PAD Packet Assembly/Disassembly Device. Equipamento conversor de um determinado protocolo para o protocolo de acesso a redes de pacotes. PAM Phase And Amplitude Modulation. Técnica de modulação utilizada por modems de alta velocidade onde há mudança de fase e amplitude simultaneamente. PARALELA Tipo de comunicação em que é transferido todo o caracter ao mesmo tempo, onde cada bit que compõe o caracter oupa um caminho independente. PARIDADE Técnica utilizada para detectar erros em caracteres. Pode ser par ou impar. PERIFÉRICO É todo equipamento ligado diretamente à CPU, pode ser um dispositivo de entrada, um dispositivo de saída ou uma unidade de memória. POLLING Método de chamada de terminais em ligações multiponto. Este procedimento faz parte do protocolo de comunicação entre as máquinas. PONTO-A-PONTO Tipo de ligação em que há somente um terminal conectado a uma porta de CPU. PORTA Um ponto de acesso em um computador, uma rede, ou outro equipamento. Possui uma interface com características físicas e elétricas padronizada. PORTADORA Sinal senoidal utilizado na modulação. PROCESSADOR DE COMUNICAÇÃO O mesmo que UCC. PROCESSADOR FRONT-END O mesmo que UCC. É conhecido também como FEP. PROCESSADOR DE REDE Equipamento em uma rede de teleprocessamento, responsável pela multiplexação, concentração e gerenciamento da rede. Unigranrio EIN – Redes II Prof. João Fco. O. Antunes COMUNICAÇÃO DE DADOS rev.2 Página 38-50 PROCESSAMENTO DE DADOS É o conjunto de programas (software) e equipamentos (hardware) controlados por um operador ou uma execução automática, para realização de tarefas. PROCESSAMENTO DISTRIBUÍDO Tipo de rede de computadores, onde não há uma CPU central e sim, vários pontos de processamento. PROTOCOLO DE COMUNICAÇÃO Conjunto de regras e procedimentos para estabelecer, manter e encerrar uma comunicação em dois ou mais equipamentos terminais de dados. q QAM Quadrature Amplitude Modulation. Sofisticada técnica de modulação que utiliza várias amplitudes e fases diferentes. Utilizada em modens de alta velocidade. r REAL TIME Modo de operação em processamento de dados no qual os dados são recebidos tão rapidamente que afeta as funções do ambiente. Refere-se a um processamento onde os resultados são utilizados para influenciar um processo enquanto ele ocorre. RECOMENDAÇÕES SÉRIE V DO CCITT Série de recomendações estabelecidas pelo CCITT a respeito da comunicação de dados em redes telefônicas. RECOMENDAÇÃO SÉRIE X DO CCITT Série de recomendações estabelecidas pelo CCITT arespeito de redes de comunicação de dados. REDE DE COMUTAÇÃO DE PACOTES Rede de comunicação de dados que oferece comutação de segmentos padronizados da mensagem chamadados pacotes. REDE LOCAL Rede de computadores, terminais e periféricos que se caracteriza pela pequena extensão e alta velocidade (1 a 20 MBps). RENPAC Rede Nacional de Comutação de Pacotes. Meio de comunicação oferecido pela EMBRATEL. As tarifas são fortemente dependentes do volume de informações na rede. RERROTEAMENTO Reestabelece uma nova trajetória para o caminho de uma mensagem. RJE Remote Job Entry. Entrada remota de serviços no computador para processamento. ROTA É um conjunto de caminhos utilizados entre a origem da informação e seu destino. RS232 Unigranrio EIN – Redes II Prof. João Fco. O. Antunes COMUNICAÇÃO DE DADOS rev.2 Página 39-50 Padrão de interface entre ETD e ECD estabelecido pela EIA. É similar as recomendações V.24/V.28 do CCITT. É considerado um interface digital não balanceado, pois existe um retorno comum para todos os sinais da interface. RTS Request To Send. Sinal de controle da interface RS232, que indica que o terminal solicita uma transmissão. RUÍDO Sinal indesejável que interfere em uma comunicação de dados, capaz de produzir erros. Pode ser constante ou aleatório. s SDLC Synchronous Data Link Control. Protocolo de comunicação síncrono orientado a bit utillizado em ambiente IBM. SELECTION Método de seleção de terminais em ligações multiponto. Este procedimento faz parte do protocolo de comunicação entre as máquinas. SEMI-DUPLEX O mesmo que half-duplex. SIMPLEX Tipo de operação em comunicação de dados onde só há um sentido de transmissão. SÍNCRONA Modo de transmissão em que há um sincronismo constante durante a transferência de uma mensagem. Para garantir um sincronismo deve existir um sinal de clock junto com os dados, tanto na transmissão quanto na recepção. SISTEMA BINÁRIO Sistema utilizado em processamento de dados onde um só há dois estados possíveis 0 e 1. SNA Sistem Network Architeture. Arquitetura de rede fechada da IBM. É uma filosofia de rede na qual define uma série de elementos dialogantes na rede, dividindo a rede em níveis e definindo os protocolos que devem ser estabelecidos em cada nível. START BIT Bit que indica início de um caracter em uma transmissão assíncrona. STM400 Serviço de Tratamento de Mensagens da Embratel, onde o usuário pode enviar e receber mensagens da rede de pacotes ou da rede telex. STOP BIT Bit que indica fim de um caracter em uma transmissão assíncrona. STORE AND FORWARD Unigranrio EIN – Redes II Prof. João Fco. O. Antunes COMUNICAÇÃO DE DADOS rev.2 Página 40-50 Recebimento, armazenamento e posterior envio de mensagens em um sistema de controle de mensagens. SUPRESSOR DE ECO Dispositivo utilizado nas linhas telefônicas longas com grande retardo de propagação, para eliminar o efeito do ECO, fenômeno indesejável na comunicação. SWIFT Society For Worldwide Interbank Financial Telecomunications. Sociedade de bancos para intercomunicação a nível mundial. t TDM Time Division Multiplexer. Ver multiplexador determinístico. TDM ESTATÍSTICO Statistical Time Division Multiplexer. Ver multiplexador estatístico. TELEPROCESSAMENTO Processamento de dados a distância, utilizando para isto de meios de comunicação. TERMINAL REMOTO Terminal distante de uma CPU, interligado através de um circuito de comunicação de dados. TERMINAL SUPERVISOR Terminal responsável em supervisionar uma rede: programação de parâmetros, análise, mensagens, etc. TEST-SET Equipamento de teste para circuitos de comunicação de dados. Envia um determinado padrão de dados, possibilitando a contagem de bits e/ou blocos errados durante uma transmissão. TEXTO Conjunto de caracteres que formam uma mensagem. Entidade que é transmitida de um ETD para outro. TOPOLOGIAS DE REDE Tipos de interligações de uma rede de comunicação de dados, podem ser: ESTRELA, ÁRVORE, ANEL ou DISTRIBUÍDA. TRANSDATA Rede especializada de comunicação de dados ponto a ponto, oferecida pela EMBRATEL. TRELLIS-CODED Codificação utilizada em modulações QAM, no qual acrescenta-se bits de redundância para corrigir erros de demodulação no destino. TSO Unigranrio EIN – Redes II Prof. João Fco. O. Antunes COMUNICAÇÃO DE DADOS rev.2 Página 41-50 Time-Sharing Option. Opção para que vários terminais compartilhem uma porta de CPU (multiponto). TTY - TELETYPEWRITER Comunicações de teleimpressores. Fala-se, genericamente, de qualquer comunicação de dados assíncrona no código ASCII. u UDA Unidade de Derivação Analógica é um equipamento responsável pela derivação de uma LP (4 fios), compartilhando-a com vários terminais. UDD Unidade de Derivação Digital é um equipamento responsável pela derivação diretamente de uma porta de CPU ou de modem remoto, possibilitando a intercomunicação de vários terminais. v VELOCIDADE DE TRANSMISSÃO Velocidade de uma informação em número de bits por segundo - BPS. VIDEOTEXTO Sistema de comunicação de dados projetado para permitir que usuários não qualificados possam acessar bancos de dados e compartilhar de informações gráficas e textuais através de um vídeo que pode ser o própio aparelho de TV, ou terminal de baixo custo. VTAM Virtual Telecomunications Acess Method. Produto de software dos computadores IBM que permitem aos usuários acessarem programas de aplicação e provê compartilhamento de recursos. w WIDEBAND Canais de comunicação que oferecem uma transmissão com largura de banda maior do que o canal de voz. x X.25 Recomendação do CCITT que define o protocolo de acesso a redes de comutação de pacotes. Especifica formato, conteúdo e sequência das mensagens. Unigranrio EIN – Redes II Prof. João Fco. O. Antunes COMUNICAÇÃO DE DADOS rev.2 Página 42-50 RECOMENDAÇÕES DO CCITT SÉRIE "V" V.1 Equivalência entre símbolos de notação binária. V.2 Níveis de potência para tranmissão de dados em linhas telefônicas. V.3 Alfabeto internacional número 5. V.4 Estrutura geral de sinais do código do alfabeto internaconal número 5 para transmissão de dados na rede pública de telefonia. V.5 Padronização de taxas de modulação e taxas de sinalização para transmissões de dados síncronas em redes comutadas. V.6 Idem a V.5 para circuitos telefônicos privativos. V.10 Características elétricas para uma interface de dupla corrente não balanceada para ser usada em equipamentos de comunicação de dados. V.11 Idem a V.10 para para uma interface de dupla corrente balanceada. V.13 Implementação de portadora pseudo-controlada em modems. Unigranrio EIN – Redes II Prof. João Fco. O. Antunes COMUNICAÇÃO DE DADOS rev.2 Página 43-50 V.14 Conversão de caracteres assíncronos com bits de start e stop em uma seqüência síncrona. V.15 Uso de acoplador acústico em transmissão de dados. V.16 Recomendação de modems para transmissão de dados na área médica. V.19 Recomendação de modems para transmissão paralela de dados utilizando freqüências de sinalização da rede telefônica. V.20 Recomendação de modems para transmissão paralela de dados para uso em redes comutadas. V.21 Recomendação de modems assíncronos, 300 Bps, full-duplex a 2 fios para utilização na rede telefônica comutada. V.22 Recomendação de modems síncronos/assíncronos, 600/1200 Bps, full-duplex a 2 fios, para utilização em linhas telefônicas privativas ou comutadas. V.22bis Recomendação de modems síncronos/assíncronos, 1200/2400 Bps, full-duplex a 2 fios, para utilização em linhas telefônicas privativas ou comutadas. V.23 Recomendação de modems assíncronos, 600/1200 Bps, half-duplex a 2 ou full- duplex a 4 fios para utilização em linhas privativas oucomutadas. Unigranrio EIN – Redes II Prof. João Fco. O. Antunes COMUNICAÇÃO DE DADOS rev.2 Página 44-50 V.24 Lista de definições dos sinais de interface entre um ETD e um ECD. V.25 Recomendação para chamada e resposta automática através da rede pública de telefonia. V.25bis Recomendação para um protocolo entre ECD e ETD, que define comandos para discagem automática e mensagens de resultado. V.26 Recomendação de modems síncronos, 2400 Bps, para circuitos a 4 fios ponto-a- ponto. V.26bis Recomendação de modems síncronos, 1200/2400 Bps, half-duplex a 2 ou full- duplex a 4 fios para utilização em linhas privativas ou comutadas. V27 Recomendação de modems síncronos, 4800 Bps, full-duplex a 4 fios, para utilização em circuitos privativos com equalização manual. V.27bis Recomendação de modems síncronso, 2400/4800 Bps, full-duplex a 4 fios, para utilização em circuitos privativos com equalização automática. V.27ter Recomendação de modems síncronos, 2400/4800 Bps, half-duplex a 2 fios, para uitlização em linhas telefônicas comutadas com equalização automática. Unigranrio EIN – Redes II Prof. João Fco. O. Antunes COMUNICAÇÃO DE DADOS rev.2 Página 45-50 V.28 Características elétricas de uma interface de comunicação de dupla corrente não balanceada. V.29 Recomendação de modems síncronos, 9600 Bps, full-duplex a 4 fios para utilização em linhas telefônicas privativas. V.31 Características elétricas de uma interface de corrente simples. V.32 Recomendação de modems sincronos/assíncronos, 9600 Bps, full-duplex a 2 fios, para linhas privativas e comutadas, utilizando a técnica de cancelamento de eco. V.32bis Recomendação de modems síncronos/assíncronos, 14400 Bps, full-duplex a 2 fios, para linhas privativas ou comutadas, utilizando a técnica de cancelamento de eco. V.33 Recomendação de modems síncronos, 14400 Bps, full-duplex a 4 fios para utilização em linhas privativas. V.35 Transmissão de dados a 48 KBps, usando circuitos de banda de grupo - 60 a 108 KHz. V.36 Recomendação de modems síncronos, 64000 Bps, usando circuitos de banda de grupo - 60 a 108 KHz. Unigranrio EIN – Redes II Prof. João Fco. O. Antunes COMUNICAÇÃO DE DADOS rev.2 Página 46-50 V.40 Indicação de erros com equipamentos eletromecânicos. V.41 Sistema de controle de erro com código independente. V.42 Recomendação para correção de erro em modems. Compatível com a MNP4. V.42bis Recomendação para compressão de dados em modems. Pode aumentar a taxa real de transferência em até 4 vezes. V.50 Limites padrões para qualidade da transmissão de dados. V.51 Organização da manutenção em circuitos telefônicos privativos utilizados para transmissão de dados. V.52 Características de distorção e medidas de taxas de erro permitidas em transmissão de dados. V.53 Limites para manutenção de linhas telefônicas utilizadas para transmissão de dados. V.54 Loops para testes de modems. Unigranrio EIN – Redes II Prof. João Fco. O. Antunes COMUNICAÇÃO DE DADOS rev.2 Página 47-50 V.55 Especificações de instrumentos de medidas de ruído impulsivo para circuitos do tipo telefônico. V.56 Testes comparativos para modems empregados em circuitos telefônicos. V.57 Estabelece padrões de teste em transmissão de dados. Unigranrio EIN – Redes II Prof. João Fco. O. Antunes COMUNICAÇÃO DE DADOS rev.2 Página 48-50 SÉRIE "X" X.1 Classes de serviços de redes públicas de dados. X.2 Facilidades do usuário em redes públicas de dados. X.3 Recomendação sobre o PAD, Packet assembly/desassembly em redes públicas de dados. X.4 Estrutura geral de sinais do Alfabeto Internacional n 5 para transmissão de dados em redes públicas de dados. X.20 Interface entre ETD e rede pública de dados (ECD) para transmissão start/stop. X.20bis Interface entre ETD e ECD, compatível com a V.21. X.21 Recomendação sobre interface genérica entre ETD e ECD para operação síncrona em redes públicas de dados. X.21bis Utilização em redes públicas de dados de ETD com interface compatível com modems série V. Unigranrio EIN – Redes II Prof. João Fco. O. Antunes COMUNICAÇÃO DE DADOS rev.2 Página 49-50 X.24 Lista de definições de sinais de interface entre ETD e ECD em redes públicas de dados. X.25 Recomendação sobre a interface entre ETD e ECD para terminais operando no modo pacote em redes públicas de dados. X.26 Características elétricas para interface de dupla corrente não balanceada para utilização em equipamentos de comunicação de dados. Compatível com a V.10 X.27 Características elétricas para interface de dupla corrente balanceada para utilização em equipamentos de comunicação de dados. Compatível com a V.11. X.28 Define a interface entre o terminal star/stop e o PAD em redes públicas de dados situadas no mesmo país. X.29 Procedimentos para trocas de informações de controle e dados do usuário entre um teminal modo pacote e um PAD, ou entre dois PADs. X.50 Parâmetros fundamentais de um esquema de multiplexação para redes de dados síncronas com multiplexação determinística. X.51 Parâmetros fundamentais de um esquema de multiplexação para redes de dados síncronas com multiplexação determinística utilizando estrutura de envelope de 10 bits. Unigranrio EIN – Redes II Prof. João Fco. O. Antunes COMUNICAÇÃO DE DADOS rev.2 Página 50-50 X.70 Recomendação para sistemas de controle de circuitos internacionais entre redes de dados assíncronas. X.71 Recomendação para sistemas de controle decentralizados de circuitos internacionais entre redes de dados síncronas. X.400 Recomendação para sistemas de tratamento de mensagens.
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