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trabalho anatomia palpatória AV1

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Universidade Estácio de Sá 
 
ANATOMIA PALPATÓRIA 
 
 
Alunos: 
Julio da Cunha Nascimento - matrícula: 201908143592 
Makson Roberto da Silva Melo – matricula 201801020736 
 
 
Trabalho acadêmico apresentado 
como parte da AV1, disciplina 
anatomia palpatória. Profº 
Alexandre Meirelles 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rio de Janeiro, outubro 2021. 
Cintura escapular 
 Descrição - A cintura escapular é o conjunto de ossos que conecta os ombros ao 
tronco, a parte proximal do sistema apendicular superior. Ela participa dos movimentos 
dos membros superiores, conferindo mobilidade e funcionalidade aos mesmos, é 
responsável pelo posicionamento e função das mãos, estabilidade dos braços, e ainda 
permite que os movimentos dos membros superiores sejam realizados de forma 
completa, funcional, e coordenada. 
 
Características – O conjunto dos ossos da cintura escapular recebe esse nome, pois a 
escápula é o osso que se conecta com quase todos os outros que fazem parte do 
complexo articular, sendo, portanto, o ponto comum e fundamental para os movimentos 
realizados por ela. 
A cintura escapular é composta por duas clavículas, uma de cada lado, e duas escápulas, 
também uma de cada lado, articulando-se com os úmeros em suas extremidades 
superiores. O complexo do ombro como um todo é composto por esses três ossos 
(clavícula, escapula e úmero proximal), diversos músculos e quatro articulações 
principais. Esse serão os ossos explorados nessa aula. 
Palpação – É realizada em dada estrutura individualmente. 
 
Clavícula 
Descrição – Possui duas extremidades, esternal e acromial. Sua extremidade esternal 
ou medial é alargada e áspera, articulando-se com o esterno. A extremidade acromial ou 
lateral é achatada e se articula com o acrômio da escápula, formando, respectivamente, 
as articulações esternoclavicular e acromioclavicular. A clavícula é dividida em 
extremidades esternal e acromial, além do seu corpo; a curvatura maior (2/3) é medial e 
convexa anteriormente; a menor (1/3) é lateral e côncava. A superfície superior é lisa, e 
a inferior, rugosa e com sulcos. 
Características - Uma das principais funções da clavícula na cintura escapular é a de, 
através de suas extremidades acromial e esternal, auxiliar a escápula a realizar os 
movimentos do ombro. Tais movimentos são os mais completos do esqueleto humano, 
permitindo que o ombro realize movimentos em 3 eixos direcionais. Os movimentos da 
clavícula são em decorrência dos movimentos escapulares de elevação, depressão, 
prostração e retração. 
Palpação - A palpação da extremidade medial ou esternal pode ser feita com o 
indivíduo sentado, de pé ou em decúbito dorsal (DD) de frente para o terapeuta. 
O terapeuta palpa as extremidades mediais das clavículas com os polegares, mãos 
pronadas contornando os ombros. Caminha pela diáfise das clavículas de medial para 
lateral, percebendo a convexidade anterior (2/3 medial) e concavidade posterior (1/3 
lateral) até as extremidades laterais. Antes de encontrar o limite lateral, identifica-se 
uma tuberosidade (no ponto de inserção do músculo trapézio superior). Logo após, há 
uma depressão que corresponde à extremidade lateral da clavícula onde ela se articula 
com o acrômio. 
Na sua face posterior, identifica-se a espinha da escápula, que pode ser facilmente 
palpada. Essa espinha inicia na sua raiz no bordo medial e termina numa apófise 
saliente, o acrômio, que se articula com a clavícula. 
Anteriormente, possui um processo coracoide, que se localiza inferiormente ao acrômio, 
e serve para inserção muscular. Ele pode ser palpado no sulco deltopeitoral. Na 
extremidade lateral da escapula, há uma cavidade articular pouco profunda, cavidade 
glenoidal. 
As três fossas − subescapular, infraespinhal e supraespinhal − não palpáveis devido aos 
músculos com os mesmos nomes que ocupam essas fossas. 
Para uma visualização global da escápula, podemos posicionar o braço em rotação 
medial, com o antebraço posicionado posterior ao tronco; desta forma, a escápula tende 
a se afastar do gradil costal e, podemos observar o ângulo inferior e a margem medial 
facilmente. 
Escápula 
Descrição - A escápula é um osso grande, par e chato. Está localizado na porção 
póstero-superior do tórax. É um osso plano e tem uma parte translúcida. No plano 
coronal ou frontal, tem formato triangular, e possui três ângulos: ângulo inferior, lateral 
e ângulo superior. Duas faces: face anterior e face posterior. E três bordas, borda 
superior, medial e borda lateral. 
Características - Na sua face posterior, identifica-se a espinha da escápula, que pode 
ser facilmente palpada. Essa espinha inicia na sua raiz no bordo medial e termina numa 
apófise saliente, o acrômio, que se articula com a clavícula. 
Anteriormente, possui um processo coracoide, que se localiza inferiormente ao acrômio, 
e serve para inserção muscular. Ele pode ser palpado no sulco deltopeitoral. Na 
extremidade lateral da escapula, há uma cavidade articular pouco profunda, cavidade 
glenoidal. 
As três fossas − subescapular, infraespinhal e supraespinhal − não palpáveis devido aos 
músculos com os mesmos nomes que ocupam essas fossas. 
Palpação - Para uma visualização global da escápula, principalmente a sua face 
posterior, podemos posicionar o braço em rotação medial, com o antebraço posicionado 
posterior ao tronco; desta forma, a escápula tende a se afastar do gradil costal e, 
podemos observar o ângulo inferior e a margem medial facilmente. 
Grande parte da escápula pode ser palpada. Algumas estruturas não oferecem grande 
dificuldade as suas palpações, quando muito, apenas necessitam da adoção de algumas 
posições que objetivam deixá-las mais salientes. Outras são mais difíceis de serem 
palpadas, devido à volumosa massa muscular situada superficialmente. 
Palpação espinha da escapula - O terapeuta estará com o indivíduo de costas, sentado 
ou de pé. Deve palpar, inicialmente, a espinha da escápula, que é de fácil localização, de 
medial para lateral. Identificará assim, a espinha da raiz na borda medial até o ângulo da 
espinha que representa o limite entre a espinha e o acrômio, sua continuidade. 
 
Palpação do acrômio - O terapeuta palpará toda a espinha da escápula e na sua porção 
mais lateral identificará o acrômio − acidente que é a continuação natural da espinha da 
escápula. Abaixo do acrômio poderá localizar a bursa subacromial. 
Para a identificação do ângulo inferior, margem medial e margem lateral, a palpação 
deve ser feita com o indivíduo de pé, sentado ou em DV, se possível, com o braço 
rodado medialmente e antebraço apoiado nas costas, de costas para o terapeuta. 
Terapeuta com a mão sensitiva, encaixar a região da mão compreendida entre o polegar 
e o indicador. A escápula é facilmente palpável e identifica-se seus ângulos e margens 
com facilidade. 
Partindo da margem medial da escápula, local de inserção dos músculos serrátil 
anterior, rombóides maior e menor, e levantador da escápula, deslize o dedo sobre essa 
margem superiormente passando pela raiz da espinha da escápula para localizar o 
ângulo superior. E, descendo em direção ao ângulo inferior, será possível deslizar o 
dedo pela margem lateral com a inserção dos músculos redondos maior e menor. 
Palpação do processo coracoide - indivíduo deve estar sentado ou de pé, de frente para 
o terapeuta. Identifique pelo deslizar do seu dedo, abaixo da clavícula, no sulco 
deltopeitoral o processo coracoide, ponto de inserção de músculos, como músculo 
peitormal menor, coracobraquial e a porção curta do músculo bíceps braquial. 
 
Úmero 
Descrição - Ele é um osso longo e o maior dos ossos do membro superior. Articula-se 
com a escápula na extremidade superior, o rádio e a ulna na extremidade inferior, 
através da articulação do cotovelo, apresentando em sua anatomia epífises proximal e 
distal e uma diáfise constituída por vários acidentes anatômicos. 
Caracteristicas- a extremidade proximal do úmero, que com sua cabeça se articula na 
cavidade glenoide da escápula. Junto à articulação glenoumeral, podemos evidenciar 
através da palpação a epífise proximal, com possível palpação do tubérculo maior, que 
se situa lateralmente à cabeça e ao tubérculo menor; o tubérculo menor, medialmente ao 
sulco intertubercular, sulco profundo que separa os dois tubérculos, passagem do tendão 
da porção longa do músculo bíceps braquial. 
A cabeça do úmero está recoberta pela cápsula articular do ombro e ligamentos 
capsulares, pelos tendões do manguito rotador e pelo músculo deltoide, não sendo fácil 
palpá-la. 
Palpação do tubérculo maior e menor e sulco interbubercular (sulco bicipital) 
Com o indivíduo sentado ou de pé, inicialmente localizamos o processo coracoide, já 
visto anteriormente, e traçamos uma linha imaginária horizontal mantendo o mesmo 
plano transverso do coracoide. Lateralmente a ele, palpamos uma pequena proeminência 
óssea. Posicionamos o braço em rotação lateral, tornando assim evidente o tubérculo 
menor. 
Imediatamente lateral a este tubérculo, identificamos uma estrutura cilíndrica 
denominada tendão da porção longa do bíceps, que se aloja no sulco intertubercual, e 
lateralmente a ele, o tubérculo maior. O tubérculo menor do úmero será exposto para 
palpação somente com o braço em rotação lateral. 
O complexo do ombro é composto por várias articulações. Elas devem funcionar em 
sincronia para ter um movimento funcional de qualidade. 
Articulação esternoclavicular É a articulação entre o esterno e a clavícula. É uma 
articulação sinovial do tipo selar, sendo a única articulação que liga o cíngulo do 
membro superior (cintura escapular) ao esqueleto axial diretamente, especificamente a 
extremidade esternal da clavícula com o manúbrio do esterno. Essa articulação tem três 
graus de liberdade. 
Existe um disco entre as duas superfícies ósseas, que aumenta sua estabilidade. Essa 
articulação tem como suporte os ligamentos esternoclavicular anterior e 
esternoclavicular posterior, o ligamento costoclavicular e o interclavicular, que limitam 
a elevação e o abaixamento excessivo respectivamente. Essa articulação possui os 
movimentos de elevação, depressão, protração, retração e rotação (PACHECO, 2010). 
Palpação - Para palpação da articulação esternoclavicular, o indivíduo deve estar 
sentado ou em DD, de frente para o terapeuta, e o terapeuta depois de identificar a 
extremidade medial da clavícula, deslocar o dedo sensitivo medial e caudalmente. 
A extremidade que se acomoda no osso esterno é bastante globosa, formando uma 
proeminência acima do manúbrio do esterno. Oriento verificar sua mobilidade. É 
pequena, mas podemos identificar hipomobilidade ou facetas articulares sintomáticas 
(dor à sua movimentação), mobilizando a clavícula posteroanteriomente, em relação ao 
esterno. 
 
Articulação acromioclavicular - liga a escápula à clavícula. É uma articulação 
artrodial, envolvendo a extremidade acromial da clavícula e o acrômio da escápula. 
Possui três liberdades de movimento, e é nessa articulação que concentra a maioria da 
liberdade dos movimentos da escápula. A estabilidade é conferida pelos ligamentos 
acromioclavicular, coracoclavicular com a sua divisão em: trapezóide e conoide 
(PACHECO, 2010). 
Palpação - com o indivíduo sentado ou em DD de frente para o terapeuta. O terapeuta 
de frente para o paciente identifica a extremidade lateral da clavícula, já vista em nossa 
aula e localiza sua junção com o acrômio. Abaixo do acrômio, temos a bursa 
subacromial, que pode ser palpada deslizando o dedo sensitivo imediatamente lateral na 
direção da cabeça do úmero, abaixo do acrômio. 
Articulaçao escapulocostal ou escapulotorácica - É a articulação entre a escápula e as 
costelas, considerada uma articulação falsa. A escápula faz contato com o tórax por 
meio da articulação escapulotorácica e está aderida a dois músculos: o serrátil anterior e 
o subescapular. A escápula se movimenta sobre o tórax como consequência de ações 
nas articulações acromioclavicular e esternoclavicular. Isso resulta numa amplitude de 
movimento para a articulação escapulotorácica de aproximadamente 60º para 180º de 
abdução ou flexão de ombro (HAMILL & KNUTZEN, 2008). 
 
Palpação – Sugere-se que o paciente esteja, preferencialmente, em decúbito lateral 
(DL) com o terapeuta de frente para as costas do paciente. Palpa-se a borda medial da 
escápula, e, segurando-a, produzem-se mobilizações, verificando a mobilidade da 
escápula sobre o gradil costal nas direções craniocaldal e lateromedial. 
 
Articulação glenoumeral - É a articulação de ligação entre o úmero e a escápula. É 
formada pela cabeça do úmero e a cavidade glenoide. É uma articulação sinovial tipo 
esferoide e possui quatro liberdades de movimento e pouca estabilidade óssea. Sua 
estabilização é totalmente dependente de ações musculares, ligamentares e capsulares. 
Lateralmente, a cabeça do úmero é rodeada por duas camadas musculares, uma 
profunda e a outra superficial. A camada profunda é constituída pelo manguito rotador 
(músculos supraespinhal, infraespinhal, redondo menor e subescapular), além do tendão 
da porção longa do bíceps braquial, que envolvem a cápsula. 
Essa articulação produz movimentos osteocinemáticos em várias direções, já citados 
anteriormente. Mas se faz necessário a identificação dos movimentos artrocinemáticos 
de deslizamento nos sentidos craniocaldal e anteroposterior, além da tração articular, 
que possibilitam os movimentos osteocinemáticos em sua total amplitude. 
Para que tudo isso se processe de forma funcional e ideal, há necessidade dos músculos 
que produzirão esse movimento, assunto de nossa próxima aula. 
 
Cintura Pélvica 
A cintura pélvica está intimamente relacionada com o sacro e a coluna lombar. Ela é 
formada pelos dois ossos do quadril, firmemente fixados posteriormente ao sacro, pela 
articulação sacroilíaca e anteriormente um ao outro por tecido cartilagíneo denominado 
de sínfise púbica. 
Tem funções fundamentais na postura e na locomoção do indivíduo, servindo de fixação 
para a porção livre dos membros inferiores (sistema apendicular), sustentação do peso 
do corpo e proteção de órgãos do interior da cavidade pélvica – bexiga urinária e órgãos 
genitais. 
Os ossos do quadril são formados pela fusão dos ossos ílio, ísquio e púbis e conecta a 
coluna vertebral ao membro inferior. Na lateral, onde os três ossos se encontram, forma-
se o acetábulo (onde se articula a cabeça do fêmur). Abaixo dele situa-se o maior 
forame do corpo – o forame obturado. 
Ílio - também conhecido como osso ilíaco é um osso primário que forma a maior parte 
do osso do quadril. Estende-se acima do acetábulo. Superiormente, temos a crista ilíaca, 
anteriormente a espinha ilíaca anterossuperior e anteroinferior e possui uma grande 
fossa – fossa ilíaca – que acomoda o músculo ilíaco, ligado ao psoas maior, formando o 
músculo iliopsoas. 
É dividido em duas partes pela linha arqueada em asa e corpo. A separação é indicada 
pela superfície interna por uma linha curvada, a linha arqueada, e na superfície externa, 
pela margem do acetábulo. 
Cristas ilíacas - Facilmente palpáveis. São identificadas como as margens superiores 
curvadas das asas dos ossos ilíacos. O terço anterior das cristas ilíacas, por ser 
totalmente subcutâneo, é de fácil palpação e visualização em pessoas magras. Os dois 
terços posteriores têm palpação dificultada por estarem recobertos por gordura. 
Para sua palpação, o indivíduo poderá estar de pé ou em DD (decúbito dorsal). O 
terapeuta coloca as mãos na lateral do quadril do indivíduo, próximo à uma linha 
imaginária horizontal que corresponde à cicatriz umbilical. Suas mãos perceberão 
facilmente uma resistência óssea correspondente às cristas ilíacas. Pode também 
acompanhar essa palpação no sentido caudal, até que sinta as cristas ilíacas. 
Espinha Ilíacaanterossuperior - Refere-se à extremidade anterior da crista ilíaca da 
pelve, local de inserção do ligamento inguinal e do músculo sartório. 
Sua palpação se faz com o indivíduo de pé ou em DD, terapeuta de pé ou sentado de 
frente para o paciente. O terapeuta, após identificar as cristas ilíacas, vai seguir com as 
mãos as cristas ilíacas no sentido posteroanterior, até alcançar as EIAS, percebendo uma 
projeção óssea (sente-se uma estrutura angular sob os dedos). 
Espinha ilíaca posterossuperior - Refere-se à extremidade posterior da crista ilíaca da 
pelve. É um marco topográfico utilizado como referência no teste de inclinação anterior 
do tronco. Nesse teste, o fisioterapeuta palpa ambas as EIPS do paciente, pede que 
flexione o tronco para frente, e compara o movimento entre elas. Se uma sobe, a 
disfunção está daquele lado. 
Sua palpação se faz com o indivíduo de pé, de costas para o terapeuta ou em decúbito 
ventral (DV) ou decúbito lateral (DL). O terapeuta, de pé ou sentado, vai seguir as 
cristas ilíacas, palpando seu contorno, no sentido anteroposterior, até sentir as EIPS, que 
formam as covas sacrais, localizadas a 4 cm da linha mediana, existentes porque a pele 
e a fáscia subjacente se fixam nessa espinha. Acompanhe na figura a seguir a 
identificação e palpação das espinhas ilíacas posterossuperior – EIPS. 
Espinha Ilíaca posteroinferior - A palpação pode ser feita com o indivíduo de pé, de 
costas para o terapeuta ou em DV. O terapeuta de pé ou sentado, após identificar as 
EIPS, desce de frente para o paciente, palpa-se as EIPI, aproximadamente 2 dedos 
transversos abaixo das EIPS. 
A medição comparando a altura das EIAS e EIPI, com o paciente de pé, pode ser 
utilizada como parâmetro clínico para determinação de ilíaco anteriorizado ou 
posteriorizado. 
 
Isquio - É a porção mais inferior do osso do quadril. Possui o túber ou tuberosidade 
isquiática (estrutura óssea que devemos usar como apoio quando sentamos). 
Túber isquiático - Ele é uma projeção óssea grande e rugosa, localizada na junção 
entre a extremidade inferior do corpo do ísquio e seu ramo. Quando estamos sentados 
adequadamente, o peso do corpo deverá repousar sobre o túber isquiático. 
A palpação da tuberosidade ou túber isquiático pode ser feita com o indivíduo em pé, 
em DL ou DV. Se o indivíduo estiver em DL, coloca-se a coxa dele em flexão e, 
seguindo uma linha média vertical que cruza a região glútea, o terapeuta fará a palpação 
do tubérculo isquiático inferiormente. Se o indivíduo estiver em DV, a palpação se dará 
em um ponto médio do sinal cutâneo do sulco glúteo (sulco horizontal) 
Tubérculo púbico - O osso púbico ou púbis é o mais anterior dos três principais ossos 
que formam a pelves/pélvis. Forma o terço inferior e anterior. Nessa região é possível 
palpar o tubérculo púbico, uma eminência anterolateral à sínfise púbica. 
Sua palpação pode ser feita com o indivíduo em DD e o terapeuta em pé, de frente para 
o paciente, seguindo uma linha imaginária horizontal vinda dos trocanteres maiores do 
fêmur em direção medial, até palpar o tubérculo púbico. 
Também pode ser palpado utilizando como informação o ligamento inguinal, que parte 
da espinha ilíaca anterossuperior do ílio para essa região. Nos homens essa palpação 
deve ser cautelosa, pois trata-se de uma região sensível uma vez que está em direção à 
região do cordão espermático. 
 
Sacro - O sacro tem a forma de uma pirâmide quadrangular com a base voltada para 
cima e o ápice para baixo. Articula-se superiormente com a 5ª vértebra lombar e 
inferiormente com o cóccix. É a fusão de cinco vértebras e apresenta 4 faces: duas 
laterais, uma anterior e uma posterior. 
A face posterior é convexa e apresenta o seguinte acidente ósseo: a crista sacral 
mediana, com três ou quatro processos espinhosos. 
Para palpação dessa estrutura, o indivíduo deve estar em DV com colchão (almofada) 
sob o quadril, com o terapeuta em pé, ao lado do paciente. A crista sacral mediana situa-
se no eixo da prega interglútea, no prolongamento dos processos espinhosos lombares. 
A mão sensitiva estará disposta longitudinalmente ao longo da convexidade do sacro. 
Cóccix - para palpação do cóccix, o indivíduo estará na mesma posição e sua mão estará 
sobre a região sacrococcígea, que se situa no início da prega interglútea, e nessa região 
tentará sentir uma depressão com sentido transverso, que representa a articulação 
sacrococcígea − o cóccix como um prolongamento do sacro. 
Fêmur - é o osso mais longo e mais volumoso do corpo humano, e localiza-se na coxa. 
Também é o osso mais resistente, suportando uma pressão de 1230 Kg por centímetro 
quadrado sem se ferir. 
 
O fêmur consiste da diáfise, da epífise proximal que se prolonga, através de um 
pescoço, até uma cabeça (esférica) − que o articula com o osso do quadril − e da epífise 
distal que se divide em dois côndilos, que se ligam à tíbia e à patela. 
Trocânter maior - É o local de inserção dos músculos glúteos médio e mínimo, 
obturadores interno e externo, piriforme, gêmeos superior e inferior e quadrado da coxa. 
Muitos pacientes relacionam dores lombares quando têm o músculo piriforme 
comprometido. 
Para sua palpação, o indivíduo deverá estar em DD OU DL e com o terapeuta de pé, de 
frente para ele. O terapeuta fará a palpação dos trocânteres maiores na região lateral 
superior da coxa. Eles constituem os pontos de sensação tátil óssea mais lateral na 
região proximal da coxa. 
Quando em decúbito lateral, posicione o membro contra lateral em extensão. Posicione 
o membro a ser avaliado em flexão de quadril e joelho. Esse posicionamento permite a 
exposição do trocânter maior. 
O trocânter maior pode ser palpado cerca de 10cm abaixo da crista ilíaca, na região 
lateral da coxa. 
Articulação sacroilíaca - quando tem seus movimentos diminuídos, acarretam dores 
lombares, trazendo disfunção para essa área. A articulação sacroilíaca pode ser 
palpada com o indivíduo de pé, de costas para o terapeuta ou em DV. O terapeuta de pé, 
de frente para o paciente, irá seguir as cristas ilíacas no sentido anteroposterior e seus 
dedos "cairão" em depressões que correspondem à região ocupada pelas articulações 
sacroilíacas. Algumas pessoas apresentam 2 "covinhas", que podem ser percebidas 
visualmente, como citado na pesquisa das espinhas ilíacas posterossuperiores. 
Quando suas mãos estiverem pesquisando as articulações sacroilíacas, realize 
movimentos transversais, procurando sentir a tensão do ligamento sacroilíaco dorsal e, 
ao deslizar suas mãos em direção às vértebras lombares L4 e L5, numa direção oblíqua, 
poderá palpar o ligamento iliolombar. Poderá palpá-lo, realizando movimentos 
transversos a ele. 
O ligamento iliolombar tem envolvimento nas escolioses lombares, manualmente pode-
se realizar uma pressão de medial para lateral para diminuir a sua tensão. 
Nervo isquiático - O nervo ciático ou isquiático é o principal nervo dos membros 
inferiores. É o maior e mais espesso de todos os nervos do corpo humano – liga a região 
lombar – L4-L5 – ao hálux. 
Como o nervo isquiático é responsável pela inervação dos membros inferiores, a dor 
pode ocorrer em vários lugares do seu trajeto. Os mais comuns, no entanto, é a região 
lombar, na região glútea posterior, pois ele passa sob o músculo piriforme, na face 
lateral da coxa e da perna 
Palpação - Pode ser palpado através da localização na região glútea. Com o indivíduo 
em decúbito lateral, mantenha uma flexão da coxa e do joelho. Localize, então, o túber 
isquiático e o trocânter maior, e trace uma linha imaginária, ligando os dois pontos. 
O nervo isquiático está localizado no meio desses dois pontos ósseos de referência. 
Nessa região, ele se faz mais superficial e de possível palpação. Há um sulco para 
passagem do nervo isquiático que emerge na altura do músculo piriforme. 
Com o indivíduo em DD, há a possibilidade de palpação da artéria femoral. 
Artériafemoral - começa imediatamente após passagem pelo ligamento inguinal, a 
meio caminho entre a espinha ilíaca anterossuperior e a sínfise púbica. Ela é 
continuação da artéria ilíaca externa e, a partir do ligamento inguinal, recebe esse nome. 
Termina na junção, no início do terço inferior da coxa, onde passa por uma abertura no 
músculo adutor maior para se tornar a artéria poplítea. 
Para palpá-la, temos que localizar o ligamento inguinal. Uma vez localizado, o 
ligamento inguinal, que liga a espinha ilíaca anterossuperior e o púbis, essa artéria 
encontra-se imediatamente distal a ele. 
O sistema linfático - O sistema linfático consiste em capilares, vasos, nós, ductos e 
troncos, e, na área inguinal, há a possibilidade de investigação desses vasos e nós para 
verificação de disfunção linfática. Para palpação desses vasos linfáticos, uma vez 
identificado o ligamento inguinal, como feito para artéria inguinal, eles se encontrarão 
distais a esse ligamento, na metade do trajeto entre a EIAS e o tubérculo púbico. 
A palpação de linfonodos e vasos linfáticos deve ser feita fazendo movimentos 
circulares com os dedos, movendo a pele sobre os linfonodos das principais cadeias 
linfáticas.

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