Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO DO CAMPO PROGRAMA ESPECIAL DE GRADUAÇÃO - PEG Campus: Porto Alegre Instituição proponente: Faculdade de Educação Novembro de 2013 Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013 1 Carlos Alexandre Netto REITOR Rui Vicente Oppermann VICE-REITOR Sérgio Roberto Kieling Franco PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO Simone Valdete dos Santos DIRETORA DA FACULDADE DE EDUCAÇÃO Andreia Dalcin COORDENADORA DO CURSO LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO DO CAMPO Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013 2 SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO DO CURSO ............................................................................ 04 2. CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE PROPONENTE ....................................... 06 3. JUSTIFICATIVA ................................................................................................... 08 4. OBJETIVOS GERAIS ............................................................................................ 10 4.1 Objetivos Específicos ....................................................................................... 10 5. PERFIL DO EGRESSO E ÁREA DE ATUAÇÃO ................................................ 12 6. ESTRUTURA CURRICULAR................................................................................ 12 6.1 Matriz Curricular............................................................................................. 19 6.2 Súmulas e bibliografias das atividades de ensino.......................................... 22 6.3 As atividades práticas de ensino e aprendizagem.......................................... 50 6.4 Estágio de Docência.......................................................................................... 50 6.5 Atividades Complementares............................................................................ 51 6.6 Trabalho de Conclusão de Curso.................................................................... 52 7. PROCESSO DE INTEGRAÇÃO ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO ............. 53 8. FORMAS DE ACESSO AO CURSO: PROCESSO SELETIVO ........................... 53 9. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO CURSO ............................................................ 57 9.1 Avaliação Institucional ...................................................................................... 59 10. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM............................................................................................... 60 11. RECURSOS HUMANOS ENVOLVIDOS ............................................................. 61 11.1Coordenação do Curso................................................................................ 61 11.2Perfil Docente: relação de professores....................................................... 62 12. INFRA-ESTRUTURA DE APOIO ......................................................................... 63 Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013 3 12.1 Estrutura Física.............................................................................................. 63 12.2 Estrutura de Apoio Estudantil..................................................................... 64 13. POLÍTICA DE ATENDIMENTO A PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS ............................................................................... 65 14. CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO E PLANEJAMENTO DO CURSO ............................................................................................................. 66 REFERÊNCIAS ...................................................................................................... 68 Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013 4 1. APRESENTAÇÃO DO CURSO O curso de Licenciatura em Educação do Campo alinha-se ao Projeto de Desenvolvimento Institucional da UFRGS que prevê “o engajamento na criação de novos cursos de graduação, presenciais e a distância, em áreas ainda não atendidas, além de áreas inovadoras, de modo a atender a novas necessidades da sociedade e sempre observando os critérios de excelência acadêmica” (UFRGS, 2010, p.12). Neste sentido, o curso propõe-se atender a uma nova demanda, as populações do campo, que historicamente lutam por uma educação diferenciada de qualidade, que respeite as especificidades da vida neste contexto. Além disso, a Licenciatura em Educação do Campo caracteriza-se como um curso que traz um novo modelo de formação docente alicerçado na interdisciplinaridade. Este conceito se faz presente como ação efetiva em todos os momentos do curso, ou seja, seu aparecimento se viabiliza desde o processo de construção do projeto pedagógico, por meio da articulação dos representantes das diferentes Unidades Acadêmicas envolvidas até o desenvolvimento das práticas de docentes e discentes. A parceria entre diferentes Unidades Acadêmicas na concretização de um objetivo comum - a formação de educadores para atuar em escolas do campo e outros espaços educativos no meio rural- vem ao encontro dos objetivos previstos no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da UFRGS que propõe “a criação de cursos novos pautada especialmente pela constituição de áreas interdisciplinares, proporcionando a integração entre diferentes unidades acadêmicas” (UFRGS, 2010, p.12). Outro diferencial do curso de Licenciatura em Educação do Campo diz respeito à formação por área de conhecimento associada a uma proposta de Pedagogia da Alternância. A formação de educadores por área de Conhecimento, na perspectiva deste curso, almeja que os docentes egressos contribuam significativamente na superação da disciplinarização dos saberes, ainda hegemônica nos currículos escolares em geral. Para tanto, a proposta curricular do curso possibilitará que o licenciando vivencie em seu cotidiano acadêmico a valorização e a produção de conhecimentos e saberes Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013 5 contextualizados no mundo da vida rural, em particular os mundos do trabalho docente e do Campo. Assim, é previsto que as disciplinas do curso ocorram de modo articulado nas diversas temáticas abordadas contemplando os conhecimentos específicos das Ciências Naturais (Química, Física e Biologia), de aspectos da Matemática e das Ciências Agrárias. Nessa perspectiva, tais conhecimentos serão abordados a partir de situações- problema reais, organizadas semestralmente dentro de temas geradores e transversalizadas por temáticas interdisciplinares contemporâneas, de modo que os conteúdos específicos previstos nas Diretrizes dos Cursos de Licenciatura em Química, Física e Biologia sejam contemplados articuladamente com os dos Parâmetros Curriculares Nacionais para a Educação Básica e as especificidades da Educação do Campo. Por sua vez, a Pedagogia da Alternância, como apontam os marcos normativos da Educação do Campo 1 , em especial a Resolução CNB/CEB/1/2006, vem sendo apontada como a melhor alternativa para a Educação Básica contemplar as especificidades das pessoas nas suas comunidades rurais, estabelecendo relação expressiva entre as três agências educativas: família, comunidade e escola. Considerando que este curso de Licenciatura em Educação do Campo será oferecido, inicialmente e preferencialmente, como um Programa Especial de Graduação para atender profissionais em exercício na Rede Pública de Ensino, serão propostos três momentos de alternância por semestre letivo, de modo a possibilitar diversas interfaces entre os mundos da vida rural, em particular os mundos do trabalho docente e do Campo, e o mundo acadêmico devidamentemediatizados e problematizados pelas intervenções pedagógicas da equipe de professores e professoras desta Universidade. 1 Parecer CNE/CEB 36/2001 e Resolução CNE/CEB 1/2002 que institui as Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo; Parecer CNE/CEB 1/2006 que versa sobre os dias considerados letivos para a aplicação da Pedagogia da Alternância; - Resolução CNE/CEB/2/2008 que estabelece as diretrizes complementares, normas e princípios para o desenvolvimento de políticas públicas de atendimento da Educação Básica do Campo. Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013 6 2. CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE PROPONENTE A Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) é uma instituição complexa e diversificada, que desenvolve atividades de ensino (graduação, pós- graduação, educação básica e profissional), de pesquisa e de extensão em todas as áreas do conhecimento. Na interrelação de suas áreas, a Universidade inova na interdisciplinaridade - em seus centros de estudos e pesquisas - e, também, avança em ações internacionais nas parcerias bilaterais com universidades das principais nações de todos os continentes. A UFRGS está organizada em dois campi: Porto Alegre e Litoral Norte (em fase de instalação). Em Porto Alegre a área física da Universidade é distribuída em quatro campus, sejam eles: Centro, Saúde, do Vale, Olímpico, além de unidades dispersas. A UFRGS possui em torno de 300 prédios onde circulam diariamente mais de 20 mil estudantes de graduação e cerca de 12 mil de pós-graduação (incluindo stricto e lato sensu), além de 1.700 alunos de ensino fundamental, médio e técnico pós-médio. Localizada no campus Central, se encontra a Faculdade de Educação (FACED), unidade proponente do curso em questão. A Unidade de Ensino atua na formação de professores desde 1970 e, atualmente, forma professores nos níveis de Graduação e Pós- Graduação strictu e lato sensu, estimulando a pesquisa e a publicação científica, bem como a extensão através da promoção de cursos, seminários e simpósios. A Faculdade de Educação oferece, anualmente, 60 vagas semestrais para o Curso de Pedagogia e atua, ainda, na formação pedagógica dos 16 Cursos de Licenciaturas da UFRGS. Possui como princípio norteador a construção de conhecimentos a partir da articulação do ensino, da pesquisa e da extensão, levando em consideração as demandas sociais. Para tanto, a proposta de um novo curso de Licenciatura, focado na área das Ciências Naturais, vem ao encontro dos princípios propostos pela Faculdade, no que tange à construção de conhecimento acerca de uma demanda social, a educação no/do campo, atrelada às atividades de ensino, pesquisa e extensão, partindo e articulando a realidade dos estudantes oriundos deste espaço. Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013 7 Atualmente, a Faculdade de Educação possui 16 Núcleos de Estudos, compostos por docentes e alunos bolsistas, que pesquisam diferentes temáticas que atravessam e constituem o processo educacional. Dentre os temas estudados estão as questões que envolvem os direitos humanos, a mídia, a educação de surdos, a Educação de Jovens e Adultos, as políticas de inclusão escolar, a tecnologia digital, o currículo, dentre outros. Cada núcleo, dentro de suas temáticas, desenvolve pesquisas e ações de extensão que visam colaborar na reflexão e problematização do processo educativo. Além disso, também nos espaços da Unidade, no ano de 2013, foram oferecidos Cursos de Especialização nas áreas de Alfabetização e Letramento nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, Educação Integral na escola contemporânea, Educação de Jovens e Adultos, a docência na Educação Infantil, o Ensino da Geografia e da História, Ética e Educação em Direitos Humanos, Estudos Culturais e Currículos Escolares, Pedagogia da Arte e Psicopedagogia. Tais propostas de formação continuada possibilitam o aprofundamento e atualização de conhecimento nas áreas trabalhadas, a fim de qualificar as práticas dos profissionais envolvidos com educação, em seus espaços de atuação. Vinculado à Faculdade de Educação, também se encontra o Programa de Pós- Graduação em Educação (PPGEdu), que integra o sistema de Pós-Graduação da UFRGS, composto por 71 Programas, avaliados e reconhecidos pelo Sistema Nacional de Pós-Graduação, distribuídos em 69 Cursos de Doutorado, 71 de Mestrado Acadêmico e 9 de Mestrado Profissional. O Programa, em suas quatro décadas de existência, articula sua proposta formativa a partir de demandas sociais, científicas e acadêmicas da área. O PPGEdu/UFRGS, que objetiva formar profissionais qualificados para o exercício das atividades de Ensino, Pesquisa e Desenvolvimento da produção de conhecimento no campo da Educação, titulou, até dezembro de 2011, 1.413 mestres e 579 doutores. O Programa é constituído, atualmente, por 16 linhas de pesquisas separadas em três eixos: a) conhecimento, Subjetividade e Práticas Educacionais; b) Políticas de Formação, Políticas e Gestão da Educação; c) Cultura, Currículo e Sociedade. Dentre as teses e dissertações produzidas no PPGEdu, até o momento, seis pesquisas - de 2007 a 2013 – abordaram a Educação do Campo como temática de estudo. Este dado nos aponta a necessidade de incentivo à pesquisa no que tange ao Campo como objeto de Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013 8 estudo, a fim de pensá-lo como demanda social que necessita avançar em seus impasses no que se refere à educação brasileira de crianças, jovens e adultos pertencentes a este espaço. 3. JUSTIFICATIVA O Curso objetiva a formação inicial de educadores para atuarem na Educação Básica do Campo e em instituições que desenvolvam modalidades de assistência técnica e extensão rural. Parte-se do pressuposto de desenvolver desde a especificidade das questões da Educação do Campo, um projeto de formação que articule as diferentes etapas (e modalidades) da Educação Básica, preparando educadores para uma atuação profissional que vá além da docência, viabilizando as aprendizagens que acontecem nos espaços educativos escolares e não-escolares. Ela se insere num esforço de afirmação da Educação do Campo como política pública, relacionando o curso com a construção de um sistema público de educação para as escolas do campo. O campo é território de produção de vida, de produção de novas relações sociais, de novas relações entre os homens e a natureza, de novas relações entre o rural e o urbano. A partir desta perspectiva, faz-se necessária uma concepção teórica assentada em fundamentos filosóficos, históricos e sociológicos que permitam articular o pensar e o fazer pedagógico com a construção de alternativas de desenvolvimento sustentável das comunidades do campo. Em um sentido específico e técnico, trata-se de criar alternativas de organização curricular e do trabalho docente que viabilizem uma alternativa educacional-formativa no que se refere aos anos finais do Ensino Fundamental e ao Ensino Médio, respondendo às orientações básicas propostas pelo Edital 02/2012 SECADI/SESU/SETEC – MEC, sejam elas: a) O curso considera a perspectiva da interdisciplinaridade, a qual se caracteriza como uma estratégia de integração metodológica, seja para fins tecnológicos, epistemológicos, ou pedagógicos, podendo gerar novos campos de conhecimento, ou procedimentos inovadores para responder a novas necessidades sociais. b) Organizar os componentes curriculares em áreas do conhecimento de forma interdisciplinar com ênfase nas Ciências da Natureza, de modo que os estudantes Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013 9 possam vivenciar na prática de sua formação a lógica do trabalho pedagógico para o qual estão sendo preparados.c) Organizar metodologicamente o currículo por alternância entre Tempo/Espaço e Universidade e Tempo/Espaço Comunidade, de modo a permitir o necessário diálogo entre saberes técnico-tecnológicos e saberes das tradições culturais oriundos das experiências de vida no campo. A licenciatura em Educação do Campo prevê a capacitação de professores para a docência em Ciências da Natureza para atuação nas séries finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio, inseridos no enfoque da sustentabilidade, saberes e conhecimentos localizados no campo. Aos egressos será, também, possível a docência em disciplinas dos cursos técnicos vinculados ao meio rural, especialmente localizados no Eixo Tecnológico Recursos Naturais, em conformidade ao Catálogo Nacional dos Cursos Técnicos. Propõe um repertório teórico conceitual vinculado às Ciências Agrárias, pois, ao organizar os componentes curriculares na área de Ciências da Natureza, consideram- se a especificidade do campo onde irão atuar os alunos-docentes e a compreensão dos estudantes para esta realidade. Estes fundamentos teórico-conceituais são de extrema relevância, na medida em que a Educação do Campo traz como especificidade a permanente associação com as questões sobre o papel do campo para o desenvolvimento econômico-social baseado na sustentabilidade agroecológica e do território no qual se enraízam as práticas político- pedagógicas. Com isso, propiciaremos um “campo de possibilidades que dinamizam a ligação dos seres humanos com a própria produção das condições da existência social e com as realizações da sociedade humana” (BRASIL, 2001, p.1). O currículo da licenciatura, ao considerar a dinâmica da realidade do campo, afirma que a escola não é o único espaço educativo dessa realidade, e problematiza outros processos educativos que ocorrem na experiência de vida desses sujeitos, sobre as formas e manifestações de subjetivação aí existentes. Ao organizar metodologicamente o currículo por alternância entre Tempo/Espaço Escola-Curso e Tempo/Espaço Comunidade-Escola do Campo, a proposta curricular do curso integra e interdisciplinariza a atuação dos sujeitos educandos na construção do conhecimento necessário à sua formação enquanto educadores, não apenas nos espaços formativos Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013 10 escolares, mas também nos diversos espaços das comunidades onde estão localizadas as escolas de ensino fundamental do campo. O conhecimento das ciências da natureza colaborará na leitura da realidade do campo tanto para os estudantes que já são professores em exercício, quanto para os estudantes de Ensino Médio, filhos de agricultores familiares, oriundos de Escolas Famílias Rurais (CFRs) e de Escolas Famílias Agrícolas (EFAs), e de comunidades quilombolas. 4. OBJETIVOS GERAIS a) Formar educadores/as para docência em atuação específica em Ciências da Natureza no âmbito dos Anos Finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio junto às populações que trabalham e vivem no campo; b) Desenvolver estratégias de formação para a docência interdisciplinar em uma organização curricular por áreas do conhecimento nas escolas do campo e outros espaços educativos; c) Contribuir na construção de alternativas de organização do trabalho docente que permitam a expansão da Educação Básica no Campo com a rapidez e a qualidade exigidas pela dinâmica social em que as pessoas estão inseridas. 4.1 Objetivos Específicos a) Formar e habilitar profissionais para exercer a docência na área das Ciências Naturais de forma interdisciplinar em escolas do meio rural; b) Formar e habilitar profissionais para atuação na gestão dos processos educativos que acontecem nos espaços escolares e não-escolares no campo; c) Preparar educadores para a implantação de escolas públicas de Educação Básica e Educação Profissional nas comunidades rurais; Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013 11 d) Desenvolver a relação entre o campo teórico-conceitual das Ciências Agrárias e das Ciências da Natureza e as Ciências da Educação, considerando especialmente o contexto das áreas rurais na região metropolitana de Porto Alegre; e) Propiciar formação para a problematização e intervenções pedagógicas no campo, com base nos princípios e técnicas agroecológicas, visando à sustentabilidade das comunidades; f) Propiciar a articulação entre os movimentos e organizações sociais locais na busca de alternativas coletivas para a vida no campo na atualidade; g) Contribuir para a superação da evasão escolar no campo, reconhecendo a importância de uma educação do e no campo como necessária para o desenvolvimento local; h) Fortalecer a relação entre Educação do e no Campo, desenvolvimento territorial e desenvolvimento econômico-social sustentável, a partir da escola e da formação de professores; i) Qualificar a atuação dos educadores durante seu exercício profissional acerca das complexidades e diversidades dos ambientes e populações das comunidades rurais; j) Problematizar o ensino de Ciências Naturais por meio do estudo da História e da Filosofia da Ciência, em sintonia com as mais recentes orientações nacionais; k) Apresentar as temáticas do campo biológico construindo possibilidades metodológicas, para o ensino das Ciências Naturais, pautadas no reconhecimento da necessidade de conectar conhecimentos científicos da realidade dos estudantes, seus saberes e conhecimentos dos campos da Química, da Física e da Biologia; l) Estimular, nos cursos de graduação e pós-graduação da UFRGS, o desenvolvimento de ações articuladas de pesquisa e de extensão voltadas para demandas das comunidades rurais; m) Desenvolver projetos pedagógicos de pesquisa e extensão como princípios na formação dos educadores; Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013 12 5. PERFIL DO EGRESSO E ÁREA DE ATUAÇÃO O egresso estará habilitado para desenvolver projetos pedagógicos interdisciplinares na área de Ciências da Natureza em espaços educativos escolares e não escolares. O licenciado em Educação do Campo estará apto 2 para atuar na disciplina de Ciências nos Anos Finais do Ensino Fundamental e nas disciplinas de Química, Física e Biologia ou na respectiva área de conhecimento 3 do Ensino Médio, na Modalidade Educação de Jovens e Adultos 4 e na combinação com a Educação Profissional. Também poderá participar na elaboração e execução de projetos locais de desenvolvimento sustentável com base agroecológica, bem como em instituições de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER). 6. ESTRUTURA CURRICULAR O Curso de Licenciatura em Educação do Campo foi elaborado para execução em uma perspectiva interdisciplinar por um coletivo de professores e professoras da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com formação disciplinar nas diferentes áreas de conhecimento. O projeto curricular do curso foi desenhado a partir de eixos temáticos e temas transversais organizados em temas geradores, nos quais as atividades 2 Conforme Resolução 2/2008: “A admissão e a formação inicial e continuada dos professores e do pessoal de magistério de apoio ao trabalho docente deverão considerar sempre a formação pedagógica apropriada à Educação do Campo e às oportunidades de atualização e aperfeiçoamento com os profissionais comprometidos com suas especificidades” (art. 7, § 2°). 3 Os Parâmetros Curriculares Nacionais para Ensino Médio preveêm que “A estruturação por área de conhecimento justifica-se por asegurar uma educação de base científica e tecnológica, na qual conceito, aplicação e solução de problemas concretos são combinados com uma revisão dos componentes socioculturais orientados por uma visão epistemológica que concilie humanismo e tecnología ouhumanismo numa sociedade tecnológica.” (BRASIL, 2000, p.18). Os PCN‟s apontam, ainda, três áreas de conhecimento, sejam elas: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias e Ciências Humanas e suas Tecnologias. Além disso, na área das Ciências da Natureza “incluem-se as competências relacionadas à apropriação de conhecimentos da Física, da Química, da Biologia e suas interações ou desdobramentos […]” (BRASIL,2000, p.92). 4 De acordo com a Resolução 2/2008, “A Educação do Campo deverá atender, mediante procedimentos adequados, na modalidade da Educação de Jovens e Adultos, as populações rurais que não tiveram acesso ou não concluíram seus estudos, no Ensino Fundamental ou no Ensino Médio.” (art. 1°, § 4°) Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013 13 de ensino serão articuladas, incluindo a possibilidade de docências compartilhadas ao longo de todo o curso. Nesse sentido, em cada etapa as atividades de ensino serão trabalhadas nos tempos universidade e comunidade de forma interdisciplinar. Os temas transversais 5 que permearão o curso são: Pesquisa como Princípio Educativo Desenvolvimento Rural Sustentável Territorialidade Processos de Mediação Sociocultural no Campo Questões de Gênero, Geracionais e Étnico-Raciais Educação Ambiental Direitos Humanos Os Eixos temáticos, abaixo identificados, são anuais e compostos por duas etapas caracterizadas em diferentes temas geradores: EIXO 1 - A DOCÊNCIA DO/NO CAMPO Etapa 1 - Tema gerador: Pesquisa como princípio educativo Etapa 2 - Tema gerador: Pesquisa na docência como princípio educativo EIXO 2 –TERRITORIALIDADE e SUSTENTABILIDADE Etapa 3 - Tema Gerador: Vida e trabalho no campo Etapa 4 - Tema Gerador: Saberes, práticas e currículos EIXO 3 – DIVERSIDADE CULTURAL DA CONTEMPORANEIDADE Etapa 5 - Tema gerador: Sucessão familiar: gênero, gerações e etnia Etapa 6 - Tema gerador: Educação e desenvolvimento rural 5 A concepção de temas tranversais, neste projeto, é entendida na perspectiva apresentada pelos Parâmetros Curriculares Nacionais para Educação Básica. Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013 14 EIXO 4: PRÁTICAS DOCENTES Etapa 7 - Tema gerador: Docência como Prática Política Etapa 8 - Tema gerador: Docência como Prática Social Os eixos temáticos possibilitam uma estrutura curricular flexível e dinâmica na medida em que favorecem um diálogo entre a realidade local e o conhecimento acadêmico. Como enfatiza FREIRE (1987), a investigação temática deve se fazer “[...] tão mais pedagógica quanto mais crítica e tão mais critica quanto, deixando de perder-se nos esquemas estreitos das visões parciais da realidade, das visões „focalistas‟ da realidade, se fixe na compreensão da totalidade.” (FREIRE, 1987 p. 57). Nesta perspectiva, os eixos temáticos orientam a interdisciplinaridade, promovendo a construção de conhecimentos pedagógicos nas relações entre saber social e saber escolar. Os temas geradores, por sua vez, norteados pelos eixos temáticos, problematizam questões, dúvidas e discussões desafiadoras oriundas do diálogo entre a prática social e os saberes produzidos. Tais temas interligam-se e constituem uma rede de subtemas que acenam interdisciplinarmente para uma totalidade. Para Freire, o tema gerador não se encontra isolado da realidade “[...] nem tão pouco na realidade separada dos homens. Só pode ser compreendido nas relações homens-mundo. Investigar o tema gerador é investigar, repitamos, o pensar dos homens referido à realidade, é investigar o seu atuar sobre a realidade que é sua práxis [...]” (FREIRE, 1987, p.98-100) O currículo está organizado metodologicamente na perspectiva da Pedagogia da Alternância que prevê Tempo Universidade e Tempo Comunidade, de modo a permitir o necessário diálogo entre saberes acadêmicos e saberes oriundos das tradições culturais e das experiências de vida dos alunos. Nesse contexto consideramos 60% da carga horária do curso vinculada ao Tempo Universidade e 40% da carga horária ao Tempo Comunidade, possibilitando articulações entre teoria e prática. O quadro 1, a seguir, explicita a carga horária de cada etapa do curso e sua distribuição nos Tempos Comunidade e Universidade. Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013 15 Quadro 1: ACOMPANHAMENTO TURMAS QUE INGRESSAM EM 2014/2. Distribuição dos dias letivos do Tempo Universidade (T/U) considerando 10h por dia. E1 2014/2 E2 2015/1 E3 2015/2 E4 2016/1 E5 2016/2 E6 2017/1 E7 2017/2 E8 2018/1 TU TU TU TU TU TU TU TU A B A B A B A B A B A B A B A B Fev 5 10 10 10 10 10 10 Mar 5 10 Abr 4 10 10 10 10 7 7 Maio 6 10 Junho 7 7 7 7 7 5 5 Jul 7 7 7 7 7 7 7 Ago 7 2 Set 5 10 10 10 10 9 9 Out 10 10 Nov 5 10 10 10 10 7 7 Dez 5 10 Total 27 27 27 27 27 27 27 27 27 27 27 27 23 23 22 22 Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013 16 Quadro 2: ACOMPANHAMENTO TURMAS QUE INGRESSAM EM 2015/2. Distribuição dos dias letivos do Tempo Universidade (T/U) considerando 10h por dia. E1 2015/2 E2 2016/1 E3 2016/2 E4 2017/1 E5 2017/2 E6 2018/1 E7 2018/2 E8 2019/1 TU TU TU TU TU TU TU TU A B A B A B A B A B A B A B A B Fev 10 10 10 10 10 10 10 10 Mar Abr 10 10 10 10 10 10 7 7 Maio Junho 7 7 7 7 7 7 5 5 Jul 7 7 7 7 7 7 7 7 Ago Set 10 10 10 10 10 10 9 9 Out Nov 10 10 10 10 10 10 7 7 Dez Total 27 27 27 27 27 27 27 27 27 27 27 27 23 23 22 22 Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013 17 Quadro 3: ACOMPANHAMENTO TURMAS QUE INGRESSAM EM 2016/2. Distribuição dos dias letivos do Tempo Universidade (T/U) considerando 10h por dia. O Tempo Universidade acontecerá em turnos concentrados com aulas pela manhã, tarde e vespertino, perfazendo 10h 6 diárias nos meses de fevereiro, abril e junho nas etapas ímpares e julho, setembro e novembro nas etapas pares. Se necessário, poderá ocorrer ajustes desde que não prejudiquem o Regime de Alternância. 6 Conforme Resol. CEPE/UFRGS 11/2013. E1 2016/2 E2 2017/1 E3 2017/2 E4 2018/1 E5 2018/2 E6 2019/1 E7 2019/2 E8 2020/1 TU TU TU TU TU TU TU TU A B A B A B A B A B A B A B A B Fev 10 10 10 10 10 10 10 10 Mar Abr 10 10 10 10 10 10 7 7 Maio Junho 7 7 7 7 7 7 5 5 Jul 7 7 7 7 7 7 7 7 Ago Set 10 10 10 10 10 10 9 9 Out Nov 10 10 10 10 10 10 7 7 Dez Total 27 27 27 27 27 27 27 27 27 27 27 27 23 23 22 22 Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013 18 Buscando garantir a qualidade do ensino e aprendizagem, o ingresso de 120 estudantes por ano, previsto conforme Edital 02/2012 SECADI/SESU/SETEC – MEC, o curso será dividido em duas turmas de 60 alunos que se alternarão no Tempo Universidade. Ou seja, em fevereiro, por exemplo, enquanto a turma A estiver em aulas no Tempo Universidade, a turma B estará cumprindo atividades no Tempo Comunidade e depois se alternam: a turma A volta para a Comunidade e a turma B terá aulas na Universidade. O quadro 2, a seguir, prevê a carga horária em dias de aulas no Tempo Universidade, lembrando que cada dia corresponde a 10 h. Nesses dias os alunos estarão participando de aulas teórico-práticasno campus Centro ou nos laboratórios específicos localizados no campus do Vale ou, ainda, nas instalações da Estação Experimental da Agronomia. Serão agendadas atividades em outros espaços educativos da Universidade ,por exemplo, no Cinema Universitário, no Museu da UFRGS e demais atividades culturais no Salão de Atos, com apoio dos Departamentos de Difusão Cultural e Educação e Desenvolvimento Social da Pró-Reitoria de Extensão. Quadro 2: Distribuição dos dias letivos do Tempo Universidade (T/U) considerando 10h por dia. E1 E2 E3 E4 E5 E6 E7 E8 TU TU TU TU TU TU TU TU Fev 10 10 10 10 Mar Abr 10 10 10 9 Maio Junho 7 7 7 4 Jul 7 7 7 7 Ago Set 10 10 10 10 Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013 19 A carga horária do Tempo Comunidade será integralizada nas atividades planejadas pelos alunos e professores no Tempo Universidade as quais serão orientadas pelos professores que farão visitas in loco e acompanharão os trabalhos com o uso de ambientes virtuais de aprendizagem. Neste sentido o planejamento de cada semestre será feito pelo grupo de professores que atuará na etapa do curso de modo colaborativo e participativo. O Tempo Comunidade não será um apêndice das aulas no Tempo Universidade, e, sim, parte integrante e orgânica das disciplinas que se constituem na relação dialética entre teoria e prática, entre Tempo Comunidade e Tempo Universidade. Pretende-se ter um novo modo de “olhar” para os processos de ensino e aprendizagem; um olhar que amplie as possibilidades de construção de autonomia dos alunos que já atuam como professores e que, no seu fazer, nas escolas, exercitam o pensamento sobre e na prática. 6.1 Matriz Curricular Out Nov 10 10 10 5 Dez Total 27 27 27 27 27 27 23 22 Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013 20 Áreas Temáticas Ano 1 EIXO 1 - A DOCÊNCIA DO/NO CAMPO Bases Teóricas da Educação do Campo Profissão Docente para o Campo Métodos Participativos de Pesquisa Políticas Educacionais para o Campo TICs para Educação do Campo Educação em Ciências Naturais Semestre Componentes curriculares Carga h (relógio) Créditos Etapa 1 2013/2 Turnos: Manhã e Tarde Tema gerador: pesquisa como princípio educativo Introdução à Docência no Campo 60 4 Política Educacional para o Campo no Brasil 60 4 Educação Popular na Perspectiva do Campo 60 4 Pesquisa e Extensão Acadêmicas na Formação de Educadores 60 4 Educação em Ciências Naturais 1: Ciência e Produção do Conhecimento 75 5 Educação em Ciências Naturais 2: Movimentos e Transformações na Natureza 75 5 Seminários Integradores 1* 60 4 Subtotal etapa1 450 30 Etapa 2 2014/1 Turnos: Manhã e Tarde Tema gerador: pesquisa na docência como princípio educativo Organização Escolar 60 4 Educação de Jovens e Adultos no Campo 60 4 Métodos Participativos de Pesquisa e Extensão na Formação de Educadores 60 4 Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) 60 4 Educação em Ciências Naturais 3: Estruturas e Transformações da Matéria 60 4 Educação em Ciências Naturais 4: Transporte da Informação 60 4 Matemática para Ensino de Ciências Naturais 1 60 4 Seminários Integradores 2* 30 2 Subtotal etapa 2 450 30 Áreas Temáticas Ano 2 EIXO 2 –TERRITORIALIDADE e SUSTENTABILIDADE Desenvolvimento Rural Mundo Rural/do Campo Didática e Currículo Educação em Ciências Naturais Etapa 3 2014/2 Turnos: Manhã e Tarde Tema Gerador: Vida e trabalho no campo Escola, Cultura e Sociedade para uma educação do Campo 60 4 Educação do Campo e Sustentabilidade 60 4 Territórios e territorialidades do espaço na Educação do Campo 60 4 Educação em Ciências Naturais 5: Átomos, Núcleos e Radioatividade 75 5 Educação em Ciências Naturais 6: Astronomia 75 5 Representações gráficas de ambientes 60 4 Seminários Integradores 3* 60 4 Subtotal etapa 3 450 30 Etapa 4 2015/1 Turnos: Manhã e Tema Gerador:saberes, práticas e currículos Educação Especial e Inclusão 60 4 Currículo para uma Educação do Campo 60 4 Educação em Ciências Naturais 7: Agroecossistemas 75 5 História e Filosofia das Ciências 60 4 Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013 21 Tarde Matemática para o Ensino de Ciências Naturais 2 60 4 Educação em Ciências Naturais 8: Conservação da Natureza 75 5 Seminários Integradores 4* 60 4 Subtotal etapa 4 450 30 Áreas Temáticas Ano 3 EIXO 3 – DIVERSIDADE CULTURAL DA CONTEMPORANEIDADE: Desenvolvimento Rural Mundo Rural/do Campo Populações rurais Educação em Ciências Naturais Etapa 5 2015/2 Turnos: Manhã e Tarde Tema gerador: sucessão familiar: gênero, gerações e etnia Diversidade Cultural: perspectivas antropológicas 60 4 Psicologias da Aprendizagem: alteridade e gerações do campo 60 4 Educação em Ciências Naturais 9: Ciência no cotidiano 75 5 Desenvolvimento Rural 60 4 Matemática para as Ciências Naturais 3 60 4 Educação em Ciências Naturais 10: Espaços educativos 75 5 Seminários Integradores 5* 60 4 Subtotal etapa 5 450 30 Etapa 6 2016/1 Turnos: Manhã e Tarde Tema gerador: educação e desenvolvimento rural Educação Contemporânea 60 4 Psicologia Social: temas contemporâneos e dinâmica social 60 4 Métodos de Organização e Educação Comunitária 1 45 3 Extensão Rural 60 4 Educação do Campo e Ciências Naturais 11: Instrumentação para o estágio no Ensino Fundamental. 75 5 Estágio de Docência 1- Ensino Fundamental: Ciências ** 90 6 Seminários Integradores 6* 60 4 Subtotal etapa 6 450 30 Áreas Temáticas Ano 4 EIXO 4: PRÁTICAS DOCENTES Docência e Currículo Políticas Públicas para o Campo Movimentos Sociais - Políticas Educacionais para o Campo Educação em Ciências Naturais Etapa 7 2016/2 Turnos: Manhã e Tarde Tema gerador: Docência como Prática Política Disciplina Alternativa/Obrigatória 30 2 Educação do Campo e Movimentos Sociais 60 4 Educação do Campo e Ciências Naturais 12: Instrumentação para o estágio no Ensino Médio 75 5 Estágio de Docência 2 – Ensino Médio: Biologia, Física e Química** 165 11 Seminários Integradores7* 60 4 Subtotal etapa 7 390 26 Etapa 8 2017/1 Turnos: Manhã e Tarde Tema gerador: Docência como Prática Social Métodos de Organização e Educação Comunitária 2 45 3 Disciplina Alternativa/Obrigatória 30 2 Trabalho de Conclusão de Curso 60 4 Estágio de Docência 3 – Ensino Médio: Biologia, Física e Química ** 165 11 Seminários Integradores 8* 60 4 Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013 22 *450 horas de Prática como Componente Curricular conforme CNE/CP 2/2002. ** 420 horas de Estágio Docente conforme CNE/CP 2/2002. *** As Atividades Complementares (200 horasprevistas na CNE/CP 2/2002.), não estão inclusas na carga horária de 3.450h. 6.2 Súmulas e bibliografias das atividades de ensino ANO 1 EIXO 1 - A DOCÊNCIA DO/NO CAMPO Bases Teóricas da Educação do Campo Profissão Docente para o Campo Métodos Participativos de Pesquisa Políticas Educacionais para o Campo TICs para Educação do Campo Educação em Ciências Naturais ETAPA 1 Tema gerador: pesquisa como princípio educativo Introdução à Docência no Campo Súmula: Constituição da docência, a partir da investigação de conhecimentos técnico- científicos, de saberes advindos do exercício profissional escolar e de práticas socioculturais que se articulam com questões inerentes à realidade do campo. Possibilidades de recriação de uma docência peculiar do/no campo. Bibliografia Básica: ARROYO, Miguel. Currículo, Território em Disputa. Petrópolis: Vozes, 2011. Subtotal etapa 8 360 24 TOTAL GERAL 3450*** 230 Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013 23 COSTA, Maria Vorraber. Caminhos Investigativos I: Novos Olhares na Pesquisa em Educação. Rio de Janeiro: Lamparina, 2007. FILIPOUSKI, Ana Mariza R; MARCHI, Diana Maria; SCHAFFER, Neiva Otero. Teorias e Fazeres na Escola em Mudança. Porto Alegre: UFRGS, 2005. TARDIF, Maurice; LESSARD, Claude (Orgs.). O Ofício de professor: história, perspectivas e desafios internacionais. Petrópolis: Vozes, 2008 Política Educacional para o Campo no Brasil Súmula: Fundamentos teórico-conceituais das políticas públicas e políticas de educação para os povos do campo no Brasil. Perspectiva histórica das políticas de Educação Rural e do Campo no Brasil. As políticas de Educação do Campo percebidas na sua interlocução dialógica entre o Estado e os Movimentos Sociais do Campo e Urbano. Caracterização das políticas de educação do Campo no Brasil. Bibliografia Básica: CAMPOS, Rogério Cunha. A Luta dos Trabalhadores pela Escola. São Paulo: Loyola, 1989. (Coleção Educação Popular, nº 10). DORNELES, Malvina do Amaral. Perspectiva Histórica da Educação no Meio Rural no Rio Grande do Sul. Porto Alegre: 1998 (Texto inédito da palestra proferida no Encontro Estadual “Por uma Educação Básica do Campo”, realizado em Porto Alegre, no período de 25 a 29 de maio de 1998). KOLLING, Edgra J.; NÉRY, Irmão; MOLINA, Mônica C. (orgs.). Por Uma Educação Básica do Campo (Memória). Brasília: UnB, 1999. NAVARRO, Zander (org.). Política, Protesto e Cidadania no Campo: as lutas sociais dos colonos e dos trabalhadores rurais no Rio Grande do Sul. Porto Alegre: UFRGS, 1996. RAMOS, Marise Nogueira; MOREIRA, Telma Maria; SANTOS, Clarice Aparecida dos (orgs.). Referências para Uma Política Nacional de Educação do Campo: caderno de subsídios. Brasília: Secretaria de Educação Média e Tecnológica: Grupo Permanente de Trabalho de Educação do Campo, 2004. Educação Popular na Perspectiva do Campo Súmula: Estudo das principais referências teórico-práticas da Educação Popular no Brasil, analisando as experiências de organização e produção da vida das classes populares que vivem no campo. Discussão das culturas populares, dos movimentos sociais e das formas de produzir saberes que fortaleçam as comunidades locais e a organização coletiva dos camponeses. Bibliografia Básica: Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013 24 BRANDÃO, Carlos R.(Org). A Questão Política da Educação Popular. São Paulo : Brasiliense, 1980. BRANDÃO, Carlos R. Em Campo Aberto. São Paulo : Cortez, 1995. FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. São Paulo: Paz e Terra, 1993. FREIRE, Paulo. Pedagogia da Esperança. São Paulo: Paz e Terra, 1994. RIBEIRO, Marlene. Movimento Camponês, Trabalho e Educação: liberdade, autonomia emancipação – princípios e fins da formação humana. São Paulo: Expressão Popular, 2010 Pesquisa e Extensão acadêmicas na Formação de Educadores Súmula: Ensino-pesquisa-extensão: a indissociabilidade de saberes e a formação de educadores. Extensão Acadêmica: concepções, participação social e democratização dos saberes, diálogos interculturais e ação social. Metodologias qualitativas de pesquisa em Educação: etnografia, fotoetnografia, pesquisa participante, pesquisa-ação. Pesquisa como processo de aprendizagem e ação educadora. Princípios bioéticos na pesquisa em educação. Atividades experimentais articuladas: ensaios de projetos de pesquisa e extensão. Bibliografia Básica: CAPORAL, Francisco Roberto; RAMOS, Ladjane de Fátima. Da Extensão Rural convencional à Extensão Rural para o Desenvolvimento Sustentável: enfrentar desafios para romper a inércia. 2006. Disponível em: <http://www.agroeco.org/socla/archivospdf/Da Extenso Rural Convencional Extenso Rural para.pdf> Acesso em 27 nov. 2007. FREIRE, Paulo. Extensão ou comunicação? Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977. GOULART, Ligia Beatriz; MUTTI, Regina Maria Varini; PERNIGOTTI, Joyce Munarski. Os professores como investigadores. In: Palavra como Vida, São Leopoldo, vol. 3, nº 21, p. 14-18, 1995. FORPROEX - FÓRUM DE PRÓ-REITORES DE EXTENSÃO DAS UNIVERSIDADES PÚBLICAS BRASILEIRAS. Indissociabilidade ensino-pesquisa-extensão e a flexibilização curricular: uma visão da extensão. Porto Alegre: UFRGS; Brasília: MEC/SESu, 2006. Disponível em <http://www.renex.org.br/documentos/Colecao-Extensao-Universitaria/04-Indissociabilidade-Ensino- Pesquisa-Extensao/Indissociabilidade-e-Flexibilizacao.pdf> Acesso em 18 de nov. 2013. GIL, Antonio Carlos. Como Elaborar um Projeto de Pesquisa. São Paulo: Atlas, 2006. Educação em Ciências Naturais 1: Ciência e produção do conhecimento. Súmula: Discussão sobre História e Filosofia da Ciência: concepções de Ciência e modos de produção do conhecimento científico, Modernidade e Pós-modernidade na ciência contemporânea. Articulação entre Ciência, Tecnologia e Sociedade. Realização de atividades investigativas articuladas. Bibliografia Básica: http://www.renex.org.br/documentos/Colecao-Extensao-Universitaria/04-Indissociabilidade-Ensino-Pesquisa-Extensao/Indissociabilidade-e-Flexibilizacao.pdf http://www.renex.org.br/documentos/Colecao-Extensao-Universitaria/04-Indissociabilidade-Ensino-Pesquisa-Extensao/Indissociabilidade-e-Flexibilizacao.pdf Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013 25 CARUSO, Francisco; OGURI Vitor. Física moderna: origens clássicas e fundamentos quânticos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. BEGON, Michael; HARPER, John L.; TOWNSEND, Colin R.; OLIVEIRA, Paulo Luiz de. Ecologia: de indivíduos a ecossistemas. 4ª edição. Porto Alegre: Artmed, 2007. BRUSCA, Richard C.; BRUSCA, Gary J. Invertebrados. 2ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. IANNUZZI, Roberto; VIEIRA, Carlos Eduardo Lucas. Paleobotânica. Porto Alegre: UFRGS, 2005. (Da pesquisa ao ensino de graduação: produção de material didático) (Série didática). Educação em Ciências Naturais 2: movimentos e transformações na natureza. Súmula: Estudo dos Movimentos e das leis do movimento. Introdução aos Tópicos de Astronomia Fundamental: Sistemas estrelares, Sistema solar e os movimentos Planetários, da Terra e da Lua. Análise dos Ciclos Biogeoquímicos. Conhecimento acerca dos princípios de conservação e transformação da matéria. Estudo dos fluxos energéticos nas reações químicas. Investigação sobre os ciclos de vida, os aspectos adaptativos e evolutivos dos seres vivos. Realização de atividades Experimentais Articuladas: instrumentos de medição, abordagem pedagógica e princípios de funcionamento. Bibliografia Básica: ALONSO, M.; FINN, E. J. Física. Madrid: Addison-Wesley, 1999. BEGON, Michael; HARPER, John L.; TOWNSEND, Colin R.; OLIVEIRA, Paulo Luiz de. Ecologia: de indivíduos a ecossistemas. 4ª edição. Porto Alegre: Artmed, 2007. BRUSCA,Richard C.; BRUSCA, Gary J. Invertebrados. 2ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. COMINS, Neil F.; KAUFMANN, William J. Descobrindo o Universo, Porto Alegre: Bookman, 2010. IANNUZZI, Roberto; VIEIRA, Carlos Eduardo Lucas. Paleobotânica. Porto Alegre: UFRGS, 2005. (Da pesquisa ao ensino de graduação: produção de material didático) (Série didática). SEARS, F.; ZEMANSKY, M. W.; YOUNG, H. D. Física, v.1, 2ª edição. Rio de Janeiro: LTC – Livros Técnicos e Científicos, 1984. TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física para cientistas e engenheiros, v.1, 6ª edição. Rio de Janeiro: LTC – Livros Técnicos e Científicos, 2009. Seminários Integradores 1 Súmula: Articulação entre os principais conceitos trabalhados ao longo das disciplinas em seus tempos universidade e comunidade tomando como ponto de partida o exercício e diagnóstico dos contextos educativos nos quais os alunos-professores atuam. Discussão sobre as TICs e apropriação dos ambientes virtuais de aprendizagem disponíveis para o desenvolvimento e acompanhamento das atividades nos tempos Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013 26 universidade e comunidade. Bibliografia Básica: FILIPOUSKI, Ana Mariza R; MARCHI, Diana Maria; SCHAFFER, Neiva Otero. Teorias e Fazeres na Escola em Mudança. Porto Alegre: UFRGS, 2005. FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. São Paulo: Paz e Terra, 1993. KOLLING, Edgra J.; NÉRY, Irmão; MOLINA, Mônica C. (orgs.). Por Uma Educação Básica do Campo (Memória). Brasília: UnB, 1999. RAMOS, Marise Nogueira; MOREIRA, Telma Maria; SANTOS, Clarice Aparecida dos (orgs.). Referências para Uma Política Nacional de Educação do Campo: caderno de subsídios. Brasília: Secretaria de Educação Média e Tecnológica: Grupo Permanente de Trabalho de Educação do Campo, 2004. RIBEIRO, Marlene. Movimento Camponês, Trabalho e Educação: liberdade, autonomia emancipação – princípios e fins da formação humana. São Paulo: Expressão Popular, 2010. ETAPA 2 Tema gerador: pesquisa na docência como princípio educativo Organização Escolar Súmula: Exame da escola como instituição histórico-cultural e como lugar de vivências de percursos formativos constituidores dos sujeitos. Investigação da organização do trabalho docente e das práticas e relações sociais do coletivo escolar. Estudo da articulação entre a instituição escola do campo e a população das zonas rurais. Bibliografia Básica: DAYRELL, Juarez (org). Múltiplos Olhares Sobre Educação e Cultura. Belo Horizonte: UFMG, 2009. ARROYO, Miguel. Imagens Quebradas: trajetórias e tempos de alunos e mestres. Petrópolis: Vozes. 2009. SPOSITO, Marília Pontes. Ilusão Fecunda, a luta por educação nos movimentos populares. São Paulo: HUCITEC. 2010. FREITAS, Luiz Carlos de. Avaliação: Caminhando Pela Contra Mão. Petrópolis Vozes, 2009. THERRIEN, Jaques; DAMASCENO, Maria Nobre (coord). Educação e Escola no Campo. Campinas: Papirus. 1993 Educação de Jovens e Adultos no Campo Súmula: Educação Popular e Educação de Jovens e Adultos: contexto sócio-históricos e Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013 27 aspectos ético-político-teóricos. Marcoslegais, políticas de Estado e de governo para a EJA e para a EA no campo. Alfabetização e Letramento na EJA: concepções, propostas e práticas. EJA em espaços escolares, possibilidades e limites: concepções, organização curricular e práticas educadoras. EJA em espaços não- escolares, possibilidades e limites: extensão rural, profissionalização de agricultores, ações culturais, permanência no campo. Sujeitos EJA e Diversidade: gênero, raça e etnia. Sujeitos da EJA e contemporaneidade: uso das TICs, laços sociais, fluxos de migração e de permanência, fases da vida, relações geracionais. Bibliografia Básica: ARROYO, Miguel Gonzalez; CALDART, Roseli Salete; MOLINA, Mônica Castagna. Por uma Educação do Campo. 4 edição. Petrópolis: Vozes, 2009. BRASIL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Parecer n°36/2001. Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo. Documento disponível em <http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/EducCampo01.pdf> Acesso em 07 de out. 2013 BRASIL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Resolução 1/2002 do CNE/SEB Conselho Nacional de Educação.. Brasília, 2002.Documento disponível em <http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CEB012002.pdf> Acesso em 07 de out. 2013 PAIVA, Vanilda Pereira. Educação popular e educação de adultos. São Paulo: Loyola, 1973. Métodos Participativos de Pesquisa e Extensão na formação de educadores Súmula: Métodos Participativos de Pesquisa e Extensão: ação Social e Níveis de Participação, estratégias de intervenção, procedimentos e instrumentos. Análise quantitativa e qualitativa de dados. Avaliação de impactos locais. Atividades Experimentais Articuladas: elaboração das propostas de projetos de pesquisa e/ou de extensão. Bibliografia Básica: ACHUTTI, L.E.R. Fotoetnografia: um estudo de antropologia visual sobre cotidiano, lixo e trabalho em uma vila popular na cidade de Porto Alegre. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) – Programa de Pós- Graduação em Antropologia Social, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 1996. Disponível em: <http://www.achutti.com.br/fotoetnografiaprincipal.htm> Acesso em 10 de ago. 2010. BRANDÃO,C.R. Repensando a pesquisa participante. São Paulo: Brasiliense,1984. MELUCCI, A. Por uma sociologia reflexiva: pesquisa qualitativa e cultura. Petrópolis: Vozes, 2005. ELLIOT,J. La investigación-acción en educación. Madrid: Morata,1997. GOMES, M.A.O; VILELA,G.F. Uma dimensão subjetiva da participação: o aprendizado como motivação nos processos participativos da extensão rural In: BROSE,M. Participação na extensão rural: experiências inovadoras de desenvolvimento local. Porto Alegre: Tomo Editorial, 2004. p . 227-244. Língua Brasileira de Sinais - Libras http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/EducCampo01.pdf http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CEB012002.pdf Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013 28 Súmula: Aspectos linguísticos da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). História das comunidades surdas, da cultura e das identidades surdas. Ensino básico da LIBRAS. Políticas linguísticas e educacionais para surdos. Bibliografia Básica: BRITO, Lucinda Ferreira - Por uma gramática de Língua de Sinais - Editora Tempo Brasileiro FELIPE, Tanya; MONTEIRO, Myrna. - LIBRAS em Contexto: Curso Básico – Rio de Janeiro: LIBRAS Editora Gráfica, 2005. HALL, Stuart. - A centralidade da cultura: notas sobre as revoluções de nosso tempo. Educação e Realidade. v.22, n.2. Porto Alegre: UFRGS, 1997. p. 15-46. QUADROS, Ronice Muller; KARNOPP, Lodenir Becker - Língua brasileira de sinais – Porto Alegre: Artmed, 2006. THOMA, Adriana da Silva - A invenção da surdez :cultura, alteridade, identidade e diferença no campo da educação – Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2005. PIMENTA, Nelson ; QUADROS, Ronice Muller de - Curso de Libras 1. – Rio de Janeiro: LSB Vídeo 2010. Educação em Ciências Naturais 3: Estrutura e Transformações da Matéria. Súmula: Conservação de Energia. Apresentação dos princípios da Termodinâmica. Discussão dos aspectos fenomenológicos e modelos explicativos das reações químicas: acidez, basicidade e oxirredução. Relações das reações químicas com os modos de produção no campo. Estudo da estrutura molecular e celular dos seres vivos e dos processos bioquímicos. Realização de atividades Experimentais Articuladas: instrumentos de medição: abordagem pedagógica e princípios de funcionamento. Bibliografia Básica: ALONSO, M.; FINN, E. J. Física. Madrid: Addison-Wesley, 1999. NELSON, David L.; COX, Michael M.; LEHNINGER, Albert Lester; DALMAZ, Carla; FARIAS,Sandra Estrazulas.; HORN, Fabiana.; VERLI, Hugo. Princípios de bioquímica de Lehninger. 5ª edição. Porto Alegre: Artmed, 2011. SEARS, F.; ZEMANSKY, M. W.; YOUNG, H. D. Física, v.2, 2ª edição. Rio de Janeiro: LTC – Livros Técnicos e Científicos, 1984. TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física para cientistas e engenheiros, v.1, 6ª edição. Rio de Janeiro: LTC – Livros Técnicos e Científicos, 2009. ZAHA, Arnaldo; FERREIRA, Henrique Bunselmeyer; PASSAGLIA, Luciane Maria Pereira. Biologia molecular básica. 4ª edição. Porto Alegre: Artmed, 2012. Educação em Ciências Naturais 4: Transporte da Informação Súmula: Estudo de ondas mecânicas e eletromagnéticas: transporte de informações e influências no Ambiente. Tópicos de Eletricidade e Magnetismo: corrente elétrica, circuitos Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013 29 simples e motores de indução. Estudo dos elementos químicos, substâncias e grupos funcionais: suas propriedades físico-químicas. Teorias relativas as Ligações Químicas. Apresentação dos mecanismos de transmissão de informações genéticas: nos níveis molecular, celular e populacional. Realização de atividades Experimentais Articuladas: instrumentos de medição, abordagem pedagógica e princípios de funcionamento. Bibliografia Básica: ALONSO, M.; FINN, E. J. Física. Madrid: Addison-Wesley, 1999. FUTUYMA, Douglas J.; AFONSO, Iulo Feliciano.; DUARTE, Francisco Alberto de Moura. Biologia evolutiva. 3ª edição. Ribeirão Preto: FUNPEC, 2009. GRIFFITHS, Anthony J.F.; WESSLER, Susan.; LEWONTIN, Richard C.; CARROLL, Sean B. Introdução à genética. 9ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. RIDLEY, Mark; FERREIRA, Henrique Bunselmeyer; PASSAGLIA, Luciane Maria Pereira; FISCHER, RivoReinoldo; ARAUJO, Aldo Mellender de. Evolução. 3ª edição. Porto Alegre: Artmed, 2006. SEARS, F.; ZEMANSKY, M. W.; YOUNG, H. D. Física, v.2, 2ª edição. Rio de Janeiro: LTC – Livros Técnicos e Científicos, 1984. TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física para cientistas e engenheiros, v.1, 6ª edição. Rio de Janeiro: LTC – Livros Técnicos e Científicos, 2009. TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física para cientistas e engenheiros, v. 1 e v.2, 6ª edição. Rio de Janeiro: LTC – Livros Técnicos e Científicos, 2009. Matemática para o Ensino de Ciências Naturais 1 Súmula: Estudo de pesquisas da área da Educação Matemática com ênfase em estudos etnomatemáticos e em modelagens de situações no/do campo que articulem aspectos teóricos da matemática e das ciências naturais. Identificação e aplicação de estratégias de levantamento e análise de dados. Leitura e construção de gráficos. Estudo de conceitos básicos: números, medidas, funções, proporcionalidade e médias. Bibliografia Básica: CARAÇA, Bento de Jesus. Conceitos Fundamentais da Matemática. 1ª edição. Lisboa: Livraria Sá da Costa Editora, 1984 GUILLEN, Michael. Pontes para o Infinito: O lado humano das matemáticas. Lisboa: Gradiva, 2013. KNIJNIK, Gelsa. Educação Matemática, culturas e conhecimento na luta pela terra. 1ª edição. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2006, v. 1. LIMA, Elon Lages. Medida e Forma em Geometria: comprimento, área, volume e semelhança. 4ª edição. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Matemática. Coleção do Professor de Matemática. 98p LINDQUIST, Mary M.; SHULTE, Albert P. (Org.). Aprendendo e Ensinando Geometria. São Paulo: Atual, 1994. LINS, Romulo C.; GIMENEZ, Joaquim. Perspectivas em Aritmética e Álgebra para o Século XXI. 7ª edição. Campinas: Papirus, 2005. Coleção Perspectivas em Educação Matemática. Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013 30 Seminários Integradores 2 Súmula: Momentos de discussão e articulação entre os conceitos estudados e as práticas desenvolvidas ao longo da etapa considerando as atividades desenvolvidas nos tempos universidade e comunidade. Apresentação e debate da primeira versão de um projeto de investigação a ser desenvolvido ao longo do curso. Bibliografia Básica: DAYRELL, Juarez (org). Múltiplos Olhares Sobre Educação e Cultura. Belo Horizonte: UFMG, 2009. GUILLEN, Michael. Pontes para o Infinito: O lado humano das matemáticas. Lisboa: Gradiva, 2013. RIDLEY, Mark; FERREIRA, Henrique Bunselmeyer; PASSAGLIA, Luciane Maria Pereira; FISCHER, RivoReinoldo; ARAUJO, Aldo Mellender de. Evolução. 3ª edição. Porto Alegre: Artmed, 2006. THOMA, Adriana da Silva - A invenção da surdez :cultura, alteridade, identidade e diferença no campo da educação – Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2005. ANO 2 EIXO 2 – TERRITORIALIDADE E SUSTENTABILIDADE Mundo Rural/do Campo Didática e Currículo Educação em Ciências Naturais ETAPA 3 Tema Gerador: Vida e trabalho no campo Escola, Cultura e Sociedade para uma educação do Campo Súmula: Diálogo com os outros eixos e seus desdobramentos para as transformações da sociedade. O papel do Estado. Globalização, ciência e campos do conhecimento, as novas tecnologias informatizadas para a agricultura latino-americana e seus efeitos sociais. Organização econômica, social e política e as resistências, protestos e lutas do e no campo e cidade. A mediação público, privado e a técnica. A diversidade cultural, a história, os movimentos sociais e as políticas públicas para a produção e questão ambiental. As diferentes concepções do humano, escola, educação, cultura e identidade social. Gênero, geração, sucessão e etnias. A formação e o trabalho do e da professora–pesquisadora no espaço-tempo da escola do campo. Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013 31 Bibliografia Básica: CALDART, Roseli, et al. (org). Dicionáriode Educação do Campo. Rio de Janeiro/São Paulo: FIOCRUZ / Expressão Popular, 2012. MOLINA, Mônica (org). Educação do Campo e pesquisa: questões para a reflexão. Brasília: Ministério do Desenvolvimento Agrário, 2006. 152p. RIBEIRO, Marlene. Movimento camponês, trabalho e educação- liberdade, autonomia, emancipação: princípios/fins da formação humana. São Paulo: Expressão Popular, 2010. 456p. Educação do Campo e sustentabilidade Súmula: O debate da sustentabilidade: a emergência da questão ambiental, os marcos político-institucionais internacionais e a ação local. Da modernização do campo à perspectiva da sustentabilidade: mudanças tecnológicas, mobilização social e políticas públicas. Concepções e perspectivas sócio-históricas da educação ambiental. Discussão acerca da articulação entre modelos educacionais e dinâmicas de desenvolvimento. Bibliografia Básica: ALMEIDA, J. A problemática do desenvolvimento sustentável. In: BECKER, D. (org.). Desenvolvimento sustentável: necessidade e/ou possibilidade?. Santa Cruz do Sul: Edunisc, 1999. CALDART, Roseli Salete. Escola é mais do que escola na Pedagogia do Movimento Sem Terra. 2ª ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2000. CAPORAL, F. R.; COSTABEBER, J. A.. Agroecologia e desenvolvimento rural sustentável: perspectivas para uma nova Extensão Rural. Porto Alegre, v.1,n.1.p.16-37.jan/mar.2000 DIEGUES, Antônio Carlos. Desenvolvimento sustentável ou sociedades sustentáveis: da crítica dos modelos aos novos paradigmas. São Paulo em perspectiva. 6 (1-2): 22-29, jan/jun, São Paulo, 1992. KOLLING, Edgar Jorge; NERY, Irmão; MOLINA, Mônica Castagna. Por uma educação básica do campo. Brasília: Editora UnB, 1999. Territórios e Territorialidades do Espaço na Educação do Campo Súmula: Compreende os conceitos de território e territorialidades no contexto das relações espaciais do campo, a fim de reconhecer a importância destas relações nos processos de ensino e aprendizagem. Analisa, diante do entendimento das territorialidades, o espaço- fronteira e suas relações com o limite, reconhecendo a importânciadas ações ocorridas nestes espaços para o desenvolvimento identitário do aluno. Bibliografia Básica: Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013 32 ALMEIDA, Rosângela Doin de. Do desenho ao mapa: iniciação cartográfica na escola. São Paulo: Contexto, 2001. BECKER, Fernando. A Epistemologia do Professor – O Cotidiano da Escola. Petropólis: Vozes. 12º ed. 1993. BECKER, Fernando. Educação e Construção do Conhecimento. Porto Alegre: Artmed, 2001. BECKER, Fernando. MARQUES, Tania. (org.) Ser Professor é ser Pesquisador. Porto Alegre, Editora Mediação. 2007. CASTRO, Elias de; GOMES, Paulo Cezar da Costa; CORRÊA, Roberto Lobato (Org.). Geografia: conceitos e temas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2007. Educação em Ciências Naturais 5: . Átomos, Núcleos e Radioatividade Súmula: Estudo da Evolução dos modelos atômicos. Apresentação dos fundamentos de Física Nuclear e de Partículas. Introdução a noções de Radioatividade e suas consequências para a vida. Discussão sobre os Acidentes Nucleares: impactos no ambiente e nas gerações de seres vivos. Análise dos tópicos de proteção radiológica. Realização de Atividades Experimentais Articuladas: instrumentos de medição, princípios de funcionamento e abordagem pedagógica. Bibliografia Básica: ALONSO, M; FINN, E. J. Física, Addison -Wesley, 1999. CARUSO, F; e OGURI, V. Física moderna: origens clássicas e fundamentos quânticos, Elsevier Editora Ltda, 2006. NUSSENSWEIG, H.M. Curso de Física Básica, v.3, Editora Blucher, 4ª Ed, 2002. TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física para cientistas e engenheiros, v.3, LTC – Livros Técnicos e Científicos, 6ª Ed, 2009. OKUNO, Emico; CALDAS, Luiz Ibere; CHOW, Cecil. Física para ciências biológicas e biomédicas. São Paulo: Harper &Row do Brasil, 1982 OKUNO, Emico. Radiação: efeitos, riscos e benefícios. São Paulo: Harbra, 1988. 81 p. Educação em Ciências Naturais 6: Astronomia Súmula:Articulação dos Tópicos de Astronomia Fundamental: movimentos da Terra, estações do ano, fases da Lua, marés e e Lei da Gravitação Universal. Conhecimentos básicos acerca de Climatologia. Tópicos de Geografia física: Química de solos, Agricultura e Pecuária. Discussão sobre os princípios de Química Ambiental e Química Verde: riscos de contaminação ambiental com os diferentes modos de produção na Agricultura e Pecuária. Realização de atividades Experimentais Articuladas: atividades de campo, instrumentos de medição, princípios de funcionamento e abordagem pedagógica. Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013 33 Bibliografia Básica: BRETONES, P. Jogos para o Ensino de Astronomia. Campinas: Átomo, 2010. COMINS, N. F.; KAUFMANNLII, W. J. Descobrindo o Universo. Bookman Companhia Editora Ltda, 2010. HEWITT, P. G. Física conceitual, Bookman, 9ª Ed, 2002. LILIA, IrmeliArany-Prado. À Luz das Estrelas, Editora DPA. 160p. MENDONÇA, Francisco; DANNI-OLIVEIRA, Inês Moresco. Climatologia: noções básicas e climas do Brasil. São Paulo: Oficina de Textos, 2007. 206 p. Representações Gráficas de Ambientes Súmula: Leitura e interpretação das paisagens a partir do olhar da topologia e das geometrias euclidiana, esférica, projetiva e fractal. Estudo das isometrias, semelhanças, projeções e características topológicas de uma figura a partir do conceito de transformação. Uso de fotografias, pautas isométricas e geométricas e softwares de geometria dinâmica como ferramenta para visualização, representação e transformação de paisagens. Bibliografia Básica: DIENES, Zoltan Paul; GOLDING, Edward W. A Geometria pelas Transformações. São Paulo: EPU; Brasília: INL, 1975. FRANCO, de Oliveira. Transformações geométricas. Lisboa: Universidade Aberta, 1997. GUILLEN, Michael. Pontes para o Infinito: O lado humano das matemáticas. Lisboa: Gradiva, 2013. 208p. Seminários Integradores 3 Súmula: Momentos de discussão e articulação entre os conceitos estudados e as práticas desenvolvidas ao longo da etapa considerando as atividades desenvolvidas nos tempos universidade e comunidade. Planejamento de atividades a serem desenvolvidas no Tempo Comunidade e apresentação dos resultados das atividades, dentro de uma perspectiva colaborativa de problematização-reflexão e intervenção. Bibliografia Básica: DIENES, Zoltan Paul; GOLDING, Edward W. A Geometria pelas Transformações. São Paulo: EPU; Brasília: INL, 1975. BRETONES, P. Jogos para o Ensino de Astronomia. Campinas: Editora Átomo, 2010. OKUNO, Emico; CALDAS, Luiz Ibere; CHOW, Cecil. Física para ciências biológicas e biomédicas. São Paulo: Harper &Row do Brasil, 1982 CALDART, Roseli, et al. (org). Dicionáriode Educação do Campo. Rio de Janeiro/São Paulo: FIOCRUZ / Expressão Popular, 2012. Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013 34 ETAPA 4 Tema Gerador: saberes, práticas e currículos Educação Especial e Inclusão Súmula: Análise histórica da Educação Especial e das tendências atuais, no cenário internacional e nacional. Conceitos e paradigmas. Os sujeitos do processo educacional especial e inclusivo. A educação especial a partir do projeto político-pedagógico da educação inclusiva. Os alunos com necessidades educacionais especiais na educação básica: questões de interdisciplinaridade, currículo, progressão e gestão escolar. Bibliografia Básica: AMARAL, Lígia Assumpção. Sobre crocodilos e avestruzes: falando das diferenças físicas, preconceitos e sua superação. In: AQUINO, Julio (org) Diferenças e preconceitos na escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo: Summus, 1998 (p.11-30) ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA PARA SUPERDOTADOS. Seção RS. Altas habilidades/superdotação e talentos: manual de orientação para pais e professores/ Associação Brasileira de Superdotados, Seção RS. Porto Alegre: ABSD/RS, 2000. BANKS-LEITE, Luci; GALVÃO, Izabel. Uma Introdução à História de Victor de Aveyron e suas repercussões. In: BANKS-LEITE, Luci; GALVÃO, Izabel (Orgs.) A Educação de um Selvagem: experiências pedagógicas de JEAN ITARD. São Paulo: Cortez, 2000, p. 11-24. BANKS-LEITE, Luci; SOUZA, Regina Maria de. O des(encontro) entre Itard e Victor: os fundamentos de uma Educação Especial. In: BANKS-LEITE, Luci; GALVÃO, Izabel (Orgs.) A Educação de um Selvagem: experiências pedagógicas de JEAN ITARD. São Paulo: Cortez, 2000, p.57-82. BEYER, Hugo Otto. Inclusão e avaliação na escola de alunos com necessidades educacionais especiais. Porto Alegre: Editora Mediação, 2005. Currículo para uma Educação do Campo Súmula: Estudo do pensamento educacional curricular, com ênfase na perspectiva do currículo como produção cultural. Investigação de saberes e práticas da via e trabalho no campo, visando possibilidades de instituí-los como conteúdos escolares. Bibliografia Básica: GOODSON, Ivor F. As Políticas de Currículo e de Escolarização. Petrópolis: Vozes. 2013. KNIJNIK, Gelsa (Org.); WANDERER, Fernanda (Org.); OLIVEIRA, Claudio José de (Org.). Etnomatemática, currículo e formação de professores. 3ª. ed. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2010. 446p LOPES, Alice Casimiro; MACEDO, Elizabeth (Orgs.). Currículo: debates contemporâneos. São http://lattes.cnpq.br/9250845249062534 Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013 35 Paulo: Cortez. 2010 MOREIRA, Antonio Flávio Barbosa. Currículo, cultura e sociedade. São Paulo: Cortez. 2013. SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos de Identidade: uma Introdução às Teorias do Currículo. Belo Horizonte: Autêntica. 1999. Educação em Ciências Naturais 7: Agroecossistemas Súmula: Componentes dos agroecossistemas: solo, água, vegetação. Principais características, disponibilidade, indicadores de qualidade e diversidade. Principais atividades de produçãoagrícola (lavouras, produção animal, fruticultura, olericultura, reflorestamento): características gerais, principais práticas e procedimentos de condução, impactos ambientais, importância econômica e social nos âmbitos estadual e nacional. Sistemas de produção: convencional, hidropônico, integrado, orgânico e de base ecológica e suas implicações, princípios, características gerais e aplicação nas principais atividades agrícolas. Bibliografia Básica: ALTIERI, M. Agroecologia – Bases sustentáveis para uma agricultura sustentável. Guaíba: Agropecuária, 2002 GLIESSMAN, S. R. Agroecologia – Processos ecológicos em agricultura sustentável. Porto Alegre: Editora da Universidade/UFRGS, 2000. SOUZA, J. L. de. Agricultura Orgânica – Tecnologias para produção de alimentos saudáveis. Vitória/ES: EM CAPA, 1998. Volumes I e II. WILSON, Edward Osborne. [Biodiversity. Português] Biodiversidade. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997. 657 p. História e Filosofia das Ciências Súmula: Discussão dos diferentes tipos de conhecimentos (científico, filosófico, popular e religioso) na perspectiva do diálogo entre saberes e experiências práticas. Relação da filosofia com os modelos de ciência ao longo da história (Ciência antiga e medieval, Ciência moderna e Ciência contemporânea). Problematização do atual contexto das ciências situadas em um mundo sociocultural complexo, inter e transdisciplinar. Bibliografia Básica: KANT, Immanuel. Crítica da Razão Pura. Os Pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1996 KHUN, Thomas. A Estruturadas Revoluções Científicas. São Paulo: Perspectivas, 1975. RICOEUR, Paul. Interpretação e Ideologias. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1988. MARQUES, Mário. O conhecimento e Modernidade em Reconstrução. Unijuí, 1993. SANTOS, Boaventura de S. Um Discurso Sobre as Ciências. Porto: Ed. Afrontamento, 1995, 7ª ed. http://www.estantevirtual.com.br/qed/cortez http://www.estantevirtual.com.br/qau/tomaz-tadeu-da-silva http://www.estantevirtual.com.br/qed/autentica Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013 36 Matemática para o ensino de ciências naturais 2 Súmula: Estudo das relações e funções. Introdução ao cálculo diferencial e integral com ênfase nos conceitos de limite, taxa de variação, diferenciação (primeira e segunda derivadas, derivação implícita) e integração. Interpretação de modelos matemáticos aplicados às ciências naturais. Produção e/ou simplificação de modelos matemáticos a partir da análise de situações problemas identificadas no contexto do campo. Bibliografia Básica: BATSCHETET, Edward. Introdução à Matemática para Biocientistas. São Paulo: Ed. Interciência e Edusp, 1998. 596 p. HOFFMANN, Laurence D.; BRADLEY, Gerald L. Cálculo: um curso moderno e suas aplicações. 6. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1999. HOFFMANN, Laurence D. Cálculo 1: função de uma variável. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1993. LEITHOLD, Louis. O Cálculo com Geometria Analítica, Vol. 1 e 2, 3. ed. São Paulo: Harbra, 1994. MORRIS, Richard. Uma Breve História do Infinito: dos paradoxos de Zenão ao universo quântico, Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1998. SEELEY, Robert T. Cálculo de Uma Variável. V.1. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1979. Educação em Ciências Naturais 8: Conservação da Natureza Súmula: Classificação, aspectos ecológicos e manejo dos sistemas vivos relacionados a Diversidade Biológica. Definições acerca do conceito de Conservação da Natureza. Manejo e conservação dos elementos bióticos e abióticos (ambiente de Campo). Princípios físico- químicos para o estudo dos principais poluentes químicos nas atividades produtivas no campo, atividades mitigadoras, padrões de produção. Estudo das fontes de energia utilizadas no campo, fontes alternativas e renováveis: eólica, solar, biomassa, biocombustível, pilhas, combustível fóssil. Realização de atividades Experimentais Articuladas: atividades de campo, instrumentos de medição, princípios de funcionamento e abordagem pedagógica. Bibliografia Básica: CARVALHO, Isabel C. de M.; GRUN, Mauro; TRAIBER, Rachel; Pensar o ambiente: bases filosóficas para a educação ambiental. Brasília, DF: Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, 2009. 241p. (Educação para todos; 26) PRIMACK, Richard B; RODRIGUES, Efraim. Biologia da conservação. Londrina: Planta, 2001. 327 p. GUREVITCH, J. Scheiner, S.M.Fox, G.A. Ecologia Vegetal. Porto Alegre: Artmed, 2009. Seminários Integradores 4 Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013 37 Súmula: Momentos de discussão e articulação entre os conceitos estudados e as práticas desenvolvidas ao longo da etapa considerando as atividades desenvolvidas nos tempos universidade e comunidade. Planejamento de atividades a serem desenvolvidas no Tempo Comunidade e apresentação dos resultados das atividades, dentro de uma perspectiva colaborativa de problematização-reflexão e intervenção. Bibliografia Básica: BEYER, Hugo Otto. Inclusão e avaliação na escola de alunos com necessidades educacionais especiais. Porto Alegre: Editora Mediação, 2005 GLIESSMAN, S. R. Agroecologia – Processos ecológicos em agricultura sustentável. Porto Alegre: Editora da Universidade/UFRGS, 2000. LOPES, Alice Casimiro; MACEDO, Elizabeth (Orgs.). Currículo: Debates Contemporâneos. São Paulo: Cortez. 2010 MORRIS, Richard. Uma Breve História do Infinito: dos paradoxos de Zenão ao universo quântico, Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1998. SANTOS, Boaventura de S. Um Discurso Sobre as Ciências. Porto: Ed. Afrontamento, 1995, 7ª ed ANO 3 EIXO 3 – DIVERSIDADE CULTURAL DA CONTEMPORANEIDADE Desenvolvimento Rural Mundo Rural/do Campo Populações rurais Educação Inclusiva Educação em Ciências Naturais ETAPA 5 Tema gerador: sucessão familiar: gênero, gerações e etnia Diversidade Cultural: perspectivas antropológicas Súmula: A dimensão filosófica da educação intercultural. Discussão das experiências e saberes que envolvem os eixos estruturantes da vida social contemporânea, tais como: Pluralidade de saberes e culturas, Reciprocidade na convivência familiar e social, trocas de experiências e diálogo crítico na perspectiva do bem viver. As interfaces com a legislação educacional recente no Brasil. Bibliografia Básica: FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. São Paulo: Paz e Terra, 1993. http://www.estantevirtual.com.br/qed/cortez Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013 38 HARENDT, Hanna. Entre o Passado e o Futuro. São Paulo: Perspectiva. 1996. MACLAREN, Peter. Multiculturalismo Crítico. São Paulo: Cortez, 1998. SANTOS, Boaventura. A Gramática do Tempo. São Paulo: Cortez, 2007. BRASIL, 2008. Lei 11.645. Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena. Brasília: Ministério da Educação, 2008. Psicologias da Aprendizagem: alteridade e gerações do campo Súmula: Estudo das teorias psicológicas de aprendizagem, tomando como base o desenvolvimento humano, na perspectiva da estruturação subjetiva como processo de constituição do sujeito na cultura. Ênfase na educação de jovens e adultos e as confluências geracionais. Bibliografia Básica: DOMINGUES, Leila. À flor da pele: subjetividade, clínica e cinema no contemporâneo. Porto Alegre: Ed. da UFRGS: Sulina, 2010. 139 p. KUPFER, Maria Cristina - Freud e a educação: o mestre do impossível - Editora Scipione. LA TAILLE, Y. (org.) Piaget, Vygotsky, Wallon: teorias psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus, 1992. MAFFESOLI, Michel.
Compartilhar