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PROJETO_PEDAGOGICO_EDUCAMPO-4

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL 
 
 
 
 
 
 
PROJETO PEDAGÓGICO DO 
CURSO DE GRADUAÇÃO LICENCIATURA 
EM EDUCAÇÃO DO CAMPO 
 
 
PROGRAMA ESPECIAL DE GRADUAÇÃO - PEG 
 
 
 
 
 
Campus: Porto Alegre 
Instituição proponente: Faculdade de Educação 
 
 
 
 
 
 
Novembro de 2013 
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013 
 
1 
 
 
 
 
Carlos Alexandre Netto 
REITOR 
 
Rui Vicente Oppermann 
VICE-REITOR 
 
Sérgio Roberto Kieling Franco 
PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO 
 
Simone Valdete dos Santos 
DIRETORA DA FACULDADE DE EDUCAÇÃO 
 
Andreia Dalcin 
COORDENADORA DO CURSO LICENCIATURA EM 
EDUCAÇÃO DO CAMPO 
 
 
 
 
 
 
 
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013 
 
2 
 
SUMÁRIO 
 
1. APRESENTAÇÃO DO CURSO ............................................................................ 04 
2. CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE PROPONENTE ....................................... 06 
3. JUSTIFICATIVA ................................................................................................... 08 
4. OBJETIVOS GERAIS ............................................................................................ 10 
4.1 Objetivos Específicos ....................................................................................... 10 
5. PERFIL DO EGRESSO E ÁREA DE ATUAÇÃO ................................................ 12 
6. ESTRUTURA CURRICULAR................................................................................ 12 
6.1 Matriz Curricular............................................................................................. 19 
6.2 Súmulas e bibliografias das atividades de ensino.......................................... 22 
6.3 As atividades práticas de ensino e aprendizagem.......................................... 50 
6.4 Estágio de Docência.......................................................................................... 50 
6.5 Atividades Complementares............................................................................ 51 
6.6 Trabalho de Conclusão de Curso.................................................................... 52 
7. PROCESSO DE INTEGRAÇÃO ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO ............. 53 
8. FORMAS DE ACESSO AO CURSO: PROCESSO SELETIVO ........................... 53 
9. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO CURSO ............................................................ 57 
9.1 Avaliação Institucional ...................................................................................... 59 
10. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO 
E APRENDIZAGEM............................................................................................... 60 
11. RECURSOS HUMANOS ENVOLVIDOS ............................................................. 61 
11.1Coordenação do Curso................................................................................ 61 
11.2Perfil Docente: relação de professores....................................................... 62 
12. INFRA-ESTRUTURA DE APOIO ......................................................................... 63 
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013 
 
3 
 
12.1 Estrutura Física.............................................................................................. 63 
12.2 Estrutura de Apoio Estudantil..................................................................... 64 
13. POLÍTICA DE ATENDIMENTO A PORTADORES DE 
NECESSIDADES ESPECIAIS ............................................................................... 65 
14. CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO E PLANEJAMENTO 
DO CURSO ............................................................................................................. 66 
REFERÊNCIAS ...................................................................................................... 68 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013 
 
4 
 
 
1. APRESENTAÇÃO DO CURSO 
 
O curso de Licenciatura em Educação do Campo alinha-se ao Projeto de 
Desenvolvimento Institucional da UFRGS que prevê “o engajamento na criação de 
novos cursos de graduação, presenciais e a distância, em áreas ainda não atendidas, 
além de áreas inovadoras, de modo a atender a novas necessidades da sociedade e 
sempre observando os critérios de excelência acadêmica” (UFRGS, 2010, p.12). Neste 
sentido, o curso propõe-se atender a uma nova demanda, as populações do campo, que 
historicamente lutam por uma educação diferenciada de qualidade, que respeite as 
especificidades da vida neste contexto. 
Além disso, a Licenciatura em Educação do Campo caracteriza-se como um 
curso que traz um novo modelo de formação docente alicerçado na 
interdisciplinaridade. Este conceito se faz presente como ação efetiva em todos os 
momentos do curso, ou seja, seu aparecimento se viabiliza desde o processo de 
construção do projeto pedagógico, por meio da articulação dos representantes das 
diferentes Unidades Acadêmicas envolvidas até o desenvolvimento das práticas de 
docentes e discentes. A parceria entre diferentes Unidades Acadêmicas na concretização 
de um objetivo comum - a formação de educadores para atuar em escolas do campo e 
outros espaços educativos no meio rural- vem ao encontro dos objetivos previstos no 
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da UFRGS que propõe “a criação de 
cursos novos pautada especialmente pela constituição de áreas interdisciplinares, 
proporcionando a integração entre diferentes unidades acadêmicas” (UFRGS, 2010, 
p.12). Outro diferencial do curso de Licenciatura em Educação do Campo diz respeito à 
formação por área de conhecimento associada a uma proposta de Pedagogia da 
Alternância. 
A formação de educadores por área de Conhecimento, na perspectiva deste 
curso, almeja que os docentes egressos contribuam significativamente na superação da 
disciplinarização dos saberes, ainda hegemônica nos currículos escolares em geral. Para 
tanto, a proposta curricular do curso possibilitará que o licenciando vivencie em seu 
cotidiano acadêmico a valorização e a produção de conhecimentos e saberes 
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013 
 
5 
 
contextualizados no mundo da vida rural, em particular os mundos do trabalho docente 
e do Campo. Assim, é previsto que as disciplinas do curso ocorram de modo articulado 
nas diversas temáticas abordadas contemplando os conhecimentos específicos das 
Ciências Naturais (Química, Física e Biologia), de aspectos da Matemática e das 
Ciências Agrárias. 
Nessa perspectiva, tais conhecimentos serão abordados a partir de situações-
problema reais, organizadas semestralmente dentro de temas geradores e 
transversalizadas por temáticas interdisciplinares contemporâneas, de modo que os 
conteúdos específicos previstos nas Diretrizes dos Cursos de Licenciatura em Química, 
Física e Biologia sejam contemplados articuladamente com os dos Parâmetros 
Curriculares Nacionais para a Educação Básica e as especificidades da Educação do 
Campo. 
Por sua vez, a Pedagogia da Alternância, como apontam os marcos normativos 
da Educação do Campo
1
, em especial a Resolução CNB/CEB/1/2006, vem sendo 
apontada como a melhor alternativa para a Educação Básica contemplar as 
especificidades das pessoas nas suas comunidades rurais, estabelecendo relação 
expressiva entre as três agências educativas: família, comunidade e escola. 
Considerando que este curso de Licenciatura em Educação do Campo será oferecido, 
inicialmente e preferencialmente, como um Programa Especial de Graduação para 
atender profissionais em exercício na Rede Pública de Ensino, serão propostos três 
momentos de alternância por semestre letivo, de modo a possibilitar diversas 
interfaces entre os mundos da vida rural, em particular os mundos do trabalho docente e 
do Campo, e o mundo acadêmico devidamentemediatizados e problematizados pelas 
intervenções pedagógicas da equipe de professores e professoras desta Universidade. 
 
 
 
 
 
1
 Parecer CNE/CEB 36/2001 e Resolução CNE/CEB 1/2002 que institui as Diretrizes Operacionais para a 
Educação Básica nas Escolas do Campo; Parecer CNE/CEB 1/2006 que versa sobre os dias considerados 
letivos para a aplicação da Pedagogia da Alternância; - Resolução CNE/CEB/2/2008 que estabelece as 
diretrizes complementares, normas e princípios para o desenvolvimento de políticas públicas de 
atendimento da Educação Básica do Campo. 
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013 
 
6 
 
 
 
2. CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE PROPONENTE 
 
A Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) é uma instituição 
complexa e diversificada, que desenvolve atividades de ensino (graduação, pós-
graduação, educação básica e profissional), de pesquisa e de extensão em todas as áreas 
do conhecimento. Na interrelação de suas áreas, a Universidade inova na 
interdisciplinaridade - em seus centros de estudos e pesquisas - e, também, avança em 
ações internacionais nas parcerias bilaterais com universidades das principais nações de 
todos os continentes. 
A UFRGS está organizada em dois campi: Porto Alegre e Litoral Norte (em fase 
de instalação). Em Porto Alegre a área física da Universidade é distribuída em quatro 
campus, sejam eles: Centro, Saúde, do Vale, Olímpico, além de unidades dispersas. A 
UFRGS possui em torno de 300 prédios onde circulam diariamente mais de 20 mil 
estudantes de graduação e cerca de 12 mil de pós-graduação (incluindo stricto e lato 
sensu), além de 1.700 alunos de ensino fundamental, médio e técnico pós-médio. 
Localizada no campus Central, se encontra a Faculdade de Educação (FACED), 
unidade proponente do curso em questão. A Unidade de Ensino atua na formação de 
professores desde 1970 e, atualmente, forma professores nos níveis de Graduação e Pós-
Graduação strictu e lato sensu, estimulando a pesquisa e a publicação científica, bem 
como a extensão através da promoção de cursos, seminários e simpósios. 
A Faculdade de Educação oferece, anualmente, 60 vagas semestrais para o Curso 
de Pedagogia e atua, ainda, na formação pedagógica dos 16 Cursos de Licenciaturas da 
UFRGS. Possui como princípio norteador a construção de conhecimentos a partir da 
articulação do ensino, da pesquisa e da extensão, levando em consideração as demandas 
sociais. Para tanto, a proposta de um novo curso de Licenciatura, focado na área das 
Ciências Naturais, vem ao encontro dos princípios propostos pela Faculdade, no que 
tange à construção de conhecimento acerca de uma demanda social, a educação no/do 
campo, atrelada às atividades de ensino, pesquisa e extensão, partindo e articulando a 
realidade dos estudantes oriundos deste espaço. 
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013 
 
7 
 
Atualmente, a Faculdade de Educação possui 16 Núcleos de Estudos, compostos 
por docentes e alunos bolsistas, que pesquisam diferentes temáticas que atravessam e 
constituem o processo educacional. Dentre os temas estudados estão as questões que 
envolvem os direitos humanos, a mídia, a educação de surdos, a Educação de Jovens e 
Adultos, as políticas de inclusão escolar, a tecnologia digital, o currículo, dentre outros. 
Cada núcleo, dentro de suas temáticas, desenvolve pesquisas e ações de extensão que 
visam colaborar na reflexão e problematização do processo educativo. Além disso, 
também nos espaços da Unidade, no ano de 2013, foram oferecidos Cursos de 
Especialização nas áreas de Alfabetização e Letramento nos Anos Iniciais do Ensino 
Fundamental, Educação Integral na escola contemporânea, Educação de Jovens e 
Adultos, a docência na Educação Infantil, o Ensino da Geografia e da História, Ética e 
Educação em Direitos Humanos, Estudos Culturais e Currículos Escolares, Pedagogia 
da Arte e Psicopedagogia. Tais propostas de formação continuada possibilitam o 
aprofundamento e atualização de conhecimento nas áreas trabalhadas, a fim de 
qualificar as práticas dos profissionais envolvidos com educação, em seus espaços de 
atuação. 
Vinculado à Faculdade de Educação, também se encontra o Programa de Pós-
Graduação em Educação (PPGEdu), que integra o sistema de Pós-Graduação da 
UFRGS, composto por 71 Programas, avaliados e reconhecidos pelo Sistema Nacional 
de Pós-Graduação, distribuídos em 69 Cursos de Doutorado, 71 de Mestrado 
Acadêmico e 9 de Mestrado Profissional. O Programa, em suas quatro décadas de 
existência, articula sua proposta formativa a partir de demandas sociais, científicas e 
acadêmicas da área. O PPGEdu/UFRGS, que objetiva formar profissionais qualificados 
para o exercício das atividades de Ensino, Pesquisa e Desenvolvimento da produção de 
conhecimento no campo da Educação, titulou, até dezembro de 2011, 1.413 mestres e 
579 doutores. 
O Programa é constituído, atualmente, por 16 linhas de pesquisas separadas em 
três eixos: a) conhecimento, Subjetividade e Práticas Educacionais; b) Políticas de 
Formação, Políticas e Gestão da Educação; c) Cultura, Currículo e Sociedade. Dentre as 
teses e dissertações produzidas no PPGEdu, até o momento, seis pesquisas - de 2007 a 
2013 – abordaram a Educação do Campo como temática de estudo. Este dado nos 
aponta a necessidade de incentivo à pesquisa no que tange ao Campo como objeto de 
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013 
 
8 
 
estudo, a fim de pensá-lo como demanda social que necessita avançar em seus impasses 
no que se refere à educação brasileira de crianças, jovens e adultos pertencentes a este 
espaço. 
 
3. JUSTIFICATIVA 
 
O Curso objetiva a formação inicial de educadores para atuarem na Educação 
Básica do Campo e em instituições que desenvolvam modalidades de assistência técnica 
e extensão rural. Parte-se do pressuposto de desenvolver desde a especificidade das 
questões da Educação do Campo, um projeto de formação que articule as diferentes 
etapas (e modalidades) da Educação Básica, preparando educadores para uma atuação 
profissional que vá além da docência, viabilizando as aprendizagens que acontecem nos 
espaços educativos escolares e não-escolares. Ela se insere num esforço de afirmação da 
Educação do Campo como política pública, relacionando o curso com a construção de 
um sistema público de educação para as escolas do campo. 
O campo é território de produção de vida, de produção de novas relações sociais, 
de novas relações entre os homens e a natureza, de novas relações entre o rural e o 
urbano. A partir desta perspectiva, faz-se necessária uma concepção teórica assentada 
em fundamentos filosóficos, históricos e sociológicos que permitam articular o pensar e 
o fazer pedagógico com a construção de alternativas de desenvolvimento sustentável 
das comunidades do campo. Em um sentido específico e técnico, trata-se de criar 
alternativas de organização curricular e do trabalho docente que viabilizem uma 
alternativa educacional-formativa no que se refere aos anos finais do Ensino 
Fundamental e ao Ensino Médio, respondendo às orientações básicas propostas pelo 
Edital 02/2012 SECADI/SESU/SETEC – MEC, sejam elas: 
a) O curso considera a perspectiva da interdisciplinaridade, a qual se caracteriza 
como uma estratégia de integração metodológica, seja para fins tecnológicos, 
epistemológicos, ou pedagógicos, podendo gerar novos campos de conhecimento, 
ou procedimentos inovadores para responder a novas necessidades sociais. 
b) Organizar os componentes curriculares em áreas do conhecimento de forma 
interdisciplinar com ênfase nas Ciências da Natureza, de modo que os estudantes 
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013 
 
9 
 
possam vivenciar na prática de sua formação a lógica do trabalho pedagógico para 
o qual estão sendo preparados.c) Organizar metodologicamente o currículo por alternância entre Tempo/Espaço 
e Universidade e Tempo/Espaço Comunidade, de modo a permitir o necessário 
diálogo entre saberes técnico-tecnológicos e saberes das tradições culturais 
oriundos das experiências de vida no campo. 
 
A licenciatura em Educação do Campo prevê a capacitação de professores para a 
docência em Ciências da Natureza para atuação nas séries finais do Ensino Fundamental 
e Ensino Médio, inseridos no enfoque da sustentabilidade, saberes e conhecimentos 
localizados no campo. Aos egressos será, também, possível a docência em disciplinas 
dos cursos técnicos vinculados ao meio rural, especialmente localizados no Eixo 
Tecnológico Recursos Naturais, em conformidade ao Catálogo Nacional dos Cursos 
Técnicos. Propõe um repertório teórico conceitual vinculado às Ciências Agrárias, pois, 
ao organizar os componentes curriculares na área de Ciências da Natureza, consideram-
se a especificidade do campo onde irão atuar os alunos-docentes e a compreensão dos 
estudantes para esta realidade. 
Estes fundamentos teórico-conceituais são de extrema relevância, na medida em 
que a Educação do Campo traz como especificidade a permanente associação com as 
questões sobre o papel do campo para o desenvolvimento econômico-social baseado na 
sustentabilidade agroecológica e do território no qual se enraízam as práticas político-
pedagógicas. Com isso, propiciaremos um “campo de possibilidades que dinamizam a 
ligação dos seres humanos com a própria produção das condições da existência social e 
com as realizações da sociedade humana” (BRASIL, 2001, p.1). 
O currículo da licenciatura, ao considerar a dinâmica da realidade do campo, 
afirma que a escola não é o único espaço educativo dessa realidade, e problematiza 
outros processos educativos que ocorrem na experiência de vida desses sujeitos, sobre 
as formas e manifestações de subjetivação aí existentes. Ao organizar 
metodologicamente o currículo por alternância entre Tempo/Espaço Escola-Curso e 
Tempo/Espaço Comunidade-Escola do Campo, a proposta curricular do curso integra e 
interdisciplinariza a atuação dos sujeitos educandos na construção do conhecimento 
necessário à sua formação enquanto educadores, não apenas nos espaços formativos 
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013 
 
10 
 
escolares, mas também nos diversos espaços das comunidades onde estão localizadas as 
escolas de ensino fundamental do campo. 
O conhecimento das ciências da natureza colaborará na leitura da realidade do 
campo tanto para os estudantes que já são professores em exercício, quanto para os 
estudantes de Ensino Médio, filhos de agricultores familiares, oriundos de Escolas 
Famílias Rurais (CFRs) e de Escolas Famílias Agrícolas (EFAs), e de comunidades 
quilombolas. 
 
4. OBJETIVOS GERAIS 
 
a) Formar educadores/as para docência em atuação específica em Ciências da 
Natureza no âmbito dos Anos Finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio 
junto às populações que trabalham e vivem no campo; 
 
b) Desenvolver estratégias de formação para a docência interdisciplinar em uma 
organização curricular por áreas do conhecimento nas escolas do campo e outros 
espaços educativos; 
 
c) Contribuir na construção de alternativas de organização do trabalho docente 
que permitam a expansão da Educação Básica no Campo com a rapidez e a 
qualidade exigidas pela dinâmica social em que as pessoas estão inseridas. 
 
4.1 Objetivos Específicos 
 
a) Formar e habilitar profissionais para exercer a docência na área das Ciências 
Naturais de forma interdisciplinar em escolas do meio rural; 
b) Formar e habilitar profissionais para atuação na gestão dos processos 
educativos que acontecem nos espaços escolares e não-escolares no campo; 
c) Preparar educadores para a implantação de escolas públicas de Educação 
Básica e Educação Profissional nas comunidades rurais; 
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013 
 
11 
 
d) Desenvolver a relação entre o campo teórico-conceitual das Ciências Agrárias 
e das Ciências da Natureza e as Ciências da Educação, considerando 
especialmente o contexto das áreas rurais na região metropolitana de Porto 
Alegre; 
e) Propiciar formação para a problematização e intervenções pedagógicas no 
campo, com base nos princípios e técnicas agroecológicas, visando à 
sustentabilidade das comunidades; 
f) Propiciar a articulação entre os movimentos e organizações sociais locais na 
busca de alternativas coletivas para a vida no campo na atualidade; 
g) Contribuir para a superação da evasão escolar no campo, reconhecendo a 
importância de uma educação do e no campo como necessária para o 
desenvolvimento local; 
h) Fortalecer a relação entre Educação do e no Campo, desenvolvimento 
territorial e desenvolvimento econômico-social sustentável, a partir da escola e da 
formação de professores; 
i) Qualificar a atuação dos educadores durante seu exercício profissional acerca 
das complexidades e diversidades dos ambientes e populações das comunidades 
rurais; 
j) Problematizar o ensino de Ciências Naturais por meio do estudo da História e 
da Filosofia da Ciência, em sintonia com as mais recentes orientações nacionais; 
k) Apresentar as temáticas do campo biológico construindo possibilidades 
metodológicas, para o ensino das Ciências Naturais, pautadas no reconhecimento 
da necessidade de conectar conhecimentos científicos da realidade dos estudantes, 
seus saberes e conhecimentos dos campos da Química, da Física e da Biologia; 
l) Estimular, nos cursos de graduação e pós-graduação da UFRGS, o 
desenvolvimento de ações articuladas de pesquisa e de extensão voltadas para 
demandas das comunidades rurais; 
m) Desenvolver projetos pedagógicos de pesquisa e extensão como princípios na 
formação dos educadores; 
 
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013 
 
12 
 
5. PERFIL DO EGRESSO E ÁREA DE ATUAÇÃO 
 
O egresso estará habilitado para desenvolver projetos pedagógicos 
interdisciplinares na área de Ciências da Natureza em espaços educativos escolares e 
não escolares. 
O licenciado em Educação do Campo estará apto
2
 para atuar na disciplina de 
Ciências nos Anos Finais do Ensino Fundamental e nas disciplinas de Química, Física e 
Biologia ou na respectiva área de conhecimento
3
do Ensino Médio, na Modalidade 
Educação de Jovens e Adultos
4
 e na combinação com a Educação Profissional. Também 
poderá participar na elaboração e execução de projetos locais de desenvolvimento 
sustentável com base agroecológica, bem como em instituições de Assistência Técnica e 
Extensão Rural (ATER). 
 
6. ESTRUTURA CURRICULAR 
 
O Curso de Licenciatura em Educação do Campo foi elaborado para execução em 
uma perspectiva interdisciplinar por um coletivo de professores e professoras da 
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com formação disciplinar nas diferentes 
áreas de conhecimento. O projeto curricular do curso foi desenhado a partir de eixos 
temáticos e temas transversais organizados em temas geradores, nos quais as atividades 
 
2
 Conforme Resolução 2/2008: “A admissão e a formação inicial e continuada dos professores e do 
pessoal de magistério de apoio ao trabalho docente deverão considerar sempre a formação pedagógica 
apropriada à Educação do Campo e às oportunidades de atualização e aperfeiçoamento com os 
profissionais comprometidos com suas especificidades” (art. 7, § 2°). 
 
3
 Os Parâmetros Curriculares Nacionais para Ensino Médio preveêm que “A estruturação por área de 
conhecimento justifica-se por asegurar uma educação de base científica e tecnológica, na qual conceito, 
aplicação e solução de problemas concretos são combinados com uma revisão dos componentes 
socioculturais orientados por uma visão epistemológica que concilie humanismo e tecnología ouhumanismo numa sociedade tecnológica.” (BRASIL, 2000, p.18). Os PCN‟s apontam, ainda, três áreas 
de conhecimento, sejam elas: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, Ciências da Natureza, Matemática 
e suas Tecnologias e Ciências Humanas e suas Tecnologias. Além disso, na área das Ciências da Natureza 
“incluem-se as competências relacionadas à apropriação de conhecimentos da Física, da Química, da 
Biologia e suas interações ou desdobramentos […]” (BRASIL,2000, p.92). 
 
4
 De acordo com a Resolução 2/2008, “A Educação do Campo deverá atender, mediante procedimentos 
adequados, na modalidade da Educação de Jovens e Adultos, as populações rurais que não tiveram acesso 
ou não concluíram seus estudos, no Ensino Fundamental ou no Ensino Médio.” (art. 1°, § 4°) 
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013 
 
13 
 
de ensino serão articuladas, incluindo a possibilidade de docências compartilhadas ao 
longo de todo o curso. Nesse sentido, em cada etapa as atividades de ensino serão 
trabalhadas nos tempos universidade e comunidade de forma interdisciplinar. 
 Os temas transversais
5
 que permearão o curso são: 
 Pesquisa como Princípio Educativo 
 Desenvolvimento Rural Sustentável 
 Territorialidade 
 Processos de Mediação Sociocultural no Campo 
 Questões de Gênero, Geracionais e Étnico-Raciais 
 Educação Ambiental 
 Direitos Humanos 
 
Os Eixos temáticos, abaixo identificados, são anuais e compostos por duas etapas 
caracterizadas em diferentes temas geradores: 
 
EIXO 1 - A DOCÊNCIA DO/NO CAMPO 
 
Etapa 1 - Tema gerador: Pesquisa como princípio educativo 
Etapa 2 - Tema gerador: Pesquisa na docência como princípio educativo 
 
EIXO 2 –TERRITORIALIDADE e SUSTENTABILIDADE 
Etapa 3 - Tema Gerador: Vida e trabalho no campo 
Etapa 4 - Tema Gerador: Saberes, práticas e currículos 
 
EIXO 3 – DIVERSIDADE CULTURAL DA CONTEMPORANEIDADE 
Etapa 5 - Tema gerador: Sucessão familiar: gênero, gerações e etnia 
Etapa 6 - Tema gerador: Educação e desenvolvimento rural 
 
 
5
 A concepção de temas tranversais, neste projeto, é entendida na perspectiva apresentada pelos 
Parâmetros Curriculares Nacionais para Educação Básica. 
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013 
 
14 
 
EIXO 4: PRÁTICAS DOCENTES 
 
Etapa 7 - Tema gerador: Docência como Prática Política 
Etapa 8 - Tema gerador: Docência como Prática Social 
 
 Os eixos temáticos possibilitam uma estrutura curricular flexível e dinâmica na 
medida em que favorecem um diálogo entre a realidade local e o conhecimento 
acadêmico. Como enfatiza FREIRE (1987), a investigação temática deve se fazer “[...] 
tão mais pedagógica quanto mais crítica e tão mais critica quanto, deixando de perder-se 
nos esquemas estreitos das visões parciais da realidade, das visões „focalistas‟ da 
realidade, se fixe na compreensão da totalidade.” (FREIRE, 1987 p. 57). Nesta 
perspectiva, os eixos temáticos orientam a interdisciplinaridade, promovendo a 
construção de conhecimentos pedagógicos nas relações entre saber social e saber 
escolar. 
Os temas geradores, por sua vez, norteados pelos eixos temáticos, 
problematizam questões, dúvidas e discussões desafiadoras oriundas do diálogo entre a 
prática social e os saberes produzidos. Tais temas interligam-se e constituem uma rede 
de subtemas que acenam interdisciplinarmente para uma totalidade. Para Freire, o tema 
gerador não se encontra isolado da realidade “[...] nem tão pouco na realidade separada 
dos homens. Só pode ser compreendido nas relações homens-mundo. Investigar o tema 
gerador é investigar, repitamos, o pensar dos homens referido à realidade, é investigar o 
seu atuar sobre a realidade que é sua práxis [...]” (FREIRE, 1987, p.98-100) 
O currículo está organizado metodologicamente na perspectiva da Pedagogia da 
Alternância que prevê Tempo Universidade e Tempo Comunidade, de modo a permitir 
o necessário diálogo entre saberes acadêmicos e saberes oriundos das tradições culturais 
e das experiências de vida dos alunos. Nesse contexto consideramos 60% da carga 
horária do curso vinculada ao Tempo Universidade e 40% da carga horária ao Tempo 
Comunidade, possibilitando articulações entre teoria e prática. 
O quadro 1, a seguir, explicita a carga horária de cada etapa do curso e sua 
distribuição nos Tempos Comunidade e Universidade. 
 
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013 
 
15 
 
 
Quadro 1: ACOMPANHAMENTO TURMAS QUE INGRESSAM EM 2014/2. Distribuição dos 
dias letivos do Tempo Universidade (T/U) considerando 10h por dia. 
 
 
 
 
 
 E1 
2014/2 
E2 
2015/1 
E3 
2015/2 
E4 
2016/1 
E5 
2016/2 
E6 
2017/1 
E7 
2017/2 
E8 
2018/1 
TU TU TU TU TU TU TU TU 
 A B A B A B A B A B A B A B A B 
Fev 5 10 10 10 10 10 10 
Mar 5 10 
Abr 4 10 10 10 10 7 7 
Maio 6 10 
Junho 7 7 7 7 7 5 5 
Jul 7 7 7 7 7 7 7 
Ago 7 2 
Set 5 10 10 10 10 9 9 
Out 10 10 
Nov 5 10 10 10 10 7 7 
Dez 5 10 
Total 27 27 27 27 27 27 27 27 27 27 27 27 23 23 22 22 
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013 
 
16 
 
 
Quadro 2: ACOMPANHAMENTO TURMAS QUE INGRESSAM EM 2015/2. Distribuição dos 
dias letivos do Tempo Universidade (T/U) considerando 10h por dia. 
 
 
 
 
 
 E1 
2015/2 
E2 
2016/1 
E3 
2016/2 
E4 
2017/1 
E5 
2017/2 
E6 
2018/1 
E7 
2018/2 
E8 
2019/1 
TU TU TU TU TU TU TU TU 
 A B A B A B A B A B A B A B A B 
Fev 10 10 10 10 10 10 10 10 
Mar 
Abr 10 10 10 10 10 10 7 7 
Maio 
Junho 7 7 7 7 7 7 5 5 
Jul 7 7 7 7 7 7 7 7 
Ago 
Set 10 10 10 10 10 10 9 9 
Out 
Nov 10 10 10 10 10 10 7 7 
Dez 
Total 27 27 27 27 27 27 27 27 27 27 27 27 23 23 22 22 
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013 
 
17 
 
Quadro 3: ACOMPANHAMENTO TURMAS QUE INGRESSAM EM 2016/2. Distribuição dos 
dias letivos do Tempo Universidade (T/U) considerando 10h por dia. 
 
O Tempo Universidade acontecerá em turnos concentrados com aulas pela manhã, 
tarde e vespertino, perfazendo 10h
6
 diárias nos meses de fevereiro, abril e junho nas 
etapas ímpares e julho, setembro e novembro nas etapas pares. Se necessário, poderá 
ocorrer ajustes desde que não prejudiquem o Regime de Alternância. 
 
6
 Conforme Resol. CEPE/UFRGS 11/2013. 
 E1 
2016/2 
E2 
2017/1 
E3 
2017/2 
E4 
2018/1 
E5 
2018/2 
E6 
2019/1 
E7 
2019/2 
E8 
2020/1 
TU TU TU TU TU TU TU TU 
 A B A B A B A B A B A B A B A B 
Fev 10 10 10 10 10 10 10 10 
Mar 
Abr 10 10 10 10 10 10 7 7 
Maio 
Junho 7 7 7 7 7 7 5 5 
Jul 7 7 7 7 7 7 7 7 
Ago 
Set 10 10 10 10 10 10 9 9 
Out 
Nov 10 10 10 10 10 10 7 7 
Dez 
Total 27 27 27 27 27 27 27 27 27 27 27 27 23 23 22 22 
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013 
 
18 
 
Buscando garantir a qualidade do ensino e aprendizagem, o ingresso de 120 
estudantes por ano, previsto conforme Edital 02/2012 SECADI/SESU/SETEC – MEC, 
o curso será dividido em duas turmas de 60 alunos que se alternarão no Tempo 
Universidade. Ou seja, em fevereiro, por exemplo, enquanto a turma A estiver em aulas 
no Tempo Universidade, a turma B estará cumprindo atividades no Tempo Comunidade 
e depois se alternam: a turma A volta para a Comunidade e a turma B terá aulas na 
Universidade. 
O quadro 2, a seguir, prevê a carga horária em dias de aulas no Tempo 
Universidade, lembrando que cada dia corresponde a 10 h. Nesses dias os alunos estarão 
participando de aulas teórico-práticasno campus Centro ou nos laboratórios específicos 
localizados no campus do Vale ou, ainda, nas instalações da Estação Experimental da 
Agronomia. Serão agendadas atividades em outros espaços educativos da Universidade 
,por exemplo, no Cinema Universitário, no Museu da UFRGS e demais atividades 
culturais no Salão de Atos, com apoio dos Departamentos de Difusão Cultural e 
Educação e Desenvolvimento Social da Pró-Reitoria de Extensão. 
 
Quadro 2: Distribuição dos dias letivos do Tempo Universidade (T/U) considerando 10h por dia. 
 E1 E2 E3 E4 E5 E6 E7 E8 
TU TU TU TU TU TU TU TU 
Fev 10 10 10 10 
Mar 
Abr 10 10 10 9 
Maio 
Junho 7 7 7 4 
Jul 7 7 7 7 
Ago 
Set 10 10 10 10 
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013 
 
19 
 
 
 
 
 
 
 
A carga horária do Tempo Comunidade será integralizada nas atividades 
planejadas pelos alunos e professores no Tempo Universidade as quais serão orientadas 
pelos professores que farão visitas in loco e acompanharão os trabalhos com o uso de 
ambientes virtuais de aprendizagem. Neste sentido o planejamento de cada semestre 
será feito pelo grupo de professores que atuará na etapa do curso de modo colaborativo 
e participativo. O Tempo Comunidade não será um apêndice das aulas no Tempo 
Universidade, e, sim, parte integrante e orgânica das disciplinas que se constituem na 
relação dialética entre teoria e prática, entre Tempo Comunidade e Tempo 
Universidade. Pretende-se ter um novo modo de “olhar” para os processos de ensino e 
aprendizagem; um olhar que amplie as possibilidades de construção de autonomia dos 
alunos que já atuam como professores e que, no seu fazer, nas escolas, exercitam o 
pensamento sobre e na prática. 
 
6.1 Matriz Curricular 
 
 
 
 
 
Out 
Nov 10 10 10 5 
Dez 
Total 27 27 27 27 27 27 23 22 
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013 
 
20 
 
 
Áreas 
Temáticas 
 
Ano 1 
 
EIXO 1 - A DOCÊNCIA DO/NO CAMPO 
Bases Teóricas da Educação do Campo 
Profissão Docente para o Campo 
Métodos Participativos de Pesquisa 
Políticas Educacionais para o Campo 
TICs para Educação do Campo 
Educação em Ciências Naturais 
 
Semestre Componentes curriculares Carga 
h (relógio) 
Créditos 
Etapa 1 
 
2013/2 
Turnos: 
Manhã e 
Tarde 
 
Tema gerador: pesquisa como princípio educativo 
Introdução à Docência no Campo 60 4 
Política Educacional para o Campo no Brasil 60 4 
Educação Popular na Perspectiva do Campo 60 4 
Pesquisa e Extensão Acadêmicas na Formação de Educadores 60 4 
Educação em Ciências Naturais 1: Ciência e Produção do Conhecimento 75 5 
Educação em Ciências Naturais 2: Movimentos e Transformações na Natureza 75 5 
Seminários Integradores 1* 60 4 
Subtotal etapa1 450 30 
Etapa 2 
 
2014/1 
Turnos: 
Manhã e 
Tarde 
 
 Tema gerador: pesquisa na docência como princípio educativo 
Organização Escolar 60 4 
Educação de Jovens e Adultos no Campo 60 4 
Métodos Participativos de Pesquisa e Extensão na Formação de Educadores 60 4 
Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) 60 4 
Educação em Ciências Naturais 3: Estruturas e Transformações da Matéria 60 4 
Educação em Ciências Naturais 4: Transporte da Informação 60 4 
Matemática para Ensino de Ciências Naturais 1 60 4 
Seminários Integradores 2* 30 2 
Subtotal etapa 2 450 30 
Áreas 
Temáticas 
Ano 2 
EIXO 2 –TERRITORIALIDADE e SUSTENTABILIDADE 
Desenvolvimento Rural 
Mundo Rural/do Campo 
Didática e Currículo 
Educação em Ciências Naturais 
 
Etapa 3 
 
2014/2 
Turnos: 
Manhã e 
Tarde 
 
Tema Gerador: Vida e trabalho no campo 
Escola, Cultura e Sociedade para uma educação do Campo 60 4 
Educação do Campo e Sustentabilidade 60 4 
Territórios e territorialidades do espaço na Educação do Campo 60 4 
Educação em Ciências Naturais 5: Átomos, Núcleos e Radioatividade 75 5 
Educação em Ciências Naturais 6: Astronomia 75 5 
Representações gráficas de ambientes 60 4 
Seminários Integradores 3* 60 4 
Subtotal etapa 3 450 30 
Etapa 4 
 
2015/1 
Turnos: 
Manhã e 
Tema Gerador:saberes, práticas e currículos 
Educação Especial e Inclusão 60 4 
Currículo para uma Educação do Campo 60 4 
Educação em Ciências Naturais 7: Agroecossistemas 75 5 
 História e Filosofia das Ciências 60 4 
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013 
 
21 
 
Tarde 
 
 Matemática para o Ensino de Ciências Naturais 2 60 4 
Educação em Ciências Naturais 8: Conservação da Natureza 75 5 
Seminários Integradores 4* 60 4 
Subtotal etapa 4 450 30 
Áreas 
Temáticas 
 
Ano 3 
 
EIXO 3 – DIVERSIDADE CULTURAL DA CONTEMPORANEIDADE: 
Desenvolvimento Rural 
Mundo Rural/do Campo 
Populações rurais 
Educação em Ciências Naturais 
Etapa 5 
 
2015/2 
Turnos: 
Manhã e 
Tarde 
 
Tema gerador: sucessão familiar: gênero, gerações e etnia 
Diversidade Cultural: perspectivas antropológicas 60 4 
Psicologias da Aprendizagem: alteridade e gerações do campo 60 4 
Educação em Ciências Naturais 9: Ciência no cotidiano 75 5 
Desenvolvimento Rural 60 4 
Matemática para as Ciências Naturais 3 60 4 
Educação em Ciências Naturais 10: Espaços educativos 75 5 
Seminários Integradores 5* 60 4 
Subtotal etapa 5 450 30 
Etapa 6 
 
2016/1 
Turnos: 
Manhã e 
Tarde 
 
Tema gerador: educação e desenvolvimento rural 
Educação Contemporânea 60 4 
Psicologia Social: temas contemporâneos e dinâmica social 60 4 
Métodos de Organização e Educação Comunitária 1 45 3 
Extensão Rural 60 4 
Educação do Campo e Ciências Naturais 11: Instrumentação para o estágio no 
Ensino Fundamental. 
75 5 
Estágio de Docência 1- Ensino Fundamental: Ciências ** 90 6 
Seminários Integradores 6* 60 4 
Subtotal etapa 6 450 30 
Áreas 
Temáticas 
 
Ano 4 
 
EIXO 4: PRÁTICAS DOCENTES 
Docência e Currículo 
Políticas Públicas para o Campo 
Movimentos Sociais - 
Políticas Educacionais para o Campo 
Educação em Ciências Naturais 
Etapa 7 
2016/2 
Turnos: 
Manhã e 
Tarde 
 
Tema gerador: Docência como Prática Política 
 Disciplina Alternativa/Obrigatória 30 2 
Educação do Campo e Movimentos Sociais 60 4 
Educação do Campo e Ciências Naturais 12: Instrumentação para o estágio no 
Ensino Médio 
75 5 
Estágio de Docência 2 – Ensino Médio: Biologia, Física e Química** 165 11 
Seminários Integradores7* 60 4 
Subtotal etapa 7 390 26 
Etapa 8 
2017/1 
Turnos: 
Manhã e 
Tarde 
 
Tema gerador: Docência como Prática Social 
Métodos de Organização e Educação Comunitária 2 45 3 
Disciplina Alternativa/Obrigatória 30 2 
Trabalho de Conclusão de Curso 60 4 
Estágio de Docência 3 – Ensino Médio: Biologia, Física e Química ** 165 11 
Seminários Integradores 8* 60 4 
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013 
 
22 
 
 
 
*450 horas de Prática como Componente Curricular conforme CNE/CP 2/2002. 
** 420 horas de Estágio Docente conforme CNE/CP 2/2002. 
*** As Atividades Complementares (200 horasprevistas na CNE/CP 2/2002.), não 
estão inclusas na carga horária de 3.450h. 
 
 
6.2 Súmulas e bibliografias das atividades de ensino 
 
 
ANO 1 
EIXO 1 - A DOCÊNCIA DO/NO CAMPO 
Bases Teóricas da Educação do Campo 
Profissão Docente para o Campo 
Métodos Participativos de Pesquisa 
Políticas Educacionais para o Campo 
TICs para Educação do Campo 
Educação em Ciências Naturais 
 
 
ETAPA 1 
Tema gerador: pesquisa como princípio educativo 
 
 
Introdução à Docência no Campo 
 
Súmula: Constituição da docência, a partir da investigação de conhecimentos técnico-
científicos, de saberes advindos do exercício profissional escolar e de práticas 
socioculturais que se articulam com questões inerentes à realidade do campo. 
Possibilidades de recriação de uma docência peculiar do/no campo. 
 
Bibliografia Básica: 
 
ARROYO, Miguel. Currículo, Território em Disputa. Petrópolis: Vozes, 2011. 
Subtotal etapa 8 360 24 
 TOTAL GERAL 3450*** 230 
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013 
 
23 
 
COSTA, Maria Vorraber. Caminhos Investigativos I: Novos Olhares na Pesquisa em Educação. Rio de 
Janeiro: Lamparina, 2007. 
 
FILIPOUSKI, Ana Mariza R; MARCHI, Diana Maria; SCHAFFER, Neiva Otero. Teorias e Fazeres na 
Escola em Mudança. Porto Alegre: UFRGS, 2005. 
 
TARDIF, Maurice; LESSARD, Claude (Orgs.). O Ofício de professor: história, perspectivas e desafios 
internacionais. Petrópolis: Vozes, 2008 
 
 
Política Educacional para o Campo no Brasil 
 
Súmula: Fundamentos teórico-conceituais das políticas públicas e políticas de educação 
para os povos do campo no Brasil. Perspectiva histórica das políticas de Educação Rural 
e do Campo no Brasil. As políticas de Educação do Campo percebidas na sua 
interlocução dialógica entre o Estado e os Movimentos Sociais do Campo e Urbano. 
Caracterização das políticas de educação do Campo no Brasil. 
 
Bibliografia Básica: 
CAMPOS, Rogério Cunha. A Luta dos Trabalhadores pela Escola. São Paulo: Loyola, 1989. (Coleção 
Educação Popular, nº 10). 
 
DORNELES, Malvina do Amaral. Perspectiva Histórica da Educação no Meio Rural no Rio Grande 
do Sul. Porto Alegre: 1998 (Texto inédito da palestra proferida no Encontro Estadual “Por uma Educação 
Básica do Campo”, realizado em Porto Alegre, no período de 25 a 29 de maio de 1998). 
 
KOLLING, Edgra J.; NÉRY, Irmão; MOLINA, Mônica C. (orgs.). Por Uma Educação Básica do 
Campo (Memória). Brasília: UnB, 1999. 
 
NAVARRO, Zander (org.). Política, Protesto e Cidadania no Campo: as lutas sociais dos colonos e dos 
trabalhadores rurais no Rio Grande do Sul. Porto Alegre: UFRGS, 1996. 
 
RAMOS, Marise Nogueira; MOREIRA, Telma Maria; SANTOS, Clarice Aparecida dos (orgs.). 
Referências para Uma Política Nacional de Educação do Campo: caderno de subsídios. Brasília: 
Secretaria de Educação Média e Tecnológica: Grupo Permanente de Trabalho de Educação do Campo, 
2004. 
 
 
Educação Popular na Perspectiva do Campo 
 
Súmula: Estudo das principais referências teórico-práticas da Educação Popular no 
Brasil, analisando as experiências de organização e produção da vida das classes 
populares que vivem no campo. Discussão das culturas populares, dos movimentos 
sociais e das formas de produzir saberes que fortaleçam as comunidades locais e a 
organização coletiva dos camponeses. 
 
Bibliografia Básica: 
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013 
 
24 
 
BRANDÃO, Carlos R.(Org). A Questão Política da Educação Popular. São Paulo : Brasiliense, 1980. 
BRANDÃO, Carlos R. Em Campo Aberto. São Paulo : Cortez, 1995. 
 
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. São Paulo: Paz e Terra, 1993. 
 
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Esperança. São Paulo: Paz e Terra, 1994. 
 
RIBEIRO, Marlene. Movimento Camponês, Trabalho e Educação: liberdade, autonomia emancipação 
– princípios e fins da formação humana. São Paulo: Expressão Popular, 2010 
 
Pesquisa e Extensão acadêmicas na Formação de Educadores 
 
Súmula: Ensino-pesquisa-extensão: a indissociabilidade de saberes e a formação de 
educadores. Extensão Acadêmica: concepções, participação social e democratização dos 
saberes, diálogos interculturais e ação social. Metodologias qualitativas de pesquisa em 
Educação: etnografia, fotoetnografia, pesquisa participante, pesquisa-ação. Pesquisa 
como processo de aprendizagem e ação educadora. Princípios bioéticos na pesquisa em 
educação. Atividades experimentais articuladas: ensaios de projetos de pesquisa e 
extensão. 
 
Bibliografia Básica: 
 
CAPORAL, Francisco Roberto; RAMOS, Ladjane de Fátima. Da Extensão Rural convencional à 
Extensão Rural para o Desenvolvimento Sustentável: enfrentar desafios para romper a inércia. 2006. 
Disponível em: <http://www.agroeco.org/socla/archivospdf/Da Extenso Rural Convencional Extenso 
Rural para.pdf> Acesso em 27 nov. 2007. 
FREIRE, Paulo. Extensão ou comunicação? Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977. 
GOULART, Ligia Beatriz; MUTTI, Regina Maria Varini; PERNIGOTTI, Joyce Munarski. Os professores 
como investigadores. In: Palavra como Vida, São Leopoldo, vol. 3, nº 21, p. 14-18, 1995. 
FORPROEX - FÓRUM DE PRÓ-REITORES DE EXTENSÃO DAS UNIVERSIDADES PÚBLICAS 
BRASILEIRAS. Indissociabilidade ensino-pesquisa-extensão e a flexibilização curricular: uma visão 
da extensão. Porto Alegre: UFRGS; Brasília: MEC/SESu, 2006. Disponível em 
<http://www.renex.org.br/documentos/Colecao-Extensao-Universitaria/04-Indissociabilidade-Ensino-
Pesquisa-Extensao/Indissociabilidade-e-Flexibilizacao.pdf> Acesso em 18 de nov. 2013. 
GIL, Antonio Carlos. Como Elaborar um Projeto de Pesquisa. São Paulo: Atlas, 2006. 
 
Educação em Ciências Naturais 1: Ciência e produção do conhecimento. 
 
Súmula: Discussão sobre História e Filosofia da Ciência: concepções de Ciência e 
modos de produção do conhecimento científico, Modernidade e Pós-modernidade na 
ciência contemporânea. Articulação entre Ciência, Tecnologia e Sociedade. Realização 
de atividades investigativas articuladas. 
 
 
Bibliografia Básica: 
 
http://www.renex.org.br/documentos/Colecao-Extensao-Universitaria/04-Indissociabilidade-Ensino-Pesquisa-Extensao/Indissociabilidade-e-Flexibilizacao.pdf
http://www.renex.org.br/documentos/Colecao-Extensao-Universitaria/04-Indissociabilidade-Ensino-Pesquisa-Extensao/Indissociabilidade-e-Flexibilizacao.pdf
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013 
 
25 
 
CARUSO, Francisco; OGURI Vitor. Física moderna: origens clássicas e fundamentos quânticos. Rio de 
Janeiro: Elsevier, 2006. 
 
BEGON, Michael; HARPER, John L.; TOWNSEND, Colin R.; OLIVEIRA, Paulo Luiz de. Ecologia: de 
indivíduos a ecossistemas. 4ª edição. Porto Alegre: Artmed, 2007. 
 
BRUSCA, Richard C.; BRUSCA, Gary J. Invertebrados. 2ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 
2007. 
 
IANNUZZI, Roberto; VIEIRA, Carlos Eduardo Lucas. Paleobotânica. Porto Alegre: UFRGS, 2005. (Da 
pesquisa ao ensino de graduação: produção de material didático) (Série didática). 
 
 
Educação em Ciências Naturais 2: movimentos e transformações na 
natureza. 
 
Súmula: Estudo dos Movimentos e das leis do movimento. Introdução aos Tópicos de 
Astronomia Fundamental: Sistemas estrelares, Sistema solar e os movimentos 
Planetários, da Terra e da Lua. Análise dos Ciclos Biogeoquímicos. Conhecimento 
acerca dos princípios de conservação e transformação da matéria. Estudo dos fluxos 
energéticos nas reações químicas. Investigação sobre os ciclos de vida, os aspectos 
adaptativos e evolutivos dos seres vivos. Realização de atividades Experimentais 
Articuladas: instrumentos de medição, abordagem pedagógica e princípios de 
funcionamento. 
 
Bibliografia Básica: 
 
ALONSO, M.; FINN, E. J. Física. Madrid: Addison-Wesley, 1999. 
 
BEGON, Michael; HARPER, John L.; TOWNSEND, Colin R.; OLIVEIRA, Paulo Luiz de. Ecologia: de 
indivíduos a ecossistemas. 4ª edição. Porto Alegre: Artmed, 2007. 
 
BRUSCA,Richard C.; BRUSCA, Gary J. Invertebrados. 2ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 
2007. 
 
COMINS, Neil F.; KAUFMANN, William J. Descobrindo o Universo, Porto Alegre: Bookman, 2010. 
 
IANNUZZI, Roberto; VIEIRA, Carlos Eduardo Lucas. Paleobotânica. Porto Alegre: UFRGS, 2005. (Da 
pesquisa ao ensino de graduação: produção de material didático) (Série didática). 
 
SEARS, F.; ZEMANSKY, M. W.; YOUNG, H. D. Física, v.1, 2ª edição. Rio de Janeiro: LTC – Livros 
Técnicos e Científicos, 1984. 
 
TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física para cientistas e engenheiros, v.1, 6ª edição. Rio de Janeiro: LTC – 
Livros Técnicos e Científicos, 2009. 
 
 
Seminários Integradores 1 
 
Súmula: Articulação entre os principais conceitos trabalhados ao longo das disciplinas 
em seus tempos universidade e comunidade tomando como ponto de partida o exercício 
e diagnóstico dos contextos educativos nos quais os alunos-professores atuam. 
Discussão sobre as TICs e apropriação dos ambientes virtuais de aprendizagem 
disponíveis para o desenvolvimento e acompanhamento das atividades nos tempos 
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013 
 
26 
 
universidade e comunidade. 
 
Bibliografia Básica: 
FILIPOUSKI, Ana Mariza R; MARCHI, Diana Maria; SCHAFFER, Neiva Otero. Teorias e Fazeres na 
Escola em Mudança. Porto Alegre: UFRGS, 2005. 
 
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. São Paulo: Paz e Terra, 1993. 
 
KOLLING, Edgra J.; NÉRY, Irmão; MOLINA, Mônica C. (orgs.). Por Uma Educação Básica do 
Campo (Memória). Brasília: UnB, 1999. 
 
RAMOS, Marise Nogueira; MOREIRA, Telma Maria; SANTOS, Clarice Aparecida dos (orgs.). 
Referências para Uma Política Nacional de Educação do Campo: caderno de subsídios. Brasília: 
Secretaria de Educação Média e Tecnológica: Grupo Permanente de Trabalho de Educação do Campo, 
2004. 
 
RIBEIRO, Marlene. Movimento Camponês, Trabalho e Educação: liberdade, autonomia emancipação 
– princípios e fins da formação humana. São Paulo: Expressão Popular, 2010. 
 
 
 
ETAPA 2 
 Tema gerador: pesquisa na docência como princípio educativo 
 
 
Organização Escolar 
 
Súmula: Exame da escola como instituição histórico-cultural e como lugar de vivências de 
percursos formativos constituidores dos sujeitos. Investigação da organização do trabalho 
docente e das práticas e relações sociais do coletivo escolar. Estudo da articulação entre a 
instituição escola do campo e a população das zonas rurais. 
 
Bibliografia Básica: 
 
DAYRELL, Juarez (org). Múltiplos Olhares Sobre Educação e Cultura. Belo Horizonte: UFMG, 2009. 
 
ARROYO, Miguel. Imagens Quebradas: trajetórias e tempos de alunos e mestres. Petrópolis: Vozes. 2009. 
 
SPOSITO, Marília Pontes. Ilusão Fecunda, a luta por educação nos movimentos populares. São Paulo: 
HUCITEC. 2010. 
 
FREITAS, Luiz Carlos de. Avaliação: Caminhando Pela Contra Mão. Petrópolis Vozes, 2009. 
 
THERRIEN, Jaques; DAMASCENO, Maria Nobre (coord). Educação e Escola no Campo. Campinas: 
Papirus. 1993 
 
Educação de Jovens e Adultos no Campo 
 
Súmula: Educação Popular e Educação de Jovens e Adultos: contexto sócio-históricos e 
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013 
 
27 
 
aspectos ético-político-teóricos. Marcoslegais, políticas de Estado e de governo para a EJA 
e para a EA no campo. Alfabetização e Letramento na EJA: concepções, propostas e 
práticas. EJA em espaços escolares, possibilidades e limites: concepções, organização 
curricular e práticas educadoras. EJA em espaços não- escolares, possibilidades e limites: 
extensão rural, profissionalização de agricultores, ações culturais, permanência no campo. 
Sujeitos EJA e Diversidade: gênero, raça e etnia. Sujeitos da EJA e contemporaneidade: uso 
das TICs, laços sociais, fluxos de migração e de permanência, fases da vida, relações 
geracionais. 
 
Bibliografia Básica: 
ARROYO, Miguel Gonzalez; CALDART, Roseli Salete; MOLINA, Mônica Castagna. Por uma Educação do 
Campo. 4 edição. Petrópolis: Vozes, 2009. 
BRASIL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Parecer n°36/2001. Diretrizes Operacionais para a Educação Básica 
nas Escolas do Campo. Documento disponível em 
<http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/EducCampo01.pdf> Acesso em 07 de out. 2013 
BRASIL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Resolução 1/2002 do CNE/SEB Conselho Nacional de Educação.. 
Brasília, 2002.Documento disponível em <http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CEB012002.pdf> Acesso 
em 07 de out. 2013 
PAIVA, Vanilda Pereira. Educação popular e educação de adultos. São Paulo: Loyola, 1973. 
 
 
Métodos Participativos de Pesquisa e Extensão na formação de educadores 
 
Súmula: Métodos Participativos de Pesquisa e Extensão: ação Social e Níveis de 
Participação, estratégias de intervenção, procedimentos e instrumentos. Análise quantitativa 
e qualitativa de dados. Avaliação de impactos locais. Atividades Experimentais Articuladas: 
elaboração das propostas de projetos de pesquisa e/ou de extensão. 
 
Bibliografia Básica: 
 
ACHUTTI, L.E.R. Fotoetnografia: um estudo de antropologia visual sobre cotidiano, lixo e trabalho em uma 
vila popular na cidade de Porto Alegre. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) – Programa de Pós-
Graduação em Antropologia Social, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 1996. 
Disponível em: <http://www.achutti.com.br/fotoetnografiaprincipal.htm> Acesso em 10 de ago. 2010. 
BRANDÃO,C.R. Repensando a pesquisa participante. São Paulo: Brasiliense,1984. 
MELUCCI, A. Por uma sociologia reflexiva: pesquisa qualitativa e cultura. Petrópolis: Vozes, 2005. 
ELLIOT,J. La investigación-acción en educación. Madrid: Morata,1997. 
GOMES, M.A.O; VILELA,G.F. Uma dimensão subjetiva da participação: o aprendizado como motivação nos 
processos participativos da extensão rural In: BROSE,M. Participação na extensão rural: experiências 
inovadoras de desenvolvimento local. Porto Alegre: Tomo Editorial, 2004. p . 227-244. 
 
 
Língua Brasileira de Sinais - Libras 
http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/EducCampo01.pdf
http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CEB012002.pdf
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013 
 
28 
 
 
Súmula: Aspectos linguísticos da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). História das 
comunidades surdas, da cultura e das identidades surdas. Ensino básico da LIBRAS. 
Políticas linguísticas e educacionais para surdos. 
Bibliografia Básica: 
 
BRITO, Lucinda Ferreira - Por uma gramática de Língua de Sinais - Editora Tempo Brasileiro 
 
FELIPE, Tanya; MONTEIRO, Myrna. - LIBRAS em Contexto: Curso Básico – Rio de Janeiro: LIBRAS 
Editora Gráfica, 2005. 
 
HALL, Stuart. - A centralidade da cultura: notas sobre as revoluções de nosso tempo. Educação e Realidade. 
v.22, n.2. Porto Alegre: UFRGS, 1997. p. 15-46. 
 
QUADROS, Ronice Muller; KARNOPP, Lodenir Becker - Língua brasileira de sinais – Porto Alegre: 
Artmed, 2006. 
 
THOMA, Adriana da Silva - A invenção da surdez :cultura, alteridade, identidade e diferença no campo 
da educação – Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2005. 
 
PIMENTA, Nelson ; QUADROS, Ronice Muller de - Curso de Libras 1. – Rio de Janeiro: LSB Vídeo 2010. 
 
 
Educação em Ciências Naturais 3: Estrutura e Transformações da Matéria. 
 
Súmula: Conservação de Energia. Apresentação dos princípios da Termodinâmica. 
Discussão dos aspectos fenomenológicos e modelos explicativos das reações químicas: 
acidez, basicidade e oxirredução. Relações das reações químicas com os modos de produção 
no campo. Estudo da estrutura molecular e celular dos seres vivos e dos processos 
bioquímicos. Realização de atividades Experimentais Articuladas: instrumentos de medição: 
abordagem pedagógica e princípios de funcionamento. 
 
Bibliografia Básica: 
 
ALONSO, M.; FINN, E. J. Física. Madrid: Addison-Wesley, 1999. 
 
NELSON, David L.; COX, Michael M.; LEHNINGER, Albert Lester; DALMAZ, Carla; FARIAS,Sandra 
Estrazulas.; HORN, Fabiana.; VERLI, Hugo. Princípios de bioquímica de Lehninger. 5ª edição. Porto 
Alegre: Artmed, 2011. 
 
SEARS, F.; ZEMANSKY, M. W.; YOUNG, H. D. Física, v.2, 2ª edição. Rio de Janeiro: LTC – Livros 
Técnicos e Científicos, 1984. 
 
TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física para cientistas e engenheiros, v.1, 6ª edição. Rio de Janeiro: LTC – 
Livros Técnicos e Científicos, 2009. 
 
ZAHA, Arnaldo; FERREIRA, Henrique Bunselmeyer; PASSAGLIA, Luciane Maria Pereira. Biologia 
molecular básica. 4ª edição. Porto Alegre: Artmed, 2012. 
 
 
Educação em Ciências Naturais 4: Transporte da Informação 
 
Súmula: Estudo de ondas mecânicas e eletromagnéticas: transporte de informações e 
influências no Ambiente. Tópicos de Eletricidade e Magnetismo: corrente elétrica, circuitos 
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013 
 
29 
 
simples e motores de indução. Estudo dos elementos químicos, substâncias e grupos 
funcionais: suas propriedades físico-químicas. Teorias relativas as Ligações Químicas. 
Apresentação dos mecanismos de transmissão de informações genéticas: nos níveis 
molecular, celular e populacional. Realização de atividades Experimentais Articuladas: 
instrumentos de medição, abordagem pedagógica e princípios de funcionamento. 
 
Bibliografia Básica: 
 
ALONSO, M.; FINN, E. J. Física. Madrid: Addison-Wesley, 1999. 
 
FUTUYMA, Douglas J.; AFONSO, Iulo Feliciano.; DUARTE, Francisco Alberto de Moura. Biologia 
evolutiva. 3ª edição. Ribeirão Preto: FUNPEC, 2009. 
 
GRIFFITHS, Anthony J.F.; WESSLER, Susan.; LEWONTIN, Richard C.; CARROLL, Sean B. Introdução à 
genética. 9ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. 
 
RIDLEY, Mark; FERREIRA, Henrique Bunselmeyer; PASSAGLIA, Luciane Maria Pereira; FISCHER, 
RivoReinoldo; ARAUJO, Aldo Mellender de. Evolução. 3ª edição. Porto Alegre: Artmed, 2006. 
 
SEARS, F.; ZEMANSKY, M. W.; YOUNG, H. D. Física, v.2, 2ª edição. Rio de Janeiro: LTC – Livros 
Técnicos e Científicos, 1984. 
 
TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física para cientistas e engenheiros, v.1, 6ª edição. Rio de Janeiro: LTC – 
Livros Técnicos e Científicos, 2009. 
 
TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física para cientistas e engenheiros, v. 1 e v.2, 6ª edição. Rio de Janeiro: LTC – 
Livros Técnicos e Científicos, 2009. 
 
 
Matemática para o Ensino de Ciências Naturais 1 
 
Súmula: Estudo de pesquisas da área da Educação Matemática com ênfase em estudos 
etnomatemáticos e em modelagens de situações no/do campo que articulem aspectos teóricos 
da matemática e das ciências naturais. Identificação e aplicação de estratégias de 
levantamento e análise de dados. Leitura e construção de gráficos. Estudo de conceitos 
básicos: números, medidas, funções, proporcionalidade e médias. 
 
Bibliografia Básica: 
 
CARAÇA, Bento de Jesus. Conceitos Fundamentais da Matemática. 1ª edição. Lisboa: Livraria Sá da Costa 
Editora, 1984 
 
GUILLEN, Michael. Pontes para o Infinito: O lado humano das matemáticas. Lisboa: Gradiva, 2013. 
 
KNIJNIK, Gelsa. Educação Matemática, culturas e conhecimento na luta pela terra. 1ª edição. Santa Cruz 
do Sul: EDUNISC, 2006, v. 1. 
 
LIMA, Elon Lages. Medida e Forma em Geometria: comprimento, área, volume e semelhança. 4ª edição. Rio 
de Janeiro: Sociedade Brasileira de Matemática. Coleção do Professor de Matemática. 98p 
 
LINDQUIST, Mary M.; SHULTE, Albert P. (Org.). Aprendendo e Ensinando Geometria. São Paulo: Atual, 
1994. 
 
LINS, Romulo C.; GIMENEZ, Joaquim. Perspectivas em Aritmética e Álgebra para o Século XXI. 7ª 
edição. Campinas: Papirus, 2005. Coleção Perspectivas em Educação Matemática. 
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013 
 
30 
 
Seminários Integradores 2 
 
Súmula: Momentos de discussão e articulação entre os conceitos estudados e as práticas 
desenvolvidas ao longo da etapa considerando as atividades desenvolvidas nos tempos 
universidade e comunidade. Apresentação e debate da primeira versão de um projeto de 
investigação a ser desenvolvido ao longo do curso. 
 
Bibliografia Básica: 
 
DAYRELL, Juarez (org). Múltiplos Olhares Sobre Educação e Cultura. Belo Horizonte: UFMG, 2009. 
 
GUILLEN, Michael. Pontes para o Infinito: O lado humano das matemáticas. Lisboa: Gradiva, 2013. 
 
RIDLEY, Mark; FERREIRA, Henrique Bunselmeyer; PASSAGLIA, Luciane Maria Pereira; FISCHER, 
RivoReinoldo; ARAUJO, Aldo Mellender de. Evolução. 3ª edição. Porto Alegre: Artmed, 2006. 
 
THOMA, Adriana da Silva - A invenção da surdez :cultura, alteridade, identidade e diferença no campo 
da educação – Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2005. 
 
 
 
ANO 2 
EIXO 2 – TERRITORIALIDADE E SUSTENTABILIDADE 
 
Mundo Rural/do Campo 
Didática e Currículo 
Educação em Ciências Naturais 
 
 
 
ETAPA 3 
Tema Gerador: Vida e trabalho no campo 
 
 
Escola, Cultura e Sociedade para uma educação do Campo 
 
Súmula: Diálogo com os outros eixos e seus desdobramentos para as transformações da 
sociedade. O papel do Estado. Globalização, ciência e campos do conhecimento, as novas 
tecnologias informatizadas para a agricultura latino-americana e seus efeitos sociais. 
Organização econômica, social e política e as resistências, protestos e lutas do e no campo e 
cidade. A mediação público, privado e a técnica. A diversidade cultural, a história, os 
movimentos sociais e as políticas públicas para a produção e questão ambiental. As 
diferentes concepções do humano, escola, educação, cultura e identidade social. Gênero, 
geração, sucessão e etnias. A formação e o trabalho do e da professora–pesquisadora no 
espaço-tempo da escola do campo. 
 
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013 
 
31 
 
Bibliografia Básica: 
 
CALDART, Roseli, et al. (org). Dicionáriode Educação do Campo. Rio de Janeiro/São Paulo: FIOCRUZ / 
Expressão Popular, 2012. 
 
MOLINA, Mônica (org). Educação do Campo e pesquisa: questões para a reflexão. Brasília: Ministério do 
Desenvolvimento Agrário, 2006. 152p. 
 
RIBEIRO, Marlene. Movimento camponês, trabalho e educação- liberdade, autonomia, emancipação: 
princípios/fins da formação humana. São Paulo: Expressão Popular, 2010. 456p. 
 
 
 
Educação do Campo e sustentabilidade 
 
Súmula: O debate da sustentabilidade: a emergência da questão ambiental, os marcos 
político-institucionais internacionais e a ação local. Da modernização do campo à 
perspectiva da sustentabilidade: mudanças tecnológicas, mobilização social e políticas 
públicas. Concepções e perspectivas sócio-históricas da educação ambiental. Discussão 
acerca da articulação entre modelos educacionais e dinâmicas de desenvolvimento. 
 
Bibliografia Básica: 
 
ALMEIDA, J. A problemática do desenvolvimento sustentável. In: BECKER, D. (org.). Desenvolvimento 
sustentável: necessidade e/ou possibilidade?. Santa Cruz do Sul: Edunisc, 1999. 
 
CALDART, Roseli Salete. Escola é mais do que escola na Pedagogia do Movimento Sem Terra. 2ª ed. Rio 
de Janeiro: Vozes, 2000. 
 
CAPORAL, F. R.; COSTABEBER, J. A.. Agroecologia e desenvolvimento rural sustentável: perspectivas 
para uma nova Extensão Rural. Porto Alegre, v.1,n.1.p.16-37.jan/mar.2000 
 
DIEGUES, Antônio Carlos. Desenvolvimento sustentável ou sociedades sustentáveis: da crítica dos modelos 
aos novos paradigmas. São Paulo em perspectiva. 6 (1-2): 22-29, jan/jun, São Paulo, 1992. 
 
KOLLING, Edgar Jorge; NERY, Irmão; MOLINA, Mônica Castagna. Por uma educação básica do campo. 
Brasília: Editora UnB, 1999. 
 
 
 
 
 
 
Territórios e Territorialidades do Espaço na Educação do Campo 
 
Súmula: Compreende os conceitos de território e territorialidades no contexto das relações 
espaciais do campo, a fim de reconhecer a importância destas relações nos processos de 
ensino e aprendizagem. Analisa, diante do entendimento das territorialidades, o espaço-
fronteira e suas relações com o limite, reconhecendo a importânciadas ações ocorridas 
nestes espaços para o desenvolvimento identitário do aluno. 
 
Bibliografia Básica: 
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013 
 
32 
 
 
ALMEIDA, Rosângela Doin de. Do desenho ao mapa: iniciação cartográfica na escola. São Paulo: Contexto, 
2001. 
 
BECKER, Fernando. A Epistemologia do Professor – O Cotidiano da Escola. Petropólis: Vozes. 12º ed. 1993. 
 
BECKER, Fernando. Educação e Construção do Conhecimento. Porto Alegre: Artmed, 2001. 
 
BECKER, Fernando. MARQUES, Tania. (org.) Ser Professor é ser Pesquisador. Porto Alegre, Editora 
Mediação. 2007. 
 
CASTRO, Elias de; GOMES, Paulo Cezar da Costa; CORRÊA, Roberto Lobato (Org.). Geografia: conceitos e 
temas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2007. 
 
 
Educação em Ciências Naturais 5: . Átomos, Núcleos e Radioatividade 
 
Súmula: Estudo da Evolução dos modelos atômicos. Apresentação dos fundamentos de 
Física Nuclear e de Partículas. Introdução a noções de Radioatividade e suas consequências 
para a vida. Discussão sobre os Acidentes Nucleares: impactos no ambiente e nas gerações 
de seres vivos. Análise dos tópicos de proteção radiológica. Realização de Atividades 
Experimentais Articuladas: instrumentos de medição, princípios de funcionamento e 
abordagem pedagógica. 
 
Bibliografia Básica: 
 
ALONSO, M; FINN, E. J. Física, Addison -Wesley, 1999. 
 
CARUSO, F; e OGURI, V. Física moderna: origens clássicas e fundamentos quânticos, Elsevier Editora 
Ltda, 2006. 
 
NUSSENSWEIG, H.M. Curso de Física Básica, v.3, Editora Blucher, 4ª Ed, 2002. 
 
TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física para cientistas e engenheiros, v.3, LTC – Livros Técnicos e Científicos, 
6ª Ed, 2009. 
 
OKUNO, Emico; CALDAS, Luiz Ibere; CHOW, Cecil. Física para ciências biológicas e biomédicas. São 
Paulo: Harper &Row do Brasil, 1982 
 
OKUNO, Emico. Radiação: efeitos, riscos e benefícios. São Paulo: Harbra, 1988. 81 p. 
 
 
 
 
Educação em Ciências Naturais 6: Astronomia 
 
Súmula:Articulação dos Tópicos de Astronomia Fundamental: movimentos da Terra, 
estações do ano, fases da Lua, marés e e Lei da Gravitação Universal. Conhecimentos 
básicos acerca de Climatologia. Tópicos de Geografia física: Química de solos, Agricultura e 
Pecuária. Discussão sobre os princípios de Química Ambiental e Química Verde: riscos de 
contaminação ambiental com os diferentes modos de produção na Agricultura e Pecuária. 
Realização de atividades Experimentais Articuladas: atividades de campo, instrumentos de 
medição, princípios de funcionamento e abordagem pedagógica. 
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013 
 
33 
 
 
Bibliografia Básica: 
 
BRETONES, P. Jogos para o Ensino de Astronomia. Campinas: Átomo, 2010. 
 
COMINS, N. F.; KAUFMANNLII, W. J. Descobrindo o Universo. Bookman Companhia Editora Ltda, 2010. 
 
HEWITT, P. G. Física conceitual, Bookman, 9ª Ed, 2002. 
 
LILIA, IrmeliArany-Prado. À Luz das Estrelas, Editora DPA. 160p. 
 
MENDONÇA, Francisco; DANNI-OLIVEIRA, Inês Moresco. Climatologia: noções básicas e climas do 
Brasil. São Paulo: Oficina de Textos, 2007. 206 p. 
 
 
Representações Gráficas de Ambientes 
 
Súmula: Leitura e interpretação das paisagens a partir do olhar da topologia e das 
geometrias euclidiana, esférica, projetiva e fractal. Estudo das isometrias, semelhanças, 
projeções e características topológicas de uma figura a partir do conceito de transformação. 
Uso de fotografias, pautas isométricas e geométricas e softwares de geometria dinâmica 
como ferramenta para visualização, representação e transformação de paisagens. 
 
Bibliografia Básica: 
 
DIENES, Zoltan Paul; GOLDING, Edward W. A Geometria pelas Transformações. São Paulo: EPU; 
Brasília: INL, 1975. 
 
FRANCO, de Oliveira. Transformações geométricas. Lisboa: Universidade Aberta, 1997. 
 
GUILLEN, Michael. Pontes para o Infinito: O lado humano das matemáticas. Lisboa: Gradiva, 2013. 208p. 
 
 
Seminários Integradores 3 
 
Súmula: Momentos de discussão e articulação entre os conceitos estudados e as práticas 
desenvolvidas ao longo da etapa considerando as atividades desenvolvidas nos tempos 
universidade e comunidade. Planejamento de atividades a serem desenvolvidas no Tempo 
Comunidade e apresentação dos resultados das atividades, dentro de uma perspectiva 
colaborativa de problematização-reflexão e intervenção. 
 
Bibliografia Básica: 
 
DIENES, Zoltan Paul; GOLDING, Edward W. A Geometria pelas Transformações. São Paulo: EPU; 
Brasília: INL, 1975. 
 
BRETONES, P. Jogos para o Ensino de Astronomia. Campinas: Editora Átomo, 2010. 
 
OKUNO, Emico; CALDAS, Luiz Ibere; CHOW, Cecil. Física para ciências biológicas e biomédicas. São 
Paulo: Harper &Row do Brasil, 1982 
 
CALDART, Roseli, et al. (org). Dicionáriode Educação do Campo. Rio de Janeiro/São Paulo: FIOCRUZ / 
Expressão Popular, 2012. 
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013 
 
34 
 
 
 
 
ETAPA 4 
Tema Gerador: saberes, práticas e currículos 
 
 
Educação Especial e Inclusão 
 
Súmula: Análise histórica da Educação Especial e das tendências atuais, no cenário 
internacional e nacional. Conceitos e paradigmas. Os sujeitos do processo educacional 
especial e inclusivo. A educação especial a partir do projeto político-pedagógico da educação 
inclusiva. Os alunos com necessidades educacionais especiais na educação básica: questões 
de interdisciplinaridade, currículo, progressão e gestão escolar. 
 
Bibliografia Básica: 
 
AMARAL, Lígia Assumpção. Sobre crocodilos e avestruzes: falando das diferenças físicas, preconceitos e sua 
superação. In: AQUINO, Julio (org) Diferenças e preconceitos na escola: alternativas teóricas e práticas. São 
Paulo: Summus, 1998 (p.11-30) 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA PARA SUPERDOTADOS. Seção RS. Altas habilidades/superdotação e 
talentos: manual de orientação para pais e professores/ Associação Brasileira de Superdotados, Seção RS. 
Porto Alegre: ABSD/RS, 2000. 
 
BANKS-LEITE, Luci; GALVÃO, Izabel. Uma Introdução à História de Victor de Aveyron e suas repercussões. 
In: BANKS-LEITE, Luci; GALVÃO, Izabel (Orgs.) A Educação de um Selvagem: experiências pedagógicas 
de JEAN ITARD. São Paulo: Cortez, 2000, p. 11-24. 
 
BANKS-LEITE, Luci; SOUZA, Regina Maria de. O des(encontro) entre Itard e Victor: os fundamentos de uma 
Educação Especial. In: BANKS-LEITE, Luci; GALVÃO, Izabel (Orgs.) A Educação de um Selvagem: 
experiências pedagógicas de JEAN ITARD. São Paulo: Cortez, 2000, p.57-82. 
 
BEYER, Hugo Otto. Inclusão e avaliação na escola de alunos com necessidades educacionais especiais. 
Porto Alegre: Editora Mediação, 2005. 
 
Currículo para uma Educação do Campo 
 
Súmula: Estudo do pensamento educacional curricular, com ênfase na perspectiva do 
currículo como produção cultural. Investigação de saberes e práticas da via e trabalho no 
campo, visando possibilidades de instituí-los como conteúdos escolares. 
 
Bibliografia Básica: 
 
GOODSON, Ivor F. As Políticas de Currículo e de Escolarização. Petrópolis: Vozes. 2013. 
KNIJNIK, Gelsa (Org.); WANDERER, Fernanda (Org.); OLIVEIRA, Claudio José de (Org.). 
Etnomatemática, currículo e formação de professores. 3ª. ed. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2010. 446p 
LOPES, Alice Casimiro; MACEDO, Elizabeth (Orgs.). Currículo: debates contemporâneos. São 
http://lattes.cnpq.br/9250845249062534
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013 
 
35 
 
Paulo: Cortez. 2010 
MOREIRA, Antonio Flávio Barbosa. Currículo, cultura e sociedade. São Paulo: Cortez. 2013. 
SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos de Identidade: uma Introdução às Teorias do Currículo. Belo 
Horizonte: Autêntica. 1999. 
 
Educação em Ciências Naturais 7: Agroecossistemas 
 
Súmula: Componentes dos agroecossistemas: solo, água, vegetação. Principais 
características, disponibilidade, indicadores de qualidade e diversidade. Principais atividades 
de produçãoagrícola (lavouras, produção animal, fruticultura, olericultura, reflorestamento): 
características gerais, principais práticas e procedimentos de condução, impactos ambientais, 
importância econômica e social nos âmbitos estadual e nacional. Sistemas de produção: 
convencional, hidropônico, integrado, orgânico e de base ecológica e suas implicações, 
princípios, características gerais e aplicação nas principais atividades agrícolas. 
 
Bibliografia Básica: 
 
ALTIERI, M. Agroecologia – Bases sustentáveis para uma agricultura sustentável. Guaíba: Agropecuária, 
2002 
GLIESSMAN, S. R. Agroecologia – Processos ecológicos em agricultura sustentável. Porto Alegre: Editora da 
Universidade/UFRGS, 2000. 
SOUZA, J. L. de. Agricultura Orgânica – Tecnologias para produção de alimentos saudáveis. Vitória/ES: EM 
CAPA, 1998. Volumes I e II. 
WILSON, Edward Osborne. [Biodiversity. Português] Biodiversidade. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 
1997. 657 p. 
 
 
História e Filosofia das Ciências 
 
Súmula: Discussão dos diferentes tipos de conhecimentos (científico, filosófico, popular e 
religioso) na perspectiva do diálogo entre saberes e experiências práticas. Relação da 
filosofia com os modelos de ciência ao longo da história (Ciência antiga e medieval, 
Ciência moderna e Ciência contemporânea). Problematização do atual contexto das ciências 
situadas em um mundo sociocultural complexo, inter e transdisciplinar. 
 
Bibliografia Básica: 
 
KANT, Immanuel. Crítica da Razão Pura. Os Pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1996 
 
KHUN, Thomas. A Estruturadas Revoluções Científicas. São Paulo: Perspectivas, 1975. 
 
RICOEUR, Paul. Interpretação e Ideologias. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1988. 
MARQUES, Mário. O conhecimento e Modernidade em Reconstrução. Unijuí, 1993. 
 
SANTOS, Boaventura de S. Um Discurso Sobre as Ciências. Porto: Ed. Afrontamento, 1995, 7ª ed. 
 
http://www.estantevirtual.com.br/qed/cortez
http://www.estantevirtual.com.br/qau/tomaz-tadeu-da-silva
http://www.estantevirtual.com.br/qed/autentica
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013 
 
36 
 
 
Matemática para o ensino de ciências naturais 2 
 
Súmula: Estudo das relações e funções. Introdução ao cálculo diferencial e integral com 
ênfase nos conceitos de limite, taxa de variação, diferenciação (primeira e segunda 
derivadas, derivação implícita) e integração. Interpretação de modelos matemáticos 
aplicados às ciências naturais. Produção e/ou simplificação de modelos matemáticos a partir 
da análise de situações problemas identificadas no contexto do campo. 
 
Bibliografia Básica: 
 
BATSCHETET, Edward. Introdução à Matemática para Biocientistas. São Paulo: Ed. Interciência e Edusp, 
1998. 596 p. 
 
HOFFMANN, Laurence D.; BRADLEY, Gerald L. Cálculo: um curso moderno e suas aplicações. 6. ed. Rio 
de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1999. 
 
HOFFMANN, Laurence D. Cálculo 1: função de uma variável. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 
1993. 
 
LEITHOLD, Louis. O Cálculo com Geometria Analítica, Vol. 1 e 2, 3. ed. São Paulo: Harbra, 1994. 
 
MORRIS, Richard. Uma Breve História do Infinito: dos paradoxos de Zenão ao universo quântico, Rio de 
Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1998. 
 
SEELEY, Robert T. Cálculo de Uma Variável. V.1. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1979. 
 
 
 
Educação em Ciências Naturais 8: Conservação da Natureza 
 
Súmula: Classificação, aspectos ecológicos e manejo dos sistemas vivos relacionados a 
Diversidade Biológica. Definições acerca do conceito de Conservação da Natureza. Manejo 
e conservação dos elementos bióticos e abióticos (ambiente de Campo). Princípios físico-
químicos para o estudo dos principais poluentes químicos nas atividades produtivas no 
campo, atividades mitigadoras, padrões de produção. Estudo das fontes de energia utilizadas 
no campo, fontes alternativas e renováveis: eólica, solar, biomassa, biocombustível, pilhas, 
combustível fóssil. Realização de atividades Experimentais Articuladas: atividades de 
campo, instrumentos de medição, princípios de funcionamento e abordagem pedagógica. 
 
Bibliografia Básica: 
 
CARVALHO, Isabel C. de M.; GRUN, Mauro; TRAIBER, Rachel; Pensar o ambiente: bases filosóficas para 
a educação ambiental. Brasília, DF: Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, 2009. 
 241p. (Educação para todos; 26) 
 
PRIMACK, Richard B; RODRIGUES, Efraim. Biologia da conservação. Londrina: Planta, 2001. 327 p. 
 
GUREVITCH, J. Scheiner, S.M.Fox, G.A. Ecologia Vegetal. Porto Alegre: Artmed, 2009. 
 
 
Seminários Integradores 4 
 
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013 
 
37 
 
Súmula: Momentos de discussão e articulação entre os conceitos estudados e as práticas 
desenvolvidas ao longo da etapa considerando as atividades desenvolvidas nos tempos 
universidade e comunidade. Planejamento de atividades a serem desenvolvidas no Tempo 
Comunidade e apresentação dos resultados das atividades, dentro de uma perspectiva 
colaborativa de problematização-reflexão e intervenção. 
 
Bibliografia Básica: 
 
BEYER, Hugo Otto. Inclusão e avaliação na escola de alunos com necessidades educacionais especiais. 
Porto Alegre: Editora Mediação, 2005 
 
GLIESSMAN, S. R. Agroecologia – Processos ecológicos em agricultura sustentável. Porto Alegre: Editora da 
Universidade/UFRGS, 2000. 
 
LOPES, Alice Casimiro; MACEDO, Elizabeth (Orgs.). Currículo: Debates Contemporâneos. São Paulo: Cortez. 2010 
 
MORRIS, Richard. Uma Breve História do Infinito: dos paradoxos de Zenão ao universo quântico, Rio de 
Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1998. 
 
SANTOS, Boaventura de S. Um Discurso Sobre as Ciências. Porto: Ed. Afrontamento, 1995, 7ª ed 
 
 
 
ANO 3 
EIXO 3 – DIVERSIDADE CULTURAL DA CONTEMPORANEIDADE 
Desenvolvimento Rural 
Mundo Rural/do Campo 
Populações rurais 
Educação Inclusiva 
Educação em Ciências Naturais 
 
 
ETAPA 5 
Tema gerador: sucessão familiar: gênero, gerações e etnia 
 
 
Diversidade Cultural: perspectivas antropológicas 
 
Súmula: A dimensão filosófica da educação intercultural. Discussão das experiências e saberes 
que envolvem os eixos estruturantes da vida social contemporânea, tais como: Pluralidade 
de saberes e culturas, Reciprocidade na convivência familiar e social, trocas de experiências 
e diálogo crítico na perspectiva do bem viver. As interfaces com a legislação educacional 
recente no Brasil. 
 
Bibliografia Básica: 
 
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. São Paulo: Paz e Terra, 1993. 
http://www.estantevirtual.com.br/qed/cortez
Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013 
 
38 
 
 
HARENDT, Hanna. Entre o Passado e o Futuro. São Paulo: Perspectiva. 1996. 
 
MACLAREN, Peter. Multiculturalismo Crítico. São Paulo: Cortez, 1998. 
 
SANTOS, Boaventura. A Gramática do Tempo. São Paulo: Cortez, 2007. 
 
BRASIL, 2008. Lei 11.645. Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e 
para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena. Brasília: Ministério da Educação, 2008. 
 
 
Psicologias da Aprendizagem: alteridade e gerações do campo 
 
Súmula: Estudo das teorias psicológicas de aprendizagem, tomando como base o 
desenvolvimento humano, na perspectiva da estruturação subjetiva como processo de constituição 
do sujeito na cultura. Ênfase na educação de jovens e adultos e as confluências geracionais. 
 
Bibliografia Básica: 
 
DOMINGUES, Leila. À flor da pele: subjetividade, clínica e cinema no contemporâneo. Porto Alegre: Ed. da 
UFRGS: Sulina, 2010. 139 p. 
 
KUPFER, Maria Cristina - Freud e a educação: o mestre do impossível - Editora Scipione. 
 
LA TAILLE, Y. (org.) Piaget, Vygotsky, Wallon: teorias psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus, 1992. 
 
MAFFESOLI, Michel.

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