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Modelo de redação ENEM: A xenofobia no Brasil atual

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Em 2018, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, defendeu
amplamente a construção de um muro que impedisse a entrada de
imigrantes mexicanos, descritos como perigosos e violentos por ele, em
solo americano. Semelhante a essa situação, atitudes xenofóbicas são,
também, comuns no Brasil. Tais atos de preconceito contra estrangeiros
ocorrem, principalmente, devido ao ultranacionalismo e à falta de
conhecimento sobre outras culturas. Logo, percebe-se a necessidade de
intervenções que objetivem minimizar os problemas mencionados.
 
 Sob essa ótica, é relevante apontar que, o ultranacionalismo no país
resulta em comportamentos extremistas, que visam a exclusão e a
rejeição de pessoas de outras nacionalidades. Tal perspectiva pode ser
observada nas manifestações contra médicos cubanos, que vieram ao
Brasil por meio do programa “Mais Médicos”. Esses movimentos ufanistas
alegavam que esses indivíduos não tinham conhecimento suficiente de
medicina, o que revela o pensamento de que eles eram inferiores aos
médicos brasileiros. Dessa forma, conclui-se que ideias preconceituosas,
como as contra profissionais de saúde cubanos, devem ser combatidas,
por meio da interferência do Ministério da Educação.
Tema: A xenofobia em questão no Brasil atual (nota 960)
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 Ademais, sabe-se que a ausência de conhecimento intercultural favorece
o fortalecimento da xenofobia contra costumes de outras etnias. Isso
pode ser observado na série de televisão “Elite”, na qual a personagem
Nadia é proibida de usar seu hijab na escola por seus professores. Tal
ação exemplifica a falta de entendimento sobre o uso do traje, que é uma
importante expressão da cultura muçulmana. Fora da ficção, no Brasil, o
uso do hijab também é tratado com estranhamento por grande parte da
população, pelo mesmo motivo. Sendo assim, é necessária a
conscientização, a fim de evitar que casos como o de Nadia aconteçam
nas terras tupiniquins.
 Portanto, torna-se evidente que é fundamental mitigar a problemática.
Para tanto, é imprescindível que o Ministério da Educação promova a
realização de palestras nas escolas e universidades, com a participação
de voluntários de diversas etnias. Isso seria feito através do
redirecionamento de verbas, e com o fito de combater a concepção de
que algumas nações são superiores a outras. Além disso, é de extrema
importância que ONGs, como a Abraço Cultural, invistam na criação de
campanhas publicitárias, que divulguem conhecimentos sobre outras
culturas. Dessa maneira, posicionamentos xenofóbicos, como o de Trump,
serão menos recorrentes no Brasil.

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