ATIVIDADE 4 - Estudo de Caso Urban Futurability

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INTERNAL
	Nome Completo: LUCIA HELENA PINHEIRO MEIRELES
	RGM: 24151874
	Instituição: Universidade Cruzeiro do Sul
	Data:15/11/2021
	Curso: ENGENHARIA ELÉTRICA
	Disciplina: PIC em Engenharia Elétrica III
ESTUDO DE CASO URBAN FUTURABILITY
Trabalho na Enel Distribuição Goiás e trago aqui o projeto de inovação da Enel São Paulo o Urban Futurability que visa modernizar a gestão das redes elétricas.
O Urban Futurability vem sendo desenvolvido desde 2018 e está trazendo inúmeras tecnologias para a rede, inclusive criando o primeiro gêmeo digital (digital twin) de uma rede de distribuição elétrica da América Latina. 
O conceito de sustentabilidade é intrínseco ao Urban Futurability, e poderemos observar os impactos das ações além da implementação do projeto, em 2022, graças às diferentes tecnologias, às iniciativas de circularidade e ao Plano de Criação de Valor Compartilhado, cujos impactos são duradouros. Os projetos estão sendo elaborados a partir de uma análise social, ambiental e econômica da região, aplicada por uma metodologia da própria Enel. A pesquisa buscou informações bases do local e ouviu stakeholders internos e externos para identificar os riscos e as oportunidades para co-criação valor para o local. Já a Economia Circular está integrada com a regeneração de materiais, aumento de vida útil dos equipamentos, a resiliência da rede, e no impulsionamento local para uma cidade circular. 
O Urban Futurability criará algo inovador e sustentável, com as suas tecnologias de ponta, trazendo maior resiliência para a rede e transformando o que entendemos hoje por distribuição de energia, impactando a sociedade de diferentes formas. Devemos destacar que a digitalização abre portas para inovações tecnológicas que apoiam o incremento na economia, com novos serviços e postos de trabalho pensados para o mundo digital, melhoria nos custos de operação e manutenção, aumento de vida útil de equipamentos.
 Além dos reflexos diretos para a operação o projeto também vai melhorar a vida da população que recebe energia, oferecendo um serviço mais dinâmico e seguro, com uma rede mais bem preparada para os impactos da crise climática, tempo menor de resposta às intercorrências e mais assertividade em reparos e manutenção. 
Uma das novidades é o recurso da realidade aumentada por meio de assistência remota e de um dispositivo portátil, que transforma o smartphone em um equipamento de termografia. Trata-se de um pequeno equipamento acoplado a um smartphone, que tem como objetivo prever anomalias térmicas, que podem causar interrupções no fornecimento de energia, além de eliminar riscos de acidente de trabalho. O dispositivo auxilia a estabelecer planos de manutenção cada vez mais assertivos, prevenindo aquecimentos em linhas de média e baixa tensão, cabos, transformadores e disjuntores da distribuidora. Atualmente, 20 smartphones contam com o equipamento instalado e 60 colaboradores das equipes de manutenção já foram capacitados. Durante a fase piloto, já tivemos importantes resultados como a identificação de aquecimentos em linhas da companhia. A câmera termográfica também foi usada para verificar o funcionamento de outros ativos como os medidores inteligentes, que possuem tecnologia de comunicação embutida, permitindo a leitura remota dos dados de consumo de energia.
Com as novas funcionalidades, a distribuidora dá um passo importante para estimular o conceito do eletricista 4.0, profissional capacitado para atuar com as principais inovações tecnológicas nas áreas de automação e tecnologia da informação aplicadas aos processos do setor energético. Em seis meses, o eletricista 4.0 já identificou mais de 50 aquecimentos em equipamentos elétricos e linhas de média e baixa tensão e pelo menos 20 em subestações primárias, evitando interrupções no fornecimento de energia para milhares de clientes, graças às correções prematuras, proporcionando um atendimento com mais eficiência, segurança e agilidade.
As adaptações do mundo moderno são rápidas e o sucesso de uma cidade digital e, ainda mais, circular depende muito da integração com a sociedade. Estamos saindo da ideia de energia como sendo somente a fonte para os eletrônicos e eletrodomésticos, para a criação de um serviço de qualidade em uma rede digitalizada, mais eficiente e resiliente frente às consequências da crise climática. Essa é a porta de entrada para novos produtos e serviços, que buscam agregar valor para toda a comunidade local e alavancar as cidades circulares.