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Aula 1 a 5 em Word Análise textual

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ANÁLISE TEXTUAL - SERVIÇO SOCIAL
Profa. Maria de Fatima S. O. Barbosa 
AULA 1: LÍNGUA, LINGUAGEM E VARIAÇÃO LINGUÍSTICA CONCEITUANDO
O QUE ENTENDEMOS POR “ANÁLISE”?
Exame minucioso de uma coisa em cada uma das suas partes.
Análise Textual, então, é?
De onde vem essa disciplina?
LÍNGUA x LINGUAGEM
O QUE É LINGUAGEM?
Linguagem é a capacidade específica à espécie humana de comunicar por meio de um sistema de signos vocais ou língua, que coloca em jogo uma técnica corporal complexa e supõe a existência de uma função simbólica e de um centro nervoso geneticamente especializado. 
(Dicionário de Linguística)
A Linguagem, por ser a capacidade exclusivamente humana de se comunicar, difere da comunicação entre animais. Isso acontece porque já nascemos predispostos à fala, temos em nós o aparelho fonador que nos capacita a isso. 
LINGUAGEM: é um sistema de signos, socializado; é um conjunto cujos elementos se determinam em suas relações. É uma faculdade mental que permite exercitar a comunicação.
Por que “socializado”? O que significa essa palavra?
	LÍNGUA é um fenômeno da linguagem. É “um conjunto de conversões necessárias, adotadas pelo corpo social, para permitir o exercício da linguagem”. É o “produto social da faculdade da linguagem”.
	A língua é “uma instituição social, ela é parte social e não premeditada da linguagem; o indivíduo, por si só, não pode nem criá-la nem modificá-la, trata-se essencialmente de um contrato coletivo ao qual temos que nos submeter em bloco se quisermos comunicar”. (Roland Barthes)
	Sistema de representação constituído por palavras e por regras que as combinam em frases que os indivíduos de uma comunidade linguística usam como principal meio de comunicação e de expressão, falado ou escrito.
(http://houaiss.uol.com.br)
	A LÍNGUA varia de acordo com a região em que é falada. São os dialetos regionais ou geográficos. 
	A  língua também varia de acordo com o contexto de comunicação, já que não falamos sempre do mesmo modo, mas é preciso distinguir informalidade de  linguagem vulgar ou popular. 
	A linguagem escrita é, portanto, carregada de intencionalidade. É a consciência e a intenção que orientam a escrita.
	A LÍNGUA varia de acordo com a região em que é falada. São os dialetos regionais ou geográficos. 
Dialeto, do grego “dialektos”, é uma forma de língua que tem seu próprio sistema léxico, sintático e fonético, e é usado num ambiente mais restrito que a própria língua. 
Regionalismos são formas peculiar do falar de indivíduos de qualquer região, (baiano, carioca, gaúcho ou paulista).
FUNÇÕES DE LINGUAGEM
	Assim, é correto afirmar que existe uma relação entre a linguagem, suas funções e o contexto em que se realiza: o objetivo, o veículo, o público alvo e a situação social. 
	A mensagem tem funções que dependem: do emissor, do destinatário, do assunto, do canal por meio do qual ocorre o contato, do código e da mensagem. 
Situações de uso de linguagem
	Casa, trabalho, espaços religiosos (igreja, templo, sinagogas etc), espaços sociais de lazer (festas, clubes, bares etc). Em qual desses espaços vamos utilizar a língua padrão, formal?
Língua formal X informal
As várias situações representam os níveis de linguagem. 
ESCRITA versus FALA
	O que passou foi a escrita. A escrita o que é?
	Um poder, fruto provável de uma longa iniciação,que desfaz a imobilidade estéril do imaginário e dá a sua aventura uma generalidade simbólica.
Barthes, R. "Malogramos sempre ao falar do que amamos”. In: O rumor da língua. Trad. Mário Laranjeira. São Paulo: Martins Fontes) , 1984.
	Duas modalidades de uso da linguagem. Mas, quais as características de cada uma dessas modalidades? São a mesma coisa? Eu posso falar como escrevo?
	A comunicação escrita dirige-se a um interlocutor ausente, que muito poucas vezes tem em mente o mesmo assunto que o escritor. Portanto, deve ser muito mais desenvolvida: a diferenciação sintática deve chegar a seu ponto máximo e devem-se usar expressões que soariam artificiais na conversação. (Vygotsky, 1934, p.122-124)
 
AULA 2: ADEQUAÇÃO VOCABULAR, VARIAÇÃO LINGUÍSTICA, TEXTO e HIPERTEXTO 
VARIAÇÃO LINGUÍSTICA
	Recapitulando a aula anterior. Naquela aula, falamos de Língua, Linguagem e Variação Linguística e o objetivo daquela aula é fazer com que você entenda os conceitos de:
Linguagem formal
Linguagem informal
Contextos de uso da linguagem
Norma padrão
	Recapitulando a aula anterior. Vamos relembrar a pergunta do Gilberto, lá de Vargem Grande, sobre a Relação entre pensamento e linguagem
Slide 6, da aula 1
	Se você tem uma capacidade de pensar sobre alguma coisa, de interpretar, de atribuir significado a algo, isso é comunicado através das regras de alguma língua que você saiba.
	No entanto, mesmo que haja variação, sempre será necessário que os elementos da língua estejam ordenados e relacionados de forma a haver textualidade. 
COESÃO TEXTUAL
ALGUMAS DEFINIÇÕES
	Coesão textual é um tipo de articulação gramatical em que uma palavra (substantivo, pronome, numeral, advérbio, adjetivo, etc.) retoma outra já mencionada no texto. 
	É possível também que exista coesão entre uma palavra e orações, frases e parágrafos.
Coesão textual são as articulações gramaticais existentes entre palavras, orações, frases, parágrafos e partes maiores de um texto que garantem sua conexão sequencial. 
(CEREJA, William Roberto; MAGALHÃES, Tereza Cochar. Gramática Reflexiva: texto, semântica e interação. São Paulo: Editora Atual, 2005. p.36)
Referencial
A coesão referencial acontece quando um elemento se remete a outro, substituindo-o. a informação é retomada. 
Nesse tipo de coesão a informação por ser expressa por meio de elementos:
Lexicais: Repetição, sinonímia, hiperonímia, uso de nomes genéricos, colocação;
Gramaticais: pronomes, conjunções e numerais.
COESÃO COM SINÔNIMOS
Sinônimo – São sinônimas as palavras com aproximadamente o mesmo sentido, e com formas diferentes. É a definição lato sensu de sinonímia: ela permite, principalmente aos dicionários, fornecer listas bastante longas de palavras que podem, em certos contextos, substituir-se umas às outras. 
Em teoria semântica moderna, duas unidades não são sinônimas a não ser que tenham o mesmo sentido estrutural definido por meio de uma análise rigorosa. (Dubois, 1973).
Sinônimo – linguística. Diz-se de ou palavra que tem com outra uma semelhança de significação que permite que uma seja escolhida pela outra em alguns contextos, sem alterar a significação literal da sentença (...). (Houaiss, 2001).
COESÃO COM HIPERÔNIMOS
	A relação por hiponímia é aquela que ocorre entre uma palavra de sentido mais específico e outra de sentido mais genérico, que tem com a primeira traços semânticos comuns. 
	Já a relação por hiperonímia corresponde ao processo inverso, ou seja, ocorre entre uma palavra de sentido genérico para o específico. Há uma regrinha que ajuda na memorização:
	Veja na próxima tela.
do específico (menor) para o genérico (maior) = hipônimo – poltrona é hipônimo de assento; leão é hipônimo de animal); 
 do genérico (maior) para o específico (menor) = hiperônimo – veículo é hiperônimo de bicicleta; esporte é hiperônimo de natação. 
	Alguns exemplos abaixo podem dirimir possíveis dúvidas: 
 O leão estava muito agitado, logo não era aconselhável aproximar-se do animal (relação de hiponímia); 
 Gosto muito de praticar esportes, mas a natação é a minha atividade predileta (relação de hiperonímia).
COESÃO COM PRONOMES
a) pronomes pessoais de terceira pessoa: A menina foi ao parque, mas ela não comeu seu lanche.
b) pronomes substantivos indefinidos: Jorge e Manuel foram ao mercado, mas nenhum falou nada.
c) pronomes substantivos possessivos: Maria comprou uma bolsa, mas usou a minha.
d) pronomes substantivos demonstrativos: Eu gostei da calça preta, mas comprei esta.
e) pronomes substantivos interrogativos: Maria, Josefina e Luana são bonitas, mas qual é a mais inteligente?
f) pronomes substantivos relativos:A bicicleta que tenho é maior.
g) pronomes adverbiais: Foi à África e lá ficou.
COESÃO COM CONJUNÇÕES 
	Tanto conjunções coordenadas quanto subordinadas são classificadas de acordo com a ideia que expressam no momento em que estão sendo utilizadas no texto. Assim, as orações coordenadas podem ser aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas.
Aditivas: ligam palavras ou orações, dando-lhes idéia de soma ou adição. Normalmente fazem esse papel: e, nem (=e não), mas também.
Adversativas: ligam dois termos ou duas orações, dando-lhes uma idéia de compensação ou de contraste. São representadas, entre outras, por: mas, porém, contudo, todavia, senão, entretanto, no entanto etc.
Alternativas: ligam dois termos ou orações de sentido separado, dando idéias de exclusão ou alternância. Algumas delas são: ou, ou...ou, já...já, ora...ora, quer...quer etc.
Conclusivas: ligam à oração anterior outra que exprime conclusão. Fazem parte: logo, pois, portanto, por conseguinte, por isso, assim, de modo que, etc.
Explicativas: ligam a uma oração outra que a explica. As mais usadas são: pois, porque, porquanto, que (=porque).
COESÃO COM NUMERAIS
	Os numerais exprimem quantidade, posição em uma série, multiplicação ou divisão, daí a sua classificação em cardinais, ordinais, multiplicativos ou fracionários. Nas peças publicitárias, também é possível observar a utilização dos numerais nas quatro categorias como:
a)Numeral cardinal: “A questão não são os 20 perfumes que você tem. São as 2 gotinhas que você usa”.
b) Numeral ordinal: “Kaiser. A 2ª cerveja mais consumida em Curitiba”.
c) Numeral multiplicativo: “Cabelos 5x mais lisos. Declarações 40x mais românticas. Você 1000 vezes mais bonita”.
d) Numeral fracionário: 
Um milésimo de segundo para você colocar uma poesia que contenha números fracionários. 
COESÃO TEXTUAL SEQUENCIAL
Sequencial: a informação progride. A coesão sequencial também é uma forma de desenvolver o texto, porém, diferente da coesão recorrencial, não há retomada de itens, sentenças ou estruturas.
Temporal: ordenação linear dos elementos, utilizando partículas temporais e/ou correlação dos tempos verbais.
Por conexão: utiliza operadores discursivos, operadores do tipo lógico
COERÊNCIA TEXTUAL
	Para Costa Val (1991, p. 5), a coerência do texto deriva de sua lógica interna constituída de conceitos e relações consideradas pelo texto mais o conhecimento de mundo do leitor, que completa a mensagem que o texto busca transmitir.
	Portanto, para que o texto seja coerente e com sentido completo tanto para o escritor quanto para o receptor deve haver um conhecimento partilhado pelo produtor e receptor do texto daquilo a que o texto se refere (KOCH; TRAVAGLIA, 2001, p. 16), ou seja, o texto só será coerente se estiver dentro do contexto do leitor, caso contrário, o texto poderá ter coerência interna, mas não externa, ou seja, ter sua estrutura perfeita, mas não ter sentido, não transmitir mensagem alguma para o leitor.
NARRATIVA
Coerência narrativa consiste nas implicações lógicas entre as partes do texto. Para que um sujeito realize uma ação, ele deverá ter competência para efetuá-la.
ARGUMENTATIVA
Coerência argumentativa é aquela que está relacionada com a adequação entre afirmações e consequências.
TEMPORAL
É aquela que implica na sucessão dos acontecimentos e na compatibilidade dos enunciados no ponto de vista de sua localização no tempo. 
FIGURATIVA
Refere-se à compatibilidade das figuras dentro de um determinado tema. Para que seja possível a compreensão de um tema veiculado por figuras encadeadas, estas precisam ser compatíveis uma com a outra.
TEXTO x HIPERTEXTO
	KRISTEVA (1974, p.60) afirma: “Qualquer texto se constrói como um mosaico de citações e é a absorção e transformação de um outro texto”.
	A intertextualidade diz respeito aos modos como a produção e recepção de um texto dependem do conhecimento que se tenha de outros textos com as quais ele se relaciona. 
	A intertextualidade é “um fenômeno constitutivo da produção do sentido e pode-se dar entre textos expressos por diferentes linguagens” (Silva, 2002). Ou seja, a intertextualidade ocorre em diversas áreas do conhecimento. 
CONJUNTO DE PALAVRAS vs TEXTO
	Um texto não é apenas uma soma ou sequência de frases isoladas. (Koch, 2005, p. 14). 
	Texto, para FÁVERO (1999,p.7) pode ser tomado em duas acepções: em sentido amplo, significando toda capacidade textual do ser humano, ou, quando nos referimos à linguagem verbal, estamos no caminho do discurso: atividade lingüística de um sujeito, numa dada situação comunicativa, de acordo com suas condições de produção (apud: FÁVERO e KOCK, 1983). 
	Todo discurso, contudo, é manifestado concretamente por meio de texto.
	Já, etimologicamente, texto quer dizer “tecido”. Um todo em que as partes devem vir ligadas pela relação de sentido e de união, coesão. Uma das propriedades que distingue um texto de um amontoado de palavras ou frases é o relacionamento existente entre si. Assim, o texto que apresenta essas características tem, de acordo com FÁVERO (opus cit) textualidade, que é a característica de o texto ser todo (coeso e coerência).
AULA 3: ADEQUAÇÃO VOCABULAR, VARIAÇÃO LINGUÍSTICA, TEXTO e HIPERTEXTO 
	Naquela aula, falamos, de maneira geral, de Texto e sua estrutura: adequação vocabular, variação linguística, texto e hipertexto e falamos, superficialmente, de Coesão e Coerência. 
	Nessa aula, continuaremos a falar destes tópicos, mais aprofundadamente, adequando o conteúdo para o contexto de nosso curso. 
TEXTO x HIPERTEXTO
	KRISTEVA (1974, p.60) afirma: “Qualquer texto se constrói como um mosaico de citações e é a absorção e transformação de um outro texto”.
	A intertextualidade diz respeito aos modos como a produção e recepção de um texto dependem do conhecimento que se tenha de outros textos com as quais ele se relaciona. A intertextualidade é “um fenômeno constitutivo da produção do sentido e pode-se dar entre textos expressos por diferentes linguagens” (Silva, 2002). Ou seja, a intertextualidade ocorre em diversas áreas do conhecimento. 
CONJUNTO DE PALAVRAS vs TEXTO
	Um texto não é apenas uma soma ou sequência de frases isoladas. (Koch, 2005, p. 14). 
	Texto, para FÁVERO (1999,p.7) pode ser tomado em duas acepções: em sentido amplo, significando toda capacidade textual do ser humano, ou, quando nos referimos à linguagem verbal, estamos no caminho do discurso: atividade lingUística de um sujeito, numa dada situação comunicativa, de acordo com suas condições de produção (apud: FÁVERO e KOCK, 1983). 
	Todo discurso, contudo, é manifestado concretamente por meio de texto.
	Já, etimologicamente, texto quer dizer “tecido”. Um todo em que as partes devem vir ligadas pela relação de sentido e de união, coesão. Uma das propriedades que distingue um texto de um amontoado de palavras ou frases é o relacionamento existente entre si. Assim, o texto que apresenta essas características tem, de acordo com FÁVERO (opus cit) textualidade, que é a característica de o texto ser todo (coeso e coerência).
COESÃO TEXTUAL SEQUENCIAL
	Qualquer sequência textual só é coesa e coerente se a sequencialização dos enunciados satisfizer as condições conceptuais sobre localização temporal e ordenação relativa que sabemos serem características dos estados de coisas no mundo selecionado pela referida sequência textual. Mira Mateus et alii (1983, p. 197)
	Os mecanismos de coesão sequencial strictu sensu (porque toda coesão é, num certo sentido, sequencial) são os que têm por função, da mesma forma que os de recorrência, fazer progredir o texto, fazer caminhar o fluxo informacional. Diferem dos de recorrência, por não haver neles retomada de itens, sentenças ou estruturas. Podem ocorrer por sequenciação: temporal, e por conexão.
Temporal: ordenação linear dos elementos, utilizando partículas temporais e/ou correlação dos tempos verbais.
Por conexão: utiliza operadores discursivos, operadores do tipo lógico
COESÃOSEQUENCIAL TEMPORAL 
Pode ser obtida por:
1.Ordenação linear dos elementos 
É o que torna possível dizer:
Vim, vi e venci. ≠ Venci, vi e vim.
Levantou cedo, tomou banho e saiu. ≠ 
 Saiu, tomou banho e levantou.
Pode ser obtida por:
2) Expressões que assinalam a ordenação ou continuação das sequências temporais: 
Primeiro vi a moto, depois o ônibus.
Os capítulos anteriores tratam da eletrostática; agora falaremos da eletrodinâmica, deixando os problemas do eletromagnetismo para os próximos.
Pode ser obtida por:
3. partículas temporais: 
Não deixe de vir amanhã. 
Irei ao teatro logo à noite. 
4. Correlação dos tempos verbais 
Ordenei que deixassem a casa em ordem. 
Ordeno que deixem a casa em ordem. 
Paulo não chegou ainda embora tivesse saído cedo.
	Num texto, tudo está relacionado; um enunciado está subordinado a outros na medida em que não só se compreende por si mesmo, mas ajuda na compreensão dos demais. 
Esta interdependência semântica e/ou pragmática é expressa por 
 operadores do tipo lógico, 
 operadores discursivos e 
 pausas. 
Os operadores do tipo lógico 
	Têm por função o tipo de relação lógica que o escritor/locutor estabelece entre duas proposições (não devem ser confundidos com os operadores lógicos propriamente ditos (vindos da matemática: [> maior]; [< menor]; [= igual]; [≠ diferente]), porque as línguas naturais têm sua própria lógica, diferente da lógica formal). 
Disjunção: combina proposições por meio do conector OU, que pode ser INCLUSIVO, significando um ou outros, possivelmente ambos; 
— Quer sorvete ou chocolate? 
— Quero os dois.
	As proposições podem, porém, ser combinadas por OU EXCLUSIVO, indicando que somente uma das duas é verdadeira, nunca ambas: 
Pedro ou João será eleito presidente do clube.
Condicionalidade: conecta proposições que mantêm entre si uma relação de dependência entre a antecedente e a consequente: afirma-se não que ambas são verdadeiras, mas que a consequente será verdadeira se a antecedente o for. A condicionalidade pode ser de três tipos: 
não factual ou hipotética 
Se chover, não iremos à festa. 
Se chovesse, não iríamos à festa. 
contrafactual ou irreal 
Se tivesse asas, voaria até o Sol. 
Se tivesse dinheiro, compraria uma fazenda. 
Causalidade: a relação de causalidade está inserida no tipo factual ou real da condicionalidade. A relação de causalidade é expressa pelas construções que a gramática chama de causais, conclusivas e consecutivas. 
Há relação de causalidade sempre que se verifica entre duas proposições A e B uma relação de causa e consequência: 
Se Paulo é homem então é mortal. 
A água congelou porque chegou a O °C. 
	Nestes exemplos, tem-se uma relação de implicação lógica (se p —> q): a proposição A implica necessariamente a proposição B: Se Paulo é homem, necessariamente é mortal — todo homem é mortal. 
	Se a água congelou, necessariamente chegou a O°C. Portanto, certas construções exprimem tanto uma relação de causa e consequência, quanto uma relação de implicação entre A e B (causa = condição necessária e suficiente). 
	Não se pode esquecer, porém, de que as línguas naturais têm sua própria lógica: assim, em outras construções factuais ou reais, ocorre a relação de causa (condição suficiente) e consequência, mas não há relação de implicação entre A e B: 
1 Falou baixo porque havia gente dormindo 
(consequência ) (já que ) (causa)
2 Ele gritou tanto durante o jogo que ficou rouco 
 (causa) (consequência )
Mediação: as relações de mediação, do mesmo modo que as de causalidade, também fazem parte da condicionalidade.
As relações de mediação são expressas por duas proposições, uma das quais exprime o meio para se atingir um de terminado fim: 
Fugiu para que não o vissem. 
Saiu cedo para chegar a tempo na reunião
Complementação: expressa-se por duas proposições, uma das quais complementa o sentido de um termo da outra: 
 Necessito de um livro. 
 Mariana deu um presente a Luís. 
 Levantou a hipótese de que os primeiros habitantes do lugar foram os asiáticos.
Restrição ou delimitação: expressa-se por duas proposições em que uma restringe, limita a extensão de um termo da outra. 
Vi a menina que toca piano. (a menina) 
Ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão. (ladrão) 
	Para Mira Mateus et alii (1983), há muitas correspondências entre as relações de restrição e as de causalidade, referencialidade, simultaneidade temporal e outras: 
Comprei os livros que você pediu. (referência)
Um dia quando estiveres bem velhinha recordarás com saudade este momento (simultaneidade temporal)
Os operadores discursivos
	Têm por função estruturar, através de encadeamentos, os enunciados em textos, dando-lhes uma direção argumentativa, isto é, orientando o seu sentido em dada direção.
	Os operadores do discurso podem ser, por exemplo, de conjunção, disjunção, contra junção, explicação, conclusão, comparação
Os operadores do discurso por:
 
• Conjunção: designa o tipo de conexão cujos conteúdos se adicionam. Baseia-se na relação semântica de compatibilidade: 
Chove e faz frio. 
• Disjunção: trata-se da disjunção de enunciados que têm orientações discursivas diferentes, e não da disjunção lógica já examinada em “Operadores do tipo lógico”.
 Estude bastante para os exames. Ou você já se esqueceu dó que lhe aconteceu no ano passado
Foi à festa embora estivesse doente. 
Sairemos ainda que chova. 
Insiste em fazer o curso, apesar de não se ter saído bem nas provas. 
O mas ocorre sempre em enunciados factuais e a não satisfação de condições para que uma situação ocorra frustra uma expectativa que se cria no leitor/alocutário. 
Explicação ou justificação: introduz-se uma explicação de um ato anteriormente realizado: 
Deve ter havido um acidente, pois uma ambulância parou na esquina.
	Observe-se que não se trata de uma relação de causa e consequência isto é não se trata de relação de causalidade, mas de explicação, justificação 
Pausas: Indicadas, na escrita, por dois-pontos, vírgula, ponto- e-vírgula ou ponto final etc., substituem os conectores frásicos, podendo assinalar relações diferentes facilmente explicitadas: 
Não mexa nesses fios; levará um choque, (condicionalidade) 
Não fui ao casamento; mandei um telegrama. (contrajunção) 
Onze e meia. Preciso ir. O metrô pára à meia-noite (causalidade) 
Estava cansado; decidiu não sair. (conclusão) 
AULA 4:TIPOS DE COERÊNCIA, FATORES DE COERÊNCIA
Naquela aula, falamos de Texto e sua estrutura: coesão e coerência. 
Ainda falaremos da noção de texto, coesão e coerência, para então entrarmos no assunto da aula 4. Dando continuidade ao assunto...
Os operadores discursivos
	Têm por função estruturar, através de encadeamentos, os enunciados em textos, dando-lhes uma direção argumentativa, isto é, orientando o seu sentido em dada direção.
	Os operadores do discurso podem ser, por exemplo, de conjunção, disjunção, contra junção, explicação, conclusão, comparação.
Os operadores do discurso por:
 
• Conjunção: designa o tipo de conexão cujos conteúdos se adicionam. Baseia-se na relação semântica de compatibilidade: 
Chove e faz frio. 
• Disjunção: trata-se da disjunção de enunciados que têm orientações discursivas diferentes, e não da disjunção lógica já examinada em “Operadores do tipo lógico”.
 Estude bastante para os exames. Ou você já se esqueceu dó que lhe aconteceu no ano passado
Foi à festa embora estivesse doente. 
Sairemos ainda que chova. 
Insiste em fazer o curso, apesar de não se ter saído bem nas provas. 
O mas ocorre sempre em enunciados factuais e a não satisfação de condições para que uma situação ocorra frustra uma expectativa que se cria no leitor/alocutário. 
Explicação ou justificação: introduz-se uma explicação de um ato anteriormente realizado: 
Deveter havido um acidente, pois uma ambulância parou na esquina.
Observe-se que não se trata de uma relação de causa e consequência isto é não se trata de relação de causalidade, mas de explicação, justificação 
Pausas: Indicadas, na escrita, por dois-pontos, vírgula, ponto- e-vírgula ou ponto final etc., substituem os conectores frásicos, podendo assinalar relações diferentes facilmente explicitadas: 
Não mexa nesses fios; levará um choque, (condicionalidade) 
Não fui ao casamento; mandei um telegrama. (contrajunção) 
Onze e meia. Preciso ir. O metrô pára à meia-noite (causalidade) 
Estava cansado; decidiu não sair. (conclusão) 
É isso. Agora, como atividade, tente utilizar um marcardor lógico no lugar da pontuação. 
Ainda sobre a definição de texto...
	Texto em sentido amplo, designando toda e qualquer manifestação da capacidade textual do ser humano (uma música, um filme, uma escultura, um poema, etc.); e, em se tratando de linguagem verbal, temos o discurso, a atividade comunicativa de um sujeito, numa situação de comunicação dada, englobando o conjunto de enunciados produzidos pelo locutor (ou pelo locutor e interlocutor, no caso dos diálogos) e o evento de sua enunciação. (FÁVERO e KOCH, 2005: 26)
	Para esclarecimento do termo, KOCH (2001 citando Antos,1997) assinala várias concepções a respeito de texto, destacando as seguintes: 
 texto como frase complexa (fundamentação gramatical),
 texto como expansão tematicamente centrada de macroestruturas (fundamentação semântica),
 texto como signo complexo (fundamentação semiótica), 
 texto como ato de fala complexo (fundamentação pragmática), 
 texto como discurso "congelado“ - produto acabado de uma ação discursiva (fundamentação discursivo-pragmática),
 texto como meio específico de realização da comunicação verbal (fundamentação comunicativa),
 texto como verbalização de operações e processos cognitivos (fundamentação cognitivista).
COERÊNCIA TEXTUAL
	Para Costa Val (1991, p. 5), a coerência do texto deriva de sua lógica interna constituída de conceitos e relações consideradas pelo texto mais o conhecimento de mundo do leitor, que completa a mensagem que o texto busca transmitir.
	A coerência é responsável pelo sentido do texto, envolvendo fatores lógico-semânticos e cognitivos, já que a interpretabilidade do texto depende do conhecimento partilhado entre os interlocutores. Um texto é coerente quando compatível como conhecimento de mundo do receptor. Observar a coerência é interessante, porque permite perceber que um texto não existe em si mesmo, mas sim constrói-se na relação emissor-receptor-mundo. Maria Lúcia Mexias Simon
	Portanto, para que o texto seja coerente e com sentido completo tanto para o escritor quanto para o receptor deve haver um conhecimento partilhado pelo produtor e receptor do texto daquilo a que o texto se refere (KOCH; TRAVAGLIA, 2001, p. 16), ou seja, o texto só será coerente se estiver dentro do contexto do leitor, caso contrário, o texto poderá ter coerência interna, mas não externa, ou seja, ter sua estrutura perfeita, mas não ter sentido, não transmitir mensagem alguma para o leitor.
Há coesão e coerência?
Das utopias
Se as coisas são inatingíveis... Ora!
Não é motivo para não querê-las...
Que tristes os caminhos, se não fora 
A mágica presença das estrelas!
Quintana, Mario. Nova antologia poética. 7.ed. 
São Paulo: Globo, 1998. p. 108
Vejamos a seguir alguns elementos que dão coerência ao texto.
REPETIÇÃO
	Diz respeito à necessária retomada de elementos no decorrer do discurso. Um texto coerente tem unidade, já que nele há a permanência de elementos constantes no seu desenvolvimento. Um texto que trate a cada passo de assuntos diferentes sem um explícito ponto comum não tem continuidade. Um texto coerente apresenta continuidade semântica na retomada de conceitos, idéias. Isto fica evidente na utilização de recursos lingüísticos específicos como pronomes, repetição de palavras, sinônimos, hipônimos, hiperônimos etc. Os processos coesivos de continuidade só se podem dar com elementos expressos na superfície textual; um elemento coesivo sem referente expresso, ou com mais de um referente possível, torna o texto mal-formado.
PROGRESSÃO
	O texto deve retomar seus elementos conceituais e formais, sem se limitar a isso. Deve apresentar novas informações a propósito dos elementos mencionados. 
	Os acréscimos semânticos fazem o sentido do texto progredir. No plano da coerência, percebe-se a progressão pela soma das ideias novas às que são já tratadas.
NÃO-CONTRADIÇÃO
	Um texto precisa respeitar princípios lógicos elementares. Não pode afirmar A e o contrário de A . Suas ocorrências não podem se contradizer, devem ser compatíveis entre si e com o mundo a que se referem, já que o mundo textual tem que ser compatível com o mundo que representa. Esta não-contradição expressa-se
nos elementos lingüísticos, no uso do vocabulário, por exemplo. Em redações escolares, costuma-se encontrar significantes que não condizem com os significados pretendidos. Isso resulta do desconhecimento, por parte do emissor, do vocabulário a que recorreu.
RELAÇÃO
	Um texto articulado coerentemente possui relações estabelecidas, firmemente, entre suas informações, e
essas têm a ver umas com as outras. A relação em um texto refere-se à forma como seus conceitos se encadeiam, como se organizam, que papéis exercem uns em relação aos outros. As relações entre os fatos têm que estar presentes e ser pertinentes.
COERÊNCIA TEXTUAL
NARRATIVA
	Coerência narrativa consiste nas implicações lógicas entre as partes do texto. Para que um sujeito realize uma ação, ele deverá ter competência para efetuá-la.
ARGUMENTATIVA
	Coerência argumentativa é aquela que está relacionada com a adequação entre afirmações e consequências.
TEMPORAL
	É aquela que implica na sucessão dos acontecimentos e na compatibilidade dos enunciados no ponto de vista de sua localização no tempo. 
FIGURATIVA
	Refere-se à compatibilidade das figuras dentro de um determinado tema. Para que seja possível a compreensão de um tema veiculado por figuras encadeadas, estas precisam ser compatíveis uma com a outra.
Sobre a construção do texto, pensem nisso...
Qual a ambiguidade nas frases? Como poderia ser desfeita?
a) Mando-lhe uma cadelinha pela minha criada que tem as orelhas cortadas.
b) Vi o ladrão da janela.
c) Comprei o retrato do menino.
REFRÊNCIAS
FARENZENA, D.; e BARIN, N. T. R. Conjunções no processo argumentativo. In: Disciplinarum Scientia, Série: Artes, Letras e Comunicação, Santa Maria, v. 6, n. 1, p. 111-136, 2005. 
FAVERO, Leonor. Coesão e coerência textuais. São Paulo: Atica, 2005. 
KOCH, Ingedore. Coesão e coerência textual. S. Paulo: Ática, série Princípios.
OLIVEIRA, E. G. de; NASCIMENTO, S. S. O numeral como fator de persuasão no discurso da publicidade. In: Tabuleiro de Letras. Revista do Programa de Pós-Graduação em Estudo de Linguagens. ANO 01 - NÚMERO 01,. Disponível em: http://www.tabuleirodeletras.uneb.br/secun/numero_01/pdf/artigo_vol01_01.p�� HYPERLINK "http://www.tabuleirodeletras.uneb.br/secun/numero_01/pdf/artigo_vol01_01.pdf" \t "_parent" df 
AULA 5:TIPOLOGIA TEXTUAL E GÊNEROS TEXTUAIS
Parte 1
Naquela aula, falamos de coesão e coerência. 
Ainda falaremos da noção de texto, coesão e coerência, para então entrarmos no assunto da aula 5.
Dando continuidade ao assunto Coerência, falaremos dos processos que constituem um texto coerente, que dizem para nós que um texto está coerente...
REPETIÇÃO
	Diz respeito à necessária retomada de elementos no decorrer do discurso. 
 Um texto coerente tem unidade, já que nele há a permanência de elementos constantes no seu desenvolvimento. 
 Um texto que trate a cada passo de assuntos diferentes sem um explícito ponto comum não tem continuidade. 
 Um texto coerente apresenta continuidade semântica na retomada de conceitos, ideias. Isto fica evidente na utilização de recursos linguísticos específicos como pronomes, repetiçãode palavras, sinônimos, hipônimos, hiperônimos etc. 
	Os processos coesivos de continuidade só se podem dar com elementos expressos na superfície textual; um elemento coesivo sem referente expresso, ou com mais de um referente possível, torna o texto mal-formado.
PROGRESSÃO
	O texto deve retomar seus elementos conceituais e formais, sem se limitar a isso. Deve apresentar novas informações a propósito dos elementos mencionados. 
	Os acréscimos semânticos fazem o sentido do texto progredir. No plano da coerência, percebe-se a progressão pela soma das ideias novas às que são já tratadas.
NÃO-CONTRADIÇÃO
	Um texto precisa respeitar princípios lógicos elementares. Não pode afirmar A e o contrário de A . Suas ocorrências não podem se contradizer, devem ser compatíveis entre si e com o mundo a que se referem, já que o mundo textual tem que ser compatível com o mundo que representa. 
	Esta não-contradição expressa-se nos elementos lingüísticos, no uso do vocabulário, por exemplo. Em redações escolares, costuma-se encontrar significantes que não condizem com os significados pretendidos. Isso resulta do desconhecimento, por parte do emissor, do vocabulário a que recorreu.
COERÊNCIA TEXTUAL
	Um texto precisa respeitar princípios lógicos elementares. Não pode afirmar A e o contrário de A . Suas ocorrências não podem se contradizer, devem ser compatíveis entre si e com o mundo a que se referem, já que o mundo textual tem que ser compatível com o mundo que representa. 
	Esta não-contradição expressa-se nos elementos lingüísticos, no uso do vocabulário, por exemplo. Em redações escolares, costuma-se encontrar significantes que não condizem com os significados pretendidos. Isso resulta do desconhecimento, por parte do emissor, do vocabulário a que recorreu.
	NARRATIVA
Coerência narrativa consiste nas implicações lógicas entre as partes do texto. Para que um sujeito realize uma ação, ele deverá ter competência para efetuá-la.
	ARGUMENTATIVA
Coerência argumentativa é aquela que está relacionada com a adequação entre afirmações e consequências.
	TEMPORAL
É aquela que implica na sucessão dos acontecimentos e na compatibilidade dos enunciados no ponto de vista de sua localização no tempo. 
	FIGURATIVA
	Refere-se à compatibilidade das figuras dentro de um determinado tema. Para que seja possível a compreensão de um tema veiculado por figuras encadeadas, estas precisam ser compatíveis uma com a outra.
	Em outras palavras, todo gênero, segundo Bakhtin, é definido por três dimensões essenciais: 
os conteúdos , que são e se tornam dizíveis pelo gênero (conversa, carta, palestra, entrevista, resumo, notícia...) e não por frases ou orações; 
a estrutura/forma específica dos textos (narrativo, argumentativo, descritivo, explicativo ou conversacional) pertencentes a ele e 
as configurações específicas das unidades de linguagem (estilo) : os traços da posição enunciativa do locutor e os conjuntos de seqüências textuais e de tipos discursivos que constituem a estrutura genérica (por exemplo, construir um texto instrucional – ensinar a jogar xadrez – é diferente de construir um texto argumentativo – defender o jogo de xadrez como atividade importante para o desenvolvimento mental). 
Hoje, os primeiros conceitos de gêneros textuais. 
REFRÊNCIAS
FARENZENA, D.; e BARIN, N. T. R. Conjunções no processo argumentativo. In: Disciplinarum Scientia, Série: Artes, Letras e Comunicação, Santa Maria, v. 6, n. 1, p. 111-136, 2005. 
FAVERO, Leonor. Coesão e coerência textuais. São Paulo: Atica, 2005. 
KOCH, Ingedore. Coesão e coerência textual. S. Paulo: Ática, série Princípios.
OLIVEIRA, E. G. de; NASCIMENTO, S. S. O numeral como fator de persuasão no discurso da publicidade. In: Tabuleiro de Letras. Revista do Programa de Pós-Graduação em Estudo de Linguagens. ANO 01 - NÚMERO 01,. Disponível em: http://www.tabuleirodeletras.uneb.br/secun/numero_01/pdf/artigo_vol01_01.p�� HYPERLINK "http://www.tabuleirodeletras.uneb.br/secun/numero_01/pdf/artigo_vol01_01.pdf" \t "_parent" df

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